envelhecimento mÚsculo esquelÉtico · locomotor. o ideograma referente a “velho” entre os...

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1 ENVELHECIMENTO MÚSCULO-ESQUELÉTICO Apoio à aula teórica Luiz E. Garcez Leme ENVELHECIMENTO ENVELHECIMENTO MÚSCULO MÚSCULO ESQUELÉTICO ESQUELÉTICO Prof. Dr. Luiz Eugênio Garcez Leme

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Page 1: ENVELHECIMENTO MÚSCULO ESQUELÉTICO · locomotor. O ideograma referente a “velho” entre os hieróglifos no ano 2900 antes de Cristo nos mostra a imagem de ... Sistema Músculo

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ENVELHECIMENTO MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Apoio à aula teórica

Luiz E. Garcez Leme

ENVELHECIMENTO ENVELHECIMENTO MÚSCULO MÚSCULO

ESQUELÉTICOESQUELÉTICO

Prof. Dr. Luiz Eugênio Garcez Leme

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Slide 2

O arquétipo do envelhecer está

relacionado, nos últimos cinco mil anos,

às limitações que acometem o aparelho

locomotor. O ideograma referente a

“velho” entre os hieróglifos no ano 2900

antes de Cristo nos mostra a imagem de

uma pessoa arqueada, apoiada num

bastão. Ao andarmos no Metrô de São

Paulo na atualidade podemos perceber que o mesmo símbolo ainda é usado em

nossos dias para definir a imagem de quem envelhece.

Slide 3

Este conceito de ligação entre envelhecimento e

alterações do aparelho locomotor justifica-se pela

condição de que estas alterações, se bem que

não sejam as de maior mortalidade são, com

certeza, as que têm maior potencial de limitação

às Atividades da Vida Diária (AVD),

correspondendo às alterações próprias do

envelhecimento que mais comprometem a

qualidade de vida na pessoa que envelhece.

Slide 4

Entre as alterações tipicamente ligadas ao

envelhecimento do aparelho locomotor

devem ser lembradas alterações tróficas e

metabólicas, principalmente a sarcopena e

a osteoporose, as alterações anátomo-

degenarativas, representadas pela

osteoartrose e pelas alterações tróficas

dos pés, pelas alterações inflamatórias,

autoimunes e traumáticas.

Luiz E. Garcez Leme

2900 A.C.2900 A.C.

2007 D.C.2007 D.C.

Luiz E. Garcez Leme

2900 A.C.2900 A.C.

2007 D.C.2007 D.C.

Luiz E. Garcez LemeLuiz E. Garcez Leme

Luiz E. Garcez Leme

EnvelhecimentoEnvelhecimentoMúsculoMúsculo--EsqueléticoEsquelético

Alterações Alterações TróficasTróficasMuscularesMusculares

Alterações DegenerativasAlterações DegenerativasOsteoartroseOsteoartrose

Alterações InflamatóriasAlterações InflamatóriasA Re, Lupus, PolimialgiaA Re, Lupus, Polimialgia

Alterações Alterações AnátomoAnátomo-- FuncionaisFuncionaisPésPés

Alterações MetabólicasAlterações MetabólicasOsteoporoseOsteoporose

Alterações TraumáticasAlterações TraumáticasFraturasFraturas

Luiz E. Garcez Leme

EnvelhecimentoEnvelhecimentoMúsculoMúsculo--EsqueléticoEsquelético

Alterações Alterações TróficasTróficasMuscularesMusculares

Alterações DegenerativasAlterações DegenerativasOsteoartroseOsteoartrose

Alterações InflamatóriasAlterações InflamatóriasA Re, Lupus, PolimialgiaA Re, Lupus, Polimialgia

Alterações Alterações AnátomoAnátomo-- FuncionaisFuncionaisPésPés

Alterações MetabólicasAlterações MetabólicasOsteoporoseOsteoporose

Alterações TraumáticasAlterações TraumáticasFraturasFraturas

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Slide 5

Estes problemas do aparelho locomotor

estão ligados a alterações comuns

envelhecimento que explicam boa parte

de sua fisiopatologia e de suas

principais complicações. Assim, a

sarcopenia está ligada à condição de

enfraquecimento muscular e à maior

chance de queda; a perda óssea está

relacionada à osteoporose e representa

a outra vertente dos riscos de fratura; a atrofia de tecidos cartilaginosos e sinoviais,

acompanhada por alterações cicatriciais e proliferativas pode levar ao quadro de

degeneração articular típico da osteoartrose com seu cortejo de dor e instabilidade

articular, alterando o equilíbrio e a mobilidade. Complementarmente, as alterações

nos volumes de distribuição das drogas hidrosolúveis e liposolúveis tambem

representa risco potencial pela possibilidade de complicação iatrogênica, comum

em idosos.

