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Suficiência ContábilAno 2017
EQT
Provas Resolvidas
ANO 2010
Suficiência Contábil
Olá!
Este material corresponde à resolução detalhada de cada questão do Exame de Qualificação Técnica 2010.
Este caderno é composto de:
- Prova EQT 2010 - Caderno
- Gabarito
- Questões comentadas
A nossa meta é a sua aprovação. Aproveite bastante este material. E você já sabe, em caso de dúvidas, basta entrar em contato conosco pelo email abaixo:
Bons estudos,
Érico Almeida Coordenador
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA PARA REGISTRO NO
CADASTRO NACIONAL DE AUDITORES INDEPENDENTES (CNAI) DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC)
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1. A companhia aberta Brasília S.A. adquiriu em maio de 2009 uma participação minoritária de 48% do capital votante (32% do capital total) da Luisiânia S.A. Em setembro de 2009, em virtude da celebração de um acordo de acionistas fi rmado, pela primeira vez, na investida, a Brasília S.A. passou a exercer controle sobre a administração da Luisiânia S.A. Em 31 de dezembro de 2009, a Brasília S.A. deverá elaborar demonstrações contábeis consolidadas. Com relação à demonstração do resultado da subsidiária, qual período será objeto de consolidação?
a) maio a dezembro de 2009.
b) somente a partir de 2010.
c) janeiro a dezembro de 2009.
d) setembro a dezembro de 2009.
2. A Assembleia Geral Extraordinária da companhia aberta Mato Grosso S.A., realizada em 10 de junho de 2009, decidiu distribuir aos acionistas uma bonifi cação em ações de 20% do capital social, que, na data, estava representado por 400.000 ações ordinárias e 600.000 ações preferenciais. A bonifi cação decorre da capitalização da reserva de lucros. Ao mesmo tempo, fi cou defi nido que o custo fi scal das ações bonifi cadas seria de R$ 0,60 cada. Com base na legislação societária, como você, na condição de contador da controladora Pará S.A., que possui 380.000 ações ordinárias da investida, deverá proceder para registrar contabilmente essa bonifi cação de forma correta?
a) Aumentarei o investimento em R$ 45.600,00 em contrapartida ao resultado da equivalência patrimonial.
b) Aumentarei o investimento em R$ 45.600,00 em contrapartida à conta de reserva de capital no patrimônio líquido.
c) Reduzirei o valor da participação em R$ 45.600,00 em contrapartida ao resultado da equivalência patrimonial.
d) Não efetuarei nenhum registro contábil.
QUESTÕES OBJETIVAS
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3. Considerando as determinações constantes na Deliberação n.º 273/98 e na Instrução CVM n.º 371/02, referentes à contabilização do ativo fi scal diferido decorrente de prejuízos fi scais do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e das bases negativas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSSL) e das diferenças temporárias, assinale a opção CORRETA.
a) Devem ser reconhecidos, total ou parcialmente, desde que exista histórico de lucratividade e expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, defi nidos em estudo técnico de viabilidade que permita a realização do ativo fi scal diferido em um prazo máximo de três anos.
b) Devem ser reconhecidos, total ou parcialmente, desde que exista histórico de lucratividade e expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, defi nidos em estudo técnico de viabilidade que permita a realização do ativo fi scal diferido em um prazo máximo de dez anos.
c) Devem ser reconhecidos, total ou parcialmente, desde que exista histórico de lucros e expectativa de lucros tributáveis futuros, baseado no prazo defi nido em estudo técnico de viabilidade, que permita a realização do ativo fi scal diferido em um prazo máximo de cinco anos e, desde que a companhia tenha obtido lucro tributável em, pelo menos, três dos últimos cinco exercícios sociais.
d) Pelo fato de contrariar o Princípio do Conservadorismo, esses ativos não devem ser objeto de contabilização, sendo registrados somente quando compensados com impostos e contribuições devidos.
4. A companhia Amazonas S.A., com o objetivo de aplicar o método de equivalência patrimonial em sua controlada Rondônia S.A., procedeu à eliminação do lucro não realizado na controlada de transações realizadas entre elas. A seguir, encontram-se demonstrados os valores (em reais) na data-base de 31 de dezembro de 2009:
Patrimônio líquido da controlada 12.600.000,00
Lucro não realizado 2.400.000,00
Valor contábil do investimento antes da equivalência 6.300.000,00
Percentual de participação no capital 60%
Baseado nos dados apresentados e levando-se em consideração a Instrução CVM n.º 247/96 e sua nota explicativa, determine o novo valor contábil do investimento da Amazonas após a aplicação do método de equivalência patrimonial.
a) R$ 5.160.000,00.
b) R$ 6.120.000,00.
c) R$ 7.560.000,00.
d) R$ 9.000.000,00.
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5. De acordo com a Lei n.º 6.404/76, a companhia poderá negociar com as próprias ações, EXCETO:
a) nas operações de resgate, reembolso ou amortização previstas em lei.
b) na aquisição para permanência em tesouraria ou cancelamento, adquiridas até o valor do saldo das reservas de lucro, inclusive a reserva legal, e sem diminuição do capital social ou por doação.
c) na compra, quando, resolvida a redução do capital, mediante restituição em dinheiro, de parte do valor das ações, o preço destas em bolsa for inferior ou igual à importância a ser restituída.
d) na alienação das ações adquiridas para permanência em tesouraria ou cancelamento.
6. De acordo com a Lei n.º 6.404/76 e alterações posteriores, compete ao conselho de administração, se houver, ou aos diretores, observado o disposto no estatuto, convocar a assembleia geral. Entretanto a Lei permite que a assembleia geral seja também convocada em outras situações. Com base na Lei n.º 6.404/76, a assembleia geral NÃO poderá ser convocada:
a) pelo conselho fi scal (quando ordinária), se os órgãos da administração retardarem por mais de 1 (um) mês essa convocação; a extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que considerarem necessárias.
b) por qualquer acionista, quando os administradores retardarem, por mais de 90 (noventa) dias, a convocação nos casos previstos em lei ou no estatuto.
c) por acionistas que representem cinco por cento, no mínimo, do capital social, quando os administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de convocação que apresentarem, devidamente fundamentado, com indicação das matérias a serem tratadas.
d) por acionistas que representem cinco por cento, no mínimo, do capital votante, ou cinco por cento, no mínimo, dos acionistas sem direito a voto, quando os administradores não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de convocação de assembleia para instalação do conselho fi scal.
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7. As seguintes afi rmações estão baseadas no artigo 243 da Lei n.º 6.404/76 e legislações posteriores sobre o relatório anual da administração, que deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas e mencionar as modifi cações ocorridas durante o exercício. Com base nesse assunto, assinale a opção INCORRETA.
a) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha infl uência signifi cativa.
b) Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
c) Considera-se que há infl uência signifi cativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas fi nanceira ou operacional da investida, sem controlá-la.
d) É presumida infl uência signifi cativa quando a investidora for titular de 10% (dez por cento), ou mais, do capital votante da investida, sem controlá-la.
8. O patrimônio líquido da Rio Grande S.A. apresentava-se, em 31 de dezembro de 2009, antes da compensação do prejuízo do exercício de R$ 280.000,00, com a seguinte composição:
Capital social 800.000,00
Reservas de capital 80.000,00
Reserva de retenção de lucro 100.000,00
Reserva legal 80.000,00
Reserva de lucros para aumento de capital 60.000,00
Baseado no artigo 189 da Lei n.º 6.404/76, qual será a apresentação do patrimônio
líquido após a compensação do prejuízo contábil do exercício?
a) Capital social R$ 800.000,00; reservas de capital R$ 80.000,00; reserva legal R$ 80.000,00; prejuízo acumulado R$ 120.000,00.
b) Capital social R$ 800.000,00; reservas de capital R$ 80.000,00; prejuízo acumulado R$ 40.000,00.
c) Capital social R$ 800.000,00; reservas de capital R$ 40.000,00.
d) Capital social R$ 800.000,00; reservas de capital R$ 80.000,00; reserva legal R$ 80.000,00; reserva de lucros para aumento de capital R$ 60.000,00; prejuízo acumulado R$ 180.000,00.
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9. A companhia fechada Santa Catarina S.A. apresentou, em 31 de dezembro de 2009, lucro líquido do exercício de R$ 220.000,00. O estatuto da companhia determina o pagamento de um dividendo mínimo obrigatório, de acordo com a Lei n.º 6.404/76, de 25% sobre o lucro líquido do exercício. Um acionista minoritário protocolou, na sede da companhia, um pedido à diretoria para pagar nesse exercício um dividendo de 80%, considerando que o lucro do exercício excedeu as expectativas e o orçamento operacional da companhia divulgado durante a apresentação aos acionistas no início do exercício. Com base nos artigos 193 e 202 da Lei n.º 6.404/76 e no estatuto, a diretoria propôs dividendos de:
a) R$ 176.000,00.
b) R$ 167.200,00.
c) R$ 55.000,00.
d) R$ 52.250,00.
10. A Paraná S.A., sociedade de capital aberto listada no Novo Mercado, de acordo com o seu estatuto, deve distribuir dividendos obrigatórios de, no mínimo, 50% do lucro líquido apurado no exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2009, ajustado pela aplicação do percentual previsto no artigo 193 da Lei n.º 6.404/76 referente à constituição da reserva legal.
Em 31 de dezembro de 2009, a posição do capital e da reserva legal em reais, a quantidade de ações e o lucro se apresentavam como segue:
Descrição R$ Quantidade de Ações
Capital social autorizado 5.000.000,00 5.000.000
Capital social integralizado 3.000.000,00 3.000.000
Ações em tesouraria 400.000,00 200.000
Reserva legal 720.000,00 -
Lucro líquido do exercício 580.000,00 -
Com base nas informações acima e nas normas da Comissão de Valores Mobiliários, calcule o valor do dividendo por ação do capital social ao fi nal do exercício de 2009 (valor arredondado).
a) 0,09839.
b) 0,09183.
c) 0,09667.
d) 0,10357.
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11. De acordo com a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confi ança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre as demonstrações contábeis, nos seguintes termos:
a) As demonstrações contábeis foram elaboradas, em quase todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório fi nanceiro aplicável.
b) As demonstrações contábeis não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório fi nanceiro aplicável.
c) As demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, independentemente da estrutura de relatório fi nanceiro.
d) As demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório fi nanceiro aplicável.
12. De acordo com a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, para fi ns das NBC TAs, assinale a opção INCORRETA.
a) Estrutura de relatório fi nanceiro aplicável é a estrutura de relatório fi nanceiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis, ou que seja exigida por lei ou regulamento.
b) A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada para se referir a uma estrutura de relatório fi nanceiro que obriga conformidade com as exigências dessa estrutura.
c) A expressão “estrutura de apresentação adequada” reconhece, explícita ou implicitamente, que, para conseguir a apresentação adequada das demonstrações contábeis, é necessário que a administração forneça estritamente as divulgações exigidas pela estrutura.
d) A expressão “estrutura de apresentação adequada” reconhece explicitamente que pode ser necessário que a administração se desvie de uma exigência da estrutura para conseguir a apresentação adequada das demonstrações contábeis. Espera-se que tais desvios sejam necessários apenas em circunstâncias extremamente raras.
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13. Com relação à NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, o auditor deve:
a) planejar e executar a auditoria com relativo ceticismo profi ssional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.
b) planejar e executar a auditoria com ceticismo profi ssional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.
c) planejar e executar, sempre que aplicável, a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.
d) planejar e executar a auditoria com ceticismo profi ssional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que não causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.
14. De acordo com a NBC TA 580 – Representações Formais, para Fins das Normas de Auditoria, representação formal é:
a) uma declaração que pode ser escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confi rmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria e, neste contexto, incluem-se as demonstrações contábeis, as afi rmações nelas contidas ou os livros e registros comprobatórios.
b) uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confi rmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria e, neste contexto, não se incluem as demonstrações contábeis, as afi rmações nelas contidas ou os livros e registros comprobatórios.
c) uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confi rmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria e, neste contexto, incluem as demonstrações contábeis, as afi rmações nelas contidas ou os livros e registros comprobatórios.
d) uma declaração com o conjunto de representações, fornecida pelo Contador ao Auditor Independente, para confi rmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria e, neste contexto, incluindo as demonstrações contábeis, as afi rmações nelas contidas ou os livros e registros comprobatórios.
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15. De acordo com a NBC TA 580 – Representações Formais, a data das representações formais deve ser:
a) tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis.
b) tão próxima quanto praticável, mas posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis.
c) o mais próximo da data de publicação das demonstrações contábeis e antes da data do parecer do conselho fi scal.
d) posterior à data do relatório do auditor, quando este não realizar trabalhos de eventos subsequentes.
16. De acordo com a NBC T 19.41 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, o custo de empréstimos são juros e outros custos que a entidade incorre em conexão com o empréstimo de recursos. Quanto ao reconhecimento desses recursos, assinale a opção CORRETA.
a) A entidade deve reconhecer todos os custos de empréstimos como despesa no resultado no período em que são incorridos.
b) A entidade deve capitalizar os custos de empréstimo que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualifi cável como parte do custo do ativo. A entidade deve reconhecer os outros custos de empréstimos como despesa no período em que são incorridos.
c) A entidade deve capitalizar os custos de empréstimo que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativos em geral.
d) Os custos de empréstimos somente devem ser capitalizados se comprovado que resultarão em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com segurança.
17. No que se refere à amortização do intangível, disposta na NBC T 19.41 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, que trata do Ativo Intangível Exceto Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (Goodwill), assinale a opção INCORRRETA.
a) Caso os direitos contratuais ou outros direitos legais sejam conferidos por um período limitado que possa ser renovado, a vida útil do ativo intangível deve incluir os períodos renováveis apenas se existir evidência para suportar a renovação pela entidade sem custo relevante.
b) Para os propósitos desta Norma, todos os ativos intangíveis devem ser considerados como tendo vida útil fi nita. Caso a entidade seja incapaz de fazer uma estimativa confi ável da vida útil de ativo intangível, presume-se que a vida seja de dez anos.
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c) Ativo intangível com vida útil indefi nida não deve ser amortizado. A entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefi nida comparando o seu valor recuperável com o seu valor contábil: (i) anualmente; e,(ii) sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.
d) A entidade deve escolher o método de amortização que refl ita o padrão pelo qual se espera consumir os benefícios econômicos futuros do ativo. Caso não possa determinar esse padrão de maneira confi ável, a entidade deve utilizar o método da linha reta.
18. A empresa Joinville S.A., sediada em São Paulo, vendeu uma máquina de laminar madeira no valor de R$ 50.000,00 para a empresa Blumenau Ltda., sediada em Mato Grosso do Sul. O faturamento ocorreu no dia 5/2/2009; a saída da mercadoria ocorreu no dia 6/2/2009; e a entrega da máquina ocorreu no dia 10/2/2009. O contrato de venda prevê que a empresa Joinville S.A. tem a obrigação de instalar a máquina na empresa Blumenau Ltda., o que demandará dois dias de trabalho. Finalmente, após um período de inspeção e testes de 30 dias, se tudo ocorrer conforme o que foi contratado, a compradora emitirá um termo de aceite da máquina, liberando, concomitantemente, o pagamento da obrigação resultante da compra. De acordo com a NBC T 19.30 – Receitas, aprovada pela Resolução CFC n.º 1.187/09, a ocasião CORRETA para o reconhecimento da receita é:
a) no momento da emissão da nota fi scal, pois neste instante se reconhecem na escrituração o direito a receber do cliente e a respectiva baixa dos estoques.
b) no momento da saída das mercadorias, pois neste instante ocorre o fato gerador do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
c) no momento da entrega das mercadorias ao cliente, pois neste instante o cliente declara que recebeu as mercadorias mediante assinatura no canhoto da Nota Fiscal.
d) quando o comprador aceitar a entrega e a instalação e a inspeção forem concluídas.
19. De acordo a NBC T 19.37 - Investimento em Coligada e em Controlada, o investimento é contabilizado pelo método de equivalência patrimonial a partir da data em que a investida se torna coligada ou controlada. Na aquisição do investimento, quaisquer diferenças entre o custo do investimento e a parte do investidor no valor justo dos ativos e passivos líquidos, identifi cáveis da investida, devem ser contabilizadas. Com relação a esse assunto, assinale a opção CORRETA.
a) O ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada ou controlada (neste caso, no balanço individual da controladora) deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua amortização não é permitida.
b) O ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada ou controlada (neste caso, no balanço individual da controladora) não deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua amortização não é permitida.
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c) O ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada ou controlada deve ser registrado no ativo intangível e, caso a entidade seja incapaz de fazer uma estimativa confi ável da sua vida útil para amortização, presume-se que a vida útil seja de dez anos.
d) Nenhuma das anteriores.
20. A controladora industrial ABC e suas controladas divulgaram suas demonstrações contábeis individuais, com a lista das propriedades que possuem:
Propriedade 1 – um terreno da controladora ABC mantido para uso futuro indeterminado.
Propriedade 2 – uma sala comercial da controladora ABC alugada para terceiros.
Propriedade 3 – uma sala comercial de uma empresa imobiliária controlada pela controladora ABC, disponível para venda no curso normal de suas atividades.
Propriedade 4 – galpão que abriga as atividades industriais da controladora ABC.
De acordo com a NBC T 19.26 – Propriedade para Investimento, assinale a opção que apresenta os ativos que NÃO se qualifi cam como propriedades para investimento.
a) Propriedade 1 e Propriedade 2.
b) Propriedade 1 e Propriedade 4.
c) Propriedade 2 e Propriedade 3.
d) Propriedade 3 e Propriedade 4.
21. Uma entidade está reorganizando suas atividades em 3 unidades industriais devido a uma redução signifi cativa na demanda dos produtos por elas produzidos. As unidades “X” e “Y” terão suas atividades encerradas até fi nal do exercício corrente. Na unidade “Z”, apenas uma máquina, que corresponde a uma linha de produção será desativada temporariamente, sendo feita a sua devida manutenção e conservação até que haja um aumento na demanda dos produtos para a sua reativação.
De acordo com a NBC T 19.28 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, assinale a opção que apresenta o CORRETO tratamento do ponto de vista de operações descontinuadas, no encerramento do exercício.
a) Somente a máquina da unidade “Z” será considerada como operação descontinuada.
b) As unidades “X” e “Y” e a máquina da unidade “Z” serão consideradas como operações descontinuadas.
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c) As unidades “X” e “Y” serão consideradas como operações descontinuadas.
d) As unidades “X” e “Y” não serão consideradas operações descontinuadas. Pois serão apenas encerradas; e a máquina da unidade “Z” não será considerada como descontinuada, pois pode vir a ser reativada quando houver aumento da demanda.
