epidemiologia e saúde na empresa

153
Epidemiolog Epidemiolog ia e Saúde ia e Saúde na Empresa na Empresa Prof. Armando Pimenta, MD, Ph.D Prof. Armando Pimenta, MD, Ph.D Faculdade de Medicina – Universidade Federal do Rio de Faculdade de Medicina – Universidade Federal do Rio de Janeiro Janeiro Conselheiro Técnico Científico da ABMT Conselheiro Técnico Científico da ABMT Como usar a epidemiologia na gestão da saúde do trabalhador e o caso do NTEP 1

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Epidemiologia e Saúde na Empresa. Prof. Armando Pimenta, MD, Ph.D Faculdade de Medicina – Universidade Federal do Rio de Janeiro Conselheiro Técnico Científico da ABMT. Como usar a epidemiologia na gestão da saúde do trabalhador e o caso do NTEP. O que é Epidemiologia ?. - PowerPoint PPT Presentation

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Epidemiologia Epidemiologia e Saúde na e Saúde na EmpresaEmpresa

Epidemiologia Epidemiologia e Saúde na e Saúde na EmpresaEmpresa

Prof. Armando Pimenta, MD, Ph.DProf. Armando Pimenta, MD, Ph.DFaculdade de Medicina – Universidade Federal do Rio de JaneiroFaculdade de Medicina – Universidade Federal do Rio de Janeiro

Conselheiro Técnico Científico da ABMTConselheiro Técnico Científico da ABMT

Prof. Armando Pimenta, MD, Ph.DProf. Armando Pimenta, MD, Ph.DFaculdade de Medicina – Universidade Federal do Rio de JaneiroFaculdade de Medicina – Universidade Federal do Rio de Janeiro

Conselheiro Técnico Científico da ABMTConselheiro Técnico Científico da ABMT

Como usar a epidemiologia na gestão da saúde do trabalhador e o caso do NTEP

11

O que é Epidemiologia O que é Epidemiologia ??O que é Epidemiologia O que é Epidemiologia ??

– “– “Estudo dos fatores que determinam a Estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas”. doenças nas coletividades humanas”.

Associação Internacional de EpidemiologiaAssociação Internacional de Epidemiologia

- - Enquanto a clínica dedica-se ao da Enquanto a clínica dedica-se ao da doença no indivíduo, caso a caso, a doença no indivíduo, caso a caso, a Epidemiologia debruça-se sobre a Epidemiologia debruça-se sobre a saúde coletiva.saúde coletiva.

– “– “Estudo dos fatores que determinam a Estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas”. doenças nas coletividades humanas”.

Associação Internacional de EpidemiologiaAssociação Internacional de Epidemiologia

- - Enquanto a clínica dedica-se ao da Enquanto a clínica dedica-se ao da doença no indivíduo, caso a caso, a doença no indivíduo, caso a caso, a Epidemiologia debruça-se sobre a Epidemiologia debruça-se sobre a saúde coletiva.saúde coletiva.

22

Clínica eClínica eDesenhos de EstudosDesenhos de Estudos

ClínicaClínica HistóriaHistória Exame FísicoExame Físico Exames ComplementaresExames Complementares HipótesesHipóteses TratamentoTratamento PrognósticoPrognóstico DesfechoDesfecho

EpidemiologiaEpidemiologia Série de CasosSérie de Casos Corte Transversal Corte Transversal

(Seccional)(Seccional) Caso ControleCaso Controle CoorteCoorte

ProspectivaProspectiva RetrospectivaRetrospectiva

Ensaio ClínicoEnsaio Clínico RandomizadoRandomizado Não RandomizadoNão Randomizado

33

Vigilância EpidemiológicaVigilância EpidemiológicaVigilância EpidemiológicaVigilância Epidemiológica

- Conjunto de atividades com o Conjunto de atividades com o propósito fornecer orientação técnica propósito fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de permanente para os profissionais de saúde;saúde;

- Orienta decisões sobre a execução de Orienta decisões sobre a execução de ações de controle de doenças e ações de controle de doenças e agravos, bem como dos fatores que os agravos, bem como dos fatores que os condicionam, numa área geográfica ou condicionam, numa área geográfica ou população definida.população definida.

- Conjunto de atividades com o Conjunto de atividades com o propósito fornecer orientação técnica propósito fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de permanente para os profissionais de saúde;saúde;

- Orienta decisões sobre a execução de Orienta decisões sobre a execução de ações de controle de doenças e ações de controle de doenças e agravos, bem como dos fatores que os agravos, bem como dos fatores que os condicionam, numa área geográfica ou condicionam, numa área geográfica ou população definida.população definida.

44

Gripe H1N1 2009 SRAGGripe H1N1 2009 SRAG

55

Informações Epidemiológicas Informações Epidemiológicas no Trabalhono Trabalho

Um dado significativo para avaliação é a Um dado significativo para avaliação é a presença ou ausência de efeitos locais, presença ou ausência de efeitos locais, caracterizados por sintomas, sinais ou doenças caracterizados por sintomas, sinais ou doenças nos colegas de trabalho que nos colegas de trabalho que compartilham compartilham essencialmente do mesmo ambiente de trabalhoessencialmente do mesmo ambiente de trabalho que o paciente em causa.que o paciente em causa.

Norwood et al – Guia para diagnóstico de Doença Profissional - JAMA 196 Norwood et al – Guia para diagnóstico de Doença Profissional - JAMA 196 (3): 297-298 18 de abril de 1966.(3): 297-298 18 de abril de 1966.

66

Epidemiologia DescritivaEpidemiologia Descritiva

Dados de estatística descritiva mostram Dados de estatística descritiva mostram coeficientes de medidas de freqüência de coeficientes de medidas de freqüência de doenças.doenças.

Procuram definir tanto os casos novos Procuram definir tanto os casos novos quanto os antigos na população.quanto os antigos na população.

Mais especificamente, podem vir Mais especificamente, podem vir estratificados por sexo, faixa etária ou estratificados por sexo, faixa etária ou ocupação.ocupação.

77

Avaliando a Carga da DoençaAvaliando a Carga da Doença

IncidênciaIncidência

PrevalênciaPrevalência

D A L Y (Disability-Adjusted Life Year)D A L Y (Disability-Adjusted Life Year)

88

IncidênciaIncidência

Corresponde ao número de “casos Corresponde ao número de “casos iniciados” em um período definido, dividido iniciados” em um período definido, dividido pela população em geral ou sob algum pela população em geral ou sob algum risco em particular.risco em particular.

Tipos especiais são as taxas de Tipos especiais são as taxas de mortalidade, morbidade, letalidade ou de mortalidade, morbidade, letalidade ou de ataque.ataque.

