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Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 11 – Ensaio de Fadiga Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

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Visa conhecer as características do ensaio de fadiga.

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Page 1: ensaio fadiga

Ensaios Mecânicos de Materiais

Aula 11 – Ensaio de Fadiga

Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Page 2: ensaio fadiga

Tópicos Abordados Nesta Aula

� Ensaio de Fadiga.� Propriedades Avaliadas do Ensaio.� Tipos de Corpos de Prova.

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Page 3: ensaio fadiga

Introdução

� Quando são aplicadosesforços repetidos aum material, este poderomper-se com umacarga bem menor àcarga máxima atingida

� Um metal rompe-sepor fadiga, quando atensão cíclicaaplicada, tem grandeflutuação e é maiorque o valor

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carga máxima atingidana tração ou nacompressão. Nestecaso, tem-se a rupturapor fadiga do material.

que o valorcaracterístico decada metal. Este é olimite de fadiga e quepode ser determinadoatravés de um ensaiode fadiga.

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Page 4: ensaio fadiga

Introdução

� Com uma máquinaadequada, o ensaiopode ser realizado naprópria peça, aplicandoos esforços submetidosna prática.

� Ensaios em corposde prova nãoverificam os efeitosna própria peça. Osresultados não devemser diretamente

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na prática.

� O ensaio também podeser realizado em corposde prova, testandoapenas o material.

ser diretamenteaplicados na prática.

� O estudo da fadiga émuito importante noprojeto de peçassubmetidas a tensõescíclicas.

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Definições�Em condições normais de uso, os produtos devem sofrer esforçosabaixo do limite de proporcionalidade, ou limite elástico, quecorresponde à tensão máxima que o material pode suportar.

�Em geral, os fabricantes especificam o produto para suportaresforços acima desse limite, ensaiam os materiais, controlam oprocesso de produção e tomam todos os cuidados para que o produto

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processo de produção e tomam todos os cuidados para que o produtonão apresente qualquer problema.

�Apesar de todas essas precauções, é possível que, após algumtempo de uso normal, de repente, sem aviso prévio e sem motivoaparente, o produto simplesmente venha a falhar. Essa falha é típicade um fenômeno chamado fadiga.

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Definições

� Fadiga é a ruptura de componentes, sob uma cargabem inferior à carga máxima suportada pelo material,devido a solicitações cíclicas repetidas. Outambém...

� Dano numa peça estrutural por propagação gradualde fissuras provocadas por variações repetitivas de

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de fissuras provocadas por variações repetitivas detensões;

� Fenômeno de diminuição da resistência emconsequência da repetição muito frequente deações.

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Definições

� Limite de fadiga corresponde a uma tensão(flutuação-variação) abaixo do qual o materialsuporta um número de ciclos infinito, sem romper.

� Um ciclo de tensão é a menor parte da funçãotensão-tempo que é periódica e identicamente

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tensão-tempo que é periódica e identicamenterepetida.

� As normas definições e a simbologia utilizadas noestudo e no ensaio de fadiga seguem os padrões doManual de Ensaios de Fadiga da ASTM (Manual onFatigue Testing).

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Definições

� Tensões Cíclicas – Esforços (cargas) que serepetem com regularidade.

� A tensão cíclica é definida por uma funçãosenoidal, onde os valores de tensão sãorepresentados no eixo das ordenadas e o número de

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representados no eixo das ordenadas e o número deciclos no eixo das abscissas.

� Tensões de tração são representadas como positivase de compressão como negativas.

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Definições

� O ensaio de fadiga é um método utilizado paraespecificar os limites de tensão e de tempo de uso deum produto, peça ou elemento de máquina. Éutilizado também para definir aplicações demateriais.

� Determina o comportamento de materiais submetidos

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� Determina o comportamento de materiais submetidosa cargas flutuantes (ciclicas);

� Aplicação de cargas alternadas e o número de ciclosnecessários para produzir a ruptura (numa peça oucorpo de prova).

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Ensaio de Fadiga�Toda máquina é constituída por um conjunto decomponentes.

�No uso normal, nunca ocorre de todos os componentesfalharem ao mesmo tempo. Isso porque cada um temcaracterísticas próprias, uma das quais é o tempo de vida

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características próprias, uma das quais é o tempo de vidaútil esperado.

�O ensaio de resistência à fadiga é um meio deespecificar limites de tensão e de tempo de uso de umapeça ou elemento de máquina. É utilizado também paradefinir aplicações de materiais.

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Ensaio no Produto Acabado

�É sempre preferível ensaiar a própria peça, feita emcondições normais de produção. Molas, barras de torção,rodas de automóveis, pontas de eixo etc. são exemplos deprodutos normalmente submetidos a ensaio de fadiga.

