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ENSAIO PRESSIOMÉTRICO Andreia Pinto Fernando Fortuna Salvador Junho - 2015

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Apresentação ensaio pressiométrico

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ENSAIO PRESSIOMTRICOAndreia PintoFernando Fortuna

SalvadorJunho - 20151Mtodos de Investigao do soloMtodos indiretos:Informaes do solo e a determinao das propriedades das camadas do subsolo so extradasindiretamentepela medida, seja da sua resistividadeeltricaou da velocidade de propagao de ondas elsticas. Os ndices medidos mantm correlaes com a natureza geolgica dos diversos horizontes, podendo-se ainda conhecer as suas respectivas profundidades e espessuras. Incluem-se nessa categoria os mtodos geofsicos.Exemplo: Ssmica derefrao;Eletrorresistividade.

2Mtodos de Investigao do soloMtodossemidiretos

Fornecem informaes sobre as caractersticas do terreno, sem contudo, possibilitarem acoletade amostras ou informaes sobre a natureza do solo, a no ser por correlaesindiretas. Ex: Vane-test; Ensaio de penetrao de cone (CPT) ; Ensaiopressiomtrico.

Mtodos de Investigao do soloMtodosdiretosQualquer conjunto de operaes destinadas a observar diretamenteo solo ou obter amostras ao longo de uma perfurao. Exemplos: Manuais: Poos; Trincheiras;Tradosmanuais. Mecnicos: Sondagens percusso; Sondagens rotativas; Sondagens mistas; Sondagens especiais comextraode amostrasindeformadas.

Alm disso, para uma classificao mais complexa, poderemos utilizar uma combinao de mtodos, sendo ento chamadas de Tcnicas combinadas (Exemplo: Cone-pressiomtrico; Cone Ssmico.)

ENSAIO PRESSIOMTRICOCriado por Kogler em 1933 AlemanhaDesenvolvido por Mnard em 1955 Frana Mnard construiu o pressimetro pr-perfurador e o primeiro a obter as propriedades de deformao do solo in situ a partir do ensaio, sendo por isso considerado como o inventor e pai deste equipamento.

ENSAIO PRESSIOMTRICOO ensaio pressiomtrico um ensaio complementar efetuado in situ, tendo maior aplicao nos solos e rochas brandas ou solos duros. Este consiste na expanso de uma membrana flexvel dentro de um furo por efeito de um fluido injetado, at conseguir deformar o furo. A presso do fluido e o volume de fluido equivalente so registrados. O mdulo de deformabilidade encontrado a partir de grficos de presso interna em funo da quantidade de volume do fluido injetado na membrana ou em funo das variaes do dimetro ocorrido pela membrana flexvel.

ENSAIO PRESSIOMTRICOO Sistema consta basicamente de trs partes principais:

Macaco hidrulico que injeta presso de fluido ao sistema;Pressimmetro que aplica a deformao na rocha atravs da membrana flexvel;Sistema de aquisio de dados: formado por medidores de deslocamentos (LVDTs), Fonte de alimentao;Regulador de voltagem e voltmetro.

Figura 1

ENSAIO PRESSIOMTRICOAtualmente existem diferentes tipos de pressimetros, sendo a principal diferena entre eles resultado do processo de introduo da sonda no solo.

ENSAIO PRESSIOMTRICOO pressimetro utilizado para avaliar compressibilidade do solo atravs do mdulo de deformabilidade. Sendo bastante utilizado para a determinao de recalques. Existem diferentes tipos de Pressimetro, sendo a principal diferena entre eles resultado do processo de introduo da sonda no solo.

ENSAIO PRESSIOMTRICOInstalados em pr-furo (PBP); - Pressimetro de Mnard:Furao adequada de modo a que a sonda fique justa cavidade; Remoo do equipamento de furao; Descida da sonda at profundidade do ensaio.

ENSAIO PRESSIOMTRICOAuto-perfurantes (SBP) A sonda perfura o seu caminho no solo at profundidade do ensaio, quer seja a partir da superfcie quer seja a partir do fundo de um furo j previamente executado;

ENSAIO PRESSIOMTRICOInseridos no solo (PIP)Penetrao esttica ou dinmica da sonda at profundidade desejada a partir da superfcie.

ENSAIO PRESSIOMTRICO

PRESSIMETRO DE MNARDInsero em um pr-furo de sonda pressiomtrica e deformao radial de membrana por meio de insero de gs nitrognio.As medidas de deformao so visualizadas atravs do painel de controle, que mede variaes de presses e volumes ocorridos com a deformao do solo. Essas leituras so realizadas por meio de equipamento computadorizado e software especfico, projetado para ler automaticamente os dados leituras do ensaio.