22. No que tange à mensuração do estoque, conforme a NBC T 19.20 – Estoques, assinale a opção INCORRETA.
a) A alocação de custos fi xos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais. Com isso, leva-se em consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade.
b) Os custos fi xos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que são incorridos. Em períodos de anormal alto volume de produção, o montante de custo fi xo alocado a cada unidade produzida deve ser aumentado, de maneira que os estoques não sejam mensurados abaixo do custo.
c) Outros custos que não de aquisição nem de transformação devem ser incluídos nos custos dos estoques somente na medida em que sejam incorridos para colocar os estoques no seu local e nas suas condições atuais. Por exemplo, pode ser apropriado incluir no custo dos estoques os gastos gerais que não sejam de produção ou os custos de desenho de produtos para clientes específi cos.
d) Nos custos de transformação de estoques incluem-se os custos diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Neles também está incluída a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fi xos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados.
23. De acordo com a defi nição de ativo fi nanceiro ou passivo fi nanceiro mensurado pelo valor justo por meio do resultado disposta na NBC T 19.32 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, assinale a opção INCORRETA.
a) Um ativo fi nanceiro ou um passivo fi nanceiro é classifi cado como mantido para negociação se for adquirido ou incorrido principalmente para a fi nalidade de venda ou de recompra em prazo muito curto.
b) Um ativo fi nanceiro ou um passivo fi nanceiro é classifi cado como mantido para negociação se for no reconhecimento inicial, parte de carteira de instrumentos fi nanceiros identifi cados que são gerenciados em conjunto e para os quais existe evidência de modelo real recente de tomada de lucros a curto prazo.
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c) Um ativo fi nanceiro ou um passivo fi nanceiro é classifi cado como mantido para negociação se for derivativo, exceto no caso de derivativo que seja contrato de garantia fi nanceira ou um instrumento de hedge designado e efi caz.
d) Um ativo fi nanceiro ou um passivo fi nanceiro é classifi cado como mantido para negociação se for os que a entidade, após o reconhecimento inicial, designa como disponíveis para venda.
24. De acordo com a NBC T 7 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, na data de cada balanço, assinale a opção CORRETA.
a) Os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos usando-se a taxa da transação; e os itens não monetários que são mensurados ao custo histórico em uma moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa cambial da data de fechamento.
b) Os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos usando-se a taxa de fechamento; e os itens não monetários que são mensurados ao custo histórico em uma moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa cambial da data da transação.
c) Os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos usando-se a taxa de fechamento; e os itens não monetários que são mensurados ao custo histórico em uma moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa cambial da data de fechamento.
d) Nenhuma das anteriores.
25. A NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis dispõe que o relatório do Auditor Independente deve descrever a auditoria especifi cando alguns itens. Assinale a opção que apresenta o item NÃO previsto nestas especifi cações.
a) A auditoria envolve a execução de procedimentos para obtenção de evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nas demonstrações contábeis.
b) Os sistemas eletrônicos de informação utilizados pela empresa foram avaliados pelo auditor independente quanto à segurança e à integridade dos dados que compõem a estrutura de escrituração contábil.
c) Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causadas por fraude ou erro.
d) A auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
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26. A NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis cita a NBC TA 260 no que se refere a uma discussão sobre os aspectos qualitativos das práticas contábeis. Ao considerar esses aspectos, o auditor pode tomar conhecimento de uma possível tendenciosidade nos julgamentos da administração. O auditor pode concluir que o efeito cumulativo da falta de neutralidade, juntamente com o efeito de distorções não corrigidas, faz com que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentem distorções relevantes. Os indicadores de falta de neutralidade que podem afetar a avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes incluem:
a) a correção seletiva de erros que chamou a atenção da administração durante a auditoria.
b) a discordância da administração quanto aos ajustes de divergências materiais detectadas no decorrer dos trabalhos de auditoria.
c) o favorecimento a determinada classe de acionistas da companhia por ocasião da proposta de distribuição de dividendos.
d) a elaboração de estimativas contábeis em desconformidade com a avaliação dos assessores jurídicos da empresa.
27. Ao defi nir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a fi nalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra. O auditor deve determinar o tamanho de amostra sufi ciente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável de forma que:
a) se caracterize a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante.
b) com a aplicação da técnica adequada, os itens mais relevantes possam ser selecionados, reduzindo o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.
c) cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada.
d) o volume de itens selecionados para teste seja compatível com o volume de horas contratadas para a execução dos trabalhos.
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28. De acordo com a NBC TA 560 – Eventos Subsequentes, o auditor independente deve executar procedimentos de forma a cobrir o período entre a data das demonstrações contábeis e a data do seu relatório, ou o mais próximo possível dessa data, levando em consideração a avaliação de risco para determinar a natureza e extensão dos procedimentos de auditoria, EXCETO:
a) a obtenção de entendimento dos procedimentos estabelecidos pela administração para assegurar que os eventos subsequentes são identifi cados.
b) a indagação à administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança sobre a ocorrência de eventos subsequentes que poderiam afetar as demonstrações contábeis.
c) a leitura das atas, se houver, das reuniões dos proprietários (dos acionistas em sociedade anônima), da administração e dos responsáveis pela governança da entidade, realizadas após a data das demonstrações contábeis, e indagação sobre assuntos discutidos nas reuniões para as quais as atas ainda não estão disponíveis.
d) a leitura de atos publicados pelos órgãos reguladores e pelo fi sco após a data do encerramento do exercício que possam alterar as estimativas contábeis, vindo a representar um incremento qualitativo nas informações a serem divulgadas, mediante o ajuste retroativo de tais estimativas.
29. Conforme a NBC T 19.10 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, ao avaliar se há alguma indicação de que uma perda por desvalorização, reconhecida em períodos anteriores para um ativo, com exceção do ágio (goodwill), possa ter diminuído ou possa não mais existir, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações, EXCETO:
a) o valor de mercado do ativo aumentou signifi cativamente durante o período.
b) ocorreram, durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças signifi cativas, com efeito favorável sobre a entidade, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal no qual ela opera ou no mercado no qual o ativo é utilizado.
c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado aplicáveis sobre o retorno de investimentos aumentaram durante o período e esses aumentos possivelmente afetarão a taxa de desconto usada no cálculo do valor do ativo em uso e aumentarão substancialmente seu valor recuperável.
d) ocorreram, durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, mudanças signifi cativas, com efeito favorável sobre a entidade, na medida ou maneira pela qual o ativo é utilizado ou deverá ser utilizado. Essas mudanças incluem gastos incorridos durante o período, com a fi nalidade de melhorar ou aprimorar o desempenho de um ativo ou de reestruturar a operação à qual o ativo pertence.
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30. De acordo com a NBC TA 315 – Identifi cação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente, Risco de Negócio é o que:
a) resulta de condições, eventos, circunstâncias, ações ou falta de ações signifi cativas que possam afetar adversamente a capacidade da entidade de alcançar seus objetivos e executar suas estratégias, ou do estabelecimento de objetivos ou estratégias inadequadas.
b) envolve transações signifi cativas que estejam fora do curso normal do negócio para a entidade ou que de outra forma pareçam não usual.
c) a avaliação da administração determina no ambiente de negócios da entidade e se o risco é apropriado às circunstâncias, incluindo a natureza, o tamanho e a complexidade do negócio.
d) considera a probabilidade de distorção relevante, inclusive a possibilidade de múltiplas distorções, e se a distorção potencial é de tal magnitude que possa resultar para a entidade um risco de negócio.
31. De acordo com a NBC TA 315 – Identifi cação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente, o auditor deve identifi car e avaliar os riscos de distorção relevante: a) no nível das demonstrações contábeis; e b) no nível de afi rmação para classes de transações, saldos de conta e divulgações, para fornecer uma base para a concepção e execução de procedimentos adicionais de auditoria. Para atingir este propósito, o auditor deve, EXCETO:
a) identifi car riscos ao longo de todo o processo de obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive controles relevantes relacionados com os riscos, e considerando as classes de transações, saldos de contas e divulgações nas demonstrações contábeis.
b) avaliar os riscos identifi cados e avaliar se eles se relacionam de forma generalizada às demonstrações contábeis como um todo e afetam potencialmente muitas afi rmações.
c) selecionar em conjunto com a administração os riscos, levando em conta os já testados pelo auditor, a fi m de identifi car os riscos residuais para serem avaliados nos testes substantivos realizados na etapa fi nal da auditoria.
d) relacionar os riscos identifi cados àquilo que pode dar errado no nível da afi rmação, levando em conta os controles relevantes que o auditor pretende testar.
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32. De acordo com a NBC TA 705 – Modifi cações na Opinião do Auditor Independente, considerando o texto a seguir referente à Base para opinião com ressalva, preencha as lacunas abaixo, e, em seguida assinale a opção CORRETA.
“Os estoques da Companhia estão apresentados no balanço patrimonial por R$XXX. A administração não avaliou os ............... pelo ............... valor entre o ............... e o valor líquido de realização, mas somente pelo custo, o que representa um ............... em relação às ............... contábeis adotadas no Brasil. Os ............... da Companhia indicam que se a administração tivesse avaliado os estoques pelo menor valor entre o custo e o valor ..............., teria sido necessário uma provisão de R$XXX para reduzir os estoques ao valor líquido de realização. Consequentemente, o lucro líquido e o patrimônio líquido teriam sido ............... em R$XXX e R$XXX, respectivamente, após os efeitos tributários”.
a) estoques, maior, custo, afastamento, políticas, documentos, justo, aumentados.
b) itens, maior, custo, erro, políticas, dados, justo, aumentados.
c) itens, menor, líquido, desacordo, normas, documentos, líquido, reduzidos.
d) estoques, menor, custo, desvio, práticas, registros, líquido de realização, reduzidos.
33. De acordo com a NBC TA 705 – Modifi cações na Opinião do Auditor Independente, escolha o tipo de opinião modifi cada que o auditor independente deve expressar ou abster-se, quando, ao concluir sua auditoria, encontrar as seguintes situações:
(i) tendo obtido evidência de auditoria apropriada e sufi ciente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou
(ii) não consegue obter evidência apropriada e sufi ciente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas, não, generalizados.
a) abstenção de opinião.
b) opinião adversa.
c) opinião com ressalva.
d) opinião modifi cada com ênfase.
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34. De acordo com a NBC TA 705 – Modifi cações na Opinião do Auditor Independente, quando a modifi cação da opinião é decorrente da impossibilidade de obter evidência apropriada e sufi ciente de auditoria, o auditor deve usar uma frase-padrão para a opinião modifi cada, que é:
a) “sujeito aos possíveis efeitos dos assuntos...”
b) “com base nos possíveis efeitos dos assuntos...”
c) “em decorrência dos possíveis efeitos dos assuntos...”
d) “exceto pelos possíveis efeitos dos assuntos...”
35. De acordo com a NBC TA 300 – Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis, o planejamento da auditoria envolve a defi nição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Com base nesse assunto, assinale a opção INCORRETA.
a) Um planejamento adequado é benéfi co para a auditoria das demonstrações de várias maneiras, por auxiliar o auditor independente a planejar o tipo da opinião e a emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis.
b) Um planejamento adequado é benéfi co para a auditoria das demonstrações de várias maneiras, por auxiliar o auditor independente a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria e a identifi car e resolver tempestivamente problemas potenciais.
c) Um planejamento adequado é benéfi co para a auditoria das demonstrações de várias maneiras, por auxiliar o auditor independente a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma efi caz e efi ciente.
d) Um planejamento adequado é benéfi co para a auditoria das demonstrações de várias maneiras, por auxiliar o auditor independente na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas.
36. De acordo com a NBC TA 300 – Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis, durante as atividades de planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defi na o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Com relação a esse assunto, assinale a opção INCORRETA.
a) Ao defi nir a estratégia global, entre outros aspectos, o auditor deve considerar os fatores que no julgamento profi ssional do auditor são signifi cativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
b) Ao defi nir a estratégia global, entre outros aspectos, o auditor deve defi nir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas.
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c) Ao defi nir a estratégia global, entre outros aspectos, o auditor deve determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.
d) Ao defi nir a estratégia global, entre outros aspectos, o auditor deve elaborar a carta de contratação e solicitar para que a administração confi rme o recebimento da carta e concorde com os termos da contratação nela descritos.
37. De acordo com a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, o termo Asseguração Razoável é, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis:
a) um nível baixo, mas não relativo, de segurança.
b) um nível alto, mas não absoluto, de segurança.
c) um nível alto, mas não relativo, de segurança.
d) um nível baixo, mas não absoluto, de segurança.
38. De acordo com a NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis e considerando o texto a seguir referente à Responsabilidade dos auditores independentes, preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
“Nossa responsabilidade é a de ............... uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, ............... de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências ............... pelos auditores e que a auditoria seja ............... e executada com o objetivo de obter ............... razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de ............... selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do ............... do auditor, incluindo a avaliação dos ............... de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas, não, para fi ns de ............... uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a ............... das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião.”
a) exprimir, conduzida, morais, programada, certeza, testes, juízo, erros, exprimir, adequação.
b) expressar, conduzida, éticas, planejada, segurança, procedimentos, julgamento, riscos, expressar, razoabilidade.
c) exprimir, elaborada, morais, planejada, confi ança, métodos, julgamento, erros, exprimir, exatidão.
d) expressar, elaborada, éticas, programada, confi ança, testes, juízo, riscos, expressar, confi abilidade.
39. De acordo com a NBC TA 320 – Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria, a determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profi ssional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações fi nanceiras dos usuários das demonstrações contábeis. Com base nesse assunto, assinale a opção INCORRETA.
a) Nesse contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários reconhecem a exatidão da mensuração de valores baseados no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre eventos futuros.
b) Nesse contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações contábeis com razoável diligência.
c) Nesse contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e auditadas, considerando níveis de materialidade.
d) Nesse contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações contábeis.
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40. De acordo com a NBC T 19.25 – Informações por Segmento, os segmentos operacionais apresentam, muitas vezes, desempenho fi nanceiro de longo prazo semelhante se possuírem características econômicas similares. Por exemplo, para dois segmentos operacionais, caso suas características econômicas sejam semelhantes, seriam esperadas margens brutas médias semelhantes no longo prazo. Dois ou mais segmentos operacionais podem ser agregados em um único segmento operacional se a agregação for compatível com o princípio básico desta Norma, se os segmentos tiverem características econômicas semelhantes e se forem semelhantes em relação a cada um dos seguintes aspectos, EXCETO:
a) a natureza dos processos de produção.
b) o tipo ou a categoria de clientes dos seus produtos e serviços.
c) os métodos usados para desenvolver os seus produtos ou planejar os serviços.
d) se aplicável, a natureza do ambiente regulatório, por exemplo, bancos, seguros ou serviços de utilidade pública.
41. Conforme a NBC T 19.7 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, as provisões podem ser distintas de outros passivos, tais como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação. Com relação a esse assunto, assinale a opção CORRETA.
a) As contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mesmo que não tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor.
b) Os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos que não tenham sido pagos, e incluem exclusivamente valores devidos a empregados (por exemplo, valores relacionados com pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões.
c) As contas a pagar são passivos a pagar por conta exclusiva de bens fornecidos ou recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor.
d) Os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a pagar por bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com o fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores relacionados com pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou o prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões.
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42. A NBC TA 570 – Continuidade Operacional dispõe que, a menos que todos os responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração da entidade, o auditor deve comunicar a esses responsáveis os eventos ou as condições identifi cadas que possam levantar dúvida signifi cativa quanto à capacidade de continuidade operacional. Com relação a esse assunto, assinale a opção que apresenta informação NÃO incluída nessa comunicação com os responsáveis pela governança.
a) A estimativa do valor justo dos ativos e passivos e, consequentemente, do patrimônio líquido ajustado estimado para a liquidação da sociedade.
b) Se os eventos ou condições constituem incerteza signifi cativa.
c) Se o uso do pressuposto de continuidade operacional é apropriado na elaboração e na apresentação das demonstrações contábeis.
d) A adequação da respectiva divulgação nas demonstrações contábeis.
43. A NBC T 19.21 – Contratos de Construção menciona que a receita do contrato é medida pelo valor justo da retribuição recebida ou a receber. A mensuração da receita do contrato pode ser afetada por incertezas que dependem do desfecho de acontecimentos futuros. As estimativas necessitam, muitas vezes, ser revistas à medida que os acontecimentos ocorrem e as incertezas se resolvem. Por isso, a quantia da receita do contrato pode aumentar ou diminuir de um período para o outro. Assinale a opção que apresenta o exemplo CORRETO deste tipo de acontecimento.
a) Contratante e contratado podem acordar variações ou reivindicações que aumentem ou diminuam a receita do contrato em período subsequente àquele em que o contrato foi inicialmente acordado.
b) A quantia da despesa estimada em contrato de preço fi xo pode aumentar em consequência de cláusulas de aumento de custos.
c) A quantia da receita do contrato pode diminuir como consequência de penalidades provenientes de atrasos imputáveis a terceiros.
d) Quando o contrato de preço fi xo está relacionado à conclusão de cada unidade, a receita do contrato permanece fi xa na proporção das unidades concluídas.
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44. Conforme a NBC T 19.1 – Ativo Imobilizado, a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. Com relação à depreciação, assinale a opção INCORRETA.
a) A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classifi cado como mantido para venda.
b) A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é baixado.
c) A depreciação cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal.
d) De acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.
45. De acordo com a NBC T 19.29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola, a entidade deve apresentar a conciliação das mudanças no valor contábil de ativos biológicos entre o início e o fi m do período corrente. A conciliação inclui:
a) ganho ou perda decorrente da mudança no valor justo antes da dedução da despesa de venda.
b) reduções atribuíveis às vendas e aos ativos biológicos classifi cados como mantidos para venda ou incluídos em grupo de ativos mantidos para essa fi nalidade.
c) somente as diferenças cambiais líquidas decorrentes de conversão das demonstrações contábeis para outra moeda de apresentação.
d) reduções devido às compras.
46. Conforme a NBC T 19.11 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retifi cação de Erro, ao corrigir os erros materiais de períodos anteriores, retrospectivamente, no primeiro conjunto de demonstrações contábeis cuja autorização para publicação ocorra após a descoberta de tais erros, a entidade deve divulgar, EXCETO:
a) a natureza do erro de período anterior.
b) o montante da retifi cação para cada período anterior apresentado, na medida em que seja praticável, para cada item afetado da demonstração contábil; e se a NBC TS sobre Resultado por Ação se aplicar à entidade, para resultados por ação básicos e diluídos.
c) o recálculo dos dividendos propostos para cada período anterior apresentado.
d) as circunstâncias que levaram à existência dessa condição e uma descrição de como e desde quando o erro foi corrigido, se a reapresentação retrospectiva for impraticável para um período anterior em particular.
