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Epístolas aos Espíritas

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Versão reduzida para degustação. Reedição da Federação Espírita Catarinense para o livro publicado originalmente na década de 40, pela Federação Espírita Brasileira.

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Epístolas aos Espíritas

OSVALDO MELO

Obra de inspiração mediúnica

1ª ediçãoFlorianópolis

2013

Page 4: Epístolas aos Espíritas

ISBN 978-85-62945-02-1B.N.

1ª edição

1ª impressão dezembro de 2013

1.500 exemplares

Copyright 2013 byFEDERAÇÃO ESPÍRITA CATARINENSE

Rua Frei Fabiano de Cristo, 200, 88090-490

Monte Cristo - Florianópolis - SC - Brasil

Direitos autorais reservados única e exclusivamente à Federação Espírita Catarinense (FEC), não sendo permitida a reprodução desta obra para exploração econômica, nem sua tradução, salvo com autorização expressa da Editora. Respeite estes direitos. Se quiser reproduzir algum trecho desta obra para fins de estudo ou queira divulgá-lo para ajudar outras pessoas, seja consciente: cite a fonte, inclusive o nome do autor.

Edição da Federação Espírita Catarinense

Rua Frei Fabiano de Cristo, 200, 88090-490

Monte Cristo - Florianópolis - SC - Brasil

Pedidos de livros:Telefone: 00 55 48 3348-0808

www.fec.org.br - [email protected]

133.9 Melo, Osvaldo, 1893-1970.

M528 Epístolas aos espíritas : obra de inspiração mediúnica/

Osvaldo Melo. -- Florianópolis : Federação Espírita

Catarinense, 2013.

112 p. ; 21 cm

ISBN 978-85-62945-02-1

1.Espiritismo. I. Federação Espírita Catarinense. II. Título.

Page 5: Epístolas aos Espíritas

SumárioApresentação...................................................................................................................................................... 7

Introito ............................................................................................................................................................... 9

Comunicação dada ao médium ao iniciar o trabalho ...........................................................................11

EPÍSTOLA 1ª O Evangelho e a Terceira Revelação ................................................................................13

EPÍSTOLA 2ª Necessidade da cristianização da Doutrina Espírita...................................................16

EPÍSTOLA 3ª Necessidade absoluta da prática do Evangelho ...........................................................18

EPÍSTOLA 4ª Os de boa vontade quais são .............................................................................................21

EPÍSTOLA 5ª O que é a consciência? ........................................................................................................23

EPÍSTOLA 6ª Quais os que muito pediram e a quem muito será pedido........................................25

EPÍSTOLA 7ª Como deve ser feito o estudo do Evangelho ..................................................................28

EPÍSTOLA 8ª A coragem e a fé necessárias .............................................................................................32

EPÍSTOLA 9ª Como deve ser pregada a Doutrina Espírita .................................................................35

EPÍSTOLA 10ª Aos que dirigem os núcleos de trabalhadores da Seara ..........................................39

EPÍSTOLA 11ª Os “pobres de espírito” e os sábios da Terra ...............................................................42

EPÍSTOLA 12ª O desinteresse: condição essencial do trabalho na Seara .......................................45

EPÍSTOLA 13ª A Doutrina de Jesus e as teorias dos falsos sábios .....................................................48

EPÍSTOLA 14ª Da unificação espiritual da Doutrina ............................................................................51

EPÍSTOLA 15ª Do método a ser observado entre os trabalhadores .................................................55

EPÍSTOLA 16ª A simplicidade deve ser o maior adorno .....................................................................58

EPÍSTOLA 17ª Jesus Cristo é o remédio das almas ................................................................................61

EPÍSTOLA 18ª O Espiritismo é uma benção de Deus ............................................................................64

EPÍSTOLA 19ª Como vencer o poder do mundo ....................................................................................66

EPÍSTOLA 20ª As roupagens inúteis e embaraçosas ............................................................................69

EPÍSTOLA 21ª Maneira de conquistar a paz ...........................................................................................71

EPÍSTOLA 22ª Dos erros e tentações que peiam o Espírito ................................................................74

EPÍSTOLA 23ª A hora espiritual: eis que ela vem .................................................................................77

EPÍSTOLA 24ª A verdadeira misericórdia ...............................................................................................79