Slide 6

O pico isométrico de força ocorre ao

final da 3a. década (20 anos) e

corresponde ao período de maior

tamanho da secção transversal das

fibras. Nesta ocasião as fibras de tipo

II (fibras de contração rápida

oxidativa-glicolítica – IIa – e fibras de

contração rápida glicolítica – IIb) são

15 a 20% maiores do que as de tipo I

(fibras de contração lenta, oxidativas). Por volta dos 65 anos, 1/3 da força

isométrica é perdida, num declínio que se acentua em idades mais

avançadas.Existe uma perda maior de força nas extremidades do que nos

músculos do tronco e uma perda maior nos músculos de braços e pernas. A perda

de força é conseqüência na mudança no tamanho e número de fibras.

Luiz E. Garcez Leme

Marx: Rosen's Emergency Medicine: Concepts and Clinical Practice, 5th ed.,

Copyright © 2002 Mosby, Inc

Alterações farmacocinéticasAumento na porção adiposa

Alterações farmacocinéticasDiminuição da massa magra

•Dor e instabilidade articularAlteração de equilíbrio e mobilidade

Atrofia de tecidos fibrocartilaginosos e sinoviais

Risco de FraturasPerda óssea

Fraqueza MuscularSarcopenia

Mudanças Fisiológicas do Envelhecimento Mudanças Fisiológicas do Envelhecimento e Efeitos Potenciaise Efeitos Potenciais

Sistema MúsculoSistema Músculo--EsqueléticoEsquelético

Luiz E. Garcez Leme

Marx: Rosen's Emergency Medicine: Concepts and Clinical Practice, 5th ed.,

Copyright © 2002 Mosby, Inc

Alterações farmacocinéticasAumento na porção adiposa

Alterações farmacocinéticasDiminuição da massa magra

•Dor e instabilidade articularAlteração de equilíbrio e mobilidade

Atrofia de tecidos fibrocartilaginosos e sinoviais

Risco de FraturasPerda óssea

Fraqueza MuscularSarcopenia

Mudanças Fisiológicas do Envelhecimento Mudanças Fisiológicas do Envelhecimento e Efeitos Potenciaise Efeitos Potenciais

Sistema MúsculoSistema Músculo--EsqueléticoEsquelético

Luiz E. Garcez Leme

Corresponde às mudanças coletivas que ocorrem no Corresponde às mudanças coletivas que ocorrem no envelhecimento muscularenvelhecimento muscular

Usado pela 1a. vez em 1988, por Rosemberg, refereUsado pela 1a. vez em 1988, por Rosemberg, refere--se à perda intrínseca se à perda intrínseca do músculo, relacionada à idade, da:do músculo, relacionada à idade, da:••Massa, Massa, ••Força (força máxima exercida) Força (força máxima exercida) ••Qualidade(composição do tipo de fibra, inervação, contratilidadeQualidade(composição do tipo de fibra, inervação, contratilidade, , características de fadiga, vascularização, captação e metabolismcaracterísticas de fadiga, vascularização, captação e metabolismo da o da glicose)glicose)

Rosenberg IH: Sarcopenia: Rosenberg IH: Sarcopenia: OriginsOrigins andand relevancerelevance. J . J NutrNutr 127:990S, 1997127:990S, 1997

••NeurológicasNeurológicas••MuscularesMusculares••ComportamentaisComportamentais

••Alterações Alterações tróficastróficas••Alterações vascularesAlterações vasculares••Acumulo de proteínas Acumulo de proteínas

anômalasanômalas

CAUSASCAUSAS

Sarcopenia:Sarcopenia:

Luiz E. Garcez Leme

Corresponde às mudanças coletivas que ocorrem no Corresponde às mudanças coletivas que ocorrem no envelhecimento muscularenvelhecimento muscular

Usado pela 1a. vez em 1988, por Rosemberg, refereUsado pela 1a. vez em 1988, por Rosemberg, refere--se à perda intrínseca se à perda intrínseca do músculo, relacionada à idade, da:do músculo, relacionada à idade, da:••Massa, Massa, ••Força (força máxima exercida) Força (força máxima exercida) ••Qualidade(composição do tipo de fibra, inervação, contratilidadeQualidade(composição do tipo de fibra, inervação, contratilidade, , características de fadiga, vascularização, captação e metabolismcaracterísticas de fadiga, vascularização, captação e metabolismo da o da glicose)glicose)

Rosenberg IH: Sarcopenia: Rosenberg IH: Sarcopenia: OriginsOrigins andand relevancerelevance. J . J NutrNutr 127:990S, 1997127:990S, 1997

••NeurológicasNeurológicas••MuscularesMusculares••ComportamentaisComportamentais

••Alterações Alterações tróficastróficas••Alterações vascularesAlterações vasculares••Acumulo de proteínas Acumulo de proteínas

anômalasanômalas

CAUSASCAUSAS

Sarcopenia:Sarcopenia:

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A perda de fibras de tipo II é maior do que as de fibras de tipo I; alem disto aos 65

anos o tamanho das fibras de tipos I e II é comparável, ao passo que aos 85 o

tamanho das fibras de tipo II é a metade do tamanho das de tipo I

A perda da força leva a uma diminuição na capacidade de promover um torque

articular rápido necessário a atividades que requerem força moderada como

recuperar o equilíbrio ao se evitar obstáculos, facilitando as quedas.

