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entre MARGENS O JORNAL DE VILA DAS AVES 6 DE JUNHO DE 2007 N.º 371 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,65 EUROS OCULISTA Outra Visão do Mundo J J J . . O O O . . R R R . . G G G . . E E E LUGAR DA TOGELA, 4795-018 VILA DAS AVES TELEFONE: 252 872 360 Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela | Telf. 252 820 320 | Fax 252 820 327 | AVES | Rua Ferreira de Lemos | Telf. 252 855 182 | 252 850 605 SANTO TIRSO Assistência Técnica: R. Ponte Velha | Telf. 252 851 985 TLE FERREIRAS Electrodomésticos, material eléctrico, sistemas de aquecimento, alarmes, instalações eléctricas, automatização de portões, montagem de antenas e TV Cabo... Assembleia de Freguesia quer Junta e Câmara a discutirem Protocolo do Cemitério DEPUTADO DO PSD DIZ QUE PROTOCOLO MAIS PARECE UM CONTRATO DE ADESÃO | PÁGINA 3 Criada Confraria para defender o Jesuíta PÁG. 9 Tiago Lima, Ricardo Rodrigues e João Meireles campeões pela sexta vez ! As populaıes das Aves e de Ne- grelos residentes nas imediaıes da EN 105, junto ao Lugar da Pon- te Nova, estªo indignadas pelas re- centes marcaıes contnuas no eixo da via, sendo obrigadas a co- meter transgressıes. P`G. 5 LOCAL | INDIGNAÇÃO DA POPULAÇÃO DAS AVES PELO EIXO CONTÍNUO DA EN 105 A atribuiªo de um subsdio de 5 mil euros por parte da Junta local e a promessa de um apoio na or- dem dos 15 mil euros, por parte da Cmara Municipal marcaram inau- guraªo da sede do Rancho Fol- clrico de S. Pedro de Roriz. PÁG. 8 LOCAL | CÂMARA E JUNTA DE FREGUESIA PREMEIAM RANCHO FOLCLÓRICO DE RORIZ Estou certa que por muito mau que seja este Verªo, os bombeiros do concelho estarªo altura. Foi desta forma que a Governadora Civil do Porto se dirigiu aos bombei- ros de Santo Tirso no mbito do Dia Municipal do Bombeiro. PÁG. 6. ACTUALIDADE | GOVERNADORA CIVIL DO PORTO FELICITA BOMBEIROS DO CONCELHO 2º TORNEIO ESCOLINHAS Pinheirinhos de Ringe, a equipa vencedora no escalão mini, junto do vereador do desporto, José Pedro Machado. Suplemento fotos: Vasco Oliveira

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Page 1: entre margens 349 novas medidas · 2019. 10. 14. · por fim tambØm de decepçıes, no âm-bito do futebol profissional e da primei-ra liga, 600 crianças de 17 clubes nacionais

entreMARGENSO JORNAL DE VILA DAS AVES 6 DE JUNHO DE 2007 N.º 371

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,65 EUROS

OCULISTA

Outra Visão do Mundo

JJJJJ .....OOOOO .....RRRRR .....GGGGG .....EEEEELUGAR DA TOGELA, 4795-018 VILA DAS AVESTELEFONE: 252 872 360

Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela | Telf. 252 820 320 | Fax 252 820 327 | AVES | Rua Ferreira de Lemos | Telf. 252 855 182 | 252 850 605 SANTO TIRSO Assistência Técnica: R. Ponte Velha | Telf. 252 851 985

TÉLE FERREIRASElectrodomésticos, material eléctrico, sistemas de aquecimento, alarmes, instalações eléctricas,

automatização de portões, montagem de antenas e TV Cabo...

Assembleia de Freguesia quer Junta e Câmaraa discutirem Protocolo do CemitérioDEPUTADO DO PSD DIZ QUE PROTOCOLO MAIS PARECE UM CONTRATO DE ADESÃO | PÁGINA 3

Criada Confraria paradefender o Jesuíta

PÁG. 9

Tiago Lima, RicardoRodrigues e João

Meireles campeões pelasexta vez ! As populações das Aves e de Ne-

grelos residentes nas imediaçõesda EN 105, junto ao Lugar da Pon-te Nova, estão indignadas pelas re-centes marcações contínuas noeixo da via, sendo obrigadas a co-meter transgressões. PÁG. 5

LOCAL | INDIGNAÇÃODA POPULAÇÃO DAS AVES PELOEIXO CONTÍNUO DA EN 105

A atribuição de um subsídio de 5mil euros por parte da Junta locale a promessa de um apoio na or-dem dos 15 mil euros, por parte daCâmara Municipal marcaram inau-guração da sede do Rancho Fol-clórico de S. Pedro de Roriz. PÁG. 8

LOCAL | CÂMARA E JUNTA DEFREGUESIA PREMEIAM RANCHOFOLCLÓRICO DE RORIZ

�Estou certa que por muito mauque seja este Verão, os bombeirosdo concelho estarão à altura�. Foidesta forma que a GovernadoraCivil do Porto se dirigiu aos bombei-ros de Santo Tirso no âmbito doDia Municipal do Bombeiro. PÁG. 6.

ACTUALIDADE | GOVERNADORACIVIL DO PORTO FELICITABOMBEIROS DO CONCELHO

2º TORNEIO ESCOLINHAS Pinheirinhos de Ringe, a equipa vencedora no escalão mini, junto do vereador do desporto, José Pedro Machado. Suplemento

fotos: Vasco Oliveira

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entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | EDITORIAL | PÁGINA 2

ENTRE MARGENSFICHA DE ASSINATURA

Nome: .................................................................................................................Morada: ...............................................................................................................Código Postal: ................... / ............... Localidade: ............................

Telefone: ......................... Número de Contribuinte .........................................Data de Nascimento: ....... / ........ / ........Forma de pagamento: (Riscar o que não interessa) Cheque número:

............................................................................. ou por transferênciabancaria para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ...............................................................

Desejo tornar-me assinantedo Jornal Entre Margensa partir de ...... / ...... / ......

PREÇO ASSINATURA ANUAL:

13,00 EUROS

||||| EDITORIAL: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Impossível evocar, este ano, o Dia Mun-dial da Criança sem deixar de colocarno centro de todas as atenções a crian-ça inglesa desaparecida ou raptada doseio de seus pais numa estância algar-via. Onde quer que ela se encontre,viva ou morta, é a cara da notícia quecorreu mundo e que, graças à globali-zação, não pára de alertar as consciên-cias e de levar a suspeita aos recantosmais estranhos do mundo. Tanto assimé que o(s) raptor(es) que a tenha(m)em seu poder dificilmente consegui-rá(o) escapar ao cerco deste olhar pla-netário. E não restam dúvidas que estacriança se tornou um estigma cravadona carne de uma humanidade sobsuspeita, tal o grau de sadismo e deviolência que o homem moderno épassível de exercer sobre seres indefes-os, de que a pedofilia é a mais tristechaga. A denúncia desta chaga, a lutacontra o flagelo do tráfico de criançaspara os mais diversos fins, que ocorrecom particular acuidade nos paísespobres e do 3º mundo, a violência in-fantil que, subrepticiamente, atravessao tecido social de tantas famílias deses-truturadas por carências de meios e deafectos, pelo espectro do desempregoe da exclusão, são causas tão actuais etão próximas que não podem deixarde nos preocupar. Este caso que se temmantido na ribalta mediática ao longode quase um mês, se tiver o desfechofeliz em que ainda é possível acreditar;se puder corporizar em organizações egrupos de pressão fundos e meios po-derosos para uma resistência à escalamundial a este terrorismo que se exercesobre tantas crianças e famílias, deixará

Dia Mundial daCriança, doGlobal ao Local

de ser um caso a mais para se transfor-mar numa cruzada que os McCCannparecem decididos a protagonizar. Pou-co mais nos resta que aguardar e espe-rar o melhor êxito de múltiplas solidarie-dades em volta deste e de outros tristescasos que não tiveram tanta audiênciamas que agora podem ainda vir a tê-la.

Não podemos deixar de sinalizar,desta feita com regozijo, a iniciativa deum grupo de cidadãos avenses que fezcoincidir praticamente com o Dia Mun-dial da Criança a 2º edição do Torneiode Escolinhas de Vila das Aves quereuniu cerca de 600 atletas de palmoe meio numa autêntica festa desportivano estádio do Clube Desportivo dasAves. Polarizada na Associação de Mo-radores de Ringe, que bem precisa deum abraço de solidariedade de toda asociedade avense para induzir em to-das as crianças e sobretudo nas maisdesfavorecidas daquele agregado po-pulacional atitudes positivas e vivênciassaudáveis, esta iniciativa contou desdea 1º hora com a cobertura publicitáriadeste jornal que se orgulha de lhe dis-pensar também a mais ampla divulgaçãoatravés de um Suplemento especial.Receber num estádio que foi palco,recentemente, de grandes emoções e,por fim também de decepções, no âm-

bito do futebol profissional e da primei-ra liga, 600 crianças de 17 clubesnacionais e um espanhol e vê-las felizese contentes, disputando de igual paraigual um relvado dividido em 6rectângulos de jogo, ao longo de todoum domingo, é extraordinariamente gra-tificante e pode considerar-se um gran-de acontecimento infantil. Se fôssemoscapazes de introduzir nos mais diversosdomínios do envolvimento infantil, noseio da família, nas instituições de apoio,nas nossas escolas e nos centros des-portivos e de lazer, um conceito e umaprática de empreendedorismo em proldo máximo de experiências de vidasaudável, do incentivo ao associativis-mo, do contacto com a natureza, daalegria de viver e de conviver, por certoteríamos crianças mais felizes, mais resis-tentes à �gordura� da civilização e aosvícios do sedentarismo, do individua-lismo e de um liberalismo que, no limite,consiste em deixar a criança crescer tiran-do partido da �tralha�, do ruído frenéti-co, do luxo e do lixo consumista comque, à falta de valores e de afectos, lhesentulhamos a existência.

Dêmos às nossas crianças mais par-ques naturais, mais oportunidades deesfolar os joelhos, de suarem as cami-solas e de se baterem pela vitória dassuas equipas! Isso será com certeza maisgratificante do que os entretenimentosdigitais e a vertigem dos jogos virtuaisde vídeo ou computador na solidãodos quartos. O mundo informático eda Internet coloca, naturalmente, às fa-mílias riscos acrescidos cuja superaçãonão sabemos muito bem como enfren-tar mas para os quais temos que estarvigilantes. É esse também o sentido dotrabalho que hoje publicamos. E nãotenhamos dúvidas que o �lobbie� dasindústrias de software e hardware, emnome do combate à info � exclusão edo choque tecnológico, vão acabar porforçar os governos a oferecer a cadafamília carenciada um computador e fa-cilidades de acesso à Internet, como sedisso dependesse o acesso a um iguali-tarismo comunitário, pela ligeireza e ha-bilidade com que cada criança, cadavez mais prematuramente, com um sótoque de dedos, se conectará com omundo global do conhecimento e dodivertimento. Prenúncios não faltam! |||||

Dêmos às nossas crianças maisparques naturais, maisoportunidades de esfolar osjoelhos, de suarem ascamisolas e de se baterem pelavitória das suas equipas! Issoserá mais gratificante do queos entretenimentos digitais.

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ACTUALIDADE LOCAL6 DE JUNHO DE 2007 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 3

No próximo dia 9 de Junho (sába-do) realizam-se mais umas Festas deSanto António de Cense. Promovidaspela recém-formada associação da-quela zona de Vila das Aves, as

festividades contam este ano comum Arraial Minhoto, com o habitualdesfile de Marchas Populares (a partirdas 21 horas) e com um vastoprograma de variedades. Em palco

estará o Rancho de Lamoso, asBalarinas da Casa do Povo do RioVizela, o Ginásio OAMIS e o Grupode Cantares da Associação deReformados de Vila das Aves. |||||

FESTA EM HONRADE SANTO ANTÓNIO EMCENSE, ESTE SÁBADO

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A Assembleia de Freguesia de Viladas Aves quer que a Junta e a CâmaraMunicipal se sentem à mesma mesapara rever o protocolo apresentadopor esta última sobre a gestão, conser-vação, reparação e limpeza do novocemitério (Valente continua a dizertratar-se de um novo cemitério e nãode uma ampliação) de Vila das Aves.O assunto constituiu um dos pontosda ordem de trabalho da sessãoordinária da Assembleia do últimosábado, 2 de Junho, tendo os seuselementos aprovado a proposta dedeliberação apresentada pelo deputa-do do PSD José Manuel Machado quevai no sentido de �propor à CâmaraMunicipal de Santo Tirso que, aoprotocolo por ela elaborado sejaefectuada uma revisão conjunta entreas duas entidades envolvidas� com ointuito de se �alcançar um conjuntode regras consensuais face ao rele-vante interesse e melindre público queesta matéria suscita�.

Para o deputado, o protocolo sub-metido a aprovação pela autarquia deSanto Tirso �é mais um contrato deadesão�. A Câmara delega competên-

Assembleia de Freguesiaquer Junta e Câmara a discutiremProtocolo do Cemitério

cias, direitos e obrigações para a Juntade Freguesia �mas quanto a delegarrecursos, humanos, matérias e finan-ceiros, zero�, afirmou José ManuelMachado que criticou ainda o factode autarquia exigir que a junta lhe�preste contas� todos os anos pelagestão do cemitério: �isto não é osimplex, é o complex�.

José Manuel Machado, no entanto,não se diz contra a �existência de re-gras� até porque, alega �o terreno éum bem escasso�, mostrando-se porisso a favor que a Câmara Municipalcrie regras mas, adiantou �o que nãoqueremos é que nos imponham regrasdesta maneira�

A proposta de deliberação apre-sentada por José Manuel Machadofoi aprovada com as abstenções dosdois deputados socialistas presentesnesta sessão da assembleia, marcadade resto pelas ausências de Bernar-dino Certo e Helena Miguel (PS) ede Francisco Correia, da mesa da As-sembleia (PSD). �Sendo uma propostapelo diálogo e pelo consenso, o PSabsteve-se�, estranhou o deputadoJosé Manuel Machado.

Ainda sobre o cemitério, mas jáem relação ao actual, Carlos Valente

deu conta de que foram feitas tenta-tivas no sentido de perceber qual apossibilidade de fazer enterramentosno terreno disponível no lado direitoda entrada principal do mesmo, masas escavações não foram além dos40/50 centímetros de profundidadedevido à existência de rocha, estandopor isso posta de lado a utilizaçãodaquele espaço para sepulturas.Carlos Valente informou ainda que aJunta de Freguesia vai proceder a umaactualização dos ficheiros relativa-mente aos actuas proprietários dassepulturas, pois �há elementos que sedesconhecem� e para isso vai solicitara colaboração dos avenses.

FESTAS DA VILA ESPERAM APOIO�Pela primeira vez desde que fazemosas Festas da Vila ainda não foi a reu-nião de Câmara o nosso pedido desubsídio�, lamentou o presidente daJunta que adiantou ser de 5 mil e372 euros o défice da edição desteano. �As despesas foram feitas tendoem conta as receitas que geralmentetemos�, afirmou o autarca referindo-se aos 5 mil euros que a autarquiacostuma atribuir ao evento mas queaté ao momento ainda não foi sequer

a reunião de câmara: �Isto deixa-nosa pensar no que havemos de fazerpara o próximo ano�.

No período de antes da ordemdo dia, o deputado do PSD aproveitouo momento para acusar o CentroCultural de se fechar ao diálogo comos avenses�. Em causa está um pedidode reunião que a JSD dirigiu ao direc-tor do referido centro em Abril desteano, mas que até ao momento perma-nece sem resposta. Mais recentemente,e por e-mail, a mesma estrutura políticareiterou o pedido adiantando ostemas que quer discutir, entre os quaiso protocolo de gestão, a programaçãocultural daquele espaço e eventuaispropostas de iniciativas a desenvolverno Centro Cultural.

Por sua vez, José Manuel Macha-do, deu conta da insistência da ban-cada do PSD na Assembleia Municipalpara levar a autarquia a pressionar asentidades competentes a rever osCoeficientes de Localização - indica-

Alegando motivos profissionais,David Adães, vogal da Junta deFreguesia de Vila das Aves, pediua sua demissão. Na última Assem-bleia, foi, por isso, proposta a elei-ção de Manuel Joaquim Monteiropara ocupar o lugar deixado vagopor David Adães, o que foi aceitepor unanimidade. Na altura, a pre-sidente da Assembleia de Fregue-sia e o presidente da Junta tece-ram alguns comentários elogiososao desempenho de David Adães,destacando a sua �dedicação, oseu �dinamismo� e o �emprenho�que colocava em todas as inicia-tivas. Por sua vez, o lugar deixadovago na Assembleia de Freguesiapor Manuel Joaquim Monteiro foiocupado por Rui Pinheiro. |||||

DAVID ADÃES DEIXAJUNTA DE FREGUESIA

dor que é tido em conta na definiçãodo Imposto Municipal de Imóveis (IMI)- e que segundo o deputado, em rela-ção a Vila das Aves apresenta injusti-ças gritantes. Nesta freguesia �somosobrigados a pagar o mesmo que, porexemplo, um morador no centro histó-rico de Guimarães�. Segundo JoséManuel Machado, a Câmara temoptado por outros caminhos, mas emrelação aos Coeficientes de Localiza-ção teima em não nos dar razão�.

Entre as preocupações manifesta-das pelo público, destaque para asrelativas à nova postura de trânsito, anecessidade urgente de limpeza daQuinta dos Pinheiros e para o mauestado da Estrada Municipal 511 que,no entender de Joaquim OliveiraCosta, mais parece uma �estrada doterceiro mundo�. |||||

O protocolo submetido aaprovação pela autarquia deSanto Tirso “é mais umcontrato de adesão”

SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES DE 2 DE JUNHO

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entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | ACTUALIDADE | PÁGINA 4

OCULISTA

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�As crianças foram, são e serão sem-pre a melhor e a maior riqueza que omundo tem�. Nos últimos tempos oPaís vive em desconfiança total. O re-cente caso da criança inglesa Madelei-ne, no Algarve, tem suscitado aos paismuitas interrogações sobre a protec-ção que teremos de dar aos nossosfilhos.

Independente da opinião que po-demos fazer em relação à atitude dospais da Madeleine no dia do desa-parecimento, ou aos procedimentosda polícia em relação ao caso, todosos pais começaram a pensar muito maissobre os seus descendentes. Este casobateu nas portas de todos os portugue-ses e criou uma insegurança invisí-vel. �E se isto acontece com o meufilho�. Esta questão provavelmente apa-receu de uma forma inconsciente.

Em pleno séc. XXI, as crianças dehoje tem outras brincadeiras e ou-tros brinquedos a que no tempo dosseus pais não teriam nunca acesso.Por exemplo os progenitores brinca-vam com os saudosos peões, jogar abola na rua (onde se estragavam inú-meras sapatilhas que deixavam os paisfuriosos), jogar a apanha, ao escon-de � esconde, entre outras brincadei-ras. Hoje não é isso que acontece.As crianças actuais preocupam-se emir aos grandes centros comerciais ever os recentes jogos para as diver-sas consolas existentes no mercado.E passar em frente ao televisor horase horas a fio. Ou em muitos casos,em frente ao computador, a jogar oua �surfar� na Internet.

E é aqui que começam uma dasgrandes preocupações dos pais. Osfilhos aprendem cada vez mais cedoa saber utilizar esta ferramenta, e emmuitos dos casos até ensinam os pró-

“Deixem sorrir uma criança,Para todo o Mundo sorrir”.