99

H1N1 Taxa de MortalidadeH1N1 Taxa de Mortalidade

1010

Mortalidade por Ac. Trab. Mortalidade por Ac. Trab. 20072007

Unidade da Federação Óbitos por 100.000

Mato Grosso 32,4

Mato Grosso do Sul 17,3

Rondônia 17,2

Acre 16,5

Pará 16

Minas Gerais 15,9

Maranhão 14,6

Roraima 13,6

20 - São Paulo 8,4

26 - Rio de Janeiro 7

Brasil 9,7

1111

Proporção de óbitos (%) - BrasilProporção de óbitos (%) - BrasilGrupo de Causas Período:Grupo de Causas Período: 2006 2006

Grupo de Causas Proporção de Óbitos

Doenças do Aparelho Circulatório 32,01

Neoplasias 16,47

Causas Externas 13,57

Doenças do Ap. Respiratório 10,87

Doenças Infecciosas /Parasitárias 4,92

Afecções do Período Perinatal 2,99

Demais Causas Definidas 19,18

Total 100

Fonte: Ministério da Saúde/SVSSistema de Informações sobre Mortalidade - SIM

1212

Dados de MorbidadeDados de MorbidadeInfluenza A H1N1Influenza A H1N1

1313

Taxa de IncidênciaTaxa de IncidênciaDoenças Ocupacionais –2007Doenças Ocupacionais –2007Estado TIDO (por 10000)

Brasil 7,17

Amazonas 21,48

Rio de Janeiro 11,44

Sergipe 11,35

Tocantins 11,29

Rio Grande do Sul 8,7

Rio Grande do Norte 8,11

Rondônia 7,97

Alagoas 7,77

São Paulo 7,36

Santa Catarina 6,95

Piauí (o menor) 0,931414

Taxa de Incidência Taxa de Incidência Acid. Trab. Típicos - 2007Acid. Trab. Típicos - 2007

Estado Incidência por 10001 - Pernambuco 24,812 - Mato Grosso do Sul 17,593 - Rio Grande do Sul 16,954 – Paraná 16,925 - São Paulo 16,746 - Amazonas 16,667 - Mato Grosso 16,448 - Minas Gerais 15,99 - Pará 15,6416 - Rio de Janeiro 10,71Brasil 14,31

1515

PrevalênciaPrevalência

Contabiliza todos os casos existentes na Contabiliza todos os casos existentes na população num determinado período, população num determinado período, divididos pela número de indivíduos na divididos pela número de indivíduos na população considerada. Exemplos: população considerada. Exemplos: diabetes, hipertensão, hipercolesterolemiadiabetes, hipertensão, hipercolesterolemia

Bases diagnósticas na clínica são mais Bases diagnósticas na clínica são mais consistentes quando aplicamos consistentes quando aplicamos corretamente os conhecimentos sobre corretamente os conhecimentos sobre prevalência de eventos. Exemplo: prevalência de eventos. Exemplo: Rastreamento por exames. Rastreamento por exames.

1616

QuestãoQuestão

Em uma população de 1000 indivídu-Em uma população de 1000 indivídu-os submetidos a um exame de ras-os submetidos a um exame de ras-treamento para determinada doença, treamento para determinada doença, quantos apresentarão resultado quantos apresentarão resultado positivo, sabendo-se que a doença positivo, sabendo-se que a doença tem tem prevalência de 0,1 %prevalência de 0,1 % e que o e que o exame tem sensibilidade de 100% e exame tem sensibilidade de 100% e especificidade de 95% ?especificidade de 95% ?

1717

RespostaResposta

PositivoPositivo Negativo Negativo

Com doençaCom doença 1 1 0 0

Sem doençaSem doença 50 50 949 949

TotaisTotais 51 51 949 949

1818

Coeficientes de incidência estimados para 2008* para os tipos de câncer mais freqüentes (exceto pele não-melanoma) em mulheres,

Brasil e regiões geográficas. INCA

Coeficientes de incidência estimados para 2008* para os tipos de câncer mais freqüentes (exceto pele não-melanoma) em mulheres,

Brasil e regiões geográficas. INCA

* por 100.000 habitantes . Mama = 0,0507%

BrasilRegião Norte

Região Nordeste

Região Centro-Oeste

Região Sudeste

Região Sul

1ºMama feminina

(50,7)Colo do Útero

(22,2)Mama feminina

(28,4)Mama feminina

(38,2)Mama feminina

(68,1)Mama feminina

(67,1)

2ºColo do Útero

(19,2)Mama feminina

(15,6)Colo do Útero

(17,6)Colo do Útero

(19,4)Cólon e Reto

(21,1)Colo do Útero

(24,4)

3ºCólon e Reto

(14,9)Estômago

(5,4)Cólon e Reto

(5,8)Cólon e Reto

(10,9)Colo do Útero

(17,8)Cólon e Reto

(21,9)

4ºPulmão

(9,7)Pulmão

(5,0)Estômago

(5,5)Pulmão

(8,8)Pulmão

(11,4)Pulmão

(16,2)

5ºEstômago

(7,9)Cólon e Reto

(3,8)Pulmão

(5,3)Estômago

(6,0)Estômago

(9,5)Estômago

(10,4)

1919

Coeficientes de incidência estimados para 2008* para os tipos de câncer mais freqüentes (exceto pele não-melanoma) em homens,

Brasil e regiões geográficas.

Coeficientes de incidência estimados para 2008* para os tipos de câncer mais freqüentes (exceto pele não-melanoma) em homens,

Brasil e regiões geográficas.

*por 100.000 habitantes Próstata = 0,0524 %

BrasilRegião Norte

Região Nordeste

Região Centro-Oeste

Região Sudeste

Região Sul

1ºPróstata

(52,4)Próstata

(22,0)Próstata

(38,0)Próstata

(46,7)Próstata

(63,2)Próstata

(68,7)

2ºPulmão

(18,9)Estômago

(9,9)Estômago

(9,2)Pulmão

(15,7)Pulmão

(22,5)Pulmão

(35,6)

3ºEstômago

(14,9)Pulmão

(8,0)Pulmão

(8,6)Estômago

(12,2)Cólon e Reto

(19,0)Estômago

(20,9)

4ºCólon e Reto

(13,2)Leucemias

(3,7)Cavidade Oral

(5,9)Cólon e Reto

(10,0)Estômago

(18,0)Cólon e Reto

(20,6)

5ºCavidade Oral

(11,0)Cavidade Oral

(3,2)Cólon e Reto

(4,4)Cavidade Oral

(7,7)Cavidade Oral

(15,2)Esôfago

(16,6)

2020

D A L Y D A L Y (Disability-Adjusted Life Year)(Disability-Adjusted Life Year)

Um DALY significa um ano de vida Um DALY significa um ano de vida saudável perdido, comparando com a saudável perdido, comparando com a expectativa de vida ao nascer.expectativa de vida ao nascer.