NNeeuurroollóóggiiccaass

Neurologicamente existe uma diminuição, eventualmente modulada por sinais

aferentes de articulações comprometidas (inibição artrogênica) do número e

tamanho dos motoneurônios maiores, do corno anterior, responsáveis pela

inervação das fibras de tipo II, que. Assim, passam a ser re-inervadas por

ramificações axonais dos neurônios intra-musculares. Este processo leva a perda

global de fibras e unidades motoras funcionais com decréscimo relativo das fibras

de tipo II em relação às de tipo I.

MMuussccuullaarreess

Alterações musculares da idade incluem: Alteração da transdução da ativação

muscular para a mobilização intra-celular de cálcio (desacoplamento excitação-

contração), diminuindo a tensão muscular e aumentando a possibilidade de lesão;

mutações do DNA mitocondrial intra-muscular.

DDiivveerrssooss

alterações de fatores tróficos como o hormônio de crescimento; acúmulo de

proteínas anômalas; diminuição da síntese de proteínas; alterações vasculares.

CCoommppoorrttaammeennttaaiiss

Alterações comportamentais incluem declínio da atividade física, contribuindo para

a atrofia. Apenas 25% dos idosos preenche os critérios do CDC para atividade

física e apenas 1 a 3% pratica atividades em nível que permita aumento da força

muscular.

Repouso em leito leva a perda de 1% a 1,5% da força muscular por dia.

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IInntteerrvveennççããoo

O exercício pode reverter a fraqueza

muscular mesmo nos grandes idosos, se

bem que em proporção menor que nos

idosos em geral. Os melhores resultados

parecem ser os obtidos por treinamento de

alta intensidade para força e resistência. A

força muscular pode aumentar de 50% a

200% com um aumento da massa muscular de 10% a 20%, possivelmente

relacionada a fatores diferentes do que a hipertrofia muscular (fatores neurais?).

Desproporção na recuperação da perda da musculatura e da massa óssea,

podendo levar a fraturas na recuperação.

A recuperação muscular nos idosos geralmente leva o dobro do tempo da perda.

Terapias alternativas ao exercício como suplementação nutricional, hormônio de

crescimento e testosterona têm resultados irregulares.

Slide 8

60% dos idosos apresentam dores

articulares e lombalgia. Fraturas

devidas à osteoporose ocorrem em

mais de 150.000 pessoas na

Inglaterra, com enormes custos

pessoais e materiais.

As mais prevalentes são as fraturas

de vértebra; 35% de todos os idosos

terão fratura de vértebra. No entanto

as mais agressivas e as relacionadas a maior mortalidade são as fraturas de

quadril: 15% de todos os idosos terão fratura de quadril.

Aproximadamente 16% dos homens e 30% das mulheres terão tido fratura de colo

de fêmur após os 90 anos; Custos com osteoporose nos EUA são superiores a 20

bilhõesUS$/ano

Luiz E. Garcez Leme

Sarcopenia:Sarcopenia:

Luiz E. Garcez Leme

Sarcopenia:Sarcopenia:

Luiz E. Garcez Leme

Osteoporose:Osteoporose:

Luiz E. Garcez Leme

Osteoporose:Osteoporose:

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A medida que a população envelhece, mais freqüentes e maiores se tornam as

complicações relativas às fraturas: A evolução mostra que 1/3 - Morte em 1 ano;

1/3 - Limitação importante em AVDs - 50% serão institucionalizados em função

disso; 1/3 – Recuperação. Complicação maior: MEDO DE CAIR

Slide 9

Pode-se perceber nestas fotos a

densidade óssea na juventude e na

senescência. É simples perceber que a

trama reduzida que acompanha mesmo o

envelhecimento normal coloca os idosos

com maior probabilidade de, em caso de

queda, vir a sofrer fraturas. Deve-se ter

presente, no entanto que, para efeito de

fratura, as quedas são mais importantes

que a osteoporose.

Slide 10

Todo o metabolismo ósseo depende

do balanceamento da atividade do

osteoclasto que destrói o osso e do

osteoblasto que o reconstrói. Esta

atividade permite que o esqueleto

seja “refeito” a cada 10 anos,

aproximadamente e depende de

forças deformadoras do osso

relacionadas a atividade piezelétrica.

