ensaio de radiestesia vibratória

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ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

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Livro de L. CHAUMERY e A. de BELIZAL

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Page 1: Ensaio de Radiestesia Vibratória

1L. CHAUMERY E A. DE BÉLIZAL

ENSAIODE RADIESTESIA

VIBRATÓRIA

Page 2: Ensaio de Radiestesia Vibratória

2 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

L. CHAUMERY e A. de BELIZAL

ENSAIODE RADIESTESIA

VIBRATÓRIA

3a edição revista e aumentada

1975

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3L. CHAUMERY E A. DE BÉLIZAL

NOTA PRELIMINAR

Os materiais que nos serviram para realizar este trabalho pro-vêem, em sua maior parte, de nosso livro saído em 1939 sob o títu-lo: “Tratado Experimental de Física Radiestésica” e esgotado fazbastante tempo.

Numerosos radiestesistas nos pediram sua reimpressão. Apro-veitamos esta nova edição para rejuvenescer nossa obra, lhe dandoum título mais acolhedor e fazendo-a beneficiar-se de nossas últi-mas pesquisas, especialmente na parte médica e nas vibrações no-civas.

Nós a entregamos tal qual ao leitor e nosso fim será atingidose, depois de haver virado a última página, este se tornar para nósum amigo e um colaborador. E de fato, por uma troca constante deidéias e uma compreensão mútua e leal do “ato radiestésico”, quenossa arte poderá um dia esperar sair do terrível mal de crescimen-to onde se debate a tantos anos.

A união não deve se fazer sobre um só nome, sobre um únicométodo, mas na VERDADE, no desinteresse recíproco, e tambémem uma fé profunda em uma causa que é para nós tão querida: trans-formar pouco a pouco nossa arte, junto, a mão na mão, em umaciência exata, magnífica conquista do homem sobre as Forças Invi-síveis.

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4 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

AVISO

Antes de escrever este livro hesitamos bastante. É que de fatoa radiestesia se encontra atualmente dividida entre duas tendências,uma que procede do mental, a outra que procura se apoiar sobre osprincípios da física com a qual de fato ela parece se aparentar.

Ainda, para se juntar à confusão geral, estas duas tendências,que a primeira vista parecem rivais, têm no entanto um ponto co-mum onde elas se juntam: a transformação e a amplificação da radi-ação que atravessa o corpo do homem por intermédio do fluido vital,e de quem o mecanismo se traduz, no momento pelo menos, pelomovimento de um detector (pêndulo ou vareta), do qual o sentido dainterpretação pode dar ao problema uma solução exata ou falsa.

Estas duas teorias, mental e física, asseguram resultados positi-vos que podem, em uma certa medida, ser considerados como equiva-lentes, mas pessoalmente nós estimamos que a verdadeira radiestesiatem todo interesse em se orientar para este último caminho onde elese beneficiará das descobertas recentes da física que lhe permitirãoencaminhar mais seguramente sua arte ao nível de uma ciência.

A radiestesia está mais do que nunca na ordem do dia e, porsuas múltiplas aplicações, ela parece produzir milagres; modestosamadores, não temos a pretensão de tais resultados nem lançar aquias bases absolutas de um método rígido e sem erros. O sucesso finalnão estará longe, como em tantos outros domínios, a obra de umúnico cérebro, mas aquela de uma coletividade. Queremos somentetrazer, na fraca medida de nossos meios, uma pedra ao edifício co-mum, esta será nossa contribuição a esta ciência das ondas que noscativou desde o começo de nossas pesquisas.

Nós nos encontrámos um dia em presença de um fenômenoque parece ter escapado até aqui à curiosidade dos radiestesistas

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(temos pelo menos a presunção, pois que nenhuma obra atualmentepublicada trata deste importante sujeito), a saber, a decomposiçãodo espectro em uma esfera.

Este estudo, ainda incompleto, nos colocou sobre um cami-nho que acreditamos inexplorado, e do qual o ponto de partida foi oeletromagnetismo terrestre ligado à energia cósmica, estas forçasdesconhecidas mas reais que autorizarão amanhã as mais surpreen-dentes descobertas. Este eletromagnetismo, o pressentimos na es-fera, encruzilhada e centro de emissão de todas as vibrações. Cons-tatámos que esta última sendo atravessada por uma corrente mag-nética natural passando por seus pólos, se produzia no centro mes-mo da figura, na ordem das radiações visíveis e invisíveis, uma de-composição em comprimento de onda análoga às de um espectroluminoso e estes diferentes raios-cor se repartiam sobre a superfí-cie esférica em pontos rigorosamente eqüidistantes. Estas radia-ções eram idênticas ao fenômeno constatado na decomposição deum raio de luz branca através de um prisma de cristal, mas pareceuevidente que nos encontrávamos em presença da gama completa decomprimento de onda, desde a mais longa: a infra-negra, até a maiscurta, que nós chamamos: “verde-negativo”.

Engatar estes diferentes comprimentos de onda e os utilizarem nossos trabalhos radiestésicos, tal foi o fim de nossos esfor-ços, e de onde nasceu o “Pêndulo Universal” e nossa teoria da “de-composição do espectro na esfera”.

Bem entendido que as surpresas foram numerosas, os momen-tos de desencorajamento também, nos encontrámos muitas vezes fren-te à fenômenos incompreensíveis que não tínhamos previsto. Tudoisto devido a causas diversas, a uma falsa técnica ainda não aprimora-da, à contribuição das ondas de parasitas, etc...Mais de duzentos de-tectores foram desenvolvidos e de todos esses ensaios tiramos con-clusões e um método que nos deixou entrever horizontes novos.

Depois, continuando o estudo da esfera, tivemos a idéia de asjuntar justapondo-as pelos pólos contrários; isto nos permitiu des-cobrir a “Pilha Radiestésica” da qual a “tensão” está em função donúmero de elementos, e a “intensidade” dos diâmetros utilizados.Obtivemos assim, como na pilha elétrica, “voltagem”, e “amperagem”,e o raio que emana de cada um dos pólos é sempre o verde do espec-tro de um lado, e seu oposto ou (verde negativo), do outro lado.

Reinvidicámos a absoluta paternidade desta “Pilha Radiesté-sica”, tanto no que concerne sua descoberta, suas propriedadescomo suas aplicações. Ela foi, assim como o “Pêndulo Universal”,

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objeto de uma patente datada de 10 de abril de 1936 sob o n. 816.132.Esta pilha nos deu os resultados mais notáveis tanto no ponto devista da mumificação da carne, peixes, ovos e vegetais como raiocurador nas doenças cancerosas.

Nosso pêndulo universal não é somente receptor, ele é tam-bém emissor, quer dizer, quando sintonizado numa cor do espectroele permite produzir esta onda quando se o faz girar voluntariamen-te. E esta vibração é de ordem eletromagnética da qual a tensão élevada ao número 100, pela interseção ao centro do detector de umapilha de quatro elementos.

Assim o acumulador radiestésico nascia, pois que ele revelavana experiência que um disco de metal ou de madeira, o material im-portava pouco, podia receber e guardar uma impregnação vibratóriaequilibrada para a restituir em seguida sob a forma de onda contráriaou onda curadora que seria possível aplicar sobre um testemunho-doença. As possibilidades do acumulador radiestésico não se limi-tam aí, e nós veremos que, por seu intermédio, é fácil transportar asondas, e impregnar a distância um órgão doente, enfim estabelecerum verdadeiro relê pelo qual uma pessoa, mesmo desconhecedorada radiestesia, poderá, com a ajuda de um plano, captar a vibraçãoenviada, e a fazer passar ao lugar escolhido por ela (sua cama porexemplo), e isto por intermédio de outro acumulador, virgem de todacarga, que se impregnará automaticamente da onda enviada, e a dei-xará também facilmente para pegar uma nova, cada vez que o acumu-lador-distribuidor mudar seu comprimento de onda.

Dado que possuímos um detector escalonado, pudemos estu-dar as vibrações emitidas por certos símbolos ou por estátuas comoaquelas do Egito ou da Ilha de Páscoa.

O pêndulo esférico, utilizado como receptor, e aqueles que delederivaram nos permitiram fazer o inventário destas ondas de forma ede desenhar a marcha de seus raios, de fazer sair, a nocividade emcertos pontos ou em certas direções. Tudo isto não pode ser tratadode imaginário, nós tiramos a prova, seja pela mumificação da carnesob a influência única das radiações saindo destas formas, seja pelasensação de fadiga claramente percebida pelos humanos.

A reversibilidade de nosso detector nos conduziu a pensar quea radiestesia não é somente uma possibilidade de sentir, ela seriatambém uma possibilidade de dar, e sempre, num caso como no ou-tro, o corpo humano seria o intermediário necessário agindo pormeio de uma espécie de telemecânica ainda misteriosa da qual omecanismo faltaria encontrar.

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Veremos mais longe que na antiguidade atribuímos a potênciadas ondas à massa dos aparelhos ou as formas que os produziam.Essa forma maciça era o único meio que os antigos tinham à suadisposição, meio seguro, de duração indeterminada em relação detempo com aquelas dos aparelhos que as engendravam.

Mas não teria uma outra maneira menos volumosa, e tão ativa,de produzir a energia radiestésica? Aqui desejamos falar da radies-tesia dinâmica, aquela do movimento. Levada a um certo ponto, elaseria capaz de produzir efeitos muito superiores aos meios de mas-sa, notamos que aparelhos estabelecidos por um raio calculado,davam ao estado de movimento (em forma de pião) as mesmas ra-diações, mas com uma intensidade consideravelmente acrescida. Aonda de velocidade saída em um certo ponto, não poderia ela pro-duzir a desintegração da matéria num campo naturalmente bastantereduzido?

A serra de Reese cuja circunferência é lisa em relação as serrascomuns, permite cortar metais sem os tocar: a peça a trabalhar avan-ça regularmente por meio de um carro a parafuso sem contato imedi-ato com a serra, o metal funde projetando faíscas e, fato curioso, oescoamento do metal cai sem temperatura elevada pois se pode co-lher na mão. As explicações dadas pelos construtores e que fazemabstração da desintegração, não parecem muito convincentes.

O diâmetro desta serra é de 1 metro 066, ela funciona a 2.300rpm e sua velocidade tangencial a este regime é de 7.700 metros/minuto.

Pensamos que bastantes outros fenômenos encontrarão maistarde sua explicação pela radiestesia, mas a solução mais apaixo-nante seria a descoberta do pêndulo inteiramente automático. Anosso ver o pêndulo esférico universal será o mais suscetível deatingir este fim. A descoberta valeria a pena pois da mesma forma omotor radiestésico nasceria, como o antigo magneto foi o ances-tral dos motores elétricos e dos monstruosos alternadores que trans-formaram nossa indústria. Mas isso ainda é antecipação e, se a coi-sa é realizável, faltarão bastantes testes e trabalhos que ultrapassemnossas atuais possibilidades.

Eis mais ou menos em seu conjunto, o conteúdo do que oleitor encontrará neste livro, sob a forma de estudos, infelizmenteainda bem incompletos, mas que continuaremos com tenacidade,felizes de receber a ajuda ou a crítica de competências mais autori-zadas, num caminho novo da radiestesia no qual não pretendemosser mais do que desbravadores.

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PRIMEIRA PARTERESUMO SOBRE A RADIESTESIA ANTIGA

PRIMEIRO CAPÍTULODA PRÉ-HISTÓRIA À IDADE MÉDIA

A caça pré-histórica. - A lei dos semelhantes.O bastão de comando. - O encantamento.

A radiestesia que já suscitou tantas pesquisas pacientes, tantasobras importantes, que tomou enfim depois de alguns anos um lugartão grande na vida moderna, não é, como alguns espíritos poderiamsupor, uma “novidade” de nosso século, genial invenção saída do cére-bro do homem do após guerra. A palavra é seguramente nova, mas elaesconde uma ciência tão velha como o mundo, pelo menos o mundohabitado por seres inteligentes, uma ciência regida por leis as quais ohomem surpreendeu os segredos desde a mais alta antiguidade.

Como chegaram eles a descobrir estas forças misteriosas, de-pois de utilizá-la para fins sinergéticos, ou para saciar suas vingan-ças, quando eles possuíam uma civilização tão reduzida, não tendocomo armas mais que seus sílex talhados e sua força hercúlea?

Este ponto de interrogação restará sem dúvida sempre coloca-do se bem que nós encontramos entretanto no fundo das grutas e nasparedes das cavernas que ocupavam então nossos ancestrais, os tra-ços desta radiestesia nascendo.

Exploradores audaciosos, como Norbert Casteret, descobri-ram, grosseiramente esculpidos nas cavernas do subsolo dos Piri-néus, as provas desta magia negra que permitia aos caçadores da épocapré-histórica paralisar primeiro a caça para em seguida a capturarmais facilmente.

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Para alcançar esta finalidade, eles desenhavam sobre as pare-des de suas habitações subterrâneas a forma do animal desejado eantecipadamente marcado em uma de suas caçadas, depois uma mãoestilizada, colocada normalmente sobre o flanco do animal, marca-va a vontade e o poder do homem sobre sua vítima (figura 1).

Vejamos o que escreve a este respeito Norbert Cas-teret em “Dez anos sob a terra”: “Os Aurignacianos e osMagdalecianos, essencialmente caçadores, procuravam fa-vorecer o sucesso de suas caçadas fazendo-as preceder decerimônias cujo significado nos aparece de mais em mais àmedida que as descobertas pré-históricas se efetuam.

Eles representavam os animais que desejavam ma-tar, depois durante as seções de encantamento mágico,

traçavam ferimentos sobre esses desenhos, matando assim o ani-mal em efígie, para se assegurar no dia da caça, da captura real doanimal previamente encantado (figura 2).

Assim se explicam os símbolos, os furos, asflechas, machados, maças que se vêem sobre bas-tantes desenhos de animais. Por vezes a intençãodo caçador primitivo é ainda mais explícita: o ani-mal é figurado numa armadilha, numa rede, sucum-bindo debaixo de uma lapidação. Esta teoria parecesobretudo incontestável quando se considera os le-ões e os ursos da gruta de Montespan que são cri-vados de golpes de lanças e de flechas, lançadas com

precisão nas partes vitais com tanta violência e empenho que, porvezes as estátuas se desfizeram.

De toda evidência os pré-históricos conheciam o encantamen-to, que é uma forma do poder das ondas. Mas de fato esta potênciamisteriosa, como ela opera?

Estamos quase certos que se trata de um jogo de ondas sus-tentadas, pela lei dos semelhantes que vamos tentar explicar rapi-damente.

Admitimos que todo o corpo irradia, vibra e emite ondas que,por não caírem diretamente sob nossos sentidos, não podem noentanto serem negadas. Estas radiações infinitamente pequenas, maspotentes, estão na origem mesmo do princípio da vida e nós vive-mos num corpo são quando vibramos em sincronismo com o com-primento de onda fixado pelo Criador, comprimento que corres-ponde a um estado de saúde perfeito. Quando a harmonia deste equi-líbrio é rompida, acontece rapidamente a doença ou a morte.

FIGURA 1.

FIGURA 2.

