epidemiologia histÓria natural e prevenÇÃo das doenÇas 2015

EPIDEMIOLOGIA

HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS

2015

EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA ESTATÍCA MEDICINA SOCIAL

EIXO DA SAÚDE PÚBLICA

HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS

CONCEITO:

CIÊNCIA QUE ESTUDA O PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA EM COLETIVIDADES HUMANAS, ANALISANDO A DISTRIBUIÇÃO E OS FATORES DETERMINANTES DAS ENFERMIDADES, DANOS À SAÚDE E EVENTOS ASSOCIADOS À SAÚDE COLETIVA, PROPONDO MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PREVENÇÃO, CONTROLE E ERADICAÇÃO DE DOENÇAS, E FORNECENDO INDICADORES QUE SIRVAM DE SUPORTE AO PLANEJAMENTO, ADMINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE.

ROUQUAYROL, M.Z. 2003


Conceito

Estudo dos fatores que determinam a freqüência e a

distribuição da doenças nas coletividades humanas

Associação Internacional de Epidemiologia (IEA)



Se caracteriza pelas inter-relações do agente, do

suscetível e do meio ambiente que afetam o processo

global e seu desenvolvimento, desde a criação do

estímulo patológico no meio ambiente, passando pela

resposta do homem até as alterações que levam a um

defeito, invalidez, recuperação ou morte.

Leavell & clark, 1976


Epidemiologia

História natural da doença

Prevenção das doenças


Funções: Eixo da saúde pública Bases para a avaliação de medidas profiláticas Pistas para diagnose de doenças transmissíveis e

não-transmissíveis Verificação da consistência da casualidade Estuda a morbidade e mortandade com o objetivo

de traçar o perfil saúde-doença da coletividade Testes de eficácia e inocuidade de vacinas Desenvolve a vigilância epidiemiológica


Analisa fatores ambientais e socioculturais que tenham

influência na eclosão das doenças e nas condições de saúde

Elo de ligação entre a comunidade e o governo –

estimulando a cidadania através do controle pela sociedade

dos serviços de saúde


Objetivos: Descrever a distribuição e a magnitude dos

problemas de saúde nas populações humanas Proporcionar dados essenciais para o planejamento,

execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, cem como para estabelecer prioridades

Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades


DETERMINANTES QUE EFETIVAM O PROCESSO DE SAÚDE-DOENÇA

ESCLARECIMENTO DEMOGRÁFICO DE SAÚDE (DOENÇA E NÃO DOENÇA) NAS COLETIVIDADES HUMANAS

DETERMINAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE: DOENÇAS INFECCIOSAS (SARAMPO, DIFTERIA, MALÁRIA, ETC.) DOENÇAS NÃO-INFECCIOSAS(DIABETES, BÓCIO ENDÊMICO,

DEPRESSÃO, ETC.) AGRAVOS A INTEGRIDADE FÍSICA (ACIDENTES, HOMICÍDIOS,

SUICÍDIOS, ETC)


PROCESSO BIOLÓGICO DE DESGASTE E REPRODUÇÃO DETERMINAÇÃO DAS VARIÁVEIS AMBIENTAIS E POPULACIONAIS DO

PROCESSO SAÚDE-DOENÇA (TEMPO E ESPAÇO) DETERMINAR A APLICAÇÃO DE MÉTODOS EPIDEMIOLÓGICOS EMPREGAR MEDIDAS DE PROFILAXIA, IMPEDINDO, CONTROLANDO,

ERRADICANDO A INSTALAÇÃO DA DOENÇA – INCIDÊNCIA ZERO EXEMPLOS:

VARÍOLA – ERRADICADA NO MUNDO DESDE 1977 POLIOMIELITE – ERRADICADA NO BRASIL DESDE 1990


AUXÍLIO DA EPIDEMIOLOGIA DESCOBRIMENTO DA ENFERMIDADE DA AIDS 1981 DESCOBRIMENTO DA IMUNODEFICIÊNCIA

ADQUIRIDA EM 1983 PREVALÊNCIA DE:

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS – ASTENIA, PERDA DE PESO, DERMATOSE, DETERIORAÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO E SARCOMA DE KAPOSE E PRESENÇA INFECÇÕES OPORTUNISTAS.


PERÍODOS

EPIDEMIOLÓGICO Relações do homem com o meio ambiente

PATOLÓGICO Modificações que se dá no organismo vivo Que se desenvolvem no:

No meio ambiente Locus da doença – modificações bioquímicas, fisiológicas e histológicas da

doença

Obs: alguns estímulos são patogêncos quando encontram fatores pré-existentes no indivíduo.


1. PERÍODO DE PRÉ-PATOGÊNESE

É o período que está representado pelas

inter-relações do ambiente, do social e do Indivíduo.