Na osteoporose o que se observa é

uma desproporção entre a atividade do osteoclasto e a do osteoblasto, havendo

maior consumo e/ou menor produção óssea. Estes dados importam também no

tratamento que procura reverter este quadro de diversas maneiras.

Luiz E. Garcez Leme

OsteoporoseOsteoporose

Luiz E. Garcez Leme

OsteoporoseOsteoporose

Luiz E. Garcez Leme

Remodelação óssea

OsteoporoseOsteoporose

Luiz E. Garcez Leme

Remodelação óssea

OsteoporoseOsteoporose

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Slide 11

As principais características da

osteoporose tipo I e tipo II podem

ser observados no quadro anexo.

Ambas têm como principal fator

desencadenate a alteração do

balanço entre o osteoclasto e o

osteoblasto, mediadas, entre outros

motivos pela insuficiência de

horm^nios sexuais masculinos ou

femininos. A osteoporose tipo I é

mais prevalente em mulheres por volta do climatério, enquanto a de tipo II ocorre

em idades mais avançadas e é mais distribuída entre homens e mulheres.

Os principais fatores de risco compreendem:

Fatores de Risco para a Osteoporose

Idade: O principal preditor isolado para osteoporose

Sexo: Mulheres têm um menor pico de massa óssea na maturidade e uma perda acelerada no climatério

Raça: A osteoporose é mais prevalente em raça branca e amarela do que entre os negros

História Familiar: História familiar de fraturas osteoporóticas é um fator isolado de risco

Peso: Baixo peso corpóreo aumenta o risco de osteoporose.

Deve-se lembrar, ainda que, além das osteoporoses primárias, acima referidas podem ocorrer osteoporoses secundárias à imobilização, uso de medicamento como corticosteróides ou doenças como a síndrome de Cushing.

Slide 12

As medidas habituais de tratamento são

elencadas no quadro anexo e incluem a

reposição nutricional e hormonal, o uso

de anabolizantes e os bisfosfonados.

Tem importância fundamental a atividade

física através de exercícios resistidos

Luiz E. Garcez Leme

Características da Osteoporose PrimáriaCaracterísticas da Osteoporose Primária

CARACTERÍSTICAS TIPO I TIPO II IDADE 51-75 >70 RAZÃO FEM/MASC 6:1 2:1 TIPO DE PERDA ÓSSEA trabecular trabecular e cortical TAXA DE PERDA ÓSSEA Acelerada: curta

duração Não acelerada: longa duração

LOCAIS DE FRATURA Vertebra e rádio distal Vértebra e femur VALORES LABORATORIAIS Calcio sérico normal normal Fosforo sérico normal normal Fosfatase alcalina normal (> se fratura) normal (> se fratura) Calcio urinário aumentado normal PTH diminuído aumentado Metabolismo de 25(OH)d3 para 1,25(OH)2 D3

diminuido 2ária diminuido 1ária

Absorção de Cálcio Diminuida Diminuida

Ad

ap

tad

o d

e R

igg

set

al:

N. E

ng

. J.

Med

314

(21

): 1

676

, 19

86

OsteoporoseOsteoporose

Luiz E. Garcez Leme

Características da Osteoporose PrimáriaCaracterísticas da Osteoporose Primária

CARACTERÍSTICAS TIPO I TIPO II IDADE 51-75 >70 RAZÃO FEM/MASC 6:1 2:1 TIPO DE PERDA ÓSSEA trabecular trabecular e cortical TAXA DE PERDA ÓSSEA Acelerada: curta

duração Não acelerada: longa duração

LOCAIS DE FRATURA Vertebra e rádio distal Vértebra e femur VALORES LABORATORIAIS Calcio sérico normal normal Fosforo sérico normal normal Fosfatase alcalina normal (> se fratura) normal (> se fratura) Calcio urinário aumentado normal PTH diminuído aumentado Metabolismo de 25(OH)d3 para 1,25(OH)2 D3

