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entrevistapanorâmica ANOII - #06 - MAI 12 DIÁRIO DO TURISMO www.diariodoturismo.com.br APOIO: número 06!

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entrevistapanorâmicaANOII - #06 - MAI 12

DIÁRIO DO TURISMOwww.diariodoturismo.com.br

APOIO:

número06!

HOTEL, VISTO, OPERADORA E DESTINO:

Paulo R. von AtzingenEditor

edito

rial Preço das diárias, liberação de

visto para os EUA, franquia de marca e Aruba como destino de eventos, esse caleidoscópio de temas e assuntos é apresentado nesta sexta edição do Entrevista Panorâmica. Quatro impressões do turismo corporativo feitas por pessoas tarimbadas em suas especialidades. Cada uma delas fala de um plano particular: investimentos em hotelaria com Roland Bonadona, diretor geral da rede Accor para o Brasil e a América Latina; política da reciprocidade com os Estados Unidos, com o vice-presidente de relações internacionais da ABAV, Leonel Rossi; o crescimento do turismo de negócios e eventos em Aruba com Ana Maria Ostrower, diretora da ATA (Aruba Tourism Authority) no Brasil e os investimentos e novidades da operadora RCA com o diretor de marketing da empresa, Luiz Borges.

Bonadona em sua entrevista justifica os valores das tarifas hoteleiras de São Paulo, que segundo ele “os custos da diária hoje, comparados ao ano de 2002 acompanharam o crescimento do IPCA e do IGPM. Temos uma diária que compensa o crescimento dos custos dos investimentos”, diz.

Rossi fala sobre o atual momento do mercado brasileiro: “o turismo estará quente até o fim das Olimpíadas”; analisa os gastos dos brasileiros no exterior de forma positiva – “Isso demonstra que o brasileiro está ganhando mais dinheiro, que a economia do país está bem e que as pessoas estão aproveitando para viajar”, explica.

Ana Maria garante que Aruba é um destino que oferece inúmeras possibilidades para viagens corporativas e este ano a tendência é um crescimento em torno de 15%. “Recebemos 22 mil brasileiros em 2011 esse ano esperamos chegar aos 28, 30 mil, sendo que destes 15% é um público corporativo”

Borges na última entrevista desta edição, demonstra que colocou em prática sua experiência de quase 20 anos no trade turístico, iniciando a implantação de franquias e novas filiais no mercado brasileiro. "Esse projeto de franquias já encerrou a primeira fase que é a de estudos, de desenho e mapeamento das cidades do Brasil, onde a RCA deverá ter um melhor desempenho”, diz.

[01]

[02]

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[04]

nesta edição número

06!

LUIS BORGES,DIRETOR DE MARKETING EVENDAS DA RCA OPERADORA

ANA MARIA OSTROWERDIRETORA DA A ATA (ARUBATOURISM AUTHORITY)

LEONEL ROSSIVICE-PRES. DE RELAÇÕESINTERN. DA ABAV NACIONAL

ROLAND DE BONADONADIRETOR GERAL PARA OBRASIL E AL DA REDE ACCOR

UM CALEIDOSCÓPIO CHAMADO TURISMO

ENTREVISTA PANORÂMICA É UMA EDIÇÃO DO DIÁRIO DO TURISMO (TEXTOS); MARCA DESIGN (DIAGRAMAÇÃO) ERENATO B. ECK ZORN (FOTOGRAFIAS). PARTICIPARAM DESTA EDIÇÃO: PRISCILA PARIZ (REPÓRTER) E MARIANA

SOUZA (REVISORA). www.diariodoturismo.com.br www.marcadesign.com.br www.wix.com/renatoborges/zorn

HOTÉIS4.400

O GRUPO ACCOR TEM APROXIMADAMENTE

DIÁRIO DO TURISMOentrevistapanorâmica

UM DOS MAIORES PROPRIETÁRIOS DE IMÓVEIS HOTELEIROS NO MUNDO, COM 3,3 BILHÕES DE

EUROS DE ATIVOS, O GRUPO ACCOR TEM APROXIMADAMENTE 4.400 HOTÉIS, SENDO 16% DESTES

PRÓPRIOS. SEM AINDA REVELAR O BALANÇO DE 2011, SEU DIRETOR GERAL PARA A AMÉRICA

LATINA E BRASIL, ROLAND DE BONADONA, FALA COM EXCLUSIVIDADE AO DIÁRIO DO TURISMO

SOBRE OUTROS ASSUNTOS, ENTRE ELES A SITUAÇÃO DA PREFERÊNCIA DA ACCOR PARA O

SOFITEL COPACABANA, A NOVA MARCA ADÁGIO QUE ESTÁ PRESTES A POUSAR NO BRASIL E

SOBRE OS VALORES DAS TARIFAS HOTELEIRAS DE SÃO PAULO, QUE SEGUNDO O DIRETOR “OS

CUSTOS DA DIÁRIA HOJE, COMPARADOS AO ANO DE 2002 ACOMPANHARAM O CRESCIMENTO DO

IPCA E DO IGPM, OU SEJA TEMOS UMA DIÁRIA QUE COMPENSA O CRESCIMENTO DOS CUSTOS DOS

INVESTIMENTOS”.

