entre amigos ninguém deve impor-se. · o texto situa-se no contexto do último discurso de jesus,...
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Ano I - Nº 35 27 de abril a 03 de Maio de 2013
1ª Leitura: At 14, 21b-27 - Salmo: Sl 144 (145)
2ª Leitura: Ap 21, 1-5a - Evangelho: Jo 13, 31-33a. 34-35
Entre amigos ninguém deve impor-se.
Todos têm de estar dispostos a servir e colaborar.
Buscando ardentemente viver o mandamento do amor, clamando ao Senhor da vida que nos conceda a graça de amar
sem medidas, continuamos nossa jornada.
Vivendo este tempo repleto da alegria Pascal nos sentimos ainda mais impulsionados a estar cada vez mais próximos uns
dos outros unidos na construção do Reino de Jesus.
Em suas mãos está o nosso Informativo nº 35, trazendo as reflexões sobre o Evangelho deste Domingo, além de artigos
e notícias. Veja abaixo o que trouxemos para você e tenha ótima leitura.
O arcebispo italiano Vincenzo Paglia, Presidente do Pontifício Conselho para a
Família, anunciou à imprensa no último domingo, 21, que o processo de beatificação
do arcebispo de São Salvador, Oscar Arnulfo Romero, será ‘desbloqueado’.
Conhecido como “a voz dos sem voz” na América Latina, Dom Romero foi
assassinado por um comando da extrema-direita enquanto celebrava missa na capela
de um hospital de doentes de câncer, de São Salvador, em 24 de março de 1980. A
causa para beatificá-lo chegou Roma em 1997 e ficou estancada vários anos. Agora,
segundo seu postulador, poderá avançar de novo, por determinação do Papa
Francisco. O processo encontra-se atualmente nas mãos da Congregação para as
Causas dos Santos.
Sem se envolver nas lutas mais radicais e sem recorrer às armas, o arcebispo
salvadorenho correu grandes riscos. Denunciou que agricultores salvadorenhos,
autorizados a tomar posse de terras pela lei da reforma agrária, eram executados;
colocou a rádio da diocese à sua disposição e acusou os militares, paramilitares e
esquadrões da morte pelos massacres.
Foi trucidado por denunciar a injustiça social e a repressão militar, tornando-se o
mártir da América Latina e símbolo da defesa dos mais pobres e oprimidos.
Ao receber a notícia, segunda-feira, 22, a Igreja salvadorenha expressou sua alegria e confiança. O bispo auxiliar de
São Salvador, Dom Gregorio Rosa Chávez, adiantou à EFE que “Dom Romero foi como o Bom Pastor, que deu a vida
por suas ovelhas, e o fato que a notícia foi divulgada neste domingo é um detalhe que diz muito”.
Também o Presidente salvadorenho, Mauricio Funes, quer agradecer o Papa e anunciou que virá ao Vaticano em
fins de maio para uma eventual audiência com Francisco, na qual lhe informará sobre o trabalho de seu governo em
prol da pacificação do país. Em: www.radiovaticana.va – 23/04/2013
“Amizade dentro da Igreja”
Com a propriedade que lhe é característica, José Antonio Pagola brinda-nos mais uma vez com uma profunda reflexão sobre o novo mandamento. Pagola chama nossa atenção, primeiro, para
para o fato de terem sido seus discípulos os primeiros a experimentarem esse amor. Amor que ensina a servir, pois entre amigos, não deve haver o primeiro ou o último, o que serve e o que é servido. Leia mais na página 02.
“Amem-se uns aos outros”
Também na página 02 Tomaz Hughes e Carlos Mesters nos falam sobre o que há de novo neste mandamento de Jesus que exige apenas uma coisa: amar!
Os autores perguntam: “o que diferencia a proposta de amor de Jesus e dos seus seguidores de outras propostas já conhecidas?” Vale a pena uma leitura detalhada.
“A Igreja não é uma ONG, é uma história de amor”
“As Grandes Surpresas” Nas páginas 3 e 4, o padre José Marins
apresenta sua reflexão sobre as notícias divulgadas amplamente por todos os meios de comunicação em relação à Igreja desde a renúncia de Bento XVI. Marins mostra que de repente, o
mundo inteiro, como nunca tinha s ido possível nas últimas décadas, sentiu irromper uma
abundância de gestos e mensagens surpreendentes, provenientes da autoridade suprema da Igreja.
Fazendo uma leitura daquilo que chamou de
minimagistério Papal, Padre Marins resume sua análise em 10 pontos que merecem uma leitura atenciosa.
Na página 05, você encontrará reportagem sobre a homilia feita pelo Papa Francisco que tem como título: O título fala por si e dispensa comentários. Leia e confirme.
“Produção de Sentido”
Frei Betto nos apresenta um tema de grande relevância para nossos dias no que tange os jovens, falando sobre as queixas dos pais em relação ao desinteresse de seus filhos por causas altruístas, solidárias, sustentáveis.
Guardam a impressão de que parcela considerável da juventude busca apenas riqueza, beleza e poder. Já não se espelha em líderes voltados às causas sociais, ao ideal de um mundo melhor, como Gandhi, Luther King, Che Guevara e Mandela. Leia na página 05.
