equilibrio e elasticidade

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  • UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARCENTRO DE CINCIAS NATURAIS E TECNOLGICO

    CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUOCAMPUS MARAB

    FSICA GERAL E EXPERIMENTAL II

    Prof Andr Scheidegger Laia

    e-mail = [email protected]

  • Aula-1Equilbrio, Elasticidade

  • Historicamente

    Se me derem uma alavanca e um ponto de apoio, deslocarei o mundo...

    Arquimedes

  • Bloco inclinado

    Qual o ngulo mximo para o bloco no se deslocar?

    a) para = 0,57 (ao sobre ao sem lubrificao)

    b) para = 1,73 (silicone sobre plstico)

    m.g.sen

    Fat= .m.g.cos

    N = m.g.cos

    m.g

  • Soluo

  • 60

  • Condies para o equilbrio

    Um corpo rgido est em equilbrio se: O momento linear P e o momento angular L tm valor

    constante.

    Esta definio no exige que o corpo esteja em repouso, ou seja, P e L no so necessariamente zero.

    Se P e L so zero ento temos equilbrio esttico.

    .. ctevrmLctevmP

  • Equaes de movimento para ocorpo rgido

    )()( ext

    i

    exti

    i

    i

    i FFdt

    vdm

    dt

    Pd

    )()( exti

    exti

    i

    ii

    i

    iii Frvrdt

    dm

    dt

    Ld

    A translao do centro de massa (CM) :

    A rotao em torno do centro de massa :

  • Esttica para o corpo rgido

    0

    0

    )()(

    )()(

    i

    extiext

    i

    extiextFF

    0,0,0 zyx

    FF

    As condies de equilbrio so

    Cada vetor tem 3 componentes e as

    equaes formam um sistema de 6

    equaes escalares simultneas

    Foras coplanares

    Foras no plano x-y tm verso simplificada:

  • Centro de Gravidade

    A fora gravitacional Fg que age sobre um corpo a soma vetorialdas foras gravitacionais que agem sobre todos os elementos

    (tomos) do corpo.

    A fora gravitacional Fg age efetivamente sobre um nico ponto deum corpo, o centro de gravidade (CG) do corpo.

    Se g a mesma para todos os elementos de um corpo, o centrode gravidade coincide com seu centro de massa (CM)

  • Equilbrio sob a ao de g

    X

    Equilbrio esttico

    Instvel Estvel

  • Tipos de Equilbrio

    Equilbrio Instvel

    Fora de Equilbrio

    Equilbrio Estvel

    Equilbrio Neutro (ou Indiferente)

    (o equilbrio independe do deslocamento)

  • Exemplo 1

    0y l rF F F Mg mg

    Barra de tamanho L e massa m = 1,8 kg

    se apoia em duas balanas. Um bloco de

    massa M = 2,7 kg se apoia na barra a um

    quarto de distncia da balana esquerda.

    Quais as leituras nas balanas?

    As foras:

    Os torques:

    da:

    ( )l rF g M m F

    +

    N7,285,15)8,17,2(83,9

    N5,156,37,24/83,9

    l

    r

    F

    F

    4 2rF g M m

    P

    = 0

  • Exemplo 2

    Mgx

    aMgFB

    5,7xFM ga B0

    O bceps responsvel por dobrar o brao. um sistema de alavanca como

    mostra a figura. Os valores tpicos para o tamanho do brao, a = 30 cm, e a

    distncia do bceps ao cotovelo, x = 4 cm. Se uma massa M sustentada

    pela mo qual a fora feita pelo bceps? (despreze o peso do brao!)

    A fora feita pelo bceps muito maior que o peso na mo !

    Torque total com relao ao cotovelo:

  • Exemplo 3Uma escada de comprimento L = 12 m e

    massa m = 45 kg est encostada em um

    muro liso (sem atrito). A extremidade

    superior da escada est a uma altura h

    =9,3 m acima do piso onde a

    extremidade inferior est apoiada (existe

    atrito entre a escada e o piso) O centro

    de massa da escada est a uma

    distancia L/3 da extremidade inferior. Um

    bombeiro de massa M = 72 kg sobe na

    escada at que o seu centro de massa

    esteja a uma distancia L/2 da

    extremidade inferior. Quais so, neste

    momento os mdulos das foras

    exercidas pelo muro e pelo piso sobre a

    escada?

  • Elasticidade

    A rigidez dos chamados corpos rgidos depende das foras interatmicas.