1

Diário - Como ficou a situação da preferência da Accor para o Sofitel Copacabana?Bonadona – O grupo Accor exerceu seu direito de preferência exatamente para defender o fundo de comércio que desenvolveu, ao longo de 15 anos, num ponto estratégico da cidade do Rio de Janeiro, período em que investiu R$ 35 milhões em reformas e benfeitorias no imóvel, posicionando-o como um dos melhores e mais luxuosos hotéis da capital carioca.

Não tem mais contrato porque dentro do processo de recuperação judicial, a Veplan, que era proprietária, vendeu o hotel para a empresa BHG, desrespeitando o direito de preferência da Accor. A Accor pediu reconhecimento do seu direito de preferência,

que é um direito legítimo, inclusive estava operando o hotel há mais de dez anos, nem a Veplan nem a BHG podiam ignorar isso e o tribunal reconheceu o nosso direito de preferência. Então a BHG entrou com um recurso e a Justiça vai decidir. Pelo menos o que a gente espera é que a Justiça reconheça a Accor como proprietária do hotel.

No desenvolvimento dos seus negócios, o grupo Accor, em muitos casos, se torna proprietário dos imóveis, onde funcionam esses hotéis; em outros casos, apenas aluga e opera hotéis de terceiros, como era o caso da Veplan, até o exercício do direito de preferência. Em outros a Accor apenas administra hotéis de terceiros ou dá franquias para seus parceiros operarem os hotéis.

ROLAND DE BONADONADIRETOR GERAL PARA OBRASIL E AL DA REDE ACCOR

O grupo Accor é um dos maiores proprietários de imóveis hoteleiros no mundo, com 3,3 Bilhões de euros de ativos, sendo que aproximadamente 16% do seu vasto parque hoteleiro de 4.400 hotéis é formado por hotéis 100% próprios. Dentro desta rede hoteleira, o grupo Accor, estrategicamente, realiza uma “rotação” dos ativos, em função da maturidade deles. Esses refinanciamentos dos ativos do grupo ocorrem em períodos de tempo que podem demorar muitos anos. Apenas para exemplificar, a Accor acaba de refinanciar parte dos ativos adquiridos em 2006.

Em resumo, cada caso é diferente e deve ser analisado à luz das suas p e c u l i a r i d a d e s . H á circunstâncias em que o grupo Accor tem o efetivo interesse em adquirir o imóvel onde funciona o hotel, como foi o caso do Sofitel Rio de Janeiro C o p a c a b a n a . S e eventualmente esse ativo participará de uma política e m p r e s a r i a l d e refinanciamento, que pode ocorrer daqui a alguns a n o s , i s s o e m n a d a desvirtua o exercício do l e g í t i m o d i r e i t o d e preferência da Accor. Um comprador/locatário, ao adquirir determinando bem, através do exercício de seu direito de preferência, não fica obrigado a permanecer eternamente como seu proprietário.

Quanto à marca Sofitel, a Accor esclarece que esta bandeira é estratégica para o grupo e que, na atualidade, estão previstas 20 novas aberturas até 2015.

Diário - Quais são os investimentos da rede Accor para os próximos anos no Brasil e na América Latina?Bonadona - Os planos são de acompanhar a expansão do país, considerando também o grau de maturidade da nossa empresa, já temos presença em todos os segmentos do mercado, desde o luxo

com o Sofitel e Pullman até o supereconômico com o Formule-1 que agora chama Ibis Budget; só que mesmo que a gente esteja presente em mais de 800 cidades, ou seja, já temos uma presença forte, mas essa presença é maior nas cidades grandes e médias. Vamos continuar o desenvolvimento em todos os segmentos, continuar a expansão nas cidades grandes com algumas marcas novas, está entrando o Ibis Style que é a marca de hotelaria econômica para conversões de hotéis que não tem um grau de padronização, estamos entrando com a Adagio que é a marca para longa estadia, mas além de tudo vamos entrar forte nas cidades, que

