entrevista com celso vasconcellos - feira literaria

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Entrevista com educador

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Celso dos Santos Vasconcellos nasceu em Jaú, interior de São Paulo em fevereiro de 1956. É doutor em Educação pela USP, mestre em História e Filosofia da Educação pela PUC/SP. Formou-se em Filosofia e Pedagogia pela Faculdade de Filosofia N.S. Medianeira e cursou até o terceiro ano de Engenharia Eletrônica da Escola Politécnica da USP. Cursou Teologia para Leigos e participou de inúmeros encontros e congressos de educação. É responsável pelo Libertad - Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica e autor de obras como “Para onde vai o Professor? - Resgate do Professor como Sujeito de Transformação”, “Avaliação da Aprendizagem: Práticas de Mudança - por uma práxis transformadora”, “Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico”, e “(In)Disciplina: Construção da Disciplina Consciente e Interativa em Sala de Aula e na Escola”.

Celso Vasconcellos

Perfil

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Nesta entrevista realizada por e-mail, Celso Vasconcellos fala, entre outros assuntos, sobre o atual cenário dos ambientes escolares, sobre a postura de educadores e alunos e sobre a realidade literária dos jovens no Brasil.

O senhor tem exposto o problema da falta de disciplina em sala de aula. Pela sua avaliação, é possível identificar qual é o motivo disso?Há uma confluência de fatores. Tínhamos um grave equívoco na lógica es-colar, aquilo que chamo Currículo Disciplinar Instrucionista. Este equívoco vinha de nada menos do que algo em torno de 900 anos, desde a retomada do crescimento da escola elementar, na Idade Média. Mas, de alguma forma, conseguíamos domesticar, dominar os alunos. Um dos fatores para isso era, com certeza, perceber a escola como instrumento de ascensão social. “Bem eu não gosto disso aqui, mas suporto porque lá no futuro terei uma recom-pensa”. Outro fator era a própria pressão da família, que tinha um conjunto de valores semelhantes à escola, além da própria sociedade, mais repressora,

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mais formal nos costumes. Tudo isso favorecia o clima de disciplina na escola. Mas, na verdade, havia uma indisciplina, só que era o que denomino Indis-ciplina Passiva. Porque se entendemos que a disciplina é um processo, essa tensão entre adaptação-transformação, para atingir um objetivo, e se os obje-tivos básicos da escola são Aprendizagem Efetiva, Desenvolvimento Humano Pleno e Alegria Crítica, tais objetivos não se concretizavam para grande parte dos alunos: estavam em sala submetidos, mas não mobilizados para a apren-dizagem. A questão é que, como era uma indisciplina passiva, não perturbava tanto, não atingia a autoimagem do professor, que tinha “domínio de sala”. O que acontece ultimamente é que esses fatores externos, de repressão, de condicionamento, vêm sendo rompidos. A sociedade que aí está tem um cli-ma bastante frouxo, porque a quebra de limites é um fator que tem a ver com a lógica econômica: é preciso quebrar os limites para que as pessoas possam consumir mais. Logo, há sim uma lógica de quebra de limites comportamen-tais, sobretudo através dos meios de comunicação. A família fica, então, de-sorientada; diminui o poder de influência de muitas igrejas. Ao mesmo tem-

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po, as famílias vão se reconfigurando, o que se costuma chamar de “família desestruturada”, mas que na verdade corresponde a novas estruturas, novas formas de organização.Simultaneamente, do ponto de vista interno da escola, além da queda do mito da ascensão social, mais recentemente, em função do desinteresse pelo magistério, há professores com formação ainda mais frágil, tanto do ponto de vista da concepção pedagógica, como até do domínio do conteú-do... Assim, também o professor vai ficando fragilizado para, digamos “im-por”, exigir disciplina: não tem nem moral para isso, porque nem o básico do básico ele domina.Esse conjunto de fatores é que vem configurando a gritaria geral que esta-mos vendo hoje em relação à indisciplina. Ou seja, na verdade, o que es-tamos vivendo é uma exacerbação bastante grande da Indisciplina Ativa. Todavia, é importante destacar que no passado também tínhamos indisci-plina; só que passiva. Os professores estão preparados para lidar com essa situação? É pos-sível orientá-los para trabalhar de maneira eficaz visando uma me-lhora deste quadro? Como a disciplina tem a ver com esse conjunto de fatores, temos de pensar, também, no conjunto dessas dimensões. A rigor, tem a ver com a própria organização da sociedade. Precisamos de uma retomada de alguns princípios básicos, de alguns valores básicos, em termos de sociedade, que se refletiria, também, nos meios de comunicação (nas propagandas, nas novelas, no tipo de programa que se tem). É impossível falarmos da constituição da identida-de dos sujeitos abstraindo a fortíssima presença das Tecnologias da Informa-ção e da Comunicação. A perspectiva social é fundamentar as relações em valores que não sejam o valor econômico. Atualmente, a fundamentação está, basicamente, no valor econômico; é isso que domina. É preciso resgatar valores éticos, espirituais, morais, sociais, culturais. Em relação à família, isto se traduz em coisas básicas como cumprir o seu papel de maternagem, de paternagem, de cuidado, de amor, prestar atenção nos filhos, ajudar a desenvolver um sentido de vida, etc.Depois, temos as questões do sistema de ensino: toda a valorização do pro-fessor, da formação inicial do professor, das condições de trabalho. Na escola, isto deve se traduzir em práticas como a construção coletiva do Projeto Po-