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47. Conforme a NBC T 19.33 – Instrumentos Financeiros: Apresentação, um ativo fi nanceiro e um passivo fi nanceiro devem ser compensados e o montante líquido apresentado nas demonstrações contábeis, quando, e somente quando, a entidade:
a) dispõe de um direito legalmente executável para liquidar pelo montante líquido; e tiver a intenção tanto de liquidar em base líquida quanto de realizar o ativo e de liquidar o passivo simultaneamente.
b) dispõe de um direito legalmente executável para liquidar pelo montante líquido; independentemente da intenção de liquidar em base líquida, ou de realizar o ativo e de liquidar o passivo simultaneamente.
c) tiver a intenção de liquidar em base líquida, ou de realizar o ativo e de liquidar o passivo simultaneamente, independentemente de direito legalmente executável, considerando a essência sobre a forma das transações.
d) tiver a intenção de realizar o ativo e o passivo simultaneamente.
48. Conforme a NBC T 19.22 – Custos de Empréstimos, à medida que a entidade contrata empréstimos sem destinação específi ca e os usa com o propósito de obter um ativo qualifi cável, ela deve determinar o montante dos custos de empréstimos elegíveis à capitalização, aplicando uma taxa de capitalização aos gastos com tal ativo. A taxa de capitalização deve ser:
a) a média simples dos custos dos empréstimos que estiveram vigentes durante o período, diferentemente dos empréstimos feitos especifi camente com o propósito de se obter um ativo qualifi cável.
b) a média ponderada dos custos dos empréstimos que estiveram vigentes durante o período, diferentemente dos empréstimos feitos especifi camente com o propósito de se obter um ativo qualifi cável.
c) a média simples dos custos dos empréstimos que estiveram vigentes durante o período, inclusive dos empréstimos feitos especifi camente com o propósito de se obter um ativo qualifi cável.
d) a média ponderada dos custos dos empréstimos que estiveram vigentes durante o período, inclusive dos empréstimos feitos especifi camente com o propósito de se obter um ativo qualifi cável.
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49. De acordo com a NBC T 10.2 – Operações de Arrendamento Mercantil, assinale a opção que apresenta uma informação NÃO condizente com as regras de mensuração subsequente de arrendamentos mercantis fi nanceiros.
a) Os pagamentos mínimos do arrendamento mercantil devem ser segregados entre encargo fi nanceiro e redução do passivo em aberto. O encargo fi nanceiro deve ser imputado a cada período durante o prazo do arrendamento mercantil de forma a produzir uma taxa de juros periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo. Os pagamentos contingentes devem ser contabilizados como despesa nos períodos em que são incorridos.
b) Um arrendamento mercantil fi nanceiro dá origem a uma despesa de depreciação relativa a ativos depreciáveis, assim como uma despesa fi nanceira para cada período contábil. A política de depreciação para os ativos arrendados depreciáveis deve ser consistente com a dos demais ativos depreciáveis e a depreciação reconhecida deve ser calculada de acordo com as regras aplicáveis aos ativos imobilizados (e com as relativas à amortização dos ativos intangíveis quando pertinente). Se não houver certeza razoável de que o arrendatário virá a obter a propriedade no fi m do prazo do arrendamento mercantil, o ativo deve ser totalmente depreciado durante o prazo do arrendamento mercantil ou da sua vida útil, o que for menor.
c) O valor depreciável de ativo arrendado é alocado a cada período contábil durante o período de uso esperado em base sistemática consistente com a política de depreciação que o arrendatário adote para os ativos depreciáveis de que seja proprietário. Se houver certeza razoável de que o arrendatário virá a obter a propriedade no fi m do prazo do arrendamento mercantil, o período de uso esperado é a vida útil do ativo; caso contrário, o ativo é depreciado durante o prazo do arrendamento mercantil ou da sua vida útil, dos dois o maior.
d) A soma da despesa de depreciação do ativo e da despesa fi nanceira do período é raramente igual ao pagamento da prestação do arrendamento mercantil durante o período, sendo, por isso, inadequado simplesmente reconhecer os pagamentos da prestação do arrendamento mercantil como despesa. Por conseguinte, é improvável que o ativo e o passivo relacionado sejam de valor igual após o começo do prazo do arrendamento mercantil.
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50. De acordo com a NBC T 19.17 – Ajuste a Valor Presente, assinale a opção que apresenta somente operações NÃO sujeitas à contabilização do ajuste a valor presente, independentemente de classifi cação entre curto e longo prazo ou relevância.
a) Saldo do ICMS a pagar diferido para pagamento em longo prazo, sem a incidência de juros ou atualização monetária, ou com juros bem aquém das condições normais de mercado; operações de mútuo com data de vencimento defi nida; fi nanciamentos do BNDES, contratados com taxas de juros diferentes das taxas praticadas pelo mercado em geral.
b) Operações de mútuo com data de vencimento indefi nida; fi nanciamentos do BNDES, contratados com taxas de juros diferentes das taxas praticadas pelo mercado em geral; valores a receber e a pagar, sujeitos à atualização monetária com base em índices de preços ou infl acionários, sem juros.
c) Operações de mútuo com data de vencimento indefi nida; fi nanciamentos do BNDES, contratados com taxas de juros diferentes das taxas praticadas pelo mercado em geral; dívida consolidada do Refi s sujeita à liquidação com base em percentual da receita bruta.
d) Créditos de imposto de renda a serem utilizados em pedidos de compensação ou restituição; valores a receber e a pagar, sujeitos à atualização monetária com base em índices de preços ou infl acionários, sem juros; saldo do ICMS a pagar diferido para pagamento a longo prazo, sem a incidência de juros ou atualização monetária, ou com juros bem aquém das condições normais de mercado.
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QUESTÕES DISSERTATIVAS
51. Comente a respeito da estrutura do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis.
52. Discorra sobre o que representa cada demonstração contábil prevista nas Normas Brasileiras de Contabilidade.
Conselho Federal de Contabilidade 10º EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA GERAL (QTG) 10ª EDIÇÃO – JUNHO/2010
Questão Resposta Questão Resposta
1 D 26 A 2 D 27 C 3 B 28 D 4 A 29 C 5 B 30 A 6 B 31 C 7 D 32 D 8 C 33 C 9 D 34 D
10 D 35 A 11 D 36 D 12 C 37 B 13 B 38 B 14 B 39 A 15 A 40 C 16 A 41 D 17 C 42 A 18 D 43 A 19 A 44 C 20 D 45 B 21 C 46 C 22 B 47 A 23 D 48 B 24 B 49 C 25 B 50 C
Disponibilizado em 14/07/2010
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PROVA S RESOLVI DAS- E QT 2010 - EDI ÇÃO 2017
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RESOLUÇÃO Recomendações: 1) Separe um tempo e tente resolver a prova inteira em um ambiente
tranquilo. 2) Mesmo que você não saiba alguns assuntos, tente resolver todas as
questões. Há questões que, por lógica, você consegue acertar. 3) Após a resolução da prova, anote o número de acertos (isto é
importante para você verificar a evolução do aprendizado). 4) Agora sim! Utilize o nosso gabarito comentado para compreender a
resolução das questões em que você teve dúvidas.
EQT - ANO 2010
EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA PARA REGISTRO NO CADASTRO
NACIONAL DE AUDITORES INDEPENDENTES (CNAI) DO CONSELHO
FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC) - Edital CFC/CAE 28/2010
1) A companhia aberta Brasília S.A. adquiriu em maio de 2009 uma participação minoritária de 48% do capital votante (32% do capital total) da Luisiânia S.A. Em setembro de 2009, em virtude da celebração de um acordo de acionistas fi rmado, pela primeira vez, na investida, a Brasília S.A. passou a exercer controle sobre a administração da Luisiânia S.A. Em 31 de dezembro de 2009, a Brasília S.A. deverá elaborar demonstrações contábeis consolidadas. Com relação à demonstração do resultado da subsidiária, qual período será objeto de consolidação? a) maio a dezembro de 2009. b) somente a partir de 2010. c) janeiro a dezembro de 2009.
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d) setembro a dezembro de 2009
Resolução:
A NBC TG 36 - Demonstrações Consolidadas, em seu item 20,
determina que consolidação da investida seja iniciadaa partir da data
em que o investidor obtiver o controle da investida, devendo
cessar quando o investidor perder o controle da investida.
Assim, o período de setembro a dezembro de 2009 será objeto de
consolidação, pois a companhia Brasília S.A. passou a exercer o controle
sobre a administração da Luisiânia S.A em setembro de 2009.
Gabarito: D
2) A Assembleia Geral Extraordinária da companhia aberta Mato Grosso S.A., realizada em 10 de junho de 2009, decidiu distribuir aos acionistas uma bonificação em ações de 20% do capital social, que, na data, estava representado por 400.000 ações ordinárias e 600.000 ações preferenciais. A bonificação decorre da capitalização da reserva de lucros. Ao mesmo tempo, ficou definido que o custo fiscal das ações bonificadas seria de R$ 0,60 cada. Com base na legislação societária, como você, na condição de contador da controladora Pará S.A., que possui 380.000 ações ordinárias da investida, deverá proceder para registrar contabilmente essa bonificação de forma correta? a) Aumentarei o investimento em R$ 45.600,00 em contrapartida ao resultado da equivalência patrimonial. b) Aumentarei o investimento em R$ 45.600,00 em contrapartida à conta de reserva de capital no patrimônio líquido. c) Reduzirei o valor da participação em R$ 45.600,00 em contrapartida ao resultado da equivalência patrimonial. d) Não efetuarei nenhum registro contábil.
Resolução:
A bonificação em ações é a distribuição de resultados da empresa
através da emissão de novas ações, realizada quando da incorporação de
reservas ao Capital Social, estas novas ações são distribuídos
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gratuitamente aos acionistas, proporcionalmente à quantidade de ações
que o acionista já possuía.
Agora vejamos o que a Lei nº 6.404/76 diz sobre a avaliação de
investimentos em outras sociedades:
“Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão
avaliados segundo os seguintes critérios:
[...]
III - os investimentos em participação no capital social
de outras sociedades, ressalvado o disposto nos
artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido
de provisão para perdas prováveis na realização do
seu valor, quando essa perda estiver comprovada
como permanente, e que não será modificado em
razão do recebimento, sem custo para a companhia,
de ações ou quotas bonificadas”.
Isso quer dizer que as ações bonificadas não serão
contabilizadas, pois não houve custo para a sociedade.
Esclarecendo melhor, o CPC 41 – Resultado por ação – estabelece
que “na capitalização de reservas, bonificações em ações ou no
desdobramento de ações, são emitidas ações ordinárias para os
acionistas existentes sem qualquer contrapartida adicional. Por isso, o
número de ações ordinárias totais com os acionistas é aumentado sem
aumento nos recursos. O número de ações ordinárias totais com os
acionistas antes do evento é ajustado quanto à alteração proporcional na
quantidade de ações ordinárias totais com os acionistas como se o
evento tivesse ocorrido no começo do período mais antigo apresentado”.
(Grifo nosso)
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Gabarito: D
3) Considerando as determinações constantes na Deliberação n.º
273/98 e na Instrução CVM n.º 371/02, referentes à
contabilização do ativo fiscal diferido decorrente de prejuízos
fiscais do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e das
bases negativas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSSL) e das diferenças temporárias, assinale a opção CORRETA.
a) Devem ser reconhecidos, total ou parcialmente, desde que
exista histórico de lucratividade e expectativa de geração de
lucros tributáveis futuros, definidos em estudo técnico de
viabilidade que permita a realização do ativo fiscal diferido em
um prazo máximo de três anos.
b) Devem ser reconhecidos, total ou parcialmente, desde que
exista histórico de lucratividade e expectativa de geração de
lucros tributáveis futuros, definidos em estudo técnico de
viabilidade que permita a realização do ativo fiscal diferido em
um prazo máximo de dez anos.
c) Devem ser reconhecidos, total ou parcialmente, desde que
exista histórico de lucros e expectativa de lucros tributáveis
futuros, baseado no prazo definido em estudo técnico de
viabilidade, que permita a realização do ativo fiscal diferido em
um prazo máximo de cinco anos e, desde que a companhia tenha
obtido lucro tributável em, pelo menos, três dos últimos cinco
exercícios sociais.
d) Pelo fato de contrariar o Princípio do Conservadorismo, esses
ativos não devem ser objeto de contabilização, sendo registrados
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somente quando compensados com impostos e contribuições
devidos.
Resolução:
Primeiro vamos às definições de Ativo Fiscal Diferido e Passivo
Fiscal Diferido, segundo a NBC TG 32 –Tributos Sobre o Lucro:
Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em
período futuro relacionado às diferenças temporárias tributáveis.
Ativo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro recuperável em
período futuro relacionado a:
a) diferenças temporárias dedutíveis;
b) compensação futura de prejuízos fiscais não utilizados; e
c) compensação futura de créditos fiscais não utilizados
A Deliberação CVM nº 273/98 traz os seguintes conceitos:
“O ativo fiscal diferido, decorrente de prejuízos fiscais
de imposto de renda e bases negativas de contribuição
social deve ser reconhecido, total ou parcialmente,
desde que a entidade tenha histórico de rentabilidade
acompanhado da expectativa fundamentada dessa
rentabilidade por prazo que considere o limite máximo
de compensação permitido pela legislação.”
Notem que a norma não fala prazo correto.
A Instrução CVM nº 371/02, em seu artigo 2ºprevê que:
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“Para fins de reconhecimento inicial do Ativo Fiscal
Diferido, a companhia deverá atender,
cumulativamente, às seguintes condições:
I - apresentar histórico de rentabilidade; e
II - apresentar expectativa de geração de lucros
tributáveis futuros, trazidos a valor presente,
fundamentada em estudo técnico de viabilidade, que
permitam a realização do ativo fiscal diferido em um
prazo máximo de dez anos”.
Portanto, podemos eliminar as alternativas A e C.
Por fim, a alternativa D distorce o que a Instrução CVM estabelece no
parágrafo único do referido artigo. Vejamos:
“O disposto no inciso I deste artigo não se aplica às
companhias recém-constituídas ou em processo de
reestruturação operacional e reorganização societária,
cujo histórico de prejuízos sejam decorrentes de sua
fase anterior”.
Gabarito: B
4) A companhia Amazonas S.A., com o objetivo de aplicar o
método de equivalência patrimonial em sua controlada Rondônia
S.A., procedeu à eliminação do lucro não realizado na controlada
de transações realizadas entre elas. A seguir, encontram-se
demonstrados os valores (em reais) na data-base de 31 de
dezembro de 2009: Patrimônio líquido da controlada
12.600.000,00 Lucro não realizado 2.400.000,00 Valor contábil
do investimento antes da equivalência 6.300.000,00 Percentual
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de participação no capital 60% Baseado nos dados apresentados
e levando-se em consideração a Instrução CVM n.º 247/96 e sua
nota explicativa, determine o novo valor contábil do investimento
da Amazonas após a aplicação do método de equivalência
patrimonial.
a) R$ 5.160.000,00.
b) R$ 6.120.000,00.
c) R$ 7.560.000,00.
d) R$ 9.000.000,00.
Resolução:
A Instrução CVM nº247/96, em seu artigo 9º, I, estabelece que o valor
do investimento, pelo método da equivalência patrimonial, será obtido
mediante os seguintes cálculos:
“I - aplicando-se a percentagem de participação no capital social
sobre o valor do patrimônio líquido da coligada e da controlada; e
II - subtraindo-se, do montante referido no inciso I, os lucros não
realizados, conforme definido no parágrafo 1º deste artigo, líquidos dos
efeitos fiscais.” (Grifo nosso)
Vamos efetuar o cálculo:
PL da Controlada x percentual de participação = 12.600.000 X 0,60
PL da Controlada x percentual de participação = 7.560.000
Valor do Investimento = 7,560.000 – Lucros Não Realizados
Valor do Investimento = 7,560.000 – 2.400.000
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Valor do Investimento =R$5.160.000,00.
Gabarito: A
5) De acordo com a Lei n.º 6.404/76, a companhia poderá
negociar com as próprias ações, EXCETO:
a) nas operações de resgate, reembolso ou amortização previstas
em lei.
b) na aquisição para permanência em tesouraria ou
cancelamento, adquiridas até o valor do saldo das reservas de
lucro, inclusive a reserva legal, e sem diminuição do capital social
ou por doação.
c) na compra, quando, resolvida a redução do capital, mediante
restituição em dinheiro, de parte do valor das ações, o preço
destas em bolsa for inferior ou igual à importância a ser
restituída.
d) na alienação das ações adquiridas para permanência em
tesouraria ou cancelamento.
Resolução:
A Lei nº 6.404/76 prevê, em seu artigo 30, que a companhia não
poderá negociar com as próprias ações.
Entretanto, o parágrafo 1º deste mesmo artigo,determina que
nessa proibição não estão compreendidas:
a) as operações de resgate, reembolso ou amortização previstas em lei;
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b) a aquisição, para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde
que até o valor do saldo de lucros ou reservas, exceto a legal, e sem
diminuição do capital social, ou por doação;
c) a alienação das ações adquiridas nos termos da alínea b e mantidas
em tesouraria;
d) a compra quando, resolvida a redução do capital mediante restituição,
em dinheiro, de parte do valor das ações, o preço destas em bolsa for
inferior ou igual à importância que deve ser restituída.
A alternativa B está incorreta porque inclui a reserva legal na
aquisição para permanência em tesouraria ou cancelamento, adquiridas
até o valor do saldo das reservas de lucro.
Gabarito: B
6) De acordo com a Lei n.º 6.404/76 e alterações posteriores,
compete ao conselho de administração, se houver, ou aos
diretores, observado o disposto no estatuto, convocar a
assembleia geral. Entretanto a Lei permite que a assembleia geral
seja também convocada em outras situações. Com base na Lei n.º
6.404/76, a assembleia geral NÃO poderá ser convocada:
a) pelo conselho fiscal (quando ordinária), se os órgãos da
administração retardarem por mais de 1 (um) mês essa
convocação; a extraordinária sempre que ocorrerem motivos
graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as
matérias que considerarem necessárias.
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b) por qualquer acionista, quando os administradores
retardarem, por mais de 90 (noventa) dias, a convocação nos
casos previstos em lei ou no estatuto.
c) por acionistas que representem cinco por cento, no mínimo, do
capital social, quando os administradores não atenderem, no
prazo de oito dias, a pedido de convocação que apresentarem,
devidamente fundamentado, com indicação das matérias a serem
tratadas.
d) por acionistas que representem cinco por cento, no mínimo, do
capital votante, ou cinco por cento, no mínimo, dos acionistas
sem direito a voto, quando os administradores não atenderem, no
prazo de oito dias, a pedido de convocação de assembleia para
instalação do conselho fiscal.