Após a 2ª Guerra Mundial, a si-tuação económica dos países eramuito complicada, e as crianças detodo o Mundo enfrentavam gran-des dificuldades. A alimentaçãoera deficiente e os cuidados mé-dicos eram bastantes escassos. Ospais não tinham dinheiro e porisso tinham bastantes dificuldadesfinanceiras. A consequência detodo este cenário, na globalidade,era como é óbvio retirar os filhosda escola e pô-los a trabalhar desol a sol. Assim, mais de metadedas crianças europeias nesta altu-ra eram analfabetas.

Decorria o ano de 1950 e aFederação Democrática Internaci-onal das Mulheres, propôs às Na-ções Unidas que comemorasse umdia dedicado a todas as criançasdo Mundo.

Por fim os Estados Membros dasNações Unidas (ONU) reconhe-ceram que as crianças, indepen-dentemente da raça, cor, sexo, re-ligião, nacionalidade e condiçãosocial, necessitam de cuidados eatenções especiais, precisam de sercompreendidas, preparadas e edu-ca-das de modo a terem a possibi-lidades de usufruir de um futurorisonho e condigno. E assim, pro-puseram do dia 1 de Junho, comoDia Mundial da Criança.

As Nações Unidas a 20 deNovembro de 1959 adoptam aDeclaração dos Direitos da Crian-ça onde defendia que �a criança,por motivo da sua falta de maturi-dade física e intelectual, tem ne-cessidade de uma protecção e cui-dados especiais�.

Passados 30 anos, em 1989as Nações Unidas elaboraram 54artigos, e que foram consagradosna Convenção sobre os Direitosda Criança.

Com esta convenção a ONUreconheceu que �em todos os pa-íses do mundo existem criançasque vivem em condições difíceis eque importa assegurar uma aten-ção especial�.

Acrescenta-se que Portugal ra-tificou este documento em 21 deSetembro de 1990 e que o obrigaa tomar medidas para defender osdireitos das crianças. |||||

prios pais, e começam a passar muitotempo em frente ao monitor. Obvia-mente que a Internet é um universode informação incalculável, onde sepode encontrar tudo e mais algumacoisa. Contudo quer os pais, educa-dores e psicólogos defendem a suautilização muito bem moderada e comuma supervisão permanente.

Na opinião dos psicólogos e dosprofessores �os pais nunca devem �ati-rar� os seus filhos para a frente docomputador�. Por isso, defendem queos adultos devem explicar ás criançasas vantagens da Internet mas, alertartambém para os perigos que daí po-dem advir. E neste ponto (psicólogose pais) estão de acordo. A net é umaexcelente ferramenta de informaçãoe de consulta que permite através deum simples clique e em poucos se-gundos, colocam-nos do outro ladodo mundo. No entanto, a maior dorde cabeça na Internet é sem dúvidanenhuma os inúmeros chats existen-tes. Os pseudo-amigos da conversa-ção on-line, no qual se fala sem sa-ber quem está do outro lado do moni-tor, é a maior preocupação dos proge-nitores. Neste universo cibernáuticoonde não existem barreiras físicas,tudo é permitido e pode-se �pintar�as pessoas ao seu gosto. Ser gordo edizer que é magro, ter olhos casta-nhos e dizer que tem olhos verdes,ser barrigudo e dizer que tem um cor-po escultural. Mas isto não é o cernedo problema. O núcleo da questão équando se dá informações que co-meçam a ser íntimas e passa-se des-conhecido on-line para um amigocolorido. E então acontece o passomais perigoso que são os encontrospessoais. O que é apresentado muitasvezes não coincide com a realidade

e mais grave essas pessoas são muitasvezes pedófilos que aproveitam a netpara seduzir as crianças eadolescentes.

Muitos dos estudos feitos revelamque com entrada dos chats no quoti-diano dos jovens houve um aumen-to considerável de crianças desapa-recidas. Por isso, como defendem ospais mas também educadores e psi-cólogos �é necessário barrar certossites que não são próprios para ascrianças�.

Relacionada com esta temática estánaturalmente os pedófilos e a suaidentificação. Aqui os pais são es-clarecedores. �Se os casos forem bemprovados e não restarem dúvidas, ospedófilos devem ser tornados públi-cos, para poder defender os nossosfilhos�. No entanto, os psicólogos de-fendem uma vertente diferente já que�depois da pena de prisão vai haveruma condenação social que pode serperigosa em muitos dos casos�.

No entanto, é preciso referir quesegundo os estudos de vários psicó-logos a violência, assédio e maus -tratos são praticados pelos própriosprogenitores. Muitas das vezes ospróprios parentes queridos (na qualsão a primeira referência para a cri-ança) que abusam da integridadedestes pequenos seres.

Contudo, o dar uma palmada nacriança não é crime e muitas das ve-zes pode funcionar como uma formade correcção. Outra coisa é estar sem-pre a bater na criança por tudo ou na-da. Apesar de no passado, esse mé-todo de educação ser aceitável, hojeem dia é severamente condenável (pe-los menos a nível social). Mais, já queestá provado que crianças violentadassão potenciais agressores no futuro.

Em relação aos crimes de maus -tratos será que as penas no códigopenal serão justas? Neste tema todossão unânimes. As penas são severas,o problema é que o agressor nãocumpre a condenação na totalidadeporque sai em liberdade condicional.

No que diz respeito às principaispreocupações dos pais em relaçãoaos filhos, passa essencialmente pelasegurança e pela educação. Cada vezmais os progenitores se preocupamcom o futuro dos seus filhos e tentamcom que prossigam os estudos. Ape-sar desta tentativa, ainda existe bas-tante abandono escolar.

Outra questão tem a ver com otempo que os adultos dispendem aosseus descendentes. Com o ritmo ace-lerado dos nossos dias e empregoscada vez mais exigentes, com horári-os bastantes preenchidos, os pais qua-se não têm tempo para os filhos. Estecenário é prejudicial no crescimentoda criança porque irá passar mais tem-po em frente ao televisor com a con-sola de jogos ou ao computador doque com os pais. No entanto ter tem-po para os filhos não chega. Ele temque ser rico. Não adianta passar mui-to tempo com eles, mas esse tempotem que ter qualidade. Por exemploquando saímos do trabalho e chega-mos a casa e continuamos a pensarnele e ter a cabeça cheia, não disponi-bilizamos atenção à criança.

É obvio que na educação de umacriança não existem leis sábias, in-questionáveis e não existe uma ciên-cia exacta que nos diga o que estáerrado e o que está certo. Cada cri-ança difere da outra porque obvia-mente tem personalidades diferentes,e apesar de dar a mesma educação adois irmãos, os resultados podem serbem diferentes. No entanto, uma coi-sa é certa a criança merece tudo oque de melhor existe que é amor, ca-rinho, compreensão, dedicação e mui-tas coisas mais. E isso nunca deveser-lhe retirado. ||||| MMMMMARARARARARCOSCOSCOSCOSCOS CERTCERTCERTCERTCERTOOOOO

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As populações de Vila das Aves e S.Tomé de Negrelos residentes nas ime-diações da EN 105, junto ao Lugarda Ponte Nova, está indignada pelasrecentes marcações contínuas no eixoda via, sendo, por isso, obrigadas acometer uma grave transgressão sequiserem entrar em suas casas ou nosestabelecimentos comerciais. Mas co-mo todo o cuidado é pouco quandose tratam de regras de trânsito, e nãoface à possibilidade de as forças deautoridade estarem por perto, os me-

População indignada peloeixo contínuo na EN 105

serão feitos os restantes nas zonasque o exigem. Mas para quando? Apergunta paira na mente de todos osentrevistados pelo EntreMargens esabendo, à partida, das morosidadesde todos os processos no nosso país,a indignação e a revolta são exterio-rizadas pela voz dos moradores.

O caso mais alarmante surge naRua da Fábrica do Papel (S. Tomé deNegrelos), onde além das habitaçõesexiste também uma oficina de automó-veis. Joaquim Gouveia, residente logona entrada da rua, deixou o seu pro-testo. �Até agora tinha linha descon-tínua e não sei o porquê de ao remar-

de Vila das Aves falou na altura comos responsáveis pela obra que lhe de-ram a garantia de que o traço descon-tínuo seria feito, �falta saber é quando�.�Se passarem as autoridades podempenalizar as pessoas, o que é mau paranós que temos um estabelecimentocomercial�, acrescentou. A opiniãotambém é partilhada por Vítor Moreira,proprietário de um armazém. �A maio-ria dos meus clientes faz a transgres-são. Isto não está nada correcto por-que antes existia um tracejado�.

Embora não possua carta de con-dução a esposa do senhor Justino,dono de uma pichelaria, está revoltadaporque até para entrar em casa omarido tem de ir à Avenida dar a volta.�Já estive a falar com uma senhoraque mora no Lugar da Ponte Nova etem muita razão de queixa. Não sepercebe como foram capazes de dei-xar assim a estrada�, explicou. Pro-prietária de uma confecção, em frenteao BPN, Real Seguros e Habilaves,outra das zonas problemáticas, IsabelPimenta diz que só não pisa a linhacontínua se as autoridades não esti-verem por perto, porque caso contrárioterá de andar mais uns metros paraobedecer à lei. �O tempo em que asmarcações ficarão em condições éque é uma incógnita�, enalteceu. |||||

nos atrevidos têm então de andar maisuns metros para puderem fazer a inver-são de marcha, cumprindo, assim, oestipulado no Código da Estrada. Asmarcações foram efectuadas há umasemana e só em alguns locais foideixado o traço descontínuo, sob apromessa de que dentro em breve

carem o eixo não deixaram ficar comoestava. Isto têm de ser alterado, porquemora cá muita gente e quase todostêm carro. As pessoas que chegamdo lado de Guimarães são obrigadasa ir ao Autoni dar a volta para nãocometerem nenhuma infracção�, su-blinhou.

Um dos gerentes da Eléctrico Auto

O caso mais alarmante surge na Rua da Fábrica do Papel (S.Tomé de Negrelos), onde além das habitações existe também umaoficina de automóveis. Joaquim Gouveia, residentelogo na entrada da rua, deixou o seu protesto. “Até agora tinhalinha descontínua e não sei o porquê de ao remarcarem o eixonão deixaram ficar como estava”.

AS POPULAÇÕES RESIDENTES NAS IMEDIAÇÕES DA EN 105, JUNTO AO LUGAR DA PONTENOVA, ESTÁ INDIGNADA PELAS RECENTES MARCAÇÕES CONTÍNUAS NO EIXO DA VIA

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Decorreu no passado sábado 2 deJunho, à noite, o Festival promovidopelo Rancho de Stº André de Sobra-do, no átrio da Escola SecundáriaD. Afonso Henriques. Com a pre-sença da madrinha do Rancho, davereadora Júlia Godinho, do Presi-dente da Junta de Vila das Aves eda Presidente daquele estabeleci-mento de ensino, teve início a apre-sentação dos grupos participantescom as respectivas insígnias e ban-deiras para a colocação das fitas eentrega de lembranças.

Seguiu-se a entrada em palco dacada um dos grupos para a apre-sentação do seu repertório num Fes-tival magnificamente conduzido pe-lo locutor de serviço Alexandre Perei-ra da Rádio Vizela que, por sua vez,retransmitiria o evento na sua fre-quência. O grupo organizador deuinício ao espectáculo enchendo aretina com o vigor, a vertigem e amarcação disciplinada e segura dosseus passos de dança e uma har-monia de conjunto que faz destegrupo uma referência e motivo deorgulho local. A recente gravaçãode um CD com o fundamental doseu repertório aí está a provar agrande vitalidade por que passa.Seguiu-se-lhe o Grupo da Associa-ção Cultural e Recreativa de Penalvado Castelo que deixou no ar umamovimentação bem mais pausadae calma, própria das danças e canta-res daquela região beirã, das terrasdo Dão e da maçã brava de esmolfe.Depois deu entrada, o Rancho Fol-clórico de Canelas, Vila Nova deGaia com uma variedade de moti-

Festival folclórico doRancho de SantoAndré de Sobrado

vos da indumentária da zona, típicado campesinato rural e dos ofíciosemergentes nos idos do século XIX;o belíssimo timbre dos cantadorese a musicalidade da tocata ficaram-me no ouvido. Já mais próxima danossa zona, seguiu-se o Grupo Re-gional de Moreira da Maia com umforte impacto visual resultante tam-bém do conjunto harmonioso dostrajes mas também da movimentaçãoimpecável dos pares, da maturidadede todo o conjunto, incluindo a qua-lidade dos cantadores e também datocata.

A concluir o Festival, o RanchoFolclórico de Varziela, Felgueiras,ostentou também com garbo os tra-jes de que muito se orgulha, fezouvir o �canto esganiçado�, cadavez mais raro, que era típico das canta-

deiras do povo minhoto e duriense,encantou e convidou os espontâ-neos e os colegas dos demais ran-chos a fazer o vira de despedida.

Está de parabéns o rancho deStº André de Sobrado pelo êxitoda iniciativa mas não deixo de re-conhecer que seria mais calorosa-mente aplaudido em Sobrado, àsombra do seu patrono e das gentesque lhe querem bem. ||||

O Grupo organizador deuinício ao espectáculo enchendo

a retina com o vigor, avertigem e a marcação

disciplinada e segura dos seuspassos de dança e uma

harmonia de conjunto que fazdeste grupo uma referência e

motivo de orgulho local.

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A Câmara Municipal de Santo Tirsovoltou a assinalar, no passado dia 26de Maio, as comemorações do DiaMunicipal do Bombeiro, num acto dereconhecimento pelos serviços presta-dos pelas três corporações do conce-lho à comunidade, realizado já hámais de vinte anos e que, desta vez,foi organizado pela Associação Hu-manitária dos Bombeiros Tirsenses(Amarelos). Depois de um acto soleneno Salão Nobre da autarquia, seguiu-se um desfile das viaturas pelas prin-cipais artérias da cidade, sob o olharatento de muitos interessados.

A presença da Governadora Civildo Porto, Isabel Oneto foi uma dasmais notadas, ao lado do presidenteCastro Fernandes, além dos coman-dantes das corporações. A ocasiãofoi também aproveitada para a atribui-ção à Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários Tirsenses, As-sociação Humanitária dos BombeirosVoluntários de Santo Tirso e à As-sociação Humanitária dos BombeirosVoluntários de Vila das Aves de umsubsídio no valor de quinze mil eurospara aquisição de material e equipa-mento logístico.

Isabel Oneto, Governadora Civildo Porto, foi das mais entusiastas afelicitar o trabalho desenvolvido, nosúltimos anos, pelos soldados da pazdo concelho de Santo Tirso. �Estoucerta que por muito mau que seja esteVerão, os bombeiros do concelhoestarão à altura. Parabéns pelos servi-ços prestados à comunidade�, comple-tou, ao mesmo tempo que os conside-

MEDALHAS DE SERVIÇOS DISTINTOSManuel Martins da Costa, bombeiro chefe da AHBV Tirsenses; MárioRufino da Costa Rego, bombeiro chefe da AHBV de Santo Tirso

GRAU PRATA (25 ANOS DE SERVIÇO EFECTIVO)Adelino Pereira Bessa, sub chefe da AHBV Tirsenses; José Manuel SilvaMachado � auxiliar de fanfarra da AHBV Tirsenses

GRAU BRONZE (15 ANOS DE SERVIÇO EFECTIVO)Eduardo Carneiro Martins, Director da AHBV Tirsenses; Carlos Manuel Gui-marães Santos, Director da AHBV Tirsenses; Carlos Manuel Pereira daSilva, bombeiro de terceira classe da AHBV Tirsenses; Fernando JoaquimPinheiro Oliveira, motorista da AHBV Tirsenses; Sérgio David Bessa Vilaça,segundo comandante da AHBV Vila das Aves; Eduardo Rodrigues Gon-çalves, auxiliar de fanfarra da AHBV Vila das Aves; Albino Ferreira MonteiroNunes, auxiliar de fanfarra da AHBV Vila das Aves; Gaspar Ribeiro Costa,auxiliar de fanfarra da AHBV Vila das Aves; Susana Cristina Costa Ferreira,auxiliar de fanfarra da AHBV Vila das Aves. |||||

SOLDADOS DA PAZ HOMENAGEADOSEM SANTO TIRSO NO ÂMBITO DO DIAMUNICIPAL DO BOMBEIRO

rou como a �coluna vertebral da Pro-tecção Civil�. �O Governo nunca osesqueceu e a prova disso são as alte-rações ao nível dos diplomas legis-lativos de modo a tornar o bombeironum verdadeiro agente da ProtecçãoCivil, permitindo-lhes também teremos requisitos previstos para a equiva-lência ao 9.º e ao 12.º anos de esco-laridade. Isto é importante porqueestes homens e estas mulheres põemem risco a própria vida�, sustentou.

No discurso apresentado na oca-sião o autarca Castro Fernandes lem-brou os avanços conjuntos em prol�da defesa da floresta contra incêndios,da protecção civil e da ajuda humani-tária�. Lembrando que o município deSanto Tirso dispõe �de 48 por centode área florestal, deu especial ênfaseàs várias acções ao nível de planea-mento, detecção, vigilância e combatede incêndios florestais e defesa dafloresta�, entre as quais se destacam�a gestão de combustíveis junto a infra-estruturas de risco, a requalificação flo-restal, a beneficiação de caminhos flo-restais e a sinalização de infra-estru-turas�. A vigilância, através da constitui-ção de quatro brigadas móveis, três dasquais protocoladas com as Associa-ções Humanitárias dos Bombeiros Vo-luntários do município e uma assegu-rada por funcionários da autarquia, éoutro dos aspectos em desenvol-vimento�, tal como explicou CastroFernandes. Nestas acções de vigilância

a autarquia conta com a parceria como Instituto Português da Juventude naimplementação do projecto �Vigiar paraPreservar�, no âmbito do Programa deOcupação dos Tempos Livres.

O Regulamento de Concessão deRegalias aos Bombeiros Voluntáriosdo município foi também relembradopelo autarca, como forma de agradecero esforço e abnegação de todos, eque vai desde os seguros, às bolsasde estudo, ao apoio jurídico, ao aces-so gratuito a actividades culturais edesportivas promovidas pela Câmara

Municipal, ao acesso à habitação emcondições privilegiadas e apoio aacções de formação.

O evento terminou com a atribui-ção a vários dirigentes e activos dosbombeiros do concelho as seguintesmedalhas de reconhecimento, desta-cando-se a de homenagem e louvoratribuída ao avense Hugo Rafael SilvaMachado, bombeiro de terceira classeda AHBV de Vila das Aves por terarriscado a vida ao cair num poço de13 metros de profundidade, quandocombatia um incêndio em Roriz. |||||

ATRIBUIÇÃO DE MEDALHAS AOS BOMBEIROS DOCONCELHO DE SANTO TIRSO

“Estou certa que por muitomau que seja este Verão, osbombeiros do concelhoestarão à altura”.GOV. CIVIL PORTO, ISABEL ONETO

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entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | ACTUALIDADE LOCAL: FREGUESIAS | PÁGINA 8

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O pároco da freguesia referiu-se àsede do Rancho de S. Pedro de Rorizcomo uma obra �não de um presidentemas de todos quantos deram a suacolaboração para que esta aconteces-se�. No entanto, um dos grandes ho-menageados do dia foi precisamenteo presidente do referido agrupamentode folclore, Joaquim Costa, que semantém na liderança do grupo desde1989, ano da sua fundação. Conti-nuidade que talvez explique a sua�dinâmica muito própria�, como referiuCastro Fernandes: �quantos em tãopouco tempo foram capazes de chegartão longe?!� - questionou o presidenteda Câmara de Santo Tirso, atribuindoos louros aos elementos do grupo e,naturalmente, à sua direcção.