Corresponde a soma dos anos perdidos Corresponde a soma dos anos perdidos por mortalidade precoce com aqueles por mortalidade precoce com aqueles devidos a alguma incapacidade.devidos a alguma incapacidade.

http://www.who.int/healthinfo/global_burden_disease/http://www.who.int/healthinfo/global_burden_disease/estimates_country/en/index.htmlestimates_country/en/index.html

2121

2222

DALY Brasil (por 100000) DALY Brasil (por 100000)

Causa DALY 2004

Todas as causas 20112

Infecciosas, maternas e perinatais 3864 (AIDS 260, diarréias 532)

Cardiovascular 2649 (Coronária 951, AVC 836)

Neoplasias 1379 (Mama 177, Próstata 104)

Neuropsiquiátricas 4083 (Depressão 1396, Álcool 627)

Respiratórias 1251

Acidentes 1397 (Trânsito 656)

Violência 1256

2323

Estudos ObservacionaisEstudos Observacionais

Série de CasosSérie de Casos

Seccional (Transversal)Seccional (Transversal)

Caso ControleCaso Controle

CoorteCoorte2424

Séries - RamazziniSéries - Ramazzini

Doenças dos trabalhadores em minas:Doenças dos trabalhadores em minas:– AsmaAsma– HemoptiseHemoptise– CaquexiaCaquexia– Úlceras gengivaisÚlceras gengivais– Pés inchadosPés inchados– Dores ArticularesDores Articulares

- Acidentes por picadas de aranhas- Acidentes por picadas de aranhas

2525

Séries - RamazziniSéries - Ramazzini

Doenças dos trabalhadores com tabacoDoenças dos trabalhadores com tabaco– Dores de cabeçaDores de cabeça– Náuseas e vertigensNáuseas e vertigens– Secreção nasal e tosseSecreção nasal e tosse– Sangramento hemorroidário após sentar-se Sangramento hemorroidário após sentar-se

em rolos de tabacoem rolos de tabaco

2626

Séries – Ramazzini Séries – Ramazzini Anos 1700 - 1713Anos 1700 - 1713

Doenças dos que trabalham de pé Doenças dos que trabalham de pé (carpinteiros, aplanadores, escultores, (carpinteiros, aplanadores, escultores, ferreiros, serradores, pedreiros)ferreiros, serradores, pedreiros)– Pulsos radiais de menor amplitudePulsos radiais de menor amplitude– Varizes e úlceras de membros inferioresVarizes e úlceras de membros inferiores

2727

Séries - RamazziniSéries - Ramazzini

Doenças dos trabalhadores sedentários Doenças dos trabalhadores sedentários (sapateiros, alfaiates, costureiras)(sapateiros, alfaiates, costureiras)– Cifose dorsalCifose dorsal– Dormências nas pernasDormências nas pernas– Pele pálida e de “aspecto sarnento”,crostasPele pálida e de “aspecto sarnento”,crostas

2828

Séries RamazziniSéries Ramazzini

Doenças dos JudeusDoenças dos Judeus– Presbiopia e miopia.Presbiopia e miopia.– Em mulheres, dores de cabeça, dentes, Em mulheres, dores de cabeça, dentes,

faringe e ouvidos (ambientes confinados).faringe e ouvidos (ambientes confinados).– Em homens, tosse e dispnéia por limpeza de Em homens, tosse e dispnéia por limpeza de

peças de lã.peças de lã.– ““Judeus são diferentes de todas as outras Judeus são diferentes de todas as outras

pessoas. São simultaneamente indolentes e pessoas. São simultaneamente indolentes e diligentes” (apenas opinião pessoal de diligentes” (apenas opinião pessoal de Ramazzini – nexo presumido...)Ramazzini – nexo presumido...)

2929

Séries RamazziniSéries Ramazzini

Doenças dos Homens CultosDoenças dos Homens Cultos

– Indigestão, Considerável Flatulência;Indigestão, Considerável Flatulência;

– PalidezPalidez

– Encurvamento do CorpoEncurvamento do Corpo

– ““Tornam-se melancólicos porque a parte Tornam-se melancólicos porque a parte espirituosa do sangue é consumida pelo trabalho espirituosa do sangue é consumida pelo trabalho intelectual”.intelectual”.

– Outras razões estão ligadas à astronomia e Outras razões estão ligadas à astronomia e filosofia. “O alto grau de dissipação de espíritos filosofia. “O alto grau de dissipação de espíritos vitais leva ao escurecimento do sangue.”vitais leva ao escurecimento do sangue.”

3030

Estudos Transversais Estudos Transversais (Seccionais)(Seccionais)

Observam uma população definida em um Observam uma população definida em um ponto único no tempo ou intervalo de ponto único no tempo ou intervalo de tempo.tempo.

A exposição e o desfecho são A exposição e o desfecho são determinados simultaneamente.determinados simultaneamente.

3131

Estudos SeccionaisEstudos Seccionais

O que está acontecendo?O que está acontecendo?

IndivíduosSelecionados para o estudo

Tempo do estudo

Indivíduos comdesfecho

Indivíduos semdesfecho

3232

Estudos SeccionaisEstudos Seccionais

Avaliam simultaneamente indivíduos de Avaliam simultaneamente indivíduos de população bem definida em período população bem definida em período específico, com amostra representativa da específico, com amostra representativa da população se toda ela não pode ser população se toda ela não pode ser estudada.estudada.

Baixo custo em tempo, dinheiro e Baixo custo em tempo, dinheiro e pessoas, avaliam bem prevalênciaspessoas, avaliam bem prevalências

Podem estudar vários efeitos clínicosPodem estudar vários efeitos clínicos

3333

Estudo TransversalEstudo Transversal

3434

Vigitel – MS 2007Vigitel – MS 2007

3535

Estudos SeccionaisEstudos Seccionais

Desvantagens:Desvantagens:– Não provam relação causalNão provam relação causal– Não demonstram taxas de incidência ou de riscoNão demonstram taxas de incidência ou de risco– Não estabelecem sequência de eventos, Não estabelecem sequência de eventos,

resultados e exposição são concomitantes no resultados e exposição são concomitantes no momento do estudo.momento do estudo.

– Não permitem avaliar gradiente dose – respostaNão permitem avaliar gradiente dose – resposta– Dificuldade de padronizar casos elegíveis.Dificuldade de padronizar casos elegíveis.– Impossível comparar grupos.Impossível comparar grupos.

3636

SeccionaisSeccionais

Tipos de dados:Tipos de dados:– demográficosdemográficos– ambientaisambientais– sócio-econômicossócio-econômicos– dados de morbidadedados de morbidade

notificação de casos/surtosnotificação de casos/surtos

– dados de mortalidadedados de mortalidade

3737

Estudo SeccionalEstudo Seccional

FARIA, Neice Müller Xavier; FACCHINI, FARIA, Neice Müller Xavier; FACCHINI, Luiz Augusto; FASSA, Anaclaudia Gastal Luiz Augusto; FASSA, Anaclaudia Gastal  e  TOMASI, Elaine.  e  TOMASI, Elaine. Agrotóxicos e Agrotóxicos e sintomas respiratórios entre sintomas respiratórios entre agricultoresagricultores.. Rev. Saúde Pública Rev. Saúde Pública [online]. [online]. 2005, vol.39, n.6, pp. 973-981.2005, vol.39, n.6, pp. 973-981.

http://www.scielo.brhttp://www.scielo.br

3838

Agrotóxicos e Sintomas Agrotóxicos e Sintomas RespiratóriosRespiratórios

1.379 agricultores de dois municípios da 1.379 agricultores de dois municípios da Serra Gaúcha, Brasil, em 1996. Serra Gaúcha, Brasil, em 1996.

Foram medidas a frequência e as formas Foram medidas a frequência e as formas de exposição química aos agrotóxicos, de exposição química aos agrotóxicos, além das intoxicações agudas para ambos além das intoxicações agudas para ambos os sexos. os sexos.

Foram entrevistados todos os indivíduos Foram entrevistados todos os indivíduos com 15 anos de idade ou mais, com no com 15 anos de idade ou mais, com no mínimo 15 horas semanais de atividade.mínimo 15 horas semanais de atividade.

3939

Agrotóxicos e Sint. Resp.Agrotóxicos e Sint. Resp.

A prevalência de sintomas de asma foi de 12% e A prevalência de sintomas de asma foi de 12% e 22% foram considerados como portadores de 22% foram considerados como portadores de doença respiratória crônica.doença respiratória crônica.

