ensaio de tração com extensômetro - material 4140 (comprimento 50mm - diamentro 9,97mm)
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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PROFESSOR GILMAR TONIETO
ENSAIO DE TRAÇÃO COM EXTENSÔMETRO
Aço SAE 4140
Trabalho de Ensaio de Tração
Laboratório de Materiais e Metalografia – MAM0417
Caxias do Sul
14 de Setembro de 2011
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ÍNDICE
1. Objetivo Geral .................................................................................................. 03
2. Introdução.......................................................................................................... 04
3. Revisão Bibliográfica ........................................................................................ 05
4. Propriedades Mecânicas do SAE 4140 ............................................................ 07
4.1 Características Mecânica...................................................................... 07
4.2 Composição Química............................................................................ 07
5. Normas Adotadas ............................................................................................. 09
6. Material Utilizado............................................................................................... 10
7. Descrição do Ensaio.......................................................................................... 11
8. Cálculos, Gráficos e Resultados Obtidos.......................................................... 12
8.1 Cálculos................................................................................................ 12
8.1.1 Área do Corpo de Prova (Seção)............................................ 12
8.1.2. Tensão....................................................................................12
8.1.3. Comprimento Inicial do Corpo de Prova (Lo)......................... 12
8.1.4. Alongamento.......................................................................... 12
8.1.5. Deformação (ε)....................................................................... 13
8.1.6. Área da Seção Final (Sf)........................................................ 13
8.1.7. Estricção................................................................................. 13
8.2 Dados coletados................................................................................... 14
8.3 Dados calculados.................................................................................. 15
8.4 Análise do gráfico e equação da reta................................................... 16
Gráfico Tensão x Deformação ....................................................... 16
Gráfico Tensão x Deformação corrigida ........................................ 18
9. Comparação com outro corpo de prova do material SAE 4140 ...................... 19
9.1 Análise dos valores obtidos ................................................................. 20
10. Conclusão........................................................................................................ 21
11. Bibliografia....................................................................................................... 22
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1. OBJETIVO GERAL
Determinar através do Ensaio de Tração com Extensômetro o Módulo de
Elasticidade e a Tensão de Escoamento do Aço SAE 4140, seguindo a norma NBR
6892.
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2. INTRODUÇÃO
Neste trabalho, será apresentado detalhadamente a realização do ensaio de
tração, bem como os equipamentos necessários para a realização do mesmo,
juntamente da interpretação dos dados por ele fornecidos.
Também serão relacionadas as características mecânicas do material SAE
4140 e o seu comportamento durante o ensaio de tração.
Será construído também uma comparação entre os valores reais de módulo
de elasticidade e a tensão de escoamento obtidos no ensaio com os valores
encontrados de outra fonte da bibliografia.
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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O ensaio de tração consiste em submeter o material a um esforço que tende a
alongá-lo até a ruptura. Os esforços ou cargas são medidos na própria máquina de
ensaio.
No ensaio de tração o corpo é deformado por alongamento, até o momento
em que se rompe, com a diminuição da estricção do corpo de prova.
A estricção determina a ductilidade do material. Quanto maior for à
porcentagem de estricção, mais dúctil será o material.
Há dois tipos de deformação, que se sucedem quando o material é submetido
a uma força de tração: a elástica e a plástica:
Deformação elástica: não é permanente. Uma vez cessados os esforços,
o material volta à sua forma original.
Deformação plástica: é permanente. Uma vez cessados os esforços, o
material recupera a deformação elástica, mas fica com uma deformação
residual plástica, não voltando mais à sua forma original.
Quando um corpo de prova é submetido a um ensaio de tração, a máquina de
ensaio fornece um gráfico que mostra as relações entre a força aplicada e as
deformações ocorridas durante o ensaio, conhecido por diagrama tensão -
deformação.
Analisando o diagrama tensão - deformação podemos identificar:
- O limite elástico, que recebe este nome porque, se o ensaio for interrompido
antes deste ponto e a força de tração for retirada, o corpo volta à sua forma original,
semelhante a atividade de um elástico.