PRESSIMETRO DE MNARD obtida curva de tenso x deformao do solo prospectado, fornecendo as seguintes informaes:Mdulo pressiomtrico de MnardPresso limite de Mnard;Presso residual.

PRESSIMETRO DE MNARDEstes resultados permitem avaliar atravs de correlaes os seguintes parmetros:Mdulo de elasticidade do solo (E);Resistncia no drenada dos solos argilosos saturados (Su);Resistncia drenada dos solos arenosos ();Capacidade de carga e recalques em fundaes rasas e profundas.

PRESSIMETRO PARA PAVIMENTOS (Pencell)As caractersticas de deformabilidade das camadas do pavimento, podem ser determinadas com base em ensaios pressiomtricos. Neste tipo de equipamento a sonda apresenta um comprimento relativamente pequeno e como tal tambm o seu dimetro ser menor (aproximadamente 33 mm), por forma a garantir-se que os efeitos de extremidade so desprezveis. O fato do comprimento da sonda ser inferior est ligado necessidade de ensaiar separadamente as camadas que constituem o pavimento, conseguindo-se desse modo obter as caractersticas individuais de cada uma delas. Estes ensaios so realizados em furos previamente executados, estando por essa razo inseridos no grupo dos pressimetro PBPMT, usualmente designados por mini-pressimetros. Pencel Desenvolvido em 1978 no Canad.

LIMITAES DO ENSAIOA operao requer uma equipe altamente treinada que, para cada tipo de solo, selecione simultaneamente a presso vertical necessria cravao, a posio e velocidade de rotao e a presso no fluido de lavagem.As dimenses do pressimetro no esto padronizadas, p que pode ocasionar erros na tentativa de comparao de dados de diferentes sondas.

Na determinao da deformabilidade no ensaio in situ, existe uma srie de inconvenientes relativos com a extrapolao dos resultados obtidos, entre os que se destacam os referidos escala do ensaio.

No Brasil seu uso ainda pouco utilizado, mais acadmico do que comercial, seja pela inrcia de paradigmas cientficos ou pelos preos dos equipamentos e servios. Os primeiros ensaios pressiomtricos realizados no Brasil so creditados a Pontifica Universidade Catlica do Rio de Janeiro ao final da dcada de 70

LIMITAES DO ENSAIOIntervalos de profundidade a partir de 1,5m camadas compressveis finas podem no ser identificadas.

Definio da presso limite - o ensaio no atinge a presso limite devido limitao na expanso da membrana.

A presso limite obtida extrapolando-se visualmente a curva corrigida do ensaio para o caso hipottico de um volume tendendo ao infinito ou adotando-se o valor correspondente ao dobro do volume inicial de cavidade (V/V=1), conforme proposto originalmente por Mnard.

Segundo diversos pesquisadores, a resistncia ao cisalhamento no drenada obtida a partir de resultados de ensaios pressiomtricos consideravelmente maior que os valores obtidos atravs de outros ensaios de campo e de laboratrio.

REFERNCIASARAJO, P. M. de. O Ensaio Pressiomtrico de Mnard e sua tulizao na estimativa da capacidade de carga e recalque de fundaes assentes em solo residual de Gnaisse. Viosa, Minas Gerais, 2001. Disponvel em . Aceso em 05 de junho de 2015.ARRUDA, K. C. de. Utilizao do pressimetro de Mnard na identificao e previso de recalques em solo colapsvel. Recife, Pernambuco, 2005. Disponvel em < http://www.repositorio.ufpe.br/bitstream/handle/123456789/5734/arquivo6425_1.pdf?sequence=1&isAllowed=y> Acesso em 05 de junho de 2015.ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6122: Projeto e execuo de fundaes Rio de Janeiro, 2010. (p. 10)BELLO, L. A. L. Desenvolvimento de um pressimetro de cravao com aplicao na determinao de propriedades de resduos slidos. Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro (PUC RIO), Rio de Janeiro, 2014. Disponvel em < http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/11328/11328_6.PDF>. Acesso em 05 de junho de 2015.QUARESMA, A.R; DCOUTR, L.; QUARESMA FILHO, A.R.; ALMEIDA, M.S.S. e DANZIGER, F. (1998) Investigaes Geotcnicas Fundaes Teoria e Prtica, PINI. So Paulo, p. 119 -162).VELLOSO, D. DE A.; LOPES, F. DE R. Fundaes: Citrios de projeto-Investigao do subsolo- Fundaes superficiais- Fundaes Profundas. . So Paulo-SP: Ed. Oficina de textos . 2010. V. NICO (p. 43-45).