entrando na cabana

17
MINHA VIDA E A CABANA I GREJA PRESBITERIANA DE BARÃO GERALDO Nos domingos de novembro e dezembro, 19 horas inesperado. Insuportável. Indescritível. Reflexões a partir de anseios do coração humano presentes no livro "A Cabana"

Upload: daniel-faria-jr

Post on 05-Dec-2014

567 views

Category:

Spiritual


2 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Entrando na cabana

MINHA VIDAE A CABANA

IGREJA PRESBITERIANA DE BARÃO GERALDONos domingos de novembro e dezembro, 19 horas

inesperado.Insuportável.Indescritível.

Reflexões a partir de anseios do coração humano presentes no livro "A Cabana"

Page 2: Entrando na cabana
Page 3: Entrando na cabana
Page 4: Entrando na cabana
Page 5: Entrando na cabana
Page 6: Entrando na cabana

O que conversamos...

MINHA VIDAE A CABANA

Page 7: Entrando na cabana

entrando na cabanaum cenário incomum

MINHA VIDAE A CABANA

"Na varanda, parou de novo. Vozes vinham muito claramente de dentro. Mack rejeitou

o impulso súbito de sair correndo, como se fosse algum garoto que tivesse jogado a bola no

jardim de um vizinho. "Quem estaria lá dentro?" Fechou os olhos e balançou a cabeça para

ver se conseguia apagar a alucinação e restaurar a realidade. Mas quando os abriu, tudo

continuava ali. Estendeu a mão, hesitando, e tocou o corrimão de madeira. Certamente

parecia real.

Agora enfrentava outro dilema. O que você faz quando chega à porta de uma casa (...)

onde Deus pode estar? Deve bater? Certamente Deus devia saber que Mack estava ali. Talvez

simplesmente devesse entrar e se apresentar, mas isso parecia igualmente absurdo. E como

se dirigir a Deus? Deveria chamá-lo de Pai, de Todo-Poderoso ou talvez de Senhor Deus?

Seria melhor ajoelhar-se e cair em adoração?

Page 8: Entrando na cabana

entrando na cabanaum cenário incomum

MINHA VIDAE A CABANA

Enquanto tentava estabelecer algum equilíbrio interno, a raiva voltou a emergir.

Energizado pela ira, Mack foi até a porta. Decidiu bater com força para ver o que acontecia,

mas, no momento em que levantou o punho, a porta se escancarou e diante dele apareceu

uma negra enorme e sorridente.

Mack pulou para trás por instinto, mas foi lento demais. Com uma velocidade

surpreendente para o seu tamanho, a mulher atravessou a distância entre os dois e o

engolfou nos braços, levantando-o do chão e girando-o como se ele fosse uma criança

pequena. E o tempo todo gritava seu nome, Mackenzie Allen Phillips, com o ardor de

alguém que reencontrasse um parente amado há muito perdido. Por fim colocou-o de volta

no chão e, com as mãos nos ombros dele, empurrou-o para trás, como se quisesse vê-lo bem.

- Mack, olha só para você! - ela praticamente explodiu - Aí está, e tão crescido! Eu estava

ansiosa para vê-lo cara a cara. É tão maravilhoso tê-lo aqui conosco! Minha nossa, como eu

amo você! - E, ao dizer isso, o abraçou de novo. Mack ficou sem fala. (...)

Page 9: Entrando na cabana

entrando na cabanaum cenário incomum

MINHA VIDAE A CABANA

O cheiro que jorrava e a lembrança que vinha junto o fizeram cambalear. Podia sentir

o calor das lágrimas em seus olhos, como se estivessem batendo à porta de seu coração.

A mulher percebeu.

- Tudo bem, querido, pode deixar que elas saiam... Sei que você foi magoado e que está

com raiva e confuso. Então vá em frente e ponha para fora. É bom para a alma deixar que as

aguas rolem de vez em quando, as águas que curam. (...)

Mack não sabia direito o que fazer ou dizer. Quem era ela? Enraizado no mesmo lugar,

lenta e mecanicamente tirou o casaco. A negra enorme pegou o casaco e ele lhe entregou a

arma, que ela segurou com a ponta dos dois dedos, como se aquilo tivesse contaminado. No

momento em que ela se virou para entrar no chalé, uma mulher pequena, claramente asiática,

emergiu de trás da negra. (...)

Page 10: Entrando na cabana

entrando na cabanaum cenário incomum

MINHA VIDAE A CABANA

Sem mexer, olhou para baixo e viu que a mulher estava usando um frágil frasco de

cristal e um pequeno pincel, como os que vira Nan e Kate usar para maquiagem, e que

gentilmente removia algo de seu rosto.

Antes que ele pudesse perguntar, ela sorriu e sussurrou:

- Mackenzie, todos temos coisas que valorizamos a ponto de colecionar, não é? -

A pequena lata relampejou na mente dele. - Eu coleciono lágrimas. (...)

Ela parecia quase tremeluzir na luz e seu cabelo voava em todas as direções, apesar de

não haver nenhuma brisa. Era quase mais fácil vê-la com o canto do olho do que fixando-a

diretamente.

Page 11: Entrando na cabana

entrando na cabanaum cenário incomum

MINHA VIDAE A CABANA

Então olhou para além dela e notou que uma terceira pessoa havia saído do chalé. Desta

vez era um homem. Parecia do Oriente Médio e se vestia como um operário, com cinto de

ferramentas e luvas. Estava de pé, tranquilamente encostado no portal e com os braços

cruzados, usando jeans cobertos de serragem e uma camisa xadrez com mangas enroladas

acima dos cotovelos, revelando antebraços musculosos. Suas feições eram bastante

agradáveis, mas ele não era particularmente bonito - não se destacaria numa multidão. Mas

seus olhos e o sorriso iluminavam o rosto e Mack achou difícil desviar o olhar.

Mack recuou de novo, sentindo-se um tanto esmagado.

- Há mais de vocês? - perguntou meio rouco.

Os três se entreolharam e riram. Mack não conseguiu evitar um sorriso.

- Não, Mackenzie - riu a negra. - Somos tudo que você tem e, acredite, é mais do que o

bastante.

Page 12: Entrando na cabana

entrando na cabanaOlhando para o livro de zacarias

MINHA VIDAE A CABANA

Page 13: Entrando na cabana

entrando na cabanaOlhando para o livro de zacarias

MINHA VIDAE A CABANA

í

Page 14: Entrando na cabana

três olhares

entrando na cabanaOlhando para o livro de zacarias

MINHA VIDAE A CABANA

Page 15: Entrando na cabana

entrando na cabanaOlhando para o livro de zacarias

MINHA VIDAE A CABANA

três olhares

Page 16: Entrando na cabana

três olhares

entrando na cabanaOlhando para o livro de zacarias

MINHA VIDAE A CABANA

Page 17: Entrando na cabana

MINHA VIDAE A CABANA