EPÍSTOLA 25ª Conselhos aos trabalhadores ...........................................................................................82

EPÍSTOLA 26ª Cada um exclusivamente no lugar que lhe cabe .......................................................86

EPÍSTOLA 27ª Colocar os interesses da vida espiritual acima dos da vida material ..................88

EPÍSTOLA 28ª Evitar de todos os modos o espírito de contenda ......................................................91

EPÍSTOLA 29ª Exortação aos espíritas .....................................................................................................93

EPÍSTOLA 30ª União e organização evangélica .....................................................................................96

EPÍSTOLA 31ª Quais devem ser o hino, a bandeira, o distintivo dos espíritas .............................98

EPÍSTOLA 32ª Chegando ao término da jornada ................................................................................100

EPÍSTOLA 33ª A finalidade destas Epístolas .........................................................................................101

Adendo .............................................................................................................................................................103

Quem foi Osvaldo Melo ...............................................................................................................................109

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Epístolas aos Espíritas

Apresentação

Sabemos que Espíritos de padrões mais elevados conseguem vencer as barreiras da psicosfera terrena e alcançar aqueles que, na vida física, apresentam as condições favoráveis ao relaciona-mento com a alta dimensão espiritual.

Tais condições, Osvaldo Melo certamente as possuía. Perseve-rante, desde os primeiros momentos em que tomou contato com o Espiritismo, vendo nele a realidade do Consolador Prometido por Jesus, “que faria recordar as coisas que Ele dissera”, não se deteve. Seu desejo, amplamente alcançado, seria a propagação do Evangelho, calcado nos esclarecimentos ora ofertados. Possuindo excelentes dons oratórios, vibrava e fazia vibrar os seus ouvintes, quando utilizava da palavra - e o fez em inúmeras vezes - interpre-tando os ensinamentos trazidos pelo Mestre Jesus.

Mas esse irmão, a quem ora nos referimos, almejava mais. Nos seus muitos momentos de reflexão, percebeu que a fraternidade deveria nortear os corações dos espíritas. Consequentemente, que deveria haver uma verdadeira união entre os adeptos, possibili-tando a materialização da vivência evangélica no mesmo Amor que Jesus demonstrara. E, para atender a esse propósito, surge-lhe a ideia da fundação de uma instituição federativa espírita, a qual - como já acontecia em outros Estados - reuniria em seu círculo todos os Grupos e Centros existentes no Estado, de tal forma que

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Osvaldo Melo

os postulados da luminar Doutrina não fossem afetados por inter-pretações e adaptações humanas.

Foi diante desse quadro de anseios que emergiu a Federação Espírita Catarinense, atendendo certamente à inspiração dos seus Guias espirituais, com o objetivo de congregar as células doutriná-rias que se multiplicavam pelo Estado.

Osvaldo Melo, como líder inconteste desse movimento de Unificação, em nosso Estado, permaneceu à frente da Federação, como seu Presidente, durante mais de duas décadas.

Os leitores encontrarão aqui farto material para suas refle-xões, porquanto os autores espirituais abordam, de uma forma sa-dia e fraterna, as necessidades que temos de praticar o Evangelho e as formas de fazê-lo. São conselhos, advertências, chamamentos à vivência cristã.

Como acontece com todos os documentos escritos, estas cartas devem ser entendidas, também, pelo seu valor histórico, no tempo em que foram lavradas. Mesmo assim, não perdem o mérito e a força de serem convites a todos os espíritas.

E o próprio Osvaldo Melo, que as recebeu mediunicamente, esclarece, já na introdução deste livro: Elas “trazem o objetivo sin-cero e respeitável de contribuir para a grande obra de unificação da doutrina e da família espírita.”

Aproveitemo-las, portanto.

FEC EditoraFederação Espírita Catarinense

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Epístolas aos Espíritas

Introito 1

Paz te desejo, meu irmão, em nome de Jesus Cristo, o Mestre bendito.

Que a luz da verdadeira sabedoria espiritual esclareça o teu entendimento.

Estas páginas não são o trabalho de um Espírito incarnado2. São, antes, o trabalho benéfico e amoroso de dois Espíritos, que se aproveitaram da minha mediunidade psicográfica. Ao iniciar se-melhante tarefa, bem sabia que tal empreendimento não poderia ser levado a cabo por mim, tão somente.