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Ora as vibrações da matéria podem ser captadas,fotografadas porum aparelho maravilhoso: o olho humano, verdadeira objetiva, que re-gistra as ondas de forma para as transmitir ao cérebro, placa sensível.Este pode por sua vez, sempre por intermédio do olho, reproduz, comopor projeção, o positivo desta fotografia sobre uma folha de papel, naparede de um muro, na modelagem de uma estátua, etc...

A prova deste verdadeiro clichê invisível possui então uma iden-tidade de forma e de vibração absoluta, rigorosa, com o original e,por isso mesmo, ele se encontra misteriosamente ligado a ele poreste campo de ondas sustentadas que bate sempre entre dois seme-lhantes. Doravante sua sorte está ligada, e toda ferida recebida pelo“duplo” será sentida mais ou menos fortemente pela vítima escolhi-da, todo raio nocivo enviado a tocará e desequilibrará seu estado desaúde. O órgão visado é ele vital? Ocorre rapidamente a doença, oumesmo a morte segundo o estado de resistência ou de deficiênciado Grande Simpático.

Na realidade o homem, pelo seu olho, sensibili-zou às radiações do animal a efígie sobre a qual ele traba-lhava, e os povos primitivos, que possuíam o dom da radi-estesia a um grau considerável, se serviram rapidamentedeste poder para o sucesso de suas caçadas.

E ainda para despistar o animal, eles tinham um ins-trumento conhecido sob o nome de “bastão de comando” (fi-gura 3). Este bastão era simplesmente um pêndulo que tinhaa particularidade de trazer sobre suas laterais desenhos deanimais. Geralmente construído em madeira ou osso de rena,o bastão de comando era um detector-testemunho perfeitopara caça deste animal De forma reta ou curva, tendo na suaparte superior um furo servindo de passagem para uma varacilíndrica em madeira ou osso (vara que o homem seguravahorizontalmente à mão por uma de suas extremidades), o bas-tão pêndulo girava à volta deste suporte (pela lei das ondassustentadas), enquanto a mão do outro braço, formando ante-

na, captava a radiação-rena, e isso qualquer que fosse a distância aque se encontrasse o animal.

Para localizar outro tipo de caça bastava ao Magdaleciano eli-minar em sua cabeça todos os desenhos de animais finamente grava-dos em seu bastão, para só se concentrar sobre aquele que era o ob-jeto de sua procura: é o que se chama seleção mental. O homemestava então seguro de captar as radiações do animal desejado, poisseu cérebro, se comportando como verdadeiro aparelho de rádio

FIGURA 3.

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seletivo, afastava todas as ondas salvo aquela que ele desejava setornar sensível.

Este poder da radiestesia, da “bruxaria”, era conhecido na Ida-de Média sob o nome de encantamento (do latim invultuare vultumeffingere: fazer a efígie de alguém).

Encantamento, tirar a sorte, influência diabólica, dizia-se naépoca. Lei dos semelhantes e campo de ondas sustentadas, respon-demos nós hoje. No entanto se a radiestesia obedece a leis rigoro-sas da física, ela reclama ser praticada com uma consciência pura ereta. Deus criou o homem livre, mas ele não tem liberdade semresponsabilidades, e responsabilidades sem deveres. Aqueles de umradiestesista digno deste nome é de só utilizar sua arte senão emfunção do bem e pelas causas nobres.

Por isso antigamente, aqueles que se entregavam às práticasde encantamento, em estátuas de cera casando a forma de uma indi-vidualidade designada, eram condenados ao suplício do fogo. A jus-tiça admitia que o alfinete que furava cada dia o coração da estátuaacabaria por fazer uma ferida mortal no infeliz que ela representa-va. Também fazendo secar ou derreter no fogo a figurinha, seu ori-ginal padeceria e não tardaria a sucumbir.

A história fornece vários exemplos de acusação de encanta-mento. Quando do processo Enguerrand de Marigny em 1315, LuisX pendia para a indulgência, mas Charles de Valois, que queria aperda de Marigny, pretendia que a mulher deste havia tentado en-cantar o rei e toda sua família, o que destruiu todo o sentimento demisericórdia no coração de Luis X.

Mais tarde, em 1617, quando Leonora Dori, dita Galigai, viú-va de Concini, marechal d´Ancre, foi perseguida e condenada porter dominado o espírito de Marie de Médicis; afirmaram que elatinha conservado imagens de cera dentro de caixões.

Este gênero de sortilégio era uma tradição da antiguidade e seencontra a seguinte passagem no livro das “Leis de Platão”: “É inú-til tentar provar a certos espíritos, fortemente prevenidos, que elesnão devem se inquietar pelas pequenas figuras de cera que tenhamcolocado na sua porta ou nas encruzilhadas, ou sobre o túmulo deseus ancestrais e os exortar a desprezá-los porque eles têm uma féconfusa na verdade destes malefícios. Aquele que se serve de char-mes, encantamentos e de todos os outros malefícios,desta nature-za, com o desjo de prejudicar por tais prodígios, se ele é adivinho,sábio ou versado na arte de observar prodígios, “que ele morra”. Senão tiver nenhum conhecimento destas artes, ele é convencido de

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ter usado malefícios, o tribunal decidirá o que ele deverá sofrer nasua pessoa ou em seus bens”.

No século XVI, a moda dos encantamentos torna-se bem po-pular. Sabe-se que a duquesa de Montpensier empregou bastante estemalefício contra Henrique III, e que ela só recorreu ao punhal deJacques Clément depois de vários desacertos devidos muito prova-velmente a um conhecimento incompleto da lei dos semelhantes.

Cataerina de Médicis serviu-se também várias vezes do encan-tamento, mesmo temendo para si mesma seus terríveis efeitos, equando La Mole e Coronas foram entregues aos últimos suplíciosela se mostra bastante inquieta de saber se eles não a tinham encan-tado. E de fato, a partir do momento que a eficácia desta prática eraadmitida, não havia mais segurança mesmo no seio do poder absolu-to e da guarda que vigiava as barreiras do Louvre e defendiam os reis.

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CAPÍTULO II

A RADIESTESIA CHINESA

Baguá - Ying-Yang - Acupuntura radiestésica

Acabamos de descrever brevemente o que nos pareceu “radi-estésico” em certos processos na época pré-histórica e na idademédia. Entre elas se observa um outro período mais interessanteainda porque a radiestesia atingiu um grau de perfeição tão elevadoque ela se viu promovida ao nível de uma ciência.

De fato, a época chinesa que se situa mais ou menos 3.000anos antes da era cristã viu desenvolver-se sobretudo o que poderí-

amos chamar : a “radiestesia da forma plana”.O aparelho que permite estudar a radiação da forma

em superfície é o (Baguá) inventado pelo imperador Fuh-Hi, e atualmente ainda usado na China. É um jogo de 8 sím-bolos formado de traços interrompidos e contínuos, se-gundo um traçado octogonal cujo centro é ocupado por umafigura circular e móvel: o Ying-Yang (figura 4). De uma pre-cisão inigualável este emissor-receptor tem a propriedadede irradiar todas as vibrações do Universo, desde a infra-negra até o verde negativo(V-). As radiações saem a todos1/8 do octógono e o ciclo completo do espectro pode ser

assim detectado a toda a volta da circunferência. A potência da emis-são deste genial instrumento pode ser ainda aumentada colocando-oexatamente na linha N-S e um testemunho colocado no centro per-mite revelar de uma vez a vibração-doença e a vibração-remédio. Ex-pondo o testemunho de uma pessoa doente à ação desta onda curado-ra se obtém resultados positivos os mais encorajadores.

FIGURA 4.

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Qual era o detector empregue pelos chineses para classificaras ondas de sei Baguá? Era um pêndulo, uma varinha ou simplesmen-te a sensibilidade do sujeito? (Sabe-se que atualmente certos radies-tesistas são capazes de revelar as radiações por meio de uma sensa-ção particular que afeta certas partes do corpo). É muito difícil sa-ber, pois os detentores dos segredos chineses são reunidos em sei-tas que observam uma discrição absoluta. Seus afiliados sabem queuma divulgação feita por um deles levará a uma condenação cuja exe-cução será sempre misteriosa.

Seja como for, para um estudante de Baguá com a ajuda de nos-so (pêndulo universal) será muito fácil analisar e catalogar as vibra-ções que saem de todos os 1/8 do octógono.

Este aparelho era certamente destinado a usos múltiplos, tantopara o estudo das radiações do solo (minerais, fontes, etc...) comopara revelar as ondas nocivas chamadas “veias do dragão” e sobre asquais o Chinês tinha o cuidado de não construir. Ele servia ainda,como dissemos antes, para o estudo, a detecção e a cura das doen-ças, pois este povo muito observador tinha muito judiciosamentereparado que duas pessoas tendo a mesma doença deixavam escaparondas idênticas, correspondendo aos mesmos símbolos do Baguá.

E dentro das propriedades infinitas deste aparelho que situa-mos as possibilidades maravilhosas da radiestesia chinesa antiga,possibilidades que continuam ainda hoje as deste pais onde tudo con-tinua imutável, pois que o instrumento principal que é a base, é aindaempregado. Este método que deu satisfação durante milênios se bastaa si mesmo.

E quem sabe se a acupuntura não foi descoberta graças ao Ba-guá? É um fato certo, que uma onda doença encontrada com esteaparelho pode ser neutralizada, sobre o paciente, por um “PênduloUniversal” carregado, ou melhor, sintonizado, com a onda contrária,e isto por meio de picadas ou toques radiestésicos. Fazendo-se istose obtém uma ramificação do Grande Simpático, a onda curadora seencontra automaticamente conduzida por este último ao lugar do male o anula.

O chinês, homem paciente, para o qual o tempo não conta,marcou, com minúcia sobre o corpo humano, o ponto ideal que cor-responde a cada doença, e, ignorando a onda curadora por picadasradiestésicas, excita o Grande Simpático por uma picada verdadeira.

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CAPÍTULO III

A RADIESTESIA EGIPCIA

A cruz ansata. - O centro dos faraós. - O pano enrolado.O uroéos. - A esfinge. - As múmias. - As pirâmides.

O rádio no tempo dos faraós. - A bússola radiestésica.

Numa região muito distante da China, no Egito, um outropovo que tinha alcançado um alto grau de civilização, parece terse servido da radiestesia com uma maestria extraordinária. Estaera um apanágio da alta classe; ignorada do povo, ela era ensinadaaos sacerdotes de uma forma oral, e seus processos se transmiti-am assim de século em século. O profano não via nada, tudo eramascarado e as ondas eram disfarçadas sob formas que não modi-ficavam seu princípio.

No Egito, se concebia a radiestesia de uma forma ainda maiscompleta que na China. Era sempre a forma que era a base, mas,se no pais dos Filhos do Céu ela se manifestava sobretudo na su-perfície, sobre as margens do Nilo se praticava em superfície eem volume.

Vamos submeter ao leitor o fruto de nossas observações so-bre o estudo destes caracteres egípcios tão particulares, cuja des-crição nunca foi feita sob o ângulo da radiestesia.

As conseqüências da profanação dos túmulos dos faraós, eem particular o de Tutankamon surpreenderam a opinião geral. Istose passou em 1922, sabe-se que quase todos os membros que par-ticipavam da descoberta deste túmulo, conduzidos por Howard Car-ter, morreram prematuramente. Todas estas mortes permanecerammisteriosas e desafiaram a competência médica da época.

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Se pretendeu, para explicar todas estas mortes, que o túmulode Tutankamon tinha sido construído propositalmente, sobre ondastelúricas nocivas naturais. É possível, de fato, que ondas nocivas exis-tam por debaixo e ao redor dos túmulos, mas elas não seriam sufici-entemente potentes para provocar a morte de homens, como aquelaspor exemplo de todos os membros da missão Carnavon. Estas ondasnaturais, se elas eram tão perigosamente nocivas, teriam o mesmopoder destruidor no exterior como no interior dos túmulos, e osnumerosos viajantes que cruzavam o Vale dos Reis seriam suas cons-tantes vítimas.

É então permitido suporou admitir que estas radiações fo-ram criadas artificialmente paraproteger os restos dos faraós. Porqual processo? Muito provavel-mente por ondas de venenos vio-lentos levados por ondas de for-ma, pois estas não tinham segre-dos para os Egípcios.

Esta importante ques-tão das formas será tratada na ter-ceira parte desta obra, e, quandoo leitor souber que é possívelfabricar e obter ondas de formade potencia infinitamente supe-rior as que se encontra no esta-do natural no solo, ele certamen-te concordará conosco.

Mas se o Egito conhe-cia o processo para tornar noci-vo um lugar são, ele possuía tam-

bém o meio de se imunizar contra esta nocividade.A cruz ansata. - A cruz ansata ou chave do Nilo, cuja tradução

egípcia queria dizer símbolo da vida, dom dos deuses, é a prova. Éum talismã (figura 5) reservado a classe aristocrática, cuja eficiên-cia não causa dúvida à condição ser seguro pelo homem na mão di-reita e pela mulher na mão esquerda (se não existir num ou noutrouma polaridade invertida). Esta cruz ansata era de resto muito danosafora do uso para a qual ela tinha sido estudada, ou ainda se ela não erasegura pela empunhadura e com a mão que convinha. Esta nocividadefazia dela uma arma de dois gumes: isto provém de que sua vibração

FIGURA 5.

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não está em sintonia com a vibração humana. De fato, a Chave doNilo emite por seu punho o verde + ou verde do espectro e por suaextremidade a onda contrária ou verde-.

O cetro do faraó. - O cetro do faraó (figura 6), bastante ines-tético, cuja forma curvada em gancho parece um imã de ferradurade braços desiguais, goza das mesmas propriedades benfeitorasquando é seguro pela ponta mais longa. Ele é ainda um excelentedetector quando a argola repousa sobre o indicador, se comportan-do então nos seus movimentos como o bastão de comando da pré-história.

O pano enrolado. - Um outro meio de conjurar as ondas noci-vas era de segurar na mão (ou preso na cintura) um pano enrolado(figura 7) e dobrado a 2/5 de seu comprimento. Este processo erabastante empregado pelos sacerdotes que se serviam igualmentedesse pano à noite para se protegerem do frio.

É inútil chamar a atenção que as propriedades idênticas des-tas três formas não eram certamente devidas a um acaso: os egípci-os possuíam a ciência das ondas ao mais alto grau, eles estudaramas formas suscetíveis de as colocar em evidência, mas esconden-do-as sob aparências banais.

O Uroéus. - O Uroéus, serpente sagra-da (figura 8) que ornava os frisos dos monumen-tos e também o pschent do faraó e a fronte desua esposa, lançava uma onda potente. Alinha-das em série, elas adicionavam sua tensão até alevar a um ponto perigoso para a criatura huma-na que se encontrava em seu campo. Qual pode-ria ser a propriedade desta serpente sobre a fron-te dos reis e rainhas? Poder-se-ia supor que era,por sua onda potente, destinada a levar a onda dopensamento, para lhe dar mais força e faze-la

penetrar mais ainda no cérebro dos outros sujeitos.A Esfinge. - A Esfinge é um monstro fabuloso cuja origem é

essencialmente egípcia. Se encontra representado sob a forma deum leão deitado, com um busto de homem ou de mulher; algumasvezes ela tem uma cabeça de carneiro ou de gavião. Daí várias clas-ses de esfinges: as androesfinges, as crioesfinges, e os hierocéfa-los (figura 9). Em Tebas se chegava ao grande templo por uma lon-ga avenida guardada de cada lado por uma fileira de esfinges. A mai-or que se descobriu no Egito se encontra perto da pirâmide de Ke-ops; ela mede 17 metros do solo até o alto da cabeça e 59 metros

FIGURA 6.