CONCLUSÕES: CONCLUSÕES: Apesar das limitações de Apesar das limitações de causalidade,causalidade, os resultados evidenciaram que o os resultados evidenciaram que o trabalho agrícola envolvendo agrotóxicos está trabalho agrícola envolvendo agrotóxicos está associado com a elevação da prevalência de associado com a elevação da prevalência de sintomas respiratórios, especialmente quando a sintomas respiratórios, especialmente quando a exposição é superior a dois dias por mês.exposição é superior a dois dias por mês.

4040

John Snow e Cólera John Snow e Cólera

Mortes por cólera em Broad Street, Mortes por cólera em Broad Street, Golden Square e arredores, Londres, 19/8 Golden Square e arredores, Londres, 19/8 a 30/9/1854.a 30/9/1854.

Eliminação do conceito de transmissão Eliminação do conceito de transmissão aérea da doença.aérea da doença.

Elegante demonstração de transmissão Elegante demonstração de transmissão pela água.pela água.

4141

Mapa do Cólera LondresMapa do Cólera Londres

4242

Epidemiologia AnalíticaEpidemiologia Analítica

Para confirmar hipóteses de estudos Para confirmar hipóteses de estudos descritivos, é preciso estabelecer descritivos, é preciso estabelecer comparação entre dois grupos comparação entre dois grupos selecionados.selecionados.

Ao compor tais grupos deve-se evitar Ao compor tais grupos deve-se evitar viéses e fatores de confusão.viéses e fatores de confusão.

Achados ao acaso devem ser Achados ao acaso devem ser reconhecidos através de testes reconhecidos através de testes estatísticos de significância.estatísticos de significância.

4343

Análise de Risco PopulacionalAnálise de Risco Populacional

Devem ser delineados trabalhos Devem ser delineados trabalhos utilizando métodos de:utilizando métodos de:

–Caso – Controle Caso – Controle

–CoorteCoorte

4444

Estudo Caso ControleEstudo Caso Controle

Envolve pacientes que tenham o Envolve pacientes que tenham o desfecho de interesse (casos), desfecho de interesse (casos), pacientes sem o desfecho pacientes sem o desfecho (controles) e investigação para (controles) e investigação para ver se tiveram a exposição de ver se tiveram a exposição de interesse.interesse.

Parte-se do desfecho!Parte-se do desfecho!4545

Estudos de Caso – ControleEstudos de Caso – Controle

–Baixo custo e pouco tempo de Baixo custo e pouco tempo de estudo. estudo.

–Limita-se a apenas um efeito Limita-se a apenas um efeito clínico.clínico.

–Faz-se pareamento entre os dois Faz-se pareamento entre os dois grupos considerando idade, sexo, grupos considerando idade, sexo, nível sócio-econômico entre outros.nível sócio-econômico entre outros.

4646

Estudos Caso-controleEstudos Caso-controle

Causas? Fatores de risco?Causas? Fatores de risco?

E

NE

E

NE

Casos

Controles

4747

Estudo Caso Controle Estudo Caso Controle ClássicoClássico

Doll & Hill 1950.Doll & Hill 1950. Análise de casos conhecidos de câncer de Análise de casos conhecidos de câncer de

pulmão (casos), em 20 hospitais londrinos, com pulmão (casos), em 20 hospitais londrinos, com pacientes com outras patologias, avaliando pacientes com outras patologias, avaliando exposição a tabagismo.exposição a tabagismo.

Calculou-se probabilidade de se vir a ter câncer Calculou-se probabilidade de se vir a ter câncer de pulmão quando se é tabagista.de pulmão quando se é tabagista.

Richard Doll and A. Bradford HillRichard Doll and A. Bradford HillSmoking and Carcinoma of the LungSmoking and Carcinoma of the LungBr Med J Sep Br Med J Sep 19501950; 2: 739 - 748;; 2: 739 - 748;

4848

Doll & Hill - PareamentoDoll & Hill - Pareamento

4949

Doll & Hill - PareamentoDoll & Hill - Pareamento

5050

Doll & Hill BMJ 1950Doll & Hill BMJ 1950

5151

Caso ControleCaso ControleAsbesto e MesoteliomaAsbesto e Mesotelioma

Muriel L. Newhouse, Hilda ThompsonMuriel L. Newhouse, Hilda Thompson British Journal of Industrial MedicineBritish Journal of Industrial Medicine

1965;1965;2222:261-269; :261-269; MESOTHELIOMA OF PLEURA AND MESOTHELIOMA OF PLEURA AND

PERITONEUM FOLLOWING EXPOSURE PERITONEUM FOLLOWING EXPOSURE TO ASBESTOS IN THE LONDON AREATO ASBESTOS IN THE LONDON AREA

5252

5353

Asbesto Asbesto Três Grupos de ControleTrês Grupos de Controle

Pacientes internados no hospital no verão Pacientes internados no hospital no verão de 1964, pareados por sexo e intervalo de de 1964, pareados por sexo e intervalo de nascimento de 5 anos com os casos de nascimento de 5 anos com os casos de mesotelioma.mesotelioma.

Casos de suposto mesotelioma rejeitados Casos de suposto mesotelioma rejeitados por exame histopatológico.por exame histopatológico.

Pacientes internados no London Hospital Pacientes internados no London Hospital durante período de 47 anos, pareados por durante período de 47 anos, pareados por sexo, idade e data de admissão hospitalar.sexo, idade e data de admissão hospitalar.

5454

Exemplo Previdenciário de Exemplo Previdenciário de Cálculo do NTEPCálculo do NTEP

5555

Nexo Epidemiológico:Nexo Epidemiológico:Caso Controle ClássicoCaso Controle Clássico

Condado de Oswego, NYCondado de Oswego, NY19401940

Dr. A. M. RubinDr. A. M. Rubin

http://www.docstoc.com/docs/472735/Investigating-an-Outbreak-Part-II

5656

Histórico Oswego IHistórico Oswego I

Em 18 de abril de 1940, uma igreja em Oswego Em 18 de abril de 1940, uma igreja em Oswego promoveu um jantar beneficiente.promoveu um jantar beneficiente.

O evento iniciou-se às 18 horas e prolongou-se até O evento iniciou-se às 18 horas e prolongou-se até 23 horas.23 horas.

Diversos alimentos foram servidos, dispostos em Diversos alimentos foram servidos, dispostos em mesa para self-service, durante o período.mesa para self-service, durante o período.

No dia seguinte, o serviço de vigilância sanitária No dia seguinte, o serviço de vigilância sanitária acusa mais de 40 casos de gastroenterite, todos em acusa mais de 40 casos de gastroenterite, todos em frequentadores da reunião.frequentadores da reunião.

5757

Histórico Oswego IIHistórico Oswego II

Dr. A. M. Rubin, epidemiologista, é Dr. A. M. Rubin, epidemiologista, é designado para investigar o fato.designado para investigar o fato.

Familiares dos doentes não foram Familiares dos doentes não foram contaminados. Decidiu concentrar-se nos contaminados. Decidiu concentrar-se nos alimentos servidos no jantar. alimentos servidos no jantar.

Entrevistou 75 pessoas, das quais 46 Entrevistou 75 pessoas, das quais 46 apresentaram gastroenterite no período apresentaram gastroenterite no período de até 72 horas após a festa.de até 72 horas após a festa.