Supliquei, então, que me fosse dado todo o apoio e que me não faltassem elementos para levá-la a termo.

Nada me faltou, absolutamente nada, pois, à hora determina-da pelos dois Espíritos e nos dias exatos, desde o início da obra até o seu término, nunca houve, sequer, um empecilho, porque todos os que apareciam eram logo removidos pela intervenção amorosa daqueles que ditaram as páginas que vão ser lidas e meditadas.

A seguir e após este introito, encontrará o meu irmão o que me disseram os dois Espíritos encarregados dessa tarefa lumino-sa, os quais sempre me ampararam, mesmo nos momentos mais difíceis e atribulados, como foram aqueles dias amargurados, que

1 Introito - Introdução2 Incarnado - encarnado

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Osvaldo Melo

passei com a doença e a desincarnação3 de um Espírito, que foi meu filho e que partiu para sua pátria, a nossa verdadeira pátria, exatamente quando esta obra estava em meio do seu curso, coin-cidindo o dia do recebimento de uma destas páginas com o do en-terro do seu corpo material.

As EPÍSTOLAS aqui reunidas e dirigidas aos Espíritas dizem respeito a motivos exclusivamente espíritas e assim se chamam porque foram recebidas em forma de cartas, à feição das EPÍSTO-LAS dos Apóstolos e Discípulos de Jesus às Igrejas. Elas relembra-rão, igualmente, aqueles sábios ensinos e conselhos, todos apoia-dos no NOVO TESTAMENTO, que foram dirigidos à humanidade.

Também estas Epístolas, como aquelas, visam o interesse es-piritual de todos, coordenando ensinos, relembrando o Evangelho e dando os meios seguros para que se estabeleça na terra a verda-deira Igreja Cristã.

Foram ditadas e são dirigidas a todos quantos trabalham na verdadeira Seara do Mestre e trazem o objetivo sincero e respei-tável de contribuir para a grande obra de unificação da doutrina e da família espírita.

Eis, assim, expostos os fins a que se destinam as presentes pá-ginas, que me foram inspiradas e mesmo ditadas por dois Espíri-tos, que, aqui, junto a mim, me estão alentando e encorajando, a fim de que eu aproveite os talentos que Deus me deu, aplicando-os em meu proveito e em benefício de todos os de boa vontade.

OSVALDO MELO

(Médium)

3 Desincarnação - desencarnação

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Epístolas aos Espíritas

Comunicação dada ao médium ao iniciar o trabalho

Tudo que for útil terá sempre a ajuda daqueles cuja tarefa é auxiliar a causa da Verdade. Podes, pois, contar conosco.

Vamos metodizar, entretanto, o serviço. Escreverás às terças e quintas-feiras, à noite, sempre que nesses dias for possível. Unire-mos nossos esforços aos teus.

Não te preocupes muito com a feição literária. Vamos fazer obra simples e em linguagem clara. Trabalha com fervor e zelo e assim aproveitarás o tempo que gastaste inutilmente em outras passadas existências aí na Terra.

Demolidor de ontem, reconstrói hoje. Deves sentir-te feliz nes-te trabalho, porque buscas o que perdeste e encontras o que já julgaste perdido.

Luz nunca faltará àquele que não quer viver em trevas. So-mente uma coisa desde já te observamos, e é que não te deixes dominar por ideias exclusivistas, como fazem certos irmãos que se enleiam dentro de determinadas teorias, que na prática se es-boroam. Atende sempre ao espírito. Vais encetar obra que perten-ce aos que desejam e querem verdadeiramente labutar na Seara.

Seja.

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Osvaldo Melo

Nós te guiaremos e tanto quanto nos for possível, sem quebra do teu livre arbítrio, evitaremos os óbices que apareçam. Serve, assim, a Deus e a Jesus. Trabalha, faze com que seja útil e provei-tosa a tua presente incarnação4, a ti e aos que de ti se acercam com sua simpatia e afinidade espirituais. Leva a todos o consolo, congrega-os em torno do Evangelho de Jesus e crê, sinceramente, no nosso auxílio.