“Novidade na Rede” O Centro de Referência Paulo Freire, dedicado
a preservar e divulgar a memória e o legado do educador disponibiliza vídeos das aulas, conferências, palestras e entrevistas que ele deu em vida. A proposta tem como objetivo aumentar o acesso de pessoas interessadas na vida, obra e legado de Paulo Freire. Veja o endereço do site
na página 07.
A Agenda do IPDM e os próximos eventos que realizaremos e apoiaremos, você encontra na página 06. Tome nota em sua agenda e não perca as oportunidades.
Fala-lhes com ternura. Quer que fiquem gravados nos seus corações os Seus últimos gestos e palavras: “Dou-vos
um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei, amai-vos também entre vós. O sinal pelo
qual vos conhecerão todos que sois Meus discípulos será que os ameis uns aos outros”. Este é o testamento de
Jesus.
Jesus fala de um “mandamento novo”. Onde está a novidade? O sinal de amar o próximo está já presente na
tradição bíblica. Também filósofos diversos falam de filantropia e de amor a todos os seres humanos. A novidade está
na forma de amar própria de Jesus: “amai-vos como eu vos amei”. Assim se irá difundindo através dos seus
seguidores o Seu estilo de amar.
O primeiro que os discípulos experimentaram é que Jesus os amou como amigos: “Não vos chamo servos… a vós
chamei-vos amigos”. Na Igreja temos de nos querer simplesmente como amigos e amigas. E entre amigos cuida da
igualdade, da proximidade e do apoio mútuo. Ninguém está acima de ninguém. Nenhum amigo é o Senhor.
Por isso, Jesus corta pela raiz as ambições dos seus discípulos quando os vê discutir para serem os primeiros. A
procura de protagonismos interesseiros rompe a amizade e a comunhão. Jesus recorda-lhes o Seu estilo: “não vim
para ser servido, mas para servir”. Entre amigos ninguém deve impor-se. Todos têm de estar dispostos a servir e
colaborar.
Em: www.eclesalia.wordpress.com/2013/04/24
É a véspera da Sua execução. Jesus celebra a última ceia com os Seus. Acaba de lavar os
pés aos Seus discípulos. Judas tomou já a sua trágica decisão, e depois de tomar o último
pedaço das mãos de Jesus, partiu para fazer o seu trabalho. Jesus diz em voz alta o que todos
sentem: “Meus filhos, resta-me pouco tempo para estar convosco”.
José Antonio Pagola
Esta amizade vivida pelos seguidores de Jesus
não gera uma comunidade fechada. Pelo
contrário, o clima cordial e amável que se vive
entre eles predispõem a acolher a quem necessita
acolhimento e amizade. Jesus ensinou-os a comer
com pecadores e gente excluída e desprezada.
Critica-os por afastarem as crianças. Na
comunidade de Jesus não estorvam os pequenos,
mas os grandes.
Um dia, o mesmo Jesus que indicou Pedro
como “Pedra” para construir a Sua Igreja, chamou
os Doze, colocou uma criança no meio deles,
abraçou-o nos Seus braços e disse-lhes: “O que
acolhe uma criança como esta em Meu nome,
acolhe-me a Mim”. Na Igreja querida por Jesus, os
menores, mais frágeis e vulneráveis hão de estar
no centro das atenções e cuidados de todos.
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T
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G
I
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L I T U R G I A
Tomaz Hughes e Carlos Mesters
O texto situa-se no contexto do último Discurso de Jesus, na Ceia Pascal.
Começa logo após a saída de Judas para trair Jesus, depois que Jesus lhe
disse "o que você pretende fazer, faça-o logo" (Jo 13, 27). Com a licença oficial
dada ao agente de Satanás para iniciar o processo que iria matá-lo, Jesus
começa o processo da sua glorificação.
A sua fidelidade ao projeto do Pai vai levá-lo à Cruz, que, no Quarto Evangelho, não é um sinal de derrota, mas da
vitória última e permanente de Deus. Por isso, a morte de Jesus, aparente vitória do mal, será a glorificação de Jesus,
e nele, do Pai. O anúncio da sua partida, para os judeus uma ameaça (v 33), é para a comunidade dos seus discípulos
um momento de emoção e carinho. A sua última dádiva a eles é um novo mandamento: "eu dou a vocês um novo
mandamento: amem-se uns aos outros. Assim como eu amei vocês, vocês devem se amar uns aos outros."(v 34).
O que há de novo neste mandamento?
O que diferencia a proposta de amor de Jesus e dos seus seguidores de outras propostas já conhecidas? O mundo
do tempo de Jesus, tanto na sociedade pagã como judaica, conhecia propostas de amor mútuo. O mandamento de
Jesus é novo em primeiro lugar porque ele se impõe como exigência essencial para entrar na comunidade
"escatológica".
Essa é a comunidade que já experimenta a presença do Reino de Deus, mesmo que ainda espere a sua plena
realização, ou seja, uma comunidade que experimenta a salvação já realizada em Jesus, enquanto ainda experimenta
a sua situação permanente de fraqueza. Também é novo, porque não se fundamenta nas leis sobre o amor, da
tradição judaica (p. ex. Lv 19, 18, ou os documentos do Qumrã), mas na entrega de si, de Jesus.