FIGURA 7 e 8.

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18 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

da cauda à extremidade das patas. Ela é quase inteiramente talhadanum único bloco de rocha e sua construção foi efetuada anterior-mente às três pirâmides. Não é possível que os egípcios tenham tidoeste trabalho colossal pelo único prazer de fazer uma obra de escul-tor. É bem certo que esta forma tinha outra finalidade e que os raiosque se desprendem parecem indicar que a esfinge tem um papel radi-estésico de primeira importância.

Se estudarmos a esfinge no plano que ela ocupa no Egito (numadas pranchas de Champollion) com a ajuda de um detector e de umtestemunho vazio, se constata reações positivas sob a massa do ani-mal. Estas reações parecem se situar no lugar onde normalmentedeveria se encontrar o intestino. Detecta-se assim uma espécie delabirinto cuja uma das extremidades vem morrer sob a grande pirâ-mide de Keops.

As múmias. -Tudo revela que no Egito a ciência da radiestesiaera aplicada de uma maneira completa. As estátuas colossais, na suaposição hierática, tinham seu campo de ondas, mas as estátuas dasmúmias que se encontram nos museus ou em coleções emitem igual-mente radiações muito potentes. A posição tão particular destas es-tatuetas (figura 10 e 10 bis) chamadas também de “duplo” das múmi-as, pernas fechadas e braços cruzados sobre o peito, produzem à al-tura dos antebraços, sobre o lado, ondas emissoras muito fortes.Admitamos, ou antes suponhamos que numa múmia real se tinha in-serido um veneno violento: as ondas produzidas pela forma emisso-ra se tornam portadoras da onda do veneno, e este age então sobre osseres vivos com toda a intensidade de um veneno absorvido pelo or-ganismo.

As estatuetas são elas mesmas bastante temíveis e pessoalmen-te fizemos a experiência. O Sr. Lacroix-à-l´Henri nos expediu umdia um lote de estatuetas autênticas de cuja proprietária queria se

FIGURA 9.

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livrar em conseqüência de problemas de saúde, problemas sentidosdepois que ela estava em posse destas múmias; até o Sr. Lacroixtrabalhava com dificuldade quando estas estátuas se encontravamsobre sua mesa ele sentia igualmente violentas dores de cabeça.Ainda que devidamente advertidos nós nos mostramos cépticos, eno entanto ao fim de alguns dias sofremos os mesmos incômodosagravados pela perda completa de sono. Foi preciso se render à evi-dencia e procurar neutralizar os efeitos nocivos invertendo as pola-ridades em relação ao magnetismo terrestre.

Ressalva. - A título documental podemos assinar que um pên-dulo tendo uma polaridade bem definida: positiva ou negativa, trocasua polaridade se o fazemos rodar sobre a onda inversa em posiçãode múmia. Isto demonstra a potência de emissão desta forma.

A ciência egípcia. -Hipótese. -As pirâmides: farol radiestési-co. -Os conhecimentos que os egípcios possuíam em todos os do-mínios, tanto em astrologia, em matemática, como em geografia,são de uma precisão que confunde ainda hoje os cientistas maisqualificados. Como explicar esta ciência tão completa numa épocaem que os instrumentos de precisão estavam longe de se igualaraos nossos?

FIGURA 10 e 10 bis.

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20 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

Eles mediram, em particular, o diâmetro de nosso planeta comuma exatidão rigorosamente desconcertante (Ciência misteriosa dosFaraós, pelo Abade Moreux).

Eles ainda construíram a grande pirâmide de Keops sobre o 30grau a partir do equador, e sobre um meridiano que tem a particulari-dade de, não somente dividir o Delta do Nilo de uma maneira precisapelo cruzamento das diagonais, mas de dividir também as partesemersas de nossa terra em duas frações iguais, atravessando o máxi-mo de continentes.

Em uma época em que a ciência da construção naval não per-mitia a aventura e a exploração de um hemisfério ao outro, uma talprecisão permanece um mistério. As cartas antigas, mesmo posteri-ores aos séculos faraônicos, eram vagos esboços que não represen-tavam de maneira alguma a realidade geográfica exata.

Para chegarem a tais resultados, duas hipóteses se impõem aonosso julgamento: ou os Egípcios detinham os segredos de um pas-sado distante, da geração dos “Atlantes” que os tinha precedido e dequem eram descendentes; ou eles usaram seus prodigiosos conheci-mentos radiestésicos, como uma ciência exata, isto feito eles teri-am utilizado o processo da detecção sobre um plano ou teleradieste-sia, que foi recolocada em prática à uns vinte anos pelo Abade Mer-met.

Debrucemo-nos agora sobre o estudo dessa pirâmides, que édos mais cativantes se nós a pesquisarmos com nossos aparelhos deprecisão.

Essas prioridades que nós suspeitamos foram elas utilizadasantigamente? É difícil admitir que sua radiação não fosse conhecidae que a construção mesmo das pirâmides, pelo menos a de Keopsnão tenha sido concebida com uma finalidade radiestésica ao mes-mo tempo que por outras finalidades científicas já assinaladas emnumerosas obras.

É por isso que tudo nos leva a crer que elas fo-ram utilizadas como farol radiestésico podendo servirnão somente aos marinheiros, mas igualmente aos via-jantes circulando no deserto. A massa formidável dagrande pirâmide, se bem que desprovida de seu revesti-mento calcário, emite ainda uma onda que se pode esti-mar a 2,5 graus no sentido leste-oeste. Esta radiação seencontra consideravelmente aumentada na posição nor-te-sul, o que concorda muito bem com a geografia doEgito toda em comprimento.

FIGURA 11.

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Mas como poderia funcionar este farol? Unicamente por suaforma e experiência é fácil de verificar: uma pirâmide de laborató-rio (figura 11) colocada no centro de uma folha de papel, tomemosnosso Pendulo Universal e procuremos detectar as ondas que elaemite. Nos será então possível traçar uma espécie de rosa-dos-ven-tos composta das cores do espectro, cores que conservarão sem-pre uma posição invariável. Entre cada uma dessas radiações se de-tecta a gama completa do infra e do ultra.

Compreende-se facilmente que um navegador ou um viajantedo deserto, com a ajuda de um pendulo dando a gama completa doespectro, podia em cada setor de ondas, traduzir a cor em graus, ouseja obter sua orientação em relação ao monumento emissor.

Se objetará que a três pirâmides de massa considerável, e ge-rando em conseqüência três raios paralelos da mesma cor e afasta-dos um do outro um quilometro e duzentos no máximo aumenta-vam a precisão da operação. Isto tinha certamente uma importânciarelativa quando o observador se encontrava a um milhar de quilô-metros, por exemplo.

Por outro lado é possível reconhecer o raio característico decada pirâmide; de fato, cada uma delas tem sua radiação própria quecaminha sobre o raio-cor da mesma forma que a onda moduladasobre a onda hertaziana. Elas tinham respectivamente as cores emsintonia com o laranja, o infra-vermelho e o negro, como nossosrádios de emissão tem seus índices especiais e seu comprimentode onda próprio. As cores características para cada pirâmide esta-vam talvez em sintonia com sua massa diferente. Em todos os ca-sos é suficiente segurar na mão a cor característica escolhida (la-ranja, infra-vermelho ou negro) para captar somente os raios da pi-râmide que a emite, as duas outras se encontrando automaticamen-te eliminadas.

O fato de poder detectar sua direção em mar ou terra, em re-lação a um ponto fixo, era já uma grande vantagem, mas havia umdado complementar também necessário para fixar sua posição: aque-la da distância que se encontrava desse ponto fixo, espécie de um-bigo do Egito. Pois a coisa era possível, seja com o “Pendulo Uni-versal”, seja por meio de uma régua graduada em distância e cujasintonia, por um ponto determinado, pode ser obtido por um girode um pêndulo neutro.

Segunda hipótese: As pirâmides, dispositivo emissor. -Para láde seu papel de farol radiestésico, a grande pirâmide, que, segundo assábias conclusões do abade Moreux, era o formulário vivo e total de

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toda a ciência egípcia, devia ter outras propriedades que aquelas dasciências matemáticas, físicas e astronômicas.

Seria ela a essa época o dispositivo de emissão que permitia aosfaraós de comunicar e de ditar suas ordens ao povo? É reconhecido queuma espécie de rádio funcionava então, se bem que ninguém até ago-ra tenha descoberto o mecanismo.

Nesse ponto de vista no entanto, o estudo interior da pirâmidede Keops é dos mais sugestivos. Sabemos pela obra do abade Moreux:A ciência misteriosa dos faraós, que a câmara do rei possui um cochoque é considerado por alguns como parte inferior de um sarcófago.Mas essa não é a opinião do autor nem a nossa. De fato, esse cocho,fundo demais para servir de túmulo, é de uma medida perfeita em for-ma de paralelepípedo retangular. Sua capacidade interior é exatamentea metade do volume total, vazio compreendido, e é muito provavel-mente esta proporção que lhe dá a propriedade de ressoar como umsino ao menor choque. Por outro lado, este cocho é colocado numacâmara retangular cujo volume 50 vezes maior, é indicado sobre asparedes por juntas aparentes. Sobre a câmara em questão se encon-tram cinco células da mesma superfície da base, parece, mas de alturamenor, atribuídas pelos cientistas egiptólogos à preocupação dos cons-trutores de produzir uma descarga do peso da massa que se encontraem cima. Este raciocínio não nos parece conforme à realidade, tantomais que a câmara da rainha situada bem embaixo (por conseqüênciasob uma massa ainda mais formidável) não tem esses compartimen-tos, o que não a impede de resistir a pressão que recebe.

A nosso ver, as cinco células sobre a câmara do rei (atualmenteem comunicação por um furo central que não existia então), tinhamum papel essencialmente radiestésico: elas são para nós a pilha radi-estésica necessária para reforçar a onda portadora da cor (azul) quesobe verticalmente da câmara do rei. Será esta a onda consideradacomo a melhor para transportar o som? O futuro nos revelará talvezum dia, pois atualmente nossos trabalhos não estão suficientementeavançados para o afirmar sem erro.

Seja como for nós encontramos esta onda azul em outros ins-trumentos, mesmo hebreus, como por exemplo o Mar de Bronze,onde a onda em questão é engendrada pelo suporte, formado, comoqualquer um sabe, de 12 bois repartidos em 4 grupos de 3 animais.

Existem igualmente 10 vasos de bronze de 1/50 do volume doMar de Bronze, e este último tem mesmo o volume da câmara do reida pirâmide de Keops... Coincidência curiosa, que nos deixa supor queos hebreus tinham conseguido surpreender os segredos egípcios.

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E o receptor, dirão? Muito bem, existe nos museus, pelomenos no Louvre, um móvel egípcio cuja forma de escabelo érodeada de ornamentos (chave do Nilo e pilha radiestésica),que dão a este móvel a propriedade de emitir sobre seu tampoe no centro de um vaso, sempre a mesma vibração do azul (fi-gura 12).

Qual era o vaso do receptor? Era um ressonador afinado emFá sustenido com a forma dos que existem atualmente em física,ou então um vaso de que nós possuímos um exemplar e que por suaforma emite a onda do azul?

Não tiraremos conclusões neste momento, mas seria no en-tanto estranho que todo este conjunto não tenha sido concebidopara um fim especial que representa para nós a transmissão e a re-cepção do som..

A bússola radiestésica. -Podemos nos perguntar por vezescomo a navegação, no tempo do período faraônico, pode se efetuarem condições de segurança necessária para expedições relativa-mente longínquas para a época.

FIGURA 12.

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Acabamos de ver que num setor bastante próximo do delta doNilo, era já coisa fácil, mas como a influência da irradiação daspirâmides tinha um limite com a distância, era então normal queum outro meio existisse (fora a bússola), para se guiar no mar. Abússola de fato, não era ainda conhecida e foi certamente a radieste-sia que os egípcios recorreram.

Eis um processo que nós realizamos e que pode dar uma idéia:Imaginemos um circulo num material qualquer, no centro do qualcolocamos uma pirâmide proporcional, com um pêndulo especializa-do se detecta no meio de uma de suas faces de base o raio verde+.

Se colocarmos este sistema sobre um barco de maneira a fazercoincidir este raio da pirâmide com o eixo do navio, detectamossobre o círculo dois giros do detector (figura 13), um constante aoverde+ da face da pirâmide, o outro a um ponto variável segundo adireção do navio.

Este ponto corresponderia, pensamos nós, ao Norte geográfi-co. Se concebe facilmente que a direção do barco em relação aoNorte poderia se ler em graus sobre um disco.

FIGURA 13.

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CAPÍTULO IV

A RADIESTESIA ÍNDIA

A concha índia

Sabia-se que os Chineses e os Egípcios detinham mais ou me-nos ao mesmo tempo os segredos da radiestesia, ignorava-se, noentanto, que esta pudesse existir na mesma época em um continen-te completamente separado: a América.

Devemos esta revelação ao Sr. Turenne que cita em um deseus livros, um instrumento de alto valor: a concha índia.

Esta descoberta nos sugere algumas reflexões. Das duas uma,ou os índios descobriram por eles mesmos a radiestesia, ou eles aaprenderam de outros povos. Mas então seria preciso admitir quesua terra distante não foi sempre separada do velho continente.

É possível também, e quase certo que estes homens seriamos descendentes de uma raça, muito antiga, que detinha, como to-dos os primeiros homens os segredos da ciência Única.

Vejamos a esse respeito o que escreve Denis Saurat na suarecente obra A Atlântida: “Há uns trezentos mil anos, uma civiliza-ção muito desenvolvida, e muito diferente da nossas, se estabele-ceu nos Andes, a uma altura de 3.000 ou 4.000 metros sobre o Oce-ano Pacífico atual. Mas o oceano então subia a essa altura sobre asmontanhas, e a civilização de Tiahuanaco se situava à beira mar. Querdizer, o ar era respirável, sendo que agora ele não o é quase maisnessas regiões.

Porque a água e o ar eram acumulados nessa altura? É que osatélite da Terra de então, do gênero de nossa lua atual, estava àdistância de 5 a 6 raios terrestres de nós. Ao invés de uma maré

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comparável a de hoje, que sobe e desce porque nossa lua está a 60raios terrestres de nós, a maré de então, atraída por uma gravitaçãolunar muito mais forte, não tinha mais o tempo para descer: esta luapotente rodava rápido demais à volta da terra. Também todas as águasdo mundo estavam amontoadas em uma maré permanente que for-mava um grosso anel fixo a volta de nosso planeta. Este anel fixosubia a mais de 3.000 metros nos Andes. Isto é provado por umalinha de depósitos marinhos que se pode seguir durante 800 quilô-metros a essas alturas.