Máximo de risco Risco intermediário Mínimo de risco


San Martin (1981) refere os componetes essencial para o processo saúde-doença

Qualidade e dinâmica do ambiente sócio-econômico Modos de produção, tipos de desenvolvimento

econômico, velocidade de industrialização Desigualdades sócio-econômicas, concentração de

riquezas, participação comunitária. Responsabilidade individual e coletiva


Fatores sociais

Fatores socioeconômicos – pobreza/doença Fatores sociopolíticos – ações políticas Fatores socioculturais – preconceitos, hábitos sociais,

crendices e valores – norte da África Fatores psicossociais - marginalidade, falta de apoio do

contexto social, condições de trabalho estressantes, falta de cuidados externos na infância, competição desenfreada, agressividade nos centros urbanos e desemprego, etc.


FATORES AMBIENTAIS São fatores que mantém a relação do agente etiológico com

o homem, isto é, as condições propícias. E podem ser classificados quanto a sua forma de surgimento:

Fatores presentes no meio ambiente _ ambiente físico Fatores pouco comuns _ incidência de rubéola Fatores que decorrem de situações anormais _ catastrofes ou

desastres naturais

Obs: Modificação do padrão de doenças depois da industrialização


FATORES GENÉTICOS – determinam no indivíduos uma maior ou menor pré –disposição quanto a aquisição das doenças.

MULTIFATORIALIDADE – um fator só será suficiente para desencadear uma doença e sim a ação de fários fatores estruturados.


Multifatorialidade: Políticos Sociais Culturais Psicológicos Genéticos Biológicos Físicos e químicos

Agentes patogênicos são de natureza: Física Química Biológica

Bioagentes Nutricionais Genético

Psicológica


2. PERÍODO PATOGÊNICO Primeiras acões que os agentes

patogêncos exercem sobre o indivíduos afetados

Perturbações bioquímicas a nível celular Perturbações na forma e função Evoluindo para defeitos permanentes,

cronicidade, morte ou cura.


Etapas:COLIMON, 1978 Subclínica Prodrômica Clínica

MAUSNER & BAHN, 1974 Pré – sintomático Clínico Incapacidade

LEVEL & CLARK (1976)

Intervenção estímulo-hospedeiro

Patogênese precoce Doença precoce

discernível Doença avançada


NÍVEIS DE EVOLUÇÃO DA DOENÇA Interação estímulo-suscetível Alterações bioquímicas, fisiológicas e histológicas Doença precoce de sinais e sintomas Defietos permanentes Cronicidade.

Prevenção


PREVENÇÃO CONCEITO:

É A CIÊNCIA E A ARTE DE EVITAR DOENÇAS, PROLONGAR A VIDA E DESENVOLVER A SAÚDE FÍSICA E MENTAL E A EFICIÊNCIA, ATRAVÉS DE ESFORÇOS PRGANIZADOS DA COMUNIDADE PARA O SANEAMENTO DO MEIO AMBIENTE, O CONTROLE DE INFECÇÕES NA COMUNIDADE, A ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E PARAMÉDICOS PAR O DIAGNÓSTICO PRECOCE E O TRATAMENTO PREVENTIVO DE DOENÇAS, E O APERFEIÇOAMENTO DA MÁQUINA SOCIAL, QUE IRÁ ASSEGURAR A CADA INDIVÍDUO, DENTRO DA COMUNIDADE, UM PADRÃO DE VIDA ADEQUADO À MANUTENÇÃO DA SAÚDE.

Leavel e Clark, 1976

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS PREVENÇÃO

INTERDISCIPLINALIDADE

PROMOÇÃO DE SAÚDE

ATUAÇÃO NA COLETIVIDADE

SITUAÇÃO SOCIO – ECONÔMICA

NÍVEIS PRIMÁRIO

SECUNDÁRIO

TERCIÁRIO

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS

PRIMÁRIO

PROMOÇÃO A SAÚDE MORADIA ADEQUADA

ESCOLAS

ÁREAS DE LAZER

ALIMENTAÇÃO ADEQUADA

EDUCAÇÃO EM TODOS OS NÍVEIS


PROTEÇÃO ESPECÍFICA IMUNIZAÇÃO

SAÚDE OCUPACIONAL

HIGIENE PESSOAL E DO LAR

PROTEÇÃO CONTRA ACIDENTES

ACOSELHAMENTO GENÉTICO

CONTROLE DE VETORES

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

DIAGNÓSTICO PRECOCE INQUÉRITOS PARA DESCOBERTA DE CASOS NA COMUNIDADE

EXAMES PERIÓDICOS, INDIVIDUAIS, PRA DETECÇÃO PRECOCE DE

CASOS

ISOLAMENTO PARA EVITAR A PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS

TRATAMENTO PARA EVITAR A PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS

LIMITAÇÃO DA INCAPACIDADE EVITAR FUTURAS COMPLICAÇÕES

EVITAR SEQUELAS


PREVEÑÇÃO TERCIÁRIA REABILITAÇÃO (IMPEDIR A INCAPACIDADE TOTAL)

FISIOTERAPIA

FONOAUDIOLOGIA

TERAPIA OCUPACIONAL

EMPREGO PARA REABILITADO

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