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  • 7/27/2019 EPISDIOS DIRIOS Divaldo Franco

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    DivaldoFrancoPelo Esprito:Joanna dengelis

    EpisdiosDirios

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    2 Divaldo Pereira Franco

    EPISDIOS DIRIOSDitada pelo Esprito:Joanna de ngelis(primeira edio lanada em 1985)

    Psicografada por:Divaldo Pereira FrancoDigitalizada por:L. Neilmoris 2008 Brasil

    www.luzespirita.org

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    3 EPISDIOS DIRIOS (pelo Esprito Joanna de ngelis)

    EpisdiosDirios

    Ditada por:J OANNA DE NGELIS

    Psicografada por:DIVALDO PEREIRA FRANCO

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    4 Divaldo Pereira Franco

    NDICE

    Episdios Dirios pg. 61 Ao Amanhecer pg. 72 A Preparao pg. 83 O Primeiro Desafio pg. 94 A Irritao pg. 105 O Trabalho pg. 116 O Cansao pg. 127 Conversaes Infelizes pg. 138 Hora Vazia pg. 149 Ao Bondade pg. 1510 O Desnimo pg. 1611 A Palavra pg. 1712 Insegurana pg. 1813 Inquietao pg. 1914 Dividir com Amor pg. 2015 Desconfiana pg. 2116 Calma para o xito pg. 2217 Arte de Ouvir pg. 2318 Altercao pg. 2419 Perturbaes pg. 2520 Programa Evolutivo pg. 2621 Doenas pg. 2722 A Mgoa pg. 2823 Desforo pg. 2924 O Poder pg. 3025 Necessrio e Dispensvel pg. 3126 Filosofia de Compreenso pg. 3227 Critrio de Julgamento pg. 33

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    5 EPISDIOS DIRIOS (pelo Esprito Joanna de ngelis)

    28 Crtica pg. 3429 Moda pg. 3530 Ante a Calnia pg. 3631 Meditao pg. 3732 Inexoravelmente pg. 3833 Em Ti pg. 3934 Adversidades e Insucessos pg. 4035 Pensamentos pg. 4136 Serenidade Sempre pg. 4237 Reclamaes e Queixas pg. 4338 Coerncia e Firmeza pg. 4439 Evidncia Pessoal pg. 4540 Alegria e Ao pg. 4641 Ao de Paz pg. 4742 Sade pg. 4843 O Sexo pg. 4944 Instrumento ou Arma pg. 5045 Fora da F pg. 5146 Busca Incessante pg. 5247 Velhice pg. 5348 De Retorno pg. 5449 Sono e Repouso pg. 5550 Morte pg. 56

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    6 Divaldo Pereira Franco

    Episdios Dirios

    Seria muito bom e oportuno pensava uma amiga nossa se Joannaescrevesse um pequeno livro para ser lido com rapidez. Os seus captulos deveriamser breves e os seus conceitos leves, firmados na experincia do cotidiano, de modoa tornar-se um guia prtico para as diferentes ocorrncias dirias.

    Ouvimos a solicitao gentil e recebemos o apelo, diretamente a nsendereado. Aquiescendo, elaboramos a presente obra.

    No pretendemos com ela oferecer receitas novas, de comportamento, quej no sejam conhecidas.

    Reunimos, porm, cinquenta episdios que sucedem na vida de quase todasas pessoas e os examinamos com enfoques evanglicos e espritas, convidando oleitor reflexo para a ao feliz, que lhe resulte proveitosa.

    Cada episdio ou captulo poder ser lido em um ou dois minutos, comosendo uma dose homeoptica do medicamento do amor e da sabedoria dos sculos,de que Jesus e Allan Kardec se fizeram os excelentes modelos para a Humanidade.

    Desejando que este pequeno livro alcance a finalidade para a qual foi

    elaborado, rogamos a Deus bnos de paz e felicidade para todos ns. J oann a de ngelis

    Salvador, 7 de outubro de 1985.

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    7 EPISDIOS DIRIOS (pelo Esprito Joanna de ngelis)

    1Ao Amanhecer

    Dia novo, oportunidade renovada.Cada amanhecer representa divina concesso que no podes nem deves

    desconsiderar.Mantm, portanto, atitude positiva em relao aos acontecimentos que

    devem ser enfrentados otimismo diante das ocorrncias que surgiro coragem noconfronto das lutas naturais recomeo de tarefa interrompida ocasio de realizar o

    programa planejado.

    Cada amanhecer convite sereno conquista de valores que pareceminalcanveis.

    medida que o dia avana, aproveita os minutos, sem pressa nempostergao do dever.

    *No te aflijas ante o volume de coisas e problemas que tens pela frente.Dirige cada ao sua finalidade especfica.

    Aps concluir um servio, inicia outro e, sem mgoa dos acontecimentosdesagradveis, volve lio com disposio, avanando, passo a passo, at omomento de concluso dos deveres planejados.

    *No tragas do dia precedente o resumo das desditas e dos aborrecimentos.Amanhecendo, comea o teu dia com alegria renovada e sem passado

    negativo, enriquecido pelas experincias que te constituiro recurso valioso para a

    vitria que buscas.

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    8 Divaldo Pereira Franco

    2A Preparao

    A fim de ser preservado e mantido, o corpo exige cuidados vrios, desde ahigiene conservao das peas que o constituem, sem o que inumerveis males lhe

    perturbam o equilbrio, interrompendo-lhe a existncia.Assim tambm a alma. Responsvel pela organizao somtica, a

    geradora de foras que facultam a vida fsica, exigindo, por consequncia,atendimento especial, sem o que se lhe desarticulam os equipamentos sutis, fazendo-a tombar no desfalecimento ou na alucinao com todos os prejuzos disso

    decorrentes.*

    Desse modo, antes de qualquer atividade, ao iniciar-se o dia, reserva-lhealguns minutos para a sua sustentao.

    Faze uma pequena leitura de pgina otimista e consoladora, que te fixeclichs mentais positivos e agradveis.

    Medita um pouco no seu contedo valioso, como a imprimi-lo nas telas

    delicadas da memria, de modo que dele te impregnes, estabelecendo umadisposio favorvel s lutas que enfrentars.

    Encerra esses minutos com uma prece, atravs da qual intentes sintonizarcom o pensamento da sabedoria universal, haurindo inspirao e foras no amor deDeus.

    Equipado com estas energias, ters atendido, em terapia preventiva, a tuarealidade eterna o eu espiritual podendo, ento, partir para os primeirosconfrontos da experincia do teu novo dia.

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    3O Primeiro Desafio

    Disposto a esquecer o mal, dedicando-te ao bem, enfrentas o primeirodesafio.

    Incidente domstico ocorre envolvendo-te emocionalmente.Tens a impresso que todo o planejamento para o dia se desfaz.Sentes os nervos abalados e ests a ponto de aceitar a pugna.Silencia, porm, e age.O hbito da discusso perniciosa se te instalou no comportamento e crs

    que no possuis foras para superar o acontecimento danoso.*

    Recorda que ests num clima de efeitos que vm dos dias anteriores,quando te engajavas nas provocaes, reagindo no mesmo tom.

    Os familiares no sabem das tuas disposies novas e, porque estoacostumados s querelas e agresses, preservam o ambiente prejudicial.

    *Em teu procedimento de homem novo necessitas do autocontrole,

    reconquistando os familiares, que se surpreendero com a tua nova filosofia de vida.Contorna o primeiro desafio, dilui por antecipao e com sabedoria o mal-

    estar que ele podia gerar.Este o passo inicial para o teu dia feliz.

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    4A Irritao

    Ao sair do lar, defrontas os problemas da conduo e do trnsito, na buscada tua oficina de trabalho.

    Transportes abarrotados, pessoas rudes, multides apressadas, violnciapela disputa de lugares, ruas e avenidas movimentadas...

    *Se chove, emperra o trnsito e as dificuldades se ampliam.Se faz sol, o calor produz mal-estar e as reclamaes promovem

    aborrecimento.Se dispes de veculo prprio, no te podes mover conforme gostarias,

    pelas vias de acesso, em congestionamento crescente.*

    Todos tm que chegar a tempo.

    O relgio no pra.Os que se atrasaram pretendem recuperar os minutos perdidos e atropelam

    os que esto ao lado ou frente...*

    A irritao chega e se instala, perturbando-te e levando-te a competirtambm com os agressivos.

    As buzinas produzem bulha, os semforos te interrompem a marcha, e tudo

    parece estar contra os teus propsitos.*

    Mantm a calma.Amanh, prope-te a sair de casa mais cedo.A tranquilidade de todo um dia merece o teu investimento de alguns

    minutos.No te irrites, portanto, evitando os perigos da ira, que instala

    desequilbrios graves que podes evitar.

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    5O Trabalho

    Aps a tenso experimentada no trnsito sufocante, chegas invariavelmenteao local de trabalho com mau humor, cansao ou indisposio.

    Relacionas ento as necessidades que deves suprir, e sofres sob aconjuntura que se te impe, no trabalho dirio.