O modelo deste amor é o exemplo do próprio Jesus "assim como eu vos amei!". E como ele nos amou? Entregando-
se até a morte, para que todos pudessem "ter a vida e a vida plenamente" (Jo 10,10). Este amor não é sinônimo de
simpatia ou sentimento de atração. Exige humildade e a disposição para o serviço que leva a morrer pelos outros.
Este "morrer" normalmente não se expressa através duma morte literal, mas morrendo diariamente ao egoísmo e à
busca do poder dominador, para que sejamos servidores, especialmente dos mais humildes, ao exemplo do Mestre que
"não veio para ser servido, mas para servir" (cf. Mc 10,45).
Este amor e tão fundamental para a comunidade dos discípulos de Jesus que deve ser tornar o seu sinal
característico: "assim todos reconhecerão que vocês são meus discípulos" (v. 35). Mais do que uma lista de doutrinas,
mais do que práticas litúrgicas ou rituais, embora essas tenham o seu lugar e a sua importância, é o amor mútuo e
concreto que deve distinguir os discípulos de Jesus.
Atos dos Apóstolos nos lembra que "foi em Antioquia que os discípulos receberam, pela primeira vez, o nome de
"cristãos". (At 11,26). Receberam uma nova designação, da parte dos outros, porque a sua maneira de viver era
marcadamente diferente das outras comunidades religiosas da cidade - era marcada pelo amor mútuo.
O Evangelho de hoje nos convida para que honestamente nos examinemos a nós mesmos, para verificar se este
amor-serviço ainda é a marca característica de nós, discípulos/as de Jesus, na nossa vida individual e comunitária!
O Livro da Glorificação e a hora de Jesus
O Livro da Glorificação e a hora de Jesus (Jo 13,1 a 20,31) é chamado assim porque mostra a realização plena de
tudo que Jesus vinha prometendo enquanto fazia os sete sinais nos capítulos anteriores. O Livro da Glorificação
começa com esta frase: "Sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado
Em: www.cebi.org.br/2013/04/18
os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (Jo 13,1). Finalmente. checou a hora de Jesus ser glorificado pelo
Pai (Jo 12,23.27-28; 13.31; 17,1) e de nos revelar o verdadeiro rosto do Pai, que é o Amor (Jo 4,8.16). A frase mostra
que Jesus está disposto a levar até o fim sua obra de revelar o amor do Pai. A hora de Jesus é a hora do seu retorno
para o Pai.
Como esta hora foi fixada pelo próprio Pai, ninguém sabe o momento exato em que ela acontecerá. Por isso, no
Evangelho de João, na medida em que vamos acompanhando a caminhada de Jesus cresce o suspense com relação à
chegada da hora de Jesus. Este suspense atinge seu ponto máximo em Jo 7,1: "Pai, chegou a hora: glorifica teu Filho
para que teu Filho te glorifique!"
A dinâmica do texto do Quarto Evangelho vai preparando o leitor para que ele mesmo possa descobrir o momento
certo da chegada desta hora. O suspense começa nas bodas de Cana. Diante do pedido de sua mãe. Jesus diz que sua
hora ainda não chegou (Jo 2,4). Mas a atuação de Maria mostra que a caminhada em direção à hora já foi iniciada e
os sinais começam a surgir. Diante da samaritana Jesus diz que "virá a hora - e é agora - em que surgirão os
verdadeiros adoradores do Pai" (Jo 4,23). Os sinais de Jesus aumentam o suspense. Por duas vezes, os inimigos
querem prendê-lo, mas ainda não tinha "chegado a sua hora", e a prisão não acontece (Jo 7,30 e 8,20). Para o
evangelista não são os inimigos, mas sim o Pai quem determina a hora de Jesus. Quando chegar a hora do Filho do
Homem, acontecerá, ao mesmo tempo, a glorificação de Jesus e a derrota de seus adversários (Jo 12,31-32).
Os sinais feitos por Jesus levam seus inimigos a planejar sua morte (Jo 11.45-54). Jesus sabe então que sua hora
está chegando (Jo 12,23.27; 13,1:16,32). A tensão entre ele e seus adversários culmina na sexta hora, no momento
em que se sacrificavam os cordeiros para a Páscoa (Jo 19,14). Nesta hora Jesus, o novo Cordeiro de Deus, inaugura a
nova Páscoa. Este exato momento entre a hora de Jesus como o novo Cordeiro e sua gloriosa subida para o mundo do
alto é descrito com belas imagens em Ap 5.5-14.
Para as comunidades do Discípulo Amado também chegará a hora, Para cada discípulo ou discípula o encontro
com Jesus acontece numa hora marcante e inesquecível (Jo 1.39). Mas, o suspense que existiu entre Jesus e o
mundo, também continuará a existir entre a comunidade e o mundo. Para a comunidade chegará uma hora
semelhante à de Jesus (Jo 16.2. Esta hora significa perseguições e morte (Jo 16,4). Diante do exemplo deixado por
Jesus. as comunidades chegarão. através desta hora, à alegria que vem de Deus (Jo 16.21-22).
