epidemiologia estudo transversal. populaÇÃo amostra para estudo expostos e doentes expostos e...
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Epidemiologia
Estudo transversal
Estudo transversalPOPULAÇÃO
AMOSTRA PARA ESTUDO
EXPOSTOS E DOENTES
EXPOSTOS E NÃO-DOENTES
NÃO-EXPOSTOS E DOENTES
NÃO-EXPOSTOS E NÃO-DOENTES
ANÁLISE DOS DADOS
FORMAÇÃO DOS GRUPOS POR OBSERVAÇÃO SIMULTÂNEA DA
EXPOSIÇÃO E DA DOENÇA
Estudo seccional prevalência ou levantamento
corte no fluxo histórico da doença - estuda causa e efeito simultaneamente
não há esclarecimento da ordem cronológica dos eventos. Ex: migração e doença mental. Acrescentar informação retrospectiva - data da migração e data do diagnóstico para tentar inferir cronologia
delineamento híbrido - seccional com componente retrospectivo
Estudo seccional
menos adequado para avaliar relação causal - bom para características e exposições estáveis - ex: sexo
viés da prevalência - casos curados e falecidos não aparecem - só sobreviventes crônicos
não capta fatores sazonais
Tipos
Descritivo - levantar problemas e sugerir hipóteses causais, estimar prevalência da doença e dos fatores de risco na população, útil para o planejamento
Analítico – hipótese e prova
Objetos
morbidade referida - “percebida” - sujeito ou informante (dona de casa) -
morbidade por exames médicos prevalência de fatores de risco uso de serviços de saúde consumo de medicamentos conhecimentos, atitudes e práticas sobre
contraceptivos, AIDS, aleitamento materno e outros assuntos relacionados com a saúde
Etapas
1. SELEÇÃO DA POPULAÇÃO: época é o critério de seleção geralmente a amostra é aleatória – representatividade
2. VERIFICAÇÃO SIMULTÂNEA DA EXPOSIÇÃO E DA DOENÇA
só na análise se forma os grupos de expostos e não expostos e se mede a prevalência (e não a incidência) da doença nos dois grupos
avaliar o nível de confiabilidade das respostas fonte de dados - entrevistas, exames médicos (anamnese, exame físico e
exames complementares) duas fases - rastreamento e confirmação diagnóstica
3. ALTERNATIVAS PARA INFERIR RELAÇÃO CAUSAL Dados retrospectivos Repetição - há variação concomitante da prevalência da exposição e da doença,
comparando-se dois momentos Análise de coortes de nascimento - comparar por data de nascimento
Problemas
falta de padronização e comparabilidade tipo de informante - adulto - efeito “proxy ” - subnotificação da
morbidade. Verificar o seu efeito, estratificando por tipo de respondente e comparando os resultados
características do entrevistado - percepção, interesse, atitude diante da saúde, memória
características do entrevistador - leigo x profissionais de saúde tipo de dano à saúde - complexidade diagnóstica, foro íntimo
(aborto, uso de drogas, práticas sexuais). Período recordatório - hospitalização (12 meses), consulta médica (15 dias anteriores à entrevista)
resposta inexata - desconhecimento, tempo x fidedignidade não-resposta - avaliar causas AMOSTRAGEM - geralmente é feita por conglomerados - área
geográfica
Análise
estimativa pontual da prevalência e intervalos de confiança corrigidos pelo efeito de desenho
razão de prevalências