    Vs outros indivduos que parecem prsperos e felizes, usufruindobenefcios da vida, que nunca te chegaram, e a amargura comea a aninhar-se no teusentimento dodo.

    *Evita cair no desalento, face insinuao falsa.O trabalho dom da vida, que dignifica e mantm o homem.Em toda parte o trabalho se impe como lei mantenedora do equilbrio.Sem ele tudo retornaria ao caos do princpio, e os objetivos superiores

    naufragariam no tdio e na ociosidade doentios.Busca, portanto, motivao para fazeres bem o teu trabalho, renovando-te

    nele e nele colocando os teus melhores empenhos, de modo a te enriqueceres dejusta gratificao emocional em relao ao teu maravilhoso meio de ganhar comnobreza o po dirio.

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    6O Cansao

    Quando te sintas sitiado pelo desfalecimento de foras ou o cansao se teinsinue em forma de desnimo, pra um pouco e refaze-te.

    O cansao mau conselheiro.Produz irritao ou indiferena, tomando as energias e exaurindo-as.Renova a paisagem mental, buscando motivao que te predisponha ao

    prosseguimento da tarefa.Por um momento, repousa, a fim de conseguires o vigor e o entusiasmo

    para a continuidade da ao.Noutra circunstncia, muda de atividade, evitando a monotonia que intoxica

    os centros da ateno e entorpece as foras.No te concedas o luxo do repouso exagerado, evitando tombar na

    negligncia do dever.Com mtodo e ritmo, conseguirs o equilbrio psicolgico de que

    necessitas, para no te renderes exausto.*

    Jesus informou com muita propriedade, numa lio insupervel, que o Paiat hoje trabalha e eu tambm trabalho, sem cansao nem enfado.

    A mente renovada pela prece e o corpo estimulado pela conscincia dodever no desfalecem sob os fardos, s vezes, quase inevitveis do cansao.

    Age sempre com alegria e produze sem a perturbao que o cansaoproporciona.

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    13 EPISDIOS DIRIOS (pelo Esprito Joanna de ngelis)

    7Conversaes Infelizes

    Naturalmente, porque estes so dias de insatisfao, as pessoas que de ti seacercam trazem, quase sempre, comentrios negativos e observaes deprimentes.

    Surgem, nas conversas, apontamentos depreciativos que chamuscam ahonra alheia, quando no lhes atiram lama na conduta que invejam.

    Intrigas urdem vinganas srdidas, entre sorrisos e sarcasmos, gerandoinquietao, soprando suspeitas ignbeis.

    Assuntos triviais tomam o tempo e expresses chulas, com anedotrio

    vulgar, entorpecem a razo, mantendo psicosfera doentia.*

    Quando te vejas envolvido pelo clima das conversaes nefastas, muda deassunto, prope tema diferente, conciliador, edificante, substituindo a vulgaridade eo pessimismo, que devem ceder espao ao conhecimento da beleza e da verdade.

    As conversas vis envenenam aqueles que as sustentam, enquantovilipendiam vidas outras que padecem constries e vivem situaes difceis

    buscando super-las a contributo de muito sacrifcio.Seja tua a palavra de gentileza e de esperana em qualquer situao.Entretece comentrios respeitosos e educa os que te compartem as palavras,

    gerando otimismo e fraternidade a todo o momento.

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    8Hora Vazia

    Cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade.Nesse espao, a mente engendra mecanismos de evaso e delira.Cabea ociosa perigo vista.Mos desocupadas facultam o desequilbrio que se instala.Grandes males so maquinados quando se dispe de espao mental em

    aberto.*

    Se, por alguma circunstncia, surge-te uma hora vazia, preenche-a com umaleitura salutar, ou uma conversao positiva, ou um trabalho que aguardaoportunidade para execuo, ou uma ao que te proporcione prazer...

    O homem, quanto mais preenche os espaos mentais com as idias do bem,mediante o estudo, a ao ou a reflexo, mais aumenta a sua capacidade e conquistamais amplos recursos para o progresso.

    Estabelece um programa de realizaes e visitas para os teus intervalos

    mentais, as tuas horas vazias, e te enriquecers de desconhecidos tesouros de alegriae paz.

    Hora vazia, nunca!

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    9Ao Bondade

    A cobrana da gratido diminui o valor da ddiva.O bem no tem preo, pois que, semelhana do amor, igualmente no tem

    limite.Quando se faz algo meritrio em favor do prximo aguardando

    recompensa, eis que se apaga a qualidade da ao, em favor do interesse pessoalgrandemente pernicioso.

    O Sol aquece e mantm o planeta sem qualquer exigncia.

    A chuva abenoa o solo e o preserva rico, em nome do Criador, sustentandoos seres e se repete em perodos ritmados, no pedindo nada.

    O ar, que a razo da vida, existe em to harmonioso equilbrio e discrio,que raramente as criaturas se do conta da sua imprescindibilidade.

    *Faze o bem com alegria e, no ato de realiz-lo, fruirs a sua recompensa.Ajuda a todos com naturalidade, como dever que te impes, a favor de ti

    mesmo, e te aureolars de paz.Se estabeleces qualquer condio para ajudar, desmereces a tua ao,

    empalidecendo-lhe o valor.Une-te ao exrcito annimo dos heris e apstolos da bondade.

    Ningum te saber o nome, no entanto o pensamento dos beneficiadossintonizar com a tua generosidade estabelecendo elos de ligao e segurana para aharmonia no mundo.

    Os que se destacam na ao comunitria e so aplaudidos, homenageados,sabem que, sem as mos desconhecidas que os ajudam, coisa alguma poderiam

    produzir.Assim, os benfeitores verdadeiros so os da retaguarda e no os quebrilham nos veculos da Comunicao.

    Aproveita o teu dia e vai semeando auxlios, esparzindo bondade de queesteja rica a tua vida, e provars o licor da alegria na taa da felicidade de servir.

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    10O Desnimo

    Txico imobilizador, o desnimo se insinua suavemente, dominando asreservas da coragem e submetendo o combatente sua ao perturbadora.

    Instala-se, a pouco e pouco, inspirando pessimismo e mal-estar, que seagrava, qual invasor que conquista passo a passo os espaos abandonados suafrente.

    O desnimo inimigo covarde que ceifa mais vidas do que o cncer, pelosresultados que logra na economia do comportamento humano.

    *Quando sintas a insinuao do desnimo, ciciando-te falsos motivos para

    que abandones a peleja, ou a postergues, ou a desconsideres, tem cuidado.Usa a razo e expulsa-o da casa mental.s vezes se te apresenta na condio de mgoa defluente de qualquer

    incompreenso sofrida e, noutras ocasies, em forma de exausto de foras, quedeves superar, mediante mudana de atitude mental e de atividade fsica.

    A marcha do tempo inexorvel.De qualquer forma, as horas se sucedem.Utiliza-as de maneira condigna, mesmo que, a peso de sacrifcios.Quando transponhas a barreira da dificuldade, constatars a vantagem de

    haver perseverado, descobrindo-te rico de paz, face aos tesouros de amor erealizao que adquiriste.

    Motivo algum deve servir de apoio para o desnimo.Tudo, na vida, constitui convite para o avano e a conquista de valores, na

    harmonia e na glria do bem.

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    17 EPISDIOS DIRIOS (pelo Esprito Joanna de ngelis)

    11A Palavra

    Poderoso veculo de comunicao, a palavra instrumento que poucosutilizam como deveriam.

    A boa palavra ergue e consola, ensina e corrige, ampara e salva.A m palavra envenena e mata, enlouquece e fulmina, desequilibra e arma

    de dio.Muitos falam sem pensar, gerando antipatias e fomentando crimes.Outros pensam sem falar e perdem as oportunidades edificantes de

    sustentar o ideal do bem e da vida.Falar por falar expressa desequilbrio, tanto quanto calar, sempre, denota

    doentia introspeco.*

    Dispes desse abenoado instrumento para preservar a vida e enriquec-lade bnos, que a palavra.

    Usa o verbo com sabedoria, ensinando, ajudando e impulsionando as

    pessoas ao avano, ao progresso.Articula a palavra sem gritaria nem desconcerto emocional, de modo que se

    te faa agradvel, inspirando os que te ouvem e gerando simpatia em teu favor.A arte de falar conquista que todos devem lograr.

    No a esgrimas com teu verbo, nem a sepultes no mutismo da alienao.Fala sobre o bem, o amor e a esperana, propondo a alegria entre as

    criaturas e ensinando-as a adquirir segurana pessoal no processo da evoluo.

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    12Insegurana

    H momentos em que se imiscuem, no sentimento do combatente, emoesdesconcertantes.

    Ressaibo do atavismo ancestral, que remanesce em contnuas investidas,logra vencer quantos lhe do guarida, estimulados pela autopiedade e pela

    presuno.Porque se espalha a agressividade, tens a impresso de que lhe sers a

    prxima vtima.

    Diante das incertezas que decorrem da beligerncia generalizada, absorveso vapor deletrio que se expressa em forma de insegurana.

    Tem cuidado com esse tipo de fobia em relao ao presente, ao futuro e aosque te cercam.