diminuido 2ária diminuido 1ária

Absorção de Cálcio Diminuida Diminuida

Ad

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N. E

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Med

314

(21

): 1

676

, 19

86

OsteoporoseOsteoporose

Luiz E. Garcez Leme

Tratamento da OsteoporoseTratamento da Osteoporose

••Medidas nutricionaisMedidas nutricionais

••Reposição de CálcioReposição de Cálcio

••Exercícios físicosExercícios físicos

••Reposição hormonalReposição hormonal

••CalcitoninaCalcitonina

••BisfosfonatosBisfosfonatos

••AnabolizantesAnabolizantes

••Moduladores de Moduladores de recepção hormonalrecepção hormonal

•PTH

OsteoporoseOsteoporose

Luiz E. Garcez Leme

Tratamento da OsteoporoseTratamento da Osteoporose

••Medidas nutricionaisMedidas nutricionais

••Reposição de CálcioReposição de Cálcio

••Exercícios físicosExercícios físicos

••Reposição hormonalReposição hormonal

••CalcitoninaCalcitonina

••BisfosfonatosBisfosfonatos

••AnabolizantesAnabolizantes

••Moduladores de Moduladores de recepção hormonalrecepção hormonal

•PTH

OsteoporoseOsteoporose

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Slide 13

OSTEOARTROSE QUADRO Dor progressiva e constante com evidentes fatores de piora e acompanhada de limitação funcional e de deformidade articular DIAGNÓSTICO Baseia-se no quadro clínico e no achado de alterações radiológicas: osteófitos, esclerose subcondral, cistos e perda assimétrica de espaço articular por degeneração condral. Leucograma e VHS são normais Autoanticorpos são negativos Líquido sinovial pode ter apenas com moderada leucocitose (< 2000/uL) Ressonância magnética e ultrasonografia são sensíveis, mas raramente indicados.

Slide 14

TRATAMENTO:

Orientação realística ao paciente

Terapia farmacológica

Analgésicos; Antiinflamatórios não hormonais; (Bloqueadores da Cox-2); Condroprotetrores; Proteção de complicações

Terapêutica física

Perda de peso

Cirurgia

Slide 15

Os fatres de risco para osteoartrose foram

estudados por Felson na coote de

Framingham. Pode-se observar que fatores

como peso, trauma e a prática de esportes,

particularmente a partir do 2º. Quartil estão

relacionados à incidência da osteoartrose.

Luiz E. Garcez Leme

CCoommuunnss IInnccoommuunnss � 1a carpo-metacarpo � Punho � Interfalang. distal � Metacarpofalangeanas � Interf. proximal � Cotovelo � Bacia � Ombro � Joelho � Tornozelo � Coluna cervical. e

lombar � Coluna torácica

Preferência de AcometimentoPreferência de Acometimento

OsteoartroseOsteoartrose

Luiz E. Garcez Leme

CCoommuunnss IInnccoommuunnss � 1a carpo-metacarpo � Punho � Interfalang. distal � Metacarpofalangeanas � Interf. proximal � Cotovelo � Bacia � Ombro � Joelho � Tornozelo � Coluna cervical. e

lombar � Coluna torácica

Preferência de AcometimentoPreferência de Acometimento

OsteoartroseOsteoartrose

Luiz E. Garcez Leme

IDADE HOMENS MULHERES

Artralgia Artr. radiológica Artralgia Artr. radiológica Anos % 25-34 5,7 5,2 35-44 7,4 8,1 45-54 12,0 2,3 11,5 3,6 55-64 11,5 4,0 15,0 7,2 65-74 14,9 8,4 19,7 17,9 25-74 9,5 10,9 Tabela 1 - Porcentagem da população americana que referiu ter tido pelo menos 1 mês de dor no joelho diária no ano anterior, comparada com a prevalência de osteoartrose radiológica. Dados do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde. Adaptado de Hadler, N.M. Knee pain is the Malady-Not

Ostheoartritis. Ann. Int. Med. 116: 598, 1992.

OsteoartroseOsteoartrose

Luiz E. Garcez Leme

IDADE HOMENS MULHERES

Artralgia Artr. radiológica Artralgia Artr. radiológica Anos % 25-34 5,7 5,2 35-44 7,4 8,1 45-54 12,0 2,3 11,5 3,6 55-64 11,5 4,0 15,0 7,2 65-74 14,9 8,4 19,7 17,9 25-74 9,5 10,9 Tabela 1 - Porcentagem da população americana que referiu ter tido pelo menos 1 mês de dor no joelho diária no ano anterior, comparada com a prevalência de osteoartrose radiológica. Dados do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde. Adaptado de Hadler, N.M. Knee pain is the Malady-Not

Ostheoartritis. Ann. Int. Med. 116: 598, 1992.

OsteoartroseOsteoartrose

Luiz E. Garcez Leme

Fatores de Risco para Osteoartrose

Fels

on

, D

T; Z

ha

ng

, Y

; H

ann

an

, M

T; N

aim

ark

,A; W

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. 40

: 7

28

, 19

97

OsteoartroseOsteoartrose

Luiz E. Garcez Leme

Fatores de Risco para Osteoartrose

Fels

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OsteoartroseOsteoartrose

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Slide 16

A análise das condições dos pés é

de suma importância em idosos, pois

mesmo condições aparentemente

ligadas ao envelhecimento, no

entanto previsíveis, têm impacto na

incidência de queda. O exame

rotineiro dos pés é, pois, essencial

para os profissionais que dão

atenção a idosos.

