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Detectando mais metais para maior proteção da marca Entendendo a contaminação por metais Formato de metais Efeito de orientação Maior eficiência Maior proteção de marca Detecção De Metais

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Page 1: Entendendo a contaminação por metais Formato de metais ... · Os metais não ferrosos como o alumínio, o cobre e o chumbo não são magnéticos, mas são bons condutores elétricos

Detectando mais metaispara maior proteção da marca

Entendendo a contaminação por metaisFormato de metais

Efeito de orientação

Maior eficiência

Maior proteção de marca

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Page 2: Entendendo a contaminação por metais Formato de metais ... · Os metais não ferrosos como o alumínio, o cobre e o chumbo não são magnéticos, mas são bons condutores elétricos

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Entendendo a contaminação por metais

Todos os metais são classificados em três categorias principais: ferrosos, não ferrosos e aço inoxidável. A facilidade de detecção dependerá da permeabilidade magnética (a facilidade com que eles são magnetizados) e da sua condutividade elétrica (veja a Figura 1 abaixo).

A contaminação por metais ferrosos é magnética e oferece boa condutividade elétrica, portanto facilita a detecção. A maioria dos detectores de metais consegue detectar pequenas partículas de metais ferrosos.

Os metais não ferrosos como o alumínio, o cobre e o chumbo não são magnéticos, mas são bons condutores elétricos. Eles também costumam ser detectados com certa facilidade.

Já o aço inoxidável possui diferentes classificações, alguns magnéticos e outros totalmente não magnéticos. A sua condutividade também varia conforme a classificação.

Na indústria de processamento de alimentos, 304 e 316 são as duas principais classificações. A pouca sensibilidade a essas classificações pode ser a principal limitação da maioria dos detectores de metais modernos, especialmente os que não forem capazes de operar em alta frequência. Ao inspecionar produtos eletricamente condutores e molhados, a detecção de aço inoxidável torna-se ainda mais difícil.

Uma boa indicação da capacidade geral de um detector

de metais é a taxa de sensibilidade entre os metais ferrosos e as classificações de aço inoxidável mais difíceis de detectar. Essa taxa pode ser boa como 1:1.5 a fraca como 1:2.5. Isso tem um efeito considerável na capacidade do detector detectar contaminação real, como limalhas de ferro, pedaços de metais e laminados/telas, todos apresentando algo conhecido como efeito de orientação.

Formato dos metais Esferas de metal são usadas como padrão para deter-minar a capacidade do detector. Existem dois motivos para isso.

• As esferas estão disponíveis em uma ampla variedade de metais e diâmetros.

• Uma esfera tem um formato constante independente-mente do formato em que ela é representada no detec-tor, ou seja, ela não sofre o efeito de orientação.

A sensibilidade de um detector costuma ser definida com o diâmetro de uma esfera de metal de um metal específico, que só é detectável no centro da abertura.

Mel

hora

ndo

a se

nsib

ilidad

e da

det

ecçã

o de

met

ais

Tipo de metalPermeabilidade

magnéticaCondutividade elétrica Facilidade de detecção

Ferroso (aço-cromo)

Magnético Bom condutor elétrico Facilmente detectável

Não Ferroso (alumínio, latão, chumbo, cobre)

Não magnéticoCondutores bons ou excelentes em geral

Relativamente fáceis de detectar

Aço inoxidável (várias classificações) ex. 304 / 316

Em geral, não magnéticoNormalmente não

são bons condutoresRelativamente difíceis

de detectar

Figura 1

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Efeito de orientação Este efeito é perceptível em todas as amostras não esféricas, como fios, lascas de metal e limalhas de ferro, mas está mais pronunciado nos fios e pinos. Se o diâmetro do fio for maior do que a sensibilidade esférica do detector, não é observado nenhum efeito de orientação e mesmo peças bem menores podem ser encontradas.

No entanto, se o diâmetro do fio for inferior à sensibilidade esfé-rica, a facilidade de detecção dependerá do seu comprimento e da ‘orientação’ quando ela passar pelo detector.