    *H os que se armam, pensando em reagir, quando agredidos.Outros se condicionam para a agresso em primeiro passo, como

    mecanismo de defesa.Diversos revestem-se de falsa condio de superioridade, evitando os

    contatos humanos que lhe parecem desagradar.*

    Desarma-te desses vos atavios.Ergue-te em pensamento a Deus e nEle confia.Somente acontece o que necessrio para o progresso do homem, exceto

    quando ele, irresponsavelmente, provoca situaes e acontecimentos prejudiciais,por imprevidncia e precipitao.Cultivando o otimismo e a paz avanars no teu dia-a-dia, vencendo o

    tempo e poupando-te aos estados de insegurana ntima, porque ests sob ocomando de Deus.

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    13Inquietao

    Vez que outra, apresenta-se, inesperadamente, e toma corpo, terminandopor gerar desconforto e depresso.

    Aparece como dvida ou suspeita e ganha forma, passando por diferentesfases, at controlar a emotividade que se transtorna, levando a estados graves.

    Aqui, se apresenta na condio de medo em relao ao futuro.Ali, se expressa em forma de frustrao, diante do que no foi logrado.Acol, se manifesta como um dissabor qualquer, muito natural, alis, em

    todas as vidas.H momentos em que se estabelece como conflito, inspirando rebeldia e

    agressividade.Noutras ocasies, ei-la em forma de desconforto ntimo e necessidade de

    tudo abandonar...*

    No turbilho da vida hodierna em face do intercmbio psquico nas faixas

    da psicosfera doentia que grassa, muito difcil a manuteno de um estado deequilbrio uniforme.

    A inquietao, porm, constante, deve merecer mais acurada ateno, a fimde ser debelada.

    No lhe ds guarida, dialogando com as insinuaes de que se faz objeto.Evita as digresses mentais pessimistas e no te detenhas nas conjecturas

    maliciosas.Ningum a salvo desses momentos difceis. Todavia, todos tm o dever de

    super-los e avanar confiantes nos resultados opimos das aes encetadas.

    Assim, age sempre com correo e no sers vtima de inquietaesdesgastantes.

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    14Dividir com Amor

    A misria scio-econmica, que entulha as avenidas do mundo, mistura-se de natureza moral, que atulha os edifcios e residncias de luxo como os guetos da

    promiscuidade libertina.O que podes fazer, parece-te quase sem sentido ou significao, to grande

    e volumoso o problema. Apesar disso, no te escuses de auxiliar.Se no consegues ir causa do problema, minimiza-lhe os efeitos.Desde que no podes erradicar, de um golpe, a fome, a enfermidade, a

    ignorncia, contribui com a tua quota de amor, por mnima que seja.Sempre podes dividir do que possuis, com aquele que nada tem.Quando repartes com amor, multiplicas a esperana, favorecendo a alegria.Menos tem, aquele que se nega a doar algo.

    *Afirma-se que esse gesto de amor gera o paternalismo, promove o vcio...

    No tm razo os que assim informam.

    Muitos males e alguns crimes so abortados quando uma atitude de amorinterrompe o passo do infeliz que padece fome, desespero e dor...

    Somente quem aprende a abrir a mo, descerra o bolso, terminando poroferecer o corao.

    Faze o que te esteja ao alcance e a vida far o resto.

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    15Desconfiana

    Certamente, um corao que pulsa com equilbrio resultado de umaconscincia pacificada.

    Para que tal ocorra indispensvel que o homem adquira a sabedoria daconfiana.

    Graas a ela, goza de tranquilidade ntima, agindo com inteireza moral esem qualquer preveno.

    A confiana deflui de uma atitude sempre positiva em relao vida,

    criatura em si mesma e ao prximo.Educando-se a vontade e corrigindo-se a ptica para melhor observar os

    acontecimentos, logra-se adquirir a confiana pessoal que uma forma de seguranade conduta, elegendo o que fazer, como realiz-lo e para que execut-lo.

    *A desconfiana grassa entre os homens com ou sem motivo que a

    justifique.

    Gera desconforto e mal-estar, armando indivduos uns contra os outros,dando margem a suspeitas infundadas e a dios que se instalam, prejudiciais.

    Quem padece o mal da desconfiana, apresenta-se instvel, arredio, caindoem alienaes que estiolam a alegria de viver.

    *Se algum age mal em relao a ti, ele quem deve estar inquieto.Se outrem te prejudica, propositadamente, o drama deve ser dele.

    Em qualquer situao, espanca a desconfiana da tua agenda de atividade,permanecendo tranquilo e feliz.

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    16Calma para o xito

    Em todos os passos da vida, a calma convidada a estar presente.Aqui, uma pessoa tresvariada, que te agride...Ali, uma circunstncia infeliz, que gera dificuldade...Acol, uma ameaa de insucesso na atividade programada...Adiante, uma incompreenso urdindo males contra os teus esforos... necessrio ter calma sempre.A calma filha dileta da confiana em Deus e na Sua justia, a expressar-se

    numa conduta reta que responde por uma atitude mental harmonizada.*

    Quando no se age com incorreo, no h por que temer-se acontecimentoinfeliz.

    A irritao, alma gmea da instabilidade emocional, responsvel pordanos, ainda no avaliados, na conduta moral e emocional da criatura.

    A calma inspira a melhor maneira de agir e sabe aguardar o momento

    prprio para atuar, propiciando os meios para a ao correta.No antecipa, nem retarda.Soluciona os desafios, beneficiando aqueles que se desequilibram e sofrem.

    *Preserva-te em calma, acontea o que acontecer.Aprendendo a agir com amor e misericrdia em favor do outro, o teu

    prximo, ou da circunstncia aziaga, possuirs a calma inspiradora da paz e do xito.

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    17Arte de Ouvir

    Onde quer que te encontres, de uma ou de outra forma, despertars ointeresse de algum.

    Algumas pessoas podero arrolar-te como antiptico e at buscarohostilizar-te.

    Outras se interessaro por saber quem s e o que fazes.Inmeras, no entanto, te falaro, intentando um relacionamento fraterno.Cada qual sintonizar contigo dentro do campo emocional em que estagia.

    Como h carncia de amigos e abundncia de problemas, as criaturasandam a cata de quem as oua, ansiando por encontrar compreenso.

    Em razo disso, todos falam, s vezes simultaneamente.*

    Concede, a quem chega, a honra de o ouvir.No te apresses em cumul-lo de informaes, talvez desinteressantes para

    ele.

    Silencia e ouve.No aparentes saber tudo, estar por dentro de todos os acontecimentos.Nada mais desagradvel e descorts do que a pessoa que toma a palavra de

    outrem e conclui-lhe a narrao, nem sempre corretamente.S gentil, facultando que o ansioso sintonize com a tua cordialidade e

    descarregue a tenso, o sofrimento...No momento prprio, fala, com naturalidade, sem a falsa postura de

    intocvel ou sem problema.A arte de ouvir , tambm, a cincia de ajudar.

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    18Altercao

    Surge, inesperada, com ou sem motivo que a justifique.Toma vulto e leva s mais cruis consequncias, se no policiada a tempo.Tem incio numa palavra destituda de maldade, num olhar de aparente

    reproche, numa negativa, ou simplesmente em nada...A altercao virose que contamina com facilidade.Perturba o discernimento, desarmoniza a emoo e deixa rastros

    significativos no comportamento alterado.*

    Os altercadores sempre encontram motivo para as suas discussesinfrutferas.

    Desarmonizados em si mesmos, agradam-se quando ferem e encontramresposta para os duelos verbais que, no raro, levam a aes deplorveis.

    A altercao portadora de alta carga prejudicial de clera, que atingequem lhe tomba nas redes perversas e aquele com quem se debate.

    *Provocado, e convidado diretamente altercao, desvia o assunto ou

    desvia-te do agressor.Ele talvez nada tenha a perder, conforme alguns apregoam no auge da

    discusso.Tu tens a paz que deves preservar, o bem-estar que no podes tisnar com a

    perturbao e os sagrados compromissos com a vida.

    No te detenhas, nunca, em altercao, porquanto, todos aqueles que sepermitem induzir, deixam-na arranhados, quando no saem vtimas de sutismutilaes emocionais ou orgnicas, graas aos golpes que sofrem.

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    19Perturbaes

    Apesar de tuas boas disposies, surgem momentos em que estranhosestados dalma assomam, perturbando-te a lucidez e o entusiasmo.

    Esses constituem desafios graves, que podem levar a imprevisveisresultados negativos.

    Surgem como depresso ou desinteresse, que deflui de uma observaoinfeliz, ou de uma palavra azeda, ou de uma discusso desgastante...

    H ocasies em que se manifestam como nuvem obnubiladora do

    discernimento, insistente, que termina por gerar indisposio ntima, quando noleva a distonias e agressividade mais contundente.

    Alm dos fatores normais scio-psicolgicos do relacionamento ou daemoo, originam-se na interferncia psquica de desencarnados que se comprazemem inquietar, inspirando desespero e conduzindo a estados afligentes...