Desta civilização de Tiahunaco, da região do lago Titicaca emgeral, nos restaram gigantescas ruínas. Os mais antigos cronistasda América do Sul nos relatam que quando os Incas chegaram aesses países, encontraram essas ruínas mais ou menos no estadoem que elas estão hoje, se originando para eles de uma incomensu-rável antiguidade.

As pedras talhadas apresentam, de fato, caracteres que não seencontram em nenhum outro lugar até o momento. Primeiro sua di-mensão. Uma das estátuas, é de uma única pedra, tem mais de setemetros de altura e pesa dez toneladas. Existem dezenas de estátuasmonolíticas deste gênero, todas transportadas de longe.”

Esta documentação captada numa fonte segura vem confirmara teoria lógica que sustentam numerosos cientistas, ela deixa entre-ver também que o homem dessas longínquas origens, possuía umaciência superior dos povos que os sucederam.

Durante um período anterior aquele do Egito e da China, a huma-nidade perdeu mais do que ganhou, e os restos de saber que ela pôdeconservar na radiestesia seriam o relicário de uma ciência única.

De qualquer forma é um fato para nós muito importante, cons-tatar que encontramos entre os ìndios uma radiestesia de forma comoaquela da China e do Egito,

Daremos na terceira parte o estudo completo dos raios da con-cha índia cuja forma lembra tão estranhamente um escargot.

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CAPÍTULO V

A ILHA DE PÁSCOA

As estátuas. - As tabuinhas

Não podemos terminar esta parte histórica sem assinalar ogrande interesse que levanta entre os cientistas, o enigma da Ilha dePáscoa. Numerosas missões estudaram a ilha nos seus menores de-talhes. Evangelizada outrora pela congregação dos Padres de Pi-cpus, ela conserva ainda sua igreja onde se reúnem nas festas e nosdomingos os naturais do país; na falta do padre, um laico faz osfiéis seguirem os ofícios divinos, e mantém assim no seio da popu-lação os rudimentos da religião católica. Os habitantes pouco nu-merosos, ignoram todo o passado de sua ilha, ou contam históriasfantásticas que pertencem às lendas e as quais os cientistas envia-dos em missão não deram atenção alguma.

No entanto, um fato subsiste que, por seu lado misterioso,não traz menor testemunho de uma civilização há bastante tempodesaparecida. Não pertenceria ela aquela do lago Titicaca, à qual éfeita alusão no capítulo precendente? Não obstante o tempo, nãoobstante uma destruição sistemática e cega, as grandes estátuas quefazem a originalidade da ilha estão lá, em pé ou caídas, discretosguardas de seu longínquo passado.

Elas foram talhadas na pedra vulcânica encontrada num lugare plantadas no solo ao longo da costa sobre as elevadas escarpasabundantes na ilha. Suas dimensões são muito variáveis mas sem-pre imponentes. (algumas atingem até 16 metros de altura) elas sãouma espécie de menires de traços sobre-humanos que, segundoPierre Loti “fazem medo”. É muito difícil situar suas colocações

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primitivas, umas estão caídas, outras quebradas, muito poucas conti-nuam em pé, intactas, algumas enfim estão ainda no declive dos vul-cões onde foram esculpidas. Que catástrofe repentina é vinda modi-ficar este país em pleno trabalho e reduzir a nada sua população?

Se nos referirmos ainda à Atlântida de Denis Saurat, aprende-mos que a aniquilação desta alta civilização deve ter se produzido naépoca terciária, quando o terceiro satélite que gravitava a esta épocaà volta de nosso planeta se tinha desintegrado sobre a Terra, provo-cando cataclismos sísmicos e movimentos de oceanos que transfor-maram os continentes e aniquilaram em parte a humanidade. Era aidade de ouro dos gigantes bondosos cujas frotas sulcavam todos osmares do globo tendo, como base de partida, o que se tornou atual-mente os altos cumes dos Andes.

Escutemos Denis Saurat: “Razões bem poderosas puderam cau-sar a ereção dos gigantes de pedra da Ilha de Páscoa. O estado decivilização perfeito de Tiahuanaco, estava refletido no rosto dos co-lossos, nos incita a imaginar lá um dos inícios da humanidade. Oscolossos esculpidos foram erigidos nas comunidades civilizadas ondeo trabalho se fazia em comum e em harmonia, entre mestres gigan-tescos e benfeitores e multidões humanas reconhecidas, como nos-sas catedrais foram construídas. Mas nessas comunidades do Titica-ca, as castas reais eram de gigantes parecendo bem que tinham postoa mão no trabalho. Podemos pensar que os Egípcios quando constru-íram seus colossos, para seus deuses-reis, se lembravam dos tem-pos felizes em que o gigante Osíris lhes tinha ensinado a escultura, epensavam que seria necessário dar ao deus morto uma estátua a suaaltura, na qual ele poderia voltar sem se sentir incomodado.”

E mais longe ainda: “Podemos legitimamente imaginar que oshomens de Tiahuanaco, porto do mar, tinham navios que faziam avolta ao mundo sobre seu mar arredondado. Uma cultura cobrindotoda a terra habitada era unificada pelo tráfego marítimo. Como ex-plicar de outra forma as espantosas semelhanças? Os cromelechs doMorbihan e aqueles de Malékula? Os gigantes da ilha de Páscoa? Aslendas da Grécia e as do México? Fragmentos degenerados de umaalta civilização que pode se situar a uns trezentos mil anos e quepode ter sido mundial.”

Sem tomar partido, mas nos colocando unicamente sobre pla-no radiestésico, nos parece que estas estátuas colossais tinham navida da ilha um papel considerável, e respondiam a fins bem preci-sos. Os indígenas que as esculpiram, e depois espalharam a voltade sua ilha, não empreenderam esses trabalhos consideráveis sem

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razões maiores, e unicamente pelo prazer de ornar seu territóriode máscaras humanas. Fazendo isso, eles produziam o jogo deondas, esta força natural que foi o apanágio de todos os povosantigos, e que nos permitirá talvez levantar uma ponta do véu des-te misterioso passado.

O que nos choca ao primeiro contato examinando essas está-tuas, são suas proporções: estranhas, horrorizantes, sobre-huma-nas, mas que lhes dão propriedade de emitir ondas muito potentes(figura 14)

A que atribuir esta particularidade? A matéria vul-cânica, de onde elas saíram? Não acreditamos, para nós amatéria é indiferente e é a forma que age. Mas como pro-vá-lo senão realizando num pedaço de madeira uma esfin-ge semelhante; foi o que nós fizemos. Pudemos constatarque a medida que a estátua tomava forma, a polaridade sedeslocava para se inverter perpendicularmente à polarida-de de origem do pedaço de madeira, e que, coisa estranha,se produzia frente à estátua planos de ondas de cor, come-çando pelo verde negativo para continuar pelo branco, ul-tra violeta, violeta, etc...

Bem dizendo não são precisamente planos, e essaszonas de ondas deveriam antes ser dominadas “fatias” poiselas têm uma espessura variável que está em relação com

o tamanho da estátua.Para estarmos certos que não éramos vítimas de ilusão, de

auto-sugestão, determinamos a colocação exata da zona de mu-mificação e colocamos um pedaço de carne. Ao fim de três dias,este estava perfeitamente mumificado e reduzido a 1/4 do volumeprimitivo.

Este ensaio comparado a outros, realizados com nossos apa-relhos, permitiu constatar:

1. Um tempo de mumificação menos longo;2. Um volume mais reduzido, ou seja uma intensidade maior

em relação a nossas pilhas radiestésicas.Devemos deduzir que a forma das estátuas da Ilha de Páscoa

é aquela que desprende, para um mesmo volume, os raios maispoderosos, raios cuja intensidade é mais forte que das estátuasdas múmias.

Mas não é tudo: se, por curiosidade, se examina, sobre um mapa,os contornos da ilha, se encontra sobre toda a margem uma cortina davibração branca do espectro, seguida de outra ultra-violeta, depois

FIGURA 14.

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da violeta, etc...enquanto o verde negativo toca quase completamen-te a terra. Essas diferentes zonas podem ser avaliadas cada uma com1 quilometro de espessura.

Se poderá objetar que essas estátuas não estando mais coloca-das regularmente ao longo da costa, é possível encontrar atualmenteas zonas-cor, lá onde a causa não existe mais. Se detecta muito niti-damente a título de remanência, e a ação devida a este fenômeno seprolongará provavelmente por muito tempo ainda.

É admitido atualmente em doutrina radiestésica que uma im-pregnação do solo ou remanência, produzida por um corpo qualquer,dura também tanto tempo quanto o corpo que a provocou permane-ceu na terra; se pretende também que um raio passando no ar deixaseu traço nas mesmas condições.

Se então essas estátuas permaneceram fixadas no solo durantemilênios, a remanência durará muito mais tempo que nossa geraçãoe as gerações que nos seguirão.

Eis uma experiência que prova este efeito de remanência: tendofechado nossa estátua em um cofre retangular bastante amplo para podercolocar uma camada de serragem bem apertada em todos os lados,constatamos, ao fim de alguns dias, que o cofre era atravessado pelosraios da estátua. (A compressão da serragem não permitia obter a den-sidade do carvalho mesmo; seria preciso um cofre maior para restabe-lecer o paralelepípedo fictício nesta espécie de moldagem.)

A estátua retirada, a serragem de madeira emitia sempre os rai-os e planos nocivos tais que fomos obrigados a jogá-la ao vento afim de nos preservar de seus efeitos perigosos. Ainda, para nos ga-rantirmos contra esta esfinge e a tornar inofensiva, foi necessário acortá-la ao nível do pescoço; a cabeça emitia ainda radiações, masde fraca intensidade em conseqüência da diminuição de volume.

É impossível negar a ação maciça exercida por essas estátuas,mas esta ação agindo sobre a costa e no mar, se exerce igualmenteno interior da ilha, onde se detecta ondas capazes de incomodar oshabitantes não munidos de tabuinhas protetoras. Essas tabuinhas eramsem dúvida o instrumento de preservação dos insulares contra as ondasnocivas de suas estátuas (figura 15)

Segundo R.P. Mouly existiam dos sistemas de tabuinhas cha-madas Keiti, umas de grandes dimensões situadas nas cabanas, asoutras de volume reduzido, das quais um espécime foi oferecido aoSr. Janssen, vigário apostólico do Tahiti. Esta tabuinha lhe tinha sidoapresentada pelos indígenas rodeada de numerosos cabelos de mu-lher. Isto permite supor que os Pascoenses colocavam os Keiti na

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cabeleira afim de deixar os movimentos do corpo livres, mas preser-vando o indivíduo. Eles podiam assim adentrar impunemente as zonasperigosas, tanto no mar como em terra, sem sentir os efeitos nocivos.

A fotografia de uma dessas tabuinhas pregada no teto de umapartamento faz desaparecer as ondas nocivas do solo, e se nós cons-tatamos ao fim de um certo tempo um efeito de desgaste, este éunicamente devido à prova fotográfica que não tem o volume pró-prio. As tabuinhas elas mesmas de caracteres gravados de formaimutável conservam indefinidamente suas propriedades.

A que utilidade prática poderiam servir estas estátuas colos-sais das quais os indígenas da ilha eram obrigados a se defender?

Tudo leva a crer que elas serviam para preservar os habitantesda invasão de agressores, pois as radiações tão nocivas se estendiam

FIGURA 15.

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32 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

a mais de 10 milhas no mar podendo diminuir consideravelmente avitalidade dos intrusos e talvez os fazer renunciar a seus projetos.

Por outro lado, a zona compreendida no ultra-violeta era semdúvida o viveiro natural onde os Pascoenses estavam certos de fazeruma boa pesca. De fato, os peixes, incomodados pelas outras irradi-ações emitidas pelas estátuas, deviam se refugiar neste limite banha-do por uma onda radioativa, propícia à vida.

FIGURA 15 bis.

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SEGUNDA PARTEDETECTORES E APARELHOS RADIESTÉSICOS

CAPÍTULO PRIMEIRO

A ESFERA

Preâmbulo. - Planos radioativos. - Ondas cor. - Verde negativo

Abordando a segunda parte desta obra, depois de ter descritocertas manifestações da radiestesia no período pré-histórico e nahistória antiga, vamos entrar na técnica dos diversos instrumentosde detecção que nos permitiram separar as ondas segundo um mé-todo que nos é pessoal; foi estudando de muito perto a esfera quechegamos a esta concepção nova da radiestesia. Que o leitor nãoespere encontrar aqui sabias teorias, mas simplesmente certas de-duções, conseqüências lógicas de diversas experiências, que noslevaram a criar, depois modificar, e enfim a aperfeiçoar nossosaparelhos.

Pressentimos que o “magnetismo natural” poderia ele só criarvibrações e que seria suficiente apurar o que nos parecia misteriosopara obter um método, permitindo eliminar a maior parte das causasde erro múltiplas e deprimentes, sobretudo para os iniciantes.

Nossa concepção da radiestesia não tem então nada de sábiose ela se situa como o prolongamento da radiestesia antiga, e cadaum reconhecerá que os fenômenos observados antes sem base ci-entífica podem igualmente ser compreendidos hoje sem recorrer adeduções as mais recentes da ciência. No entanto, não podemosnegligenciar completamente certos conhecimentos que, tocandode muito perto a física, nos permitem avançar em nossas pesquisas.

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34 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

Ensaiamos reservar nossas sensações de radiestesia frente àsimpressões físicas recebidas, e afastar tudo o que entra habitualmenteem nossos métodos mentais puros. Não é que tenhamos a intençãode diminuir o valor dessas últimas que registraram verdadeiros su-cessos, mas preferimos ficar o mais possível no o terreno físico quenos parece mais interessante.

Podemos chegar a este resultado graças à descoberta de nosso“Pêndulo Universal” que possui uma energia própria, independentede toda convenção ou seleção mental, à condição de ficar rigorosa-mente neutro, sem emitir a menor onda-pensamento preconcebida,a não ser a forma interrogativa.

Antes de começar a descrição dos detectores que realizamos,nos parece necessário, indispensável mesmo para a clareza do sujei-

to tratado, proceder primeiro a um estudo da esfera. Esta está de fatona base de nosso método, e é porque conseguimos surpreender seussegredos que temos da radiestesia uma concepção toda nova e intei-ramente pessoal.

Estudo da esfera. - Suponhamos uma esfera de uma matériaqualquer, colocada sobre um suporte, de forma que todas as partesde sua superfície possam ser exploradas.

FIGURA 16.

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35L. CHAUMERY E A. DE BÉLIZAL

Com a ajuda de um pêndulo sensí-vel à radioatividade nós encontramos,como o Sr. Turenne, três grandes círcu-los se cortando em ângulos retos.

Um exame complementar maisaprofundado, por meio de um outro pên-dulo, não mais sensível à radioatividade,mas à polaridade, constatamos que nospontos N e S temos dois pólos contrári-os, colocados em evidência pelos girosdiretos e inversos de nosso detector.

Esses dois círculos que se cortamem N e S podem ser considerados comomeridianos, e o terceiro como equador(figura 16).