c h a m a m o s a q u i d e cidades pequenas, digo pequena porque uma c i d a d e d e 1 0 0 m i l habitantes na França é uma cidade bem grande. Estamos em mais de 15 cidades com mais de um milhão de habitantes, muitas cidades entre 500 mil e um milhão de habitantes e mais ainda em cidades entre 150 mil e 200 mil habitantes onde a gente está crescendo com a linha Ibis Budget, com o modelo de franquia; e esse será um dos grandes eixos de movimento para nós nos próximos anos. E na América que chamamos de América Hispânica, temos cinco países onde

focamos no serviço gourmet: México, Peru, Colômbia, Chile e Argentina, e nesses países temos um “bite line” de desenvolvimento que já é bem significativo e vamos acelerar ainda continuando mais ou menos com 80% da nossa presença e do nosso desenvolvimento no Brasil e 20% no resto da região, investindo mais nas marcas Novotel e Ibis que são nossos carros-chefes, mas também crescendo e expandindo com as marcas Mercure, Pullman e Sofitel.

Diário - São Paulo ocupa o décimo lugar do ranking das cidades mais caras do mundo. Como o senhor analisa as tarifas dos hotéis na cidade de São Paulo?

QUANDO VOCÊ OBSERVA A REDE HOTELEIRA TRADICIONAL, O NÚMERO DE

PESSOAS QUE USAM ESSES HOTÉIS TRADICIONAIS PARA LONGA PERMANÊNCIA,

REPRESENTA EM TORNO DE 10 A 15%

Elas sinalizam hoje para os investidores que dá para retomar os investimentos da hotelaria, porque até agora podia ficar uma dúvida: se você olhar a progressão das diárias antes 2002, você vê que as diárias no Brasil caíram entre 1998 e 2002, porque teve esse desenvolvimento grande de apart-hotéis com uma super capacidade, as taxas de ocupação caíram abaixo de 50% no país inteiro, mas especialmente em São Paulo e as diárias estagnaram por vários anos, ou seja, em 2002 você tinha uma diária média que segundo o FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) era por volta de R$ 110. Entre 2002 e 2006 essas diárias praticamente não aumentaram; em 2006 as diárias ainda estavam abaixo da diária de 2002, enquanto a inflação cresceu muito nesse período. Se você olha a diária que está sendo praticada no mercado em São Paulo hoje, comparado à diária de 2002, o crescimento da diária acompanhou exatamente o crescimento do IPCA e do IGPM, ou seja, a gente tem uma diária que compensa o crescimento dos custos também de investimento.

O segundo aspecto é que hotel é infraestrutura e todo empreendimento hoteleiro é de esfera

privada e fica à mercê de algumas variantes. Tem lugares onde a gente não pode construir hotéis, por uma série de restrições da esfera pública, mesmo quando há financiamento. Às vezes um financiamento não compensa o custo de investimento da hotelaria, ou seja, o que acontece é que na perspectiva do investidor ele pode enxergar um retorno melhor em hotelaria, do que se ele deixar o dinheiro dele no banco, são outras aplicações mais interessantes, o que a gente acredita que está acontecendo agora.

Em síntese, as diárias hoje permitem uma perspect iva de retorno para os novos investimentos em São Paulo (uma média de três ou quatro anos para os novos hotéis saírem, porque é o prazo para lançar e construir), mesmo assim em termos de níveis dos preços comparados é um nível que se você pegar como base 2002 simplesmente (são níveis que) acompanham a inflação. O público aqui se acostumou com diárias muito baixas e como em 2006, 2007, 2008 começaram a retomar, as pessoas não tinham uma percepção muito clara de quanto custava o investimento e a operação de um hotel.

VAMOS ACELERAR AINDA

MAIS CONTINUANDO MAIS

OU MENOS COM 80% DA

NOSSA PRESENÇA E DO

NOSSO DESENVOLVIMENTO

NO BRASIL E 20% NO RESTO

DA REGIÃO, INVESTINDO

MAIS NAS MARCAS

NOVOTEL E IBIS QUE SÃO

NOSSOS CARROS- CHEFES

TURISMOO

ESTARÁ ATÉ O FIM DAS OLIMPÍADASQUENTE

DIÁRIO DO TURISMOentrevistapanorâmica

O VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA ABAV NACIONAL

AFIRMA QUE SERIA PRECISO MAIS VERBAS PROMOCIONAIS PARA ATRAIR A

CLASSE A E AA DE ESTRANGEIROS PARA CÁ QUE PODEM PAGAR O CUSTO

BRASIL. LEONEL ROSSI, VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DA ABAV FALA AO DIÁRIO DO TURISMO SOBRE O ATUAL MOMENTO DO