    Vivemos em quase permanente intercmbio psquico uns com os outros, nocorpo fsico e fora dele.

    Mentes disparam dardos contra outras, atingindo o alvo com pontariasegura e estabelecendo telefonia de comunicao perturbadora.

    *Interrompe as telepatias deprimentes, sobrepondo a tua vontade e

    corrigindo a sintonia psquica.Sai um pouco e respira ar puro.Recorda os planos ideais que acalentas.Dialoga um pouco com algum que te inspira simpatia.Ora, por alguns instantes.

    Estes expedientes expulsaro a onda de perturbao que te envolve etornars ao estado de tranquilidade.

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    20Programa Evolutivo

    O delinquente primrio, diante das leis humanas, no raro, tem o direito deresponder ao processo em clima de liberdade e, mesmo quando condenado, faz jus avrios recursos que lhe amenizam a pena.

    O criminoso renitente, pela circunstncia da conduta, encontra-se incursonas penalidades severas e experimentar o isolamento em educandrios desegurana, no fruindo de maior considerao...

    Assim tambm ocorre com o Esprito.

    Quando os seus erros e delitos so de pequena monta, reencarna-se sobprovaes reparadoras, enfrentando as disciplinas que o reeducaro, para depoisgozar de paz e de liberdade.

    Os calcetas e empedernidos, os refratrios ao amor e os que se arrojaramaos despenhadeiros do suicdio, do homicdio, recomeam, na Terra, encarceradosnas expiaes lenificadoras...

    *A provao oportunidade para o Esprito renovar-se.A expiao constitui-lhe corretivo severo.Provado, o Esprito se sente estimulado a conquistas novas, enquanto

    resgata os dbitos anteriores.Expiando, recupera-se e aprende, sem outra alternativa, enjaulado no

    processo de depurao.A provao solicitada.A expiao imposta.

    Na primeira, h liberdade de ao na segunda, desaparece a livre opo,

    ante o impositivo estabelecido.*

    Sob prova ou expiao, ests colocado no dispositivo da evoluo de quenecessitas e que melhor para o teu progresso.

    Aplica a razo e o sentimento lcidos nesse programa evolutivo e ergue-te,da posio em que te encontres, alcanando o triunfo da tua reencarnao.

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    21Doenas

    Qualquer equipamento de uso, sofre os efeitos do tempo, o desgaste dosservios, os desajustamentos, caminhando para a superao, o abandono...

    O que hoje de relevante importncia, amanh encontra-se ultrapassado e,assim, sucessivamente.

    O corpo humano, da mesma forma, no pode permanecer indene sinjunes naturais da sua aplicao e das finalidades a que se destina.

    Elaborado pelos atos pretritos, resistente ou frgil, conforme o material

    com que foi constitudo em razo dos valores pertinentes a cada ser.Muito justo, portanto, que enferme, se estropie, se desgaste e morra.Transitrio, em razo da prpria juno, , todavia, abenoado instrumento

    do progresso para o Esprito na sua marcha ascensional.*

    Chamado reflexo, por esta ou aquela enfermidade, mantm-te sereno.Vitimado por uma ou outra mutilao, aprofunda o exame dos teus valores

    ntimos e busca retirar da experincia as vantagens indispensveis.Surpreendido pelos distrbios da roupagem fsica ou da tecelagem no

    sistema eletrnico do psiquismo, tenta control-los e, mesmo lutando pelarecuperao, mantm-te confiante.

    *No te deixes sucumbir sob as injunes das doenas.Atravs da mente s reconquistars o equilbrio da situao. E se fores

    atingido na rea da razo, desde hoje entrega-te a Deus e confia nEle.A doena faz parte do processo normal da vida como parcela integrante dofenmeno da sade.

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    22A Mgoa

    semelhana de cido que corri a superfcie na qual se encontra, a mgoadesgasta, a pouco e pouco, as peas delicadas das engrenagens orgnicas do homem,destrambelhando-lhe os equipamentos muito delicados da organizao psquica.

    A mgoa conselheira impiedosa e artes de males cujos efeitos soimprevisveis.

    Penetra no mago do ser e envenena-o, impedindo-lhe o recebimento dossocorros do otimismo, da esperana e da boa vontade em relao aos fatores que o

    maceram.Instalando-se, arma a sua vtima de impiedade e rancor, levando-a a

    atitudes desesperadas, desde que lhe satisfaa a programao vil.Exala amargura e desconforto, expulsando as pessoas que intentam

    contribuir para a mudana de estado, graas s altas cargas vibratrias negativas, queexteriorizam mau humor e azedume.

    *Quem acumula mgoas, coleciona lixo mental.Reage s tentativas de alojamento da mgoa nos teus sentimentos.

    No ests no mundo por acaso antes, com finalidades adredementeestabelecidas que deves atender.

    Acompanha a marcha do Sol, e enriquece-te de luz, no mergulhando nasombra dos ressentimentos destrutivos.

    Sorri ante o infortnio, agradecendo a oportunidade de super-lo atravsdos valores ticos e educativos que j possuis, poupando-te consumpo de que

    portadora a mgoa.

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    23Desforo

    Fere, profundamente, o sentimento e a razo, a injustia.Magoa, sem dvida, a agresso injustificvel.A rede das maldades, quando envolve algum, asfixia-o e aflige-o.So muitos os fatores e acontecimentos que surgem frente, obstaculizando

    a tua marcha.No o deplores, nem revides deixando-te empolgar pelo anseio do desforo.

    *Os outros, os infelicitadores, j so infelizes sem que lhes aumentes a carga

    de desar com os revides e a vingana, to covardes e insensatos quanto as ms aesdanosas.

    Certamente, no mereces muitas dessas dores, pelo menos na atualconjuntura e na forma como te alcanam...

    Sem embargo, no s viajor de primeira experincia, incurso num passadoque te serve de base para o presente.

    Como deves lutar para modificar, nas causas, os efeitos perniciosos queafetam a muitas outras criaturas, no te lcita a ao ignbil de vingana.

    S os homens de pequeno porte moral se desforam, tombando em fossomais profundo do que aquele em que se encontra o seu perseguidor.

    *Se desculpas o acusador, s melhor do que ele.Se perdoas o inimigo, te encontras em mais feliz situao do que a dele.

    Se ajudas a quem te fere, seja por qual motivo for, lograste ser um homemde bem, um verdadeiro cristo.Desforo, jamais!

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    24O Poder

    No deplores a funo ou tarefa humilde, na qual te encontras edificando ofuturo.

    Todas as realizaes, por mais grandiosas, no dispensam a participaodas aparentes e pequenas contribuies que, em ltima anlise, so-lhesfundamentais.

    A melhor engrenagem pode desarticular-se quando alui modesto parafuso.A maquinaria mais sofisticada estrutura-se com o mineral transformado,

    antes sem outra serventia.Todas as tarefas que promovem a vida so de relevante significado.

    No a funo que dignifica o homem, mas este quem a enobrece.Realiza, desse modo, o teu dever, com a conscincia de que ele de suma

    importncia no concerto geral da vida.*

    O fastgio e o poder so compromissos graves para aqueles que os detm.

    O fastgio facilmente leva queda, sob as circunstncias em que seapresenta e as facilidades de que se reveste.

    O poder, quase sempre, leva corrupo, face transitria posio de quese faz cercar, com perigos e gravames.

    O verdadeiro poder o do amor, aquele que vem de Deus, que faz homensfortes em qualquer funo e dignos, ntegros, em todas as atividades.

    Faze a tua parte com o poder do amor e segue, feliz, at a tua vitria final.

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    25Necessrio e Dispensvel

    O consumismo atual responde por muitos problemas.As indstrias do suprfluo apresentam no mercado da vacuidade um sem-

    nmero de produtos desnecessrios, que aturdem os indivduos.Estimulados pela propaganda bem elaborada, desejam comprar, mesmo

    sem poder, o que vem, o que lhes apresentado, numa volpia crescente.Objetos e mquinas que so o ltimo modelo, em pouco tempo passam para

    o penltimo lugar, at ficarem esquecidos em armrios ou depsitos de coisas sem

    valor.No entanto, se no fossem adquiridos, naquela ocasio, a vida perderia o

    sentido para quem os no comprasse.Consumismo fantasia, transferncia do necessrio para o secundrio.O consumidor que no reflete antes de adquirir, termina consumido pelas

    dvidas que o atormentam.*

    Muita gente faz compras, por mecanismos de evaso.Insatisfeitas consigo mesmas, fogem adquirindo coisas mortas, e mais se

    perturbando.Enquanto grande nmero de indivduos se afogam no oceano do suprfluo,

    multides inteiras no possuem o indispensvel para uma vida digna.Abarrotados, uns, com coisas nenhumas, e outros vitimados por terrvel

    escassez.So os paradoxos do sculo e do comportamento materialista-utilitarista da

    atualidade.*

    Confere a necessidade legtima, antes de te permitires o consumismo.Coisas de fora no equacionam estados ntimos. Distraem a tenso por um

    momento, sem que operem real modificao interior.Quando o excesso te visite, reparte-o com a escassez ao teu lado.Controla e dirige a tua vontade, a fim de no seres uma vtima a mais do

    tormento consumista.