Resolução:
A convocação da assembleia geral, segundo a Lei nº 6.404/76, é
de competência do conselho de administração, se houver ou da diretoria.
Contudo, há casos em que essa convocação pode ser feita por
outros órgãos. Vejamos:
“Art. 123. Compete ao conselho de administração, se
houver, ou aos diretores, observado o disposto no
estatuto, convocar a assembleia-geral.
Parágrafo único. A assembleia-geral pode também ser
convocada:
a) pelo conselho fiscal, nos casos previstos no número
V, do artigo 163;
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b) por qualquer acionista, quando os
administradores retardarem, por mais de 60
(sessenta) dias, a convocação nos casos
previstos em lei ou no estatuto;(Grifo nosso)
c) por acionistas que representem cinco por cento, no
mínimo, do capital social, quando os administradores
não atenderem, no prazo de oito dias, a pedido de
convocação que apresentarem devidamente
fundamentado, com indicação das matérias a serem
tratadas;
d) por acionistas que representem cinco por cento, no
mínimo, do capital votante, ou cinco por cento, no
mínimo, dos acionistas sem direito a voto, quando os
administradores não atenderem, no prazo de oito dias,
a pedido de convocação de assembleia para instalação
do conselho fiscal.”
No artigo 163, V, também são expostos casos em que se pode
convocar a assembleia geral:
“Art. 163. Compete ao conselho fiscal:
[...]
V - convocar a assembleia geral ordinária, se os
órgãos da administração retardarem por mais de 1
(um) mês essa convocação, e a extraordinária,
sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes,
incluindo na agenda das assembleias as matérias que
considerarem necessárias.”
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Como se percebe, a alternativa B está incorreta quanto ao número
de dias. No entanto, o ideal seria que esta questão fosse anulada, haja
vista que, se se pode convocar a assembleia geral com mais de 60 dias,
também poderá acima de 90 dias. Porém, fica a dica: para o EQT,
atente-se à literalidade da legislaçao.
Gabarito: B
7) As seguintes afirmações estão baseadas no artigo 243 da Lei
n.º 6.404/76 e legislações posteriores sobre o relatório anual da
administração, que deve relacionar os investimentos da
companhia em sociedades coligadas e controladas e mencionar as
modificações ocorridas durante o exercício. Com base nesse
assunto, assinale a opção INCORRETA.
a) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha
influência significativa.
b) Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora,
diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de
direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente,
preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a
maioria dos administradores.
c) Considera-se que há influência significativa quando a
investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões
das políticas financeira ou operacional da investida, sem
controlá- la.
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d) É presumida influência significativa quando a investidora for
titular de 10% (dez por cento), ou mais, do capital votante da
investida, sem controlá-la.
Resolução:
Há presunção de influência significativa quando a investidora
for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-
la.
De acordo com a alternativa D, é presumida influência significativa
quando a investidora for titular de 10%. Logo, esta afirmação está
incorreta e é o gabarito da questão.
Segue abaixo o trecho que trata deste assunto na íntegra:
“Art. 243. O relatório anual da administração deve
relacionar os investimentos da companhia em
sociedades coligadas e controladas e mencionar as
modificações ocorridas durante o exercício.
§ 1o São coligadas as sociedades nas quais a
investidora tenha influência significativa.
§ 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a
controladora, diretamente ou através de outras
controladas, é titular de direitos de sócio que lhe
assegurem, de modo permanente, preponderância nas
deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores.
§ 3º A companhia aberta divulgará as informações
adicionais, sobre coligadas e controladas, que forem
exigidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
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§ 4º Considera-se que há influência significativa
quando a investidora detém ou exerce o poder de
participar nas decisões das políticas financeira ou
operacional da investida, sem controlá-la.
§ 5o É presumida influência significativa quando a
investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou
mais do capital votante da investida, sem controlá-la.”
Gabarito: D
8) O patrimônio líquido da Rio Grande S.A. apresentava-se, em 31
de dezembro de 2009, antes da compensação do prejuízo do
exercício de R$ 280.000,00, com a seguinte composição:
Capital social 800.000,00
Reservas de capital 80.000,00
Reserva de retenção de lucro 100.000,00
Reserva legal 80.000,00
Reserva de lucros para aumento de capital 60.000,00
Baseado no artigo 189 da Lei n.º 6.404/76, qual será a
apresentação do patrimônio líquido após a compensação do
prejuízo contábil do exercício?
a) Capital social R$ 800.000,00; reservas de capital R$
80.000,00; reserva legal R$ 80.000,00; prejuízo acumulado R$
120.000,00.
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b) Capital social R$ 800.000,00; reservas de capital R$
80.000,00; prejuízo acumulado R$ 40.000,00.
c) Capital social R$ 800.000,00; reservas de capital R$ 40.000,00.
d) Capital social R$ 800.000,00; reservas de capital R$
80.000,00; reserva legal R$ 80.000,00; reserva de lucros para
aumento de capital R$ 60.000,00; prejuízo acumulado R$
180.000,00.
Resolução:
O artigo 189, da Lei nº 6.404/76 diz:
“Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos,
antes de qualquer participação, os prejuízos
acumulados e a provisão para o Imposto sobre a
Renda.
Parágrafo único. O prejuízo do exercício será
obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados,
pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa
ordem.
O artigo 200, por sua vez, determina:
“Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser
utilizadas para:
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros
acumulados e as reservas de lucros (artigo 189,
parágrafo único);
II - resgate, reembolso ou compra de ações;
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III - resgate de partes beneficiárias;
IV - incorporação ao capital social;
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais,
quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17,
§ 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto
da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada
ao resgate desses títulos.”
Neste caso teríamos:
Capital social: R$ 800.000,00.
Das demais contas, primeiro serão absorvidos dos lucros
acumulados,depois as reservas de lucros e, por fim, a absorção de
prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de
lucros.
A contabilização será a seguinte:
D- Reserva de Retenção de Lucro R$100.000
D- Reserva de Lucro para Aumento do Capital R$60.000
D- Reserva Legal R$80.000
D- Reservas de Capital R$40.000
C- Prejuízo do Exercício R$280.000
Gabarito: C
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9. A companhia fechada Santa Catarina S.A. apresentou, em 31 de
dezembro de 2009, lucro líquido do exercício de R$ 220.000,00. O
estatuto da companhia determina o pagamento de um dividendo
mínimo obrigatório, de acordo com a Lei n.º 6.404/76, de 25%
sobre o lucro líquido do exercício. Um acionista minoritário
protocolou, na sede da companhia, um pedido à diretoria para
pagar nesse exercício um dividendo de 80%, considerando que o
lucro do exercício excedeu as expectativas e o orçamento
operacional da companhia divulgado durante a apresentação aos
acionistas no início do exercício. Com base nos artigos 193 e 202
da Lei n.º 6.404/76 e no estatuto, a diretoria propôs dividendos
de:
a) R$ 176.000,00.
b) R$ 167.200,00.
c) R$ 55.000,00.
d) R$ 52.250,00.
Resolução:
Segundo a lei 6.404/76:
“Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por
cento) serão aplicados, antes de qualquer outra
destinação, na constituição da reserva legal, que não
excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.”
Neste caso, o Lucro Líquido foi de R$220.000,00.
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Subtraindo os 5% relativos à Reserva Legal, temos :
220.000,00 -----> Lucro líquido (11.000,00) ----->Destinação Reserva Legal: 5% x 220.000,00 R$209.000,00 ----> Lucro Líquido Ajustado
O artigo 202, por sua vez, trata dos dividendos. Vejamos:
“Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como
dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela
dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for
omisso, a importância determinada de acordo com as
seguintes normas:
I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou
acrescido dos seguintes valores:
a) importância destinada à constituição da reserva
legal (art. 193); e
b) importância destinada à formação da reserva para
contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva
formada em exercícios anteriores;
II - o pagamento do dividendo determinado nos
termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do
lucro líquido do exercício que tiver sido realizado,
desde que a diferença seja registrada como reserva de
lucros a realizar (art. 197);
III - os lucros registrados na reserva de lucros a
realizar, quando realizados e se não tiverem sido
absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes,
deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo
declarado após a realização.
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§ 1º O estatuto poderá estabelecer o dividendo como
porcentagem do lucro ou do capital social, ou fixar
outros critérios para determiná-lo, desde que sejam
regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os
acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de
administração ou da maioria.”
OBS - Parte importante para resolução da questão:
Ҥ2o Quando o estatuto for omisso e a assembleia-
geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a
matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser
inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro
líquido ajustado nos termos do inciso I deste artigo.”
Neste caso:
220.000,00 -----> Lucro líquido (11.000,00) -----> Destinação Reserva Legal: 5% x 220.000,00 R$209.000,00 ----> Lucro Líquido Ajustado
Pronto, agora é só calcular o Dividendo Obrigatório:
Dividendo Obrigatório= 25% do lucro líquido ajustado Dividendo Obrigatório= 25% x 209.000 Dividendo Obrigatório=R$52.250,00.
Por fim, para fins didáticos, segue o restante do artigo 202:
“§3o A assembleia-geral pode, desde que não haja
oposição de qualquer acionista presente, deliberar a
distribuição de dividendo inferior ao obrigatório, nos
termos deste artigo, ou a retenção de todo o lucro
líquido, nas seguintes sociedades:
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I - companhias abertas exclusivamente para a
captação de recursos por debêntures não conversíveis
em ações;
II - companhias fechadas, exceto nas controladas por
companhias abertas que não se enquadrem na
condição prevista no inciso I.
§4º O dividendo previsto neste artigo não será
obrigatório no exercício social em que os órgãos da
administração informarem à assembleia-geral
ordinária ser ele incompatível com a situação
financeira da companhia. O conselho fiscal, se em
funcionamento, deverá dar parecer sobre essa
informação e, na companhia aberta, seus
administradores encaminharão à Comissão de Valores
Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da
assembleia-geral, exposição justificativa da
informação transmitida à assembleia.
§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos
termos do § 4º serão registrados como reserva
especial e, se não absorvidos por prejuízos em
exercícios subsequentes, deverão ser pagos como
dividendo assim que o permitir a situação financeira
da companhia.
§ 6o Os lucros não destinados, nos termos dos artigos
193 a 197, deverão ser distribuídos como dividendos.”
Gabarito: D
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10) A Paraná S.A., sociedade de capital aberto listada no Novo
Mercado, de acordo com o seu estatuto, deve distribuir
dividendos obrigatórios de, no mínimo, 50% do lucro líquido
apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2009, ajustado
pela aplicação do percentual previsto no artigo 193 da Lei n.º
6.404/76 referente à constituição da reserva legal. Em 31 de
dezembro de 2009, a posição do capital e da reserva legal em
reais, a quantidade de ações e o lucro se apresentavam como
segue:
Com base nas informações acima e nas normas da Comissão de
Valores Mobiliários, calcule o valor do dividendo por ação do
capital social ao final do exercício de 2009 (valor arredondado).
a) 0,09839.
b) 0,09183.
c) 0,09667.
d) 0,10357.
Resolução:
Primeiramente vamos ver o que diz o artigo 193 da lei 6404/76:
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“Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por
cento) serão aplicados, antes de qualquer outra
destinação, na constituição da reserva legal, que não
excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.
§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a
reserva legal no exercício em que o saldo dessa
reserva, acrescido do montante das reservas de
capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de
30% (trinta por cento) do capital social.
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a
integridade do capital social e somente poderá ser
utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o
capital.”
Assim, calculamos o percentual da Reserva Legal sobre o Lucro
Liquido:
O lucro líquido foi de R$580.000,00.
Logo, a reserva legal será:
Reserva Legal= 5% do Lucro Líquido Reserva Legal= 5% x R$580.000,00. Reserva Legal = R$29.000,00.
Porém, temos o Capital Integralizado no valor de R$3.000.000,00,
e o limite da Reserva Legal é de 20%,ou seja,R$600.000,00.
A Reserva Legal já conta com um saldo de R$720.000,00. Neste
caso,nenhum valor deve ser destinado para a Reserva Legal.
Agora calculamos o valor do dividendo mínimo obrigatório.
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Cálculo do Lucro Líquido Ajustado:
Lucro Líquido = R$580.000,00
(-) Reserva de Capital = 0
(=) Lucro Líquido Ajustado = R$580.000
Cálculo do Dividendo Mínimo Obrigatório:
Dividendo obrigatório = Lucro Líquido Ajustado X Percentual de
dividendos
Dividendo obrigatório = 580.000 x 50%
Dividendo mínimo obrigatório=R$290.000
Agora, passemos a calcular o número de ações que têm direito a
este dividendo:
Total de Ações do Capital Integralizado= R$3.000.000 (-)Ações em Tesouraria =R$200.000 (=)Ações com direito a dividendo = R$2.800.000
Para terminar encontraremos o valor do dividendo por ação:
Dividendo Mínimo Obrigatório = R$290.000,00 /Ações com direito a
dividendo
Dividendo Mínimo Obrigatório= R$ 290.000,00 /2.800.000
(=) Dividendo por ação =0,10357
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Gabarito:D
11) De acordo com a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com
Normas de Auditoria, o objetivo da auditoria é aumentar o grau
de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos
usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião
pelo auditor sobre as demonstrações contábeis, nos seguintes
termos:
a) As demonstrações contábeis foram elaboradas, em quase
todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma
estrutura de relatório financeiro aplicável.
b) As demonstrações contábeis não foram elaboradas, em todos
os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de
relatório financeiro aplicável.
c) As demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, independentemente da estrutura de
relatório financeiro.
d) As demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de
relatório financeiro aplicável.
Resolução:
No item 3, da NBC TA 200, temos:
3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de
confiança nas demonstrações contábeis por parte dos
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usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com uma estrutura de
relatório financeiro aplicável.
A resposta que se encaixa perfeitamente com o texto da norma,
então, é a alternativa D. Uma observação importante sobre essa norma:
“A norma NBC TA 200 trata dos princípios e
responsabilidades gerais que rega a realização de uma
auditoria de demonstrações financeiras.Dessa forma
ela pode ser considerada a “mãe das demais
normas”,pois ela define o alcance,a autoridade e a
estrutura das demais normas,que devem ser sempre
lidas em conjunto com ela” (LONGO,2015,p.46).
Referência: LONGO, Claudio Gonçalo. Manual de Auditoria e Revisão
das Demonstrações Financeiras. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Gabarito: D
12) De acordo com a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com
Normas de Auditoria, para fins das NBC TAs, assinale a opção
INCORRETA.
a) Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de
relatório financeiro adotada pela administração e, quando
apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração
das demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da
natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis,
ou que seja exigida por lei ou regulamento.
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b) A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada
para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que obriga
conformidade com as exigências dessa estrutura.
c) A expressão “estrutura de apresentação adequada” reconhece,
explícita ou implicitamente, que, para conseguir a apresentação
adequada das demonstrações contábeis, é necessário que a
administração forneça estritamente as divulgações exigidas pela
estrutura.
d) A expressão “estrutura de apresentação adequada” reconhece
explicitamente que pode ser necessário que a administração se
desvie de uma exigência da estrutura para conseguir a
apresentação adequada das demonstrações contábeis. Espera-se
que tais desvios sejam necessários apenas em circunstâncias
extremamente raras.
Resolução:
A norma NBC TA 200 diz em seu item 13:
13. Estrutura de relatório financeiro aplicável é a
estrutura de relatório financeiro adotada pela
administração e, quando apropriado, pelos
responsáveis pela governança na elaboração das
demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da
natureza da entidade e do objetivo das demonstrações
contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.
A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada
parase referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige
conformidade com as exigências dessa estrutura e:
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(i) reconhece explícita ou implicitamente que,
para conseguira apresentação adequada das
demonstrações contábeis, pode ser necessário
que a administração forneça divulgações além
das especificamente exigidas pela estrutura; ou
(ii) reconhece explicitamente que pode ser necessário
que a administração se desvie de uma exigência da
estrutura para conseguira apresentação adequada das
demonstrações contábeis. Espera-se que tais desvios
sejam necessários apenas em circunstâncias
extremamente raras.(Grifo nosso)
Dessa forma, o único item que está em desacordo com a legislação
pertinente é a alternativa C. Perceba que para conseguir a apresentação
adequada das demonstrações contábeis, é necessário que a
administração forneça divulgações além das especificamente
exigidas pela estrutura e não estritamente as divulgações exigidas
pela estrutura.
Gabarito:C
13) Com relação à NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com
Normas de Auditoria, o auditor deve:
a) planejar e executar a auditoria com relativo ceticismo
profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que
causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.
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b) planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional,
reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam
distorção relevante nas demonstrações contábeis.
c) planejar e executar, sempre que aplicável, a auditoria com
ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir
circunstâncias que causam distorção relevante nas
demonstrações contábeis.
d) planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional,
reconhecendo que podem existir circunstâncias que não causam
distorção relevante nas demonstrações contábeis.
Resolução:
Primeiramente vejamos a definição de ceticismo profissional:
“Ceticismo profissional é a postura que inclui uma
mente questionadora e alerta para condições que
possam indicar possível distorção devido a erro ou
fraude e uma avaliação crítica das evidências de
auditoria”.
Já no item 15 da NBC TA 200 temos:
15. O auditor deve planejar e executar a auditoria
com ceticismo profissional, reconhecendo que podem
existir circunstâncias que causam distorção relevante
nas demonstrações contábeis.
Esta questão, como várias no Exame de Qualificação Técnica, tem
que ser analisada no detalhe. Os erros de cada item referem-se a uma
ou outra palavra que é adicionada à expressão fazendo o sentido de cada
item ser alterado. Vejamos os erros de cada alternativa:
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a) planejar e executar a auditoria com relativo
ceticismo profissional, reconhecendo que podem
existir circunstâncias que causam distorção
relevante nas demonstrações contábeis.
Item incorreto! A “pegadinha na afirmação “A” estava na adição
da palavra “relativo”.
b) planejar e executar a auditoria com ceticismo
profissional, reconhecendo que podem existir
circunstâncias que causam distorção relevante
nas demonstrações contábeis.
Item correto!Corresponde literalmente à norma.
c) planejar e executar, sempre que aplicável, a
auditoria com ceticismo profissional,
reconhecendo que podem existir circunstâncias
que causam distorção relevante nas
demonstrações contábeis.