E o chegar longe, neste caso, é teruma sede própria, dotada não só desala de espectáculos e espaço de bar,mas também de sala de reuniões, escri-tório e arrumos entre outras mais va-lias. A obra (segunda fase) foi inau-gurada no passado dia 27 de Maio,quatro anos depois de concluída aprimeira fase. Foi por isso um dia �degrande alegra e satisfação�, afirmouJoaquim Costa que não se alongounas dificuldades que o grupo teve deultrapassar até à conclusão da obra,detendo-se antes nos apoios e cola-boração obtidos. Mas nem tudo estáfeito; o presidente da direcção referiu-

se à necessidade de dotar a sala deespectáculos de melhor equipamentosonoro, de cadeiras, bem como deproceder a algumas alterações nopalco. O objectivo é fazer com que afreguesia possa contar com mais uma�verdadeira sala de espectáculos�. Epara isso, talvez os subsídios ajudem.

Castro Fernandes deixou a promes-sa de propor em próxima reunião deCâmara a atribuição de um subsídiode 15 mil euros, aproveitando a oca-sião para elogiar o facto do RanchoFolclórico de S. Pedro de Roriz mostram

INAUGURAÇÃO DA SEDE DO GRUPO FOLCLÓRICO DE S. PEDRO DE RORIZ

O dia era de festa para o Rancho Folclórico de S. Pedro de Roriz, mas Cas-tro Fernandes acabou por ser uma das figuras centrais na cerimónia deinau-guração da sede, muito �por culpa� de Jorge Leal, o presidente daJunta de Roriz, que não poupou elogios à actuação do autarca de SantoTirso. �O presidente da Câmara tem sido o pai da nossa freguesia�, afirmou.�Nós não somos dependentes do presidente da Câmara, mas se nãofosse ele, quase que nada tínhamos na nossa terra�, adiantou ainda opresidente da Junta, Jorge Leal. O mesmo responsável político enalteceuainda a �bondade� de Castro Fernandes e o facto do autarca �continuar aapostar em Roriz�. Entre ambos o discurso faz-se sem formalismos e, talvezpor isso, Castro Fernandes não deixou de sublinhar, com algum humor àmistura, a persistência de Jorge Leal na resolução dos problemas da suaterra: �Jorge Leal não é muito chato, mas julgo que não há semana nenhumem que ele não vá à Câmara de Santo Tirso�. |||||

trabalho feito antes de pedir apoios.�Alegra-me que o Rancho Folclóricode S. Pedro de Roriz não tenha espera-do pelo dinheiro; mostrou obra e sódepois pediu subsídios�. A concreti-zar-se o apoio da autarquia, este junta-se aos dois lotes de terreno que aCâmara de Santo Tirso já havia cedidopara a construção da sede do grupo.O apoio chegará também da Juntade Freguesia, anunciando o presiden-te da Junta, Jorge Leal, a atribuição deum subsídio de cinco mil euros. |||||

CASTRO FERNANDES É “O PAI DA NOSSA TERRA”

Castro Fernandes elogiou ofacto do Rancho Folclórico de S. Pedro de Roriz mostrar trabalho

antes de pedir apoios. “Alegra-me que o Rancho Folclórico de S.Pedro de Roriz não tenha esperado pelo dinheiro; mostrou obra

e só depois pediu subsídios”, referiu o autarca.

No âmbito do Programa de Alarga-mento da Rede de EquipamentosSociais (PARES) realizou-se no dia24 de Maio, no Governo Civil doDistrito do Porto, a assinatura dosContratos de Comparticipação Fi-nanceira e Cooperação Técnica cominstituições e associações dos con-celhos de Baião, Gondomar, Lousa-da, Paredes, Penafiel, Póvoa do Var-zim, Santo Tirso, Trofa e Vila Novade Gaia, visando o apoio ao desen-volvimento e consolidação da redede equipamentos sociais. A cerimó-nia de assinatura dos protocolos con-tou com a presença do Secretário deEstado da Segurança Social, PedroMarques, Governadora Civil do Por-to, Isabel Oneto e de Luís Menezesdo Instituto da Segurança Social.

No municipio tirsense, a Asso-ciação de Solidariedade Social S. Tia-go de Rebordões (ASSTIR) é a únicainstituição a benefeciar deste progra-ma, nomeadamente para a constru-ção de um infra-estrutura de apoioà terceira idade e infância - apre-sentada na freguesia no dia 29 deAbril - com conclusão prevista parafinais de 2009 (ver edição 369do Entre Margens). Com um custoglobal que ultrapassa o um milhãoe meio de euros, a obra vai ser

ASSINATURA DE PROTOCOLOS NO ÂMBITODO PARES - PROGRAMA DE ALARGAMENTO DA REDE DEEQUIPAMENTOS SOCIAIS

dotada com Lar, Centro de Dia eCreche, estando igualmente apta aprestar apoio domiciliário. A Segu-rança Social comparticipa com ummilhão de de euros, devendo amesma ter início no próximo mêsde Novembro.

O Programa PARES foi criado em2 de Maio do ano passado e esta-belece como prioridade o aumentode 50 por cento da capacidade ins-talada em creches, �traduzindo apreocupação e aposta deste Gover-no no incentivo ao aumento da nata-lidade em Portugal�, refere o Gover-no Civil em comunicado de impren-sa. Ainda segundo a mesma fonte,�ao direccionar o investimento pararespostas específicas de apoio à fa-mília, pretende-se facilitar a concilia-ção da vida profissional e da vidafamiliar, bem como promover a igual-dade entre cidadãs e cidadãos�. La-res Residenciais, Lares de Idosos,Centros de Dia e Serviços de ApoioDomiciliário para Idosos e Pessoascom Deficiência são outros dos equi-pamentos abrangidos pelo progra-ma. No Distrito do Porto, o programaPARES representou uma comparti-cipação pública de 8,4 Milhões deeuros num total de 15,4 Milhõesde euros. ||||| FOTO: GOGOGOGOGOVVVVV. . . . . CIVILCIVILCIVILCIVILCIVIL PORTPORTPORTPORTPORTOOOOO

Rebordões asseguraapoio do Governopara projectode âmbito Social

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entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | ACTUALIDADE: CONCELHIA | PÁGINA 9

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Confraria surge emSanto Tirso paradefender o JesuítaJESUÍTA, UM PASTEL COM 115 ANOS DE EXISTÊNCIA

A ideia partiu de Vasco Ferreira. O ex-provedor da Irmandade e Santa Casada Misericórdia de Santo Tirso enten-deu, no entanto, que o processo decriação da Confraria do Jesuíta deviaser liderado pela Câmara Muncipalde Santo Tirso. E assim foi, revelouCastro Fernandes aquando da ceri-mónia da escritura pública de consti-tuição da referida confraria, realizadano salão nobre da autarquia munici-pal no dia 25 de Maio.

Trata-se de associação cultural semfins lucrativos, com sede em Santo Tir-so mas de âmbito nacional, que visadefender e divulgar a gastronomia edoçaria regionais, especialmente ojesuíta, o pastel mais célebre do con-celho e um dos mais famosos do país.Ou seja, na prossecução dos seus finspropõe-se apoiar a elaboração de tra-balhos sobre a gastronomia e doçariaregionais e, em especial do «jesuíta»(designadamente a sua história cente-nária e as antigas técnicas de produ-ção), promover conferências e pas-seios culturais sobre a temática, organi-zar concursos para eleger e premiaros melhores profissionais na área, es-tabelecer relações com outras confra-rias para promover junto delas a gas-tronomia local, constituir-se como Agru-pamento de Produtores do Jesuíta eorganizar festas, recepções, banquetes,reuniões e manifestações similaresassegurando a genuinidade dos pro-dutos e sua confecção.

Da sua fundação fazem parte oitoentidades, entre as quais a Câmarade Santo Tirso, a Associação Comer-cial e Industrial, a Irmandade e SantaCasa da Misericórdia, a Associaçãode Solidariedade e Acção Social deSanto Tirso, a Adega Cooperativa, oHotel Cidnay, a Caixa de Crédito Agrí-cola Mútuo e, naturalmente, a Confei-taria Moura. A estas instituições jun-tam-se ainda 23 personalidades, deque se destacam Eurico de Melo,Padre Celestino Ramos, Padre CarvalhoCorreia, Castro Fernandes, AntónioMiranda, Vasco Ferreira, ElizabetteLopes, entre muitos outros.

A Confraria vai ser constituída pe-

los confrades fundadores (no mínimode 20 membros), pelos confradesefectivos e pelos confrades de honra.A confraria adoptará um logótipo quefará parte das insígnias dos confradese do qual se fará painel a atribuir paraa afixação anual no estabelecimentoque a confraria considere ter méritopara o exibir. Quanto ao traje, ao sím-bolo dos diversos graus e às demais

insígnias da Confraria serão as quevierem a constar das «usanças». Serãoórgãos da Confraria a Assembleia-Geral (Grande Banquete), o ConselhoFiscal (Ecónomos) e a Direcção (Mor-domos).

MAIS DE UM SÉCULO DE HISTÓRIANão é muito o que se sabe sobre asorigens do jesuíta. Em Santo Tirso,ede acordo com o investigador P.e Car-valho Correia, o célebre folhado terásurgido em 1892, pelas mãos de umpasteleiro espanhol, empregado deGuilherme Ferreira de Moura, o entãoproprietário da célebre Pastelaria Mou-ra. Embora não haja relação directaentre a chegada dos jesuítas (padrese irmãos da Companhia de Jesus quechegaram às Caldas da Saúde, emAreias, em 1932) e o nome dadoaos pastéis (pois há mais de 40 anosque se comiam em Santo Tirso os pas-téis jesuítas), o Padre Carvalho Correianão rejeita a possibilidade de ter sidoo tal pasteleiro espanhol a dar o nomeaos pastéis dado que havia trabalhadoem Bilbao (norte de Espanha) comocozinheiro numa comunidade localde padres jesuítas. |||||

No passado dia 20 de Maio, decorreunas instalações do Centro de AcçãoSocial e Acolhimento à Terceira Idadede Roriz (CASATIR) as comemorações doDia Internacional da Família.

Neste convívio familiar, que decorreu

No passado dia 26 de Maio, o Centrode Reconhecimento, Validação e Certi-ficação de Competências (CRVCC) deSanto Tirso voltou a mostrar resultados.Mais 32 adultos receberam o certificado,o que faz com que o número global decertificados atribuídos pelo CRVCC, ul-trapasse já os 700. Na Escola da Quelha,em S. Salvador do Campo, a entrega dosdiplomas teve a particularidade de serassistida pelos filhos dos �alunos certifi-cados� que abrilhantaram a iniciativa comum momento cultural.

Na presença da vereadora da educa-ção, Ana Maria Ferreira, os mais jovense frequentadores da Escola da Quelha,em S. Salvador do Campo, apresentaramum número de animação que incluiudiversas coreografias. No final, procedeu-se à entrega dos certificados. A Verea-dora mencionou algumas entidadesimportantes e de destaque em todo esteprocesso como é o caso da Junta deFreguesia de S. Salvador do Campo e daAssociação de Pais, salientando que �foium momento único de entrega de diplo-

mas, principalmente, porque muitos dosque receberam os certificados tinham osfilhos a frequentar aquela escola�, referiu.�Apesar de ser uma das freguesias maispequenas, é a itinerância que até ao mo-mento mais diplomas entregou de umasó vez�, adiantou a Vereadora.

Em representação da equipa doCRVCC, estiveram dois formadores, umatécnica que acompanhou o grupo emquestão e o avaliador externo. Estaentrega de diplomas, como a Vereadoradefiniu, �representa mais um passo parao aumento da qualificação de S. Salvadordo Campo�. Para agilizar o processo decertificação e como formação comple-mentar, a Associação de Pais promoveuuma formação ao nível das tecnologiasde informação.

De referir que no dia anterior a estaentrega de certificados, ou seja, dia 25de Maio, decorreu em Água Longa, epor solicitação da Junta de Freguesia, umaoutra sessão de divulgação e escla-recimento sobre o CRVCC. Para breve estáa abertura de novas itinerâncias. |||||

Entrega de certificadosde competências emS. Salvador do Campo

CASATIR comemorou diaInternacional da Família

nas instalações do CASATIR, os familiarese amigos dos utentes do referido centroda freguesia de Roriz puderam convivere usufruir do sempre salutar convívio àvolta de uma mesa bem recheada deapetecíveis petiscos. ||||| AAAAA. . . . . LEALLEALLEALLEALLEAL

MAIS 32 ADULTOS RECEBERAM O CERTIFICADO. O NÚMEROGLOBAL DE CERTIFICADOS ATRIBUÍDOS ULTRAPASSE JÁ OS 700

Em Santo Tirso,e deacordo com oinvestigador P.eCarvalho Correia, océlebre folhado terásurgido em 1892, pelasmãos de um pasteleiroespanhol, empregado deGuilherme Ferreira deMoura, o entãoproprietário da célebrePastelaria Moura.

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entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | POLÍTICA | PÁGINA 10

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P u b l i c i d a d e

�Depois de Câmara, vem agora o Par-tido Socialista mentir aos Tirsenses�.A afirmação é do Comissão PolíticaConcelhia do PSD que reage destaforma às considerações críticas dossocialistas que, em comunicado deimprensa, acusaram os sociais-demo-cratas de dividir o concelho (ver edi-ção anterior deste jornal).

De facto, explica o PSD, �volvidos6 meses o PS resolve tomar posiçãosobre Vilarinho e a única coisa quelhe ocorreu foi mentir para enganaros tirsenses. É por isso que ostirsenses já não acreditam no PS emuito menos nos seus responsáveis�.

Em comunicado de imprensa, oPSD recorda a sua posição sobre ocaso de Vilarinho, de resto já torna-da pública em anteriores ocasiões,reafirmando que o partido �em situ-ação alguma será a favor da desa-gregação territorial, bem pelo con-

A Comissão Concelhia de SantoTirso do Partido Comunista Portugu-ês acusa a Empresas Têxtil José Ma-chado Almeida de �esconder� o factode �há mais de cinco anos� ter �vin-do a deslocalizar produção paraoutros países além de, contrariamenteao compromisso assumido pela Ad-ministração da empresa e pelo pró-prio presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, não ter ainda fei-to nenhuma intervenção no sentidode recuperar as instalaçõesdestruídas pelo incêndio do passa-do mês de Março�.

Esta tomada de posição do PCPsurge no seguimento das últimasnotícias que dão conta da intençãoda administração da referida empre-sas têxtil de despedir 400 trabalha-dores. �Apesar dos discursos fatalistas,a JMA tem acumulado grandes lucrosnos últimos anos, sem que os traba-lhadores tenham sido devidamente

�Apesar do esforço do governo e dos patrões para desvalorizar osefeitos da greve, esta foi uma grandiosa jornada nacional�. A afirmaçãoé da concelhia do PCP que destaca a adesão a cem por cento a estagreve por parte dos funcionários da Conservatória do Registo Civil doconcelho. Segundo a mesma fonte no Tribunal de Santo Tirso apenasforam garantidos os serviços mínimos num Juízo e 50 por cento nooutro, no Hospital de Santo Tirso a adesão dos enfermeiros foi de cempor cento e a adesão nos diferentes turnos rondou os 70 por cento.

�Fruto das políticas seguidas pelos últimos governos, há hoje emSanto Tirso e no país uma situação social profundamente preocupante�,alerta o partido, conclui o PCP. ||||

trário, é a favor da coesão territorialpassando esta necessariamente pelacoesão social, infelizmente longe deser atingida.� O partido diz, de resto�que a separação desta ou de qual-quer outra Freguesia do concelhode Santo Tirso não são a soluçãodesejável para a resolução dos seusproblemas�.

Mais, alegam os sociais-democra-tas, se o caso de Vilarinho chegou àAssembleia da República, a culpa édo PS. �Na verdade, na AssembleiaExtraordinária que se realizou no dia16 de Dezembro de 2006, o presi-dente da Assembleia de Freguesiaexibiu um parecer emitido pela Câ-mara Municipal que considerava serilegal a realização do referendo. Porforça deste parecer as pretensões doMovimento Cívico terminariam ali,mas não, o presidente da Junta queé do PS sugeriu que fosse criada uma

Comissão Mista (Movimento Cívicoe membros da Assembleia de Fre-guesia) para dar continuidade aoassunto�.

Com estes e outros argumentos,o PSD de Santo Tirso acusa o PS dementir, questionando-se sobre por-que o faz. �Será para branquear ofacto do nosso concelho se encon-trar na posição 306º no Rankingde Desenvolvimento Municipal numestudo que abrangeu os 308 Mu-nicípios de Portugal?� questionam. |||||

Concelhia do PCP acusa empresaJMA de deslocalizar produçãoPOSIÇÃO DO PCP SURGE NO SEGUIMENTO DAS NOTÍCIAS QUE DÃO CONTA DA INTENÇÃODA ADMINISTRAÇÃO DE DESPEDIR 400 TRABALHADORES

compensados salarialmente por essefacto�, sublinha a comissão política.

Em comunicado de Imprensa, oPCP classifica ainda de �inaceitável�a �proposta da administração daempresa de pressionar os trabalha-dores que pretende despedir a acei-tar apenas 35% das indemnizaçõesa que têm legalmente direito. A so-lução não é o desemprego, se o pro-

blema passa pela necessidade derecuperar a parte das instalaçõesdestruídas pelo incêndio, a soluçãológica será a suspensão dos contra-tos dos trabalhadores das secçõesafectadas pelo tempo mínimo neces-sário à reconstrução do edifício, re-tomando depois a normalidade delaboração e a integração de todosos trabalhadores da empresa�. |||||

GREVE GERAL: GRANDIOSA JORNADA NACIONAL

Vilarinho chegou à Assembleia daRepública “por culpa do PS”PRETENSÃO DE VILARINHO INTEGRAR VIZELA CHEGA À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PORCAUSA DO PS, DIZEM OS SOCIAIS-DEMOCRATAS

“Em situação alguma será[o PSD] a favor da desagre-gação territorial, bem pelocontrário, é a favor dacoesão territorial passandoesta necessariamente pelacoesão social, infelizmentelonge de ser atingida.”

À semelhança de outras freguesias,também em Reguenga sobressaem osproblemas com a rede viária. É pelomenos isso o que constata o PSDquem, em visita realizada no passadodia 22 de Abril àquela freguesia, sedeparou com as condições �comple-tamente inaceitáveis� da Rua da Baxia.Segundo o partido, a justificação dadapara que a requalificação da vida nãose faça é a de que o custo/benefício�é muito elevado� tendo em conta onúmero reduzido de habitações liexistente. A necessitar de igual inter-venção estão ainda a rua da Quinta-na e a travessa e rua Fonte de Ane-lhos, �sendo que algumas, além decontribuírem para a qualificação davidas das populações, assumem par-ticular importância na mobilidade intrae entre freguesias�, refere o PSD.

Os problemas em Reguenga nãose ficam por aqui. O PSD aponta ain-da o dedo ao estado de degradação

em que se encontra o Ringue Desport-ivo onde a �segurança é reduzida eos balneários não reúnem as condi-ções necessárias�. �Inaceitável� diz ain-da o PSD, é o acesso dos balneáriosao interior do Campo de Futebol.�Não pode, nem deve ser esta, apolitica desportiva. As Associações quede forma desinteressada e despren-dida promovem a actividade despor-tiva, bem como os jovens do conce-lho, merecem mais atenção�, alegamos sociais-democratas. Ainda no queconcerne ao desporto, o PSD alertapara os �graves problemas� da Zonade Desportos Radicais, onde, de res-to, já se verificaram, vários acidentes.