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    26Filosofia de Compreenso

    No transcurso de um dia no faltam motivos para revides, agresses, quedasmorais.

    Uma pessoa desatenta choca-se contigo e no se desculpa.Outra, irreverente, diz-te um doesto e segue, sorrindo.Mais algum, em desequilbrio, no oculta a animosidade que lhe inspiras.Outrem mais, de quem sabes que te censura e, mentindo contra ti, acusa-te,

    levianamente...

    Tens vontade de reagir.Tambm sou humano costumas pensar.Somente que reaes semelhantes quelas no resolvem o problema.Deves nivelar-te s pessoas, pelas suas conquistas e ttulos de

    enobrecimento, numa linha superior, e no pela sua mesquinhez.Ningum passa, na Terra, sem provar a taa da incompreenso.Cada qual julga os outros pelos prprios critrios, mediante a sua forma de

    ser, como natural.O que se no possui desconhecido portanto, difcil de identificado

    noutrem.*

    No necessrio que se te despersonalizes evitando apresentar-te conformes.

    Faz-se mister que te superes vencendo a parte negativa do teu carter,aquela que censuras nos outros.

    Lapidando as tuas arestas, tornar-te-s melhor e mais feliz.

    Aqueles que so exigentes, que gostam de aclarar tudo, resolver assituaes que lhes surgem, padecem de distrbios emocionais, sofrem ulceraesgstricas e duodenais, vivem indispostos.

    Ser que esses perturbadores e insolentes do caminho merecem que tedesarmonizes?

    Segue em paz, durante todo o teu dia, e arrima-te na filosofia dacompreenso e da solidariedade, ajudando-os, sem reagires contra eles.

    Isto ser melhor para ti e para todos.

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    27Critrio de Julgamento

    H uma tendncia muito grande para o indivduo supervalorizar oudesconsiderar as tarefas que executa.

    *Por processo de auto-afirmao, um grande nmero de criaturas se cr a

    razo pela qual o Sol se movimenta nos espaos, superestimando-se, em prosaico

    processo de engrandecimento pessoal.No se do conta de que todos possuem critrios de avaliao e de

    julgamento, derrapando no ridculo que poderiam evitar.Tornam-se, assim, desagradveis no trato e na convivncia, evitados por

    uns e antipatizados por outros.*

    Da mesma forma, encontramos larga faixa de pessoas que se subestimam e

    no concedem o valor que merecem s suas realizaes.Crem-se incapazes para qualquer atividade e supem-se dispensveis em

    toda parte.Pessimistas, por ndole, fazem-se desestimulantes e arredios, caindo em

    frustraes desnecessrias.*

    D o valor real aos teus atos.

    Se poderias fazer melhor o que te parece imperfeito, logra-o da prximavez.Se consideras insignificante o teu feito, menor seria sem ele.Se outros realizam com mais eficincia qualquer coisa, exercita-te e

    chegars mesma posio dele.Todas as aes positivas so importantes no contexto geral da vida.At mesmo o erro tem o sentido de ensinar como se no deve fazer o que

    ora resulta prejudicial.Esfora-te um pouco mais, quando estiveres produzindo algo, e, mediante o

    teu critrio de julgamento, valoriza sem excesso nem depreciamento o que faas,pensando na finalidade para que se destina.

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    28Crtica

    Diante dos acontecimentos chocantes do dia-a-dia e face a determinadoscomportamentos equivocados que recebem aplauso geral, vem-te a tentao decriticar.

    Algumas palavras bem colocadas, e sero suficientes para desmascararmandatrios inescrupulosos e indivduos subservientes de conduta vil.

    Quase todas as pessoas do crculo onde eles se movimentam, conhecem-lhes as falhas. No obstante, sorriem com falsa anuncia em relao sua forma de

    viver, quase os detestando.*

    Tu, que procuras ser honesto contigo mesmo e com o teu prximo, ficasmagoado, desejoso de te referires s deficincias que caracterizam essas pessoas eesses fatos.

    Este procedimento em nada ajudar aos criticados, que se irritaro,carregando-se de dio contra ti e passando a perseguir-te, piorando a prpria

    situao.A crtica cida, inspirada pela revolta ou pelo ressentimento, no contribui

    para a mudana delas ou das ocorrncias examinadas.Ningum gosta de sofrer crticas, mesmo quando merecidas.

    *A palavra gentil de ajuda e de esclarecimento produz melhor efeito do que a

    acusao, irada, a censura severa.

    A tua melhor maneira de criticar o erro ser agir com acerto, diferenciando-te pela forma de atuar, em relao quele que se comporta irregularmente.A fora da retido se expressa pela conduta, muito mais do que atravs das

    palavras.Evita a crtica, forma sutil de vingana e, no raro, de despeito srdido.A tua vida deve tornar-se uma lio viva de correo e dignidade, sem que

    estejas apontando os erros e debilidades alheios.

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    29Moda

    Os caprichos da moda!As criaturas engendram tormentos nos quais tombam de forma leviana e

    lamentvel.Dentre outros, assoma o que se refere moda.Versatilidade no vestir e calar, variedade para usar.Armrios abarrotados e as pessoas lamentando-se ausncia de trajes

    condignos para este ou aquele evento.

    Noites insones por causa de um modelo preocupaes exageradas para aaquisio de uma indumentria.

    Roupa exclusiva para causar sensao ou extravagante para chamar aateno.

    A vacuidade inspira formas de automacerao e de realizao em disfarcesde trapos de alto custo, que logo perdem o sentido.

    *No so poucas as criaturas que se consideram infelizes por causa da moda,

    que as impede de estar em dia com os figurinos e os lanamentos ltimos.... E so portadoras de apenas um corpo!

    *Veste-te para que te sintas asseado e confortvel na tua roupa.Se for factvel usar o que ora aceito, fica vontade para faz-lo.Se no puderes acompanhar os lanamentos, usa da simplicidade e veste o

    que te seja possvel, sem tormento nem angstia.Na maioria das vezes, ningum nota como ests vestido, exceto quandochamas a ateno pela originalidade, pelo inusitado...

    Importa o que s e no como te vestes.O invlucro ajuda, porm, o importante mesmo o produto que ele reveste.

    Excesso, em moda, jamais!

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    30Ante a Calnia

    inevitvel ser vtima da calnia, que faz parte do oramento moral demuitas pessoas, a fim de ser apresentada no mercado da leviandade humana.

    Muitos se comprazem em urdi-la e desferi-la, por inveja, cime ou,simplesmente, por doena moral.

    Outros se encarregam de divulg-la, alegrando-se em faz-lo, porquetambm atormentados.

    *No sintonizes com aqueles que vivem nessa faixa.Igualmente no te permitas atingir pelas farpas caluniosas que te arrojam.Vive de tal forma, que o caluniador fique desmoralizado por falta de

    provas.Cada dia lio que se transforma em vida, ao longo do teu caminho

    eterno.Diariamente surgem episdios de calnia, intentando alcanar algum.

    Assim, perdoa o caluniador.Ele no fugir de si mesmo.

    *Contam que uma caluniadora buscou o seu confessor e narrou, arrependida,

    a sua insensatez.Pedindo a absolvio para o triste delito, perguntou ao ouvinte atento qual

    era a sua penitncia.

    Aquele reflexionou e pediu-lhe que fosse ao lar e trouxesse uma almofadade plumas, subisse torre da igreja e dali as espalhasse ao vento com mximocuidado, e, aps, viesse receber a competente liberao.

    To logo terminou de faz-lo, a confessa retornou e perguntou: E agora? Volta l respondeu o sacerdote recolhe todas as plumas e refaze a

    almofada.A calnia so plumas ao vento que vo sempre adiante para a amargura do

    caluniador.

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    31Meditao

    Reserva-te alguns minutos para a meditao antes de tomares atitudes, deassumires compromissos.

    Os melhores conselhos que recebas so guias e no solues.Os teus problemas pertencem-te e a ti cabe solucion-los.Transferir responsabilidades para os outros fugir ao dever.Como no justo que te acredites responsvel por tudo, tambm no

    correto que culpes os outros por todas as ocorrncias infelizes que te alcancem.

    Renovao moral compromisso para j, e no para oportunamente.Cada vez que postergas a ao dignificadora em favor de ti mesmo, as

    circunstncias se tornam mais complexas e difceis.*

    Em ti prprio esto as respostas para as interrogaes que bailam em tuamente.

    Aclimata-te ao silncio interior e ouvirs com clareza as diretrizes para

    equacion-las.No dia-a-dia aprenders a te encontrares, se o intentares sempre.Um dia valioso perodo de tempo, cheio de incidentes para serem

    resolvidos e rico de oportunidade para elevao pessoal.Ganha cada momento, fazendo uma aps a outra cada tarefa, e terminars a

    jornada em paz.Reflexiona, portanto, antes de agires, para que, arrependido, no venhas a

    meditar s depois.

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    32Inexoravelmente

    da lei o axioma que cada um evolui com o esforo prprio e que acolheita a resposta da sementeira.