Item incorreto! Sempre a auditoria deve ser planejada e
executado com ceticismo profissional e não “sempre que aplicável”.
d) planejar e executar a auditoria com ceticismo
profissional, reconhecendo que podem existir
circunstâncias que não causam distorção
relevante nas demonstrações contábeis.
Item incorreto! Deve-se reconhecer que há o risco sim de existir
circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações
contábeis. Senão, não haveria necessidade de auditoria, não é?!
Gabarito: B
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14) De acordo com a NBC TA 580 – Representações Formais, para
Fins das Normas de Auditoria, representação formal é:
a) uma declaração que pode ser escrita pela administração,
fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar
outra evidência de auditoria e, neste contexto, incluem- se as
demonstrações contábeis, as afirmações nelas contidas ou os
livros e registros comprobatórios.
b) uma declaração escrita pela administração, fornecida ao
auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra
evidência de auditoria e, neste contexto, não se incluem as
demonstrações contábeis, as afirmações nelas contidas ou os
livros e registros comprobatórios.
c) uma declaração escrita pela administração, fornecida ao
auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra
evidência de auditoria e, neste contexto, incluem as
demonstrações contábeis, as afirmações nelas contidas ou os
livros e registros comprobatórios.
d) uma declaração com o conjunto de representações, fornecida
pelo Contador ao Auditor Independente, para confirmar certos
assuntos ou suportar outra evidência de auditoria e, neste
contexto, incluindo as demonstrações contábeis, as afirmações
nelas contidas ou os livros e registros comprobatórios.
Resolução:
Esta questão aborda a NBC TA 580-Representações Formais. Esta
Norma trata da responsabilidade do auditor na obtenção de
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representações formais (por escrito) da administração e, quando
apropriado, dos responsáveis pela governança, na auditoria de
demonstrações contábeis.
No item 7 desta norma tem a definição de Representação Formal:
“Para fins das normas de auditoria, representação
formal é uma declaração escrita pela administração,
fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos
ou suportar outra evidência de auditoria.
Representações formais, neste contexto, não incluem
as demonstrações contábeis, as afirmações nelas
contidas ou livros e registros comprobatórios”.
Esta questão, semelhante a anterior, tem que ser analisada no
detalhe. Vamos ver o erro de cada item:
a) uma declaração que pode ser escrita pela
administração, fornecida ao auditor, para
confirmar certos assuntos ou suportar outra
evidência de auditoria e, neste contexto,
incluem-se as demonstrações contábeis, as
afirmações nelas contidas ou os livros e
registros comprobatórios.
Item incorreto! As demonstrações contábeis não estão incluídas
no conceito de “representações formais”.
b) uma declaração escrita pela administração,
fornecida ao auditor, para confirmar certos
assuntos ou suportar outra evidência de
auditoria e, neste contexto, não se incluem as
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demonstrações contábeis, as afirmações nelas
contidas ou os livros e registros comprobatórios.
Item correto!Corresponde literalmente à norma.
c) uma declaração escrita pela administração,
fornecida ao auditor, para confirmar certos
assuntos ou suportar outra evidência de
auditoria e, neste contexto, incluem as
demonstrações contábeis, as afirmações nelas
contidas ou os livros e registros comprobatórios.
Item incorreto!Da mesma forma que o item “a” estava errado:as
demonstrações contábeis não estão incluídas no conceito de
“representações formais”.
d) uma declaração com o conjunto de
representações, fornecida pelo Contador ao
Auditor Independente, para confirmar certos
assuntos ou suportar outra evidência de
auditoria e, neste contexto, incluindo as
demonstrações contábeis, as afirmações nelas
contidas ou os livros e registros comprobatórios.
Item incorreto!Da mesma forma que o item “a” estava errado:as
demonstrações contábeis não estão incluídas no conceito de
“representações formais”. Outra: a informação é fornecida pela
administração e não pelo contador.
Gabarito: B
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15) De acordo com a NBC TA 580 – Representações Formais, a
data das representações formais deve ser:
a) tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do
relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis.
b) tão próxima quanto praticável, mas posterior à data do
relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis.
c) o mais próximo da data de publicação das demonstrações
contábeis e antes da data do parecer do conselho fiscal.
d) posterior à data do relatório do auditor, quando este não
realizar trabalhos de eventos subsequentes.
Resolução:
Mais uma questão sobre a NBC TA 580-Representações
Formais,desta vez abordando a data das representações formais, que
está descrita no item 14 desta Norma:
“A data das representações formais deve ser tão
próxima quanto praticável, mas não posterior à data
do relatório do auditor sobre as demonstrações
contábeis. As representações formais devem ser para
todas as demonstrações contábeis e período(s)
mencionado(s) no relatório do auditor.”
Além disso, há outras observações constantes nos itens A15 e A17
da mesma Norma:
“Como as representações formais são evidências de
auditoria necessárias, a opinião do auditor não pode
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ser expressa e o relatório não pode ser datado, antes
da data das representações formais.
As representações formais são para todos os períodos
mencionados no relatório do auditor, porque a
administração precisa reafirmar que as representações
formais que fez anteriormente a respeito dos períodos
precedentes continuam apropriadas.”
Vamos à análise de cada item:
a) tão próxima quanto praticável, mas não
posterior à data do relatório do auditor sobre as
demonstrações contábeis.
Item correto!Corresponde literalmente à norma.
b) tão próxima quanto praticável, mas posterior
à data do relatório do auditor sobre as
demonstrações contábeis.
Item incorreto!A data das representações formais não devem ser
posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações
contábeis.
c) o mais próximo da data de publicação das
demonstrações contábeis e antes da data do
parecer do conselho fiscal.
Item incorreto! Deve ser tão próxima quanto praticável, mas não
posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações
contábeis.
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d) posterior à data do relatório do auditor,
quando este não realizar trabalhos de eventos
subsequentes.
Item incorreto!Conforme vimos na legislação, as declarações formais
não devem ser posterior à data do relatório do auditor sobre as
demonstrações contábeis.
Gabarito: A
16) De acordo com a NBC T 19.41 – Contabilidade para Pequenas
e Médias Empresas, o custo de empréstimos são juros e outros
custos que a entidade incorre em conexão com o empréstimo de
recursos. Quanto ao reconhecimento desses recursos, assinale a
opção CORRETA.
a) A entidade deve reconhecer todos os custos de empréstimos
como despesa no resultado no período em que são incorridos.
b) A entidade deve capitalizar os custos de empréstimo que são
diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção
de ativo qualificável como parte do custo do ativo. A entidade
deve reconhecer os outros custos de empréstimos como despesa
no período em que são incorridos.
c) A entidade deve capitalizar os custos de empréstimo que são
diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção
de ativos em geral.
d) Os custos de empréstimos somente devem ser capitalizados se
comprovado que resultarão em benefícios econômicos futuros
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para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com
segurança.
Resolução:
Primeira observação para resolver esta questão é:
A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração
desta Norma de NBC T 19.41 para NBC TG 1000.
Ainda nesta Norma, o glossário define:
Custos de empréstimos: Juros e outros custos incorridos pela entidade
com empréstimo de recursos.A seção 25 da referida norma trata dos
Custos de empréstimos e define seu reconhecimento no item 25.2:
“A entidade deve reconhecer todos os custos de
empréstimos como despesa no resultado no período
em que são incorridos.”
Para facilitar a identificação da resposta, vamos analisar cada item
marcando o que está em desacordo com a norma:
a) A entidade deve reconhecer todos os custos de
empréstimos como despesa no resultado no período
em que são incorridos.
item correto!
b) A entidade deve capitalizar os custos de
empréstimo que são diretamente atribuíveis à
aquisição, à construção ou à produção de ativo
qualificável como parte do custo do ativo. A entidade
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deve reconhecer os outros custos de empréstimos
como despesa no período em que são incorridos.
Item incorreto! A entidade deve reconhecer todos os custos de
empréstimos como despesa no resultado no período em que são
incorridos.
c) A entidade deve capitalizar os custos de
empréstimo que são diretamente atribuíveis à
aquisição, à construção ou à produção de ativos em
geral.
Item incorreto!NOVAMENTE: A entidade deve reconhecer todos
os custos de empréstimos como despesa no resultado no período em que
são incorridos.
d) Os custos de empréstimos somente devem ser
capitalizados se comprovado que resultarão em
benefícios econômicos futuros para a entidade e que
tais custos possam ser mensurados com segurança.
Item incorreto! Sendo repetitivo, para fixar bem: A entidade deve
reconhecer todos os custos de empréstimos como despesa no
resultado no período em que são incorridos.
Gabarito: A
17. No que se refere à amortização do intangível, disposta na NBC
T 19.41 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, que
trata do Ativo Intangível Exceto Ágio por Expectativa de
Rentabilidade Futura (Goodwill), assinale a opção INCORRRETA.
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a) Caso os direitos contratuais ou outros direitos legais sejam
conferidos por um período limitado que possa ser renovado, a
vida útil do ativo intangível deve incluir os períodos renováveis
apenas se existir evidência para suportar a renovação pela
entidade sem custo relevante.
b) Para os propósitos desta Norma, todos os ativos intangíveis
devem ser considerados como tendo vida útil finita. Caso a
entidade seja incapaz de fazer uma estimativa confiável da vida
útil de ativo intangível, presume-se que a vida seja de dez anos.
c) Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser
amortizado. A entidade deve testar a perda de valor dos ativos
intangíveis com vida útil indefinida comparando o seu valor
recuperável com o seu valor contábil: (i) anualmente; e,(ii)
sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter
perdido valor.
d) A entidade deve escolher o método de amortização que reflita
o padrão pelo qual se espera consumir os benefícios econômicos
futuros do ativo. Caso não possa determinar esse padrão de
maneira confiável, a entidade deve utilizar o método da linha
reta.
Resolução:
A questão solicita a alternativa incorreta. Os itens A, B e D
correspondem ao que está previsto na legislação pertinente. Porém, o
item C afirma que “Ativo com vida útil indefinida não seve ser
amortizado [...]”. Este trecho diverge do que está previsto no item 18.19
da NBC T 19.41, que diz:
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“Para os propósitos desta Norma, todos os ativos
intangíveis devem ser considerados como tendo
vida útil finita.”
Além disso, caso a entidade seja incapaz de fazer uma estimativa
confiável da vida útil de ativo intangível, presume-se que a vida seja de
dez anos.
Gabarito: C
18) A empresa Joinville S.A., sediada em São Paulo, vendeu uma
máquina de laminar madeira no valor de R$ 50.000,00 para a
empresa Blumenau Ltda., sediada em Mato Grosso do Sul. O
faturamento ocorreu no dia 5/2/2009; a saída da mercadoria
ocorreu no dia 6/2/2009; e a entrega da máquina ocorreu no dia
10/2/2009. O contrato de venda prevê que a empresa Joinville
S.A. tem a obrigação de instalar a máquina na empresa Blumenau
Ltda., o que demandará dois dias de trabalho. Finalmente, após
um período de inspeção e testes de 30 dias, se tudo ocorrer
conforme o que foi contratado, a compradora emitirá um termo
de aceite da máquina, liberando, concomitantemente, o
pagamento da obrigação resultante da compra. De acordo com a
NBC T 19.30 – Receitas, aprovada pela Resolução CFC n.º
1.187/09, a ocasião CORRETA para o reconhecimento da receita
é:
a) no momento da emissão da nota fiscal, pois neste instante se
reconhecem na escrituração o direito a receber do cliente e a
respectiva baixa dos estoques.
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b) no momento da saída das mercadorias, pois neste instante
ocorre o fato gerador do Imposto sobre a Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS).
c) no momento da entrega das mercadorias ao cliente, pois neste
instante o cliente declara que recebeu as mercadorias mediante
assinatura no canhoto da Nota Fiscal.
d) quando o comprador aceitar a entrega e a instalação e a
inspeção forem concluídas.
Resolução:
Antes de resolver essa questão vale ressaltar que a NBC T 19.30
mudou o nome para NBC TG 30 Receitas, por meio da Resolução
1.412/12.
A Receita é definida como “ingresso bruto de benefícios econômicos
durante o período observado no curso das atividades ordinárias da
entidade que resultam no aumento do seu patrimônio líquido, exceto os
aumentos de patrimônio líquido relacionados às contribuições dos
proprietários.”
Ainda segundo a NBC TG 30:
“A receita proveniente da venda de bens deve ser
reconhecida quando forem satisfeitas todas as
seguintes condições:
a) a entidade tenha transferido para o comprador os
riscos e benefícios mais significativos inerentes à
propriedade dos bens;
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b) a entidade não mantenha envolvimento continuado
na gestão dos bens vendidos em grau normalmente
associado à propriedade e tampouco efetivo controle
sobre tais bens;
c) o valor da receita possa ser mensurado com
confiabilidade;
d) for provável que os benefícios econômicos
associados à transação fluirão para a entidade; e
e) as despesas incorridas ou a serem incorridas,
referentes à transação, possam ser mensuradas com
confiabilidade.”
A norma também estabelece que se a entidade retiver riscos
significativos da propriedade, a transação não é uma venda e a
receita não pode ser reconhecida. A retenção de risco significativo
inerente à propriedade pode ocorrer de várias formas. Exemplos de
situações em que a entidade pode reter riscos e os benefícios
significativos da propriedade são:
a) quando a entidade vendedora retém uma obrigação em decorrência
de desempenho insatisfatório que não esteja coberto por cláusulas
normais de garantia;
b) nos casos em que o recebimento da receita de uma venda em
particular é contingente, pois depende da venda dos bens pelo
comprador (genuína consignação);
c) quando os bens expedidos estão sujeitos à instalação, sendo
esta uma parte significativa do contrato e ainda não tenha sido
completada pela entidade; e (Grifo nosso)
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d) quando o comprador tem o direito de rescindir a compra por uma
razão especificada no contrato de venda e a entidade vendedora não está
certa da probabilidade de devolução.
Veja que a questão fala:
O contrato de venda prevê que a empresa Joinville S.A. tem a obrigação
de instalar a máquina na empresa Blumenau Ltda., o que demandará
dois dias de trabalho.
Então, houve retenção de riscos significativos. Sendo assim, podemos
concluir que a Receita deve ser reconhecida quando o comprador
aceitar a entrega e a instalação e a inspeção forem concluídas.
Gabarito: D
19. De acordo a NBC T 19.37 - Investimento em Coligada e em
Controlada, o investimento é contabilizado pelo método de
equivalência patrimonial a partir da data em que a investida se
torna coligada ou controlada. Na aquisição do investimento,
quaisquer diferenças entre o custo do investimento e a parte do
investidor no valor justo dos ativos e passivos líquidos,
identificáveis da investida, devem ser contabilizadas. Com
relação a esse assunto, assinale a opção CORRETA.
a) O ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill)
relativo a uma coligada ou controlada (neste caso, no balanço
individual da controladora) deve ser incluído no valor contábil do
investimento e sua amortização não é permitida.
b) O ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill)
relativo a uma coligada ou controlada (neste caso, no balanço
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individual da controladora) não deve ser incluído no valor
contábil do investimento e sua amortização não é permitida.
c) O ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill)
relativo a uma coligada ou controlada deve ser registrado no
ativo intangível e, caso a entidade seja incapaz de fazer uma
estimativa confiável da sua vida útil para amortização, presume-
se que a vida útil seja de dez anos.
d) Nenhuma das anteriores.
Resolução:
A resolução NBC T 19.37 foi modificada pela Resolução 1329/2011,
que teve a nomenclatura alterada para NBC TG 18 – Investimento em
Coligada, em Controlada e Empreendimento Controlado em Conjunto.
Esta norma define Método da equivalência patrimonial como: “o
método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente
reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração
pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da
investida.”
As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação
nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes
do investidor incluem a sua participação em outros resultados
abrangentes da investida.
O Ágio é o valor adicional de preço pago pela aquisição de ativos
em relação ao valor patrimonial das ações ou dos ativos adquiridos.
Segundo a NBC TG 18:
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32. O investimento em coligada, em controlada e em
empreendimento controlado em conjunto deve ser
contabilizado pelo método da equivalência patrimonial
a partir da data em que o investimento se tornar sua
coligada, controlada ou empreendimento controlado
em conjunto. Na aquisição do investimento, quaisquer
diferenças entre o custo do investimento e a
participação do investidor no valor justo líquido dos
ativos e passivos identificáveis da investida devem ser
contabilizadas como segue:
a) o ágio fundamentado em rentabilidade futura
(goodwill) relativo a uma coligada, a uma
controlada ou a um empreendimento controlado
em conjunto (neste caso, no balanço individual
da controladora) deve ser incluído no valor
contábil do investimento e sua amortização não
é permitida; (Grifo nosso)
b) qualquer excedente da participação do investidor
no valor justo líquido dos ativos e passivos
identificáveis da investida sobre o custo do
investimento (ganho por compra vantajosa) deve ser
incluído como receita na determinação da participação
do investidor nos resultados da investida no período
em que o investimento for adquirido.
O Gabarito que se encaixa com a resposta é a letra A. Esta
alternativa encaixa-se perfeitamente no texto da norma. No entanto,
vamos ver os itens B e C e identificar os erros:
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b) O ágio fundamentado em rentabilidade futura
(goodwill) relativo a uma coligada ou controlada
(neste caso, no balanço individual da
controladora) não deve ser incluído no valor
contábil do investimento e sua amortização não
é permitida.
Item incorreto! O ágio deve ser incluído.
c) O ágio fundamentado em rentabilidade futura
(goodwill) relativo a uma coligada ou controlada
deve ser registrado no ativo intangível e, caso a
entidade seja incapaz de fazer uma estimativa
confiável da sua vida útil para amortização,
presume-se que a vida útil seja de dez anos.
Item incorreto! O ágio deve ser incluído no valor contábil do
investimento e sua amortização não é permitida.
Gabarito: A
20) A controladora industrial ABC e suas controladas divulgaram
suas demonstrações contábeis individuais, com a lista das
propriedades que possuem: Propriedade 1 – um terreno da
controladora ABC mantido para uso futuro indeterminado.
Propriedade 2 – uma sala comercial da controladora ABC alugada
para terceiros. Propriedade 3 – uma sala comercial de uma
empresa imobiliária controlada pela controladora ABC, disponível
para venda no curso normal de suas atividades. Propriedade 4 –
galpão que abriga as atividades industriais da controladora ABC.
De acordo com a NBC T 19.26 – Propriedade para Investimento,
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assinale a opção que apresenta os ativos que NÃO se qualificam
como propriedades para investimento.
a) Propriedade 1 e Propriedade 2.
b) Propriedade 1 e Propriedade 4.
c) Propriedade 2 e Propriedade 3.
d) Propriedade 3 e Propriedade 4.