O PSD reclama ainda da Câmarade Santo Tirso atenção para com osproblemas da freguesia e em particu-lar para a necessidade de apoiar aintervenção que se revela urgente noSalão Paroquial que viu o seu telha-do desabar. |||||

PSD alerta paraproblemas na freguesiada Reguenga

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||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Cinco novas obras vão integrar, esteano, o Museu Internacional de Escul-tura ao Ar Livre e todas serão implan-tadas no Parque da Rabada. AlbertoCarneiro, comissário nacional do sim-pósio em curso (o oitavo, dos dez pre-vistos, devendo a iniciativa terminarem 2011), revelou no final do mêsde Maio quais os escultores esco-lhidos por si e por Gérard Xuriguera(comissário internacional do simpó-sio). São eles: o chinês Wang Keping(a viver actualmente em Paris, das suasobras mais mediáticas consta a escul-tura de sátira a Mao Tsé-Tung e à so-ciedade chinesa �cega e amordaçada�,do perío-do comunista); Bernard Pages(artista francês que abandonou a pin-tura para se dedicar à escultura, iden-tificando-se tanto com a corrente im-pressionista, como com a moderna oucontemporânea); Michel Rovelas (umadmirador de Picasso, natural deGuadalupe); e o sérvio Vladimir Veli-ckovic (com uma obra tida como �per-turbante� e que �explora a realidadeda guerra como uma inigualável liçãode vitalidade e de energia�). A repre-sentação nacional fica por conta daescultora Ângela Ferreira; natural deMaputo, a artista exerce actualmente

Cinco novas obrasvão enriquecero museu deescultura “maisbarato do mundo”ESTE ANO REALIZA-SE O VIII SIMPÓSIODE ESCULTURA DE SANTO TIRSO.INICIATIVA PROLONGA-SE ATÉ 2011

a sua actividade entre Lisboa e a Ci-dade do Cabo, África do Sul. É videas-ta, fotógrafa, escultora, cria instalaçõesartísticas e lecciona na Faculdade deBelas Artes da Universidade de Lisboa.

Constituído actualmente por 39obras, de artistas provenientes de 19países, resultante de sete simpósios,o Museu de Escultura ao Ar Livre é�o mais barato de todo o mundo�,afirmou o presidente da Câmara deSanto Tirso em conferência de im-prensa realizada a 23 de Maio. Aautarquia paga a estadia dos artistas,a viagem e um prémio simbólico depresença. Os escultores, esses, dele-gam para o município o seu trabalho.�Se a Câmara quisesse alienar o seupatrimónio no mercado internacionalrecebia muito mais do que aquilo quegasta�, precisou Alberto Carneiro.

Reconhecida internacionalmente, ainiciativa, à data (1991), foi pioneirano país e um dos poucos exemplosem toda a Europa. Internamente polé-mico quanto baste, o Simpósio deEscultura conheceu muitos detractores,mas Alberto Carneiro tão pouco con-tava que o público aderisse de imedia-to às obras espalhadas pelos espaçosverdes da cidade. O comissário dizmesmo que os grandes defensoresdo museu serão as crianças, as que�cresceram com as esculturas�.

Na altura, o comissário referiu-seainda ao relacionamento com a autar-quia, sublinhando o facto de a Câma-ra de Santo Tirso sempre ter respeita-do as opções de quem decide cultu-ralmente: �da minha parte e de Xu-riguera sempre houve a máxima liber-dade, e de outra forma não poderiaser�. Reservas só mesmo em ralaçãoà promoção da iniciativa: �não sei sehouve uma clara divulgação destessimpósios� referiu Alberto Canerio queadiantou ainda não haver nesta inicia-tiva quaisquer cedências ao nível daqualidade dos artistas convidados.�Não há favores a ninguém. Já o disse,por exemplo, que não convidarei [osescultores] o José Rodrigues ou o JoséCutileiro. Eles têm obras mas não têmObra�.

ESPAÇO INTERPRETATIVOPara Castro Fernandes, o Museu Inter-nacional de Escultura Contemporâneaesta a chegar �à sua plena maturida-

de�, anunciando como próximo passoa �divulgação externa� do mesmo, no-meadamente com a construção de umedifício-sede que funcionará comorecepção e onde estará depositadatoda a informação do museu. Trata-se de um espaço �interpretativo� que�permitrá ao visitante, ao estudiosoou ao simples amante de arte entendero museu, relacionando cada obra como seu autor e com o conjunto de outrasobras aqui localizadas ou noutroslugares do mundo, sugerindo percur-sos e leituras que, embora assentem

no território de Santo Tirso, ultrapas-sam a sua dimensão física� explicouo presidente da Câmara Municipal deSanto Tirso.

No âmbito da apresentação doscinco escultores que integram o ac-tual simpósio (bem como do catálogoreferente à útima edição), o autarcade Santo Tirso adiantou ainda que opercurso a construir ao longo da mar-gem do Rio Ave (e que vai ligar a ci-dade ao Parque da Rabada) será feitode forma a incorporar espaços para alocalização de novas esculturas. |||||

“Não há favores a ninguém.Já o disse, por exemplo, quenão convidarei [osescultores] o José Rodriguesou o José Cutileiro. Eles têmobras mas não têm Obra”.

“Não sei se houve uma claradivulgação destes simpósios”

“O Museu está a chegar à suaplena maturidade. O conjun-to de esculturas que o inte-gram constitui já um espólionotável quer em quantidadequem em qualidade”.

“O Museu Internacional deEscultura Contemporânea aoAr Livre há muito que deixoude ser uma simplesmanifestação artística parater um lugar na história daescultura contemporânea daarte pública”

ALBERTO CARNEIRO, COMISSÁRIO DOSIMPÓSIO DE ESCULLTURA

CASTRO FERNANDES, PRESIDENTE DACÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO

XX FEIRA DO LIVRODE SANTO TIRSO

CULTURA6 DE JUNHO DE 2007 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 11

Até ao próximo Domingo, prosseguena Praça 25 de Abril, em Santo Tirso,

21h30, no Salão Nobre), sobreAlberto Pimentel e ainda para oencontro com Maria José Meirelestendo como pretexto a apresentaçãodo livro �Letrinhas e leituras: NavegarNavegar�. Hoje, amanhã e sexta, o

certame funciona das 17 às 22 ho-ras; no sábado mantém-se o horáriode encerramento; contudo, a abertu-ra do mesmo é antecedida para as15 horas. Esta edição da Feira do Livrotermina domingo, às 19 horas. |||||

a XX Feira do Livro; iniciativa organi-zada pela Câmara Municipal e queconta com a presença de mais de15 editoras. Do programa paralelodestaque para a conferência de P.eCarvalho (hoje, 6 de Junho, às

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CaridentPraça do Bom Nome

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“Caril dos Anjos”,uma agradávelsurpresade João Abreu

entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | CULTURA | PÁGINA 12

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRAMÉRAMÉRAMÉRAMÉRCIOCIOCIOCIOCIO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

O salão principal do restaurante S.Rosendo foi pequeno para uma pla-teia de amigos, de admiradores ecompanheiros de lides que quiseramestar presente na sessão pública deapresentação de um livro de JoãoAbreu, no passado dia 24 do cor-rente mês. À partida, tudo levaria acrer que esta iniciativa editorial seriamais um acto de agenda política aantecipar uma candidatura aindanão anunciada. Enganou-se redond-amente quem assim pensou já quenem o assunto do livro é politica-mente correcto, nem o tom das inter-venções que, a propósito do livro,se produziram tiveram o conven-cionalismo �guerreiro� do discursomilitante.

�Caril dos Anjos / o sabor dasimagens com sentido único�, umarecolha de textos que têm a mulhercomo protagonista, foi, de facto asurpresa que João Abreu serviu aum público porventura mais identi-ficado com outras facetas da sua per-sonalidade. A apresentadora daobra, sua amiga de longa data, apsicóloga brasileira Ângela Escada,

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MMMMMANUELANUELANUELANUELANUEL MMMMMAAAAACHADOCHADOCHADOCHADOCHADO

Esta mostra de pintura constituiu aforma escolhida por Cláudia Machado,de Rebordões - Médica Dentista deprofissão, para documentar em telaas janelas típicas de moradias povei-ras, sendo um alerta �face à perda depatrimónio arquitectónico a que asnovas construções conduzem as nos-sas cidades�.

Lançada em 16 de Janeiro desteano, nas instalações da Cooperativade Cultura �A Filantrópica�, na Povoade Varzim, esta exposição individualde pintura passou pela Galeria CaisArt�s em Vila do Conde, regressandoà cidade da Póvoa, onde, no Posto deTurismo local, voltaram a estar expos-tos os 22 trabalhos da artista de Re-bordões que optou por �escrever so-bre tela� acerca de algumas das maisbelas e artísticas janelas representati-vas do passado da arquitectura po-veira.

Ao longo de quatro meses, o per-curso itinerante desta inédita mostrafoi conferido e apoiado pelo mestre,

Exposição Itinerantede Pintura deCláudia Machado

Ângelo Vaz, que durante �um ano emeio esteve associado à muita dedi-cação� que a autora imprimiu na cria-ção deste trabalho onde, para alémda componente artística, foi reconhe-cida a �característica de documentáriohistórico�.

Para este trabalho, a autora come-çou por recolher 92 fotografias dejanelas poveiras, das quais foram pin-tadas em óleo sobre tela 22 quadros,�com muita dedicação e esforço consi-derando a circunstância de CláudiaMachado não ser profissional destaactividade artística�. Apesar de, en-quanto medida dentista ter desenvol-vido características exigentes de desem-penho manual, nesta mostra a autora�aliou à pintura a sensibilidade para te-mas pouco comuns neste tipo de expres-são artística�, com muito bom acolhi-mento do público e institucional.

No balanço conjunto da autora edo seu mestre, ambos revelaram satis-fação pelo impacto e pertinência quea temática suscitou entre visitantes,bem como a atenção da crítica e dacomunicação social. |||||

Integrado nas comemorações dos20 anos do Jornal Entre Margens,a Cooperativa Cultural Entre-os-Avesrealiza no próximo dia 10 de Junho,Dia de Portugal, o V Sarau de Poesiade Vila das Aves.

O Sarau vai decorrer no Salão deFestas dos Bombeiros Voluntários deVila das Aves e tem início pelas

ARTISTA DE REBORDÕES EXPÕE NA PÓVOA DO VARZIM

Vº Sarau de Poesia de Vila das Aves20h30 e entrada livre. Neste eventovão participar poetas e poetisas deVila das Aves, de Vila do Conde, daTrofa, do Porto, Guimarães e Fama-licão e vai decorrer também umahomenagem ao escritor e poeta Au-rélio Fernando, fundador do Exter-nato Delfim Ferreira cujo Clube dePoesia vai contribuir na animação do

Sarau. No Sarau vai poder apreciarmomentos de poesia, música e dançanum ambiente acolhedor e familiar.

Todos os poetas e poetisas inte-ressados em participar neste Saraupodem fazer a inscrição neste jornalaté ao próximo dia 8 de Junho, atravésdo telefone 252 872 953 ou e-mail: [email protected]. |||||

que fez o prefácio, teve o condão dequebrar o gelo inicial e o conformis-mo cinzento da plateia que nãoestaria, à partida, tão receptiva paraas imagens, subtilezas do coração ejogos de sedução e de linguagemque dão corpo e sabor a �20 histó-rias de vidas�, texto que revelou edesvelou sem falsos pudores, encon-tros e desencontros, uma curta �cine-matografia� de nomes e evocaçõesfemininas que deixaram no autorimpressões, sabores, memórias deafectos, aproximações, conquistas erupturas e que o autor vestiu comos tons, o grafismo e as imagens deuma modernidade claramente assu-

mida. De facto, João Abreu deu àestampa um livro moderno e ousadoa que não será alheio o seu percursopela docência universitária nas áreasde Marketing e Comunicação e acontribuição de um �designer� comoPaulo Faria que soube dar corpo easas à imaterialidade destes textos.As magnificas fotografias de JuanUerba em diálogo com o texto con-tribuíram, de resto também, para ametamorfose poética do texto emimagens e destas em ícones íntimose benfazejos que, através da alquimiado Amor, movem o sujeito à acçãoe à transformação. Retenho esta ideia� força: � O Marketing do Amor temgrande potencial. Eu quero ser inter-face, estar �on-line� com o meu amorpós - geracional.�

E para quem esperava algo maisque um manifesto ético ou estético,nas entrelinhas do dito e escrito, ape-sar de tudo, não deixou de perceberque João Abreu continuava a serum homem de desafios e que nãotrocou as causas do presente porveleidades poéticas, mesmo quandopromete que este é o primeiro de 3livros que pensa editar. Será que asua intuição poética tem algo deprofético quando afirma:

�Sentir Vitória chegar é privilégiode don!

É um don! É o sentimento elevadoà categoria de foz do desejo.�?? |||||

“CARIL DOS ANJOS”, UMA RECOLHA DE TEXTOS QUETÊM A MULHER COMO PROTAGONISTA

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SUPLEMENTO | ENTRE MARGENS

Parabéns!!!||||| TEXTO: MMMMMARARARARARCOSCOSCOSCOSCOS CERTCERTCERTCERTCERTOOOOO

Num dia quente a festa defutebol foi um êxito.O 2 º torneio de Vila das Avesque foi organizada pelaAssociação de Moradores doComplexo Habitacional deRinge pode-se definir em umasó palavra! Parabéns!!Nos dias de hoje é muitosalutar ver as crianças jogarempelo prazer de praticar futebol e

ver as bancadas com imensaspessoas a torcer pelos seusmeninos.Foi num ambiente de festa quese viveu este dia no Estádio doClube Desportivo das Aves.Sem dúvida nenhuma que sepodia dizer que o dia 3 deJunho foi um verdadeiro Diada Criança. Não é todos osdias que vemos mais de cincocentenas de crianças aconviverem de uma forma

salutar, todos juntos.Com o grito de vitória com ofestejos do golo dentro e forade campo, viveramintensamen-te cada minuto doencontro, mas sempre com orespeito e fair-play pela equipacontrária.Sem dúvida que as criançassouberam transmitir dentro docampo a alegria de jogarfutebol. E essa alegria foitransportada para as bancadas,

onde se podiam observar pais a��puxar pelos seus meninos�.Este convívio fez com todo odia se vivesse apenas umespírito, a festa!Por essa razão todo o trabalho,dedicação e empenho dasimensas pessoas permitiram,com o seu trabalho individual,o sucesso do Torneio. A todasestas pessoas o bem - haja econtinuem assim porque valesempre a pena! ||||||

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J.O.R.G.E

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2º TORNEIO DE VILA DAS AVES||||| TEXTO: MMMMMARARARARARCOSCOSCOSCOSCOS CERTCERTCERTCERTCERTOOOOO

Foi numa atmosfera de pura festaaquela que se viveu no dia 3 de Ju-nho no Estádio do Clube Desportivodas Aves. Como lema do torneioera �a festa de futebol�, ela foi bastan-te bem alcançada. Quem se deslo-cou ao estádio teve a oportunidadede ver isso tudo dentro das quatrolinhas. As crianças responderam naper-feição ao objectivo número umde toda a organização: praticar como máximo de desportivismo e fair �play e ter alegria em praticar ofutebol.

Sem dúvida nenhuma que estesestados de espíritos foram bemtransmitidos, divinalmente, dentrodas quatro linhas e fora delas. Den-tro do campo, as crianças preocupa-vam-se essencialmente em jogar oseu jogo em fazer o melhor possível.Fora das quatro linhas, nas banca-das, podia-se observar inúmerasvezes os jogadores a cantarem e adesafiarem outras equipas, e mesmoo próprio público.

Com este ambiente, quer no re-cinto do torneio quer no seu exterior,só poderia ser um êxito, tal como

Aplausos paraas crianças

O 2º Torneio de Vila das Aves nãoficou marcada este ano só com aparticipação de uma equipa vindado estrangeiro, de Espanha, o NigranF.C.; ficou também bem marcada pelapresença de atletas femininas dentrodas quatro linhas. O futebol, cadavez mais, não se identifica exclusiva-mente com os homens, neste casomeninos, mas a abertura também apraticantes meninas. E, quando esteselementos estão bem inseridos nassuas equipas, ainda é mais de elogiaresta atitude. E este exemplo veio daequipa do Nigran F.C.: a Andreia,como se chama a menina jogadorae tinha um papel muito

SUPLEMENTO | ENTRE MARGENS | II

ele foi na verdade. Foi um êxito por-que os participantes transmitiram ale-gria e vivacidade. Foi um êxito porquenão existiu nenhum caso de indisci-plina quer dos jovens jogadores,quer dos dirigentes, quer do imensopúblico que se deslocou ao estádio.

A imensa massa de espectadorescedo se dirigiu ao estádio para poderapoiar e incentivar as suas equipas.

Com o decorrer do dia, os luga-res começaram cada vez mais a ficarpreenchidos entretanto, quanto maiso torneio se desenrolava mais oentusiasmo crescia.

Por outro lado, todos os joga-dores sabiam que teriam a sua final.Independentemente do lugar queficavam na fase de grupos iriam tero seu �patamar da glória�. Esta preo-cupação por parte da Organização(Associação de Moradores do Com-plexo Habitacional de Ringe), trouxesem dúvida, mais interesse e expecta-tiva à competição.

Poderia ser apenas um pormenormas, no fim, foi algo de muito impor-tante. A eliminação precária de qual-quer equipa poderia desanimar osseus jogadores. Como não haviaequipas eliminadas e todas tinham

a sua possibilidade de jogar umafinal, o torneio ganhou muito mais.

Este 2º Torneio das Escolas deVila das Aves iniciou-se da melhormaneira às 9 horas com um �escal-dante� Clube Desportivo das Avesversus Benfica. E terminou com umrealmente entusiasmante jogo entreos Pinheirinhos de Ringe e o Benfica.Apesar dos resultados serem dife-rentes nos dois jogos (Aves perdeue Pinheirinhos venceram) todos osparticipantes deram o litro dentrodas quatro linhas.

No entanto, como em todos ostorneios, tem que haver sempre umaequipa que fica em primeiro lugar

(e não vencedora, porque foramtodas as equipas que participaram);no escalão de escolas, foi a equipaque veio de Matosinhos, o LeixõesSport Clube, seguida pela equipa doconcelho vizinho a Trofa, com oTrofense e em terceiro lugar o ClubeDesportivo das Aves.

No escalão de Pré-escolas, oprimeiro lugar foi entregue à equipaestreante e vinda de Espanha, oNigran. De seguida, veio a equipavinda da cidade berço, o Vitória deGuimarães e posteriormente oBoavista Futebol Clube.

Por fim, temos o escalão de minisonde os vencedores foram os

Pinheirinhos de Ringe. Numa finalbastante emo-cionante, com osegundo classifica-do o Benfica, osPinheirinhos de Ringe souberamlargar o nervosismo inicial e cedose impuseram no jogo e foram unsjustos vencedores. No terceiro lugarveio a equipa da capital do móvel,o Paços de Ferreira.

Apesar das classificações finaisem todos os escalões, os grandesvencedores foram todas as criançasque participaram neste evento. E atodos eles é que se deve felicitarporque eles nunca defraudaram asexpectativas da organização. A festado futebol. |||||

Exemplos a seguirdeterminante na estru-tura daequipa. Com sentido de posiçãodentro do terreno de jogo e dotadade uma técnica apurada espalhou,sem dúvida nenhuma, o seu perfumedentro das quatro linhas. Semdúvida nenhuma que fez arregalaros olhos de muitos que a viram eficaram espantados com o seufutebol. Devemos salientar estesbons exemplos no nosso futebol.