MERCADO BRASILEIRO: “O TURISMO ESTARÁ QUENTE ATÉ O FIM DAS

OLIMPÍADAS”; ANALISA OS GASTOS DOS BRASILEIROS NO EXTERIOR DE

FORMA POSITIVA – “ISSO DEMONSTRA QUE O BRASILEIRO ESTÁ GANHANDO

MAIS DINHEIRO, QUE A ECONOMIA DO PAÍS ESTÁ BEM E QUE AS PESSOAS

ESTÃO APROVEITANDO PARA VIAJAR” E, POR FIM, REFLETE SOBRE O

RELACIONAMENTO ENTRE BRASIL E EUA, ESTABELECIDO FORTEMENTE A

PARTIR DO ENCONTRO ENTRE DILMA E OBAMA QUE OCORREU NESTE MÊS DE

ABRIL, O QUE PODE RESULTAR NA FACILITAÇÃO DE ENTRADA DE

BRASILEIROS NOS EUA E VICE-VERSA – “EXISTE UMA NORMA NA

SECRETARIA DE ESTADO AMERICANA QUE DIZ QUE QUANDO A REJEIÇÃO DE

VISTOS CHEGASSE A 3% APENAS, ELES ELIMINAM A NECESSIDADE DO VISTO,

E O BRASIL HOJE ESTÁ EM 5%”. CONFIRA A SEGUIR MAIS DETALHES DA

ENTREVISTA EXCLUSIVA, CONCEDIDA AO EDITOR DO DIÁRIO, JORNALISTA

PAULO ATZINGEN, DURANTE A AVIESTUR, EM CAMPOS DO JORDÃO.

2LEONEL ROSSIVICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕESINTERNACIONAIS DA ABAV NACIONAL

Diário – Rossi, este aquecimento do mercado em relação às viagens, não seria uma bolha prestes a estourar, considerando a economia internacional?

Leonel Rossi: Muitos acham que não é um problema de bolha, é um problema de oportunidade. É uma oportunidade no Brasil agora com a Copa do Mundo e as Olimpíadas e o turismo estará quente até o fim das O l i m p í a d a s , depois eles têm u m a i n t e r r o g a ç ã o , não se sabe o q u e v a i acontecer, mas eu acho que nós e s t a m o s tranquilos até 2 0 1 6 q u e o Brasi l estará borbulhando na parte de turismo receptivo e isso o exportativo acompanha, é só uma idéia, mas em economia você sabe, as c o i s a s e s t ã o v e r d e h o j e , p o d e m f i c a r a m a r e l a s amanhã, e o que acontece no resto do mundo também influi diretamente aqui.

Diário: Esse aquecimento das viagens internacionais tem propiciado gastos expressivos do brasileiro no exterior, como você analisa esse quadro?

Leonel Rossi: Eu analiso como uma coisa muito boa. Isso demonstra que o brasileiro está ganhando mais dinheiro, que a economia do país está bem e que as pessoas estão aproveitando para viajar. Muitas deixaram de comprar sua televisão de 65

polegadas ou trocar o automóvel para viajar, e isso é muito importante inclusive culturalmente para o país, mesmo que a gente saiba que muita gente está indo para fazer compras, no que aliás fazem muito bem porque os preços são muito mais baratos, tudo isso é muito positivo, lembrando que turismo é uma avenida de duas mãos, você manda turista pra fora e recebe turista, agora isso depende de cada

u m t e r a competitividade e infelizmente no Brasil por vários motivos, é um país muito caro, nós não e s t a m o s r e c e b e n d o o n ú m e r o d e t u r i s t a s q u e d e v e r í a m o s , nós estamos pat inando a i nos 5 milhões há alguns anos, são vários os fatores: mas um d e l e s , c o m o t e m o s e s s e p r o b l e m a d o Brasil ser muito c a r o , n ó s teríamos que

ter mais verbas promocionais para atrair a classe A e AA que podem pagar o custo Brasil.

Diário: Como o senhor analisa essa visita da Dilma e esse relacionamento com os Estados Unidos de incrementar a vinda de americanos para o Brasil?

Leonel Rossi: A questão do visto americano rola há muito tempo, eu não acredito que em curto prazo vamos eliminar os vistos, mas em médio prazo sim. Só para relembrar, existe uma norma no secretaria de Estado

Americana que diz que quando a rejeição de vistos chegasse a 3% apenas, eles eliminam a necessidade do visto, e o Brasil hoje está em 5%, mais um pouquinho e a gente chega lá. Agora, o que tem acontecido, com a crise econômica nos Estados Unidos a West Travel os hotéis, companhias aéreas, locadoras de veículos, estão pressionado o governo para liberar, porque eles querem que os brasileiros vão e gastem mais, lembrando agora que eles estão abrindo consulados em Belo Horizonte e Porto Alegre, e isso facilita demais para as pessoas desses estados tirarem os vistos. Porque um casal com dois filhos que mora em porto alegre para tirar o visto são quatro passagens de avião ida e volta, possivelmente um pernoite, e com a “possibilidade de tirar o visto”, não é certeza, então é um custo muito caro. Então a agência de viagem em porto alegre fala, olha vai pra Europa, eu tenho aqui um pacote maravilhoso e você não tem o problema do visto, o custo, então desvia.