5858

Alimentos ServidosAlimentos Servidos

Principais:Principais:– Presunto assadoPresunto assado– EspinafreEspinafre– Purê de batatasPurê de batatas– RepolhoRepolho– Salada de frutasSalada de frutas

Bebidas:Bebidas:– Café, leite ou água.Café, leite ou água.

5959

Alimentos ServidosAlimentos Servidos

AcompanhamentosAcompanhamentos– GelatinaGelatina– Pão francêsPão francês– Pão integralPão integral

SobremesasSobremesas– Sorvete de chocolateSorvete de chocolate– Sorvete de baunilhaSorvete de baunilha– BoloBolo

6060

Qual alimento é culpado?Qual alimento é culpado?

Casos (doentes) – todas as pessoas com Casos (doentes) – todas as pessoas com gastroenterite até 72 horas após a festa.gastroenterite até 72 horas após a festa.

Controles (não doentes) – todos os que Controles (não doentes) – todos os que foram à festa e não ficaram doentes.foram à festa e não ficaram doentes.

Expostos – quem ingeriu determinado Expostos – quem ingeriu determinado alimento.alimento.

Não expostos – quem não ingeriu o Não expostos – quem não ingeriu o mesmo alimento.mesmo alimento.

6161

Cálculo da Razão de Cálculo da Razão de ChancesChances

Doentes Não Doentes

Totais

Expostos A B A + B

Não Expostos C D C + D

Totais A+C (46)

B + D (29) 75

6262

ÁguaÁgua

Doentes Não Doentes

Totais

Expostos 13 11 24

Não Expostos 33 18 51

Totais 46 29 75

Razão de Chances = (13 x 18) / (11x 33)RC = 0,64

6363

Sorvete ChocolateSorvete Chocolate

Doentes Não Doentes

Totais

Expostos 25 22 47

Não Expostos 21 7 28

Totais 46 29 75

Razão de Chances = (25 x 7) / (22x 21)RC = 0,45

6464

EspinafreEspinafre

Doentes Não Doentes

Totais

Expostos 26 17 43

Não Expostos 20 12 32

Totais 46 29 75

Razão de Chances = (26 x 12) / (20 x 17)RC = 0,92

6565

Purê de BatatasPurê de Batatas

Doentes Não Doentes

Totais

Expostos 23 14 37

Não Expostos 23 14 37

Totais 46 28 74

Razão de Chances = (23 x 14) / (14x 23)RC = 1

Obs: Um entrevistado (no. 19) não soube informar se ingeriu este alimento.

6666

RepolhoRepolho

Doentes Não Doentes

Totais

Expostos 18 10 28

Não Expostos 28 19 47

Totais 46 29 75

Razão de Chances = (18 x 19) / (28 x 17)RC = 1,22

6767

GelatinaGelatina

Doentes Não Doentes

Totais

Expostos 16 7 23

Não Expostos 30 22 52

Totais 46 29 75

Razão de Chances = (16 x 22) / (7 x 30)RC = 1,68

6868

BoloBolo

Doentes Não Doentes

Totais

Expostos 27 13 40

Não Expostos 19 16 35

Totais 46 29 75

Razão de Chances = (27 x 16) / (13x 19)RC = 1,75

6969

Sem Nexo EpidemiológicoSem Nexo Epidemiológico

Alimento Razão de Chances

Sorvete de Chocolate 0,45

Leite 0,61

Água 0,64

Pão Francês 0,68

Espinafre 0,92

Café 0,997

Purê de batatas 1

7070

Com Nexo Epidemiológico Com Nexo Epidemiológico Previdenciário ;-))Previdenciário ;-))

Alimento Razão de ChancesBolo 1,75 Gelatina 1,68 Salada de Frutas 1,28 Repolho 1,22 Presunto 1,20 Pão Integral 1,13

7171

Sorvete Baunilha Nexo RealSorvete Baunilha Nexo Real

Doentes Não Doentes

Totais

Expostos 43 11 54

Não Expostos 3 18 21

Totais 46 29 75

Razão de Chances = (43 x 18) / (11x 3)RC = 23,45

7272

Fatores de ConfusãoFatores de Confusão

São alheios à perguntaSão alheios à pergunta São determinantes do desfechoSão determinantes do desfecho Estão desigualmente distribuídos entre Estão desigualmente distribuídos entre

expostos e não expostosexpostos e não expostos Exemplos: tabagismo, doenças Exemplos: tabagismo, doenças

degenerativas, somatização, condições degenerativas, somatização, condições sócio econômicas desfavoráveis.sócio econômicas desfavoráveis.

7373

ViesesVieses

Correspondem a resultados que fogem Correspondem a resultados que fogem sistematicamente de valores reais.sistematicamente de valores reais.

Procedimentos subjetivos podem Procedimentos subjetivos podem preponderar sobre os lógicos.preponderar sobre os lógicos.

Confecção de peças íntimas causa Confecção de peças íntimas causa tuberculose? Ou transtorno bipolar?tuberculose? Ou transtorno bipolar?

Duas principais categorias:Duas principais categorias:– Vieses de seleçãoVieses de seleção– Vieses de aferiçãoVieses de aferição

7474

Vieses de SeleçãoVieses de Seleção

Para seleção de casos para avaliar risco de AVC Para seleção de casos para avaliar risco de AVC é mais fácil recrutar os já existentes na é mais fácil recrutar os já existentes na população; mas isto gera viés de seleção por população; mas isto gera viés de seleção por não incluir casos mais graves, com sobrevida não incluir casos mais graves, com sobrevida curta.curta.

Para seleção de controles deve-se ter cuidado Para seleção de controles deve-se ter cuidado de parear por idade e sexo pelo menos. de parear por idade e sexo pelo menos. Também há amostras viciadas em que os Também há amostras viciadas em que os indivíduos não vêm da mesma população dos indivíduos não vêm da mesma população dos casos.casos.

7575

Vieses de AferiçãoVieses de Aferição

De recordação – presença do efeito clínico gera De recordação – presença do efeito clínico gera maiores lembranças sobre uma exposição.maiores lembranças sobre uma exposição.

De entrevista – efeito clínico gera maior De entrevista – efeito clínico gera maior investigação de exposição prévia. Ex: investigação de exposição prévia. Ex: questionar mais exposição a ruído em perdas questionar mais exposição a ruído em perdas neurosensoriais.neurosensoriais.

De suspeita – efeito influencia a exposição nos De suspeita – efeito influencia a exposição nos casos de causas conhecidas e difundidas. casos de causas conhecidas e difundidas. Procura-se o fator de risco a partir da doença, e Procura-se o fator de risco a partir da doença, e não a doença a partir do fator de risco. não a doença a partir do fator de risco. Somatizações.Somatizações.

7676

Estudos de CoorteEstudos de Coorte

Causas? Incidência? História Natural? Causas? Incidência? História Natural? Prognóstico?Prognóstico?

D

ND

D

ND

E

NE

Coorte Selecionada

7777

Estudos de CoorteEstudos de Coorte

Úteis para avaliar a incidência ou história natural Úteis para avaliar a incidência ou história natural de alguma condição, e fatores preditivos dos de alguma condição, e fatores preditivos dos efeitos clínicos.efeitos clínicos.