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lítico-Pedagógico (e, dentro dele, o Projeto Disciplinar), o trabalho coletivo constante (reuniões pedagógicas semanais, hora-atividade, HTPC) como ele-mento de constituição desse Ethos, dessa morada, desse conjunto de valores da escola. Teríamos também a própria questão do trabalho do professor: revi-são do conteúdo, da metodologia, da forma com que faz avaliação, o contrato didático, etc. Por fim, o aluno: sua participação em sala de aula, sua orga-nização estudantil, os representantes de classe, grêmios, etc. Como vemos, por ser uma questão muito complexa, demanda um conjunto abrangente de iniciativas a serem desencadeadas, envolvendo os vários segmentos.Gostaria de partilhar com os colegas professores uma reflexão que tenho fei-to a partir do recebimento de algumas mensagens com “pedidos de socorro” para o trabalho de sala de aula. Correndo um grande, um enorme, um gigan-tesco risco, mas para não deixar os colegas sem uma singela resposta inicial (enquanto encaminha uma reflexão mais radical e de conjunto), sugiro uma “Didática para Desesperados”, um pequeno roteiro de enfrentamento desta difícil situação em sala de aula:Quero, de fato, ser professor?

1- Entendo que há uma parte que me cabe, que tenho uma Zona de Autono-mia Relativa (ZAR), que tanto posso fazer parte do problema como da solu-ção?2- Levantamento de informações sobre a classe: o problema é só comigo ou também com outros colegas? Que trabalho já foi tentado? Como a classe foi montada? Houve algum critério? O problema ocorre desde quando? Era as-sim no ano passado? Mudaram de escola? Mudaram de turma? Qual a rea-lidade dos alunos fora da escola? É importante também buscar informações com os alunos, seja com aqueles que se mostram mais abertos, seja com os mais refratários. Notem que não é uma conversa sobre questões pessoais, mas sobre a classe.3- A Assembleia de Classe: de posse das informações e com profundo espírito democrático, de disposição ao diálogo, parar e abrir o jogo com os alunos. Deixar claro como está difícil, como está frustrante para mim enquanto pro-fessor e para eles enquanto alunos, já que não estou conseguindo ensinar e eles não estão aprendendo.4- Repactuar o Contrato Didático: estabelecer diretrizes para o trabalho, nor-mas de comportamento e participação a partir de então. Muitas vezes, num primeiro momento, precisamos impor normas mais duras, para poder resga-

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tar o clima de trabalho; depois, aos poucos, conforme forem conquistando, as normas mais rígidas podem ser revistas.5- Preparar muito bem a aula. Aprofundar o conteúdo; dominar muito bem. Ter convicção da importância de ensinar aquilo aos alunos. Antes de mais nada, eu mesmo devo ter convicção para poder exigir o clima de trabalho em sala. Buscar ajuda dos colegas professores.6- Aula: lutar pelo meu direito de ensinar, revelar meu desejo de ensinar. Exi-gir o clima de respeito em sala. Quem me autoriza é a minha função social de professor e o direito que os alunos têm de aprender. Não estou fazendo algo em meu nome, em nome simplesmente da minha vaidade ou da minha sobre-vivência, mas de um objetivo maior de formação. Não ter medo de exercer a autoridade; superar qualquer fantasma que ainda exista quanto a confundir autoridade com autoritarismo. Se há o fantasma do ECA (“Agora não pode-mos fazer mais nada...”), ler o Estatuto da Criança e do Adolescente, especial-mente o capítulo que trata de medidas socioeducativas (artigos 112 a 125).7- Diálogo mais aprofundado com aqueles alunos que estão apresentando maior dificuldade no relacionamento ou na aprendizagem.

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Em entrevista, o senhor ressalta que os educadores estão inseridos em um cenário de marasmo e apresentam certa resistência a traba-lhos e projetos que não sejam as tradicionais maneiras de lecionar. Existem ações que poderiam motivar os educadores para modificar essa situação? O Querer do professor passa por três aspectos básicos: o Desejo e/ou a Ne-cessidade (elementos propriamente do Querer), e a Representação Mental do Poder (visão que o professor tem sobre seu Poder, que funciona como fator modulador do Querer). Portanto, a equipe de gestão deverá estar atenta a todos eles para o fortalecimento do Querer do professor.