Estudo dos meridianos. -Cada um dos meridianos possui umaenergia funcional própria e invariável:

a) um emite vibrações elétricas;b) o outro vibrações magnéticas (figura 17)Se estudarmos o meridiano “elétrico”, pêndulo neutro na mão,

tomando sucessivamente como testemunho as diversas cores doespectro (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo, violeta),encontramos na parte superior, quer dizer, aquela situada sob o equa-dor, emitirá as sete vibrações-cor, repartidas regularmente a um 1/6 de intervalo (figura 18).

O meridiano magnético estudado nas mesmas condições sedividirá igualmente, em sua parte superior, em seis vibrações-cor:

verde, azul, índigo, violeta, ultra-violeta, bran-co, verde-negativo (figura 19).

Se notará imediatamente que a reparti-ção-cor dos dois meridianos não é idêntica.De fato, no meridiano “magnético” encontra-mos uma fração do invisível: ultra-violeta,branco, verde negativo, enquanto que no meri-diano “elétrico” encontramos unicamente osraios-cor do espectro visível.

Passemos agora à análise da semi-esferainferior:

Nós detectamos:a) meridiano “elétrico”: ultra-violeta,

branco, verde negativo, preto, infra-vermelho.

FIGURA 17.

FIGURA 18.

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36 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

b) meridiano “magnético”: amarelo, laran-ja, vermelho, infra-vermelho, negro (figura 20).

A semi esfera interior do meridiano“elétrico” comporta então a totalidade das vi-brações do invisível e, particularmente, aque-la que nós designamos, por convenção, ver-de negativo (V-) porque ela se situa no opos-to do verde do espectro.

É uma vibração misteriosa e irradiandoexatamente entre o branco e o negro, e tendoa propriedade de fazer girar negativamente umdetector neutro, submetido a sua ação. Es-tando no oposto do verde do espectro, póloNorte positivo, da esfera, nós a batizamos ver-de negativo ou pólo Sul.FIGURA 19.

FIGURA 20.

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37L. CHAUMERY E A. DE BÉLIZAL

É a vibração mais curta e a mais penetrante existente no Uni-verso, e sua potência de irradiação é tal que ela atravessa uma es-pessura de chumbo, julgada eficaz contra os Raios X.

Sua descoberta, por nós, remonta a 1934 e foi objeto, em 10de abril de 1936, de uma patente que protege, nossos aparelhos enosso método da “Decomposição do Espectro na Esfera”. Nós rei-vindicamos a absoluta paternidade.

Na parte médica exporemos as propriedades prodigiosas denosso verde negativo, o que constituiu não somente uma irradiaçãoúnica, mas todo um feixe de vibrações

Estudo do Equador. - Encontramos sobre o Equador a reparti-ção das vibrações-cor igualmente em 12 divisões seja: 7 visíveis e5 invisíveis (figura 21) com esta particularidade que o V+ do equa-dor coincide com o V+ do meridiano “magnético”.

E a partir dessa vibração (centro do espectro) que a repartiçãose faz de um lado e do outro.

Para lá do violeta e do vermelho, detectamos todas as vibra-ções invisíveis e notamos que nas intersecções meridiano-equadoressas vibrações se superpõem perfeitamente cor por cor.

Esse terceiro circulo radioativo dá todas as vibrações eletro-magnéticas do espectro visível e invisível, desde a mais longa, oinfra-vermelho, até a mais curta, o verde negativo.

FIGURA 21.

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38 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

O sincronismo na repartição das cores é perfei-to, e existe um equilíbrio harmonioso entre os três pla-nos radioativos, pois que cada um destes emite 12 vi-brações rigorosamente eqüidistantes.

Nota importante. -Se poderia crer, segundo o quedissemos em nosso estudo da esfera, que os acordesdos diferentes comprimentos de onda se encontramunicamente sobre os três círculos radioativos. Ora secom o pêndulo neutro e uma cor X com o testemunho,nos distanciamos dos meridianos, pode-se descreverponto por ponto uma curva em espiral indo, de um ladoaté o pólo N. e, de outro lado até o pólo Sul.

Nos servindo de uma outra cor, quer dizer de um outro compri-mento de onda, se descreve uma nova espiral não tendo o mesmo perfilque a primeira, ela caminhará sobre a face esférica de uma maneira maislenta ou mais rápida: haverá o mesmo cruzamento entre cores.

Por curiosidade, traçamos essas curvas sobre uma esfera deestudo (figura 22). A figura ilustra, no que concerne o vermelho eazul, as curvas seguidas sobre a esfera por meio de um ponteiro; sepoderia crer no ponto de cruzamento em R, as duas cores pudessemser sentidas sobre o meridiano, mais não é assim e é unicamente acor vermelha que é percebida.

FIGURA 22.

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39L. CHAUMERY E A. DE BÉLIZAL

CAPÍTULO II

O PÊNDULO UNIVERSAL

Pêndulo receptor. -Pêndulo emissor.

Baseando-nos no estudo da esfera, tal como acabamos de ex-por, pensamos em utilizar suas propriedades, como Pêndulo susce-tível de se regular sobre todas as vibrações do espectro.

Mas tendo escalonado desta maneira uma esfera colocada so-bre um suporte, nos apercebemos que ao fim de algumas horas nãoencontrávamos mais as vibrações-cor nos pontos onde as havíamosmarcado precedentemente.

Que foi que se passou? Retomando nosso pêndulo sensívelà radioatividade podemos constatar que os meridianos se deslo-cavam no sentido do sol: eles não eram então estáveis, e o escalo-namento só correspondia a um instante determinado de um perío-do de 24 horas.

Para resolver o problema, era necessário fixar de uma manei-ra definitiva meridianos e equador. Considerando a esferacomo um volume engendrado por um semicírculo rondan-do a volta de seu diâmetro, pensamos que seria talvez pos-sível romper a harmonia da figura inserindo duas massasmetálicas na intersecção do meridiano magnético e doequador, essas massas bastando para fixar definitivamenteos círculos radiantes (figura 23).

Isto feito, tudo se passa de fato como o tínhamos su-posto, mas no lugar dos parafusos colocados primeiro, a títu-lo de massa, os substituímos por pequenos cilindros de co-bre que não tinham o inconveniente de criar uma polaridade

FIGURA 23.

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40 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

secundária prejudicial à polaridade natural primitiva (sobretudo to-mando a precaução de opor a polaridade dessas massas). Mas comorealizar um pêndulo esférico cujo prolongamento do fio de suspen-são pudesse explorar todos os pontos da superfície da bola? Só haviauma solução, colocar uma alça metálica, não magnética, articuladaem dois pontos opostos, sobre a qual viria deslizar o fio.

Falamos no estudo da esfera de meridiano “magnético” e demeridiano “elétrico”. Poderiam se perguntar porque atribuímos on-das “magnéticas” a um e ondas “elétricas” a outro. O fizemos depoisde diversas experiências que nos provaram que uma onda elétricanão atravessava isolantes elétricos tais ebonite, baquelite, porcela-na, etc..., no entanto a encontramos do outro lado de um painel deferro. Mas uma onda magnética é parada pelo mesmo painel de ferroe não o é por um isolante elétrico.

Progredindo ainda o estudo do nosso “Pêndulo Universal”, re-conhecemos que ele é suscetível de prestar os maiores serviços naidentificação de todos os corpos da tabela de Mendeleev.

Enfim assinalamos uma outra propriedade deste detector, pro-priedade levada a representar um papel importante no futuro da ra-diestesia: aquela de emissor cuja potência será função da massaesférica.

Sabemos que os radiestesistas operando sobre prancha ou emcampo na procura de um objeto cujo testemunho temem mãos, emitem, a seu desejo ou não, ondas queperturbam as pesquisas.

Mas estas emissões involuntárias ou voluntá-rias, com a ajuda de um pêndulo qualquer, não po-dem se fazer sem testemunho salvo o caso de pos-suir um mental muito sensível: então sua potencia,dependerá da força magnética do operador, se en-contrando por isso mesmo limitada.

Ainda por cima não é possível emitir, à vonta-de, tal ou tal onda, calculada com precisão.

O Pêndulo Universal completa esta lacuna poisque, receptor e emissor, ele permite receber e emi-tir todas as vibrações do espectro, tanto visíveiscomo invisíveis. Ele é receptor quando a mão que oconduz só registra seu movimento, mas desde que oradiestesista lhe imprima voluntariamente um giro,ele se torna emissor. Sua ação pode então ser com-parada a um dínamo que debita corrente.

FIGURA 24.

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Tentemos prová-lo: Tomemos uma folha de papel virgem, de-pois pêndulo na mão, ponteiro na outra, daremos a nosso detector(previamente regulado num comprimento de onda X, vermelho porexemplo), um giro voluntário de várias voltas, sobre o papel, en-quanto a mão que segura o ponteiro traça uma linha invisível sobreo papel. Isto feito, impregnamos a folha virgem da onda para a qualo pêndulo tinha sido regulado e esta impregnação é de tal formapotente que dois ou três meses depois, o pêndulo detectará ainda, atítulo de remanência, esta onda vermelha.

Para aumentar ainda a potência emissora deste detector e es-tabilizar sua polaridade (que pode se inverter sob a influência deum campo de onda mais potente) nós a munimos interiormente deuma pilha radiestésica que reforça sua corrente magnética elevan-do a tensão numa relação de 1 a 4.

A pilha radiestésica tal como a realizamos e aperfeiçoamos,será estudada num dos capítulos seguintes.

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42 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

CAPÍTULO III

A SEMI-ESFERA

Repartição das ondas Prismas a raios radiestésicos

É interessante, depois de ter dissecado a esfera, de quem seorigina o “Pêndulo Universal” que acabamos de apresentar, estudar amaneira como se comporta uma semi-esfera em relação à decom-posição espectral.

Lá igualmente encontramos os três planos radio-ativos (meri-diano e equador) com esta diferença no entanto que no plano equa-

FIGURA 25.

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dor passa pelo centro da figura e não pelo grande círculo da base(figura 25).

Na parte superior encontramos, no eixo vertical, o feixe com-pleto das radiações do espectro visível e invisível, cuja repartiçãona periferia da semi-esfera se faz no ponto 0. Embaixo desse pon-to, não detectamos mais que um só raio puro, raio que já designa-mos sob o termo de verde negativo. Os raios branco e negro, quegeralmente caminham na trilha do V- estão aqui claramente separa-dos, o que permite obter um verde negativo muito puro, grande van-tagem, o veremos mais longe, no estudo da pilha radiestésica.

Nota: Se representássemos a idéia da semi-esfera infe-rior, encontraríamos o fenômeno inverso: os raios negro ebranco muito próximos, enquanto o amarelo e o azul se sepa-rando da vertical. O V+ é puro e o V- está incluso no feixecompleto das ondas (figura 26).

Parece que a justaposição de duas semi-esferas produz umacerta analogia com a combinação, conhecida em física, de dois pris-mas de cristal invertidos e paralelos. Cada um sabe, com essa expe-riência, que o raio luminoso se decompõe no primeiro prisma parase reconstituir no segundo e finalmente sair sobre forma de luzbranca, num raio idêntico àquele de entrada.

FIGURA 26.

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CAPÍTULO IV

A PILHA RADIESTÉSICA

O estudo da semi-esfera nos conduziu logicamente à desco-berta da (pilha radiestésica) que vamos descrever agora e de quemtemos patente desde 1936 (figura 27).

Deveríamos dizer para ser exato, redescoberto pois, após criá-la, tal não foi nosso espanto constatar que ela existia já no Egito, hámais de 4 mil anos antes da era cristã.

A mesa que reproduzimos em desenho (figura 12) é uma provaverdadeira, dado ser uma cópia exata do móvel egípcio. Aqui, a pilha

não é semi-esférica mas plana com 4 elemen-tos. Cada um transmite sua potência que se adi-ciona em tensão como na pilha de Volta; o raioverde negativo da primeira, vem se juntar aqueleda segunda e assim de seguida. Uma pilha radi-estésica de 100 elementos, por exemplo, pro-jeta um raio extremamente potente.

Encontramos então, de alguma forma, nes-ta pilha, como em eletricidade, uma (voltagem)que está em função do número de semi-esferas,e uma (amperagem) que é obtida pelo diâmetromais ou menos grande dos elementos. É possí-vel, em conformidade com a técnica das pilhaselétricas, juntar pilhas radiestésicas seja em sé-rie, seja em paralelo. Com uma pilha de 9elementos,nos foi possível mumificar, tão freqüen-temente quanto o desejamos, carne, ovos, peixes,flores, os submetendo ao raio verde negativo queFIGURA 27.

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é o raio mumificador por excelência: ele tem a propriedade de des-truir os micro-organismos.

Eis revelada a potência benéfica maravilhosa de nosso raioverde negativo. Pois que na experimentação, é reconhecido que estedesseca a matéria orgânica de uma célula viva ou morta, porque nãotentar ou experimentar sobre um organismo humano atingido detumor canceroso? Foi o que fizemos em 1937 num doente que aca-bava de ser operado de um câncer de estômago, e ao qual o cirur-gião tinha dado para sua esposa como esperança não mais do quetrês meses de vida, tão grave era o caso.

As raízes do mal, inteiramente esterilizadas sobre um teste-munho, pelo nosso verde negativo, o doente, 10 anos mais tarde,vivia ainda e acabou falecendo de outro mal.

As propriedades terapêuticas de nosso feixe verde negativoserão expostas depois em detalhes na parte médica.

No Pêndulo Universal uma tal pilha a 4 elementos desempe-nhando um papel de estabilizador de polaridade adiciona, uma pro-priedade nova a este detector, pois que 4 elementos representam atensão normal da célula humana ou animal no estado de saúde per-feita (figura 28).

FIGURA 28.

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46 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

CAPÍTULO V

O acumulador radiestésico

É ainda lógico, depois de ter estabelecido a pilha radiestésicadando um raio natural sempre idêntico, pois que função de sua for-ma, pesquisar se era possível obter, como na eletricidade, uma pilhasecundária ou acumulador. Este último podendo armazenar e debitarnão mais uma onda fixa V+ e V-, mas uma onda qualquer da gama doespectro e produzida pelo “Pêndulo Universal”.

Já vimos que fazendo girar voluntariamente este detector, re-gulado por exemplo no vermelho, enquanto que com a outra mãotraçamos um risco invisível ou fincamos simplesmente um ponteirosobre uma folha de papel, obtemos, no lugar preciso tocado pelaponta, a acumulação da onda do vermelho. O detector se comportaentão como um dínamo e debita uma onda cuja potência é proporci-onal ao número de giros emitidos.

Suponhamos agora que por esse meio impressionamos a bordade um disco, tanto quanto possível metálico, obteremos a onda dovermelho que se encontra elevada ao número 100; em conseqüência

FIGURA 29.

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da inserção no “Pêndulo Universal”, da presença de uma pilha a 4elementos “cada elemento dando 25°. (figura 29)

Carregamos então esse disco-acumulador de vermelho, masse ele dá esta vibração no sentido da emissão, ele debita, no entan-to, no outro sentido, a onda inversa que para o vermelho, será ovioleta.

Conclusão importante: um acumulador carregado de um raiodoença dá automaticamente no lado oposto um raio curador. Esteexposto sobre um testemunho de doente liberta sua energia benéfi-ca para o proveito de este último, e isto até mesmo a uma grandedistância.

Foi assim que da Bretanha na Holanda podemos suprimir ver-rugas sobre um simples testemunho.