    Fadado perfeio, o Esprito adquire sabedoria mediante as experinciasque vive, conquistando, palmo a palmo, os espaos da evoluo.

    Quando erra, repete o tentame at acert-lo.Quando prejudica, volve a reparar, auxiliando a quem afligiu.Desse modo, o trabalho pessoal e intransfervel.

    Embora receba ajuda, orientao e estmulo, a ao de cada um.*

    Semeando sempre, porque a cada ao corresponde uma equivalentereao, seguirs adiante conforme te proponhas e te empenhes por execut-lo.

    Ocorrendo injunes afligentes que te levem dor, conscientiza-te de queso necessrias para mais valiosas conquistas morais, e esparze bondade embora ascircunstncias dolorosas.

    O que hoje te chega, foi arrojado ontem.Da mesma forma, o que ora aciones, reencontrars mais tarde.

    No desperdices este momento recorrendo a queixas e a lamentaes quesomente perturbam e geram mal-estar.

    Uma atitude otimista e uma realizao fecunda fomentam resultadospositivos que se transformam em conquistas libertadoras.

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    33Em Ti

    Porque te acontecem coisas desagradveis e nem tudo corra conformegostarias que sucedesse, no te creias fora do auxlio de Deus.

    Ningum que siga ao desamparo divino.O que ocorre de prejudicial, neste momento, bendirs depois.O insucesso de agora se transformar em bno mais tarde, se souberes

    esperar superando este momento.Deus est em toda parte e, obviamente, em ti e contigo tambm.

    Procura encontr-lO, no somente nas ocorrncias ditosas, seno em todosos fatos e lugares.

    O desafio da evoluo proposta de vida a ser conquistada por cada um emparticular e por todos em geral.

    *Intenta retirar o melhor proveito do aparente insucesso, que se converter

    em lio preciosa em teu favor, quando de outros cometimentos.

    O homem templo de Deus, qual ocorre com a Natureza.Reserva-te a satisfao de ser cada dia melhor do que no anterior, de forma

    que Ele em ti habite e, sentindo-O, conscientemente, facultes que outros indivduostambm O encontrem.

    Assim, no te concedas idias perniciosas, nem te proponhas frustraes ouamarguras dispensveis, no teu programa de redeno.

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    34Adversidades e Insucessos

    Todos nos encontramos sujeitos ao que se convencionou chamaradversidade.

    Uma tragdia, uma ocorrncia marcante pela dor que produz, umacontecimento nefasto, a perda de uma pessoa querida, constituem infortnios quemaceram.

    Prejuzos financeiros, danos morais, enfermidades catalogadas comoirreversveis, so adversidades desastrosas em muitas existncias.

    No entanto, se fosse encarada a vida sob o ponto de vista espiritual, ohomem compreenderia a razo de tais insucessos e no se entregaria a desastres maisgraves, quais a loucura e o suicdio, a fuga pelo lcool ou pelos txicos...

    A existncia fsica no transcorre qual nau sem rumo em mar encapelado.Os atos anteriores e a conduta atual so-lhe mapa e rota para chegar ao

    destino pelo qual o indivduo opta.Realmente desastrosos so os males que se praticam em relao ao

    prximo, pois que eles iro fomentar as adversidades de amanh, que so osinadiveis resgates do infrator.

    *Trabalha para te impedires infortnios, especialmente os atuais, que

    defluem da insensatez, da malversao de valores, da malquerena. Entretanto, sefores colhido por insucesso de qualquer natureza ou algum sinistro, assume umcomportamento de equilbrio e enfrenta-os com serenidade.

    Tudo passa, s vezes, mais rpido do que se espera.Contorna os danos causados e, se estiveres ferido no sentimento, confia no

    tempo, que te pensar a chaga, ajudando-te a sair do embate mais forte e com visomais clara a respeito da vida.Em qualquer circunstncia, projeta-te mentalmente na direo do amanh,

    vendo-te feliz como gostars de estar.Com essa imagem positiva avana, superando o primeiro momento inditoso

    e o prximo, passo a passo, e te surpreenders vitorioso, no alvo almejado.

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    35Pensamentos

    A ao do pensamento sobre a sade incontestvel.Vejamos alguns exemplos: a ansiedade estimula a secreo de adrenalina,

    que sobrecarrega o sistema nervoso e o descontrola o pessimismo perturba oaparelho digestivo e produz distrbios gerais o medo, a revolta, so agentes delceras gstricas e duodenais de curso largo.

    Da mesma forma, a tranquilidade, o otimismo, a coragem, so estimulantesque trabalham pela harmonia emocional e orgnica, produzindo salutares efeitos na

    vida.O homem se torna o que pensa, portanto, o que quer.Os pensamentos emitidos atraem ou sintonizam outros semelhantes, nas

    mesmas faixas de ondas mentais por onde transitam as aspiraes e os estadospsquicos de toda a Humanidade.

    Adicionados a estes, temos as mentes dos desencarnados que seintercomunicam com os homens, vibrando nos climas que lhes so afins.

    *Acostuma-te a pensar de forma edificante.Assume uma postura vitoriosa.Atrai pensamentos salutares.O crebro antena que emite vibraes e as capta incessantemente.Irradia idias do bem, do progresso, da paz, e captars, por sintonia,

    equivalentes estmulos para o teu bem.Quem pensa em derrota, j perdeu uma parte da luta por empreender.Quem cultiva o insucesso, dificilmente enfrentar os desafios para a vitria.

    *A cada momento adicionas experincias novas s tuas conquistas.A todo instante pensa corretamente e somars fora psquica para o xito da

    tua reencarnao.

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    36Serenidade Sempre

    Todo homem sbio sereno.A serenidade conquista que se consegue a esforo pessoal e passo a passo.Pequenos desafios que so superados irritao que se faz controlada

    desajustes emocionais corrigidos vontade bem direcionada ambio freada, soexperincias para a aquisio da serenidade.

    Um Esprito sereno j se encontrou consigo prprio, sabendo o que,exatamente, deseja da vida.

    A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradvel para oscircunstantes.

    Inspira confiana, acalma e prope afeio.O homem sereno j venceu grande parte da luta.

    *Que nenhuma agresso exterior te perturbe, levando-te irritao, ao

    desequilbrio.

    Mantm-te sereno em todas as realizaes.A tua paz moeda arduamente conquistada, que no deves atirar fora por

    motivos irrelevantes.Os tesouros reais, de alto valor, so aqueles de ordem ntima, que ningum

    toma, jamais se perdem e sempre seguem com a pessoa.Tua serenidade, tua gema preciosa.

    *Diante de quem te enganou, traindo a tua confiana, o teu ideal, ouenvolvendo-te em malquerena, mantm-te sereno.O enganador quem deve estar inquieto, e no a sua vtima.

    Nunca te permitas demonstrar que foste atingido pelo petardo da maldadealheia.

    No teu crculo familiar ou social sempre defrontars com pessoasperturbadas, confusas e agressivas.

    No te desgastes com elas, competindo nas faixas de desequilbrio em quese fixam.

    Constituem teste tua pacincia e serenidade.Assim, exercita-te com essas situaes para, mais seguro, enfrentares os

    grandes testemunhos e provaes do processo evolutivo.Sempre, porm, com serenidade.

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    37Reclamaes e Queixas

    Lenta, mas, sistematicamente, vai-se arraigando na personalidade dohomem o hbito infeliz da queixa e da reclamao.

    Insubordinado, em razo da predominncia dos prprios instintosagressivos, o indivduo sempre encontra motivos para apresentar-se insatisfeito.

    Sade ou doena, trabalho ou desemprego, alegria ou tristeza, calor ou frio,servem-lhe sempre de pretexto para queixar-se, para reclamar...

    Instala-se, esse vcio, fixando-se no comportamento, que se torna azedo e

    desagradvel, ao tempo em que fomenta distonias ntimas, neuroses, abrindo campopara que se originem diversas enfermidades.

    O queixoso padece de hipertrofia da esperana e do otimismo.Atrai a desdita e sintoniza com amargura, passando a sofrer aquilo de que

    aparenta desejar libertar-se.Para quem deseja encontrar, nunca faltam motivos de queixas e

    reclamaes.*

    Estabelece, no teu cotidiano, o compromisso de solucionar dificuldades, aoinvs de ger-las, ou complic-las quando se te apresentem.

    Silencia o queixoso, propondo-lhe fazer o melhor que lhe esteja ao alcanceem detrimento do tempo perdido em reclamaes.

    O azedume responde pela idia mals de tudo ver de forma negativa,engendrando mecanismos de falso martirolgio.

    O queixoso, normalmente, gosta da indolncia e se compraz nopessimismo.

    Pe sol e beleza nas tuas paisagens, passando de uma para outra rea deao sem o fardo do mau humor, efeito de algo desagradvel que por acaso tenha-teacontecido na anterior.

    Quem sabe confiar e trabalha, sempre alcana a meta que busca.

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    38Coerncia e Firmeza

    Comporta-te com a mesma firmeza e dignidade, quando a ss ou namultido, no lar ou fora dele.

