enterprise risk management - anefac.com.br · 04/04/20. 3 . robert kaplan . professor da harvard...
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ENTERPRISE RISK MANAGEMENT – MODELO DE GESTÃO DE RISCOS EMPRESARIAIS ALINHADO À GESTÃO DA ESTRATÉGIA ANEFAC
Responsável: Seung Hyun Lee
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ONDE ESTAMOS
04/04/20
2
São Paulo
Argentina Chile
Colômbia
México
Equador
Alemanha
Oriente Médio
Belo Horizonte
Salvador
Fortaleza
Guatemala
Suíça
Itália
Ao longo da nossa
história, firmamos
importantes parcerias
internacionais, trazendo
métodos inovadores
para o Brasil e a
América Latina. Hoje,
estamos presentes em
diferentes regiões do
país e do mundo,
totalizando mais de 650
organizações atendidas.
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ALIANÇAS INTERNACIONAIS - BALANCED SCORECARD
04/04/20
3
Robert Kaplan
Professor da Harvard Business School,
um dos criadores do BSC e fundadores do
Balanced Scorecard
Collaborative
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Papel do CFO na gestão da estratégia
Conceitos de ERM e integração ao BSC
Cenários, stress-test e incorporação à gestão
Fechamento
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Papel do CFO na gestão da estratégia
Conceitos de ERM e integração ao BSC
Cenários, stress-test e incorporação à gestão
Fechamento
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O VALOR PARA O ACIONISTA NO BRASIL
Os fatores não-financeiros que mais influenciam na avaliação das empresas pelos acionistas:
1. Governança corporativa
2. Êxito na execução da estratégia
3. Estratégia e capacidade administrativa
4. Políticas de disclosure
5. Relações com investidores
6. Capacidade de lançar novos produtos
7. Crescimento da base de clientes
8. Participação no mercado (market share)
9. Respeito ao meio ambiente
10.Responsabilidade social corporativa
Fonte: Estudo de Percepção do Investidor, Brasil 2005, Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 2005.
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A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DOS EXECUTIVOS É COM A EXECUÇÃO
7
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O NOVO CFO (EXAME)
• VISÃO ESTRATÉGICA: No mercado globalizado, cada vez mais competitivo, ganha espaço o CFO que alia o bom controle das contas com uma visão estratégica e de negócios. Não basta dizer que as cifras são insuficientes para determinado investimento. Agora, mais influente nas decisões-chave, o CFO precisa oferecer alternativas para o crescimento da empresa.
• EDUCADOR: "O perfil antigo desse profissional era como um vigia, aquele que controlava tudo e dizia o que podia e o que não podia. O CFO moderno é, mais do que tudo, um educador. Ele faz com que todos sejam responsáveis pelas decisões, instrumentaliza a organização e descentraliza as informações“.
Fonte: Exame, set/2009
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RECOMENDAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DA ESTRATÉGIA
Tópico Kaplan Michael Porter
Bain McKinsey Booz
Foco na estratégia Foco no curto prazo sem perder de vista o longo prazo
Enfatizar as metas e objetivos a serem atingidos
Entender fundamentos econômicos Clareza no posicionamento competitivo
Avaliar oportunidades Fonte Kaplan, CEE,
Germany HSM Global Winning in
turbulence Leading through uncertainty; flaws in strategic decision making
Rethink your strategy: an urgent memo to CEO
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Clareza / Foco na estratégia
Clareza nos fundamentos econômicos
Clareza no posicionamento
competitivo
Foco no curto prazo sem perder de vista o longo
prazo
Enfatizar as metas e objetivos
a serem atingidos
Avaliar oportunidades
A CLAREZA NA ESTRATÉGIA É A CHAVE PARA UMA BOA EXECUÇÃO
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QUAIS SÃO OS DRIVERS DE VALOR?
• Problema: ‒ Recebíveis e estoques incompatíveis
com padrão de mercado, que impactam fortemente o capital de giro;
‒ Uso dos ativos prejudicado principalmente pelo alto set-up time, devido a constantes mudanças dos batches de produção;
• Possível causa principal: ‒ Excesso de customização de produtos e componentes diferenciados;
• Objetivos estratégicos em processos internos: ‒ Reduzir SKUs
‒ Otimizar linha de produtos entregando customização em massa;
‒ Desenvolver novas plataformas de produção considerando padronização dos materiais e componentes.