Resolução:
Primeiramente vale citar que a NBC T 19.26 - Propriedade para
Investimento - teve a nomenclatura alterada pela resolução 1.329/2011
para NBC TG 28 Propriedade para Investimento.
Vamos à definição de Propriedade para investimento:
“É a propriedade (terreno ou edifício – ou parte
de edifício – ou ambos) mantida (pelo
proprietário ou pelo arrendatário em
arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou
para valorização do capital ou para ambas, e não
para:
a) uso na produção ou fornecimento de bens ou
serviços ou para finalidades administrativas; ou
b) venda no curso ordinário do negócio.” (Grifo
nosso)
Diante do exposto, podemos afirmar que a propriedade 1 é
mantida pelo proprietário para valorização do capital. Logo, é uma
propriedade para investimento.
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A propriedade 2 é mantida para auferir aluguel.Então também é
considerada propriedade para investimento.
Já a propriedade 3 está mantida para venda no curso normal das
atividades, por isso não é considerada uma propriedade para
investimento.
E, por fim, a propriedade 4 é usada na produção e não é uma
propriedade para investimento.
Como a questão pede para assinalar a opção que apresenta ativos
que NÃO se qualificam como propriedades para investimento,podemos
afirmar que a alternativa correta é a alternativa D.
Para complementar, a referida norma cita exemplos de
Propriedades para Investimento, vejamos:
8. O que se segue são exemplos de propriedades para
investimento:
a) terrenos mantidos para valorização de capital a
longo prazo e não para venda a curto prazo no curso
ordinário dos negócios;
b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente
indeterminado (se a entidade não tiver determinado
que usará o terreno como propriedade ocupada pelo
proprietário ou para venda a curto prazo no curso
ordinário do negócio, o terreno é considerado como
mantido para valorização do capital);
c) edifício que seja propriedade da entidade (ou
mantido pela entidade em arrendamento financeiro) e
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que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos
operacionais;
d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para
ser arrendado sob um ou mais arrendamentos
operacionais;
e) propriedade que esteja sendo construída ou
desenvolvida para futura utilização como propriedade
para investimento.
Portanto, o gabarito é a alternativa D.
Gabarito: D
21. Uma entidade está reorganizando suas atividades em 3 unidades
industriais devido a uma redução significativa na demanda dos produtos
por elas produzidos. As unidades “X” e “Y” terão suas atividades
encerradas até final do exercício corrente. Na unidade “Z”, apenas uma
máquina, que corresponde a uma linha de produção será desativada
temporariamente, sendo feita a sua devida manutenção e conservação
até que haja um aumento na demanda dos produtos para a sua
reativação. De acordo com a NBC T 19.28 – Ativo Não Circulante Mantido
para Venda e Operação Descontinuada, assinale a opção que apresenta o
CORRETO tratamento do ponto de vista de operações descontinuadas, no
encerramento do exercício.
a) Somente a máquina da unidade “Z” será considerada como operação
descontinuada.
b) As unidades “X” e “Y” e a máquina da unidade “Z” serão consideradas
como operações descontinuadas.
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c) As unidades “X” e “Y” serão consideradas como operações
descontinuadas.
d) As unidades “X” e “Y” não serão consideradas operações
descontinuadas. Pois serão apenas encerradas; e a máquina da unidade
“Z” não será considerada como descontinuada, pois pode vir a ser
reativada quando houver aumento da demanda.
Resolução:
Antes de tudo, devemos nos atentar que a NBC T 19.28 - Ativo Não
Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada teve a
nomenclatura alterada para NBC TG 31 - Ativo Não Circulante Mantido
para Venda e Operação Descontinuada, pela Resolução 1.088/2009.
Com a definição de Operação Descontinuada contida na norma, já
encontramos a resposta da questão, vejamos:
Segundo a NBC TG 31, uma operação descontinuada é um
componente da entidade que foi baixado ou está classificado
como mantido para venda e:
a) representa uma importante linha separada de
negócios ou área geográfica de operações;
b) é parte integrante de um único plano coordenado
para venda de uma importante linha separada de
negócios ou área geográfica de operações; ou
c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o
objetivo da revenda. (Grifo nosso).
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Por esta definição podemos afirmar que as unidades X e Y serão
classificadas como Operação Descontinuada, visto que são componentes
da entidade que foram baixados.
Por sua vez o item Z foi desativado apenas temporariamente. Na
mesma Norma em seu item 14 é dito que:
“A entidade não deve contabilizar o ativo não
circulante que tenha sido temporariamente retirado de
serviço como se tivesse sido baixado.”
Gabarito: C
22) No que tange à mensuração do estoque, conforme a NBC T
19.20 – Estoques, assinale a opção INCORRETA.
a) A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades
produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção.
A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao
longo de vários períodos em circunstâncias normais. Com isso,
leva-se em consideração, para a determinação dessa capacidade
normal, a parcela da capacidade total não utilizada por causa de
manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos
semelhantes considerados normais para a entidade.
b) Os custos fixos não alocados aos produtos devem ser
reconhecidos diretamente como despesa no período em que são
incorridos. Em períodos de anormal alto volume de produção, o
montante de custo fixo alocado a cada unidade produzida deve
ser aumentado, de maneira que os estoques não sejam
mensurados abaixo do custo.
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c) Outros custos que não de aquisição nem de transformação
devem ser incluídos nos custos dos estoques somente na medida
em que sejam incorridos para colocar os estoques no seu local e
nas suas condições atuais. Por exemplo, pode ser apropriado
incluir no custo dos estoques os gastos gerais que não sejam de
produção ou os custos de desenho de produtos para clientes
específicos.
d) Nos custos de transformação de estoques incluem-se os custos
diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as
linhas de produção, como pode ser o caso da mão- de-obra direta.
Neles também está incluída a alocação sistemática de custos
indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos
para transformar os materiais em produtos acabados.
Resolução:
Inicialmente vale destacar que a NBC T 19.20 – Estoques teve sua
nomenclatura alterada para NBC TG 16 - Estoques, por meio da
Resolução 1.170/09 do CFC.
A questão pede a alternativa incorreta.Vejamos:
A alternativa A, está de acordo com o item 13 da norma:
“A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às
unidades produzidas deve ser baseada na capacidade
normal de produção. A capacidade normal é a
produção média que se espera atingir ao longo de
vários períodos em circunstâncias normais; com isso,
leva-se em consideração, para a determinação dessa
capacidade normal, a parcela da capacidade total não
utilizada por causa de manutenção preventiva, de
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férias coletivas e de outros eventos semelhantes
considerados normais para a entidade.”
Já alternativa B está em desacordo com a Norma, pois a alternativa
afirma que [...] Em períodos de anormal alto volume de produção, o
montante de custo fixo alocado a cada unidade produzida deve ser
aumentado, de maneira que os estoques não sejam mensurados
abaixo do custo. (Grifo nosso)
Porém, a norma afirma o contrário, como segue abaixo:
“Em períodos de anormal alto volume de produção, o
montante de custo fixo alocado a cada unidade
produzida deve ser diminuído, de maneira que os
estoques não são mensurados acima do custo.”
A alternativa C está em conformidade com o item 15 da norma:
“Outros custos que não de aquisição nem de
transformação devem ser incluídos nos custos dos
estoques somente na medida em que sejam incorridos
para colocar os estoques no seu local e na sua
condição atuais. Por exemplo, pode ser apropriado
incluir no custo dos estoques gastos gerais que não
sejam de produção ou os custos de desenho de
produtos para clientes específicos.”
Por fim, a alternativa D está em conformidade com o item 12 da norma:
“Os custos de transformação de estoques incluem os
custos diretamente relacionados com as unidades
produzidas ou com as linhas de produção, como pode
ser o caso da mão de obra direta. Também incluem a
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alocação sistemática de custos indiretos de produção,
fixos e variáveis, que sejam incorridos para
transformar os materiais em produtos acabados.”
Gabarito: B
Resolução:
Primeiramente destaca-se que a NBC T 19.32 teve a nomenclatura
alterada para NBC TG 38-Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e
Mensuração.
Também vale citar a definição de Ativo e Passivo Financeiro, trazida pela
NBC TG 39 – Instrumentos Financeiros:
Ativo financeiro é qualquer ativo que seja:
a) caixa;
b) instrumento patrimonial de outra entidade;
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c) direito contratual: (i) de receber caixa ou outro ativo financeiro de
outra entidade; ou (ii) de troca de ativos financeiros ou passivos
financeiros com outra entidade sob condições potencialmente favoráveis
para a entidade;
d) um contrato que seja ou possa vir a ser liquidado por instrumentos
patrimoniais da própria entidade, e que: (i) não é um derivativo no qual
a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número variável de
instrumentos patrimoniais da própria entidade; ou (ii) um derivativo que
será ou poderá ser liquidado de outra forma que não pela troca de um
montante fixo de caixa ou outro ativo financeiro, por número fixo de
instrumentos patrimoniais da própria entidade.
Para esse propósito, os instrumentos patrimoniais da própria entidade
não incluem os instrumentos financeiros com opção de venda
classificados como instrumentos patrimoniais de acordo com os itens 16A
e 16B, os instrumentos que imponham a obrigação a uma entidade de
entregar à outra parte um pro rata como parte dos ativos líquidos da
entidade apenas na liquidação e são classificados como instrumentos
patrimoniais de acordo com os itens 16C e 16D, ou os instrumentos que
são contratos para futuro recebimento ou entrega de instrumentos
patrimoniais da entidade.
Passivo financeiro é qualquer passivo que seja:
a) uma obrigação contratual de: (i) entregar caixa ou outro ativo
financeiro a uma entidade; ou (ii) trocar ativos financeiros ou passivos
financeiros com outra entidade sob condições que são potencialmente
desfavoráveis para a entidade; ou
b) contrato que será ou poderá ser liquidado por instrumentos
patrimoniais da própria entidade, e seja: (i) um não derivativo no qual a
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entidade é ou pode ser obrigada a entregar um número variável de
instrumentos patrimoniais da entidade; ou (ii) um derivativo que será ou
poderá ser liquidado de outra forma que não pela troca de um montante
fixo em caixa, ou outro ativo financeiro, por um número fixo de
instrumentos patrimoniais da própria entidade.
Para esse propósito, os instrumentos patrimoniais da entidade não
incluem instrumentos financeiros com opção de venda que são
classificados como instrumentos patrimoniais de acordo com os itens 16A
e 16B, instrumentos que imponham à entidade a obrigação de entregar à
outra parte um pro rata de parte dos ativos líquidos da entidade apenas
na liquidação e são classificados como instrumentos patrimoniais de
acordo com os itens 16C e 16D, ou instrumentos que são contratos para
futuro recebimento ou entrega de instrumentos patrimoniais da própria
entidade.
Após as definições, vamos à resolução:
Alternativa A está correta,pois segundo a NBC TG 38 um Ativo financeiro
ou passivo financeiro mensurado pelo valor justo por meio do resultado é
classificado como mantido para negociação é classificado como mantido
para negociação se for adquirido ou incorrido principalmente para a
finalidade de venda ou de recompra em prazo muito curto.
Alternativa B também está correta. A norma citada na determina que um
Ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado pelo valor justo por
meio do resultado é classificado como mantido para negociação se no
reconhecimento inicial é parte de carteira de instrumentos financeiros
identificados que são gerenciados em conjunto e para os quais existe
evidência de modelo real recente de tomada de lucros a curto prazo;
Alternativa C encontra-se correta.
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Segundo a Norma um Ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado
pelo valor justo por meio do resultado é classificado como mantido para
negociação se for derivativo (exceto no caso de derivativo que seja
contrato de garantia financeira ou um instrumento de hedge designado e
eficaz.
Já a alternativa D está incorreta:
“Um ativo financeiro ou um passivo financeiro é classificado como
mantido para negociação se for os que a entidade, após o
reconhecimento inicial, designa como disponíveis para venda.”
A Norma define que ativos financeiros disponíveis para venda são
aqueles ativos financeiros não derivativos que são designados como
disponíveis para venda ou que não são classificados como:
a) empréstimos e contas a receber,
b) investimentos mantidos até o vencimento ou
c) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado.
Gabarito: D
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Resolução:
Vale destacar que a NBC T 7 mudou a nomenclatura para NBC TG 02 -
Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de
Demonstrações Contábeis,após a publicação da Resolução 1.295/10.
Também convém expor as definições de itens monetário e itens não
monetários, conforme a própria norma define:
“Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e
passivos a serem recebidos ou pagos em um número fixo ou
determinado de unidades de moeda.”
Além disso, a mesma norma cita que a característica essencial de item
monetário é o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número
fixo ou determinável de unidades de moeda.
E, por fim, sobre item não monetário: “a característica essencial de item
não monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação de
entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda”.
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Alternativa A Incorreta, pois, segunda a norma, itens monetários em
moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio
de fechamento.A questão diz que deve ser usada a taxa de
transação.(Grifo nosso)
Ainda, a norma afirma que:
“Os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em
moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio
vigente na data da transação”.(Grifo nosso)
Porem a questão diz: “e os itens não monetários que são mensurados ao
custo histórico em uma moeda estrangeira devem ser convertidos,
usando-se a taxa cambial da data de fechamento.”(Grifo nosso)
Alternativa B está correta, conforme item 23:
“Os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos
usando-se a taxa de fechamento; e os itens não monetários que são
mensurados ao custo histórico em uma moeda estrangeira devem ser
convertidos, usando-se a taxa cambial da data da transação.”
Alternativa C está Incorreta:
A primeira afirmação sobre itens monetários está correta,da mesma
forma que afirma a norma. Porém, a segunda parte que fala sobre itens
não monetários está incorreta,pois a questão diz:”itens não monetários
que são mensurados ao custo histórico em uma moeda estrangeira
devem ser convertidos, usando-se a taxa cambial da data de
fechamento.”
E a Norma diz a taxa de câmbio vigente na data da transação.(Grifo
nosso)
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Por fim, transcrevo as outras definições que constam na Norma:
Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do
período de reporte.
Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a
entidade opera.
Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis
são apresentadas. Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio
normalmente utilizada para liquidação imediata das operações de
câmbio; no Brasil, a taxa a ser utilizada é a divulgada pelo Banco Central
do Brasil.
Gabarito: B
Resolução:
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Alternativa A: Verdadeira:
O item 31 da referida Norma descreve na íntegra a afirmação:“a
auditoria envolve a execução de procedimentos para obtenção de
evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nas
demonstrações contábeis.”
Alternativa B: Falsa.
A referida Norma não cita em momento algum sobre sistemas
eletrônicos. Apenas cita em seu item A 13: “o relatório de auditoria por
escrito compreende relatório de auditoria emitido de forma impressa em
papel ou em meio eletrônico.”
Alternativa C: Verdadeira.Item 31, letra B:“os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação
dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,
independentemente se causadas por fraude ou erro.”
Alternativa D: Verdadeira, conforme Item 31, letra C:“a auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis,
tomadas em conjunto.”
Gabarito:B
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Resolução:
A questão fala sobre os indicadores de falta de neutralidade, citados no
item A2, da NBC TA 700,que apresenta o seguinte texto:
“Os indicadores de falta de neutralidade que podem afetar a avaliação do
auditor sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto
apresentam distorções relevantes, incluem:
a) A correção seletiva de erros que chamou a atenção da administração
durante a auditoria (por exemplo, corrigir erros cujo efeito é aumentar os
lucros apresentados, mas não aqueles cujo efeito é diminuir os lucros
apresentados);
b) Possível tendenciosidade da administração na elaboração de
estimativas contábeis.”
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Portanto, além da afirmação da alternativa A, também fala sobre
tendenciosidade da administração que se significa a falta de neutralidade
da administração na elaboração e apresentação de informações.
Temos exemplos de correção seletiva de erros: corrigir erros cujo efeito
é aumentar os lucros apresentados, mas não aqueles cujo efeito é
diminuir os lucros apresentados.
Gabarito: A
Resolução:
Essa questão trata sobre amostra de auditoria, esse assunto é abordado
na NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA.
Antes de resolver a questão, seguem algumas considerações
importantes:
O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de
proporcionar uma base razoável para o auditor concluir quanto à
população da qual a amostra é selecionada.
Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria
em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de
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auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a
mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base
razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.
Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base
em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao
mesmo procedimento de auditoria.
Seguindo a norma, temos no item 8 a afirmação correspondente a
resposta correta:
O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada
unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser
selecionada
Gabarito: C
Resolução:
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Antes de tudo é importante definir o que é Eventos Subsequentes,
segundo a NBC TA 560:
“Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das
demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e
fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a
data do seu relatório.”
A questão solicita a única alternativa que não possui um procedimento
de auditoria a ser executado pelo auditor a respeito dos eventos
subsequentes.
Desta forma, o item 7 da NBC TA 560 expõe os procedimentos, como
segue abaixo:
7. O auditor independente deve executar os procedimentos exigidos pelo
item 6 de forma a cobrir o período entre a data das demonstrações
contábeis e a data do seu relatório, ou o mais próximo possível dessa
data. O auditor independente deve levar em consideração a avaliação de
risco pelo auditor para determinar a natureza e extensão desses
procedimentos de auditoria, que devem incluir o seguinte (ver itens A7 e
A8):
a) obtenção de entendimento dos procedimentos estabelecidos pela
administração para assegurar que os eventos subsequentes são
identificados; (Refere-se à alternativa A) (Grifo nosso)
b) indagação à administração e, quando apropriado, aos responsáveis
pela governança sobre a ocorrência de eventos subsequentes que
poderiam afetar as demonstrações contábeis (ver item A9); (Refere-se
à alternativa B) (Grifo nosso)
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c) leitura das atas, se houver das reuniões dos proprietários (dos
acionistas em sociedade anônima), da administração e dos responsáveis
pela governança da entidade, realizadas após a data das demonstrações
contábeis, e indagação sobre assuntos discutidos nas reuniões para as
quais as atas ainda não estão disponíveis (ver item A10); (Refere-se à
alternativa C) (Grifo nosso)
d) leitura das últimas demonstrações contábeis intermediárias da
entidade, se houver. (Não consta nas alternativas)(Grifo nosso)
Diante do trecho da norma exposto, podemos concluir que a alternativa
D é a que deve ser marcada, pois essa afirmação não faz parte dos
procedimentos de auditoria referentes aos eventos subsequentes.
Gabarito:D
Resolução:
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Antes de tudo deve ser mencionado que a NBC T 19.10 - Redução ao
Valor Recuperável de Ativos teve a nomenclatura alterada pela Resolução
CFC 1292/10 para NBC TG 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
Também houve a Revisão da NBC TG 03 que alterou o texto do item 111
“a” que antes afirmava que “o valor de mercado do ativo aumentou
significativamente durante o período”.