Esse quadro citado acima é algo que se apresenta específico de algum dos sistemas de ensino ou ele engloba tanto o ensino público quanto particular? Embora tenha peculiaridades, o quadro é comum tanto ao sistema público quanto ao privado. Sem querer ser alarmista, cabe destacar que, na ques-tão da indisciplina, o que antes acontecia só com os meninos, agora acon-tece também com as meninas. De forma análoga, o que era um problema da Educação Básica, atualmente manifesta-se também no Ensino Superior. Há universidades, por exemplo, criando o serviço de orientação educacional, ou ainda fazendo um trabalho sistemático junto aos pais dos acadêmicos, fato impensável até alguns anos atrás...

Aprender a trabalhar com a diversidade em ambiente escolar pode ser uma maneira de melhorar o ritmo de aprendizado dos alunos?Certamente! A aprendizagem, a construção do conhecimento é fruto da ativi-dade do aluno, e os alunos têm diferentes trajetórias, experiências, represen-tações mentais, afetos, habilidades. Todavia, cabe manter a dialética diversi-dade-igualdade: se cada aluno é cada aluno, cada aluno é também um pouco dos outros alunos, uma vez que partilha elementos comuns da cultura, do desenvolvimento físico e psicológico.

Um bom planejamento escolar preveniria futuros problemas na edu-cação? Existe uma forma para realizar de maneira eficaz esse plane-jamento? Entendo que o planejamento é um poderoso instrumento teórico-metodoló-gico em qualquer atividade humana e, em especial, na atividade docente. O

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improviso em educação custa muito caro, uma vez que leva a não aprendiza-gem, a problemas na disciplina, ao desgaste do professor, à repetição ou ao vazio curricular, ao desperdício das boas práticas, etc.Fundamentalmente, o núcleo duro do planejamento implica três dimensões: Projeção de Finalidade, Análise da Realidade e Plano de Ação. Em termos de Atividade Humana, é preciso incluir a Ação e a Avaliação, além da Sensibi-lidade e do Motivo; mas fiquemos com o mais básico. O importante é que o Plano de Ação seja fruto da tensão entre a Finalidade e a Realidade. Há escolas, há professores que têm no seu “planejamento” elementos destas três dimensões, mas simplesmente justapostos, isto é, uma declaração genérica de finalidades, algum registro de dados da realidade e um conjunto de ações que tem muito mais a ver com a tradição do que com os elementos elencados em termos de Finalidade e Realidade. Planejar é um profundo ato de respeito pelo educando!

Existem órgãos ou instituições que poderiam auxiliar os educadores a se preparar melhor para lidar com os alunos? Com certeza isto deveria se dar na formação inicial, nos cursos de Licencia-tura em geral, e na Pedagogia em especial. Por outro lado, este preparo deve acontecer também na formação continuada, na escola, no trabalho coletivo constante (reunião pedagógica semanal, hora de trabalho pedagógico coleti-vo, hora-atividade, etc.).

O senhor possui dez livros publicados. Para quem são voltadas suas obras? São voltados, fundamentalmente, para a formação de professores, já que tra-tam de temáticas da Didática: construção do conhecimento, planejamento, avaliação, disciplina, currículo, papel do professor, coordenação do trabalho pedagógico.

Diversos especialistas em educação e também literários ressaltam o crescente desinteresse dos jovens pela leitura. O senhor concorda com essa afirmação? Creio que se trata de um cenário contraditório. Talvez os jovens não estejam querendo ler determinadas obras que a escola desejaria. Por outro lado, de uma forma ou de outra, ao acessar a internet, as redes sociais, estão lendo (e escrevendo). Existe ainda o fato da leitura de determinadas obras que se tor-

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naram fenômenos editoriais, como “Diário de um banana” ou da série Harry Potter (inclusive, longe do estereótipo do “livro fininho para não espantar o leitor”).

O senhor acredita que o Brasil é um país preocupado com a formação de novos leitores? Novamente, vejo um cenário contraditório: existem iniciativas da maior re-levância por parte de educadores, escolas, órgãos públicos, editoras, etc. No entanto, estamos longe de ter uma cultura popular da leitura de livro, como na vizinha Argentina, ou na longínqua França, onde as pessoas leem muito no transporte público, nos cafés, nas praias, em casa. Ao visitar a residência de alunos de escolas públicas, no período de planejamento de início de ano,

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constata-se que, em muitas casas, o único livro que existe é o livro didático... Nas propagandas dos grandes magazines quase nunca se vê estantes de livros anunciadas... Antigamente, ao menos, havia o costume de se ter uma enciclo-pédia (Barsa, Delta, Mirador) na estante da sala. Sabemos da dificuldade de sobrevivência de muitas editoras e livrarias. Muitos e muitos livros, no Brasil, não passam da 1ª edição. Em grande parte das cidades brasileiras não há se-quer uma livraria; muitas que têm este nome, na verdade, são papelarias que vendem apenas livros didáticos no começo do ano letivo. Temos o círculo vi-cioso entre alto custo-baixo consumo do livro. Nas universidades, está difícil romper a cultura da “pasta do Xerox”, com os textos dos capítulos dos livros que o professor vai usar no semestre... Há, portanto, um enorme desafio!