É UMA OPORTUNIDADE NO BRASIL AGORA COM A COPA DO MUNDO E AS OLIMPÍADAS E O TURISMO ESTARÁ QUENTE ATÉ O FIM DAS OLIMPÍADAS, DEPOIS ELES TÊM UMA INTERROGAÇÃO

ARUBAÉ DO CARIBE!

DIÁRIO DO TURISMOentrevistapanorâmica

ARUBA, ESTE PARAÍSO NO CARIBE ONDE SEUS HABITANTES NATIVOS FALAM MAIS DE DOIS

IDIOMAS, POSSUEM UM NÍVEL CULTURAL ELEVADO E PODEM ESTUDAR NA HOLANDA SEU

PAÍS COLONIZADOR, VOLTA A SER A SENSAÇÃO DO TURISTA BRASILEIRO, COM A

EXPECTATIVA DE RECEBER ESTE ANO CERCA DE 30 MIL PESSOAS ORIUNDAS DAQUI, 8%

DESSAS EM VIAGEM À NEGÓCIOS. A ILHA CARIBENHA TEM NO BRASIL A ATA (ARUBA

TOURISM AUTHORITY) SEU REPRESENTANTE OFICIAL. SUA DIRETORA, ANA MARIA

OSTROWER, EM ENTREVISTA EXCLUSIVA AO DIÁRIO, AFIRMA QUE O ANO 2012 FICARÁ

MARCADO PELOS EVENTOS CORPORATIVOS: “ARUBA É UM DESTINO QUE OFERECE

INÚMERAS POSSIBILIDADES PARA VIAGENS CORPORATIVAS E QUEREMOS EXPLORAR ISSO

DURANTE ESTE ANO”, AFIRMA. ESSA CERTEZA DE ANA SE JUSTIFICA JÁ QUE ARUBA

OFERECE QUASE TANTAS RAZÕES PARA ORGANIZAR CONFERÊNCIAS E REUNIÕES QUANTO

PAISAGENS DE CAIR O QUEIXO. A ILHA OFERECE LOCAIS PARA REUNIÕES QUE INCLUEM

RESORTS, CENTRO DE CONVENÇÕES E LOCAÇÕES MAIS INUSITADAS COMO O PARQUE

NACIONAL ARIKOK. COM MAIS DE 75 LOCAÇÕES PARA ESCOLHER, GRANDES E PEQUENAS,

ARUBA É O DESTINO IDEAL PARA QUEM PLANEJA ESSES ENCONTROS. ACOMPANHE, A

SEGUIR, A ENTREVISTA CONCEDIDA AO JORNALISTA PAULO ATZINGEN, EDITOR DO DIÁRIO.

3ANA MARIA OSTROWERDIRETORA DA A ATA (ARUBATOURISM AUTHORITY)

Diário - Vocês anunciaram recentemente que vão dar mais atenção ao turismo corporativo neste ano de 2012. Quais são os indicativos para que vocês tomassem essa decisão?Ana Maria Ostrower - Primeiro porque o Brasil realmente está fazendo muitos eventos corporativos fora do próprio país, isso já é uma tendência dos dois últimos anos, então nós estamos investindo nesse mercado justamente porque Aruba tem toda uma infraestrutura, é muito bem apropriada para eventos.

Diário - Quais são os tipos de eventos que Aruba comporta?Ana Maria - Levamos congressos e convenções daqui. Temos um evento tradicional todo ano que é a Copa Aruba de Futebol é de futebol de Master, de veteranos, de clubes sociais que junto às famílias desses jogadores somam mais ou menos 600 pessoas e que vão para Aruba. Este ano será em setembro e lá existe toda uma logística de entretenimento para as famílias, todo tipo de at iv idade. A lém dos jogadores eles levam gente da companhia atlética para fazer o entretenimento e a parte esportiva, então todo mundo tem o que fazer na ilha.

Diário - Desses 22 mil brasileiros em 2011, qual o percentual de público corporativo?Ana Maria - Mais ou menos 8% e pretendemos atingir em 2012 cerca de 15%.Diário - Qual a expectativa de brasileiros para este ano?Ana Maria - De 28 a 30 mil visitantes brasileiros. É um bom crescimento.