O novo texto diz:“há indicações observáveis de que o valor do ativo
tenha aumentado significativamente durante o período.”
Este trecho é também da alternativa A da questão que na época desta
prova tinha o texto antigo.
A questão pede pra marcar a alternativa que não é uma indicaçãode
que perdas reconhecidas em períodos anteriores diminuíram ou não mais
existem.
A alternativa A está correta de acordo com o texto antes da mudança: “o
valor de mercado do ativo aumentou significativamente durante o
período”.
Novamente vale ressaltar que este texto foi alterado na revisão da NBC
TG 03.
Alternativa B está correta, também embasada pelo texto do item 111 da
Norma em questão:“mudanças significativas, com efeito favorável sobre
a entidade, tenham ocorrido durante o período, ou ocorrerão em futuro
próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal no
qual ela opera ou no mercado para o qual o ativo é destinado.”
Alternativa C incorreta. Este é o gabarito da questão e afirma que: “as
taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado aplicáveis sobre o
retorno de investimentos aumentaram durante o período e esses
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aumentos possivelmente afetarão a taxa de desconto usada no cálculo
do valor do ativo em uso e aumentarão substancialmente seu valor
recuperável”. (Grifo nosso)
Grifamos onde está o erro em aumentaram e aumentos, pois a norma diz
ao contrário:“as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado
de retorno sobre investimentos tenham diminuído durante o período, e
essas diminuições possivelmente tenham afetado a taxa de desconto
utilizada no cálculo do valor em uso do ativo e aumentado seu valor
recuperável materialmente.”
Alternativa D correta. Vejamos o que está escrito na Norma:“mudanças
significativas, com efeito favorável sobre a entidade, tenham ocorrido
durante o período, ou se espera que ocorram em futuro próximo, na
extensão ou na maneira por meio da qual o ativo é utilizado ou se espera
que seja utilizado. Essas mudanças incluem custos incorridos durante o
período para melhorar ou aprimorar o desempenho do ativo ou para
reestruturar a operação à qual o ativo pertence.”
Gabarito: C
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Resolução:
No item 4 da referida norma, temos a definição de Risco de Negócio,
como segue na íntegra:
“Risco de negócio é o risco que resulta de condições, eventos,
circunstâncias, ações ou falta de ações significativas que possam afetar
adversamente a capacidade da entidade de alcançar seus objetivos e
executar suas estratégias, ou do estabelecimento de objetivos ou
estratégias inadequadas.”
Para complemento, vale destacar a definição de Processo da Avaliação de
Riscos, descrito na NBC TA 315:
“Procedimentos de avaliação de riscos são os procedimentos de auditoria
aplicados para a obtenção do entendimento da entidade e do seu
ambiente, incluindo o controle interno da entidade, para a identificação e
avaliação dos riscos de distorção relevante, independentemente se
causados por fraude ou erro, nos níveis das demonstrações contábeis e
das afirmações.”
Gabarito: A
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Resolução:
A alternativa A está de acordo com o trecho expresso no item 26 da
norma, como segue na integra:“identificar riscos ao longo de todo o
processo de obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente,
inclusive controles relevantes relacionados com os riscos, e considerando
as classes de transações, saldos de contas e divulgações nas
demonstrações contábeis”.
Alternativa B também de acordo com a norma:“avaliar os riscos
identificados e avaliar se eles se relacionam de forma generalizada às
demonstrações contábeis como um todo e afetam potencialmente muitas
afirmações.”
Alternativa C está em desacordo, pois não se enquadra no item 26 da
NBC TA 315.
Por sua vez, a alternativa D está correta seguindo na íntegra o item 26
da norma, como segue abaixo:“relacionar os riscos identificados àquilo
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que pode dar errado no nível da afirmação, levando em conta os
controles relevantes que o auditor pretende testar.”
E, ainda dentro dos procedimentos para atingir o propósito, está
expresso na norma:“considerar a probabilidade de distorção, inclusive a
possibilidade de múltiplas distorções, e se a distorção potencial é de
magnitude que possa resultar em distorção relevante.”
Gabarito: C
Resolução:
O conteúdo correto do texto é o seguinte:
“Os estoques da Companhia estão apresentados no balanço patrimonial
por R$XXX. A administração não avaliou os estoques pelo menor valor
entre o custo e o valor líquido de realização, mas somente pelo custo, o
que representa um desvio em relação às práticas contábeis adotadas
no Brasil. Os registros da Companhia indicam que se a administração
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tivesse avaliado os estoques pelo menor valor entre o custo e o valor
líquido de realização teria sido necessário uma provisão de R$XXX
para reduzir os estoques ao valor líquido de realização.
Consequentemente, o lucro líquido e o patrimônio líquido teriam sido
reduzidos em R$XXX e R$XXX, respectivamente, após os efeitos
tributários”.(Grifo nosso)
Algumas considerações:
As expressões “Base para opinião com ressalva,” “Base para opinião
adversa” ou “Base para abstenção de opinião”, conforme apropriado, são
títulos utilizados pelo Auditor quando este modifica a opinião sobre as
demonstrações contábeis, ele deve, além dos elementos específicos
requeridos pela NBC TA 700, incluir um parágrafo no seu relatório de
auditoria independente que fornece uma descrição do assunto que deu
origem à modificação. O auditor deve colocar esse parágrafo
imediatamente antes do parágrafo da opinião no seu relatório de
auditoria independente.
Este trecho da questão é retirado do Apêndice da NBC TA 705 –
Modificações na Opinião do Auditor Independente.
Gabarito: D
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Resolução:
Primeiramente vamos definir opinião modificada:
Opinião modificada compreende opinião com ressalva, adversa ou
abstenção de opinião.
A opinião com ressalva deve ser expressa quando o auditor:
a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente,
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou
b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria
para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de
distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes, mas não generalizados.
Vejamos que com essa definição já encontramos a resposta da
questão,porém para fins didáticos vamos incluir quando a opinião
adversa deve ser expressa,assim como a abstenção de opinião.
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A opinião com adversa:
O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido
evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,
individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as
demonstrações contábeis.
E, por fim, a abstenção de opinião:
O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido
evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,
individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as
demonstrações contábeis.
O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando, em
circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o
auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de
auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é
possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido
à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo
sobre essas demonstrações contábeis.
Gabarito: C
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Resolução:
A norma ainda diz: Quando o auditor modifica sua opinião deve usar o
título “Opinião com ressalva,” “Opinião adversa” ou “Abstenção de
Opinião”, conforme apropriado, para o parágrafo da opinião.
Segundo o item 23 da norma em questão:
Quando a modificação é decorrente da impossibilidade de obter evidência
apropriada e suficiente de auditoria, o auditor deve usar a
correspondente frase “exceto pelos possíveis efeitos do(s)
assunto(s)”(...) para a opinião modificada.(Grifo nosso).
Gabarito: D
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Resolução:
Primeiramente vale destacar a definição para Planejamento de Auditoria,
esta consiste na etapa do trabalho na qual o auditor independente
estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser
auditada, elaborando-o a partir da contratação dos serviços,
estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, de
modo que possa desempenhar uma auditoria eficaz.
Alternativa A: incorreta,pois o Planejamento de Auditoria não auxilia o
auditor independente a planejar o tipo da opinião e a emissão do
relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis. O
tipo de opinião não é planejado, neste caso são os Procedimentos de
Auditoria que permitirão ao obter evidências ou provas suficientes e
adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações
contábeis auditadas.
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Por sua vez, as alternativas B, C e D estão corretas, pois constamno item
2 da NBC TA 300,como segue abaixo destacando a qual alternativa se
refere:
O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global
para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um
planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações
contábeis de várias maneiras, inclusive para (ver itens A1 a A3):
Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas
importantes da auditoria; (Alternativa B).
Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente
problemas potenciais; (Alternativa B).
Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de
auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;
(Alternativa C).
Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com
níveis apropriados de capacidade e competência para
responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de
tarefas; (Alternativa D).
Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de
trabalho e a revisão do seu trabalho;
Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado
por outros auditores e especialistas.
Gabarito: A
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Resolução:
Primeiramente vamos definir o que vem a ser estratégia global, que
segundo Ahmed Sameer El Khatib:
“A estratégia global define o alcance, a época e a direção da auditoria,
para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.”
Ainda, para complementar sobre o que foi abordado na questão 35:
“O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de
auditoria visto que inclui a natureza, a época e a extensão dos
procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe
de trabalho.”
Referência:AS.El Khatib.Auditoria.
Disponível
em:http://essenciasobreaforma.com.br/uploads_materiais/auditoria_por
_ahmed_sameer.pdf
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Acesso em: 19 de julho de 2016.
Alternativas A, B e C estão corretas.
A NBC TA 300 em seu item 7 e 8 trata deste assunto, como segue
abaixo:
7.O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que
defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o
desenvolvimento do plano de auditoria.
8.Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a
época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;
(Alternativa B)
c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;
(Alternativa A)
d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de
auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em
outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e
e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos
necessários para realizar o trabalho (Alternativa C)
Quanto à alternativa D, está incorreta, pois o auditor deve elaborara
carta de contratação e solicitar para que a administração confirme o
recebimento da carta e concorde com os termos da contratação nela
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descritos, são abordados na NBC TA 210- Acordo sobre os termos do
trabalho de Auditoria,e não na norma citada como assunto da questão.
Gabarito: D
Resolução:
“Asseguração Razoável é um nível elevado de segurança proporcionado
pelo auditor, mas não absoluto.” (LONGO . 2015)
Referência: LONGO, Claudio Gonçalo.Manual de Auditoria e Revisão
de Demonstrações Financeiras - Novas Normas Brasileiras e
Internacionais de Auditoria - 3ª edição.São Paulo:Atlas, 2015.
A NBC TA 200 cita, ainda, em seu item 5: “asseguração razoável não é
um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma
auditoria.”
E no item 13:
“Asseguração razoável é, no contexto da auditoria de demonstrações
contábeis, um nível alto, mas não absoluto, de segurança.”
Gabarito: B
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Resolução:
Questão bem simples,pois as palavras chaves da alternativa correta são
bem básicas na Auditoria,como: expressar,ética,planejada.
O texto encontra-se na íntegra na NBC TA 700,como segue abaixo:
“Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas
demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de
acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
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normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e
que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de
distorção relevante.”
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para
obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados
nas demonstrações contábeis.
Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas
demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou
erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos
de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins
de expressar uma opiniãosobre a eficácia desses controles internos da
Companhia.
Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas
contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas
pela administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada
para fundamentar nossa opinião. (Grifo nosso)
Gabarito: B
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Resolução:
Essa questão trata da materialidade,que o auditor aplica do começo ao
termino do trabalho de auditoria(desde o planejamento. passando pela
execução dos trabalho, ao avaliaras distorções e quais seriam os efeitos
delas nas demonstrações, caso sejam identificadas mas não corrigidas e
termina na formação da opinião do relatório de auditoria).
Ao analisar o trecho da norma que trata deste assunto, podemos concluir
que a alternativa A está incorreta,como segue o trecho na íntegra:
“A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de
julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das
necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações
contábeis.”
Neste contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários:
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a) possuem conhecimento razoável de negócios, atividades
econômicas,de contabilidade e a disposição de estudar as informações
das demonstrações contábeis com razoável diligência;(Alternativa B)
b) entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas,
apresentadas e auditadas considerando níveis de
materialidade;(Alternativa C)
c) reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores
baseados no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre
eventos futuros; e
(d) tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das
demonstrações contábeis.(Alternativa D) (Grifo nosso)
Gabarito: A
Resolução:
Para inicio da resolução da questão informo que a NBC T 19.25 –
Informações por Segmento teve sua numeração alterada pela Resolução
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CFC 1.176/09 para NBC TG 22 – Informações por Segmento. Apenas
como comentário, esta norma é uma das poucas que expressam termos
quantitativos.
Um segmento operacional, segundo a norma, é um componente de
entidade:
a) que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e
incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas com
transações com outros componentes da mesma entidade);
b) cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal
gestor das operações da entidade para a tomada de decisões sobre
recursos a serem alocados ao segmento e para a avaliação do seu
desempenho; e
c) para o qual haja informação financeira individualizada disponível. Um
segmento operacional pode desenvolver atividades de negócio cujas
receitas ainda serão obtidas. Por exemplo, as operações em início de
atividade podem constituir segmentos operacionais antes da obtenção de
receitas.
Pois bem,dentre os aspectos citados na norma como critério para
agregação temos:
a) natureza dos produtos ou serviços;
b) natureza dos processos de produção;(Consta na alternativa A)
c) tipo ou categoria de clientes dos seus produtos e serviços;(Consta na
alternativa B)
d) métodos usados para distribuir os seus produtos ou prestar os
serviços; e
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e) se aplicável, a natureza do ambiente regulatório, por exemplo,
bancos, seguros ou serviços de utilidade pública.(Consta na alternativa
D)
Como podemos ver não consta a alternativa C não se enquadra em
nenhum dos itens citados na norma.
Gabarito: C
Resolução:
A primeira informação sobre a questão é que a NBC T 19.7 – Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes teve sua numeração
alterada por meio da resolução CFC 1.180/09 para NBC TG 25 -
Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.Vale também
destacar alguns termos presentes nessa norma:
Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.
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Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já
ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da
entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
Alternativa A: errada.
A norma diz que “as contas a pagar são passivos a pagar por conta de
bens ou serviços fornecidos ou recebidos e que tenham sido faturados
ou formalmente acordados com o fornecedor”.(Grifo nosso). Contrário do
que diz a questão.
Alternativa B: errada.
A questão fala que: “os passivos derivados de apropriações por
competência (accruals) são passivos que não tenham sido pagos, e
incluem exclusivamente valores devidos a empregados (por exemplo,
valores relacionados com pagamento de férias).”
Porém a norma usa apenas o termo incluindo: “os passivos derivados de
apropriações por competência (accruals) são passivos a pagar por bens
ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos,
faturados ou formalmente acordados com o fornecedor, incluindo
valores devidos a empregados (por exemplo, valores relacionados com
pagamento de férias).
Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses
passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões.
(Grifo nosso).
Alternativa C: incorreta.
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Novamente, a ideia de exclusividade foi exposta,o que faz a afirmação
incorreta, como já transcrita na integra na alternativa A.
Alternativa D: correta.
Como transcrito na norma:
“os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são
passivos a pagar por bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que
não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com o
fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo,
valores relacionados com pagamento de férias). Embora algumas vezes
seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, a incerteza é
geralmente muito menor do que nas provisões.”
Vale destacar mais um trecho da norma que diferencia os passivos
derivados de apropriações por competência das provisões: “os passivos
derivados de apropriação por competência (accruals) são
frequentemente divulgados como parte das contas a pagar, enquanto as
provisões são divulgadas separadamente.”
Gabarito: D
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Resolução:
A alternativa A está incorreta, e por sua vez as demais estão corretas,
sendo que o gabarito pede para que seja marcada a alternativa que seja
incorreta ao se referir ao trecho da norma citada.
A afirmativa A não se enquadra nos itens inclusos na comunicação com
os responsáveis pela governança:
“A menos que todos os responsáveis pela governança estejam envolvidos
na administração da entidade, o auditor deve comunicar a esses
responsáveis os eventos ou condições identificados que possam levantar
dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional.
Essa comunicação com os responsáveis pela governança deve incluir o
seguinte:
a) se os eventos ou condições constituem incerteza
significativa;(Alternativa B)
b) se o uso do pressuposto de continuidade operacional é apropriado na
elaboração e apresentação das demonstrações contábeis; (Alternativa
C)e
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c) a adequação da respectiva divulgação nas demonstrações contábeis.
(Alternativa D)
Gabarito: A
Resolução:
Primeiro vale destacar que a NBC T 19.21 – Contratos de Construção
teve a numeração alterada pela Resolução CFC: 1.411/12 para NBC TG
17 - Contratos de Construção. Também vale destacar algumas definições
constantes nesta norma:
Contrato de construção é um contrato especificamente negociado para
a construção de um ativo ou de uma combinação de ativos que estejam
diretamente inter-relacionados ou interdependentes em função da sua
concepção, tecnologia e função ou do seu propósito ou uso final.
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Contrato de preço fixo (fixed price) é um contrato de construção
segundo o qual a entidade contratada (fornecedora dos serviços)
concorda com o preço pré-fixado ou com a taxa pré- fixada, por unidade
concluída que, em alguns casos, está sujeito às cláusulas de custos
escalonados (cost escalation clauses).
Contrato de custo mais margem (cost plus) é um contrato de
construção segundo o qual a entidade contratada (fornecedora dos
serviços) deve ser reembolsada por custos projetados e aprovados pelas
partes - ou de outra forma definidos – acrescido de percentual sobre tais
custos ou por remuneração fixa pré-determinada.
A alternativa A está correta,de acordo com o que afirma a norma em seu
item 12 (a),como segue na integra:“(a) a entidade contratada
(fornecedora dos serviços) e o contratante (cliente) podem estabelecer
variações ou reivindicações que aumentem ou diminuam a receita do
contrato em período subsequente com relação àquele em que o contrato
foi inicialmente acordado.”
A alternativa B está incorreta pois em momento algum o trecho citado da
norma fala em despesas,a afirmação está contrária ao item 12(b):
“a quantia da receita estabelecida em um contrato de preço fixo pode
aumentar como resultado de cláusulas de custos escalonados.”
A alternativa C está errada, pois fala em “atrasos imputáveis a terceiros”
,já a norma fala em atrasos imputáveis à entidade contratada,como
segue abaixo o trecho da norma:
“a quantia da receita do contrato pode diminuir como resultado de
penalidades aplicadas em função de atrasos imputáveis à entidade
contratada (fornecedora dos serviços) relativos à conclusão do
contrato.” (Grifo nosso)
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A alternativa D é incorreta pois fala que a “receita permanece fixa na
proporção das unidades construídas” já a norma diz:
(d) quando um contrato de preço fixo envolver um preço fixo por
unidade construída, e a receita do contrato aumenta à medida que o
número de unidades construídas é aumentado.(Grifo nosso)
Gabarito: A
Resolução:
A NBC T 19.1 – Ativo Imobilizado teve seu nome alterado por meio da
Resolução CFC 1.177/09 para NBC TG 27- Ativo Imobilizado.Algumas
definições básicas sobre depreciação:
Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o
custo, menos o seu valor residual.
Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo
ao longo da sua vida útil.
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a
dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável
acumuladas.
Ativo imobilizado é o item tangível que:
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a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou
serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
b) se espera utilizar por mais de um período. Correspondem aos direitos
que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e
o controle desses bens.