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15copyright Kim & Mauborgne
F 1
O POSICIONAMENTO DA EMPRESA ESTÁ CLARO?
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ESCOLHAS CLARAS EVITAM DISPERSÃO DE ESFORÇOS
13
A regra de ouro da estratégia Re
sulta
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ucro
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Esforço (Produtos / Clientes)
20
80
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O BSC É UM SISTEMA DE GESTÃO QUE GARANTE DISCIPLINA DE EXECUÇÃO...
II. TRADUZIR A ESTRATÉGIA
PLANO ESTRATÉGICO
• Mapa Estratégico • Indicadores e Metas • Projetos estratégicos • Plano Mestre - Projetos Priorizados • Stratex
III. ALINHAR A ORGANIZAÇÃO
I. DESENVOLVER A ESTRATÉGIA
1 2
3
V. MONITORAR E APRENDER
VI. TESTAR E ADAPTAR
IV. PLANEJAR OPERAÇÕES
PLANO OPERACIONAL • Dashboards • Previsão de vendas • Necessidades de recursos • Orçamentos
Indicadores de desempenho
Indicadores de desempenho
Resultados
Processos Projetos
Execução
4 5
6
Resultados
Fonte: Harvard Business Review, Kaplan and Norton, Ciclo de Gestão da Estratégia
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...ATRAVÉS DE UMA LÓGICA SIMPLES
• Rápida preparação em solo
O que a estratégia deve alcançar e o que é crítico para seu
sucesso?
• Ano 1: 35min • Ano 2: 30min • Ano 3: 29min
• Ano 1: 70% • Ano 2: 75% • Ano 3: 90%
Metas
O nível de desempenho ou
a taxa de melhoria
necessários
Strategic Theme: Operating Efficiency
Profitability Financial
Learning
More Customers
Ground Crew Alignment
Lowest Prices
Fewer Planes
Customer
Internal
Fast Ground Turnaround
Diagrama das relações de causa e efeito entre objetivos estratégicos
Flight Is on Time
• Programa de otimização da duração do ciclo
Ações chave para alcançar os objetivos
Iniciativas Indicadores
• Tempo de parada
• Partida pontual
Como será medido e
acompanhado o sucesso do alcance da estratégia?
MAPA ESTRATÉGICO
Rentabilidade Financeira
Aprendizado
Mais clientes
Alinhamento do pessoal de terra
Preços mais baixos
Menos aviões
Objetivo
Cliente
Interno Rápida preparação
em solo
Vôo pontual
A estratégia é uma hipótese que deve ser testada e adaptada
KISS Keep it simple, senior executives!
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DISCUSSÃO
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• Em plenária:
Existe uma área de riscos na sua organização?
Qual é o papel / objetivo que a área de riscos exerce dentro de sua organização?
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Papel do CFO na gestão da estratégia
Conceitos de ERM e integração ao BSC
Cenários, stress-test e incorporação à gestão
Fechamento
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ESTRATÉGIA E RISCO SÃO 2 LADOS DA MESMA MOEDA
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• Toda estratégia envolve escolha
• Toda escolha envolve risco
• As escolhas devem buscar a melhor
equação risco / retorno
• Mais do que tentar eliminar ou mitigar
riscos, é importante ter consciência e
gestão sobre os riscos tomados na
definição da estratégia
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ESCOLHAS DEVEM BUSCAR MELHOR RELAÇÃO RISCO X RETORNO
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Valo
r ao
acio
nist
a
Nível de risco
Nível insuficiente
de risco
Nível ideal de risco Nível
excessivo de risco
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DEFINIÇÃO COSO DE ENTERPRISE RISK MANAGEMENT (ERM)
“É um processo gerenciado pelo Conselho de Administração, executivos e outros grupos de uma
entidade, aplicado na definição da estratégia de forma sistêmica desenhado para identificar potenciais
eventos que podem afetar uma entidade e gerenciar riscos dentro do limite de apetite por risco e prover garantias razoáveis em relação ao atingimento dos
objetivos estratégicos.”
Fonte: COSO Enterprise Risk Management – Integrated Framework. 2004. COSO.