A Figura 2 acima mostra que um pedaço de fio ferroso está na orientação mais difícil de detectar quando está a 90° da direção do fluxo e, na mais fácil quando alinhado ao longo da correia transportadora e na direção do deslocamento. Fios de aço inoxi-dável e não ferrosos são exatamente o contrário. Se este tipo de contaminação for provável, o detector será capaz de detectá-lo.

Otimo desempenhoA forma mais fácil e mais eficaz de superar o efeito de orientação é operar o detector de metais no nível de sensibilidade mais alto possível. Por exemplo, se o detector for definido para detectar uma esfera de 1,5 mm de diâmetro, apenas os fios com um diâmetro inferior a 1,5 mm apresentam um efeito de orientação. Se a sensibilidade for aumentada em 1,0 mm, apenas os fios com diâmetro de menos de 1,0mm apresentam um efeito de orientação e podem passar sem ser detectados.

Certamente, para minimizar o efeito de orientação, é preferível operar o sistema em um nível de sensibilidade maior e mais confiável. Sendo assim, é preciso considerar detalhadamente a frequência do detector de metais, o tamanho da abertura a ser usado, e a melhor localização para instalar o detector de metais.

Superando o efeito de orientação Uma solução possível para superar o efeito de orientação é usar um sistema de metal de cabeças duplas ou triplas, como mostrado na Figura 3 abaixo.

A inspeção dos produtos com detectores de metais posicionados em diferentes ângulos em relação à correia transportadora muda a posição do contaminante em relação ao detector. Como resultado, o contaminante não teria como passar por todo o sistema na sua pior orientação, e as chances de detecção aumentam consideravelmente.

É de suma importância que ao utilizar um sistema de detecção de metais de duas ou três cabeças, a sensibilidade operacional esférica não seja comprometida em relação a um sistema de uma única cabeça. Uma redução nos padrões de sensibilidade esférica eliminaria todo o ganho obtido com o uso dos detectores de metais em diferentes ângulos, reduzindo os níveis de detecção de metais.

Maior proteção da marca e tempo de atividade do sistema A indisponibilidade dos equipamentos vitais de processamento e de embalagem representa um dos maiores custos incorridos pelos produtores de alimentos Os detectores de metais costumam ser classificados na categoria “vitais” já que normalmente são citados como ponto de controle crítico (CCP) nas análises de risco de um programa HACCP. Usar um sistema de várias cabeças aumentará a quantidade de metais detectados, proporcionando uma maior proteção da marca e garantindo praticamente 100% disponibilidade ao sistema. Isso ocorre porque as chances de mais de um detector de metais sofrer um problema técnico ao mesmo tempo (resultando em total bloqueio da linha) é estatisticamente bastante improvável.

A

B

A

B

A B

Ferroso Fácil Difícil

Não-Ferroso e aço

inoxidávelDifícil Fácil

Direção do deslocamento

Figure 2

Figura 3

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Mettler-Toledo Safeline6005 Benjamin Road, Tampa, FL 33634, USATel: 1-800-447-44391-813-889-9500Fax: 1-813-881-0840E-mail: [email protected]

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www.mt.com/safelineusPara mais informações

Tecnologia PowerPhasePRO vs. Tecnologia Convencional de Detecção de Metais

Tipo de detector de metais e sensibilidade esférica (ferroso)

Esfera de metal ferroso com 0,8 mm de diâmetro

Tecnologia convencional em esfera ferrosa de

1,0 mm de diâmetro

Tecnologia SAFELINE

PowerPhasePRO em esfera ferrosa

de 1,0 mm de diâmetro

Tecnologia SAFELINE

PowerPhasePRO em esfera ferrosa

de 0,8 m de diâmetro

Esfera de metal ferroso com 1,0 mm de diâmetro O

NãoONão

PSim

Fio de aço inoxidável (316) com diâmetro de 0,5 e comprimento de

50 mm PSim

PSim

PSim

Fio de aço inoxidável (316) com diâmetro de 0,5 e comprimento de

25 mm PSim

PSim

PSim

Fio de aço inoxidável (316) com diâmetro de 0,5 e comprimento de 25 mm O

NãoPSim

PSim

Fio de aço inoxidável (316) com diâmetro de 0,5 e comprimento de 10 mm O

NãoONão

PSim