L I T U R G I A
Padre José Marins Tradução: João Tavares
Durante semanas, desde o início de 2013, temos sido inundados por extraordinárias
novidades eclesiais:
‒ A renúncia de Bento XVI. Desmistificando assim a imagem do Sumo Pontífice. Na
nobreza do gesto, mostrou sua profunda humildade e realismo, como ele nos disse – “Eu cheguei onde eu pude. Sigam a caminhada com um novo Papa!”
‒ O conclave de fevereiro chamou alguém lá dos confins da terra. E a nossa Igreja se viu, empurrada pelo Espírito, a considerar-se a si
mesma localizada, pela primeira vez, fora da Europa e do Mediterrâneo.
‒ Os “200 anos de atraso” denunciada pelo Cardeal Martini, pesaram na consciência do último conclave?
Ter presente que:
‒ Estamos vivendo um tempo de esperança e desejos de reforma. Não se pode perder essa oportunidade histórica por tanto tempo sonhada.
‒ Os conservadores foram pegados de surpresa e ainda não tiveram suficiente para se articular e lutar de uma forma mais sistemática e eficaz. No entanto, não se deve subestimar que a maioria do episcopado foi cuidadosamente escolhida por João Paulo II e Bento XVI.
O Mini- Magistério do Papa Francisco
Ainda é cedo para configurar um novo modelo de Igreja. As dúvidas continuam: as novas sementes que Francisco
está lançando, vão germinar? São suficientemente abundantes para permitir sonhar com uma nova colheita, apesar de
a terra pisada pela burocracia dos que vão e vêm, o enredo de espinhos da cúria e as áreas de grandes estruturas de pedra e de cimento que estão aí ”para ficar” e não se mover facilmente …? Quanto sobra de terra boa não ressecada
pelas decepções, não dominada pelas sementes ruins que foram caindo, século após século?
É verdade que se sente um ar muito semelhante ao tempo do Concílio. De repente, o mundo inteiro, como nunca
tinha sido possível nas últimas décadas, sentiu irromper uma abundância de gestos e mensagens surpreendentes, provenientes da autoridade suprema da Igreja. Estamos diante de um minimagistério papal que orienta o futuro próximo da Igreja.
Resumimos em dez pontos:
1. Voltar às Fontes : “Eu fui escolhido Bispo de Roma”.
Desde o primeiríssimo momento em que o novo Papa se apresentou na Sacada de São Pedro, se auto-identificou
como o bispo de Roma. Coerência teológica e pastoral. Ele é o “Primus inter pares” (primeiro entre iguais). É ele que também recebe o ministério de Pedro, de confirmar os seus irmãos e irmãs. A identidade papal se revela de corpo
inteiro. O mito de um poder sobre todos, se apresenta como um servidor – o primeiro entre iguais – com a
responsabilidade de a todos confirmar na fé e continuar a missão de Jesus. Ganha força a Igreja local. Surgem
oportunidades privilegiadas para o ecumenismo entre “iguais”, com a ajuda do irmão, que é Bispo de Roma.
Então: O futuro pede uma leitura inteligente, comunitária e criativa do que estão dizendo os sinais dos tempos, e, ao
mesmo tempo, uma constante retomada de nossas fontes bíblicas, místicas e missionárias, a partir de uma visão
menos europeia e mais universal. A Igreja na América Latina, por exemplo, precisa de integrar em sua caminhada atual “o que os seus antepassados lhe legaram”desde Bartolomé de las Casas, Pablo de la Torre, Diego de Medellín,
Nóbrega, Anchieta, Helder, Romero, Luciano Mendes, os índios e escravos…, as mulheres anônimas…
2. A partir do se que tomava como periferia
A Igreja não é Europa, não se reduz a um continente, a uma cultura, a uma geopolítica. São legítimas e necessárias
as diferenças teológicas, buscando compreender e comunicar o conteúdo da Revelação. As diferentes línguas,
tradições, símbolos, gestos e músicas potencialmente “litúrgicas”, permitem a uma comunidade expressar e
aprofundar a sua fé e seus valores fundamentais. Nesse processo, as Igrejas locais não são secundárias, ou sucursais de Roma. Em cada uma delas acontece a totalidade da una, santa, católica e apostólica comunidade de
Jesus. O que é alcançado em uma delas é patrimônio comum, em razão da comunhão radical que há entre todas elas.
As diferenças não são ameaças, mas graças. Neste sentido, Ásia, Oceania, África, América Latina não são apêndices, mas o corpo da Igreja, juntamente com a Europa. Nem mais, nem menos.
3. A Igreja local é a protagonista
O esquema de pirâmide ainda não foi superado no imaginário pastoral e teológico. Temos um Papa maravilhoso, que nos inspira e nos ama e um conjunto eclesial, muitas vezes medíocre em seu clero, em seus seminaristas e seus
membros que estão deixando a Igreja Católica. A nova imagem do Pastor enche o horizonte eclesial contemporâneo.
Mas ainda não conseguimos, com igual intensidade e clareza, desenvolver uma comunidade crente. O ministro, mesmo
quando Papa, continua a ser mais importante que o povo de Deus.