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PONTOS EM COMUM ERM X BSC
• Foco na estratégia – ambos estão conectados à estratégia com o objetivo de aumentar a possibilidade de implementação da estratégia da empresa
• Visão sistêmica – ambos buscam uma visão sistêmica da empresa, uma gerenciando a performance e outra os riscos
• Desdobramento – ambos podem ser desdobrados para unidades de negócios e de suporte até o vínculo com os processos
• Alinhamento – ambos buscam uma forma balanceada e consistente de gerenciar um grupo diverso e numeroso de pessoas através das diversas dimensões de uma empresa
• Trabalho de todos - foco na responsabilização individual
• Continuidade – processo contínuo: ciclo de uso e aprendizado
Fonte: Strategic Finance. Working hand in hand: balanced scorecards and enterprise risk management. 2006.
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NOSSA VISÃO SOBRE GESTÃO DE RISCOS
• Integração ao ciclo de gestão – devemos incorporar a gestão de riscos no ciclo de gestão da estratégia e não tratá-lo como um mecanismo apartado da estratégia;
• RAEs – decisões tomadas nas RAEs devem considerar riscos;
• Praticidade – é melhor ter um processo simples com a participação dos decisores (executivos chave) do que um processo completo e burocrático que está lá só para constar;
• Desdobramento – desdobrar riscos até o nível operacional pode ser “overkill” e pouco prático. O compliance normalmente atende o nível operacional. Nosso foco deve ser estratégico;
• Regra de pareto – trabalhar com os TOP X riscos críticos;
• Accountability – o responsável pelo objetivo é responsável pelo risco, mas com suporte e recomendações independentes da área de risco.
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CATEGORIAS DE RISCO E TRATAMENTO
Fonte: Harvard Business Review, Kaplan and Annette Mikes, “Managing risks a new framework”, june 2012
Categoria Abordagem de avaliação do risco
Objetivo de mitigação do risco
Tratamento do risco
Categoria I Riscos de compliance
• Auto avaliação de controle • Diagnóstico dos controles • Coleta de dados de near-
miss • Banco de dados de
perdas operacionais
Evitar ou eliminar risco de forma eficiente: prevenção ativa
Compliance: • Sistema de crenças e valores • Regras de conduta • Procedimentos padrões • Controle interno • Auditoria interna
Categoria II Riscos de execução da estratégia
• Derivação de riscos do mapa estratégico
• Mapas de risco (heat map) • Modelos estatísticos de
risco (value at risk, risk-adjusted return on capital, risk-based performance measures)
Reduzir probabilidade de ocorrência e impacto de forma eficiente: mitigar principais riscos
Mapa de riscos: • Definição dos riscos
estratégicos críticos • KRI (Key Risk Indicators) • Plano de mitigação • Análise dos riscos durante
reuniões estratégicas
Categoria III Riscos externos de variáveis não controláveis
• Risk envisionment • Cenários • War game • Modelos mentais • Stress test
Reduzir impacto em caso de ocorrência ou rever a estratégia na iminência de ruptura
Plano de contingência: • Ações preventivas • Ações corretivas • Programas de seguro /
hedging
Escopo da gestão de riscos estratégicos
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O MAIOR IMPACTO NO VALOR SÃO RISCOS ESTRATÉGICOS
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Fonte: Corporate Executive Board, PwC
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ERM AINDA É POUCO CONHECIDO E PRINCIPALMENTE POUCO APLICADO
“Todos querem fazer. Todos pensam que os outros estão fazendo. Mas poucas pessoas realmente estão fazendo
isto, e ninguém está fazendo particularmente bem.”
George Westerman, MIT research
Fonte: Financial Times, 2005
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INTEGRAÇÃO COM CICLO DE GESTÃO
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• Analisar ambiente externo (CATEGORIA III) • Uso de cenários e stress-test • Garantir maior robustez à estratégia
• Analisar riscos de execução (CATEGORIA II) • Priorizar riscos críticos (CATEGORIA II + CATEGORIA III) • Elencar KRIs dentro do mapa estratégico
• Desdobrar riscos críticos aos negócios
• Comunicar e alinhar gestão dos riscos críticos • Incorporar
monitoramento dos riscos críticos nas RAEs
Fonte: Harvard Business Review, Kaplan and Norton, Ciclo de Gestão da Estratégia
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Papel do CFO na gestão da estratégia
Conceitos de ERM e integração ao BSC
Cenários, stress-test e incorporação à gestão
Fechamento
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AMBIENTE EXTERNO E INTERNO: CONSTANTE MUDANÇA
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Organização
Competência de Gestão
Cultura
Mercado
Governo
Capital Humano
Comunidade
Meio ambiente
Órgãos reguladores
Fornecedores
Concorrentes
Economia Processos
Recursos Financeiros
Capacidade de Inovação
Tecnologia
Ambiente interno fatores internos que moldam a organização
Ativos
Ambiente externo forças que influenciam uma
organização
Parceiros
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CONCEITUAÇÃO DO TERMO CENÁRIO PROSPECTIVO
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Cenários não são previsões. É simplesmente impossível se prever o futuro
com exatidão...