Na fase elástica, se dividirmos a tensão pela deformação, em qualquer ponto,
obteremos sempre um valor constante. Este valor constante é chamado módulo de
elasticidade, que corresponde a 0,2% da deformação do material.
O módulo de elasticidade é a medida da rigidez do material. Quanto maior for
o módulo, menor será a deformação elástica resultante da aplicação de uma tensão
e mais rígido será o material.
Porém, a lei de Hooke só vale até um determinado valor de tensão,
denominado limite de proporcionalidade, que é o ponto representado no gráfico a
seguir por A, a partir do qual a deformação deixa de ser proporcional à carga
aplicada.
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Terminada a fase elástica, tem início a fase plástica, na qual ocorre uma
deformação permanente no material, mesmo que se retire a força de tração.
No início da fase plástica ocorre um fenômeno chamado escoamento.
O escoamento caracteriza-se por uma deformação permanente do material
sem que haja aumento de carga, mas com aumento da velocidade de deformação.
Durante o escoamento a carga oscila entre valores muito próximos uns dos outros.
Após o escoamento ocorre o encruamento, que é um endurecimento causado
pela quebra dos grãos que compõem o material quando deformados a frio. O
material resiste cada vez mais à tração externa, exigindo uma tensão cada vez
maior para se deformar. Nessa fase, a tensão recomeça a subir, até atingir um valor
máximo num ponto chamado de limite de resistência (B).
Continuando a tração, chega-se à ruptura do material, que ocorre num ponto
chamado limite de ruptura (C). Observamos que a tensão no limite de ruptura é
menor que no limite de resistência, devido à diminuição da área que ocorre no corpo
de prova depois que se atinge a carga máxima.
Gráfico Tensão X Deformação
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4. PROPRIEDADES MECÂNICAS DO SAE 4140
Entre as normas mais usuais existem as seguintes relações:
ABNT 4140 - AISI 4140 - SAE 4140
Porém, adquire diferentes denominações em outras normas e até mesmo por
empresas como:
Tabelas de equivalência de aços especiais
AÇOS CONSTRUÇÃO MECÂNICA LIGADOS PARA BENEFICIAMENTO
AISI/SAE W NRº. DIN UNI JIS BS AFNOR GERDAU VILLARES BOEHLER
4140 1.7225 ~ 42 Cr Mo 4 -~ 42 Cr Mo 4 ~ SCM 4 ~ 708M 40 ~ 42 CD 4 4140 VL-40 -
4.1 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
Aço de boa resistência mecânica, média usinabilidade, baixa soldabilidade e
temperabilidade relativamente alta. A dureza superficial, na condição temperada,
varia de 54 a 59 HRc. As propriedades mecânicas deste aço poderão ser
melhoradas, através de Nitretação.
Utilizado em peças que exigem elevada dureza, resistência e tenacidade.
Usado em automóveis, aviões, virabrequins, bielas, eixos, engrenagens, armas,
parafusos, equipamentos para petróleo.
4.2 COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Conforme a tabela a seguir, possui os seguintes componentes:
Composição Química Conforme Norma SAE - J404:
ABNT/SAE C Mn P máx. S máx. Si Cr Mo
4140 0,38 - 0,43 0,75 - 1,00 0,030 0,040 0,15 - 0,35 0,8 - 1,10 0,15 - 0,25
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Comercialmente é fornecido nas seguintes condições:
Barras Laminadas Sem Acabamento Mecânico;
Barras Laminadas Trefiladas;
Barras Laminadas Retificadas;
Barras Forjadas;
E nos seguintes formatos:
Redondos
Quadrados
Sextavados
Retangulares
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5. NORMAS ADOTADAS
O Ensaio de Tração com Extensômetro foi realizado seguindo a Norma
Brasileira (NBR) 6892:2002, cuja descrição da norma segue abaixo:
Norma ABNT NBR ISO 6892:2002Data da Publicação 30/11/2002
Válida a partir de 29/12/2002
TítuloMateriais metálicos - Ensaio de Tração a temperatura ambiente
Título Idioma Secundário
Metallic materials - Tensile test-ing at ambient temperature
Nota de Título Confirmada em 14.10.2010
ComitêABNT/CB-04 Máquinas e Equipamentos Mecânicos
Nº de Páginas 34Status Em Vigor
OrganismoABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas
Objetivo da Norma
Esta Norma especifica o método de ensaio de tração em
materiais metálicos e define as propriedades mecânicas que podem ser determinadas à
temperatura ambiente.