No torneio tivemos também onome mais original de equipa. �OsTraquinas� que vieram bem junto deVila das Aves, mais propriamente deRebordões. E foi isso que demons-traram dentro do campo. Não com

um siginificado perjurativo mas, simforam uns traquinas a jogarem àbola. A primeira experiência ao níveldestes torneios, fizeram-na com o

Benfica por exemplo, mas sempremostrarammuita garra e alegriadentro de campo. Continuem assimtraquinas� |||||

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OCULISTA

J.O.R.G.E

Outra Visão do Mundo

Pinheirinhos de Ringe de parabéns!Os Pinheirinhos de Ringe jogavamperante o seu público e nãotemeram essa pressão. Por um ladotinham bastante público a apoiar ea incentivar mas, por outro, tinhama pressão de ter, por exemplo, ospais a vê-los a jogar no relvado. Eesta ansiedade tornava-se, no início

Descanso merecidoUm dos momentos mais esperadospelas crianças no estádio era, semdúvida, a hora do lanche. Num diaonde se �queimavam� muitasenergias ao longo de toda a com-petição e devido também ao bastantecalor que se sentia, saciar o estô-mago e a sede era um momentoimportante. Esta tempo de descansodo guerreiro permitia não sórestabelecer as energias, como

Aves voaramUma outra equipa da casa era oClube Desportivo das Aves que teve,logo às nove da manhã um testede fogo: jogar com o Benfica. Comoé obvio, não se joga todos os diascom uma equipa destas e, sem dúvi-da, que a responsabilidade e o ner-vosismo de tal encontro pesou ede que maneira, nas frágeis pernasdestes jogadores. No entanto, como decorrer do torneio foramaparecendo e conseguindo vitórias.

TABELAS CLASSIFICATIVAS

PRÉ-ESCOLAS

1º 1º 1º 1º 1º Nigran Clube de Futebol2º2º2º2º2º Vitória Sport Clube3º Boavista Futebol Clube4º Gondomar Sport Clube5º5º5º5º5º Paços de Ferreira6º Clube Desportivo das Aves7º7º7º7º7º Benfica8º8º8º8º8º Escola de Futebol Ancorense9º9º9º9º9º Leixões Sport Clube111110º0º0º0º0º A. Desportiva de Pedroso111111º1º1º1º1º Sport Clube Freamunde111112º2º2º2º2º Clube Desportivo Trofense111113º3º3º3º3º Pinheirinhos de Ringe111114º4º4º4º4º Clube Desportivo de Candal111115º5º5º5º5º Futebol Clube de Famalicão111116º6º6º6º6º E.F. Hernâni Gonçalves

ESCALÃO MINIS

1º1º1º1º1º Pinheirinhos de Ringe2º2º2º2º2º Benfica3º3º3º3º3º Paços de Ferreira4º4º4º4º4º Sport Clube de Freamunde5º5º5º5º5º E.F. Hernâni Gonçalves6º6º6º6º6º Leixões Sport Clube7º7º7º7º7º Gondomar Sport Clube8º8º8º8º8º Clube Desportivo do Candal9º9º9º9º9º Nigran Clube de Futebol111110º0º0º0º0º Rebordões Futebol Clube111111º1º1º1º1º Clube Desportivo deTrofense111112º2º2º2º2º Boavista Futebol Clube111113º3º3º3º3º Escolas de FutebolAncorense111114º4º4º4º4º Clube Desportivo das Aves111115º5º5º5º5º Vitória Sport Clube111116º6º6º6º6º Futebol Clube de Famalicão

ESCALÃO ESCOLAS

1º1º1º1º1º Leixões Sport Clube2º2º2º2º2º Clube Desportivo de Trofense3º3º3º3º3º Clube Desportivo das Aves4º4º4º4º4º Nigran Clube de Futebol5º5º5º5º5º Paços de Ferreira6º6º6º6º6º Boavista Futebol Clube7º7º7º7º7º Futebol Clube de Famalicão8º8º8º8º8º Benfica9º9º9º9º9º E.F. Hernâni Gonçalves111110º0º0º0º0º Gondomar Sport Clube111111º1º1º1º1º A. Desportiva de Pedroso111112º2º2º2º2º Pinheirinhos de Ringe111113º3º3º3º3º Vitória Sport Clube111114º4º4º4º4º Sport Clube de Freamunde111115º5º5º5º5º Futebol Clube Tirsense111116º6º6º6º6º Clube Desportivo doCandal

SUPLEMENTO | ENTRE MARGENS | III

descansar as pernas para asjornadas que vi-riam durante a tarde.E assim fizeram muito bem osdiversos jogadores das equipas.Nesse momento de descontracção,aproveitou-se o convívio das diversasequipas para entoar cânticos. Numgesto genuíno, as crianças davamexpressão à sua alegria por participa-rem neste torneio. Bem haja esteambiente de festa! ||||| MMMMMARARARARARCOSCOSCOSCOSCOS CERTCERTCERTCERTCERTOOOOO

A pouco e pouco foram ganhandoconfiança e o nervosismo começoua desaparecer. Destaca-se o terceirolugar obtido pelo escalão dasescolas mas, também é de referirque os outros escalões devem seraplaudidos porque conseguirambons resultados. O mais importanteera participar e dignificar a camisolaque envergavam e isso, eles fizeramsem margem para dúvidas. ||||| MARCOSMARCOSMARCOSMARCOSMARCOS

CERTCERTCERTCERTCERTOOOOO

das partidas, em nervosismo. Mas,com o apito inicial, tudo issodesaparecia e os berros dos adeptosjá não incomodavam.

Incentivados sempre de umaforma efusiva pelo Pinheiro, pessoabem carismática, e por mais umaimensa falange de adeptos, lá iam

ultrapassando obstáculo apósobstáculo. E, nesta caminhadatriunfante, lá iam conseguindo osseus objectivos e chegando às suasrespectivas finais. Contudo, só osminis conseguiram um êxito totalporque conseguiram ser campeõesno seu escalão. No entanto, também

é de realçar o desempenho dosoutros escalões que, apesar de nãoterem conseguido o êxito, conse-guiram participar de uma formaactiva na festa do Torneio. E por todoeste dedicação sem dúvida quemerecem estar de parabéns! |||||MMMMMARARARARARCOSCOSCOSCOSCOS CERTCERTCERTCERTCERTOOOOO

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SUPLEMENTO | ENTRE MARGENS | IV

Agradecimentos

Neste evento foram necessários- 4000 garrafas de água- 4000 garrafas de água- 4000 garrafas de água- 4000 garrafas de água- 4000 garrafas de água- 1- 1- 1- 1- 1300 pã300 pã300 pã300 pã300 pãeseseseses- 800 panados- 800 panados- 800 panados- 800 panados- 800 panados- 1- 1- 1- 1- 1600 peças de fruta600 peças de fruta600 peças de fruta600 peças de fruta600 peças de fruta- 2500 sumos- 2500 sumos- 2500 sumos- 2500 sumos- 2500 sumos- 800 croissants- 800 croissants- 800 croissants- 800 croissants- 800 croissants- 800 lanches- 800 lanches- 800 lanches- 800 lanches- 800 lanches- 600 bollycao- 600 bollycao- 600 bollycao- 600 bollycao- 600 bollycao

Estes números colossais só puderam ser atingidos pela colaboração dos patroci-nadores. No entanto, a Associação de Moradores do Complexo Habitacional deRinge agradece também a todas as pessoas que individualmente participaram naorganização do torneio. Deste modo a Associação está muito grata pela dedica-ção e empenho de todos.

A Associação de Moradores do Complexo Habitacional de Ringe vem por este meioagradecer a todos os patrocinadores participantes neste evento. Sem a colaboraçãode todos os patrocinadores este torneio não poderia ser realizado.O 2º Torneio de Vila das Aves vai permitir juntar cerca de 600 crianças e acrescen-tando os elementos da organização, guias etc, este número sobe para as 7 centenasde pessoas num só dia.No entanto, toda a logística necessária para a realização deste evento mobilizoumais de 50 pessoas, que não vão estar no estádio mas sim a preparar a alimenta-ção. O nosso obrigado a todos.

Agradecemos também ao Eng. Castro Fernandes, Sr. Carlos Valente, Dr. José Pedro Machado,Dr. Rui Ribeiro, Miguel Ângelo, Miguel Martins, Luís Valente, Filipe Gonçalves, FranciscoMonteiro e Eurico Ferreira.

Agradecimentos

PARCEIROSDuoventilaRemax-AveEleclercPanrico-DonutsMR´S- CosméticosMachados LdaAveprintVista Alegre- OculistasMiguel e Manuel Moreira �Frutas elegumesGames and FunCasa dos ReclamosJorge OculistaO Meu GásTecnoafiaTalhos da TojelaDecoredeDigipeiperCiberlojaTalho NacionalBrinkmarkQuilo TecidosLismaniaPá do FornoFarmácia FontaínhasAvecolor

PARCEIROS INSTITUCIONAISCâmara Municipal de Santo TirsoJunta de Freguesia de Vila das AvesClube Desportivo das AvesA.I.V.ABombeiros de Vila das AvesG.N.REscola C+S de Vila das AvesEscola da PonteEscola de Quintão IEscola de Quintão IIEscola das FontaínhasSanta Casa da Misericórdia de RibaD´AveInstituto Português da Juventude

PARCEIROS DE IMPRENSAEntre MargensJornal de Notícias

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entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | CULTURA | PÁGINA 13

||||| TEXTO: VITVITVITVITVITOROROROROR LEMLEMLEMLEMLEMOSOSOSOSOS

Em Santo Tirso há alguns grupos e asso-ciações com fins culturais de actividadesdíspares cuja �utilização� e divulgação épraticamente nula, passando desaper-cebidos à sociedade dos meios em queestão inseridos. São grupos e associa-ções de interesse pedagógico, cultural eintelectual que poderiam e deveriam ser�usados� como exemplos culturais e as-sociativos que dão uma maior valia aoconcelho e à sociedade.

Quase por brincadeira, mas com umgosto e amor à musica, especificamenteà gaita-de-foles, três ou quatro jovenssem qualquer interesse, a não ser o dacultura e sua divulgação, juntavam-seaqui e acolá tocando para grupos deamigos ou associações que se deliciavamem ouvir os sons produzidos por aquelesinstrumentos. Mesmo sendo muito poucos,aqueles jovens sonhavam com desen-volvimento da arte, do engenho, da cul-tura e da divulgação da gaita-de-foles eos encontros casuais tornaram-se emreuniões programadas e de trabalho, ten-

Grupo de Gaiteiros da Ponte Velhado como objectivo a criação de um grupode gaiteiros. Com esse pensamento, von-tade, sacrifício e o gosto pela música,levaram estes jovens a fazer pesquisasaprofundadas à cerca daquele instrumen-to e das regiões que o caracterizavam.

Com o saber e os conhecimentosadquiridos, há cerca de três anos, numaparceria com a Associação Cultural Tir-sense e a Associação de Amigos doSanguinhedo, apoiados pela AssociaçãoPortuguesa Para o Estudo e Divulgaçãoda Gaita de Foles, lançaram-se na forma-ção de novos gaiteiros, criaram uma es-cola cujo objectivo é o ensinamento, adivulgação do instrumento e a tentativade despertar o interesse por ele a todosos que quisessem aderir, transmitindotodos o seus saberes e com isso obternovos valores para a formação do tãoambicionado projecto, que era o Grupode Gaiteiros.

Já com cerca de uma dezena de ele-mentos, o Grupo de Gaiteiros da PonteVelha, criado aproximadamente há doisanos, pretende divulgar e assegurar umcostume desaparecido e ainda pouco

conhecida nos fenómenos que em tem-pos identificavam uma região.

A gaita-de-fole é um instrumentotradicional do norte de Portugal, no-meadamente do Minho e o facto de seencontrarem Gaiteiros nesta região nãoé uma influência cultural da Região daGaliza, mas antes uma demonstraçãode proximidade cultural antepassada queactualmente se está a tentar reavivar,particularmente ao nível de comércio eindústria

O Grupo de Gaiteiros da Ponte Velhautiliza a Gaita Galega, que popularmenteé conhecida pela Gaita-de-foles e quehabitualmente acompanha os �Zés P�rei-ras� em épocas festivas no norte de Por-tugal, essencialmente na região de Entre-Douro e Minho. A �utilização� e divul-gação destes Grupos e Associações querpela autarquia local, quer por qualquercomissão de festas ou de eventos, juntoda população estudantil e não só, erade facto muito importante para todos,sobretudo para a sociedade tirsense terconhecimento da riqueza cultural queeste concelho pode oferecer. |||||

COM CERCA DE UMA DEZENA DE ELEMENTOS O GRUPO FOI CRIADO HÁ CERCA DE DOIS ANOS

Pelo quinto ano consecutivo,realiza-se em Santo Tirso o En-contro de Banda Desenhada,promovido pela AssociaçãoCultural Tirsense (ACT). Maspela primeira vez, a iniciativa es-tende-se também ao Centro Cul-tural de Vila das Aves. É, de res-to, neste espaço que se encontrapatente desde o início de Junhoa exposição �Senhorio�. Trata-se de um exposição colectivaque reúne trabalhos que foramsendo publicados em fanzines,assumindo-se como uma �mos-tra representativa do trabalhomais livre e independente quetem vindo a ser feito nas mar-gens do meio institucional daBD�. Esta exposição mantém-sepatente no Centro Cultural deVila das Aves até dia 24 deJunho e nela encontram-se de-senhos de Ana Torrie, AndréAlves, Carlos Pinheiro, MónicaFaria, Nuno de Sousa, TatianaSantos.

Mas até 24 de Junho, outrasiniciativas terão lugar no MuseuMunicipal Abade Pedrosa e noCarpe Diem Bar, em Santo Tirso.No referido museu municipalconcentra-se a maioria das ex-

posições, nomeadamente a doilustrador português Filipe Abran-ches e a da pintora e designergráfica portuguesa Cristina Reis.No mesmo lcoal, encontram-seainda patentes uma exposiçõesde dois ilustradores galegos,Emma Rios e Miguel Robledo.

Da programação deste V En-contro de Banda Desenhada,destaque ainda para a apresen-tação do projecto Ulice (15h30,sábado, 9 de Junho, no MuseuAbade Pedrosa), o concerto deNicotine´s Orchestra (CarpeDiem Bar, às 22h30). |||||

No parque D. Maria II, teve iní-cio no último domingo, o XXI Fes-tival de Folclore Concelhio; ini-ciativa que terá continuidade jáno próximo dia 17 de Junho.Com início às 15h30, actuamneste segundo dia do certameos: Rancho Folclórico de SantaEulália de Lamelas; Grupo Etno-gráfico de São Paio de Guima-

XXI Festival de FolcloreConcelhio

rei; Rancho Típico de Santa Ma-ria da Reguenga; Grupo Folcló-rico de Santa Cristina do Couto;Rancho Folclórico Rosas de S.Miguel de Vilarinho; GrupoEtnográfico de Santa Maria deNegrelos; Grupo Folclórico In-fantil da Ermida; Grupo Etnográ-fico das Aves; Rancho Folclóricode S. Pedro de Roriz. |||||

Encontro de BD até 24de Junho em S. TirsoINICIATIVA DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL TIRSENSE

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entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | PUBLICAÇÃO | PÁGINA 14

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Fazendo eco da indignação e re-volta de associados provocada peloartigo inserto no jornal Entre Mar-gens, publicado no passado dia 23/05/2007 e relacionado com a As-sociação de Solidariedade Huma-nitária de Monte Córdova, vimos,em resposta, manifestar um profun-do desagrado pela abordagem levi-ana e tendenciosa dos intervenien-tes, no que concerne à sua funda-ção, historial e acontecimentos maisrecentes. Tentaremos remediar o male repor a verdade possível.

Para que não hajam más interpre-tações, o Senhor Américo Monteironão é o fundador da AssociaçãoHumanitária, nem sequer consta dalista dos onze elementos, encabe-çada pelo primeiro presidente daInstituição, o falecido João CorreiaMartins, que em 10/10/1988 assi-naram a escritura da fundação daAssociação Humanitária no Segun-do Cartório Notarial de Santo Tirso.É sim um dos muitos sócios funda-dores, que integraram inicialmenteo grupo de sócios. Mais, o SenhorAmérico Monteiro �ignorou� a si-nuosa e extensa caminhada, entre-tanto percorrida, como a constru-ção da Obra Social, o edifício daSede e Garagens, os peditórios, cor-tejos, trabalhos na zona ajardinadae arranjos envolventes, limpezas doValdorigo, outras actividades e ini-ciativas, caindo agora aturdido, de�para-quedas�, no meio de uma �se-ara� fértil e �verdejante� fruto da ár-dua luta e da muita generosidadedos cordovenses testemunhada pormuitos de nós. Considerá-lo comoo impulsionador do projecto, comapenas alguns dias de �casa�, é umcompleto absurdo!...

O Senhor Samuel Silva é um dosresponsáveis pelo vazio directivo quese instalou, num passado recente,na Associação Humanitária, já quese demitiu das suas funções de te-soureiro, da gestão anterior, arras-tando consigo os restantes órgãossociais. Em Assembleia-Geral foiformada uma Comissão Adminis-trativa que tomou posse a 25 deAbril de 2006 e que tinha, entreoutros poderes, a responsabilidadede marcar eleições, mas que, con-trariando o que habilidosamente oSenhor Samuel Silva teima fazer crer,

Monte Córdova

não tinha competência para dar pos-se à lista que irregularmente �ven-cera� as eleições. Competia à mesada Assembleia-Geral dar posse, masdependia da decisão do MinistérioPúblico sobre as irregularidades de-tectadas que culminou, como é doconhecimento público, com a repe-tição das eleições.

Os sócios não podem permitirque o passado histórico da Associ-ação Humanitária seja adulteradoe a imagem da Instituição mancha-da ou deturpada com asneiras ougrosserias. A actual direcção tem aobrigação de gerir e preservar o pa-trimónio da Instituição, mas tambémtem de saber honrar e respeitar oseu passado, saber engrandecer comprimor e verdade o seu historial.

A PRIMEIRA ASSEMBLEIA-GERAL,FOI SÓ PARA SÓCIOS DE“PRIMEIRA”?!...Os sócios reuniram-se em Assem-bleia-Geral, pela primeira vez depoisdas eleições, no passado dia 26de Maio (sábado), às 18,30h nopolivalente da Instituição. A apre-sentação de uma moção, de recla-mações escritas e de um protesto àmesa por parte de sócios que inte-graram a ex-Comissão Administra-tiva, atrasaram o início da ordem detra-balhos que visava essencialmentea aprovação dos Relatórios de Con-tas dos anos de 2005 e de 2006.

As contestações incidiam e re-provavam o menosprezo, por partedos novos gestores, pelos poderesconferidos à Comissão Administra-tiva na última Assembleia-Geral,alertavam para as incorrecções naconvocatória que, contrariamenteao que é habitual, não previa a �dis-cussão de outros assuntos do inte-resse associativo� e condenavam,como erro crasso e como autênticodesprezo pelos estatutos da Asso-ciação, a exclusão de cerca de cen-tena e meia de associados admiti-dos pela Comissão Administrativa.Para além dos prejuízos inerentes àsua �legalização� ou respectiva de-volução de quotas pagas, esta di-recção praticou uma injustiça irre-parável ao privar sócios de exerceros seus direitos (artºs. 10º. e 13º.dos estatutos). Este procedimentoinqualificável inviabilizou que asso-

ciados, cujas admissões foram apro-vadas em reuniões de direcção eque constam das respectivas actas,fossem marginalizados e prejudica-dos em relação a outros que, nosúltimos anos, foram �arbitrariamen-te� admitidos, como o actual presi-dente da direcção (Samuel Silva), jáque não foram objecto de avalia-ção em reuniões de direcção, nemconstam das suas actas, como pre-vêem os estatutos da AssociaçãoHumanitária (arº. 7º.). A ComissãoAdministrativa provou que tinha le-gitimidade para admitir novos sóci-os, apresentando pareceres dos cau-sídicos consultados, alertando paraos poderes conferidos pela mesa daAssembleia-Geral, e, consequente-mente, para o teor do já citado arti-go 7º. dos estatutos da Instituição.

PARA OS QUE “IGNORAM”OS ESTATUTOS, NÃO EXISTEMREGRAS, NEM LIMITES!...Apesar das provas convincentes,adivinhava-se que a situação nãoevoluiria nunca em prol dos asso-ciados excluídos, ostensivamentediscriminados e impetuosamente in-timidados no exterior da sala, vistoque a �artimanha� montada se pren-dia com o receio do resultado davotação dos Relatórios de Contas.