...são histórias sobre as formas que o mundo poderá tomar amanhã, histórias
estas que nos ajudam a reconhecer e nos adaptar às transformações e às
mutações do ambiente presente...
...cenários são ferramentas para ordenar as percepções sobre estes
diferentes futuros possíveis.
Schwartz, Global Business Network
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IMPORTÂNCIA DE CENÁRIOS PROSPECTIVOS
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“Vamos viver diante de mudanças imprevisíveis e instabilidade por um longo tempo — talvez para
sempre. Em ambientes assim, tem mais resultado quem mantém uma disciplina extraordinária. As
empresas que se preparam para o pior antecipadamente.”
Jim Collins
Fonte: Exame, Jim Collins, dezembro de 2012
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QUANDO USAR CENÁRIOS PODE SER ÚTIL
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A utilização de Cenários é recomendada para a formulação de estratégias onde exista relativo equilíbrio entre fatores predeterminados e incertos
Previsões “Hoping”
Distância até “o futuro”
Fonte: HEIJDEN, Kess Van Der. Planejamento de Cenários – A Arte da Conversação Estratégica - Bookman, Glasgow, 2004
Cenários
t
I
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• Perda de mercado • Práticas protecionistas • Redução das margens • Busca por redução custos / eficiência • Megafusões / downstream • Aplicações alternativas do aço • Pressão por novas tecnologias de
produção
• Aumento das pressões ambientais • Oportunidade de crescimento por receita • Necessidade de investimentos (expansão) • Surgimento de novas empresas • Foco em produtividade • Oportunidade de verticalização
• Falências • Uso reservas alto teor • Pressão redução custos • Perda de mercado • Práticas protecionistas • Redução das margens • Busca de novos negócios • Aplicações alternativas do aço • Ex.: negócio do carvão • Redução de produção
• Uso reservas alto teor • Oportunidades de novos negócios • Redução das margens • Aplicações alternativas do aço • Processo de integração na cadeia produtiva
DEFINIÇÃO DOS CENÁRIOS CRÍTICOS Exemplo ilustrativo: empresa siderúrgica
Recessão Crescimento
Predomínio Aço
Uso Mat. Alternativos
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1 4 3 2
Recessão Crescimento
Predomínio Aço
Uso Mat. Alternativos
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ANÁLISE DE CENÁRIOS: STRESS TEST
Pressão nos preços: uma queda de volume pode provocar capacidade ociosa e,
consequentemente, “guerra de preços”
Pressão nos volumes: o impacto simultâneo de queda de PIB global + usos
de materiais alternativos, tem grande impacto na lógica predominante de escala
Destruição de valor
Simulação de retorno ao acionista com queda na receita projetada líquida (%) AA%
= WACC
0% -1% -2% -3% -4% -5% -6% -7% -8% -9% -10%
WACC
Y
34
Exemplo ilustrativo: empresa siderúrgica
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PLANEJAR X GERIR COM CENÁRIOS
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• Definir as premissas do ambiente externo que balizam as decisões corporativas
• Garantir maior robustez à estratégia
PROBLEMA: organizações acompanham os indicadores do plano mas não as premissas que estavam por trás dele -> falha em antecipar os movimentos do ambiente externo que deveriam provocar ajustes no plano estratégico
Fonte: Harvard Business Review, Kaplan and Norton, Ciclo de Gestão da Estratégia
• Acompanhar de forma mais consistente e dinâmica o comportamento das incertezas críticas, fazendo, sempre que necessário ajustes no plano estratégico e/ ou na própria estratégia
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REALOCAÇÃO DE ESFORÇO CENÁRIO BASE
REALOCAÇÃO DE ESFORÇO
DEFINIÇÃO DOS CENÁRIOS CRÍTICOS Exemplo ilustrativo: empresa siderúrgica
Recessão Crescimento
Predomínio Aço
Uso Mat. Alternativos