Slide 17

CONSEQÜÊNCIAS DE QUEDAS

Aproximadamente 16% dos homens e 30% das mulheres terão tido fratura de colo de fêmur após os 90 anos. A evolução destes pacientes apresenta:

• 1/3 - morte em 1 ano

• 1/3 - limitação importante em avds - 50% serão institucionalizados em função disso

• 1/3 - recuperação

Medo de cair

Slide 18

TRATAMENTO: O tratamento das fraturas, particularmente as fraturas de quadril, é, sempre que possível cirúrgico, através de síntese ou prótese. O procedimento deve ser feito no menor período de tempo possível para diminuir o risco e as condições clínicas do paciente idoso são a maior limitação ao tratamento destes pacientes. Freqüentemente a queda não é causa, mas conseqüência de doença e fragilidade.

Luiz E. Garcez Leme

PésPés

Condições das unhasonicomicose, onicocriptose

UlceraçõesHiperqueratose

Deformidades:dedos em martelo, joanetes

Alterações da propriocepção

QUEDASQUEDAS

Luiz E. Garcez Leme

PésPés

Condições das unhasonicomicose, onicocriptose

UlceraçõesHiperqueratose

Deformidades:dedos em martelo, joanetes

Alterações da propriocepção

QUEDASQUEDAS

Luiz E. Garcez Leme

Risco de Morte por queda

00,010,020,030,04

0,050,060,070,08

20 a 29anos

30 a 39anos

40 a 49anos

50 a 59anos

60 a 69anos

70 a 79anos

80 anos emais

Idade

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Risco de Morte por queda

Risco de Morte por queda

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20 a 29anos

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Idade

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Risco de Morte por queda

Datasus: http://tabnet.datasus.gov.br/csv/A234526200_158_96_108.csv

Luiz E. Garcez Leme

Risco de Morte por queda

00,010,020,030,04

0,050,060,070,08

20 a 29anos

30 a 39anos

40 a 49anos

50 a 59anos

60 a 69anos

70 a 79anos

80 anos emais

Idade

Ris

co d

e m

ort

alid

ade

Risco de Morte por queda

Risco de Morte por queda

00,010,020,030,04

0,050,060,070,08

20 a 29anos

30 a 39anos

40 a 49anos

50 a 59anos

60 a 69anos

70 a 79anos

80 anos emais

Idade

Ris

co d

e m

ort

alid

ade

Risco de Morte por queda

Datasus: http://tabnet.datasus.gov.br/csv/A234526200_158_96_108.csv

Luiz E. Garcez LemeLuiz E. Garcez Leme

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10

Slide 19

O envelhecimento normal

acompanha-se de uma diminuição

em todos os órgãos e sistemas.

Nesta curva cinqüentenária (30 aos

80 anos) podemos observar que, em

média, aos 80 anos a função dos

diferentes sistemas encontra-se na

faixa de 50% do que era aos 30

anos e, mesmo em indivíduos

normais, muito mais perto de limites

de funcionalidade (30%).

Slide 20

O número de doenças que o

paciente apresenta também é fator

de complicação freqüente. Como se

pode observar no quadro, em nosso

meio, o paciente que procura o HC

com fratura pode ter até 7 doenças

associadas, na maior parte das

vezes 2 a 4 doenças além da queda.

Slide 21

As doenças mais comuns estão listadas na

tabela ao lado e, como pode se ver

compreendem o diabete, a hipertensão, a

Insuficiência coronária, a osteoporose,

demência, artrose, condições de piora

visual, etc.

Luiz E. Garcez LemeLuiz E. Garcez Leme

Luiz E. Garcez Leme

Distribution of patients according to the number of preexisting diseases

100.0053Total

5.6637

7.5546

5.6635

22.64124

24.53133

20.75112

13.2171

%Number of affected patients (n=53)

Number of diseases

Garcia R, Leme MD, Garcez-Leme LE. Evolution of Brazilian elderly with hip fracture secondary to a fall. Clinics. 2006 Dec;61(6):539-44.

Luiz E. Garcez Leme

Distribution of patients according to the number of preexisting diseases

100.0053Total

5.6637

7.5546

5.6635

22.64124

24.53133

20.75112

13.2171

%Number of affected patients (n=53)

Number of diseases

Garcia R, Leme MD, Garcez-Leme LE. Evolution of Brazilian elderly with hip fracture secondary to a fall. Clinics. 2006 Dec;61(6):539-44.

Luiz E. Garcez Leme

Distribution of diseases existing prior to fracture

7.554Anemia

9.435Urinary tract inflammation

9.435Congestive heart failure

9.435Stroke

11.326Cancer

13.217Arthrosis

13.217Dementia

15.098Cataract

18.8710Osteoporosis

22.6412Coronary failure

33.9618Diabetes mellitus

67.9236Hypertension

%Affected patientsPreexisting disease

Garcia R, Leme MD, Garcez-Leme LE. Evolution of Brazilian elderly with hip fracture secondary to a fall. Clinics. 2006 Dec;61(6):539-44.