Diário - Você representa desde 1996 o escritório de Aruba no Brasil, teria como falar um pouco da evolução do fluxo de brasileiros na ilha?

Ana Maria - Em 1994 chegamos a ter quase 40 mil brasileiros na ilha. Primeiro porque era o “boom” do real, 1 por 1, todo mundo ficou louco e resolveu viajar e, em segundo lugar porque tínhamos várias companhias aéreas: a Vasp, a Air Aruba e a Aviaza. A Varig operava até Caracas. Depois, a Air Aruba foi vendida para uma companhia venezuelana que incorporou a Aserca, a Vasp parou de voar, então perdemos a Vasp e a Aviaza faliu. Com isso nós caímos de quase 40 mil para mais ou menos 3 mil brasileiros, porque só poderia se chegar até lá por Miami ou então fazendo uma pernoite em

C a r a c a s , b a s t a n t e complicado. Nossa luta sempre foi buscar voos. A primeira opção da nossa busca foi a Avianca, depois em 2004 conseguimos a Varig com voos duas vezes por semana para Aruba com “stop” em Manaus; logo ficamos sem muita opção porque a Varig p a r o u . D e p o i s conseguimos a Gol, nesse esquema de São Paulo – Caracas com apenas um “stop” e duas vezes por semana. E temos a Copa Air l ines que também começou acredito que há três, quatro anos via Panamá, que também t í n h a m o s q u a t r o frequências Panamá –

Aruba e agora temos esse voo diário, mas não direto.

Diário - O Ministro do Turismo, Transporte e Trabalho de Aruba, Otmar Oduber, esteve aqui no ano passado para resolver quais questões?Ana Maria - Sua vinda esteve relacionada a novos voos, já que na oportunidade ele manteve encontros com representantes das companhias aéreas brasileiras. O nosso sonho é ter um voo direto, temos a Gol que é quase direto, mas faz um “stop” em Caracas, mas a nossa vontade é ter realmente um vôo direto e é isso que o ministro veio aqui negociar com a Avianca, com a

A ALEGRIA E A VONTADE DE RECEBER BEM SÃO AS CARACTERÍSTICAS DO

POVO DE ARUBA

própria Gol, com a TAM, com todas elas. Hoje o problema da maioria delas é falta de equipamentos (avião) e quando não é falta de equipamento é falta de tripulação; então é um problema, sempre um coisa ou outra. Mas ainda estamos tentando, temos boas expectativas, não sei se para meados de 2012 ou para o final do ano, nossa idéia seria junho, mas agora já está muito próximo para lançar um voo direto.

Diário - O que surpreende o turista quando chega em Aruba, além das paisagens?Ana Maria - Eu acho que é a alegria do povo e a vontade de receber bem que eles têm, que aliás é uma característica deles, porque vivem do turismo, são treinados pra isso e desde a pré-escola eles recebem instrução para receber bem o turista. São poliglotas, todos falam quatro idiomas. O nível educacional é muito bom, eles têm educação grátis, inclusive faculdades que por não terem muita opção ali podem ir para Holanda, porque a colonização é holandesa então tem o aval e apoio do governo.

Diário - O norteamericano é o que mais viaja a Aruba?

Ana Maria - Sim, é o americano. Aruba recebe mais de um milhão de visitantes e 63% deles são norteamer icanos. Os tur istas europeus representam uma parcela principalmente da Holanda, mas existem outros como os suiços, os italianos, os britânicos, nacionalidades muito presentes na ilha. Mas o Brasil está em quinto lugar, atrás dos Estados Unidos, Canadá, Venezuela pela proximidade, e a Holanda.

Diário - Sabemos que Aruba se caracteriza pela realização de grandes festivais. Que festivais são estes e qual a mobilização turística?Ana Maria - Numa ilha você tem que arrumar entretenimento para o povo, então eles têm muita coisa para fazer, tem festival de música agora nós vamos ter em maio o Soul Beach Music Festival, temos festival de jazz que acontece em outubro, festival de cinema que acontece agora em junho, tem festival de dança além de esportes e a semana de moda que começou no ano passado, a Fashion Week que acontece em novembro. Então eles têm várias coisas inclusive carnaval, eles são extremamente carnavalescos e a festa acontece na mesma época do Brasil. Tem muita coisa em comum, amam o futebol também.