Negando o que Lumen Gentium diz no capítulo II. Os bispos do Brasil estão discutindo sobre a paróquia, comunidade de comunidades. Mas as comunidades têm ainda de ser criadas. Não se trata de reunir todas as experiências de grupos existentes e lhes dar o nome da comunidade, mantendo as estruturas paroquiais de sempre.
As igrejas locais devem decidir sobre suas teologias e liturgias com a liberdade de acolher o que as outras
experiências ao longo dos séculos conseguiram interpretar e comunicar. Todo nominalismo é desastroso. Sem igrejas
menores na base, a paróquia nunca vai ser uma instância de articulação, inspiração e pastoral de conjunto.
4. Visão universal e ação colegiada local
Foram buscar Jorge M. Bergoglio na Argentina, para ele se tornar o pastor de todos. Já não pertence a um país, a
uma ordem religiosa, ou a um movimento. Estritamente falando, não pode haver um papa polaco, alemão ou latino-americano. É o papa, nada mais. Isso é tudo. Ninguém se vai sentir alheio na frente dele. Foi colocada por Deus. Ele
é, igualmente, o pastor de todos e de cada um.
Jesus, neste momento, nos deu um novo pastor. Com ele, houve uma sintonia global com essa figura branca de uma pessoa humilde, acolhedora e simples. Não foi a majestade, a manifestação de seu poder, a inteligência, a
pompa que conquistou a gente. Rapidamente ele se tornou um ícone de um modelo de igreja que oferece sintonia
única com o Jesus que a gente amou, escutou, sentiu, às margens do Mar da Galileia, pelos caminhos da sua terra, trazendo esperança para os mais necessitados, orientando os que buscavam os caminhos de Deus.
Muitos se perguntavam se, através de Bergoglio, também a contribuição da Igreja na América Latina chegava a todo
o mundo.
Então: Estamos com o dom de um pastor, simples, amável, nobre e com personalidade forte. Ele nos vem presenteando com gestos acompanhado também por palavras, poucas, mas centrais: misericórdia, perdão, alegria,
ir até às pessoas, caminhar, edificar, confessar, cheiro de povo, discernir, criar, nada de ”carreirismo” ou pompas, e
mostrando que poder é serviço … Se repete o que já se costuma repetir: “Gente simples, em lugares pouco importantes, continuam a causar grandes mudanças” (Provérbio Africano). Mas o importante agora é que os colegas
e pastores do baixo clero também sigam seus exemplos no seu espaço local, coerentes com a visão papal que está a
ser compartilhada com eles.
5. O nome que é uma bandeira
Se dar o nome de Francisco é fazer uma declaração de intenções e um programa de vida. É não só deixar os
sapatos vermelhos, mas caminhar descalço. Fazer-se povo, “um de nós”, como dizia a gente praça de S. Pedro depois de se encontrar com o pontífice recém-eleito.
“Ele vai reconstruir a Igreja”, como aconteceu com São Damião, em Assis. É urgente relançar o VATICANO II. O que
se vislumbrou:
‒ uma Igreja samaritana, pobre e servidora dos mais necessitados, chegando aos últimos. Com a simplicidade, pobreza e coerência evangélica dos líderes e dos ministros. Comunidade que não se encerre em seus edifícios e estruturas (ou “fique doente”, segundo o Papa Francisco, no discurso de Quinta-feira Santa de 2013). Pastores da
Igreja, que “têm o cheiro de povo”, por estarem com ele (idem)
‒ a pequena Igreja (LG 26), não ao lado dos movimentos, mas como primeira instância eclesial (Med 15,10). Na base da vida, onde os batizados são sujeitos e não meros membros passivos. Fermentos missionários da Boa Nova de
Jesus.
‒ Comunidades presentes onde o Concílio não pôde chegar.
‒ A mulher com um protagonismo real e eficaz, presente nos ministérios.
‒ Uma igreja com um coração jovem acolhendo as multidões das novas gerações que já não se sentem saciadas com a mediocridade do consumismo, a vulgaridade sexo irresponsável e sem amor.
6. As pessoas, não o edifício
Nas paróquias e dioceses, estamos quase inteiramente dedicados ao atendimento dos fiéis. Esperando que as
pessoas venham até nós, aos nossos edifícios. Esta prática tem se demonstrado não só inadequada, mas desastrosa.
A Igreja é, por natureza, itinerante, deve mover-se em direção às direção das periferias.
A paróquia atual tornou-se uma meta de chegada, quando deveria ser ponto de partida. Sofre da síndrome do gueto. A itinerância da Igreja não pode acontecer se as estruturas eclesiásticas são tão complexas e pesadas que se
torna impossível se mover. As superficiais reformas paroquiais estão traindo as esperanças de uma Igreja
missionária. Ao mesmo tempo, se está perdendo a oportunidade histórica de apoiar a proposta das CEBs.
7. A Graça silenciosa
A devoção popular é a espiritualidade do povo cristão. Ela é particularmente mariana e permanece, apesar de
todas as dificuldades que vem encontrando numa sociedade técnica, científica e auto-suficiente. É confundida com esoterismo, rituais cabalísticos, sincretismos religiosos. Esta fé do povo, que não se separa de gestos de gratuidade e
de profunda caridade silenciosa, humilde, perseverante, não depende da presença dos ministros ordenados. Vem
sendo passada de geração em geração.