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48 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

CAPÍTULO VI

RELÊ RADIESTÉSICO

A ampliação do acumulador nos conduziu a uma solução muitocuriosa que encontrará talvez bastante sépticos: trata-se do relê ra-diestésico cuja a realidade do fato não pode no entanto ser colocadaem dúvida e que vale a pena ser exposta. Ela é a prova evidente queum plano é estreitamente ligado ao objeto que ele representa, à con-dição que este plano seja exato e orientado como o objeto. Teremosde resto a ocasião, tratando de ondas nocivas, de provar uma vez maisa realidade desta lei dos semelhantes, umas das mais fundamentaisna radiestesia.

Arrumemos:1. dois acumuladores idênticos e virgens;2. a planta exata de uma propriedade ou apartamento. Isto feito,

carreguemos, como anteriormente indicado, um dos acumuladoresde uma onda determinada, depois coloquemos este último sobre umponto qualquer da planta, bem orientado segundo o N. magnético.

Ora, qualquer que seja a distancia do lugar da experiência, de-tectaremos no lugar, no ponto preciso onde impressionamos a plan-ta, a onda da qual o acumulador foi carregado, com esta particulari-dade no entanto que ao invés de sentir um único ponto de emissão,encontraremos um feixe. Esse feixe pode ser considerado como aampliação do raio emitido segundo o tamanho do terreno ou do apar-tamento em relação à planta.

Agora, se neste ponto onde detectamos o feixe, colocarmosuma cópia exata da primeira planta sobre a qual colocamos o acumu-lador virgem, constatamos que esse último se põe a vibrar em resso-nância com o acumulador emissor e dá, pela lei dos semelhantes, um

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segundo feixe idêntico ao primeiro. Esse acumulador sintonizadopoderá ser deslocado sobre o plano, enquanto ele se encontrar noslimites do feixe emissor, ele agirá e funcionará como relê da ondadesse último (figura 30).

Utilização prática: um doente pode assim ficar constantementesob a ação direta do raio que lhe envia seu médico radiestesista,pois que será suficiente para isso a medida de seu deslocamento,colocar o acumulador sobre os diferentes cômodos da planta: cama,mesa de trabalho, poltrona, etc...

Se a onda curadora tem necessidade de ser modificada duran-te o tratamento, o que acontece, freqüentemente desde de que oestado de saúde melhora, basta que o radiestesista( que possui umtestemunho do doente), mude, pelo desejo deste último, a onda doacumulador-emissor, para que automaticamente o acumulador-re-ceptor a receba e a irradie.

FIGURA 30.

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50 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

CAPÍTULO VII

PÊNDULOS ESPECIAIS

Pêndulo Neutro. - Pêndulo cone fictício.Pêndulo Ilha de Páscoa.

Antes de estudar a esfera, havíamos já notado que um pênduloqualquer, talhado num pedaço de madeira igualmente qualquer, davasegundo a ponta pela qual ele era suspenso, reações diferentes.

Obtendo-se assim:1. Um giro positivo ou direto no prumo de uma fonte com giro

negativo sobre as figuras.2. Um giro negativo sobre a fonte e positivo sobre as figuras.Se o pêndulo se comportava diferentemente segundo a ex-

tremidade pela qual ele era suspenso, é que a polaridade repre-sentava um papel importante na detecção. O fenômeno observa-do não poderia se explicar de outra forma, nem nos surpreenderpois não ignoramos que todo o corpo é atravessado por uma dasvárias correntes magnéticas (o número sendo aqui função daforma dos corpos). Em certas detecções se não há um grandeinconveniente de se servir de um pêndulo polarizado, no entan-to, na maior parte dos outros casos, o radiestesista teria todointeresse em possuir um detector rigorosamente neutro e dan-do, tanto quanto possível, a vertical de uma radiação com suafigura de profundidade, excluindo de todas as outras. É por issoque procuramos estabelecer este pêndulo que teria essas quali-dades não a título de remanência ou por uma orientação mentaldesejada, mas por um processo de fabricação lhe assegurandouma neutralidade absoluta.

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A coisa é de resto muito simples de realizar. Bastaserrar pelo seu centro (figura 31) e sobre todo seu com-primento o cilindro de madeira destinado a confeccionareste detector, depois inverter uma das partes ponta a pon-ta, em relação a outra a fim de juntar de novo as duas pe-ças, seja com a ajuda de cola de marceneiro, seja por meiode dois parafusos opostos. O cilindro estando reformado,só falta torneá-lo na forma de um pêndulo. Obtemos as-sim um aparelho rigorosamente neutro, pois que a cadaextremidade temos uma metade positiva e uma metadenegativa.

Esse pêndulo tinha no entanto o inconveniente de marcar asfiguras, causando numerosos erros. Procuramos eliminá-los e oalcançamos rodeando a base do pêndulo de uma coroa dentada(figura 33), cortada na espessura da madeira e realizada por cor-

tes de serra como mostra o desenho junto. Constatamos que umprimeiro traço apagava a figura mais próxima da vertical, um se-gundo, a segunda, e assim de seguida, de maneira que a coroa ter-minada, todas as figuras estavam afastadas, salvo aquela de pro-fundidade.

Pêndulo de cone fictício. - Realizamos igualmente um ou-tro detector que possui, ele também, propriedades universais, poisque ele é escalonado sobre todas as vibrações do espectro visívele invisível.

O chamamos “Pêndulo de cone fictício”Trata-se de um bastão de madeira ou de metal sobre o qual as

vibrações-cor foram cuidadosamente marcadas, e que desliza emuma massa cilíndrica (figura 34)

Segundo a profundidade do bastão em relação à massa que eleatravessa, se obtém um cone fictício mais ou menos curto ou maisou menos longo.

O valor da vibração emitida se lê instantaneamente sobre obastão graduado em comprimento de onda. Este pequeno pêndulo

FIGURA 31.

FIGURA 32.

FIGURA 33.

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52 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

de laboratório é dos mais preciosos e, pessoalmente só nos servi-mos dele para todos os diagnósticos sobre prancha anatômica.

De fato é possível sintonizar este pêndulo com a onda de umapessoa doente. Queremos falar da onda pessoal, impregnação astralque segue cada ser humano desde sua nascença até sua morte. Sedetectando com este pêndulo cromático sintonizado, se tem infini-tamente mais chances de não nos enganarmos.

Uma réplica do “Pêndulo de cone fictício” é representado pelodesenho da figura 35. Ele é também sensível e possui ainda a propri-edade de ser emissor.

O disco cromático tem sei eixo fixado entre duas peças de umaforquilha de um pêndulo (tipo “Pêndulo Neutro”) e sua rotação àvolta desse eixo permite obter todas as vibrações visíveis e invisí-veis do espectro completo.

Pêndulo “Ilha de Páscoa”. - A título de curiosidade, apresen-tamos um pêndulo que, por parecer estranho, tem no entanto umaação real e muito forte. Os símbolos que rodeiam o equador sãoselecionados entre as figuras das tabuinhas gravadas da Ilha de Pás-coa ( figura 36)FIGURA 34.

FIGURA 35.

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Procuramos as figuras que vibram em sintonia com as 12 vi-brações-cor, e o leitor poderá ele mesmo verificar sobre o dese-nho a realidade dessas ondas com a ajuda de um pêndulo neutro e deum jogo de testemunhos cromáticos.

FIGURA 36.

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54 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

TERCEIRA PARTE

DAS ONDAS DE FORMA ÀS ONDAS-DOENÇA.ONDAS NOCIVAS. - TELERADIESTESIA

CAPÍTULO I

Onda matéria-Ondas de forma pirâmide. – Múmia.Estátua Ilha de Páscoa. – Esfinge. - Pilhas radiestésicas.

É importante de fato distinguir aqui essas duas formas de vi-bração, pois se a onda-matéria é a mais conhecida, a mais estudada, aonda de forma, ignorada a maior parte do tempo, é entretanto solici-tada a tomar na radiestesia vibratória, um lugar de mais em mais im-portante. Essa onda representa, de resto bastantes vezes, em conse-qüência do operador que não sabe se defender, e contribui a aumen-tar um coeficiente de erros, já infelizmente demasiado numerosos.

Isto nos leva a pleitear em favor dos radiestesistas postos emerro não obstante sua melhor vontade; eles se chocam com desco-nhecimentos numerosos, sua ciência é jovem, então freqüentemen-te pouco segura, mas ela crescerá de mais em mais na verdade, poisaqueles que se debruçaram sobre ela o fizeram com toda sua fé.

Haverá então, pra lá da onda-matéria, do raio fundamental, doraio de profundidade, uma outra vibração que seria engendrada pelasformas e nasceria da decomposição da corrente magnética naturalque existe no centro de figura de todos os corpos. Já demos umaidéia do estudo da esfera e da semi-esfera, não voltaremos mais;vimos também que certos símbolos davam vibrações diferentes naescala do espectro, vibrações unicamente devidas à forma. Esses símbo-los não são os únicos que encontramos, pois nos foi possível produzir

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outros que, dispostos na ordem desejada, produziam também o es-pectro na sua parte visível e em sua parte invisível. Foi assim quepodemos compor pêndulos, bem precisos, por meio de númerosromanos, e de figuras encontradas nas tabuinhas da Ilha de Páscoa.

O que desejamos agora, é colocar em evidência a irradiaçãode formas puras, bem características, tais a pirâmide, estatueta demúmia, esfinge, estátua da Ilha de Páscoa, pilha radiestésica, etc...Em todas essas formas tomadas por exemplo, encontramos uma ouvárias decomposições do espectro magnético.

Esta decomposição é bem real e não devida a uma imaginaçãofantasiosa, de outra forma não se poderia explicar que estatuetas demúmia pudessem indispor e mesmo alterar profundamente a saúde,nem que as estátuas da Ilha de Páscoa pudessem mumificar carne,peixes, em certas condições, calculadas pelo “Pêndulo Universal”.

Trata-se lá, em toda a evidência, de raios muito potentes aocontato dos quais um pêndulo, mesmo reforçado, inverte sua pola-ridade. Esses raios podem contaminar uma habitação por sua açãoprópria, mas também e sobre tudo pelos produtos recobrindo asformas que os engendram tais como veneno, vernizes tóxicos, etc...Aforma emite a onda portadora penetrante, a onda transportada sen-do a vibração do veneno encarregado de desequilibrar a função dacélula viva.

Todo feixe magnético natural ao sair de um corpo dá origem aplanos perpendiculares que se sucedem em um certo número devezes em relação à massa de emissão; esses planos são eles mes-mos cortados por outros planos, de forma que o espaço circundan-te se encontra fraccionado em células cúbicas, verdadeiras harmô-nicas sintonizadas com a fonte de energia que as engendra.

Estudo dos raios de uma pirâmide.-Se colocarmos uma pirâ-mide, face para o norte, sobre uma rosácea de cartão graduada em360° (figura 37), detectamos com a ajuda do “Pêndulo Universal”,

FIGURA 37.

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56 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

duas redes de ondas-cor, segundo o comprimento micrométrico dofio de suspensão: 1.Um espectro completo eletromagnético, invari-ável que segue a pirâmide na sua rotação a volta de seu centro 0.

2. Um espectro natural, igualmente completo, cujo eixo norte-sul coincide com o meridiano magnético do ponto de observação.

Fazendo coincidir o V+ das ondas eletromagnéticas com V+das ondas de forma, as duas redes se sobrepõem cor por cor.

Se então com o ponto de suspensão , onda de forma, fazemosgirar a pirâmide de um quarto ou fração de circunferência, mudare-mos de lugar toda a rede espectral e seu eixo V+, V-, não coincidemais com o eixo do pólo norte magnético. A diferença assim forma-da se lê em graus sobre a rosácea e dá a medida angular.

É essa, em nossa opinião a explicação da bússola radiestésicaapresentada na primeira parte. No momento em que a onda de formacoincide com o eixo longitudinal do navio, se pode, com um pêndu-lo, reconhecer o ângulo de derivação formado por esse eixo e a linhaN.-S. da terra.

Colocamos uma forma piramidal sobre o eixo do barco porqueo pêndulo dando a direção invariável N-S, tem necessidade de en-contrar por sua batida um eixo radioativo passando pelo ponto 0,verdadeira antena vertical ao mesmo título que a antena N-S da terra(figura 38).

Plataforma da grande Pirâmide. Sua irradiação. - Na cons-trução da Grande Pirâmide, existe uma particularidade que sempre

FIGURA 38.

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intrigou os cientistas e todos os iniciados que se debruçaram sobreseus herméticos segredos, afim de descobri-los.

Por quê a Pirâmide não foi jamais terminada até sua ponta?De fato, sua extremidade é constituída, não por 4 arestas terminais,mas por uma plataforma de aproximadamente 6 metros de lado, ouseja 36 metros quadrados.

Se os arquitetos voluntariamente negligenciaram a finaliza-ção total, foi certamente por razões maiores e com um fim bemdeterminado.

Esta plataforma, não seria ela um prisma vibratório virtual,cuja a onda desceria verticalmente até ao centro da base da pirâ-mide, para desempenhar um papel preciso e calculado? (figura 39).

Esta vibração que nós sentimos banharia o teto da câmara sub-terrânea, colocada bem debaixo do nível do solo e sua radiação se-

gue uma vertical situada entre os pontos mais altos dos ângulosformados pelo revestimento exterior e o corredor ascendente.

A câmara do rei fora do feixe central, parece se subtrair a estainfluência.

Qual era a utilidade prática desta plataforma que parece umaanomalia de construção? Talvez tivesse ela a propriedade de captaros raios cósmicos para impregnar o interior da pirâmide, mas isto ésó uma hipótese.

FIGURA 39.

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58 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

Que fica entendido que não terminamos o estudo completo dasondas da pirâmide que possui ainda três planos radioativos perpendi-culares, mas isto ultrapassaria os limites que nos propuzemos nestelivro de vulgarização.

Estudo da decomposição dos raios numa múmia.A arte de embalsamamento egípcia parece se desdobrar numa

verdadeira arte radiestésica. A posição dos membros de uma múmiaé invariável: os pés tocando-se, os braços estão dobrados para cimada altura dos cotovelos, as mãos fechadas se apoiando cada uma so-bre o lado oposto do corpo. Foi isso um acaso ou uma comodidadede sepultura, é muito seguramente uma ciência, é ciência muito ele-vada das ondas, pois esta forma faz passar pelo eixo do corpo e emdois planos perpendiculares uma radiação que, contribuindo a ativara mumificação, transforma também o corpo humano em um potenteemissor de ondas.

Reproduzimos em diferentes desenhos a passagem desses rai-os magnéticos que no plano horizontal e no plano vertical, formamuma decomposição espectral sensível ao pêndulo.

Nas figuras de face e de perfil, foi intencionalmente que nãoreproduzimos, a altura dos olhos, o terceiro plano radioativo que dáigualmente sua decomposição-cor, afim de deixar ao desenho toda asua clareza. A vista em perspectiva indica esquematicamente esseplano (figura 40).

Numa tal posição, não somente uma múmia, mas um corpo vivo,é um potente emissor de ondas capaz de inverter a polaridade de umdetector, mesmo munido de uma pilha estabilizadora. É por isso queempregamos sempre esse processo para retificar nossos pêndulosdesregulados por uma causa qualquer.