No decorrer da Sessão o �mo-derador�, que é soberano (como fezsaber!) mas que ignora os poderesdos seus antecessores, mostrou fal-ta de �pulso� e não conseguiu con-trolar os �sururus� e as �vaias� dospróprios �seguidores�. Instalada aanarquia, chocante e condenável,mas que é reflexo da intriga, da in-timidação e das ameaças de agres-sões físicas, semeadas pelos actuaisresponsáveis durante a gestão daComissão Administrativa, os sóciosforam abandonando o local influ-indo naturalmente no resultado dasvotações.

A Assembleia-Geral fica aindamarcada, negativamente, pela into-lerância e pela dualidade de critéri-os na interpretação dos estatutos,fruto do ímpeto temperamental, frio,intransigente e duro, dos elemen-tos eleitos para os órgãos sociaisde uma ASSOCIAÇÃO de BEM.

Esta actuação autoritária e de in-timidação vem na sequência de toda

uma campanha politizada e vergo-nhosa, onde não faltou uma �inva-são� liderada pelo Samuel Silva areunião da Comissão Administrati-va e �promessas� aos que nos cau-savam problemas, de que resultouuma multa da Segurança Social de3.500 euros, vandalismos às tam-pas do poço etc., etc.. A manteremeste comportamento não servirãonem a quem lhes vendeu votos, nemaos seus bajuladores que a trocode �falsas� ilusões nos prevaricavame muito menos servem a Instituiçãoou a freguesia de Monte Córdova.

Para cumprirem parte dos �so-nhos� que venderam, vão ter que�adormecer� os sócios para pude-rem fazer alterações estruturais doprédio sem terem em conta, primei-ramente, a licença de utilização, ig-norando as exigências da Seguran-ça Social e demais entidades, vãoadmitir funcionários (que ninguémgostaria de ter!) sem concurso e semvocação para as valências que exis-tem na Obra Social.

Espanta-nos que os novos cor-pos gerentes, que têm como missãocongregar e pacificar todos os as-sociados, sejam maus exemplos enos tratem como uma lista adversáriaou oposição, quando de forma vo-luntária e abnegada, apenas fomosuma Comissão Administrativa, quedeu o seu melhor na gestão da Ins-tituição durante um período extre-mamente difícil, entre a queda deuma direcção e a eleição de outra,conseguindo, limitados pelas con-dições impostas, fazer um trabalhonotável, sem nunca merecermos, daparte de quem agora recebe umamissão mais facilitada, qualquer re-conhecimento.

Não somos oposição. Continu-aremos sim, de forma apolítica eapartidária, a defender a Associa-ção Humanitária, denunciando oque estiver mal, independentemen-te de quem estiver na sua gestão,porque as pessoas passam, mas aInstituição permanece. ||||| OS SÓCIOS:JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ CARNEIROCARNEIROCARNEIROCARNEIROCARNEIRO, , , , , JOAQUIMJOAQUIMJOAQUIMJOAQUIMJOAQUIM MOREIRAMOREIRAMOREIRAMOREIRAMOREIRA,,,,,MMMMMANUELANUELANUELANUELANUEL MMMMMOOOOOTTTTTAAAAA, , , , , ADÉLIOADÉLIOADÉLIOADÉLIOADÉLIO CABOCABOCABOCABOCABO, , , , , JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ

MMMMMARIAARIAARIAARIAARIA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA, , , , , RAULRAULRAULRAULRAUL ANDRADEANDRADEANDRADEANDRADEANDRADE, , , , , JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MENMENMENMENMEN-----DONÇADONÇADONÇADONÇADONÇA, , , , , LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS ARARARARARCIPRESCIPRESCIPRESCIPRESCIPRESTETETETETE, , , , , RUIRUIRUIRUIRUI CASCASCASCASCASTRTRTRTRTROOOOO E

LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS MACGADOMACGADOMACGADOMACGADOMACGADO

Monte Córdova, 28 de Maio de 2007.

A ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA NÃO PODE SER BANALIZADA,NEM O SEU HISTORIAL ADULTERADO

Chegou-nos à redacção, assina-do por um grupo de 10 sóciosda Associação de Solidarieda-de Humanitária de MonteCórdova, uma tomada de posi-ção que pretende contestar da-dos relativos à reportagem feitano suplemento dedicado aMonte Córdova e editado nonosso jornal de 23 de Maio.Não nos move qualquer espíri-to de polémica, não a criamos,mas não podemos passar aolado de opiniões contundentesquando responsável e categori-camente expressas, o que é ocaso, e nos solicitam a sua pu-blicação. |||||

NOTA DO DIRECTOR

PEDIDO DE PUBLICAÇÃO

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Acordos com as seguintes entidades: ARS; ADSE; SAMS; SAMS Qua-dros; SAMS / SIB; CGD (Caixa Geral Depósitos); Médis; Multicare.

Laboratório de Análises Clínicas Mesquita & Damião, Ldª

HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 08h30 às 12h30 / 14h00 às 18h30As nossas instalações de Vila das Aves estão abertas ao sábado de manhã das 08h30 às 12h00

PRAÇA DO BOM NOME – VILA DAS AVES | TELF. 252 875 008 – FAX 252 875 010COVAS – OLIVEIRA DE SANTA MARIA | TELEFONE 252 931 578

PONTE – S. TOMÉ DE NEGRELOS | TELEFONE 252 942 253

Bioquímica / Hematologia / Microbiologia / Imunologia / Endocrinologia/ Monitorização de Fármacos / Pesquisa de drogas de abuso (Haxixe, Heroína, Cocaína) / Espermograma /

Control de Hipocoagulados (VARFINE) / Teste respiratório Helicobacter pylori / Rastreio Pré-Natal nosangue materno 1º e 2º trimestre / Análises Químicas e Bacteriológicas de água de poços, torneiras e piscinas.

CertificaçãoGestão daQualidade

No passado dia 26 de Maio foraminaugurados os novos balneários deRinge. Este era um desejo aguardadoà bastante tempo quer pela Associaçãodo Complexo Habitacional de Ringe,quer pela população local. Com umcampo de jogos já construído faltavaum elemento essencial na prática des-portiva, uns balneários. Inaugurada comtoda a pompa e circunstância estive-ram presente o presidente da Câmarade Santo Tirso, Castro Fernandes, o pre-sidente da Junta de Vila das Aves Car-los Valente, o vereador de desportoJosé Pedro Machado, bem como, o pre-sidente da associação do ComplexoHabitacional de Ringe, Joaquim Faria.

Como referiu no seu discurso Joa-

O Grupo Desportivo Vale preten-dia encerrar a época 2006/2007com uma vitória frente ao 3º clas-sificado. Apesar de terem entradomelhor no jogo, os atletas do GDVAnão conseguiram, durante a 1ªparte do encontro, apresentar ofutsal das últimas partidas. Foi comalguma naturalidade que a equipaadversária chegou ao intervalo avencer por um bola.

A 2ª parte foi totalmente dife-rente, com pressão alta do GDVAdurante os 20 minutos, o que ori-ginou uma série de excelentes opor-

CAMPEONATO DISTRITAL DE FUTSAL DA ASSOC. DE FUTEBOL DO PORTO, 3ª DIVISÃO – SÉRIE 1. 30ª JORNADA

Final de época infeliztunidades para virar o resultado. Porazar e também mérito do guarda-redes adversário, os atletas do GDVAnão conseguiram o seu objectivo.A equipa que viajou do Porto limi-tava-se a desenvolver alguns lan-ces de contra-ataque, sendo quenum deles, já no final da partida,consegui aumentar a vantagem.

Apesar do resultado injusto, ojogo valeu pela entrega dos joga-dores do GDVA. De realçar a pés-sima exibição da equipa de arbitra-gem, que demonstrou que árbitrosdeste campeonato continuam a ter

receio de apitar jogos com equipasque passam os mesmos a pôr emcausa a integridade física dos ad-versários.

Terminada a época 2006/2007fica o sentimento de dever cumpri-do. A época de estreia em compe-tições federadas pode ser conside-rada muito positiva. Foi uma etapade aprendizagem fundamental parao futuro do clube. A recuperaçãolevada a cabo na segunda volta darevelou a humildade e dedicação deatletas, dirigentes e equipa técnica doGrupo Desportivo Vale do Ave. |||||

Grupo Desportivo Vale do Ave 0 x 2 FC Amigos CampanhaEscola Secundária D. Afonso Henriques, Vila das Aves, 19/05/07

Associação de Ringe temnovos balneários

quim Faria enalteceu este novo empre-endimento que foi construído em Ringeacrescentando que � irá ser uma maisvalia para todos os moradores�.

Por seu turno o presidente da Câ-mara, Castro Fernandes frisou que estainfra-estrutura vai permitir que as pes-soas tenham mais condições para pra-ticarem desporto. No entanto acrescen-tou que �não basta que a Câmara in-vista�. �Tem de haver por parte da po-pulação e da entidade responsável pelamanutenção (Associação de Morado-res de Ringe) o cuidado de manter osbalneários em boas condições�. Só as-sim é que se conseguiu dotar com maisvalias as infra-estruturas que já existemem Ringe. |||||

Após a confirmação de José Gomes no comando técnico tudo aponta para que Castro possa ser o próximoalvo para o plantel. O médio-defensivo está em fim de contrato com o Maia e o interesse dos avenses deveráevoluir nos próximos dias, tendo em vista a sua integração na futura equipa. Antes de representaros maiatos, Castro destacou-se no Fafe e no Moreirense.

Castro parao meio-campo

DESPORTIVO DAS AVES

DESPORTO6 DE JUHO DE 2007 | DESPORTO | PÁGINA 15

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entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | DESPORTO | PÁGINA 16

Ainda o relógio não marcava as 5horas e todos nós já estávamos empé, tal era a ânsia para a saída. Pegá-mos na Credencial do Peregrino (CdP),revimos o farnel e os acessórios paraa viagem, pegamos nas trouxas con-centrámo-nos no ponto de encontrode todos os domingos: café Mota.

À hora marcada (6h30), arrancá-mos devagar em direcção a Barcelos.O pessoal pouco conversa, uns lem-bram a dificuldade desta viagem, ou-tros pensam �como será? Será comoeles dizem, ou pior ainda?� E outrossomente se questionam se consegui-rão chegar lá. E já estamos em Barcelosa cumprir a primeira paragem e a regis-tar a nossa peregrinação com maisum carimbo na CdP.

Já fizemos 34 km! Isto vai ser maisfácil do que pensávamos - diziam osnovatos. Só agora iríamos entrar noverdadeiro caminho de Santiago ondeas pedras teimam em furar os pneus,os regos aparecem inesperadamentepara nos atirar ao chão, as subidassão mais íngremes e intensas e as des-cidas perigosas e tentadoras, por ve-zes, um hino à adrenalina mas, semdúvida, um caminho repleto de umabeleza tipicamente minhota.

De capela em capela, fomos seguin-do as famosas setas amarelas atraves-sando lameiros e ribeiros, montes e va-les. A confiança aumentava; éramos maiscapazes e orgulhosos de nós e da nos-sa �bina� (bicicleta) que tanto resiste.

Nova pausa. Agora uma bela pon-te romana sobre o rio Neiva, em Balu-gães. Dava vontade de mergulhar mastínhamos que continuar a pedalar atéPonte de Lima onde um belo almoçoesperava por nós. E mais um carimbo,tinha que ser.

Agora é que vão ser elas! - dizía-

mos aos novatos ao atravessar o rioLima na sua ponte mais famosa. Defacto, começava a parte mais difícil detodo o percurso. O início ilude comum traçado interessante para a práticado BTT mas logo começámos a subire as subidas são cada vez mais íngre-mes culminando na subida de Roma-rigães onde desta feita são as binasque vão em cima de nós. São cercade 500 metros de subida a pique enem empurrando a bicicleta, ela sobe!Só mesmo às costas. Aqui, porque co-mo a velocidade é baixa, houve umcongestionamento de bicicletas ao cru-zarmos com os �Amigos das Monta-nhas�, uma organização de Barcelosque todos os anos programa este tipode peregrinação.

Após uma dolorosa subida, vemsempre uma bela descida e esta, carre-gada de adrenalina; mas ninguémcaiu. Rapidamente chegámos a Rui-bães, atravessámos a ponte romana eapós um lameiro à beira rio, voltámosa subir em direcção a um local tam-bém chamado S. Bento da Porta Aberta,para mais um carimbo para a CdP.Uma rápida descida e o percurso ficaplano mas com caminhos comple-tamente inundados, enlameados ealagados.

Pouco passava das 17 horas quan-do chegámos a Valença. Questionámo-nos se ainda tínhamos forças paracontinuar até O Porriño. Eram poucasmas deram para chegar a esta locali-dade Espanhola perto das 18:00h (Pt).Já com 130 km feitos ainda tivemosque procurar o Albergue.

O Albergue estava sobrelotado porperegrinos caminheiros, de vários paí-ses, mas a maioria eram portugueses.Chegámos a pensar que teríamos quecontinuar, mas pegámos nas bicicletas,nos colchões e nos sacos cama e ocu-pámos a sala de estar com duas pare-des em vidro virada para um ribeiro,nada mal: �quarto com vista para o rio�.Após o jantar, tomamos um belo ba-nho e logo adormecemos.

Dia 28 de Abril

A PARTIDA, JUNTO À URBANIZAÇÃO DE BOM NOME, EM VILA DAS AVES

Sara Moreira, atleta de Roriz querepresenta o GD Estreito, venceude forma brilhante várias provas deatletismo nestes meses de Pri-mavera, nomeadamente em provasrealizadas no Porto, Elvas, Resende,Lisboa e Mafra.

Na cidade invicta, a atleta ven-

ceu, no passado dia 25 de Março,e forma categórica uma prova deatletismo que movimentou 17 milparticipantes na zona ocidental dacidade do Porto. A prova, organi-zada pelo Clube de Veteranos doPorto, teve uma cariz social, com aSportzone a doar 1 euro por cadaparticipante à Associação Portugue-sa de Paralisia Cerebral. Segundoos últimos dados, a prova terá ren-dido 16 mil e 658 euros.

A rorizense Sara Moreira estevedepois presente na prova de dezquilómetros de Grau Nacional, dis-putada em Elvas, alcançando maisuma vitória para o GD Estreito. Aatleta rorizense percorreu os 10 milmetros em 34m34s.

Por sua vez, na prova de nove milmetros realizada em Resende, no dia14 de Abril, Sara Moreira triunfou

com alguma facilidade, gastando otempo de 20m16s deixando asegunda a 27 segundos, demons-trando uma vez mais a excelenteépoca que tem vindo a realizar.

A mesma sorte não teve naXXV Corrida dos Sinos em Mafra,mas não deixou, ainda assim sesubir ao pódio. Sara Moreira clas-sificou-se em 3º lugar nesta provade 15 quilómetros que é já umclássico do atletismo português. Esteano, a prova contou com 1106 atle-tas na chegada, tendo a atleta deRoriz gastado o tempo de 54m10s.

Mais uma vitória para esta atleta,desta feita na capital, no Meetingdo 78º aniversário da Associaçãode Atletismo de Lisboa realizadona pista do estádio 1º de Maio.Sara venceu os 3000 metros como tempo de 9.19,11. |||||

A equipa de karate constituída pe-los atletas Tiago Lima, Ricardo Ro-drigues e João Meireles foi pelasexta vez consecutiva campeã nacio-nal na modalidade de Kata (junio-res/seniores). Trata-se de um feitoinédito a nível nacional e, claro está,apara a Associação Karate Shoto-kan de Vila das Aves. O título foialcançado no Campeonato Nacio-nal de Karate, que decorreu nosdias 19 e 20 de Maio, no Pavilhãode Alcabideche.

A organização desta prova �destinada a equipas dos escalões

de iniciados, juvenis, cadetes ejuniores/seniores � esteve a cargoda Federação Nacional de KaratePortugal e contou com a participa-ção de equipas de todo o país ede todos os estilos de karate.

O Karate Shotokan das Avesesteve presente com seis equipassendo francamente positivo o saldodesta participação avense. Na mo-dalidade de katas iniciados femi-nino, sagrou-se campeã nacionala equipa constituída por Ana Pinto,Ana Martins e Cátia Fonseca. Estamesma equipa, de resto, alcançou

igual título, em kumite iniciados.Em kumite equipas júnior/

seniores masculino, sagrou-se vice-campeã nacional a equipa deRicardo Rodrigues, Tiago Lima, JorgeMachado, Miguel Lopes e JoãoMeireles. A estes bons desem-penhos juntou-se ainda o já referi-do título de hexa-campeã nacionalda equipa de Tiago Lima, RicardoRodrigues e João Meireles em kataequipas juniores/seniores masculi-no. Seis títulos consecutivos para amesma equipa, sublinha, indubita-velmente, o valor da mesma. |||||

Equipa avense de karateconquista título pela sexta vezCAMPEONATO NACIONAL DE KARATE: VILA DAS AVES COM MAIS 3 TÍTULOS

Atletismo: Sara Moreira em grande

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entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | DESPORTO | PÁGINA 17

A história - contada na primeira pessoa - de um grupo de amigos, denominadoBTToks, composto por Rui Melo, Joaquim Ramos, Vitor e Simão Oliveira, Sousa, VitorFerreira, Fernando e Daniel Santos, Jorge e Paulo Ferreira que, nos dias 28, 29 e30 de Abril passados, pedalaram de Vila das Aves até Santiago de Compostela.

Um agradecimento ao Paulo Meloe ao Nelson Freitas (agradecido dalente do Sr. Vasco) que nosacompanharam de carro e nos deramo devido apoio.

Nos Caminhosde Santiago

A chuva continuava a cair mas tínha-mos que fazer a prova do cumprimen-to da nossa peregrinação e rece-bera nossa Compostelada. Enquanto isto,olhando para um mapa num dos can-tos da Oficina do Peregrino, nasceu-nos o desejo de um desafio maior:realizar o Caminho Francês de Santia-go. Após a missa de benção do pere-grino, pouco tempo houve para com-prar uns �recuerdos� para a família e,de comboio, dirigimo-nos para Vigo.

Enquanto esperávamos pelo com-boio, para regresso a casa, desfruta-mos um pouco da cidade e das chou-riças caseiras que tradicionalmentelevamos para estes eventos.

Nas 3 horas que separam Vigo deFamalicão, fomos o centro das aten-ções da carruagem pela alegria e boadisposição. Travámos conhecimentocom todos, pois não há ninguém quenão entre e participe neste entusiásticoconvívio. Que o diga o casal brasileiro,já com os seus 50 e tal anos, queestavam a dar a volta à Península decomboio.

Às 22 horas chegamos ao agoratão desejado ponto de partida, coma felicidade de estar com os nossosfamiliares e... acabou! |||||

Parece castigo! Acordar outra vez às6 horas (pt) da madrugada! � exclama-vam os nossos companheiros da carri-nha de apoio. Remendámos um furolento, demos um pequeno arranjo nu-ma das bicicleta e lançámo-nos nova-mente no caminho das setas amarelas

macentos até Pontevedra. Contaram-nos eles que tinham pernoitado noalbergue de Redondela onde estavaum peregrino alemão que já vinhade Faro de bicicleta de estrada.

Parque Natural de Caldas de Reisé um local onde se pode apreciar umalinda queda de água sobre pedras.Aproveitamos para aqui almoçar to-dos os restos do nosso farnel e aligei-rar as dores no rabo de tantas horasem cima do selim.

Realmente, ficámos impressionadoscom o número de peregrinos a pé.Braga estava em força. Cruzamo-noscom mais um grupo de cerca de 15bracarences bem dispostos. Após umaligeira paragem em Padron, apenastempo para beber umas �Mahou� e�Estrella Galícia� e comer umas sandesnuma explanada junto ao rio e onde

o Vitor de las Piedras, após muita insis-tência de um turista inglês, teve a infe-licidade de trocar a sua camisola daselecção Portuguesa pela camisola deum clube Inglês da 3ª divisão.