Longo espaço de tempo e alto custo.Longo espaço de tempo e alto custo. Atenção especial à seleção da amostra: o Atenção especial à seleção da amostra: o

exame inicial deve comprovar serem todos exame inicial deve comprovar serem todos saudáveis ou não terem o efeito clínico a ser saudáveis ou não terem o efeito clínico a ser estudado na coorte.estudado na coorte.

Como não se conhece o desfecho, calcula-se Como não se conhece o desfecho, calcula-se risco relativo e não razão de chances.risco relativo e não razão de chances.

7878

Coorte ProspectivaCoorte Prospectiva

Um grupo de pessoas saudáveis é Um grupo de pessoas saudáveis é acompanhado por determinado tempo acompanhado por determinado tempo para verificar o aparecimento de para verificar o aparecimento de determinada doença e procura-se determinada doença e procura-se estabelecer variação de incidência ou estabelecer variação de incidência ou diferenças apenas quanto a intensidade diferenças apenas quanto a intensidade do fator de risco em estudo.do fator de risco em estudo.

Estudo clássico : Framingham para Estudo clássico : Framingham para fatores de risco cardiovascular.fatores de risco cardiovascular.

7979

www.framinghamheartstudy.orgwww.framinghamheartstudy.org

8080

Framingham Framingham 1973 artigos publicados1973 artigos publicados

8181

Framingham Framingham Fatores de Risco CoronárioFatores de Risco Coronário

8282

Coorte RetrospectivaCoorte Retrospectiva

São estudos que identificam exposição e São estudos que identificam exposição e efeitos já ocorridos, com informações efeitos já ocorridos, com informações sobre exposição já lançadas em sobre exposição já lançadas em prontuários médicos até o surgimento da prontuários médicos até o surgimento da doença.doença.

Tipo de coorte em que a observação das Tipo de coorte em que a observação das pessoas expostas foi iniciado em algum pessoas expostas foi iniciado em algum momento do passadomomento do passado

8383

Coorte Absenteísmo ShellCoorte Absenteísmo Shell

8484

J. Occup Env Med • Volume 47, Number 8, August 2005

Shell Coorte AbsenteísmoShell Coorte Absenteísmo

8585

Ensaios ClínicosEnsaios Clínicos

Qual o melhor procedimento ou Qual o melhor procedimento ou tratamento?tratamento?

Padrão-ouro?Padrão-ouro?D

ND

D

NDRandomização Intervenção

IndivíduosIncluídosno ensaio

8686

Critérios de Bradford Hill 1Critérios de Bradford Hill 1

Força da Correlação entre as variáveis;Força da Correlação entre as variáveis; Consistência em várias circunstâncias e Consistência em várias circunstâncias e

locais;locais; Especificidade da situação e de variáveisEspecificidade da situação e de variáveis Relação temporal – exposição precedeu Relação temporal – exposição precedeu

resultados?resultados? Gradiente Biológico (dose – resposta); Gradiente Biológico (dose – resposta);

8787

Austin Bradford Hill, “The Environment and Disease: Association or Causation?”Proceedings of the Royal Society of

Medicine, 58 (1965), 295-300.

Critérios de Bradford Hill 2Critérios de Bradford Hill 2

Plausibilidade – faz sentido biológico?Plausibilidade – faz sentido biológico? Coerência – A interpretação de causa – efeito Coerência – A interpretação de causa – efeito

não deve ser conflitante com fatos conhecidos não deve ser conflitante com fatos conhecidos da história natural e biologia da doença.da história natural e biologia da doença.

Evidências Experimentais – por uma ação Evidências Experimentais – por uma ação observada propõe-se medidas preventivas. observada propõe-se medidas preventivas. Funcionam?Funcionam?

Analogias – A experiência com efeitos da Analogias – A experiência com efeitos da talidomida e rubéola na gestação nos alerta talidomida e rubéola na gestação nos alerta sobre outros medicamentos e infecções virais.sobre outros medicamentos e infecções virais.

8888

PRINCIPAIS PASSOS

1 - 1 - Definir a Pergunta da Investigação;Definir a Pergunta da Investigação;

2 - 2 - Seleção da População em Estudo;Seleção da População em Estudo;

3 - 3 - Mensuração da Exposição;Mensuração da Exposição;

4 – 4 – Seguimento;Seguimento;

5 - 5 - Determinação dos Desfechos;Determinação dos Desfechos;

6 - 6 - Análise dos Dados;Análise dos Dados;

7 – 7 – Interpretação.Interpretação.

Avaliação de Qualidade de Avaliação de Qualidade de Estudos EpidemiológicosEstudos Epidemiológicos

9090

Definição de GruposDefinição de Grupos

9191

Qual Alimento é Culpado?Qual Alimento é Culpado?

Casos (doentes) – todas as pessoas com Casos (doentes) – todas as pessoas com gastroenterite até 72 horas após a festa.gastroenterite até 72 horas após a festa.

Controles (não doentes) – todos os que Controles (não doentes) – todos os que foram à festa e não ficaram doentes.foram à festa e não ficaram doentes.

Expostos – quem ingeriu determinado Expostos – quem ingeriu determinado alimento.alimento.

Não expostos – quem não ingeriu o Não expostos – quem não ingeriu o mesmo alimento.mesmo alimento.

9292

Mensurações de ExposiçãoMensurações de Exposição

9393

Mensuração de ResultadosMensuração de Resultados

9494

Força de AssociaçãoForça de Associação

9595

Fatores de ConfusãoFatores de Confusão

9696

ViesesVieses

9797

Exposição e ResultadoExposição e Resultado

9898

Dose - RespostaDose - Resposta

9999

Fatores PsicossociaisFatores Psicossociais

100100

ParticipaçãoParticipação

101101

Mascaramento Mascaramento (Cegamento)(Cegamento)

102102

Frequência de AvaliaçõesFrequência de Avaliações

103103

Avaliações de ResultadosAvaliações de Resultados

104104

PonderaçãoPonderação

105105

Força das EvidênciasForça das Evidências

106106

NTEP - Falhas NTEP - Falhas MetodológicasMetodológicas

Visão Geral - NTEPVisão Geral - NTEP

O Nexo Técnico Epidemiológico O Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário afirma que, se determinada Previdenciário afirma que, se determinada doença é mais freqüente em determinada doença é mais freqüente em determinada atividade econômica, todo caso nela atividade econômica, todo caso nela identificado deve ser considerado como identificado deve ser considerado como doença ocupacional.doença ocupacional.

Pressupõe dano ocupacional pela simples Pressupõe dano ocupacional pela simples associação, de forma incorreta, entre duas associação, de forma incorreta, entre duas variáveis inespecíficas.variáveis inespecíficas.

Questões Previdenciárias:

Pertencer a um determinado grupo dePertencer a um determinado grupo de

atividade econômica (CNAE) constituiatividade econômica (CNAE) constitui

fator de risco para o adoecer (CID)?fator de risco para o adoecer (CID)?

Qual a dimensão desse risco?Qual a dimensão desse risco?