    O homem de bem sempre o mesmo, no possuindo duas faces morais.Trabalhando-te interiormente, fixars os ideais de enobrecimento nos atos,

    que se exteriorizaro, sempre iguais, nas mais variadas situaes.O homem consciente das suas responsabilidades tem uma s conduta, seja

    na vida privada ou na pblica, caracterizando-se pela retido, que lhe expressa a

    grandeza do ideal esposado.Se adquires o hbito da dissimulao, em breve derrapars na hipocrisia e

    na pusilanimidade.Exercitando-te na concentrao dos pensamentos superiores, eles fluiro

    pelos teus atos no lar, no servio e nas horas de recreio.O lar a sociedade miniaturizada nas fronteiras domsticas.A se forjam os valores indispensveis para o crescimento intelecto-moral

    do indivduo, preparando-o para o mundo.*

    S refratrio lisonja.Prefere uma verdade cida a uma mentira adocicada.O lisonjeador desonesto com aquele a quem elogia.Interrompe-lhe a insinuao perturbadora, que te atribui valores que no

    possuis.S, ento, coerente, em todos os atos, no amparando o vcio, nem passando

    recibo em favor da fraude, das posturas reprochveis.

    Talvez no mudes o mundo.Se, no entanto, te tornares melhor, o mundo se ter renovado comdisposies superiores para o fanal da fraternidade e da paz.

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    39Evidncia Pessoal

    Cada degrau de ascenso que logres, mais te expor a crticas e cimes.Os indivduos medocres vibram na mesma faixa de necessidade e de

    aspiraes. Porque se confundem na vacuidade, no toleram aqueles que sedestacam e granjeiam notoriedade.

    A evidncia financeira, social, cultural, ou de qualquer matiz, faz-se pesadofardo sobre os ombros de quem a conquista.

    A inveja dos frvolos segue-lhe os passos, intentando diminuir-lhe o brilho

    e armando ciladas sob o amparo da calnia bem trabalhada.Todos os homens que se destacam, na comunidade, so convidados a pagar

    alto tributo aos que permanecem na retaguarda.*

    Procura agir com modstia, sem te deixares empolgar pelo brilho dassituaes relevantes, poupando-te, de certo modo, ao azedume e perseguio dosinsensatos.

    Age com naturalidade, sendo sbrio em tudo.Os homens que muito exibem, quase sempre possuem pouco.As aes sbrias do paz ao esprito e alimentam o corao.

    No te procures sobrecarregar com o suprfluo que os destaques humanosimpem, a fim de que isto no te perturbe a vida.

    Se atrais, mesmo inconscientemente, a inveja dos enfermos, recebers altascargas de energia negativa, que te podero alcanar.

    Teus atos bons no necessitam de ser conhecidos, para que se faamcomentados e adquiram valor. Eles so valiosos, embora desconhecidos.

    Descarta, portanto, quanto possvel, a evidncia pessoal, e quando ascircunstncias o exijam, no lhe vistas a pesada e fulgurante indumentria,mantendo-te simples e puro de corao, mediante o que permanecers feliz e semamarras com a transitoriedade das situaes.

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    40Alegria e Ao

    A alegria espontnea, que decorre de uma conduta digna, geradora desade e bem-estar.

    O homem que executa com prazer os seus deveres e sabe transformar assituaes difceis, dando-lhes cor e beleza, supera os impedimentos e facilita arealizao de qualquer empresa.

    A alegria, desse modo, resulta de uma viso positiva da vida, que seenriquece de inestimveis tesouros de paz interior.

    Viver, deve ser um hino de jbilo para todos quantos se movimentam naTerra.

    Oportunidade superior de ascenso, pode ser considerada uma bno dealto porte, que somente uma conduta jubilosa e reconhecida pode exteriorizar comoforma de gratido.

    *Quanto faas, realiza-o com alegria.

    Pe estrelas de esperana no teu cu de provaes e rejubila-te pelo ensejoevolutivo.

    Abre-te a outros coraes que anelam por amizade e aumenta o teu crculode companheiros, transmitindo-lhes as emoes gratas do ato de viver.

    Qualquer ao inspirada pela alegria torna-se mais fcil de ser executada eaureola-se da mirfica luz do bem.

    Nem sempre o fato, em si, o grande problema, mas o estado de nimo e aforma de o encarar por aquele que o deve enfrentar.

    Coloca o toque de alegria nas tuas realizaes e elas brilharo, atraindo

    outras pessoas, que se sentiro comprazidas em poder ajudar-te, estar contigo,participar das tuas tarefas.O Evangelho uma Boa Nova de alegria, pois que ensina a superar a dor, a

    sombra da saudade, e aclara o enigma da morte.Neste, como em todos os teus dias, s alegre, demonstrando gratido a Deus

    por estares vivendo.

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    41Ao de Paz

    No teu crculo de amigos no faltam aqueles que cultivam a violncia, aarrogncia, o esprito perturbador...

    Bulhentos, irrequietos, gostam de promover desordens sempre armadoscontra tudo e todos.

    Cuidado com eles!Aconselham a anarquia, estimulam as arruaas, encorajam a malquerena.

    No te inspires na sua poluio mental, responsvel pelo seu

    comportamento alienado.Trata-os com gentileza, no entanto poupa-te sua convivncia malfazeja.Eles so cansativos pela instabilidade e exaurem aqueles que os cercam, em

    razo da agressividade em que se debatem.*

    H quem aconselhe revide a qualquer ofensa reproche a toda insinuaorespostas cidas s provocaes...

    O fogo no se acaba, quando se lhe atira combustvel.Assim tambm acontece com o mal.A nica alternativa a que decorre da ao do bem, que apaga as labaredas

    da violncia e estabelece a paz na qual o progresso se firma.*

    s instrumento da vida, para a tua e a felicidade geral.Esparze alegria, sem fomentar o pandemnio.

    Irradia dignidade, sem carantonha ou simulao sisuda.Favorece a paz, sem pieguismo ou receio da perturbao.Tua realidade ntima, tua forma de vida pessoal.Vive em paz, e apazigua todos quantos se acerquem de ti.

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    42Sade

    Ests mergulhado, psiquicamente, na Mente Universal e Divina.Seguindo a diretriz tica do equilbrio e da ordem, que fluem e refluem em

    toda parte, respiras em clima de sade e de paz.Quando te desconectas do complexo mantenedor da harmonia que te

    envolve, desconcertam-se as peas da maquinaria fsica, face s vibraes violentasda mente, favorecendo a instalao das doenas.

    A enfermidade, geralmente, procede do ser espiritual, resultante do seu

    passado, que encontra ressonncia no psiquismo atual, gerando o campo propcio instalao da desordem.

    *Durante o dia, muitos fatores conspiram contra a tua harmonia mental, no

    te cabendo agasalh-los.Resolve, assim, cada situao, com calma e segurana, no guardando

    resduos mentais negativos.

    Fato consumado, mente liberada, em programao de novo cometimentosuperior.

    A tua sade depende sempre do teu comportamento moral e espiritual.E, no obstante, se a enfermidade encontrar guarida no teu organismo,

    recorre orao e resgata a tua dvida com alegria, em pleno processo de libertaototal.

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    43O Sexo

    Face vulgarizao das falsas necessidades sexuais, aturdes-te, perdendo orumo do comportamento.

    Apelos vis se apresentam, nos veculos de comunicao de massa, e oscomentrios descem a expresses chulas, regadas de baixezas, fazendo do sexo uminstrumento de servilismo que o leva a situao mais grotesca do que a animal, deonde procede.

    At certo modo, compreensvel a moderna reao cultural, a esse respeito,

    como consequncia aos sculos de ignorncia e proibio. Todavia, substituir-lhe afuno precpua pela malversao danosa lamentvel para o prprio homem.

    O sexo para a vida, e no esta para aquele.*

    Diante das atitudes insensatas e as conotaes servis a que est levada afuno gensica, dirige-a, tu, com equilbrio, a fim de que o seu desregramento note conduza alucinao.

    O sexo foi colocado abaixo do crebro para ser por este conduzido.Posto na cabea pela revoluo dos frustrados, ei-lo transformado em pea

    principal do corpo, em detrimento da prpria vida.Conduze-o com equilbrio, a fim de que no derrapes na sofreguido que

    enlouquece, sem resolver o problema.

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    44Instrumento ou Arma

    Est presente em quase todos os movimentos da atualidade e responsvelpor incontveis fenmenos do processo evolutivo da Humanidade.

    Facilita as trocas, impulsiona o progresso, faculta o conforto e sustenta avida.

    A sua presena modifica muitas situaes e resolve incontveis problemas.Ajuda na enfermidade, na educao e na caridade.Muitos o consideram fator primordial para a felicidade.

    Todavia, responde por crimes inumerveis: corrupo, desdita, misria efome...

    Catastrfico em mos irresponsveis, estimula o dio e favorece aviolncia.

    Denigre o carter, conduz traio, entorpece os sentimentos...Referimo-nos ao dinheiro.