De volta à questão,que pede para marcar a afirmação incorreta:
Alternativa A está correta. A norma diz:
“A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é
classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo de
ativos classificado como mantido para venda de acordo com a Norma
NBC TG 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação
Descontinuada).”
Alternativa B está correta,pois a depreciação deve ser cessada “ainda, na
data em que o ativo é baixado, ou quando um ativo for classificado como
mantido para venda, sendo o que ocorrer primeiro.”
Alternativa C está in e é o gabarito da questão, pois a depreciação não
cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não
ser que o ativo esteja totalmente depreciado.
Alternativa D está correta.Como dito na norma “de acordo com os
métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser
zero enquanto não houver produção.”
Para complementar seguem abaixo os métodos de depreciação citados
na NBC TG 27 – Ativo Imobilizado:
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“Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de
forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida
útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos
decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo
método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo,
caso o seu valor residual não se altere. O método dos saldos
decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O
método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou
produção esperados.”
Gabarito: C
Resolução:
NBC T 19.29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola teve o nome alterado
para NBC TG29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola por meio da
Resolução CFC 1.186/09.
Algumas definições básicas antes da resolução da questão:
Ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos.
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Grupo de ativos biológicos é um conjunto de animais ou plantas vivos
semelhantes.
Alternativa A está incorreta. A norma inclui na conciliação: “ganho ou
perda decorrente da mudança no valor justo menos a despesa de
venda;”já a questão fala em ganho ou perda decorrente da mudança no
valor justo antes da dedução da despesa de venda.
Alternativa B está correta. Tal afirmação segue na íntegra o trecho da
norma: “reduções atribuíveis às vendas e aos ativos biológicos
classificados como mantidos para venda ou incluídos em grupo de ativos
mantidos para essa finalidade.”
Alternativa C está incorreta, pois fala “somente as diferenças cambiais” o
que já torna a afirmação falsa visto que temos outros casos inclusos para
a conciliação.
Alternativa D está incorreta. Esta afirmação fala em redução devido as
compras,por sua vez a norma diz reduções devido a colheitas.
Gabarito: B
Resolução:
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NBC T 19.11 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação
de Erro,teve numeração alterada para NBC TG 23 – Políticas Contábeis,
Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
Algumas definições importantes a respeito desta norma:
Políticas contábeis são os princípios, as bases, as convenções, as
regras e as práticas específicas aplicadas pela entidade na elaboração e
na apresentação de demonstrações contábeis.
Mudança na estimativa contábil é um ajuste nos saldos contábeis de
ativo ou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo periódico de
ativo, que decorre da avaliação da situação atual e das obrigações e dos
benefícios futuros esperados associados aos ativos e passivos. As
alterações nas estimativas contábeis decorrem de nova informação ou
inovações e, portanto, não são retificações de erros.
Omissão material ou incorreção material é a omissão ou a
informação incorreta que puder, individual ou coletivamente, influenciar
as decisões econômicas que os usuários das demonstrações contábeis
tomam com base nessas demonstrações.
A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou da
informação incorreta julgada à luz das circunstâncias às quais está
sujeita. A dimensão ou a natureza do item, ou a combinação de ambas,
pode ser o fator determinante.
A questão pede para marcar a alternativa que não se refere ao item que
deve ser divulgado na correção dos erros.
Alternativa A:Correta,pois a entidade deve divulgar sim a natureza do
erro do período anterior.
Alternativa B: Correta. Segue na íntegra o que diz a norma:
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“o montante da retificação para cada período anterior apresentado, na
medida em que seja praticável: (i) para cada item afetado da
demonstração contábil; e (ii) se a NBC TG 41 – Resultado por Ação se
aplicar à entidade, para resultados por ação básicos e diluídos.”
Alternativa C,esta é o gabarito da questão. Está incorreta, pois em
momento algum foi citado sobre divulgação de recalculo de dividendos
de período anterior.
Alternativa D:Correta. Esta afirmação foi escrita idêntica ao que consta
na norma:“as circunstâncias que levaram à existência dessa condição e
uma descrição de como e desde quando o erro foi corrigido, se a
reapresentação retrospectiva for impraticável para um período anterior
em particular.”
Gabarito: C
Resolução:
A NBC T 19.33 – Instrumentos Financeiros: Apresentação teve a
numeração alterada por meio da Resolução CFC1.197/09 para NBC TG
39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação.
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Antes da resolução vale destacar algumas definições constantes nesta
norma:
Instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo
financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou instrumento
patrimonial para outra entidade.
Ativo financeiro é qualquer ativo que seja:
a) caixa;
b) instrumento patrimonial de outra entidade;
c) direito contratual: (i) de receber caixa ou outro ativo financeiro de
outra entidade; ou (ii) de troca de ativos financeiros ou passivos
financeiros com outra entidade sob condições potencialmente favoráveis
para a entidade;
d) um contrato que seja ou possa vir a ser liquidado por instrumentos
patrimoniais da própria entidade, e que: (i) não é um derivativo no qual
a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número variável de
instrumentos patrimoniais da própria entidade; ou (ii) um derivativo que
será ou poderá ser liquidado de outra forma que não pela troca de um
montante fixo de caixa ou outro ativo financeiro, por número fixo de
instrumentos patrimoniais da própria entidade.
Para esse propósito, os instrumentos patrimoniais da própria entidade
não incluem os instrumentos financeiros com opção de venda
classificados como instrumentos patrimoniais de acordo com os itens 16A
e 16B, os instrumentos que imponham a obrigação a uma entidade de
entregar à outra parte um pro rata como parte dos ativos líquidos da
entidade apenas na liquidação e são classificados como instrumentos
patrimoniais de acordo com os itens 16C e 16D, ou os instrumentos que
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são contratos para futuro recebimento ou entrega de instrumentos
patrimoniais da entidade
Passivo financeiro é qualquer passivo que seja:
a) uma obrigação contratual de: (i) entregar caixa ou outro ativo
financeiro a uma entidade; ou (ii) trocar ativos financeiros ou passivos
financeiros com outra entidade sob condições que são potencialmente
desfavoráveis para a entidade; ou
b) contrato que será ou poderá ser liquidado por instrumentos
patrimoniais da própria entidade, e seja: (i) um não derivativo no qual a
entidade é ou pode ser obrigada a entregar um número variável de
instrumentos patrimoniais da entidade; ou (ii) um derivativo que será ou
poderá ser liquidado de outra forma que não pela troca de um montante
fixo em caixa, ou outro ativo financeiro, por um número fixo de
instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para esse propósito, os
instrumentos patrimoniais da entidade não incluem instrumentos
financeiros com opção de venda que são classificados como instrumentos
patrimoniais de acordo com os itens 16A e 16B, instrumentos que
imponham à entidade a obrigação de entregar à outra parte um pro rata
de parte dos ativos líquidos da entidade apenas na liquidação e são
classificados como instrumentos patrimoniais de acordo com os itens 16C
e 16D, ou instrumentos que são contratos para futuro recebimento ou
entrega de instrumentos patrimoniais da própria entidade.
Como uma exceção, um instrumento que satisfaça a definição de passivo
financeiro é classificado como instrumento patrimonial se tiver todas as
características e reunir as condições dos itens 16A e 16B ou dos itens
16C e 16D.
Para resolver a questão vamos ao item 42 da norma:
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“42. Um ativo financeiro e um passivo financeiro devem ser
compensados, e o montante líquido apresentado nas demonstrações
contábeis, quando, e somente quando, a entidade: (a) dispõe de um
direito legalmente executável para liquidar pelo montante líquido; e (b)
tiver a intenção tanto de liquidar em base líquida, ou realizar o ativo e
liquidar o passivo simultaneamente.”
Deste modo, podemos notar que a única afirmação que se enquadra
nestes requisitos é a alternativa A.
Na alternativa B temos o termo “independente” da intenção de liquidar.
Também na alternativa C temos o termo “independente do direito
executável” e por fim na alternativa D apenas a intenção de “realizar o
ativo e o passivo simultaneamente”, também excluindo esta alternativa
do gabarito.
Gabarito: A
Resolução:
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NBC T 19.22 – Custos de Empréstimos teve sua numeração alterada para
NBC TG 20 – Custos de Empréstimos por meio da Resolução
CFC:1.172/09.
Seguem algumas definições importantes a respeito desta norma:
Custos de empréstimos são juros e outros custos que a entidade
incorre em conexão com o empréstimo de recursos.
Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um
período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda
pretendidos.
Vejamos um trecho do item 14 da NBC TG 20:
“[...]A taxa de capitalização deve ser a média ponderada dos custos
dos empréstimos aplicáveis aos empréstimos da entidade que estiveram
vigentes durante o período, que não sejam os empréstimos feitos
especificamente com o propósito de obter um ativo qualificável.”
Vejamos que a alternativa A e C já pode ser eliminadas por citaram
média simples do custo,por sua vez a alternativa D inclui “empréstimos
feitos especificamente com o propósito de obter um ativo qualificável”,o
que distorce a norma.
Gabarito: B
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Resolução:
A NBC T 10.2 – Operações de Arrendamento Mercantil teve sua
numeração alterada para NBC TG 06 – Operações de Arrendamento
Mercantil.
Primeiro vamos a algumas definições importantes sobre Arrendamento
Mercantil, também chamado de Leasing.
Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador
transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou série de
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pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo
acordado.
Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência
substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo.
O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido.
Arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil
diferente de um arrendamento mercantil financeiro.
Um arrendamento mercantil deve ser classificado como financeiro se
ele transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à
propriedade. Um arrendamento mercantil deve ser classificado como
operacional se ele não transferir substancialmente todos os riscos e
benefícios inerentes à propriedade.
A questão pede que marque a afirmação incorreta:
Alternativa A: Correta. Está de Acordo com o que a norma diz:
“Os pagamentos mínimos do arrendamento mercantil devem ser
segregados entre encargo financeiro e redução do passivo em aberto. O
encargo financeiro deve ser apropriado a cada período durante o prazo
do arrendamento mercantil de forma a produzir uma taxa de juros
periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo. Os
pagamentos contingentes devem ser contabilizados como despesa nos
períodos em que são incorridos.”
Alternativa B: Certa. Também de acordo com a norma:
“Um arrendamento mercantil financeiro dá origem a uma despesa de
depreciação(amortização) relativa a ativos depreciáveis (amortizáveis),
assim como uma despesa financeira para cada período contábil.
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A política de depreciação (amortização) para os ativos arrendados
depreciáveis (amortizáveis) deve ser consistente com a política dos
demais ativos depreciáveis (amortizáveis) sobre os quais se detenha a
propriedade e a depreciação reconhecida deve ser calculada de acordo
com a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, ou para o caso de amortização, de
acordo com a NBC TG 04 – Ativo Intangível.
Se não houver certeza razoável de que o arrendatário virá a obter a
propriedade no fim do prazo do arrendamento mercantil, o ativo deve ser
totalmente depreciado durante o prazo do arrendamento mercantil ou da
sua vida útil, o que for menor.”
Alternativa C: Errada. E como a questão pede a afirmação errada este é
o gabarito, a afirmação estava nos conformes até o final, porem no
ultimo trecho diz “ativo é depreciado durante o prazo do arrendamento
mercantil ou da sua vida útil, dos dois o maior”, e a norma diz ao
contrário como segue abaixo:
“O valor depreciável de ativo arrendado deve ser alocado a cada período
contábil durante o período de uso esperado em base sistemática
consistente com a política de depreciação que o arrendatário adote para
os ativos depreciáveis de que seja proprietário. Se houver certeza
razoável de que o arrendatário virá a obter a propriedade no fim do
prazo do arrendamento mercantil, o período de uso esperado é a vida útil
do ativo; caso contrário, o ativo deve ser depreciado durante o prazo do
arrendamento mercantil ou da sua vida útil, dos dois o menor.”
Alternativa D:Correta. Está de acordo com o que a norma diz:
“Raramente a soma da despesa de depreciação do ativo e da despesa
financeira do período é igual ao pagamento da prestação do
arrendamento mercantil durante o período, sendo, por isso, inadequado
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simplesmente reconhecer os pagamentos da prestação do arrendamento
mercantil como despesa. Por conseguinte, é improvável que o ativo e o
passivo relacionado sejam de valor igual após o começo do prazo do
arrendamento mercantil.”
Gabarito: C
Resolução:
A NBC T 19.17 – Ajuste a Valor Presente teve sua numeração alterada
por meio da Resolução CFC1.151/09 para NBC TG 12 Ajuste a Valor
Presente.
A questão pede pra assinalar a alternativa que não apresenta somente
se sujeita à contabilização do ajuste a valor presente.
Alternativa A:
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“Saldo do ICMS a pagar diferido para pagamento em longo prazo, sem a
incidência de juros ou atualização monetária, ou com juros bem aquém
das condições normais de mercado; operações de mútuo com data de
vencimento definida” (Sujeitam-se ao Ajuste ao Valor Presente).
Portanto já podemos eliminar a alternativa A
“Financiamentos do BNDES, contratados com taxas de juros diferentes
das taxas praticadas pelo mercado em geral.” (Não se sujeitam ao
Ajuste ao Valor Presente).
Alternativa B:
Operações de mútuo com data de vencimento indefinida; (Não
sujeitam-se ao Ajuste ao Valor Presente).A norma diz:
“Muitos dos contratos de mútuos entre partes relacionadas não possuem
data prevista para vencimento, o que impossibilita o cálculo do AVP.”
“Financiamentos do BNDES, contratados com taxas de juros diferentes
das taxas praticadas pelo mercado em geral;” (Não se sujeitam ao
Ajuste ao Valor Presente).Segundo a norma:
“Esses financiamentos reúnem características próprias e as condições
definidas nos contratos de financiamento do BNDES, entre partes
independentes, e refletem as condições para aqueles tipos de
financiamentos.”
“Valores a receber e a pagar, sujeitos à atualização monetária com base
em índices de preços ou inflacionários, sem juros.” (Sujeitam-se ao
Ajuste ao Valor Presente).Sobre essa afirmação a norma diz que:
“Índice de preços ou inflacionários podem ser alguns componentes de
uma taxa de encargos, mas não podem ser confundidos com taxas reais
de juros. Obviamente, para cálculo e determinação do valor presente
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para os ativos e os passivos indexados somente a índices inflacionários,
a taxa de juros a ser considerada deve ser a taxa real.” Por essa
afirmação se sujeitar ao Ajuste ao Valor Presente, podemos eliminar essa
do gabarito.
Alternativa C: esse é o gabarito, pois todas as afirmações não se
sujeitam ao Ajuste ao Valor Presente.Vejamos:
“Operações de mútuo com data de vencimento indefinida; (Não
sujeitam-se ao Ajuste ao Valor Presente).”
“Financiamentos do BNDES, contratados com taxas de juros diferentes
das taxas praticadas pelo mercado em geral;” (Não se sujeitam ao
Ajuste ao Valor Presente).
“Dívida consolidada do Refis sujeita à liquidação com base em percentual
da receita bruta.” (Não se sujeitam ao Ajuste ao Valor Presente).
Vejam o que a norma diz a respeito:
“De acordo com a nota explicativa da Instrução CVM nº. 346/00, as
incertezas dos montantes do faturamento futuro e os riscos de
inadimplência e de não cumprimento das condições e restrições impostas
no programa do REFIS indicam que não é prudente o reconhecimento
imediato de um possível ganho pela redução da dívida a seu valor
presente determinado com base em taxas de juros de mercado aplicáveis
para empréstimos no mercado financeiro. Em lugar disso, a entidade
deve efetuar adequada divulgação das circunstâncias em notas
explicativas.”
Alternativa D:
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“Créditos de imposto de renda a serem utilizados em pedidos de
compensação ou restituição;” (Não se sujeitam ao Ajuste ao Valor
Presente).
Para esses casos, a situação aqui tratada parte do pressuposto de que a
entidade tem histórico recente de sucesso em seus pedidos de
compensação ou restituição, e aplicou o NBC TG 01 que trata de
recuperação de ativos de forma adequada. Seguindo a regra geral
explicada na Questão 7 e acima referenciada para a situação de ICMS de
entidades que acumulam créditos, a orientação é para que não se
aplique o AVP.
“Valores a receber e a pagar, sujeitos à atualização monetária com base
em índices de preços ou inflacionários, sem juros.” (Sujeitam-se ao
Ajuste ao Valor Presente).
“Saldo do ICMS a pagar diferido para pagamento em longo prazo, sem a
incidência de juros ou atualização monetária, ou com juros bem aquém
das condições normais de mercado; operações de mútuo com data de
vencimento definida” (Sujeitam-se ao Ajuste ao Valor Presente).
Gabarito: C
Questões Discursivas:
51. Comente a respeito da estrutura do relatório do auditor
independente sobre as demonstrações contábeis.
Na NBC TA 700 temos a seguinte afirmação:
“Estrutura de relatório financeiro para fins gerais é a estrutura de
relatório financeiro elaborada para satisfazer as necessidades de
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informações financeiras comuns de uma ampla gama de usuários. A
estrutura de relatório financeiro pode ser uma estrutura de apresentação
adequada ou uma estrutura de conformidade.”
O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, de acordo com os requisitos da
estrutura de relatório financeiro aplicável. Essa avaliação deve incluir a
consideração dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da
entidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos
julgamentos da administração.
52. Discorra sobre o que representa cada demonstração contábil prevista nas Normas Brasileiras de Contabilidade.
Resposta:
A NBC TG 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis
“As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados.”
O Conjunto completo das demonstrações é composto por:
Balanço patrimonial ao final do período;
Demonstração do resultado do período;
Demonstração do resultado abrangente do período;
Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
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Demonstração dos fluxos de caixa do período;
Notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;
Informações comparativas com o período anterior,
Balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D;
Demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.
Balanço Patrimonial:
Evidencia a de forma qualitativa e quantitativa a posição patrimonial e financeira da entidade.
Demonstração do resultado do período:
Também chamada de DRE(Demonstração do Resultado do Exercício), tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.
Demonstração do resultado abrangente do período:
Conhecida como DRA,os ganhos e perdas economicamente incorridos,mas que podem ser revertidos futuramente.
Demonstração das mutações do patrimônio líquido do período:
Também conhecida como DMPL,evidencia a ocorrência de mutações nas contas do Patrimônio Liquido em determinado exercício.
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Demonstração dos fluxos de caixa do período:
Chamada de DFC ela evidencia a entrada e saída de dinheiro do caixa da entidade,assim como o resultado do fluxo.
Notas Explicativas:
Estas complementam as informações apresentadas nas demonstrações contábeis, sendo que evidencia dentre várias coisas a base da preparação das demonstrações, apresentar os critérios usados na avaliação dos itens.
Demonstração do Valor Adicionado:
A DVA representa um dos elementos componentes do Balanço Social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período.