REVISÃO DA ESTRATÉGIA
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PLANEJAR X GERIR COM CENÁRIOS
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CONTEXTO: MUDANÇA DE CENÁRIO A indústria automotiva está cada vez mais aumentando a proporção de fibra de alta resistência nos automóveis e vendendo com apelo “verde”
Fonte: Harvard Business Review, Kaplan and Norton, Ciclo de Gestão da Estratégia
• Precisamos realocar esforços: menos projetos de crescimento e mais projetos de inovação
Exemplo ilustrativo: empresa siderúrgica
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REVISÃO DE PRIORIDADES Exemplo: empresa siderúrgica
Predomínio Aço
Uso Mat. Alternativos
Recessão 60% 30%
10%
Crescimento Eficiência / Excelência
Novos negócios
Recessão 50% 20%
30%
Crescimento Eficiência / Excelência
Novos negócios
Recessão 20% 60%
20%
Crescimento Eficiência / Excelência
Novos negócios Recessão Crescimento
KPI (trigger): % material alternativo / mercado
KPI
(trig
ger)
: cre
scim
ento
PIB
REVISÃO DA ESTRATÉGIA
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PLANEJAR X GERIR COM CENÁRIOS
39
CONTEXTO: MUDANÇA DE CENÁRIO A indústria automotiva está cada vez mais aumentando a proporção de fibra de alta resistência nos automóveis e vendendo com apelo “verde”. Além disto, devemos passar por um processo de crise mundial, com grande impacto no mercado imobiliário
Fonte: Harvard Business Review, Kaplan and Norton, Ciclo de Gestão da Estratégia
• Precisamos REAVALIAR A ESTRATÉGIA
Exemplo ilustrativo: empresa siderúrgica
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DISCUSSÃO
40
• Em grupos (10 min):
A discussão de cenários faz parte do planejamento estratégico da organização?
Como é feita a gestão das premissas? É de alguma forma acompanhada? Quando há mudanças bruscas no ambiente, o planejamento é revisto?
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Negócio A
Negócio B
Negócio C
Negócio D
Negócio A1
Negócio A2
Negócio B2
Novo negócio
Negócio C1
Negócio C2
Taxa
de
reto
rno
pote
ncia
l
Risco do negócio alto médio baixo
alto
m
édio
ba
ixo
ANÁLISE RISCO X RETORNO DAS PRINCIPAIS OPORTUNIDADES
Enterprise value estimado 2011 / investimento macro
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Fina
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Cr
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Cl
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s e
Merc
ado
Pessoas Sustentabilidade Organização e Cultura
F5. Garantir níveis adequados de margens para o negócio
Sinergia e Integração Serviços agregados Excelência Operacional Relacionamento com clientes
Infraestrutura e sistemas
Segmento A Segmento B
42
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F5. Garantir níveis adequados de margens para o negócio
Análise de desempenho
Apesar da desaceleração global, puxada por China, o processo não foi uniforme. Nas Américas, houve um aumento de volume e margens com os principais clientes da nossa base nos primeiros meses do ano, ....
Recomendações
• Tentar converter os contratos spot em contratos de longo prazo, mesmo que seja necessário uma redução considerável das tarifas de curto prazo
• Entrar mais no processo de produção de nossos clientes para criar barreira
ILUSTRATIVO Análise nas Reuniões de Acompanhamento da Estratégia (RAE)
Objetivo estratégico
15
18 20
0 0 0 0 0 0 0 0 0
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 2013
Realizado Projeção
Margem operacional (%)
Principal(is) risco(s)
PIB global Índice de ociosidade de siderúrgicas (mapeamento global)
Análise de risco
O nível de ociosidade das plantas na China atingiu um nível alarmante e esperamos que haja um ataque aos nossos clientes. Muitos clientes da base estão evitando fechar contratos de longo prazo, o que pode sinalizar uma potencial mudança de fornecimento. Deve haver acomodação de mercado.