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�Quando não é possível o ensaio no próprio produto, ouse deseja comparar materiais, o ensaio é feito em corposde prova padronizados.

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Importância do Estudo da Fadiga

�O estudo da fadiga é importante porque a grandemaioria das falhas de componentes de máquinas, emserviço, se deve à fadiga.

�A ruptura por fadiga ocorre sem nenhum aviso prévio, ouseja, num dado momento a máquina está funcionando

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seja, num dado momento a máquina está funcionandoperfeitamente e, no instante seguinte, ela falha.

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Tensões Cíclicas�Na definição de fadiga, destacou-se que ela se deve aesforços cíclicos repetidos. De maneira geral, peçassujeitas a fadiga estão submetidas a esforços que serepetem com regularidade. Trata-se das tensões cíclicas.

�A tensão cíclica mais comum é caracterizada por uma

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�A tensão cíclica mais comum é caracterizada por umafunção senoidal, onde os valores de tensão sãorepresentados no eixo das ordenadas e o número de ciclosno eixo das abscissas. As tensões de tração sãorepresentadas como positivas e as tensões de compressãocomo negativas.

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Ciclos de TensãoAula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

�A figura a mostra um gráfico de tensão reversa, assim chamado porque astensões de tração têm valor igual às tensões de compressão.�No gráfico b todas as tensões são positivas, ou seja, o corpo de prova estásempre submetido a uma tensão de tração, que oscila entre um valor máximo eum mínimo.�O gráfico c representa tensões positivas e negativas, como no primeiro caso,só que as tensões de compressão têm valores diferentes das tensões de tração.

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Tipos de Ensaios de Fadiga�Os aparelhos de ensaio de fadiga sãoconstituídos por um sistema de aplicaçãode cargas, que permite alterar aintensidade e o sentido do esforço, e porum contador de número de ciclos.�O teste é interrompido assim que ocorpo de prova se rompe.�O ensaio é realizado de diversas

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�O ensaio é realizado de diversasmaneiras, de acordo com o tipo desolicitação que se deseja aplicar:- torção;- tração-compressão;- flexão;- flexão rotativa.

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� Os aparelhos de ensaio de fadiga sãoconstituídos por um sistema deaplicação de cargas, que permitesimular esforços das condiçõesreais de trabalho, e por umcontador de número de ciclos.

Método de Ensaio

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� O ensaio é realizado de acordocom o tipo de solicitação:

• torção;• tração-compressão;• flexão;• flexão rotativa.

A EMT1kNV é uma máquinaeletromagnética para ensaiosde fadiga tração-compressão,com freqüência até 200Hz emonda senoidal com variaçãode velocidade.

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Flexão Rotativa�O ensaio mais usual, realizado em corpos de prova extraídos debarras ou perfis metálicos, é o de flexão rotativa.�Este ensaio consiste em submeter um corpo de prova a solicitaçõesde flexão, enquanto o mesmo é girado em torno de um eixo, por umsistema motriz com contagiros, numa rotação determinada e constante.

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Método de Ensaio

� Flexão Rotativa - Um motorgira um corpo de prova CC. Osrolamentos externos são fixosem apoios e os internosrecebem uma carga PP,produzindo um esforço deflexão alternado devido à

Figura – Exemplo de ensaio de

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� Um ciclo completo de flexão alternada é aplicado a cada volta do eixoe o número de voltas é registrado pelo contador AA.

� Quando o corpo se parte por fadiga, o contador deixa de ser acionadoe sua indicação é o número de ciclos que o corpo suportou com acarga PP.

flexão alternado devido àrotação do corpo de prova.

Figura – Exemplo de ensaio de fadiga com torção e flexão

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Corpos de Prova para Fadiga�O corpo de prova deve ser usinado e ter bom acabamentosuperficial, para não prejudicar os resultados do ensaio. Aforma e as dimensões do corpo de prova variam, econstituem especificações do fabricante do equipamentoutilizado. O ambiente onde é feito o ensaio também épadronizado.

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padronizado.

�Para uma mesma tensão, pode-se obter resultados deensaio dispersos e que devem ser tratadosestatisticamente. Mas, em geral, o ensaio é realizado emcerca de 10 corpos de prova, para cada um dos diversosníveis de tensão.

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Modelos de Corpos de Prova

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Resultados do Ensaio

�Os resultados do ensaio de fadiga geralmente são apresentados numacurva tensão-número de ciclos, ou simplesmente curva S-N.�O S vem de stress, que quer dizer. tensão, e N representa o númerode ciclos.