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6. MATERIAL UTILIZADO
SAE 4140 sem tratamento:
Corpo de Prova;
Paquímetro;
Tinta Demarcadora;
Pincel;
Máquina Universal de Ensaio de Tração;
Extensômetro;
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7. DESCRIÇÃO DO ENSAIO
Com o auxilio de um pincel, foi demarcado com tinta o comprimento útil do
corpo de prova a cada 5 mm.
Com o auxílio de um paquímetro foi medido o diâmetro do corpo de prova em
três posições diferentes (no começo, no meio e no final da área útil), assim como foi
também medido essas mesmas posições citadas anteriormente girando 90° o corpo
de prova, obtendo assim seis medidas. A menor medida encontrada foi de 9,97 mm,
sendo esta utilizada como o diâmetro. Arredondando o valor do diâmetro obtemos
10 mm, este multiplicado por 5 mm (distâncias entre as medidas realizadas no corpo
de prova) obtemos um resultado igual a 50mm, valor este que será utilizado como
comprimento útil do corpo de prova.
Fixado o extensômetro ao corpo de prova, tendo o cuidado de
posicioná-lo fora da área de marcação (área com tinta), para evitar a perda de atrito,
evitando falhas na leitura do ensaio.
Fixa-se o conjunto (corpo de prova e extensômetro) à Máquina Universal de
Ensaio de Tração, que exercerá forças axiais no corpo de prova. Ao submetermos o
corpo de prova a força de tração, a máquina utilizada no teste informa o
alongamento (variação de comprimento) sofrido pelo material. Com isso
conseguimos construir o Gráfico Tensão X Deformação, até ocorrer à ruptura total
do corpo de prova, finalizando assim, o ensaio de Tração.
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8. CÁLCULOS, GRÁFICOS E RESULTADOS OBTIDOS
8.1 CÁLCULOS
8.1.1 ÁREA DO CORPO DE PROVA (SEÇÃO)
A= ¶.d2
4
Onde:
d= diâmetro do corpo de prova (mm);
A= área (mm2);
8.1.2. TENSÃO
T= F . g
A
Onde:
T= tensão (MPa);
F= força (Kgf);
A= área do corpo de prova (mm2);
g = gravidade terrestre;
8.1.3. COMPRIMENTO INICIAL DO CORPO DE PROVA (LO)
Lo=5.d
Onde:
d= diâmetro do corpo de prova (mm);
8.1.4. ALONGAMENTO
a= Lf-Lo . 100
Lo
Onde:
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a = alongamento (%);
Lf= comprimento final (mm);
Lo= comprimento inicial (mm);
8.1.5. DEFORMAÇÃO (ε)
ε = ΔL . 100
Lo
Onde:
ε = Deformação do Corpo de Prova (%);
ΔL= Variação do Comprimento do Corpo de Prova (mm);
Lo= Comprimento Inicial do Corpo de Prova (mm);
8.1.6. ÁREA DA SEÇÃO FINAL (SF)
Sf = ¶ . Df 2
4
Onde:
Sf= área da seção final (mm2);
Df= diâmetro final do corpo de prova (mm);
8.1.7. ESTRICÇÃO
Z = So – Sf . 100
So
Onde:
Z= Estricção (%);
So= Área de seção transversal (mm2);
Sf= Área de seção final (mm2);
8.2. DADOS COLETADOS
Diâmetro inicial (mm) = 9,97 mm
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Comprimento inicial
(mm) =50 mm
Área inicial 78,06 mm2
Gravidade = 9,80665
Força (Kgf) Deslocamento (10)-3
0 0200 0,001400 0,003600 0,007800 0,012
1000 0,0161200 0,0211400 0,0271600 0,0341800 0,0392000 0,0462200 0,0512400 0,0582600 0,0652800 0,0713000 0,0793200 0,0863400 0,0933600 0,0983800 0,1004000 0,1034200 0,1284400 0,1564500 0,1904600 0,2454700 0,3124800 0,3804900 0,4595000 0,532