    Mesmos os corpos rgidos podem ser deformados.

    Slidos so formados por tomos que esto ligados por foras similares a foras de mola.

    Slidos so arranjos peridicos de tomos formando redes cristalinas.

  • Elasticidade

    Cada tomo est em equilbrio devido interao (mola) com seis vizinhos (neste ex.)

    As constantes de mola efetivas so grandes.

    necessrio foras grandes para separar os tomos. Da a impresso de rigidez!

    slido modelo massa - mola

  • Elasticidade

    Ligaes em estrutura cbica so mais fortes (ex.: diamante)

    Estruturas hexagonais tem ligaes fracas entre os planos (ex.: grafite)

    ligao fraca

    ligao forteligaes fortes

  • Dois tipos principais de mudana de forma (deformao)de um slido quando foras atuam sobre ele:

    O cilindro esticado pela tenso de elongao (a);

    O cilindro deformado pela tenso de cisalhamento (b);

    Um terceiro tipo seria a compresso uniforme (presso hidrosttica) onde as foras so aplicadas uniformemente em todas as direes (c).

    Tenso (stress) e deformao (strain)

    (a) (b) (c)

  • Tenso e deformao

    No regime elstico, a tenso proporcional

    deformao e a constante de proporcionalidade

    o mdulo de elasticidade.

    Tenso = mdulo de elasticidade X deformao

    Corpo de

    prova

  • L

    LE

    A

    F

    Tenso, ou compresso simples, se define como F/A, associada a

    uma deformao especfica (ou de elongao) L/L (ver figura).

    Aqui, o mdulo de elasticidade se chama mdulo de Young (E ):

    Tenso e deformao

  • A deformao especfica (at L/L ~ 0,03) pode ser medida com

    um extensmetro.

    Medida da deformao

    A resistncia eltrica do extensmetro varia com a deformao.

    O extensmetro colado ao objeto, cuja deformao especfica se

    deseja medir, de tal forma que ele sofra a mesma deformao que

    o objeto.

  • Tenso de cisalhamento

    L

    LG

    A

    F

    Tenso de cisalhamento se define como F/A associada a uma

    deformao L/L , como na figura abaixo.

    O mdulo, neste caso, se chama mdulo de cisalhamento (G):

    A tenso de cisalhamento tem papel importante em

    fratura de ossos, devido a tores!

  • Exemplo 4Uma haste de R = 9,5 mm e comprimento L = 81 cm esticada ao longo

    do seu comprimento por uma fora de mdulo 6.2104 N. Qual a tenso,

    o alongamento e a deformao especfica? Dado E = 2.01011 N/m2.

    tenso

    L

    LE

    A

    F

  • Exemplo 5

    O fmur, osso da coxa, tem o seu menor dimetro em

    homem adulto de aproximadamente 2,8 cm, ou seo

    transversal de A = 610-4 m2.

    Sabendo que a tenso de compresso que provoca

    ruptura do fmur vale Sf = 170 x 106 N/m2, calcule o valor

    da fora compressiva correspondente.

    F = Sf A 1.0 x 105 N 10 x 103 kgf

    Isto ~ 10 ton-fora ! Esta fora pode ser atingida,

    por ex., num salto de ginstica olmpica!!

  • Curiosidade: Tenso x Deformao at a rupturaWashington's Tacoma Narrows suspension bridge collapsed on Nov.7, 1940

  • Estados da matria:

    Gs Lquido

    Slido cristalino

    Slido amorfo

  • Estados da matria

    Slido cristalino

    Slido amorfo

    Definio de slidos:

    Resistem a tenses de

    cisalhamento!

    Para uma certa quantidade

    de massa M, que ocupa um

    volume V :

    V

    M

    onde a densidade.

    F

    F

    -F

    -F

  • Fluidos:No resistem a tenses de cisalhamento

    Gs Lquido

    Assumem a forma do recipiente

  • Lquidos e Gases:

    Tenso hidrosttica - Presso

    Presso de um fluido (P ):

    resultado da fora mdia que as

    molculas do fluido exercem sobre

    as paredes de um recipiente

    A

    FP

    Neste caso, a tenso hidrosttica

    sobre a esfera a presso do fluido

    P

  • VVBP

    B o mdulo decompressibilidade

    Lquidos e Gases:

    Tenso hidrosttica - Presso

    P

  • Joo Bobo ?

    CM

  • EXERCCIOS

  • EXERCCIOS

  • EXERCCIOS

  • EXERCCIOS