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Método de Ensaio – Curva S-N

� Os resultados dos ensaiosde fadiga geralmente sãoapresentados em umgráfico de tensão pornúmero de ciclos, ousimplesmente curva S-N.

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Curva S-N

� O S vem da palavraInglesa stress, quesignifica “tensão”, e o Nrepresenta o número deciclos.

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Método de Ensaio – Curva S-N

� Supondo que, para umasolicitação de tensão S1 ocorpo de prova se rompa emum certo número de ciclosN1, e para uma solicitaçãoS2 se rompa em N2, e assimpor diante, pode-se construir

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por diante, pode-se construiro diagrama S-N.

� A medida que se diminui atensão aplicada, o corpo deprova resiste a um maiornúmero de ciclos.

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Método de Ensaio – Curva S-N

� Diminuindo a tensão a partirde um certo nível – em que acurva se torna horizontal – onúmero de ciclos para orompimento do corpo deprova torna-se praticamenteinfinito.

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infinito.

� Esta tensão máxima, quepraticamente não provocamais a fratura por fadiga,chama-se limite de fadigaou resistência à fadiga.

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Método de Ensaio – Curva S-N

� Para a maioria dosmateriais, especialmente osmetais não ferrosos como oalumínio, a curva obtida nodiagrama S-N édecrescente. Portanto, énecessário definir um

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� Para alumínio, cobre, magnésio e suas ligas, deve-se levar o ensaio aaté 50 milhões de ciclos e, em alguns casos, a até 500 milhões deciclos, para neste número definir a resistência à fadiga.

necessário definir umnúmero de ciclos para obtera correspondente resistênciaà fadiga.

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Números do Ensaio�Para a maioria dos materiais, especialmente os metaisnão ferrosos como o alumínio, a curva obtida no diagramaS-N é decrescente. Portanto, é necessário definir umnúmero de ciclos para obter a correspondente tensão, queserá chamada de resistência à fadiga.

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�Para o alumínio, cobre, magnésio e suas ligas, deve-selevar o ensaio a até 50 milhões de ciclos e, em algunscasos, a até 500 milhões de ciclos, para neste númerodefinir a resistência à fadiga.

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Fatores que Influenciam a Resistência a Fadiga

�Uma superfície mal acabada contém irregularidades que, como sefossem um entalhe, aumentam a concentração de tensões, resultandoem tensões residuais que tendem a diminuir a resistência à fadiga.

�Defeitos superficiais causados por polimento (queima superficial decarbono nos aços, recozimento superficial, trincas etc.) tambémdiminuem a resistência à fadiga.

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diminuem a resistência à fadiga.

�Tratamentos superficiais (cromeação, niquelação etc.) diminuem aresistência à fadiga, por introduzirem grandes mudanças nas tensõesresiduais, além de conferirem porosidade ao metal.

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Fatores que Melhoram a Resistência�Tratamentos superficiais endurecedores podem aumentara resistência à fadiga.

�O limite de fadiga depende da composição, da estruturagranular, das condições de conformação mecânica, dotratamento térmico etc.

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tratamento térmico etc.

�O tratamento térmico adequado aumenta não somente aresistência estática, como também o limite de fadiga.

�O encruamento dos aços dúcteis aumenta o limite defadiga.

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Efeito da Concentração de Tensão

� A forma é um fator crítico, porque a resistência à fadiga é muito afetada por descontinuidades nas peças, como cantos vivos, encontros de paredes e mudanças bruscas de seções.

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Figura 1- minimizaa concentração de tensões.

Figura 2- maximizaa concentração de tensões.

bruscas de seções.

� Sempre que possível, deve-se evitar a concentração de tensões. Ex.: Rasgo de chaveta é um elemento que concentra tensão e, consequentemente, diminui a resistência à fadiga.

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� Superfície mal acabada contémirregularidades, que aumentama concentração de tensões,resultando em tensões residuaisque tendem a diminuir aresistência à fadiga.

Efeito da Superfície do Corpo de Prova

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� Defeitos superficiais causadospor polimento (queimasuperficial, jateamento,corrosão, recozimento, trincasetc.) também diminuem aresistência à fadiga. Figura – exemplo

de irregularidade superficial.

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Efeito da Superfície do Corpo de Prova

� Tratamentos superficiais endurecedores aumentam a resistência estática e também o limite de fadiga.

� Muitos elementos de maquinascomo eixos e engrenagens,

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Figura – exemplo de ótimo acabamento superficial.

como eixos e engrenagens, recebem tratamentos superficiais endurecedores para aumentar sua resistência a fadiga.