DOiS AMigOS

(Por hora não daremos os nossos nomes, que pouco importam.

Outras instruções receberás no decorrer dos nossos trabalhos.)

Terminada esta comunicação, um Espírito amigo me ditou a seguinte

frase: “Empreende a tarefa com Fé. CARLOS”.

4 Incarnação - Encarnação

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Epístolas aos Espíritas

EPÍSTOLA PRIMEIRA

O Evangelho e a Terceira Revelação

Necessário é que não vos enganeis.

Um é o Evangelho de Jesus e outro o dos homens.

Nenhum Espírito, na Terra ou no Espaço, poderá acrescentar ou retirar alguma coisa ao que já foi posto ou inspirado pelo Mes-tre dos Mestres aos Evangelistas.

Entretanto, há ainda quem, mal orientado pelos Espíritos de trevas, ousa julgar esse Evangelho obra imperfeita. E isto por quê?

Porque não interpretam o livro da verdadeira sabedoria como deve ele ser interpretado.

Em espírito e verdade, o Evangelho se aplica a todos os tem-pos e, por isso, foram para o passado, são para o presente e serão ainda para o futuro os seus ensinamentos.

O Novo Testamento é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Caminho verdadeiro e único, que leva o Espírito ao conheci-mento da Verdade.

Verdade que consubstancia em si mesma os elementos reais e positivos de que se valem todos, a fim de entrarem no conheci-mento da Vida.

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Osvaldo Melo

Vida, porque, mortos na carne, mortos no erro, mortos na ig-norância, só pelo Evangelho os Espíritos adquirem a consciência de si mesmos, despertam e vivem.

A Terceira Revelação, ou seja, o Espírito Consolador, ou, ainda, o Espiritismo, só no Evangelho de Jesus encontra a sua base segura e indestrutível.

As verdades incontestáveis, inspiradas pelos Espíritos a Allan Kardec, codificador dessa sublime Doutrina, se apoiam e inspiram no Evangelho.

Por isso, amados irmãos, o Novo Testamento deve ser para os Espíritas o Livro da Vida.

As parábolas, dantes veladas, hoje se irradiam à luz da inter-pretação verdadeira. As minhas palavras são espírito e vida, disse o Mestre.

Se o são, de fato, que ninguém se perca no emaranhado e na confusão, produtos de falsas interpretações. Deixai de parte a le-tra, que é morta, e buscai sempre o espírito que é Luz e Sabedoria.

Vemos o que se passa entre os adeptos de várias doutrinas. Vemo-los aferrados, ainda, à letra. Uns vão à Fonte e, antes de se acercarem dela, bebem da água estagnada. Como poderão, assim, refrigerar a alma ressequida?

Outros da mesma Fonte se abeiram, provam da sua água, es-quivos, medrosos, cheios de preconceitos. Outros misturam a água boa com a água má e não sabem diferençá-las depois. Poucos são os que vão ter à verdadeira Fonte de Água Viva e nela saciam a sede e não mais buscam outra.

Esta pálida e simples figura, formada com os escassos recur-sos da interpretação do pensamento pela linguagem escrita, quer

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Epístolas aos Espíritas

dizer que as Religiões assim procedem, quanto ao conhecimento do Evangelho.

Atendei, pois, irmãos. Muitos são os que se presumem espíri-tas, e esses são os que vão à Fonte e dela logo se afastam, como de Jesus se afastou a maioria dos seus discípulos e ouvidores5, que julgaram duras as suas palavras. O Evangelho prega o Espírito Consolador, e este é o Espiritismo.

Cabe, pois, ao Espiritismo, pregar o Evangelho que o gerou. Espíritas, irmãos! Volvei as vistas para Jesus. Ele é o modelo impe-cável e único. E esse modelo está inteiro, visível, dentro das pági-nas do Novo Testamento.

Glória a Deus nas alturas e Paz aos Espíritos de boa vontade na Terra.

Assim seja.

5 Ouvidores - ouvintes

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Quem foi Osvaldo Melo

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Osvaldo Melo

Luís Osvaldo Ferreira de Melo nasceu na ilha de Santa Cata-rina, Florianópolis, aos 21 de junho de 1893 e desencarnou aos 77 anos no dia 25 de julho de 1970, após prestar os melhores serviços à humanidade, à sociedade, à família e à Doutrina Espírita, seja como escritor, médium de raras virtudes, jornalista, fotógrafo, violonista e tribuno sempre apreciado.