Recompostos e encorajados porumas �chicas� do bar, iniciámos o fimda nossa cruzada. Agora era claro ocansaço da viagem em alguns, mascom a incitação dos outros vencerama última montanha.

Eram 17 horas; estávamos todosjuntos a entrar na zona histórica deSantiago. As ruas estavam repletas degente. O Vitor de las Piedras, de câma-ra na mão a gravar o momento da che-gada, foi forçado a parar e, sem conse-guir soltar o pé do pedal, deu umtombo no meio da multidão. Aqui,apercebemo-nos que a rua estava reple-ta de portugueses quando expressa-ram a sua preocupação, mas logoforam acalmados e ficaram incrédulosquando lhes dissemos: �Não liguem,ele costuma fazer isto em frente àspessoas�.

Finalmente, deitámos as bicicletasna praça em frente à Catedral, senta-mo-nos no chão e ... começou a cho-ver! Tinha terminado a nossa peregri-nação. Sentíamos o dever cumprido.Estávamos satisfeitos por termos sidocapazes. E o que mais desejávamosnaquele momento era mesmo um ba-nho. Agora é tempo de desfrutar aestadia e o convívio entre amigos apósos 235 quilómetros percorridos.

Dia 29 de Abril

e das conchas. Poucos quilómetros àfrente, começou a dureza com umasubida que teimava em não terminarculminando perto do Aeroporto deVigo. Logo de seguida veio uma desci-da íngreme, um verdadeiro teste aostravões, e chegámos a Redondela.

Continuando caminho, subimos porum bosque de onde se tem um �regalo�.Vale sempre a pena aqui parar e con-templar a Ria de Vigo. Enquanto isto,juntaram-se a nós outros três peregri-nos caminheiros. É fantástico dialogarcom os peregrinos e sentir o espíritode entreajuda. É como que uma uniãobaseada num objectivo comum: a pe-regrinação de fé a Santiago.

Fizemos nova pausa em Ponte Sam-paio para recuperar forças. Aqui, jun-taram-se a nós dois BTTistas de Braga,acompanhando-nos por caminhos la-

Dia 30 de Abril

A CHEGADA A SANTIAGO DECOMPOSTELA

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J.O.R.G.E

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ARTIGOS SANITÁRIOSREGA - PISCINA

ENERGIAS RENOVÁVEIS

||||| OPINIÃO: PEDROPEDROPEDROPEDROPEDRO FONSECAFONSECAFONSECAFONSECAFONSECA

No passado dia 13 de Maio, o FCTirsense subiu à 2ª Divisão B. Não setratou de nenhum milagre de Fátima mas,mesmo assim, não deixa de ser assina-lável este feito, depois do clube mais re-presentativo do Concelho (que me per-doem os sócios e adeptos do Desportivodas Aves) ter passado por fases dramáti-cas da sua existência. O perigo da recaí-da não está afastado de todo mas, poragora, a hora é de festejar e saborear o

||||| OPINIÃO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ PPPPPAAAAACHECOCHECOCHECOCHECOCHECO

No fim do dia, o automóvel regressariaao lugar de onde havia partido, mas aformiga não sabia. Inadvertidamente,subira pela borda do pneu e introduzira-se na cabina, para a fatídica viagem.Enquanto percorria as longas estradasde Minas, eu observava o deambularsolitário da pobre formiguinha: trémula,subia, descia, voltava a subir, contornavaobstáculos no couro escorregadio. Por-fiou, repetiu vãs tentativas sobre tecidoe metal, até ao fim inglório � acabariaesmagada sob uma palmada certeira.Quase trezentos quilómetros humanospercorridos, passou pela enésima vez nomesmo lugar: o rebordo do banco dian-teiro. Num gesto suicida, embrenhou-seno cabelo da passageira do �lugar domorto�. Mas quem morreu foi ela.

A formiga da história não era a mes-ma que o Zeca cantava. Eu prefiro a doZeca, andando no carreiro das outrasformigas, mas em sentido contrário.Admiro os professores que ousam mu-dar as suas práticas, exasperando osimobilistas. Acompanho aqueles queinvestem no estudo de teorias, exaspe-rando os que crêem que, sem fundamen-tação teórica, será possível melhorar aprática. Solidarizo-me com os práticos quemelhoram as escolas, constituindo-se emalvos preferenciais dos que criticam a�pedagogia centrada no aluno�, sem quefaçam a mínima ideia do que essaexpressão signifique...

A incauta formiga da história era, cer-tamente, laboriosa, mas de uma ingenui-dade fatal. Uma ingenuidade idêntica àdos laboriosos professores que crêemque, �dando aula�, ensinam. Quando oruído se instala na comunicação e osprofessores disso não se apercebem, osequívocos acontecem. Como aconteceu,quando uma educadora pretendeu �pôra ler� os seus meninos:

Vamos lá, meninos! Vamos lá a ler estafrase! Eu leio: A mãe afia a faca.

A fia sou eu! � ripostou uma meninada fila das inteligentes.

Não, Mariazinha! Não é a filha, é afia!Afia é o mesmo que amola!

A mola? � retorquiu a Mariazinha,deveras confundida.

Outro mal-entendido aconteceu

A formiga As partes e o tododas Aves conseguisse a almejada manu-tenção, mas tal não foi possível.

Muitos podem julgar que esta minhaafirmação é politicamente incorrecta.Afinal, um tirsense a defender o Despor-tivo das Aves? Quem assim pensa, pensapequeno. A rivalidade entre clubes domesmo concelho, desde que saudável,é positiva.

Da competitividade nasce a ambição,a auto-estima, a necessidade de afirma-ção. É salutar e é essencial que Tirsensee Aves sejam clubes rivais, é bom paraos dois clubes, é bom para o desenvolvi-mento do Concelho.

A competitividade entre as partes fazmais forte o conjunto, o todo. A questãodo futebol pode e deve ser transponívelpara outras vertentes da nossa vida co-munitária. As freguesias de Santo Tirsosão parte de um todo que se quer maiscompetitivo, mais desenvolvido.

Isso só é possível se todas as fregue-sias forem entendidas como parte inte-grante do todo concelhio, sem graus di-ferenciadores, sem privilégios atribuídoscasuisticamente, sem diferenças de trata-mento.

As freguesias, todas as freguesias,devem ser consideradas �braços arma-dos� da causa maior que é o Concelhode Santo Tirso, devem ser vistas não co-mo parcelas autónomas, para quem secanalizam benefícios de acordo comcritérios que visam agrilhoá-las a umapostura de subserviência, mas comoelementos iguais de uma �causa comum�.

A competitividade entre freguesias, acujo �bolo� orçamental devem ter acessoem condições de igualdade, deve serestimulada, para que os seus respon-sáveis se sintam motivados a fazer maise melhor. Ganha o concelho, necessita-do de �operacionais� para rivalizar comos concelhos vizinhos.

Neste contexto, não se pode sequerequacionar perder Vilarinho. Deve é esti-mular-se a freguesia a contribuir para oreforço da competitividade e atractibili-dade do concelho. Um olhar estratégicode médio/longo prazo, identificando asidiossincracias próprias de cada fregue-sia, e de que modo podem elas colocarde novo o concelho a ombrear com osmelhores, é algo que deve começar aser feito. Sem discriminações� |||||

momento e endereçar os parabéns aosjogadores, à equipa técnica, à direcção.

Fui um dos milhares de tirsenses quenessa tarde de sol a ameaçar chuva com-pareceu no velhinho e histórico EstádioAbel Alves de Figueiredo para me asso-ciar à festa da subida (parabéns aos jo-gadores, à equipa técnica, à actualDirecção, não esquecendo o trabalhoduro de anteriores responsáveis, a quese deve também uma parte deste suces-so, e que queremos homenagear na pes-soa do anterior presidente, Carlos Pinto).Uma primeira nota relevante foi a signifi-cativa mole humana que marcou presen-ça no estádio. É certo que ninguémequacionava outro desfecho que não avitória do FC Tirsense, mas não é vulgarnum jogo de 3ª Divisão e contra umopositor sem pergaminhos, como o Re-bordosa, registar-se uma tão grandeafluência de público.

Isto leva-me a uma segunda nota:Santo Tirso e os tirsenses, ao contráriodo que muitas vezes se diz, são mobi-lizados por causas e projectos que esti-mulem a sua participação, que preen-cham as suas ambições, que animem assuas expectativas.

O Desportivo das Aves tinha um obs-táculo difícil de ultrapassar para se man-ter na Superliga � contra o FC do Porto,no Estádio do Dragão. Esperava e dese-java, como tirsense, que o Desportivo

Da competitividade nasce a ambição,a auto-estima, a necessidade deafirmação. É salutar e é essencial queTirsense e Aves sejam clubes rivais, ébom para os dois clubes, é bom para odesenvolvimento do Concelho.

A formiga da história não era a mes-ma que o Zeca cantava. Eu prefiro a

do Zeca, andando no carreirodas outras formigas, mas em sentido

contrário. Admiro os professoresque ousam mudar as suas práticas.

numa sala da antiga escola primária. Umaluno levava cartões para a escola eentregava-os ao professor. Durante al-guns dias, o professor ignorou-os. Atéque o aluno perguntou:

Ó professor, porque não lê os papéis queeu lhe trago?

O professor leu: “ALUGA-SE”. E dis-parou:

Então, se tu ainda não sabes o la, le, li,lo, lu, já queres ler este cartão, que diz“ALUGA-SE”?

Ó professor, o meu prédio está cheio decartões com essa palavra. E não há lánenhum cartão com o “la, le, li, lo, lu”.

Rematemos com um exemplo de inco-municabilidade universitária:

Agora, temos cinco minutos para tirardúvidas. Alguém tem dúvidas?

Ninguém se pronunciou. Ninguémtinha dúvidas, porque ninguém tinhaentendido o que quer que fosse do quea professora dissera. A catedrática reto-mou a projecção de slides, até exclamar:

Ai! Perdão! Este slide está posto aocontrário!

Pode deixar assim, minha senhora. Paranós, tanto faz!...

A douta senhora tinha gasto doismeses a falar para ninguém! Nenhumdaqueles alunos possuía rudimentos bá-sicos para encaixar a �matéria dada�.

Nestes diálogos de surdos das esco-las de antigamente se consumia a ener-gia que escasseava para afastar o espectrodo insucesso. Havia professores quetomavam consciência dos equívocos, masnão arriscavam mudar, porque os cínicosatacavam nas escolas (e na internet...), ese quedavam pelo exercício de queixu-mes em circuito fechado.

Escutei os desabafos de um professor:Eu bem gostaria de poder trabalhar numaescola diferente da minha, porque só vejoacomodação e infelicidade à minha volta.Eu gostaria de fazer um trabalho como oque tu fizeste, na Ponte…

Gostarias, ou queres? � repliquei. |||||

OPINIÃO6 DE JUNHO DE 2007 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 18

Provavelmente ninguém subsiste no mundo sem clichés. O nosso cliché é sermos religiosos, melancólicos e tecnicistas no relvado. Comparado com aimagem caricatural de outros países (nazis, bebedores de cerveja, apedrejadores de mulheres ou mafiosos festivos), nem é um esteriótipo muito inlemente.Mas a verdade é que em duas semanas de exaltação sensata da cultura portuguesa, só consegui animar as plateias quando falei do Cristiano Ronaldo.

PEDRO MEXIA, IN ‘MENOS POR MENOS’, DIÁRIO PÚBLICO DE 2 DE JUNHO DE 2007

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||||| OPINIÃO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

D. AD. AD. AD. AD. Avvvvveseseseses: Todos ficamos tristes com a despromoção do nosso Des-portivo das Aves. Como já ouvi em muitos lados, tivemos o pássarona mão no jogo com o Estrela e deixamo-lo fugir. Ainda colocamoso país em suspenso quando empatamos no Dragão, mas foi sol depouca dura e o que estava destinado aconteceu. Mais que derramarlágrimas é tempo de arregaçar as mangas e continuar o trabalhoque orgulha todos os avenses, na instituição mais emblemática davila. Apesar de resignação pela descida, não deixa de merecer reflexão,os incumprimentos legais de muitos clubes do nosso futebol. Seteda primeira liga e outros tantos da segunda estão em incumprimento.Já ouvi responsáveis do Beira-Mar afirmarem que poderão vir areclamar a permanência por este factor, lembrando episódio recentedo Caso Mateus e todas as suas repercussões. Entendo que o Avesnão deve ir por aí, porque não deixo de dar mais valor àquilo que éalcançado dentro das quatro linhas. A haver mudanças � e deviamacontecer � deviam acontecer com origem no topo da hierarquia dofutebol português. Deveria ser a Liga ou a Federação ou quem querque seja a determinar que caso haja algum incumprimento, o clubedeve ser penalizado. Como estão as coisas, os clubes cumpridores �como o Aves � acabam por ser seriamente prejudicados. Neste nossopaís falta coragem política para agir e deverá haver compadrios amais. Em Itália, país latino como o nosso e ainda mais fervoroso queo nosso pelo futebol, houve sérias consequências para grandesemblemas do futebol mundial, como a Juventus. Lá, a vida continuae o clube continua. Infelizmente, duvido que tal pudesse acontecerno nosso país e no nosso futebol.

OOOOOTTTTTA: A: A: A: A: Deixem-me juntar à festa em que toda a gente fala do novoaeroporto de Lisboa e toda a gente opina se a Ota é boa ou máopção. Toda a gente fala e cada vez menos os portugueses percebemdo que se fala, por vezes, tenho até a sensação de que quem fala so-bre o assunto também pouco percebe do mesmo, aumentando aconfusão. Não estranho, por isso, uma recente sondagem, cuja maioriados inquiridos, pede mais informação e mais estudos. Seria sensato,nesta altura, parar o processo, embora tal represente também custoselevados, tendo em conta tudo o que já foi feito e gasto. O curiososeria, se realizados esses estudos, a melhor opção recaísse novamentena Ota. A oposição descobriu neste assunto um dos poucos filõesonde pode atacar o Governo e está a espremer o assunto até ao tu-tano e a conseguir provocar nervosismo no Governo. Basta ver aforma precipitada e pouco feliz como o ministro Mário Lino defendeua Ota quando falou da margem Sul do Tejo. Marques Mendes tam-bém não se saiu muito bem quando logo a seguir disse que o mi-nistro �não está bom da cabeça�. De um lado e do outro, os ânimosestão exaltados e as eleições em Lisboa vieram animar ainda mais apolítica lusa, numa altura, em que, normalmente, as coisas começama serenar e a �Silly Season� começa a instalar-se. ||||| [email protected]

Como será ofuturo de Viladas Aves?

entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | OPINIÃO | PÁGINA 19

CARTAS AO DIRECTORMORADA: APARTADO 19 / 4796-908 |[email protected]

Ultimamente o andamento da fregue-sia de Vila das Aves tem-se notadoum pouco comprometedor, dado osseus orientadores, da Junta e Câmara,nados da mesma terra, não se enten-derem. De partidos adversos, puxandocada um para lados opostos, o que,incompreensivelmente, vão pertur-bando o andamento desta bela terra,que vai crescendo menos do queaquilo que se esperava. Embora comalguma obra feita, outras, no entanto,mais urgentes esperam pela sua vez.Todos os anos cai bastante dinheironos cofres da Câmara, de que depen-demos, mas muitas das vezes é apli-cado com coisas supérfluas, em desfa-vor de outras mais necessárias.

Por isso, Vila das Aves, com essasdivergências arreliadoras, que nadafavorecem o seu andamento, vai so-frendo com desgosto, e só na alturade eleições, alguma coisa vai sur-

gindo, mesmo com má vontade, mascom o intuito do voto do seu povo,para manter continuidade no poder,em troca de algumas promessas, quese vão executando a conta gotas. Ecomo vamos a caminho de outras elei-ções, já surgindo as primeiras obras,para esses efeitos, com um pedaçode cemitério ao lado do actual, espe-rado há muito tempo, assim como ou-tro pedaço de rua, ao lado do Centrode Saúde, começado e não acabado.E outras aparecerão, para os mesmosfins, ficando para trás outras de grandevulto, mas talvez, para outro novo Pre-sidente de Câmara que seja capaz decompreender melhor os desejos destepovo abandonado, que tanto ama eestima a sua terra querida! ||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ DEDEDEDEDE

BRITBRITBRITBRITBRITOOOOO GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

[...ao artigo referente ao Monte Cór-dova Futebol Clube do suplementosobre a Freguesia de Monte Córdova]

O Monte Córdova Futebol Clubepretende rectificar o que foi mencio-nado em relação à Câmara Municipalde Santo Tirso. Sendo que solicita aoJornal a publicação dessa rectificação.

Havia sido dito pelo Presidente doClube que há um ano aproximada-mente a Direcção tinha pedido paraser recebida pela Câmara, e não tinhaobtido qualquer resposta. No entanto,à data da publicação do artigo, o Presi-dente o Secretário da Direcção já ti-nham sido recebidos afavelmente pelaCâmara, na pessoa do Sr. Dr. José Pe-dro Machado, o qual se mostrou sem-pre disponível para dialogar com o clube.||||| AAAAA DIRECÇÃDIRECÇÃDIRECÇÃDIRECÇÃDIRECÇÃOOOOO DODODODODO MMMMMONTEONTEONTEONTEONTE CÓRCÓRCÓRCÓRCÓROOOOOVVVVVAAAAA

FUTBOLFUTBOLFUTBOLFUTBOLFUTBOL CLUBECLUBECLUBECLUBECLUBE

Pedido derectificação

Com alguma regularidade, têm chegado à redacção do Entre Margens, cartaspara publicação no espaço consagrado aos leitores deste jornal, sem que,no entanto, as mesmas se encontrem devidamente identificadas. Com isto,o Entre Margens, independetemente da pertinência ou não do teor dasmesmas, vê-se impossibilitado de publicar as referidas �cartas ao director�. Deforma a evitar esta situação, solicitamos que os leitores interessados em verempublicadas as suas cartas que as apresentem devidamente identificadas, ou seja,com nome, número do bilhete de identidade e contacto telefónico. |||||

CARTAS AO DIRECTOR: NOTA DA REDACÇÃO

Inflexões

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Outra Visão do Mundo

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CURSO DE TÉCNICO DE DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CURSO DE OPERADOR DEARMAZÉM ARRANCAM JÁ NO PRÓXIMO ANO LECTIVO

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

O externato Delfim Ferreira, em RibaD�Ave vai alargar a sua oferta formativae para isso avança já no próximo anolectivo, em duas novas frentes: peloscursos profissionais e pelos chamadoscursos de educação e formação.

No primeiro caso, estamos perantecursos do Ensino Secundário que secaracterizam por uma forte ligaçãocom o mundo do trabalho, apostando-se no desenvolvimento de competên-cias para o desempenho profissional,em articulação com o sector empresa-rial. Neste domínio, o Externato avan-ça já no próximo ano lectivo com oCurso de Técnico de Desenho de Cons-trução Civil. Destina-se a indivíduoscom o 9º ano de escolaridade ou equi-valente e tem a duração de três anos.No final do mesmo, os formandos fi-cam habilitados com diploma equiva-lente ao Ensino Secundário e um cer-tificado de qualificação profissional denível 3 que lhes permite, por exemplo,o ingresso no ensino superior.

Esta é �uma oferta que não há nodistrito de Braga� sublinhou Josias deAlvim Barroso, director pedagógico doEDF, aquando da apresentação doCurso de Desenho de Construção Ci-vil. No entanto, é muita a procura nosCentros de Emprego; técnicos é que�não há�, adiantou ainda o mesmoresponsável, segundo o qual a Asso-ciação de Municípios do Vale do Avereferiu, no parecer sobre o mesmo,como se tratando de �primordial im-portância para a região�.