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Condições de Ensaio

� O resultado do ensaio depende também de variáveis , como:

� Tensões;

� Velocidade de variação

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Figura – ação corrosiva de um meio químico acelera a velocidade de propagação da trinca

� Velocidade de variação das tensões;

� Variação de temperatura;

� Ambiente.

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Ruptura por Fadiga�A ruptura por fadiga começa apartir de uma trinca (nucleação) oupequena falha superficial, que sepropaga ampliando seu tamanho,devido às solicitações cíclicas.�Quando a trinca aumenta detamanho, o suficiente para que orestante do material não suporte

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restante do material não suportemais o esforço que está sendoaplicado, a peça se romperepentinamente.�A fratura por fadiga é típica:geralmente apresenta-se fibrosa naregião da propagação da trinca ecristalina na região da rupturarepentina.

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Fratura por Fadiga

� A ruptura tem inícionuma pequena trincaou falha superficial quedevido aos esforçoscíclicos é propagada eampliada.

Cristalina na região de fratura.

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� A fratura geralmenteapresenta-se fibrosa naregião da trinca ecristalina na região daruptura.

Fibrosa na região da trinca.

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Fratura por Fadiga

Cargas VariáveisCargas Variáveis

Deformações Deformações PlásticasPlásticas

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Deterioração do Deterioração do MaterialMaterial

TRINCATRINCA

R U P T U R AR U P T U R A

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Aplicações

Boeing começa o teste de fadigana estrutura do 787 Dreamliner

Qua, 15/09/2010 20:30 Central de jornalismo

A Boeing iniciou o teste de fadiga na carcaçaestrutural do 787 Dreamliner na fábrica, em Everett,no estado de Washington. O teste de fadiga envolvea colocação da estrutura do 787 em uma célula deensaio que simula vários ciclos de vida da peçapara testar a forma como o avião responde aolongo do tempo.

“Ao contrário dos ensaios estáticos, onde as cargassão aplicadas à estrutura do avião para simular tantoa operação normal quanto condições extremas devôo, o teste de fadiga é um processo muito mais

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www.boeing.com

Fonte: Fator Brasil

longo que simula até três vezes mais o número deciclos de vôos que um avião provavelmenteexperimentará durante toda sua vida de serviço",disse Jim Ogonowski, vice-presidente de estruturas daBoeing Commercial Airplanes.

Enquanto o programa de testes estruturais já validoua força da estrutura, o teste de fadiga avalia emlongo prazo, o uso contínuo. Este é um processonatural na fase de testes de um novo avião e parte doprocesso para garantir a certificação da AdministraçãoFederal da Aviação Civil dos EUA (U.S. FederalAviation Administration – FAA)

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Aplicações

Embraer completa 5000 ciclosde vôo em teste de fadiga doEmbraer 190A Embraer anunciou hoje que o EMBRAER 190, de100 assentos, completou 5.000 ciclos de vôo em suacampanha de teste de fadiga, um passo importantepara a certificação do avião. O cumprimento de 5.000ciclos de vôo é o mínimo requerido para apoiar oinício da operação comercial da aeronave.

O cumprimento do mínimo requerido de 5.000 ciclosde vôo na campanha de testes de fadiga é um marcono programa de certificação do EMBRAER 190. Acertificação, cuja conclusão está prevista para oterceiro trimestre de 2015, abre o caminho para asentregas ao cliente-lançador JetBlue, dos EstadosUnidos. A JetBlue encomendou 100 aeronavesEMBRAER 190 e detém opção para mais 100aeronaves do mesmo modelo.

Na próxima fase da campanha de testes de fadiga,a Embraer vai simular duas vidas econômicas do

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Os últimos objetivos da campanha estrutural decertificação, incluindo as metas relativas aos testes defadiga e estática, foram atingidos no prazo e garantemconformidade total com todos os requisitos decertificação aplicáveis. Testes completos de fadiga ede estática servem para mostrar como a estruturado EMBRAER 190 suporta condições de carganormal e limite. Em particular, o teste de estáticademonstrou que o avião pode suportar cargasmáximas.

avião, ou 160.000 ciclos de vôo. Em condiçõesoperacionais normais, a vida econômica doEMBRAER 190 atinge cerca de 80.000 ciclos. Numafase subsequente, uma terceira vida econômica doEMBRAER 190 será simulada pela Embraer.

FONTE: Aviação Brasil / Embraer – Assessoria deImprensa – São José dos Campos/SP (27-09-2010)

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Aplicações

Embraer completa 5000 ciclos de voo em teste de fadiga do Embraer 190.

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Próxima Aula

� Ensaio de Impacto.

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