Isso prova que a defesa das sepulturas podia ser assegurada pelasmúmias elas mesmas fechando nos corpos, no momento do embal-samamento, veneno, a um ponto preciso que seria situado aproxima-damente no plexos solar (parte indicada em negro sobre o desenho),ponto de interseção dos dois feixes magnéticos.

Múmia, onda portadora, veneno, onda transportada, eis umasemelhança perfeita com as ondas nocivas naturais e as ondas doen-ça que elas veiculam. A esta defesa principal dos túmulos vinham sejuntar os raios emitidos por certos motivos dos afrescos tais o Uro-éus que, alinhados em série, emitiam uma onda extremamente po-tente e nociva.

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UR

A 4

0.

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Estátua da Ilha de Páscoa

O desenho desta estátua (figura 41) dá aqui a título documentá-rio, a decomposição dos raios de uma forma que foi utilizada, pelosPascoenses, com fim radiestésico.

Esfinge

A esfinge, como toda a manifestação egípcia possui uma for-ma estudada, emissora de planos radioativos (figura 42). Encontra-mos esses raios magnéticos repartidos segundo o desenho anexo ouseja: 2 pontos planos horizontais, 1 plano vertical passando pelo eixolongitudinal, enfim 2 eixos transversais dando as interseções de 3planos à altura da cabeça e do tórax.

FIGURA 41.

FIGURA 42.

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Pilha radiestésica. - Estudo dos raios

Não voltaremos sobre a descrição da pilha radiestésica clás-sica semi esférica tal como a inventamos e descrevemos preceden-temente, e que esteve na origem de nossas pesquisas, mas vamosagora mostrar que é possível modificando esta forma obter a vonta-de em tensão e em intensidade, a gama completa do espectro. Nasemi-esfera só tínhamos dois raios: V+ V-. Sempre em conservan-do-os por serem ondas portadoras, podemos, modificando as for-mas, criar uma onda dupla e equilibrada seguindo o princípio em-pregue pelos chineses no yin-yang como no Baguá.

Para conseguir calcular esses perfis criamos um detector a“cone fictício” descrito no capítulo VII da segunda parte desta obra.Lembramos que se trata de uma massa e de um bastão móvel cor-rendo nesta massa. A posição deste bastão em relação ao disco criaum cone fictício cujo diâmetro é fixo e a altura variável. O valorcromático lê-se instantaneamente sobre o bastão graduado em com-primento de onda tanto visível como invisível (figura 34)

O princípio da pilha radiestésica equilibrada será de opor doisângulos pela base e se um é calculado para vibrar no vermelho, o

FIGURA 43.

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outro será calculado para vibrar no violeta (figura 43). Adicionandovários elementos é possível se obter raios extremamente potentes.Não é necessário que uma tal pilha seja constituída de matéria maci-ça, homogênea, o vazio pode igualmente formar pilha e é assim quenós interpretamos as 4 células sobre a câmara do rei na pirâmide deKeops.

Nota.- Submetemos ao leitor a réplica de uma dessas pilhas,ilustrada aqui a título de exemplo, cuja superfície foi inteiramente

recoberta de uma rede. Essa rede tem a pro-priedade de servir de tela aos raios emitidospela pilha que, desta forma, não podem maisser sentidos pelo pêndulo (figura 44).

Nas outras pilhas, figura 43, os rai-os são muito sensíveis, eles foram calcula-dos no comprimento indicado, e todo radies-tesista munido de um “Pêndulo Universal”pode detecta-los.

FIGURA 44.

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Candelabro de sete braços

Existiu na antiguidade, e principalmente na civilização hebraicaum candelabro a 7 braços, montado sobre uma base em forma delosango.

A particularidade deste candelabro era de emitir, por cada vela,um raio vertical cromático, desde o vermelho até ao violeta, o ver-de se encontrava no centro (figura 45)

Acendendo as sete velas se obtinha uma irradiação intensifi-cada do espectro completo, com a particularidade que a combustãoe o calor engendravam uma desintegração que se adicionava à po-tência vibratória.

Se, em vez de 7 luzes, havia uma ou duas somente, obtinha-seuma irradiação fracionada e limitada às ondas-cor emitidas pela po-sição destas luzes em relação ao candelabro.

Era a base em forma de losango que dava a este ultimo a pro-priedade de difundir as radiações.

Ele era constituído de duas partes truncadas e subrepostas, deproporção diferente, dando por este fato mesmo dois eixos desi-guais.

O Sr. Bovis, sem se dar conta talvez, se inspirou desta formaemissora para seu biômetrobem conhecido, mas sem to-davia fazer sair a decomposi-ção espectral que é bastante ní-tida e representada pelo dese-nho anexo (figura 45).

A que finalidade ser-via este candelabro de sete bra-ços? Muito provavelmente aum ritual religioso.

FIGURA 45.

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CAPÍTULO II

A RADIESTESIA MÉDICA

Onda-doença - Planos nocivos - Toques radiestésicos.Plantas oficinais. - Aparelhos seletores de ondas:

1. O Escargot - 2. A régua Yin-Yang

Aqui só temos o direito de uma visão bem limitada, pois a artede curar só deve ser exercida por médicos diplomados; esta é umaverdade evidente sobre a qual não há razão para insistir. Seria de fatoperigoso qualquer um querer rivalizar com Esculápio sem ter feitoos estudos necessários, tanto no que concerne a anatomia como nosremédios atualmente tão numerosos, e na composição dos quais aquímica desempenha um papel de mais em mais importante.

Não vivemos no século das especialidades? Essas especialida-des que o farmacêutico, aviando uma receita, tira de sua prateleirapara enviar a João, Pedro ou Paulo? Parece que estas fórmulas pron-tas convêm perfeitamente ao primeiro que chega; para buscar assima saúde, não é mesmo freqüentemente necessário ter uma receitanem consultar um médico, alguns anúncios vos indicam remédiosmaravilhosos que melhoram vosso estado ou vos curam seguramen-te, como acontecem já com milhares de doentes cujos atestados es-tão à vossa disposição. Os jornais não são mais suficientes para estapropaganda enganosa, o rádio faz o mesmo se coclocando à disposi-ção dos fabricantes de saúde.

Todos esses medicamentos podem ser tomados impunemen-te? Não cremos, e aqueles que parecem os mais inofensivos contri-buem mais freqüentemente a desregular a saúde que a restabelecê-la. É que um remédio para preencher sua função não pode e não deve

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ser “omnibus”; cada doente tem sua reação pessoal que provém docomprimento da onda-doença, de seu temperamento, de seu estadode deficiência momentânea ou crônica. Para que um medicamentoaja, é preciso em toda a evidência que ele seja dosado e calculadosegundo o comprimento de onda pessoal. Por outro lado certosdiagnósticos são por vezes errados, não por culpa do médico, masfreqüentemente por culpa do doente que julga tal órgão atingidoporque está dolorido, enquanto que esta dor é, em certos casos, oreflexo do órgão vizinho que, ele está efetivamente doente.

Para evitar esses erros, alguns médicos, adeptos da radiestesia,usam esta última. Eles estão moralmente em seu direito, que elestenham ou não êxito, eles aplicam conscientemente um processo novoque pode se conjugar com seus conhecimentos médicos. Mas se es-tes médicos se orientam para este novo ramo da medicina, no entan-to bastantes outros a combatem com energia e se manifestam comoadversários de uma ciência de que ignoram o sentido.

É preciso chegarmos a um acordo: esta ciência radiestésica éela verdadeira ou falsa? Se ela é verdadeira ela deve alcançar a ex-tensão que ela merece, ela deve mesmo entrar no programa da Fa-culdade. Se ela é falsa, ela deve ser perseguida, condenada, aniqui-lada, a saúde pública vale isso. Mas supondo que ela fosse falsarestaria ainda prová-lo e alguns fracassos não são suficientes pararejeitar, a priori, um método tão rico de promessas. É normal quetenham fracassos, é uma ciência jovem onde abundam os desco-nhecidos; se a medicina oficial, fosse ela infalível, não deveria maishaver doentes e todo mundo deveria morrer de velhice.

E depois não existe conflito no seio mesmo desta medicina?Uns são pela alopatia, outros pela homeopatia, alguns não chegam adizer que as injeções e as vacinas são por vezes perigosas, não somentepara aqueles que são tratados, mas ainda mais para o futuro da raça?

De tudo isto, um fato subsiste: só o médico é autorizado a tra-tar, o radiestesista capaz ou não, não pode fazê-lo se ele não age sobo controle da Faculdade: por isso ele só pode fazer o diagnósticosegundo seu método, ao médico verificá-lo e indicar o remédio. Esteúltimo poderia no entanto ser controlado pelo pêndulo para se asse-gurar que ele vibra bem em sintonia com o órgão deficiente.

Nas linhas que se seguem gostaríamos de dar nossa opiniãopessoal sobre o estado atual da medicina radiestésica.

Uma doença se constata pelo pêndulo, como uma desordemno estado vibratório do paciente. A onda de uma pessoa em perfeitasaúde (fato raro) não se parece à de uma pessoa doente.

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Onde se localiza a afecção? Ela é microbiana ou resulta ela deuma indisposição passageira, crônica? Aqui a resposta nos é dadapela escala dos comprimentos de onda que situa a gravidade da doen-ça. Certos pendulistas munidos de uma testemunho: gota de sangue,cabelo, traço de lápis, servem-se deles como testemunhos e explo-ram com a ajuda de uma ponteiro os diferentes desenhos de órgãosde uma prancha anatômica. A detecção revela então a região doente.O sucesso é muitas vezes impressionante pelo fato que o radieste-sista, graças ao testemunho, vibra em sintonia com os órgãos atingi-dos; no entanto numerosas causas de erros podem advir se o opera-dor não teve o cuidado de tomar certas precauções indispensáveis

a) É preciso que o testemunho não tenha sido tocado porninguém.

b) A detecção deve ser feita num lugar “neutro”De fato as ondas nocivas podem contrariar o efeito do pêndu-

lo, e a mesma coisa com aparelhos radiestésicos emissores de rai-os, ou certas formas de estatuetas. Assim como certas pessoas pre-sentes no momento de uma detecção têm igualmente o poder de per-turbar o operador e de induzi-lo ao erro.

Ainda, um doente pode estar por vezes (e mesmo freqüente-mente) sob a influência de uma onda nociva da qual ele se impregna,seja durante seu repouso noturno, seja em seu lugar de trabalho.Nesses casos, se segue muito facilmente o trajeto da onda incrimi-nada através do corpo, e todos os órgãos que ela toca são mais oumenos atingidos.

Esta onda nociva, frente a um grande Simpático enfraquecido,coloca o organismo em deficiência preparando assim um terrenopropício à doença. Muitas vezes, no começo de perturbações ligei-ras, basta deslocar uma cama para ver desaparecer rapidamente osincômodos, e nós podemos assim restabelecer a saúde de numero-sas pessoas sem fazer, digamos, medicina.

Mas como dissemos antes, as ondas nocivas não tornam do-ente se o Grande Simpático recusa seu concurso de defensor doorganismo, é por isso que as pessoas vigorosas resistem e as su-portam com facilidade. Outros só sentem um pouco de “peso”, al-gumas dores de cabeça rapidamente atribuídas à refeição anteriorou a um resfriado. Muitas vezes um simples deslocamento da camacolocará tudo em ordem.

É somente para os deprimidos, os enfraquecidos, que a ondanociva age com toda sua intensidade; o organismo não está mais emestado de lutar, seu dinamismo não é mais bastante forte tendo perdido

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suas reservas; ele é vencido de início sobretudo se o doente conti-nua sob o império destas ondas que os chineses chamam de “veiasdo dragão”. Os medicamentos que poderiam melhorar seu estadonão podem produzir todos seus efeitos pois que eles são contraria-dos por estas vibrações nocivas.

No capítulo consagrado às ondas telúricas, exporemos nossateoria da “Ruptura das Forças Compensadas” que está na origem damaior parte de nossos males.

Em toda a evidência para curar seguramente é preciso sairdesse campo de influência nociva que demasiadas vezes anula o efei-to benfeitor dos medicamentos. Sejam eles externos ou internos,agem sempre por suas vibrações. É pelo menos nosso ponto de vis-ta; nos parece provado pelos fatos e as numerosas experiências àsquais nos entregamos há mais de vinte anos.

Certos que era a onda que agia, levamos mais longe ainda nos-sos ensaios substituindo os remédios por raios curativos sintoniza-dos e equilibrados. Os doentes submetidos à influência destes rai-os sentiram um bem estar muitas vezes imediato.

Picadas ou toques radiestésicos

Pois que a vibração age por ela mesma, pensamos que seriacertamente possível de nos servirmos de nosso Pêndulo Universal-Emissor, para atingir o Grande Simpático e o carregar de uma ondacuradora calculada e equilibrada, isto por intermédio de um pontei-ro em pontos muito precisos do corpo indicados pelo detector.

Nós dizemos “indicados pelo detector”, pois notamos queexistia no corpo humano doente, um número importante de pontossensíveis ao pêndulo, mas cujo giro é inverso.

Basta tocar esses pontos precisos com o ponteiro, e de mantero tempo necessário para que o giro negativo se torne giro positivo.Depois de um certo número de giros, assim que há a saturação, oPêndulo Universal diminui seu movimento e depois se põe a oscilarnas direções N-S e L-O para se imobilizar depois completamente.

Pode-se assim tratar vários pontos sensíveis, uns depois dosoutros. Para um reumatismo, por exemplo, ao fim de uma dezenade toques, o doente sente um formigamento intenso na parte trata-da e a dor desaparece nas duas ou três horas que se seguem. A notarque fora a vibração emitida pelo detector, o radiestesista envia aodoente seu fluido vital que reforça o raio curador. Há uma adição detransfusão de vitalidade.

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O mecanismo do toque radiestésico não poderia se explicarpor uma excitação de Grande Simpático em pontos precisos ondeeste último é deficiente (giro inverso) e isso graças à onda sintoni-zada projetada por intermédio do P.U. Este método se assemelhariaà simpaticoterapia e à acupuntura chinesa.

As plantas oficinais

Se pretende que certas pessoas que se cuidam empiricamentepelas plantas nos campos, possuem vários segredos, entre outros ode colher essas ervas em dias e horas escolhidos, para lhes permitirmanter as usas propriedades curativas reforçadas, por exemplo à meianoite no momento da lua cheia. Não riamos desses costumes anti-gos, esses segredos do passado são transmitidos oralmente de paipara filho e se apóiam em tradições muito antigas que contém umfundo de verdade.