Luiz E. Garcez Leme

Distribution of diseases existing prior to fracture

7.554Anemia

9.435Urinary tract inflammation

9.435Congestive heart failure

9.435Stroke

11.326Cancer

13.217Arthrosis

13.217Dementia

15.098Cataract

18.8710Osteoporosis

22.6412Coronary failure

33.9618Diabetes mellitus

67.9236Hypertension

%Affected patientsPreexisting disease

Garcia R, Leme MD, Garcez-Leme LE. Evolution of Brazilian elderly with hip fracture secondary to a fall. Clinics. 2006 Dec;61(6):539-44.

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11

Slide 22

A mortalidade pós-operatória tem relação direta com a faixa etária. No entanto o dado que mostra mais relação é a mortalidade na primeira semana e não no primeiro dia, sugerindo que as mortes, mais do que a complicações cirúrgicas devem-se a complicações relacionadas a complicações clínicas que são dependentes da fragilidade, comum nestes pacientes

Slide 23

CCUUIIDDAADDOOSS PPAARRAA PPRREEVVEENNIIRR QQUUEEDDAASS

• Assegure-se da iluminação doa ambientes - use lâmpadas noturnas de baixa voltagem nos banheiros

• Use materiais anti-derrapantes em banheiras e boxes

• Colocar barras de apoio em banheiras e boxes.

• Fixar os tapetes no piso. - evite deixar rugas e falhas

• Não encerar pisos descobertos.

• Assegure-se de que maçanetas, passadeiras e corrimões estejam firmes • Utilize alarmes de falta de energia de TV, lâmpadas etc. • Deixe o piso livre de obstáculos como sapatos ou brinquedos • Use sapatos de sola fina e de borracha • Controle a temperatura ambiente - estando fria ou quente poderá deixa-lo tonto. • Conserte o mais rápido possível falhas nas escadas ou nos corrimões -

mantenha pisos de escadas não derrapantes. • Use corrimões em corredores e passagens. • Faça treinamento de força e de equilíbrio ou Tai-Chi-Chuan. • Controle sua ingesta de álcool e limite o número de suas medicações (converse

com seu médico) • Antes de sair de sua cama sente-se na beirada por alguns minutos.

Luiz E. Garcez Leme

Distribution of patients according to place of fall

100.0039Total

5.132hospital room

10.264street

5.132backyard

15.386stairs

15.386kitchen

10.264living room

28.2111bedroom

2.561corridor

7.693bathroom

%Number of subjectsPlace of fall

Garcia R, Leme MD, Garcez-Leme LE. Evolution of Brazilian elderly with hip fracture secondary to a fall. Clinics. 2006 Dec;61(6):539-44.

Luiz E. Garcez Leme

Distribution of patients according to place of fall

100.0039Total

5.132hospital room

10.264street

5.132backyard

15.386stairs

15.386kitchen

10.264living room

28.2111bedroom

2.561corridor

7.693bathroom

%Number of subjectsPlace of fall

Garcia R, Leme MD, Garcez-Leme LE. Evolution of Brazilian elderly with hip fracture secondary to a fall. Clinics. 2006 Dec;61(6):539-44.

Luiz E. Garcez Leme

Mortalidade Perioperatória(1979-1984)

0

10

20

30

40

50

60

40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Idade

casos/1000

POI e 1PO

1PO e 7PO

Anesth Patient Safety Found Newsletter 3(1):9,1988

Luiz E. Garcez Leme

Mortalidade Perioperatória(1979-1984)

0

10

20

30

40

50

60

40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Idade

casos/1000

POI e 1PO

1PO e 7PO

Anesth Patient Safety Found Newsletter 3(1):9,1988

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12

Slide 24

Em função destes dados, há 50 anos

Mchael Devas e Bob Irvine iniciaram

na Grã-Bretanha a estruturação de

unidades diferenciadas para a

atenção de idosos com afecções

ortopédicas. Pode-se perceber, já há

50 anos, a proposição de medidas

que, ainda hoje são revolucionárias

como a cirurgia e reabilitação

precoce, a atenção interprofissional e

o Hospital-Dia

Slide 25

O benefício deste tipo de atendimento

geriátrico diferenciado pode ser

observado neste gráfico de sobrevida

(Kaplan-Meyer) comparando pacientes

idosos com fratura de colo de fêmur

com e sem acompanhamento geriátrico

diferenciado.