8. Método: o povo que faz Teologia.
Desenvolve uma Teologia ascendente, a partir da vida. Não privilegia uma reflexão que parte dos dogmas para
chegar à vida. E que acaba chegando tarde, respondendo a situações que já passaram. Em outras circunstâncias se
concentra de tal maneira em salvar a pureza das verdades (o que obviamente é importante), mas descuidando de criar os meios e instrumentos para implementar os valores proclamados. Isto foi o que aconteceu com o Vaticano II
que ajustou turbinas poderosas do Boeing 777 na fuselagem dos pequenos DC 3.
9. NICEIA III e VATICANO III
(Não mais a atitude de: “ou… ou”, mas a convicção de que tem de ser “, e… e”).
A Igreja não pode ser a apresentação de algo imutável, porque ela é “fermento”, está dentro do mundo. É como
uma semente que, sendo coerente com o seu próprio ser, muda continuamente em contato com a terra. Continua sempre em perigo de transformar em verdade imutável ou em Instituição Divina o que é o resultado de situações
históricas.
O Concílio de Niceia I nos apresenta o mistério de Deus e de Cristo, mas na língua grega. O que mais temos entendido do Deus Inesgotável, ao longo dos últimos 1.700 anos? Isso é o que diria o Concílio Niceia III.
O Vaticano III teria que pegar o que foi plantado pelo Concílio Vaticano II, e começou a se desenvolver ao longo dos
últimos 50 anos (Reino de Deus, povo de Deus, Colegiado, Igreja no mundo, teologia das realidades terrenas, liberdade de consciência, ecumenismo, diálogo com as religiões, etc.) e os novos desafios da história da humanidade.
10. O que se está pedindo de nós
A partir do começo do novo pontificado:
Não reduzir a Igreja a um Papa extraordinário, identificado com o modo do Jesus histórico. A igreja não é o Papa.
Não se trata de uma pessoa, mas da Comunidade.
Somos todos nós, não só um papa dos pobres, simples, evangélico… ele é um ícone de uma igreja pobre e
servidora.
Simplificar, deixar a burocracia, as pompas, a ostentação do poder.
Se abrir ao povo, sem elitismo de movimentos, de grupos especiais. O objetivo não é uma nova Igreja, mas um
mundo segundo o coração de Deus, família humana pluralista na qual estamos para servir e não para conquistar.
Anunciar o que se vive e se ama. Com um diálogo real e ecumênico, dizendo ao mundo que é possível se aproximar dos diferentes e até mesmo daqueles que eram considerados inimigos.
Perdoar erros, pedir perdão pelos erros históricos, dar credibilidade. O objetivo é o Reino.
Os sujeitos mais importantes: não o clero, mas os pobres, os jovens, a mulher, a comunidade.
O método não tem por objetivo conquistar, dar mais poder ou o monopólio à Igreja Católica.
Estamos em Tempo de salvação.
Em: http://www.padrescasados.org//2013/04/27
Em: www.adital.com.br/2013/04/24
Em: www.zenit.org/2013/04/16
Para explicar este conceito, o Santo Padre partiu das leituras do dia, que contavam as histórias da primeira
comunidade cristã que vê sempre mais crescer o número dos seus discípulos. Um aspecto positivo, que se torna
negativo – disse o Papa – no momento em que força a fazer “pactos” para ter ainda mais “sócios nesta empresa”.
O caminho que Jesus quis para a sua Igreja é, pelo contrário, sublinhou o Santo Padre: “o caminho das dificuldades, o
caminho da cruz, o caminho da perseguição... E isso nos faz pensar: mas o que é essa Igreja? Essa nossa Igreja, porque
parece que não seja um empreendimento humano".
"Não são os discípulos que fazem a Igreja – acrescentou – são enviados, enviados por Jesus”, enviados ao mesmo
tempo pelo Pai. E é “no coração do Pai” que começa esta ideia da Igreja: “Não sei se o Pai teve uma ideia – disse
Bergoglio – o Pai teve amor e começou esta história de amor tão longa nos tempos e que ainda não terminou”.
"Nós, mulheres e homens de Igreja - continuou - estamos no meio de uma história de amor: cada um de nós é um elo
desta cadeia de amor. E se nós não entendemos isso, não entendemos nada do que seja a Igreja".
É o caminho do amor, na verdade, o único caminho que a Igreja pode percorrer e onde pode fortificar-se. Ela “não
cresce com a força humana”: este foi o erro de muitos cristãos ao longo dos séculos “erraram por razões históricas,
erraram o caminho, fizeram exércitos, guerras religiosas”. E também nós hoje “aprendemos com os nossos erros como
vai a história de amor”. Uma história que cresce “como a semente de mostarda, cresce como o fermento na farinha, sem
ruído” como disse Jesus Cristo.
A Igreja, portanto, cresce "de baixo, lentamente” sublinhou o Santo Padre, e quando “quer vangloriar-se da sua
quantidade e cria organizações, departamentos e se torna um pouco burocrática, a Igreja perde a sua principal
substância e corre o perigo de transformar-se numa ONG. E a Igreja não é uma ONG...”