Para o senhor, qual é a importância de eventos como feiras literárias? O senhor acredita que seja possível atrair pessoas para a leitura com esses eventos?Entendo que é justamente uma forma de aproximar o leitor dos livros, esta tecnologia incrível desenvolvida pela humanidade a partir da invenção da escrita, do papel, da imprensa e mais recentemente do editor eletrônico de texto e dos novos suportes das Tecnologias da Informação e da Comunica-ção. Que coisa maravilhosa é esta de abrir um livro e poder ler, por exemplo, a descrição que Platão faz do amor na obra “O Banquete”, texto escrito há aproximadamente 2.400 anos! Uma feira literária ajuda a “fidelizar” leitores já constituídos pelo acesso a outros títulos e/ou a lançamentos, bem como “ganhar” novos leitores, a partir de um ambiente multifacetado voltado para a cultura do livro.

Para o senhor, como será participar da 13ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto?Será uma grande satisfação por estar encontrando-me com duas coisas que gosto muito, muito: gente e livros! Muito obrigado pelo convite!

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AVALIAÇÃO - CONCEPÇÃO DIALÉTICA-LIBERTADORA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO EM SALA DE AULA

COORDENAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

CURRÍCULO: A ATIVIDADE HUMANA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO

(IN)DISCIPLINA - CONSTRUÇÃO DA DISCIPLINA CONSCIENTE E INTERATIVA EM SALA DE AULA E NA ESCOLA

Principais Obras

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PLANEJAMENTO - PROJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM E PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

PARA ONDE VAI O PROFESSOR? RESGATE DO PROFESSOR COMO SUJEITO DE TRANSFORMAÇÃO

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁTICAS DE MUDANÇA POR UMA PRÁXIS TRANSFORMADORA

PresidenteIsabel de Farias

Vices-PresidentesEdgard de CastroHeliana Silva Palocci

SuperintendênciaViviane Mendonça

Núcleo de ProgramaçãoLaura AbbadGuaracyama SchiavinotoYasmine MachadoWagner Silva Campos

Núcleo Administrativo e FinanceiroAndré Luiz de Castro

A Fundação Feira do Livro, entidade sem fins lucrativos, foi criada em fevereiro de 2004 com o compromisso de formar leitores por meio da promoção e valorização da cultura, da educação, do livro e da leitura. Anualmente, a Fundação reforça esse compromisso com a realização da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, que chega a sua 13ª edição.A diretoria da Fundação, que tem como presidente Isabel de

Farias e como vice-presidentes Heliana da Silva Palocci e Edgard de Castro, faz um trabalho voluntário de formação de público leitor e de valorização do livro e dos autores nacionais e locais.A Feira já tem seu “Vale Cultura”: alunos de escolas municipais e estaduais da região recebem todos os anos um cheque para comprar livros de sua preferência. Neste ano, o benefício se modernizou e cresceu: em vez do cheque, pelo menos 99 mil estudantes receberão um Cartão-Livro, como os de crédito.A Feira deste ano será no estilo 3 em 1, ou seja, serão ocupados três espaços: o Theatro Pedro II, o Parque Maurílio Biagi e os Estúdios Kaiser de Cinema. Durante a Feira será lançada uma campanha de valorização do educador, personagem fundamental na condução do aprendizado. Muito mais do que uma grandiosa oportunidade de vender livros no interior de São Paulo, a Feira Nacional do Livro de Ribeirão impulsiona a economia da cidade e da região com a movimentação do comércio e de prestadores de serviços, como hotéis, bares, restaurantes e shoppings centers. É um evento que projeta a cidade nacionalmente com a realização de mais de 650 atrações culturais gratuitas para todas as idades.

Entre em contato com a Fundação Feira do Livro

de Ribeirão Preto

R. Mariana Junqueira, 33 Centro - CEP 14051-010

Ribeirão Preto/SP Tel.: 16 3911.1050.

Fundação Feira do Livro

Tudo sobre a Feira num só lugar, acesse www.feiradolivroribeirao.com.br

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Assessoria de ImprensaEliane SilvaFernanda MarxRenata CanalesKadidja ToureAnalidia Ferri