Metodologia do NTEPMetodologia do NTEP

Razão de ChancesRazão de ChancesProduto dos “casos certos” (a x d) dividido pelo produto

dos “casos errados” (b x c)

Exemplo Previdenciário de Exemplo Previdenciário de Cálculo do NTEPCálculo do NTEP

Razão de Chances – Razão de Chances – Resolução 1269Resolução 1269

““Para RC>1, tem-se que, entre os Para RC>1, tem-se que, entre os trabalhadores expostos, há mais trabalhadores expostos, há mais probabilidade de adoecer do que entre os probabilidade de adoecer do que entre os não expostos. não expostos. Diz-se que há excesso de Diz-se que há excesso de risco.risco. Por exemplo: para RC = 1,65, ter- Por exemplo: para RC = 1,65, ter-se-ia 65% de excesso para o grupo de se-ia 65% de excesso para o grupo de expostos.”expostos.”

Afirmação falsa. Afirmação falsa. RC mede “força” da RC mede “força” da associação, não excesso de risco real.associação, não excesso de risco real.

E Se ...E Se ...CNAE Doentes

F-40 a F-48

Sem doença Total

6421 21.580.976,6 88.084,4 21.699.061

Outro 42.002,4 966,6 42.969

Total 21.622.979 89051 21712030

RC = 5,63 - A Mesma!

Razão de chances não representa excesso de risco!

Hipótese Razão de Chances > 1Hipótese Razão de Chances > 1

Doentes Não Doentes

Total

CNAE 1234 52 (a) 48 (b) 100

Outras 48 (c) 52 (d) 100

Total 100 100 200

Razão de Chances (ad/bc)

1,17361

Potencialização RCPotencialização RC

Potencialização RC - CONFEPotencialização RC - CONFE

118118

Bradford Hill - Possível Bradford Hill - Possível Nexo CausalNexo Causal

A exposição precedeu o surgimento dos A exposição precedeu o surgimento dos resultados? resultados?

Há gradiente dose – resposta?Há gradiente dose – resposta? A associação é consistente de estudo A associação é consistente de estudo

para estudo?para estudo? Faz sentido biologicamente?Faz sentido biologicamente?

Conclusões CONFEConclusões CONFE

A metodologia do indicador Razão de Chances A metodologia do indicador Razão de Chances apresenta graves impropriedades, tanto no apresenta graves impropriedades, tanto no aspecto conceitual quanto no aspecto da aspecto conceitual quanto no aspecto da aplicação.  aplicação.  

Primeiramente é um indicador pouco rigoroso Primeiramente é um indicador pouco rigoroso para acenar com relação causal, especialmente para acenar com relação causal, especialmente quando as quando as populaçõespopulações expostas e não expostas e não expostas são expostas são absolutamente heterogêneas absolutamente heterogêneas em relação as variáveis relevantes, que, aliás, em relação as variáveis relevantes, que, aliás, no caso especifico no caso especifico não são conhecidas. não são conhecidas.

Associação X Causalidade

A A associaçãoassociação de A com B de A com B não provanão prova que A que A causoucausou B. B.

Uma correlação pode existir, mas a Uma correlação pode existir, mas a causalidade só pode ser determinada por causalidade só pode ser determinada por modelos de avaliação mais complexos.modelos de avaliação mais complexos.

Dados epidemiológicos não podem ser Dados epidemiológicos não podem ser aplicados em cada caso individualmente. aplicados em cada caso individualmente. Determinam probabilidade, não evento.Determinam probabilidade, não evento.

Apendicites OcupacionaisApendicites Ocupacionais

CNAE Descrição

0810 Extração de ardósia

1011, 1012, 1013 Abate de bovinos, aves, suínos

1071 Fabricação de açúcar bruto

1411, 1412 Roupas íntimas e outros vestuários

1531 Fabricação de calçados de couro

1610 Serrarias

1621 Fabricação de madeira laminada

1732, 1733 Embalagens de papel ou cartolina

2451 Fundição de ferro e aço

Tuberculoses OcupacionaisTuberculoses Ocupacionais

CNAE Descrição

1091 Fabricação de bolos industrializados

1411 Confecção de anáguas, calcinhas, camisolas

3011 Construção de embarcações

4120 Construção de edifícios

4713 Lojas de departamentos, de variedades, freeshops

4321 Instalação de alarmes, antenas coletivas, interfones, eletricista doméstico

Diabetes OcupacionaisDiabetes Ocupacionais

CNAE Descrição

1091 Fabricação de bolos industrializados

4120 Construção de Edifícios

4319 Bombeamento, drenagem, rebaixamento de lençóis d’água, preparação de minas,obras de valas, regos e fossas

4923 Mototáxi, motoboy, táxi, aluguel de veículos com motorista

8122 Dedetização, descupinização, desratização

9420 Associações e sindicatos de trabalhadores

124124

Extração de Ardósia Extração de Ardósia CNAE 0810CNAE 0810

CID Descrição

A15 – A19 Tuberculose

G 40 Epilepsia

G 45 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico

H 53 – H 54 Distúrbios Visuais

J 40 – J 47 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

K 35 – K 38 Apendicite e Outras Doenças do Apêndice

ConsequênciasConsequências

Subnotificação ou Subnotificação ou Hipernotificação?Hipernotificação?

INSS tenta corrigir um suposto erro com INSS tenta corrigir um suposto erro com outro, mas amplifica a margem de outro, mas amplifica a margem de imprecisão com sérias conseqüências imprecisão com sérias conseqüências sociais.sociais.

Para evitar a suposta subnotificação, Para evitar a suposta subnotificação, hipernotifica-se tudo com o NTEP.hipernotifica-se tudo com o NTEP.

HipernotificaçãoHipernotificaçãoRegra do INSS pode gerar passivo trabalhistaRegra do INSS pode gerar passivo trabalhista

Jornal Valor Econômico -26/09/2007Jornal Valor Econômico -26/09/2007

““Todeschini diz que a expansão na concessão de Todeschini diz que a expansão na concessão de benefícios por moléstias do trabalho foi bastante benefícios por moléstias do trabalho foi bastante significativa em casos que antes eram tratados como significativa em casos que antes eram tratados como moléstias comuns. É o caso da moléstias comuns. É o caso da dor lombar baixa, que dor lombar baixa, que registrou média mensal de 113 benefícios registrou média mensal de 113 benefícios concedidos por doença ocupacional de janeiro a concedidos por doença ocupacional de janeiro a março de 2007. Depois do nexo, a média mensal, março de 2007. Depois do nexo, a média mensal, medida de abril a julho, foi para 1.630 casos.medida de abril a julho, foi para 1.630 casos.””

Dor Lombar: 182 CNAEs Dor Lombar: 182 CNAEs DiversosDiversos

Hemorróidas OcupacionaisHemorróidas Ocupacionais

Apendicites OcupacionaisApendicites Ocupacionais

NTEP - OsteomuscularesNTEP - Osteomusculares

NTEP – Doenças MentaisNTEP – Doenças Mentais

NTEP - CardiovascularesNTEP - Cardiovasculares

http://www3.dataprev.gov.br/conadem/http://www3.dataprev.gov.br/conadem/ConsultaAuxDoenca.aspConsultaAuxDoenca.asp

134134

Maior Incentivo a Maior Incentivo a Longos AfastamentosLongos Afastamentos

A manutenção do contrato de trabalho e A manutenção do contrato de trabalho e contagem de tempo de serviço para fins contagem de tempo de serviço para fins de aposentadoria, associadas ao de aposentadoria, associadas ao pagamento do FGTS incentivam a pagamento do FGTS incentivam a permanência em auxílio-doença.permanência em auxílio-doença.