Então, o que é a Igreja no concreto? "É Mãe", afirmou o Papa Bergoglio:" Há tantas mães nesta missa. O que vocês
sentiriam se lhes dissesse: ‘Mas, a senhora é uma organizadora da sua casa? 'Não, eu sou a mãe".
A Igreja, portanto, não é uma organização - disse - não cresce “com os militares”, mas com a força do Espírito Santo.
E nós, acrescentou, “todos juntos, somos uma família na Igreja que é a nossa Mãe”. Papa Francisco, como em todos os
dias no final da Missa, elevou uma oração à Maria, mãe de Deus e mãe nossa, para que “nos dê a graça da alegria, da
alegria espiritual de caminhar nesta história de amor”.
Nas missas matinais na Domus Sanctae Marthae Papa Francisco dá o melhor de si
mesmo. Além das famosas "frases de efeito" e as características metáforas tão
amadas e citadas por jornalistas, o Papa dá a cada dia, em pílulas, uma visão clara do
que a Igreja, da qual ele é a cabeça, deveria ser e fazer.
A mensagem da homilia desta manhã foi mais clara do que nunca: "A Igreja não é
uma ONG", mas é "uma história de amor." É estranho pensar que estas palavras, o
Papa falou na frente de alguns funcionários do IOR. Tanto é assim que o próprio Papa
disse-lhes: "Desculpe-me, hein!... Tudo é necessário, os departamentos são
necessários... e, tudo bem! Mas são necessário até certo ponto: como ajuda para esta
história de amor”. “Quando a organização toma o primeiro lugar – destacou – o amor
vem pra baixo e a Igreja, pobrezinha, se torna uma ONG. E este não é o caminho".
está em crise, a desigualdade social no mundo é alarmante, os povos árabes se rebelam, a Europa se defronta com 25 milhões de desempregados, enquanto na América Latina cresce o número de governos progressistas, emancipados das garras do Tio Sam e suficientemente independentes, a ponto de eleger Cuba para presidir a Celac (Comunidade do Estados Latino-Americanos e Caribenhos).
Vigora atualmente um descompasso entre o que se vê e o que se quer. Há uma multidão de jovens que deseja apenas um lugar ao sol sem, contudo, se dar conta das espessas sombras que lhes fecham o horizonte.
Frei Betto
Muitos pais se queixam do desinteresse dos filhos por causas altruístas, solidárias, sustentáveis. Guardam a impressão de que parcela considerável da juventude busca apenas riqueza, beleza e poder. Já não se espelha em líderes voltados às causas sociais, ao ideal de um mundo melhor, como Gandhi, Luther King, Che Guevara e Mandela.
O que falta à nova geração? Faltam instituições produtoras de sentido. Há que imprimir sentido à vida. Minha geração, a que fez 20 anos de idade na década de 1960, tinha como produtores de sentido Igrejas, movimentos sociais e organizações políticas.
A Igreja Católica, renovada pelo Concílio Vaticano II, suscitava militantes, imbuídos de fé e idealismo, por meio da Ação Católica e da Pastoral de Juventude. Queríamos ser homens e mulheres novos. E criar uma nova sociedade, fundada na ética pessoal e na justiça social.
Os movimentos sociais, como a alfabetização pelo método Paulo Freire, nos desacomodavam, impeliam-nos ao encontro das camadas mais pobres da população, educavam a nossa sensibilidade para a dor alheia causada por estruturas injustas.
As organizações políticas, quase todas clandestinas sob a ditadura, incutiam-nos consciência crítica, e certo espírito heroico que nos destemia frente aos riscos de combater o regime militar e a ingerência do imperialismo usamericano na América Latina.
Quais são, hoje, as instituições produtoras de sentido? Onde adquirir uma visão de mundo que destoe dessa mundividência neoliberal centrada no monoteísmo do mercado? Por que a arte é encarada como mera mercadoria, seja na produção ou no consumo, e não como criação capaz de suscitar em nossa subjetividade valores éticos, perspectiva crítica e apetite estético?
As novas tecnologias de comunicação provocam a explosão de redes sociais que, de fato, são virtuais. E esgarçam as redes verdadeiramente sociais, como sindicatos, grêmios, associações, grupos políticos, que aproximavam as pessoas fisicamente, incutiam cumplicidade e as congregavam em diferentes modalidades de militância.
Agora, a troca de informações e opiniões supera o intercâmbio de formação e as propostas de mobilização. Os megarrelatos estão em crise, e há pouco interesse pelas fontes de pensamento crítico, como o marxismo e a teologia da libertação.
No entanto, como se dizia outrora, nunca as condições objetivas foram tão favoráveis para operar mudanças estruturais. O capitalismo
Quando não se quer mudar o mundo, privatiza-se o sonho modificando o cabelo, a roupa, a aparência. Quando não se ousa pichar muros, faz-se tatuagem para marcar no corpo sua escala de valores. Quando não se injeta utopia na veia, corre-se o risco de injetar drogas.
Não fomos criados para ser carneiros em um imenso rebanho retido no curral do mercado. Fomos criados para ser protagonistas, inventores, criadores e revolucionários.