8.3. DADOS CALCULADOS:
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Comprimento final
(mm)59,81 Área Inicial (mm²) 78,06
Força máxima (kgf) 6636Tensão máxima
(Mpa)833,96
Diâmetro final (mm) 6,43 Área final (mm²) 32,47
Alongamento (%) 19,82%
Comprimento inicial (mm) 50
Diâmetro Inicial (mm) 9,97
Estricção (%) 58,40
Tensão de Escoamento (Mpa) 581
Módulo de Elasticidade (Mpa) 196494
Tensão (MPa) Deformação mm/mm
0 00,000020 25,13450,000060 50,26900,000140 75,40350,000240 100,53800,000320 125,67260,000420 150,80710,000540 175,94160,000680 201,07610,000780 226,21060,000920 251,34510,001020 276,47960,001160 301,61410,001300 326,74870,001420 351,88320,001580 377,01770,001720 402,15220,001860 427,28670,001960 452,42120,002000 477,55570,002060 502,69020,002560 527,82480,003120 552,95930,003800 565,52650,004900 578,09380,006240 590,6610
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0,007600 603,22830,009180 615,79550,010640 628,3628
8.4. ANÁLISE DO GRÁFICO E EQUAÇÃO DA RETA
Gráfico Tensão x Deformação:
Gráfico de Tensão x Deformação de um Segmento da Região Linear do
gráfico com a Linha de Tendência
Correção da origem do Gráfico
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Equação da reta obtida:
Y = 196494x + 31,25
Os valores da equação da reta dependem diretamente dos pontos escolhidos.
y = 0
-196494x = 31,25
Logo
x = -0,000159038
x2 = (x1 + |x|) x 100x3 = (Tensão/196494) x 100x4 = x3 + 0,2
(x1) Deformação(x2) Defor. Corrigida
(x3) Deform. Calculada
(x4) Deform. Calculada (0,2%)
-0,000159038 0 0 0,20,000020 0,0179038 0,012791491 0,2127914910,000060 0,021904 0,025582982 0,2255829820,000140 0,0299038 0,038374472 0,2383744720,000240 0,039904 0,051165963 0,2511659630,000320 0,0479038 0,063957454 0,2639574540,000420 0,057904 0,076748945 0,2767489450,000540 0,0699038 0,089540436 0,2895404360,000680 0,083904 0,102331926 0,3023319260,000780 0,0939038 0,115123417 0,3151234170,000920 0,107904 0,127914908 0,3279149080,001020 0,1179038 0,140706399 0,3407063990,001160 0,131904 0,153497889 0,3534978890,001300 0,1459038 0,166289380 0,3662893800,001420 0,157904 0,179080871 0,3790808710,001580 0,1739038 0,191872362 0,3918723620,001720 0,187904 0,204663853 0,4046638530,001860 0,2019038 0,217455343 0,4174553430,001960 0,211904 0,230246834 0,4302468340,002000 0,2159038 0,243038325 0,4430383250,002060 0,221904 0,255829816 0,4558298160,002560 0,2719038 0,268621307 0,4686213070,003120 0,327904 0,281412797 0,4814127970,003800 0,3959038 0,287808543 0,4878085430,004900 0,505904 0,294204288 0,4942042880,006240 0,6399038 0,300600034 0,5006000340,007600 0,775904 0,306995779 0,5069957790,009180 0,9339038 0,313391524 0,5133915240,010640 1,079904 0,31978727 0,519787270Gráfico Tensão x Deformação corrigida, com reta 0,0%
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Gráfico Tensão x Deformação corrigida, com reta 0,0% e 0,02%
9. COMPARAÇÃO COM OUTRO CORPO DE PROVA DO MATERIAL SAE 4140
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Grafico Tensão X Deformaçao de um segmento da região linear do Gráfico
y = 194726x - 40,192
0
50
100