ARUBA É UM DESTINO QUE OFERECE INÚMERAS POSSIBILIDADES PARA VIAGENS CORPORATIVAS E QUEREMOS EXPLORAR ISSO DURANTE ESTE ANO

FATOR HUMANONO DIA A DIA UM DIFERENCIAL MUITO GRANDE É O

DIÁRIO DO TURISMOentrevistapanorâmica

CONTRATADO EM 2011 PELA RCA COM A META DE EXPANDIR A MARCA DA OPERADORA, LUIS BORGES JÁ DISSE AO QUE VEIO À EMPRESA E COLOCOU EM PRÁTICA SUA EXPERIÊNCIA DE QUASE 20 ANOS NO TRADE TURÍSTICO, INICIANDO A IMPLANTAÇÃO DE FRANQUIAS E NOVAS FILIAIS NO MERCADO BRASILEIRO. "ESSE PROJETO DE FRANQUIAS JÁ ENCERROU A PRIMEIRA FASE QUE É A DE ESTUDOS, DE DESENHO E MAPEAMENTO DAS CIDADES DO BRASIL, ONDE A RCA PODERIA TER UM MELHOR DESEMPENHO, UM PÚBLICO CONSUMIDOR MAIS FAVORÁVEL AO NOSSO PERFIL DE PRODUTO", AFIRMA BORGES, EM ENTREVISTA EXCLUSIVA AO DIÁRIO. "ESTAMOS DESENHANDO AGORA UM MODELO DE CONTRATO PARAS AS AGÊNCIAS OU PARA OS EMPREENDEDORES, PORQUE O QUE É INTERESSANTE NESSA EXPANSÃO É QUE ESTAMOS SELECIONANDO AGÊNCIAS QUE QUEIRAM SE TRANSFORMAR NA MARCA RCA", DIZ.

4

DIÁRIO - A RCA quer emprestar seu nome às agências? LUIS BORGES - Sim. É muito comum no mercado encontrar algumas empresas que passam por situações de expansão, porém o capital às vezes não permite isso, então tem uma série de vantagens transformar uma agência em uma marca RCA. A princípio nós imaginamos que essa transformação fosse um pouco lenta porque existem alguns pontos de composição do modelo de negócio que é importante ficar muito claros, por exemplo, os produtos a serem comercializados e hoje existe uma gama no portfólio da RCA.

DIÁRIO - Fale um pouco sobre a formatação desses produtos.BORGES - Dentro do contexto de expansão, uma das primeiras coisas que nós fizemos foi retomar o produto nacional, porque a RCA há alguns anos chegou a ser líder na venda de produtos nacionais juntamente com outras concorrentes, inclusive um deles até participava na empresa. Na vinda em setembro, nós identificamos algumas variações cambiais, alguns ruídos sobre a economia que isso

poderia gerar também uma instabilidade na venda de pacotes internacionais; embora nós estejamos extremamente sólidos e fortes com os produtos Estados Unidos e Europa. Entendemos que era um momento de retomar o produto nacional, nós desenhamos e criamos uma linha de produtos nacionais, formatamos esses produtos até o mês de dezembro e lançamos já em 2012 um portfólio com os produtos nacionais também. Hoje nós temos bloqueios para os feriados e férias, temos as tabelas nacionais, também temos a tabela de luxo, lançamos uma série de produtos de luxo para aquele cliente mais exigente da RCA e isso também pensando nas franquias, porque nós estamos dando mais ferramentas, mais produtos para o nosso franqueado. Entendemos que esse é um processo que vai acontecer ainda esse ano e já vai manifestar um crescimento na nossa participação do produto nacional, mas enfim é uma forma de tornar mais atrativa ainda a nossa franquia já que hoje temos a chancela da Disney, temos como carro chefe os Estados Unidos e acreditamos que com o ingresso também de produtos nacionais a procura pela franquia seja maior.

LUIS BORGES,DIRETOR DE MARKETING EVENDAS DA RCA OPERADORA

DIÁRIO - A RCA tem um portfólio que contempla intensamente os Estados Unidos. Quais são esses pacotes? O que vocês oferecem?BORGES - Os Estados Unidos como principal produto da casa, nós trabalhamos fortemente a Flórida especificamente os parques de Orlando, onde temos a configuração de diversos pacotes, você tem os grupos Disney, onde nós temos uma série de diferenciais como acessos ao parque em horários diferentes, café com p e r s o n a g e n s , transporte vip, somos praticamente a única o p e r a d o r a q u e t r a b a l h a c o m l i m i t a ç ã o d e passageiros por guia, então nós temos hoje uma média de 25 e no m á x i m o 3 0 passageiros por guia, quando o normal no mercado é de 40 ou mais passageiros, i s s o d á u m a q u a l i d a d e d e atendimento , um cuidado maior com o passageiro e todo suporte local, como atendimento médico. Hoje muitas crianças e a d o l e s c e n t e s viajam sozinhos com os grupos da RCA, os pais que ficam no Brasil tem contato com os guias, tem contato com a própria empresa e de uma maneira muito rápida, muito eficaz. Isso faz com que a hospedagem e todo serviço que nós agregamos seja um diferencial. Os grupos dentro dessa configuração são os fly & driver que são as combinações de terrestre com aéreo, tem o grupo Disney Especial onde nós temos um serviço de hotéis de luxo com jantares e uma série de programações que não estão contempladas nos grupos normais. Então o passageiro hoje e o agente de viagem que compra com a RCA, para Disney e outros

parques de Orlando, ele sabe que terá todas as facilidades, porque todos os parques, todos os ingressos nós comercializamos.