Slide 26

Este outro artigo nos dá a mesma

informação baseado em razão de risco

positivo e negativo de diversas condições

relacionadas a cirurgia de fratura de colo

de fêmur em idosos. Como se pode ver

no gráfico (forest-plot) anexo a

intervenção geriátrica é o único

procedimento com impacto positivo

estatisticamente significativo nos

pacientes estudados.

Luiz E. Garcez Leme

Barton, A ; Mulley, G History of the development of geriatric medicine in the UK Postgraduate Medical Journal 2003;79:229-234

Ortopedia Geriátrica

•Intervenções precoces, principalmente para os mais frágeis

•Reabilitação precoce: “o primeiro passo da recuperação é o primeiro passo”.

•Reabilitação de idosos amputados

1957

Michael Devas Bobby Irvine

•Atenção multidisciplinar, Assistência Médica e Reabilitação

•Hospital - Dia

Luiz E. Garcez Leme

Barton, A ; Mulley, G History of the development of geriatric medicine in the UK Postgraduate Medical Journal 2003;79:229-234

Ortopedia Geriátrica

•Intervenções precoces, principalmente para os mais frágeis

•Reabilitação precoce: “o primeiro passo da recuperação é o primeiro passo”.

•Reabilitação de idosos amputados

1957

Michael Devas Bobby Irvine

•Atenção multidisciplinar, Assistência Médica e Reabilitação

•Hospital - Dia

Luiz E. Garcez Leme

Michael Gdalevich; Dani Cohen ; Dina Yosef ; par Chanan TauberMorbidity and mortality after hip fracture:

the impact of operative delay

IssueIssue:: Volume 124, Volume 124, NumberNumber 55Date:Date: JuneJune 2004 2004 PagesPages:: 334 334 -- 340 340

Luiz E. Garcez Leme

Michael Gdalevich; Dani Cohen ; Dina Yosef ; par Chanan TauberMorbidity and mortality after hip fracture:

the impact of operative delay

IssueIssue:: Volume 124, Volume 124, NumberNumber 55Date:Date: JuneJune 2004 2004 PagesPages:: 334 334 -- 340 340

Luiz E. Garcez Leme

Vidán, Maite, Serra, José A., Moreno, Concepción, Riquelme, Gerardo & Ortiz, JavierEfficacy of a Comprehensive Geriatric Intervention in Older Patients Hospitalized for Hip Fracture: A Randomized, Controlled Trial.ournal of the American Geriatrics Society 53 (9), 1476-1482.

Luiz E. Garcez Leme

Vidán, Maite, Serra, José A., Moreno, Concepción, Riquelme, Gerardo & Ortiz, JavierEfficacy of a Comprehensive Geriatric Intervention in Older Patients Hospitalized for Hip Fracture: A Randomized, Controlled Trial.ournal of the American Geriatrics Society 53 (9), 1476-1482.

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Slide 27

A presente curva de sobrevida

confirma os dados do artigo

anteriormente citado, mostrando

a sobrevida maior em 1 ano

(curva de Kaplan-Meyer) em

pacientes que tiveram apoio

geriátrico diferenciado durante

internação para cirurgia

ortopédica por fratura de quadril.

Slide 28

Os presentes dados nos dão conta

que, também em cirurgias ortopédicas

eletivas, em quadril e joelho, em

pacientes idosos, o acompanhamento

geriátrico diferenciado tem benefícios

estatisticamente comprovados no

tocante a complicações no pós-

operatório.

Luiz E. Garcez Leme

Vidán, Maite, Serra, José A., Moreno, Concepción, Riquelme, Gerardo & Ortiz, JavierEfficacy of a Comprehensive Geriatric Intervention in Older Patients Hospitalized for Hip Fracture: A Randomized, Controlled Trial.ournal of the American Geriatrics Society 53 (9), 1476-1482.

Luiz E. Garcez Leme

Vidán, Maite, Serra, José A., Moreno, Concepción, Riquelme, Gerardo & Ortiz, JavierEfficacy of a Comprehensive Geriatric Intervention in Older Patients Hospitalized for Hip Fracture: A Randomized, Controlled Trial.ournal of the American Geriatrics Society 53 (9), 1476-1482.

Luiz E. Garcez Leme

Metanálise do Complicações Hospitalar de Todos os Estudos Intervenção Interprofissional X Controle

Garcez Leme - Avaliação do impacto da atenção interprofis-sional em operações ortopédicas eletivas em quadril e joelho de pacientes idosos: Tese Livre Docência: FMUSP, 2004.

Luiz E. Garcez Leme

Metanálise do Complicações Hospitalar de Todos os Estudos Intervenção Interprofissional X Controle

Garcez Leme - Avaliação do impacto da atenção interprofis-sional em operações ortopédicas eletivas em quadril e joelho de pacientes idosos: Tese Livre Docência: FMUSP, 2004.