Quando Hércules haverá de arrebentar as correntes de Prometeu e evitar que o consumismo prossiga lhe comendo o fígado? "Prometeu fez com que esperanças cegas vivam nos corações dos homens”, escreveu Ésquilo. De onde beber esperanças lúcidas se as fontes de sentido parecem ressecadas?
Parecem, mas não desaparecem. As fontes estão aí, a olhos vistos: a espiritualidade, os movimentos sociais, a luta pela preservação ambiental, a defesa dos direitos humanos, a busca de outros mundos possíveis.
Neste encontro, teremos a oportunidade de aprofundar nossos conhecimentos sobre a
importância da Palavra de Deus a partir da Constituição Dogmática “Dei Verbum” e da
Exortação Apostólica “Verbum Domini”.
P a r ó q u i a S ã o F r a n c i s c o d e A s s i s
Ru a M i gu e l Rach i d , 99 7 -E r me l in o M a t a r az zo
Fon e 25 46 - 42 54
Não perca esta oportunidade. Organize grupos em sua paróquia, comunidade ou grupo de rua e
venham caminhar conosco nesta jornada.
Conhecer a Palavra de Deus é conhecer a Verdade que liberta
Para maiores informações, envie e-mail para:
Caíque: [email protected];
Murinho: [email protected];
Grande Encontro com a Teóloga, Socióloga e Escritora
Tema do encontro
Local: Igreja Santuário Nossa Senhora da Paz
Av. Maria Luiza Americano, 1550 - Cidade Líder – São Paulo – SP
C O O R D E N A Ç Ã O Os membros da Coordenação do IPDM realizarão suas reuniões bimestrais sempre nas
3as Terças-Feiras dos meses impares.
21 de Maio / 16 de Julho / 17 de Setembro / 19 de Novembro
As reuniões serão realizadas sempre às 20h00 na Paróquia São Francisco de Assis da Vila Guilhermina
Praça Porto Ferreira, 48 - Próximo ao Metro Guilhermina - Esperança
P A D R E S – R E L I G I O S O S – R E L I G I O S A S As reuniões entre os padres, religiosos e religiosas e Agentes de Pastorais serão realizadas sempre na
Sexta-Feira dos meses pares.
28 de Junho / 30 de Agosto / 25 de Outubro / 29 de Novembro
As reuniões serão realizadas sempre às 9h30 no CIFA – Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Itaquera
Rua Flores do Piauí, 182 - Centro de Itaquera
R E U N I Õ E S
Os endereços eletrônicos abaixo indicados contêm riquíssimo material para estudos e pesquisas. Por
certo, poderão contribuir muito para o aprendizado de todos nos mais diversos seguimentos.
www.adital.org.br - Esta página oferece artigos/opiniões sobre movimentos sociais, política, igrejas e
religiões, mulheres, direitos humanos dentre outros. O site oferece ainda uma edição diária especial
voltada aos jovens.Ao se cadastrar você passa a receber as duas versões diárias.
www.amaivos.com.br - Um dos maiores portais com temas relacionados à cultura, religião e sociedade
da internet na América Latina, em conteúdos, audiência e serviços on-line.
www.cebi.org.br - Centro de estudos bíblicos, ecumênico voltado para a área de formação abrangendo
diversos seguimentos tais como: estudo bíblico, gênero, espiritualidade, cidadania, ecologia, intercâmbio e
educação popular.
www.cnbb.org.br - Página oficial da CNBB disponibiliza notícias da Igreja no Brasil, além de documentos
da Igreja e da própria Conferência.
www.ihu.unisinos.br - Mantido pelo Instituto Humanitas Unisinos o site aborda cinco grandes eixos
orientadores de sua reflexão e ação, os quais constituem-se em referenciais inter e retrorrelacionados,
capazes de facilitar a elaboração de atividades transdisciplinares: Ética, Trabalho, Sociedade Sustentável,
Mulheres: sujeito sociocultural, e Teologia Pública.
www.jblibanio.com.br - Página oficial do Padre João Batista Libânio com todo material produzido por
ele.
www.mundomissao.com.br - Mantida pelo PIME aborda, sobretudo, questões relacionadas às missões
em todo o mundo.
www.religiondigital.com - Site espanhol abordando questões da Igreja em todo o mundo, além de
tratar de questões sobre educação, religiosidade e formação humana.
www.cartamaior.com.br - Site com conteúdo amplo sobre arte e cultura, economia, política,
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www.nossasaopaulo.org.br - Página oficial da Rede Nossa São Paulo. Aborda questões de grande
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www.pastoralfp.com - Página oficial da Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo. Pagina
atualíssima, mantém informações diárias sobre as movimentações políticas-sociais em São Paulo e no
Brasil.
www.vidapastoralfp.com - Disponibilizado ao público pela Paulus editora o site da revista Vida Pastoral
torna acessível um vasto acervo de artigos da revista classificados por áreas temáticas. Excelente fonte de
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www.paulus.com.br – A Paulus disponibiliza a Bíblia Sagrada edição Pastoral online/pdf.
www.consciencia.net/acervo-digital-disponibiliza-toda-a-obra-de-paulo-freire/ - acervo Paulo
Freire completo disponível neste endereço.