150
200
250
300
350
0 0,0005 0,001 0,0015 0,002
Deformação (mm/mm)
Ten
são
(M
Pa)
Tensão X Deformaçao Equação da reta
Gráfico Final
0
100
200
300
400
500
600
700
-0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4
Deformação Corrigida (%)
Te
ns
ão
(M
Pa
)
C/ Def. Corrigida Reta 0,0% Reta 0,2%
9.1. ANÁLISE DOS VALORES OBTIDOS
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Por se tratar de um material SAE 4140, os dois materiais têm características
parecidas. Pode-se observar que as curvas nos gráficos são bastante semelhantes,
desta forma tudo indica que a grande parte dos resultados será muito semelhante.
Comparando os dois gráficos, nota-se que a tensão de escoamento do
primeiro gráfico é num ponto maior que no segundo gráfico, ou seja, é necessário
mais força para que o primeiro material entre no regime plástico. Este módulo de
elasticidade é um parâmetro usado na engenharia para determinar quanto um
material é elástico: Quanto maior o Módulo de Elasticidade, mais rígido é o material.
Um corpo é elástico, se a mudança da sua forma, causada por uma força
externa, é reversível. A deformação elástica pode ocorrer sob a influência do
alongamento, pressão, torção ou flexão.
Comparando também os gráficos, o primeiro exemplo tem o módulo de
elasticidade maior que no segundo gráfico, logo, mais rígido.
10. CONCLUSÃO
20
Alongamento (%) 23,4
Comprimento final (mm) 49,36
Estricção (%) 52,66
Tensão de Escoamento a 0,02% (Mpa) 489,2
Módulo de Elasticidade (Mpa) 194702
Conclui-se que as propriedades mecânicas dos materiais constituem-se em
uma das características mais importantes dos metais em suas mais variadas
aplicações na engenharia, visto que o projeto e a fabricação de produtos se baseiam
principalmente no comportamento destas propriedades.
A determinação destas propriedades mecânicas é obtida através de ensaios
mecânicos, entre eles, o Ensaio de Tração, que nos fornece informações como
Módulo de Elasticidade e Tensão de Escoamento de um determinado material.
Verifica-se que o módulo de elasticidade e a tensão de escoamento encontrado ao
realizar o ensaio foram ligeiramente diferentes dos valores encontrados na
bibliografia para o material SAE 4140. Esta diferença é aceitável, referentes a
possíveis erros de leitura por parte do funcionário que informou os valores do
deslocamento sofridos pelo corpo de prova. Ocorre também a existência de atrito no
conjunto composto por máquina de ensaio, corpo de prova e extensômetro, além do
fato de que a força axial impressa pela máquina atua primeiramente no
extensômetro e depois no corpo de prova, consequentemente, causando erros nos
valores lidos.
11. BIBLIOGRAFIA
21
CALLISTER, William D.. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 5.ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2002. 589 p.
ROCHA, Marcos Antônio de Carvalho. Análise das Propriedades Mecânicas do Aço
SAE 4140 com Estrutura Bifásica. Disponível em:
http://biblioteca.universia.net/html_bura/ficha/params/id/9377246.html
http://www.sical.com.br
http://www.comercialgerdau.com.br
http://www.acositapema.com.br
http://www.abnt.org.br/
22