No âmbito dos cursos de Educaçãoe Formação o EDF vai avançar com oCurso de Operador de Armazém.Destinado a jovens com mais de 15anos (a legislação não permite idadeinferior, lamentou o director pedagó-gico), que frequentem o 6º, 7º ou8º ano sem aproveitamento, o cursotem a duração de dois anos, ficando

Externato Delfim Ferreira, de RibaD’Ave, alarga oferta formativa

os formandos habilitados com o 9ºano de escolaridade e um certificadode qualificação profissional de nível 2.

Antes da escola avançar com estesdois cursos, garantiu Josias Barroso,foi feita uma �grande prospecção demercado� no sentido de se averiguarda necessidade dos mesmos, bem co-mo o grau de empregabilidade. Omesmo responsável deu conta queambos têm muita procura, empe-nhando-se a instituição em dar �Umaresposta à altura do Externato DelfimFerreira�.

Com 47 anos de existência, o EDFé a instituição de ensino mais antigano município de Famalicão, e com�bastante sucesso educativo e sucesso

escolar�. Para Josias Barrosos, estesaspectos estão bem presentes em in-dicadores como o da procura � e queos rankings não contemplam � sendoesta �enorme� no que ao EDF dizrespeito, alega o mesmo responsável,e o dos resultados obtidos pelos alu-nos nos exames nacionais.

O director pedagógico garante, poroutro lado, que o EDF não vai �aban-donar o ensino regular�, até porqueo tem servido �muito bem�. Mas nãodeixa de estar atento a outras solici-tações ou, por outras palavras, �a no-vas oportunidades de formação�, avan-çando já nesse âmbito no próximoano lectivo. Situação que se revelará,alega, �irreversível�. |||||

No âmbito do Projecto Leituras doAve, apoiado pelo Programa Opera-cional da Região Norte, a Agênciade Desenvolvimento Regional doVale do Ave, promoveu a concepçãoe edição do Livro �Letrinhas e Leitu-ras: Navegar, Navegar�, da autoriada Escritora Maria José Meireles, ebaseada nas histórias e recriaçõesdas crianças envolvidas nas oficinas,nos diversos Concelhos do Ave.

Nesse sentido, esta manhã (6de Junho, pelas 10h30) tem lugarno Auditório da Biblioteca Muni-cipal Raúl Brandão, em Guimarães,a Sessão de Lançamento do referidolivro, com a presença da autora Ma-ria José Meireles, e de um grupode crianças participantes no Projecto�Leituras do Ave�.

Tendo em conta o �papel funda-mental que a leitura desempenhana formação individual do cidadão,contribuindo para o aumento dosníveis cultural, social e profissionalde cada um�, a ADRAVE em colabo-ração com as Câmaras Municipaisde Fafe, Guimarães, Santo Tirso,Trofa, Famalicão e Vizela, nomeada-mente através dos respectivos pólosculturais da área de intervenção, de-signadamente as bibliotecas, toma-ram a iniciativa de conceber e im-plementar o projecto �Leituras doAve�, com o apoio da ON � Ope-ração Norte.

Este projecto �visa criar e de-senvolver hábitos de leitura conti-nuada, aliando o livro às diferentesformas de expressão artística, procu-rando incutir no indivíduo o gostoe o hábito da leitura, combater oiletrismo, estimular a criação literáriae fomentar o espírito crítico�. Ascrianças em idade pré-escolar e em

início de escolarização (idades com-preendidas entre os 3 e os 7 anosde idade), pertencentes a gruposdesfavorecidos, com particularesdificuldades de acesso ao livro e àleitura, são os principais destina-tários do Leituras do Ave.

O Projecto desenvolve-se em 22estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1º ciclo do ensinobásico, nos seis Municípios do Valedo Ave parceiros que, durante aexecução do projecto e designada-mente durante as oficinas de escritacriativa, deram azo à sua imaginação,envolvendo, também, os pais efamiliares, bem como os educadorese criaram, eles próprios, históriascom muito para contar. No con-celho de Santo Tirso estão envolvi-das nesta iniciativa a Escola do En-sino Básico e Jardim de Infância deQuinchães,de Monte Córdova e aAssociação de Moradores do Com-plexo Habitacional de Ringe. |||||

Histórias e recriaçõesde crianças reunidasem livro pela ADRAVEEDIÇÃO DO LIVRO “LETRINHAS E LEITURAS: NAVEGAR, NAVEGAR”, DA AUTORIA DA ESCRITORAMARIA JOSÉ MEIRELES

“Letrinhas e Leituras: Navegar,Navegar”, de Maria José

Meireles, é baseado nas histó-rias e recriações das criançasenvolvidas nas oficinas, nos

diversos Concelhos do Ave.

VALE DO AVE6 DE JUNHO DE 2007 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 20

Prémio Camilo paraGonçalo M. Tavares

O Grande Prémio de Conto �CamiloCastelo Branco� foi atribuído ao livro

e José Nobre da Silveira, que esti-veram reunidos na sede da APE edecidiram por unanimidade, indicauma nota à imprensa. O Prémioinstituído pela Associação Portugue-sa de Escritores, com o patrocínio

da Câmara de Famalicão, é relativoao ano de 2006 e tem o valorpecuniário de 5 mil euros.

�Água, Cão, Cavalo, Cabeça� éuma edição da Caminho. GonçaloM. Tavares é um dos nomes em des-

taque no conjunto de novos ficcio-nistas portugueses revelados no prin-cípio do século. Já com uma consi-derável produção ficcional, venceucom o romance �Jerusalém� o PrémioLiterário Ler/Millenium/BCP 2004. |||||

�Água, Cão, Cavalo, Cabeça�, deGonçalo M. Tavares, anunciou aAssociação Portuguesa de Escritores(APE). O júri que escolheu a obrapremiada foi constituído por AnaGabriela Macedo, Julieta Monginho

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Outra Visão do Mundo

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entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | OPINIÃO | PÁGINA 21

Como se sabe, a Av. Silva Pereira, nãovai há muito, foi alvo de uma profundaremodelação que lhe deu outro as-pecto, mais moderno, mais airoso, tor-nando esta rua numa verdadeira ave-nida. Ao mesmo tempo, também oedifício da Junta de Freguesia foiobjecto de obras, bem assim como asáreas circundantes.

Por isso, aparentemente, todos osbairrenses se deveriam mostrar agra-dados com essas obras.

No entanto, não parece ser bemesse o caso. Há gente que se queixa

Nem tudo vai bem na Av. SilvaPereira, em BairroUMA DAS ARTÉRIAS PRINCIPAIS DA FREGUESIA DE BAIRRO, RECENTEMENTE REMODELADA

de algumas situações que lhes pare-cem destoar do objectivo destes me-lhoramentos. Assim, queixam-se, porexemplo, dos veículos que com fre-quência estacionam em cima dos pas-seios e, por vezes, até mesmo em cimadas passadeiras; da falta de uma des-tas antes das bombas de gasolina o quetalvez contribua para que os automobi-listas moderem a velocidade com quepercorrem esta via; do exagero do nú-mero de estacionamentos cativados pelaJunta de Freguesia junto da sua sede;da diferença (para bem pior) entre o

princípio e o resto da avenida referidano que se refere à qualidade dospasseios que, aqui e ali, se torna-ramverdadeiras ratoeiras para os me-nosatentos ou mais idosos, passeios �damoda�que desobedecem descara-damente à regra que diz que �o bempúblico está acima do bem privado�.

Finalmente, há quem discorde doposicionamento dos �ecopontos�,mesmo ao lado de uma farmácia, eda forma como a GNR por vezesprocede em relação aos automobilis-tas infractores. ||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MACHADOMACHADOMACHADOMACHADOMACHADO

A Câmara da Trofa através do pe-louro da cultura inaugura no próxi-mo dia 9 de Junho, a exposição�All my independent woman�, colec-ção de arte feminista de Carla Cruz.

A exposição será inaugurada às18h00, na Casa da Cultura da Trofae explora a arte feminista atravésde uma colecção de imagens dehomens e mulheres que questio-nam a sua posição no mundo, eno mundo da arte através da espe-cificidade do seu género, questio-nando o que é ser mulher na nossasociedade, ser feminino ou mas-culino.

A colecção �All my independentwoman� descreve nas suas telasuma cultura construída pela duali-dade sexual e por actividades cate-gorizada como �masculinas� ou �fe-mininas�. Apesar de também conter

AMAVE e autarquias assumem obrasde conservação da VIM

A AMAVE e as câmaras municipaisde Santo Tirso, Guimarães, Vila Novade Famalicão, e Vizela têm em cursoum conjunto de iniciativas que visama requalificação da VIM � Via Inter-municipal do Vale do Ave, passsadosque são mais de 10 anos da respectivaconstrução e abertura ao trânsito.

A AMAVE entende que esta ViaIntermunicipal deverá ser assumida,na respectiva gestão e conservação,por uma Entidade Gestora de Estra-das Regionais, processo que estevepresente nas negociações com o Go-verno e que, lamenta a associação de

municípios, não teve, ainda o devidoseguimento.

Entretanto, e enquanto a VIM nãopassar para a responsabilidade de umaentidade gestora, a AMAVE e os mu-nicípios de Santo Tirso, Guimarães,Vila Nova de Famalicão e Vizela assu-mem a responsabilidade da respectivagestão e conservação. Neste contexto,estão em curso: obras de requalifi-cação de todo o sistema de iluminaçãopública, cuja conclusão se espera paramuito breve; acções de limpeza dasbermas e taludes, em toda a sua ex-tensão; elaboração do Projecto de

Requalificação da Via, para uma inter-venção, nomeadamente ao nível dotraçado, do pavimento e da sinalização;Obra de arranjo do acesso ao lugardo Sanatório, na freguesia de Vilari-nho, no município de Santo Tirso; lan-çamento do Concurso Público para areparação das juntas de dilatação, nasobras de arte da via; delimitação edemarcação de todas as parcelas deterreno afecta à via; preparação desoluções para uma intervenção nosacessos, em São Martinho do Campo(Santo Tirso) e em Oliveira Santa Mariae Joane, (Famalicão). |||||

PARA A AMAVE, A VIM DEVERIA SER ASSUMIDA, NA RESPECTIVA GESTÃO E CONSERVAÇÃO,POR UMA ENTIDADE GESTORA DE ESTRADAS REGIONAIS

Colecção de ArteFeminista chega aomunicípio da Trofa

imagens de homens, esta colecçãotrata maioritariamente de mulheresartistas que a pintora escolheu porlhe serem próximas.

A criação desta colecção foiimpulsionada pela publicação deum Dicionário Português da CríticaFeminista (Ana Gabriela Macedo eAna Luísa Amaral), através do quala pintora seleccionou algumas en-tradas tais como: aborto, androginia,bisexualidade, ciberfeminismo, con-tos de fadas, corpo, estereotipo, femi-nilidade, género, imagem, masculi-nidade, maternidade, patriarcado eprostituição, sendo estas o elementoordenador e de fundo da colecção.

A exposição está patente de terçaa Sexta das 10h00 às 12h30 e das14h00 às 19h00. Ao Sábado abreas portas ao público das 10h30 às12h30 e das 14h00 às 17h00. |||||

“ALL MY INDEPENDENT WOMAN”, COLECÇÃO DE ARTEFEMINISTA DE CARLA CRUZ É INAUGURADA NO DIA 9 DEJUNHO NA CASA DA CULTURA DA TROFA

Associados e membros da direcção, para reunião a realizarno próximo sábado dia 16/06/2007 pelas 15 horas, na RuaAntónio Abreu Machado (Alto da Bandeira) Nº- 584.

Ordem de trabalhos:Ponto único - Debate sobre o futuro do Movimento

A Direcção

MOVIMENTO CÍVICO DE VILA DAS AVES

CONVOCA

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entreMARGENS6 DE JUNHO DE 2007 | DIVERSOS | PÁGINA 22

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Carta dominante: 4 de Paus, que significaocasião inesperada. Amor: lute pelosobjectivos que pretende atingir. Saúde:período calmo, sem preocupações demaior. Dinheiro: seja prudente nos seusgastos. Número da Sorte: 26.

JUNHO SEGUNDA QUINZENA

Carta dominante: Rei de Espadas, quesignifica poder. Amor: é provável quepossa vir a sentir-se desmotivadorelativamente à pessoa amada. Saúde:tente evitar situações de tensão.Dinheiro: torna-se aconselhável umamudança de atitude. Número da Sorte:64.

CARNEIRO 21/3 A 20/4

TOURO 21/4 A 20/5

Carta dominante: 3 de Espadas, quesignifica amizade. Amor: os seusrelacionamentos amorosos estarãofavorecidos. Saúde: período muitofavorável. Dinheiro: ofereça a si mesmoaquela peça de vestuário que tantogosta. Número da Sorte: 53.

GÉMEOS 21/5 A 20/6

Carta dominante: 2 de Paus, que significaperda de oportunidades. Amor: o pro-blema que enfrenta só poderá serresolvido se for abertamente discutidope-los dois. Saúde: cuidado com aalimen-tação. Dinheiro: lembre-se dascontas que tem em atraso. Número daSorte: 24.

CARANGUEJO 21/6 A 21/7

Carta Dominante: Rei de Ouros, quesignifica inteligente. Amor: estámotivado para realizar algumasurpresa mais romântica. Saúde: procurecontrolar os seus excessos ali-mentares. Dinheiro: prepare-se paraenfrentar as circunstâncias inespe-radas. Número da Sorte: 78.

LEÃO 22/7 A 22/8

Carta dominante: 4 de Espadas, quesignifica inquietação. Amor: fará novosconhecimentos que contribuirão pararenovar a sua vida sentimental. Saúde:vai estar cheio de energia. Dinheiro:pode expandir o seu negócio. Númeroda Sorte: 54.

VIRGEM 23/8 A 22/9

Carta dominante: 7 de Copas, quesignifica sonhos premonitórios. Amor:deixe o orgulho de lado e seja maiscorrecto nas suas acções. Saúde:cuidado com os ouvidos. Dinheiro:procure rever a forma que adoptou parareter os seus gastos, pois pode nãoser a mais correcta. Número da Sorte: 43.

BALANÇA 23/9 A 22/10

Carta dominante: Valete de Espadas, quesignifica vigilante. Amor: não sepreocupe pois as discussões que temtido com a sua cara-metade nãopassam de uma fase menos positivada vossa relação. Saúde: o seu sistemaimunitário anda um pouco em baixode forma. Dinheiro: período bastantepositivo. Número da Sorte: 61.

Carta dominante: 4 de Ouros, quesignifica projectos. Amor: seja umpouco mais carinhoso com a pessoaque ama, verá que só tem a ganharcom isso. Saúde: faça natação paraajudar a eliminar as dores nas costas.Dinheiro: momento bastante favorávelpara colocar em marcha o seuprojecto. Número da Sorte: 68.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Carta dominante: Rainha de Paus, quesignifica poder material. Amor: estejaatento pois o amor paira no ar e vemde onde você menos espera. Saúde:neste campo nada o preocupará.Dinheiro: época pouco favorável.Número da Sorte: 35.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Carta dominante: 8 de Paus, que significaRapidez. Amor: não ligue ao que asoutras pessoas dizem, mas sim àquiloque o seu coração lhe diz. Saúde:cuidado com a sua garganta. Dinheiro:possível melhoria na sua situaçãofinanceira. Número da Sorte: 30

CAPRICÓRNIO 22/12 A 20/1

PEIXES 20/2 A 20/3

Carta dominante: 5 de Copas, quesignifica derrota. Amor: aproveite estaépoca para visitar aqueles familiaresque já não vê há algum tempo. Saúde:algumas dores de cabeça poderãoincomodá-lo. Dinheiro: tenha cautela,pois podem surgir alguns gastosextras. Número da Sorte: 41.

AQUÁRIO 21/1 A 19/2

Em noites de poesiaNa sua terra Natal

Castro Reis era alegriaDos poetas de Portugal…

Invicta o viu nascer,Trás dos Montes adorava,

Na poesia a escreverCom os seus braços voava.

E no auge d’alegriaCom a guitarra na mão,

Nem uma sombra mexiaSó p’ra ouvir sua canção.

Cabelo todo branquinhoAo lado sua menina

E na mão o seu livrinhoNa cabeça sua boininha.

Com a bengala na mãoIa ele a caminhar

Saudade no coraçãoPor Leonor a rezar.

Um dia ele partiuNão disse nada a ninguém

Foi pró céu q’ele subiuCom poesia também.

Típica sua figuraEscreva dia a dia

Mentalidade tão puraHoje chora a poesia

Agora, está sentadoAo lado de sua amada

Por ela tinha rezado,A poesia sagrada.

Castro Reis era tão nobreNo centro da poesia

Hoje ela é mais pobreFalta-lhe sua alegria.

José da Conceição Nunes

De parabéns

Completou seis lindas primaveras a menina AldaCatarina Barbosa Ribeiro, residente em Ribad’Ave.Teus pais, avós, tios e primos, desejam-te nestadata tão especial, muitos parabéns e muitos anosde vida cheios de saúde e de felicidade.Beijinhos e parabéns!

21-05-2007

Homenagema Castro Reis

O falecido poeta Castro Reis teveuma colaboração profícuo aolongo de muitos anos no saudosoJornal das Aves e conservou nestaterra muitos amigos que orecordam com saudade. Estoucerto que muitos destes amigosnão deixarão de o lembrar ehomenagear nas páginas do EntreMargens, como o fez José daConceição Nunes.

NOTA DO DIRECTOR

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INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933 DEPÓ-

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ASSINATURA ANUAL 13,00 EUROS (NACIONAL)

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIPC: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ PEREIRA

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA ROSA R. SILVA;

SECRETÁRIO: JOAQUIM FÂNZERES A. PONTES.

DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA

DOS CORREIOS - ESTAÇÃO DE CAMINHOS DE FERRO

DE VILA DAS AVES - APARTADO 19 - 4796-908 AVES

- TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDACÇÃO: ADÉLIO CASTRO, JOSÉ

MANUEL MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

COLABORARAM NESTE NÚMERO: JOSÉ CARVALHO

(C.P. N.º 6518), SUSANA CARDOSO (C.P. Nº 10022),

JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, CELSO

CAMPOS, VITOR LEMOS, PEDRO FONSECA.

COLABORADORES: S. PEDRO RORIZ - A. LEAL.

S.PEDRO DE BAIRRO - VITOR MARQUES E TIAGO

CARVALHO. LORDELO - DOMINGOS RIBEIRO.

DESPORTO - COORDENADOR: MARCOS CERTO.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA. CO-

LABORAÇÃO: J.M. MACHADO, JOAQUIM FERNANDES,

FERNANDO FERNANDES.

COBRANÇA / PUBLICIDADE: DOMINGOS ARAÚJO

(VILA DAS AVES); JORGE FERREIRA DE SOUSA

(REBORDÕES, S.TOME NEGRELOS E DELÃES); A.

LEAL (RORIZ).

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: LUDOVINA SILVA,

JOSÉ ALVES CARVALHO. FOTOCOMPOSIÇÃO E

MONTAGEM: JORNAL ENTREMARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

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devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO o feliz contemplado nesta1ª saída de Junho foi o nosso estimadoassinante, Adega Regional Farmando, naAv. Camilo Castelo Branco, 266, em Bairro.

Na ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000, o felizcontemplado nesta 1ª saída de Junho foi onosso estimado assinante, Joaquim FerreiraFeranndes Silva, residente na Rua Alto daBandeira, 125, em Roriz

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23-10-191614-05-2007

A família neste momento doloroso e pro-fundamente sensibilizada pelo apoio ecarinho recebidos, vêm por este meioagradecer a todos quantos se dignarama participar no funeral bem como na mis-sa de 7º dia em sufrágio da alma dasaudosa extinta.

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária - Unip. Lda

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