meta
43
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Fina
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nter
nos
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do e
Cr
escim
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Cl
iente
s e
Merc
ado
Pessoas Sustentabilidade Organização e Cultura
A1. Ter um quadro de pessoal qualificado, dimensionado e motivado para suportar as
operações atuais e o crescimento
F5. Garantir níveis adequados de margens para o negócio
Sinergia e Integração Serviços agregados Excelência Operacional Relacionamento com clientes
Infraestrutura e sistemas
Segmento A Segmento B
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. Ter um quadro de pessoal qualificado, dimensionado e motivado para suportar as operações atuais e o crescimento
Análise de desempenho
Com o aumento de demanda, mas um cenário futuro negativo, evitamos adequar a capacidade à demanda, o que gerou um nível excessivo de horas extras e insatisfação por parte do quadro técnico
Iniciativas Resp. Prazo status
Programa de valorização da carreira técnica
José 01/05/2013
EXEMPLO Análise nas Reuniões de Acompanhamento da Estratégia (RAE)
Objetivo estratégico
Indicador estratégico
7
15 18
20
0 0 0 0 0 0 0 0 0
jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 2013
Meta Realizado Projeção
Rotatividade de pessoal (%)
45
Recomendações
• Rever políticas e modelo de remuneração • Redimensionar quadro através de mão de obra
temporária
Principal(is) risco(s)
Migração de pessoal técnico para setores mais atraentes
Análise de risco
Com o cenário negativo da indústria siderúrgica, muitos profissionais no nível técnico estão migrando para outros setores, principalmente indústria pesada e equipamentos Nosso pacote de remuneração não é comparável a estas industrias
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EXEMPLO Análise nas Reuniões de Acompanhamento da Estratégia (RAE) Risco estratégico - Horas extras elevadas - Quadro técnico operacional
KRI – Indicador de risco
KRI 1. Média de horas extras – quadro técnico
05
1015202530
Jane
iroFe
vere
iroM
arço
Abr
ilM
aio
Junh
oJu
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Ago
sto
Set
embr
oO
utub
roN
ovem
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Dez
embr
o2012
2013
0 1 2 3 4
2010
2011
2012
Competidor 3Competidor 2Competidor 1
KRI – Indicador de risco
KRI 2. Pesquisa Hays – Pacote de remuneração diretores (posicionamento em quartis)
Análise do KRI
KRI 1 – As horas extras do primeiro trimestre de 2013 excedem em 25% o mesmo período em 2012. Em parte, decorre do aumento do número de contratos fechados e nossa incapacidade de formar e ampliar o quadro técnico operacional.
KRI 2 – Nos últimos dois anos outros setores posicionaram o pacote de remuneração a diretores no terceiro e quarto quartis, como decorrência da dificuldade de reposição de profissionais para posições de diretoria.
Análise do KRI
Recomendação
KRI 1 – Avaliar o gap de profissionais necessário X o custo das horas extras que estamos incorrendo para ajustarmos o quadro. Garantir capacitação do quadro técnico para evitar sobrecarregar profissionais experientes.
KRI 2 – Elaborar estudo que mostre o impacto financeiro de nos posicionarmos no terceiro quartil e delinear um plano para adequação.
Recomendação
Risco estratégico - Perda de atratividade do pacote de remuneração - Diretores
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DISCUSSÃO
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• Em grupos (10 min):
Quais seriam as principais dificuldades em aplicar este modelo para sua organização?
Quais seriam os benefícios principais para sua organização? Atualmente, é uma necessidade ou um desejo da liderança?
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Papel do CFO na gestão da estratégia
Conceitos de ERM e integração ao BSC
Cenários, stress-test e incorporação à gestão
Fechamento
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EVOLUÇÃO DO ERM
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Visão sistêmica e abordagem proativa integrada à estratégia
Compliance Gestão de riscos Gestão integrada de riscos • CONTROLAR: evitar ou mitigar • GERIR: antecipar ameaças e
oportunidades • GERAR VALOR: agregar valor
ao negócio
• Lista de riscos “sem contexto estratégico”
• Lista de riscos levantadas a partir da estratégia
• Risco inserido no processo de formulação da estratégia
• Análise extensiva dos riscos: cobrir todos os riscos
• Portfólio de riscos críticos: foco na gestão
• Visão integrada de riscos com a estratégia: relações de causa e efeito claras
• Definição de limites • Definição de gatilhos para avaliação
• Definição de apetite a risco: risco x retorno
• Riscos na pauta das reuniões de compliance
• Riscos na pauta das reuniões de compliance + alta liderança
• Riscos na pauta das reuniões de toda a organização
• KRI mede se estamos incorrendo em riscos
• KRI mede se objetivos estratégicos estão sendo ameaçados
• KRI mede se a estratégia ainda é válida
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Seung Lee
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