““Tiro no pé” da própria previdência. Tiro no pé” da própria previdência. Podemos esperar maior procura para Podemos esperar maior procura para obter auxílios – doença e licenças mais obter auxílios – doença e licenças mais longas. Círculo vicioso.longas. Círculo vicioso.

136136

Heresia JurídicaHeresia Jurídica

Diante de tantas falhas metodológicas, a Diante de tantas falhas metodológicas, a imensa maioria das correlações apontadas imensa maioria das correlações apontadas pelo NTEP não corresponde a um nexo pelo NTEP não corresponde a um nexo causal verdadeiro.causal verdadeiro.

A inversão do ônus da prova nestes casos A inversão do ônus da prova nestes casos parece-nos uma heresia jurídica.parece-nos uma heresia jurídica.

Esta é agravada pelo cerceamento de Esta é agravada pelo cerceamento de defesa, já que o INSS suspendeu defesa, já que o INSS suspendeu internamente o julgamento das contestações.internamente o julgamento das contestações.

• Trata-se de um número por empresa, compreendido entre 0,5 e 2, que multiplica as atuais alíquotas de 1%, 2% e 3% com base em indicador de desempenho calculado a partir das dimensões: freqüência, gravidade e custo;

Fator Acidentário de Prevenção – FAP

Índice de FrequênciaÍndice de FrequênciaPeso para o FAP = 0,35Peso para o FAP = 0,35

Inclusão de todas as CATs.Inclusão de todas as CATs. Inclusão de todos os acidentes de Inclusão de todos os acidentes de

trajeto.trajeto. Benefícios acidentários concedidos a

partir de abril /2007 sob a ótica dos nexos previdenciários reconhecidos pela perícia:– nexo técnico profissional ou do trabalho, listas nexo técnico profissional ou do trabalho, listas

A e BA e B– nexo técnico individualnexo técnico individual– NTEPNTEP

Índice de FrequênciaÍndice de Frequência

Número de acidentes registrados em Número de acidentes registrados em cada empresa, mais os benefícios cada empresa, mais os benefícios que entraram sem CAT vinculada, por que entraram sem CAT vinculada, por nexo técnico/número médio de nexo técnico/número médio de vínculos x 1.000 (mil).vínculos x 1.000 (mil).

140140

Índice de GravidadeÍndice de Gravidade

Número de benefícios auxílio doença por Número de benefícios auxílio doença por acidente (B91) x 0,1 + número de acidente (B91) x 0,1 + número de benefícios por invalidez (B92) x 0,3 + benefícios por invalidez (B92) x 0,3 + número de benefícios por morte (B93) x número de benefícios por morte (B93) x 0,5 + o número de benefícios auxílio-0,5 + o número de benefícios auxílio-acidente (B94) x 0,1)/número médio de acidente (B94) x 0,1)/número médio de vínculos x 1.000 (mil)vínculos x 1.000 (mil)

141141

Gravidade – Peso 0,5Gravidade – Peso 0,5 Decreto 6042Decreto 6042

– A somatória, expressa em dias, da duração do A somatória, expressa em dias, da duração do benefício incapacitante considerado nos termos do benefício incapacitante considerado nos termos do inciso I, tomada a expectativa de vida como inciso I, tomada a expectativa de vida como parâmetro para a definição da data de cessação de parâmetro para a definição da data de cessação de auxílio-acidente e pensão por morte acidentária.auxílio-acidente e pensão por morte acidentária.

Resolução 1308Resolução 1308– todos os casos de afastamento acidentário por mais todos os casos de afastamento acidentário por mais

de 15 dias, os casos de invalidez e morte de 15 dias, os casos de invalidez e morte acidentárias, de auxílio-doença acidentário e de acidentárias, de auxílio-doença acidentário e de auxílio-acidente. É atribuído peso diferente para cada auxílio-acidente. É atribuído peso diferente para cada tipo de afastamento em função da gravidade da tipo de afastamento em função da gravidade da ocorrência. Para morte o peso atribuído é de 0,50, ocorrência. Para morte o peso atribuído é de 0,50, para invalidez é 0,30, para auxílio-doença o peso é para invalidez é 0,30, para auxílio-doença o peso é de 0,10 e para auxílio-acidente o peso é 0,10 de 0,10 e para auxílio-acidente o peso é 0,10

Custo – Peso 0,15Custo – Peso 0,15 Resolução 1308Resolução 1308

– Valores pagos pela Previdência em rendas Valores pagos pela Previdência em rendas mensais de benefícios. mensais de benefícios.

– No caso do auxílio-doença (B91), o custo é No caso do auxílio-doença (B91), o custo é calculado pelo tempo de afastamento, em calculado pelo tempo de afastamento, em meses e fração de mês, do trabalhador. meses e fração de mês, do trabalhador.

– Nos casos de invalidez, parcial ou total, e Nos casos de invalidez, parcial ou total, e morte, os custos são calculados fazendo uma morte, os custos são calculados fazendo uma projeção da expectativa de sobrevida a partir projeção da expectativa de sobrevida a partir da tábua completa de mortalidade construída da tábua completa de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, para toda a Geografia e Estatística - IBGE, para toda a população brasileira, considerando-se a população brasileira, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos média nacional única para ambos os sexos

Índice de CustoÍndice de Custo

Índice de custo = valor total de Índice de custo = valor total de benefícios/valor total de benefícios/valor total de remuneração paga pelo remuneração paga pelo estabelecimento aos segurados x estabelecimento aos segurados x 1.000 (mil).1.000 (mil).

144144

Geração do FAP por empresaGeração do FAP por empresa Após o cálculo dos índices de freqüência, de gravidade e de custo, são Após o cálculo dos índices de freqüência, de gravidade e de custo, são

atribuídos os percentis de ordem para as empresas por setor atribuídos os percentis de ordem para as empresas por setor (Subclasse da CNAE) para cada um desses índices.(Subclasse da CNAE) para cada um desses índices.

Desse modo, a empresa com menor índice de freqüência de acidentes Desse modo, a empresa com menor índice de freqüência de acidentes e doenças do trabalho no setor, por exemplo, recebe o menor e doenças do trabalho no setor, por exemplo, recebe o menor percentual e o estabelecimento com maior freqüência acidentária percentual e o estabelecimento com maior freqüência acidentária recebe 100%. O percentil é calculado com os dados ordenados de recebe 100%. O percentil é calculado com os dados ordenados de forma ascendente.forma ascendente.

O percentil de ordem para cada um desses índices para as empresas O percentil de ordem para cada um desses índices para as empresas dessa Subclasse é dado pela fórmula abaixo:dessa Subclasse é dado pela fórmula abaixo:

Percentil = 100x (N ordem – 1)/(n – 1)Percentil = 100x (N ordem – 1)/(n – 1)

Onde: n = número de estabelecimentos na Subclasse;Onde: n = número de estabelecimentos na Subclasse;Nordem = posição do índice no ordenamento da empresa na Subclasse.Nordem = posição do índice no ordenamento da empresa na Subclasse.

Simulação Cálculo FAPSimulação Cálculo FAP

Supondo-se o percentil de cada empresa, Supondo-se o percentil de cada empresa, podemos imaginar os impactos sobre o podemos imaginar os impactos sobre o FAP.FAP.

simulafap.xlssimulafap.xls

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