DIÁRIO - Quais são as novidades da RCA agora para essa entressafra outono-inverno?BORGES - Lançamos dia 15 de março todo nosso caderno de ofertas, que traz como novidade principal uma hospedagem num castelo da França, concertos de Mozart que acontece em Viena e também os tours

parisienses que são os cruzeiros fluviais por Paris. O brasileiro que vai para Europa procura novidades, nós sabemos que os tours convencionais j á d e r a m o q u e t i n h a m q u e d a r . Temos também uma n o v i d a d e q u e lançamos há algum t e m p o , m a s q u e estamos reforçando muito que é nos Estados Unidos, o Nascar, que você pode pilotar um carro de c o r r i d a , p o d e participar inclusive c o m v á r i a s modalidades, pode ser co-piloto, piloto p r i n c i p a l , d e p e n d e n d o d a escolha, da aventura q u e v o c ê q u e i r a participar, você terá

um tipo de sensação diferente. Shows da Broadway, Legoland que é um parque recém inaugurado bastante conhecido da Lego na Flórida para um público mais infantil, mas que está dentro do conceito de atrações de parques e são lugares que estão em bastante destaque.

DIÁRIO - Você já me falou de um diferencial da RCA que é a pré-viagem. O que faz a RCA ser diferentes de outras operadoras hoje além desse aspecto que eu citei?BORGES - Apesar de pouco tempo na empresa, a gente percebe no dia a dia um diferencial muito grande que é o fator humano. Hoje as empresas se gabam muito da tecnologia, da abrangência, da presença muito forte em

DENTRO DO CONTEXTO DE EXPANSÃO, UMA DAS PRIMEIRAS

COISAS QUE NÓS FIZEMOS FOI RETOMAR O PRODUTO NACIONAL

vários mercados, mas o que a gente precisa prestar atenção é no seguinte: você precisa ter responsabilidade uma vez que você está lidando com sonhos de terceiros você tem que primar principalmente pela qualidade e pela segurança de seus passageiros. Todos dentro da RCA sem exceção, na linha de atendimento, na linha de operações, na linha de marketing, na linha de qualidade, todos sem exceção viajam na RCA, sempre tem férias planejadas, se não é nas férias, tem famtour, tem visita técnica, não se repete o profissional, por quê? Nós queremos que toda equipe esteja preparada, esteja tendo experiência, esteja observando como se faz uma viagem, como se prepara uma viagem, como se vende uma viagem e acima de tudo um diferencial que nós temos também é a flexibilidade de poder oferecer facilidades, por exemplo, ingressos físicos parcelados já que na maioria das operadoras o pagamento é à vista, na RCA ele consegue parcelar o ingresso, e a sua viagem pode ser parcelada em até 24 vezes, tem uma das menores ou senão a menor taxa de juros do cartão de crédito. Então são inúmeros

fatores que contribuem para ressaltar os diferenciais da RCA. "Pretendemos implantar esse cartão a partir do mês de junho, então todo passageiro que viajar conosco vai receber o cartão RCA"

DIÁRIO - Você já me disse as novidades, agora quero saber quais são as exclusividades?BORGES - Nós acabamos de fechar uma parceria com uma empresa de câmbio e vamos passar a oferecer para os nossos passageiros o cartão RCA, onde ele vai poder abastecer esse cartão com uma quantidade da moeda necessária para suas viagens com mais conforto e segurança. Pretendemos implantar esse cartão a partir do mês de junho, então todo passageiro que viajar conosco vai receber o cartão RCA, e poderá sair com ele já carregado do Brasil com a quantidade que ele precisa para sua viagem; com esse cartão ele saca em qualquer banco durante a viagem; trata-se de mais um serviço facilitador que nós estamos implantando na RCA para os clientes e acreditamos que com isso também deveremos gerar uma fidelização maior dos nossos clientes.

E TEM UMA COISA MUITO INTERESSANTE QUE FAZEMOS QUE É O ENCONTRO COM NOSSOS PASSAGEIROS COM O OBJETIVO DE DAR ORIENTAÇÕES SOBRE A VIAGEM

AmazôniaP R Ó X I M A E D I Ç Ã O :

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