    No ele, porm, bom ou mau.O uso que se lhe faz e a ambio humana que o cerca, o tornam instrumento

    de vida ou arma de morte.*

    No transformes o dinheiro em meta essencial da tua existncia.Trabalha por adquiri-lo, a fim de o aplicares nas necessidades e deveres

    morais.Busca viver, dele fazendo um meio para as finalidades superiores da vida,

    sem que te escravizes sua paixo vivendo para ele.Conquista-o mediante o labor digno, de modo que ele seja, em tuas mos,

    em tua vida, recurso de elevao e mensageiro da felicidade, para ti e para aqueles aquem possas beneficiar.

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    45Fora da F

    A f religiosa, assentada nas slidas bases da razo, constitui equipamentode segurana para a travessia feliz da existncia corporal.

    Luz acesa na sombra, aponta o rumo no processo humano para a conquistados valores eternos.

    O homem sem f semelhante a barco sem bssola em oceano imenso.Quando bruxuleia a f, e se apaga por falta do combustvel que a razo

    proporciona, ei-lo a padecer a rude provao de ter que seguir em plena escurido,

    sem apoio nem discernimento.A f pode ser comparada a uma lmpada acesa colocada nos ps, clareando

    o caminho.*

    Sustenta a tua f com a lgica do raciocnio claro.Concede-lhe tempo mental, aprofundando reflexes em torno da vida e da

    sua superior finalidade.

    Exercita-a, mediante a irrestrita confiana em Deus e na incondicional aodo bem.

    A f campo para experincias transcendentes, que dilatam a capacidadeespiritual do ser.

    Com o dinamismo que a f propicia, cresce nas tuas aspiraes,impulsionando a vontade na diretriz da edificao de ti mesmo, superandoimpedimentos e revestindo-te de coragem com que triunfars nos tentames daevoluo.

    Conforme a intensidade da tua f, agirs, fazendo da tua vida aquilo em que

    realmente acreditas.

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    46Busca Incessante

    Uma das formas de ser feliz buscar a Verdade sempre, no estacionandono j conseguido, e seguindo alm.

    No tenhas, porm, a pretenso de obrigar os outros a aceitarem o que hajasconquistado.

    As criaturas estacionam e progridem em faixas de valores diferentes, nopodendo ser padronizadas mediante a mesma escala.

    Alm disso, a Verdade absoluta no ser conseguida pelo homem finito.

    Assim, ela se apresenta com matizes variados que atendem aos diversosgraus da evoluo humana, sem imposies constrangedoras.

    Conquista sem humilhar submete sem ferir domina, libertando.Quem a encontra, modifica-se inteiramente, alterando, para melhor, o

    padro do comportamento.Livre, com ela faz-se mais sbio e paciente, apaziguado e feliz.Como no gostas que te cerceiem a faculdade de pensar e eleger o que te

    parece melhor, no te imponhas nem as tuas aquisies intelecto-morais a ningum.*

    Atravs do exemplo leciona a verdade, nunca revidando mal por mal,desculpando a ignorncia e olvidando toda ofensa.

    Com uma viso mais clara e perfeita da vida, entendes melhor os homens esuas debilidades, sendo paciente com eles e conquistando-os para o clima de bem-estar que desfrutas.

    O sbio no aquele que conhece, mas quem aplica o conhecimento navivncia diria.

    A verdade manifestao de Deus, que a pouco e pouco o homem penetra.Por isso, ensinou Jesus que todos buscssemos a verdade, pois que ela,expressando o amor em plenitude, liberta e torna feliz o ser.

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    47Velhice

    A vida, para desenvolver-se, exige energia.O envelhecimento, resultado do desgaste energtico, fenmeno natural.Irreversvel, a idade conquista espao no organismo humano, combalindo-

    lhe as foras e conduzindo-o desencarnao.Apesar da importncia de serem preservados a juventude interior, o

    entusiasmo pela vida, as ocasies de prosseguir servindo e iluminando-se, isto nodescarta o fenmeno de velhice.

    *Cada minuto que passa, adiciona consumo mquina orgnica impondo-te

    sisudeza, maturidade, conscincia responsvel.A velhice quadra abenoada da existncia planetria, que nem todos tm

    oportunidade de alcanar.Repositrio de experincias, campo de sabedoria a servio da vida.

    *Respirando e agindo, ests envelhecendo.Pensa nisso.Vive, desse modo, programando a tua terceira idade, jovialmente, a fim de

    no seres colhido pela amargura e o dissabor, quando as foras se te apresentaremdiminudas, portanto, em decadncia.

    O pior da velhice a forma refratria com que muitos a consideram,ingratamente.

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    48De Retorno

    Quando volvas ao lar, deixa, distncia, os resduos das dificuldades eproblemas enfrentados durante o dia.

    A famlia no pode arcar com o nus do teu cansao, das mgoas, dasfrustraes e do mau humor que reuniste, por contingncias, s vezes inevitveis, doteu trabalho.

    O ninho domstico deve ser preservado das tempestades exteriores, a fimde que encontres nele foras e estmulos para os deveres a desempenhar no dia

    imediato.Mesmo que te sintas deprimido ou fatigado, busca renovar-te com

    disposio otimista, mediante a qual tornars ali a tua presena sempre desejada equerida.

    Torna o teu lar uma permanente fonte de inspirao, de modo que, ao terecordares dele, em qualquer lugar, experimentes motivao para um felizdesempenho dos compromissos abraados.

    *So inmeros os desafios que o homem probo experimenta durante um dia.

    Nem sempre triunfar em todos eles. No entanto, cada vez que se sintadefraudado por si mesmo, na luta, cabe-lhe o dever de preservar a confiana e

    programar a recuperao.Quem no tropea, nem cai, certamente no sai do lugar onde se encontra

    imobilizado.Ao , tambm, sinnimo de movimento, de experincias com erros e

    acertos.

    Desse modo, no conduzas contigo a amargura dos insucessos, nem oressaibo da insatisfao.Terminado o teu compromisso fora da famlia, volve ao lar com disposio

    positiva, entusiasmado com os valores alcanados e confiante nos futuros resultadosdos esforos a desprender mais tarde.

    O teu lar deve ser o santurio-escola, a oficina-recreio onde o amorpredomine e a felicidade, em qualquer situao ou circunstncia, sempre se faapresente.

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    49Sono e Repouso

    O sono uma experincia que faz recordar a desencarnao. uma pr-morte ou treinamento para ela, em razo do entorpecimento da

    conscincia, da vontade e graas ausncia de defesa a que fica exposta a criatura.No sonho, s vezes, a lucidez espiritual, sintonizando com a vida

    exuberante, fixa impresses que se incorporam s lembranas em tons agradveis ouafligentes, representativas dos lugares e pessoas onde e com quem se esteve.

    Como ningum sabe com segurana se, ao dormir, despertar no corpo,

    mais tarde, dois impositivos se fazem indispensveis para um bom repouso: a precee a harmonia mental.

    A orao abre as portas da percepo ao indivduo e o equilbrio mental oconduz s regies felizes.

    O sono fenmeno fisiolgico de alta magnitude para a vida animal, sem oqual inmeros distrbios se instalam no ser.

    No apenas dormir importante, seno, bem dormir, especialmente para ohomem.

    O repouso fsico aliado ao prazer emocional constitui-lhe fator

    indispensvel sade.*

    Antes do repouso noturno, deixa as preocupaes margem.O travesseiro no aconselha a ningum.A noite bem repousada, os encontros espirituais durante a fase do sono, so

    os propiciadores da inspirao que soluciona as questes em pendncia.Assim, l uma pequena pgina de otimismo antes de dormir, a fim de que

    ela te estimule os centros do pensamento sadio.Ora com ntima confiana em Deus.Entrega-te em paz ao repouso.Quando despertares, estars renovado e, se retornares Ptria Espiritual,

    enquanto o corpo dorme, ters melhor condio de compreender e seguir tranquiloos novos rumos que a vida te concede.

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    50Morte

    Tudo que nasce, vive, morre e se transforma.O corpo se organiza, tem o seu ciclo vital, desagrega-se e modifica as

    molculas que o constituem, mediante o fenmeno da morte.A morte , portanto, acontecimento biolgico, inevitvel, para todas as

    formas vivas na Terra.*

    Considera a fragilidade orgnica na qual te movimentas e, ao cair do dia,antes do repouso no lar, pensa na possibilidade de a perderes mediante atransformao pela morte.

    O sono uma quase desencarnao e ningum tem segurana se despertarna aparelhagem fsica no dia seguinte...

    Faze uma avaliao do teu dia, busca retificar o em que te enganaste,reprograma as tuas atividades e vive com a retido que caracteriza aquele que dispede pouco tempo, confiando no prosseguimento da vida aps o transe.

    *Desenfaixa-te dos elos retentivos com a retaguarda, sempre que te sintas

    atado, recordando que a vida prossegue e toda vinculao com os caprichoshumanos representa sofrimento em programao.

    Todos os momentos que passam podem ser considerados adeuses.Assim, avana para o amanh, libertando-te, para alcanares o triunfo da

    tua imortalidade.F im

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    www.luzespirita.org