Era filho de tradicional família catarinense chefiada pelo casal João Adolfo Ferreira de Melo e Dona Zélia Caldeira Souto de Melo.

Foi casado com a Dona Ana Bosco de Melo (irmã de Pedro Bosco), e tiveram seis filhos: Orlando, Ester, Carmem, Ari Kardec, Oswaldo e Vanda.

Desde muito cedo concluiu seus estudos no Colégio Catarinen-se, dedicou-se ao serviço público e ao jornalismo, tendo naquela primeira atividade assumindo importantes funções, salientando--se as de Diretor Geral da Assembléia Legislativa do Estado, cargo em que se aposentou em 1959.

Como jornalista frequentou todos os jornais da Capital de San-ta Catarina com seus artigos, todos tendentes a movimentação das boas ideias, tendo ultimamente se destacado com a sua coluna “Crônica da Cidade”, nos diários “O Estado” e “A Gazeta”.

Homem de largos recursos sentimentais e humanitários de-dicou-se aos trabalhos da imprensa, bem como da imprensa es-pírita. Frequentou vários órgãos doutrinários, tendo escritos em todos os números de “Revelação”, que se editaram como órgão da Federação Espírita Catarinense - FEC.

Participou de numerosas atividades culturais, tendo sido o primeiro membro a ser recebido na Academia Catarinense de Letras.

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Epístolas aos Espíritas

Espírita convicto e, mais que isso, um grande trabalhador na seara.

Foi secretário e representante do Estado de Santa Catarina quando das realizações das gestões que culminaram com a assi-natura do Pacto Áureo de Unificação no Rio de Janeiro, em 05 de outubro de 1949, do qual resultou a fundação do Conselho Fede-rativo Nacional.

Como escritor, deixou três obras escritas:

1º. “Heroísmo e Humildade” (novela);

2º. “Epístolas aos Espíritas” (obra de inspiração mediúnica) e

3º.“Sobrevivência e Comunicação dos Espíritos” (relato de suas investigações e experiências no campo da metapsíquica).

Como médium curador, psicógrafo (receitista), distribuiu be-nefícios sem conta a muitas gerações de florianopolitanos, sendo inúmeros os casos em que, pela sua sensibilidade, pode ser o ins-trumento de libertação de pessoas seriamente obsidiadas. Até a década de 60 sua atividade mediúnica foi incessante, sendo rara a família florianopolitana que não tivesse recorrido a ele a fim de obter apoio aos seus males físicos e espirituais.

Presidiu durante muitos anos o Centro Espírita “Amor e Hu-mildade do Apóstolo”, onde exerceu com raro amor e abnegação a mediunidade curadora. Plasmando a consciência espírita de sua terra, em abril de 1945, fundava a Federação Espírita Catarinense--FEC, construindo a sua sede à Avenida Mauro Ramos, em Floria-nópolis, tendo sido seu presidente até 1968, quando por motivo de saúde passou o cargo ao Dr. José Antônio S.Thiago. Todavia, a família espírita Catarinense o manteve como Presidente de Honra da Casa Máter do Espiritismo em Santa Catarina.

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Esta edição tem o formato fechado de 14 X 21 cm e os papéis

utilizados foram o Pólen Soft 80g para o miolo e o Cartão Supremo

250g para a capa. O texto principal foi composto em Noto Serif

10/16, os títulos em Lovers Quarrel 32/34 e as notas de rodapé em

Noto Sans 7/9. A impressão foi feita na Nova Letra Gráfica e Editora.

Conselho EditorialOlenyr Teixeira

Ricardo de Andrade Taulois de Mesquita

Altaides Veiga

Maria Alice Silva Baptista

Mario Lange de S. Thiago

Nélida Esther Fregossi Gonzales

Carlos Aldir Webler Rabello

Coordenação EditorialRicardo de Andrade Taulois de Mesquita

Produção EditorialOmar Younes

RevisãoLéa Indrusiak Weiss

CapaBruna Ferencz

Projeto gráfico e diagramaçãoCristiane Cardoso - Entrelinha

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