Se falou freqüentemente da influência da lua sobre nosso pla-neta, ela tem seu efeito muito marcado sobre as marés e as regrasdas mulheres; alguns asseguram que certas luas influênciam a vege-tação, que as plantas semeadas num período determinado, crescemrápido, que as madeiras cortadas para a indústria devem, para se con-servar sãs, ser cortadas segundo certas luas. Deve haver em tudo istouma parte de verdade e uma parte de exagero, se a lua entra em jogoela não é a única a exercer a sua influência, concorrem igualmente osol, e os vários planetas, os períodos do zodíaco baseados sobre aação fluídica das estrelas ditas “fixas”, todo cosmo enfim. Daí oserros numerosos que podem se manifestar quando o fator da influ-ência se refere só à lua,

Para provar esse influxo astral sobre tudo que vive, fizemos asduas experiências seguintes:

1° Colhemos no mesmo momento duas plantas diferentes que,controladas pelo pêndulo, nos deram cada uma duas vibrações:

a) Uma vibração própria, devida à espécie;b) Uma vibração comum, resultante das influências astrais que im-

pregnavam essas duas plantas no momento em que foram cortadas;2° Colhemos duas plantas semelhantes, mas em intervalos de

tempos diferentes.Constatamos então:a) Uma onda característica comum às duas plantasb) Duas ondas distintas que, logicamente devem ser atribuídas

ao envio dos raios astrais no momento da colheita.

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Se então as plantas sofrem essas influências misteriosas, deveacontecer a mesma coisa com os humanos. A astrologia ensina-nosque a criança, ao nascer, recebe, no momento em que todo o con-tacto cessa com sua mãe, quer dizer quando se forma um indivíduopróprio, uma impressão astral que ela conservará e que a acompa-nhará por toda a vida.

Esta impressão lhe dará uma espécie de tendência, um caráterparticular que se comporá com todas as outras influências astrais àmedida que prosseguir na vida. Isto no entanto não tende a negar olivre arbítrio, pois cada indivíduo, pela sua vontade, terá sempre apossibilidade de reagir contra o melhor e o pior, esta liberdade sen-do desejada pelo Criador.

Como para o homem, a planta, no instante em que é separadado pé, conserva as ondas que a impregnavam neste momento preci-so com a diferença no entanto que ela não pode mais reagir: paraela é agora o estado de imobilidade, ela é presa a esta radiação quese compõe com o que lhe é próprio.

O segredo da medicação pelas plantas seria então de colherestas últimas no momento em que elas são impregnadas da maiorradioatividade astral.

Mas antes de dar ou de prescrever um remédio, notemos queo maior obstáculo à cura é a ação permanente das ondas nocivas. Apossibilidade dos remédios supostos eficazes é em parte destruídapor estas ondas contrárias que danificam o bom equilíbrio da célulahumana; privado de sua ação benfeitora, o medicamento conservamuitas vezes, no entanto, por sua composição, a possibilidade dedesregular ou irritar certos órgãos: fígado, estômago, intestino, etc...e sua finalidade de útil se torna então danosa. Sua vibração curativaque em definitivo é a única que conta se encontra absorvida pelavibração nociva.

Uma proteção individual é possível? Supondo a questão re-solvida, esta proteção deveria, em qualquer tempo e em todo o lu-gar, se opor à onda nociva lhe retirando a radioatividade, o que tempor resultado impedir a onda portada de vibrar e de escapar na at-mosfera.

Em nossa opinião seria essencial trazer conosco um emissor,onda de forma calculada para suprimir esta radioatividade perigosa.Poderíamos de resto encontrar lá a origem dos amuletos e talismãscujo mecanismo é certamente ignorado por aqueles que os usam,figuras e desenhos tendo um poder radiestésico que somente o pên-dulo pode detectar. Estes objetos benfeitores são algumas vezes

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prejudiciais para outros pois o poder de absorção e o de difusão nãoé o mesmo para todos os indivíduos; é por isso que há pessoas que se“esvaziam” na multidão e por isso que são levadas de uma maneirainconsciente a procurar o isolamento, enquanto que outras constitu-ídas inversamente, têm uma tendência a se misturar com seus seme-lhantes junto dos quais encontram a vitalidade que lhes falta.

A cruz ansata egípcia que parece ter sido usada na antiguidadepara se preservarem das ondas nocivas, dos templos, dos túmulos,etc... Era de forma maciça e potente, ela só era empregada no mo-mento desejado para ultrapassar uma zona contaminada ou ai perma-necer alguns instantes. Havia também anéis graduados para a tensãohumana, dos quais possuímos um exemplar e que deveria se usarconstantemente.

Aparelhos seletores de ondas: 1. O Escargot;2. A régua Yin-Yang

Vimos precedentemente que a vibração-doença era detectávelsegundo o ciclo espectral, mas esta detecção era muito longa para o“Pêndulo Universal”. Criamos então dois pequenos aparelhos per-mitindo uma afixação instantânea dessas ondas-doença assim comoo raio curativo que deve ser utilizado.

FIGURA 46.

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O Escargot. - A forma desse aparelho lembra uma conchaíndia, foi por issso que o chamamos de “Escargot” (figura 46). Éconstituído por um material em compensado, fibra, metal, etc...,amatéria importando pouco, pois que a forma age sozinha. O tes-temunho-doença se coloca no centro e sua onda é levada pelasondas-cor do aparelho, radioativo por sua forma. No desenhoanexo à descrição desse escargot, estão representadas todas asvibrações-cor nos pontos exatos onde elas se situam. A notarque todo remédio apropriado, colocado no prolongamento doraio-doença e fora do escargot, anula o giro do detector, o memomedicamento no lugar do testemunho dá ao pêndulo um giro in-verso da onda-doença. Esta última sendo anulada pelo remédiobasta, com a ajuda da agulha-pesquisa cujo pivô é fixo no centrodo aparelho, procurar o giro positivo sobre a circunferência (fi-gura 47).

A régua Yin-Yang. - Este segundo instrumento é talvez maiscompleto que o precedente, é constituído de uma régua (graduadaem números até 100 e igualmente em comprimento de onda), umadas extremidades tem um disco metálico móvel, sobre o qual fo-ram gravadas todas as vibrações do espectro.

Na posição V+ ele permite detectar a vitalidade ou o esta-do de deficiência de um doente. Basta colocar o testemunho nocentro do disco e com a ajuda de um detector cromático a conefictício, procurar sobre a régua o ponto de batimento. Por exem-plo : 85/100.

FIGURA 47.

FIGURA 48.

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Assim o leitor poderá se dar conta pelo desenho anexo (figura48), este aparelho é baseado no princípio Yin-Yang e nós o conside-ramos muito valioso.

Nota: Para colocar em evidência a ação do raio Violeta queparece bem ser o índice de um bom equilíbrio da célula humana,criamos um gráfico muito preciso (figura 49) cuja legenda acompa-nhando o desenho explica o mecanismo.

Se o raio-curativo é bem sintonizado, devemos encontrar sem-pre o Violeta. Inversamente conhecendo o raio-doença obtemos au-tomaticamente o raio-curativo que poderá ser administrado ao do-ente sob formas diferentes: plantas, remédios alopáticos, homeopá-ticos, e mesmo raios radiestésicos, no lugar ou a distância.

FIGURA 49.

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CAPÍTULO III

O FEIXE - VERDE NEGATIVO

Se consagramos um capítulo especial a nosso verde negativo,é porque temos consciência da importância capital de nossa desco-berta que remonta já há mais de vinte anos e que brevemente poderátalvez ser utilizada pela medicina oficial.

Esta radiação misteriosa, de uma potência incalculável, não éuma vibração única, pura, mas sim um feixe de uma irradiação in-terna, que se estende do infra-vermelho até ao ultra-violeta.

O desenho anexo dá o gráfico dessas principais vibrações (fi-gura 50) ou seja: infra-vermelho, negro, verde negativo puro, bran-co, ultra-violeta. Mas, fora estas aqui isolamos outras radiaçõessecundárias que designamos com letras:

1. Entre o V- puro e o negro: alfa, beta, gama;2. Entre o V- puro e branco: khi, psi, omega (figura 51)

FIGURA 50.

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74 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

Existe uma infinidade de outras vibrações intermediárias, masse nos limitamos a identificar estas, é porque lhes reconhecemos, aalgumas pelo menos, poderes curativos extraordinários, em particu-lar no caso do câncer.

O V- puro mumifica com uma potência prodigiosa: carne, pei-xes, ovos, flores, etc...Fazendo isso ele esteriliza e destrói os microorganismos agentes da putrefação.

Não é necessário que a ação desta vibração se faça no lugarmesmo, basta ter um testemunho (pedaço de carne) e submeter estea ação do V- para que, mesmo que a uma distância considerável, aesterilização aconteça. Foi assim que pudemos mumificar de umaforma notável uma peça de carne ( da qual nos tinha sido enviado umfragmento como testemunho) de Bretanha a Paris.

Pois que é possível esterilizar mesmo a distância uma peça decarne, é igualmente possível mumificar um tumor canceroso.

E se em lugar de nos servimos do V-puro, emitirmos um raioalfa, obteremos então uma vibração curativa do neoplasma. À medi-da que o doente progride na cura, esta vibração benéfica tende a sedistanciar do V-puro e se aproximar do negro. O raio de mumifica-ção passou e nos encontramos num setor do invisível cujos efeitosse bem que potentes são inteiramente curativos.

Já que abordamos aqui a questão do câncer, consideramos,no entanto que a cura deste se torna muito problemática quando o

FIGURA 51.

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75L. CHAUMERY E A. DE BÉLIZAL

mal invadiu o organismo formando metástases, mas atacadono seu início todas as esperanças são permitidas. No primei-ro caso resta, no entanto a possibilidade de bombardear odoente com V- puro que mumifica os tecidos e centros ner-vosos, suprime todos os sofrimentos e prolonga a vida emalguns meses.

Esta vibração V- puro é certamente a onda mais curta e a maispenetrante do universo e sua potencia é infinitamente superior àdos raios X. É de fato possível se não se toma as precauções neces-sárias, de ser atingido por queimaduras que lembram àquelas dasradiodermias.

Nova descoberta sobre o Verde Negativo (V-)

Esta prodigiosa descoberta do V- que foi feita em colabora-ção com meu grande amigo Léon Chaumery, por volta de 1932 foiretomada por mim só em 1968, 11 anos depois da morte de meucolaborador, e foi então me debruçando com mais experiência ain-da sobre esta vibração misteriosa, pude observar que ela se apre-senta sob duas freqüências diferentes:

a) Uma freqüência magnética pura, vibração benéfica por ex-celência. É a vibração do BEM, sobre o plano filosófico, aquelaque restabelece uma saúde deficiente, a condição bem entendidode ser rigorosamente dosada.

b) Uma freqüência elétrica pura, é uma vibração nociva, e so-bre o plano filosófico a vibração do MAL. É ela que destrói as saú-des e leva à morte pelo desequilibro vibratório da célula.

A título de exemplo, me é possível, e eu o fiz, matar uma ár-vore adulta em uma semana submetendo esta última a ação do ver-de-negativo (V-) elétrico.

Físicos tchecos e russos matam atualmente em laboratório, efacilmente, moscas, vermes, aranhas, mosquitos, etc... submetendoestes à ação do V- elétrico puro.

Em 1974, tendo reconstituído meu laboratório com gran-des pilhas cósmicas e magnéticas emitindo o V- elétrico porintermédio de um emissor de ondas de choque, e tendo expos-to a essa radiação, filmes muito sensíveis a radiação são gama,eles obtiveram em escuridão absoluta, tempo de exposição 88h,emissões de raios Roentgen infinitamente mais intensos quecom os processos clássicos. Eles batizaram essa radiação deBELIZALOGRAMA

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76 ENSAIO DE RADIESTESIA VIBRATÓRIA

Reproduzindo não mais sobre o plano de laboratório, mas so-bre um plano industrial, com um radar emitindo a grande intensidadeum V- elétrico puro sobre um grande campo de ação, seria possívelsuprimir toda a vida, por desidratação em todo um setor varrido poresta vibração de morte..

A . de Bélizal

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CAPÍTULO IV

AS ONDAS NOCIVAS

Ondas portadoras, ondas portadas.Ruptura das forças Compensadas - Aparelho físico,

estabilizador do Equilíbrio de Força.O Caolim, tela impermeável às vibrações nocivas.

Este fenômeno natural está mais do que nunca na ordem dodia, negado por uns, reconhecido por outros, ele é um motivo cons-tante de discussões ou de trocas de ponto de vista que opõem entresi a maior parte dos radiestesistas.

O que é uma onda nociva? Qual é o mecanismo que lhe permi-te vibrar? Como reconhece-la? Tantas questões as quais gostaría-mos nesta páginas de trazer um pouco de luz, baseada sobre umalógica rigorosa e uma experiência já antiga.

Esta longa experiência nos provou que uma vibração nocivaera formada de dois elementos completamente independentes:

1. Uma onda portadora, feixe V-, que é, para a onda radiestési-ca portada, o que a onda hertziana é para a onda modulada;

2. Uma onda portada vibrando sobre esta onda portadora, vei-culada por ela, tendo um comprimento de onda próprio podendo sesincronizar sobre toda a gama do espectro, ela é comparável à ondamodulada do rádio, é de fato a onda-doença.

Esta vibração V-, mesmo se ela não é acompanhada de ondaportada ela é perigosa para a saúde pelos raios demasiado penetran-tes que ela irradia.

Quando ela é acompanhada de uma onda portada o que é ge-ralmente o caso, a nocividade é ainda mais acrescida pois que esta

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vibração pode criar, sobre um terreno preparado e deficiente, umclima favorável ao desenvolvimento de uma flora microbiana inten-sa, e cometer assim, com o tempo, estragos de saúde por vezes irre-paráveis.

Não há mesmo a necessidade de se encontrar sob a ação diretadestas vibrações para sofrer seus efeitos, pois que sabemos que estasemitem harmônicas sobre três planos, cuja ação, bem que menos viru-lenta, é suficiente no entanto para enfraquecer o Grande Simpático.

Se a onda portada pode assim atacar o organismo dos seresvivos, ela o deve à radioatividade da onda portadora V-, mas esta nãopode escapar do solo e subir na atmosfera só na condição de se en-contrar sobre uma “ruptura das forças compensadas”.

Eis-nos levados a explicar esta teoria, nos desculpando de al-gumas repetições julgadas necessárias para a clareza do sujeito tra-tado. O que se segue já foi matéria de um relatório no CongressoInternacional de Radiestesia, em Paris, em maio de 1954.

Segundo nós, uma onda nociva é uma vibração telúrica “nãocompensada” que escapa do solo sob a forma de uma onda portado-ra, servindo ela mesma de suporte a uma onda portada que pode ser,uma vibração de água suja, microbiana, emanação de cemitério, es-goto, rio subterrâneo mal drenado, ou ainda falha seca radioativaformando pilha em conseqüência das diferentes camadas de mine-rais do solo.

Em todo o lugar na terra se encontram corpos podendo contri-buir por seu campo magnético a destruir o equilíbrio da célula viva,mas para que esta nocividade possa agir, é indispensável que estasvibrações desiquilibrantes encontrem um suporte, uma onda porta-dora que lhes permitam escapar na atmosfera. Esta onda portadora, éo verde negativo, que desempenha no solo o mesmo papel que a ondahertziana no éter, em relação à onda modulada. Ela drena com elatodas as ondas desiquilibrantes que, sem seu apoio, não poderiamescapar na estratosfera.

Alguns dirão talvez: “Mas então deveria haver por todo o ladoondas nocivas.” Mas não, felizmente, pois para que haja emissãonociva, é necessário que exista “ruptura das forças compensadas”.

A maioria dos males de que sofre a humanidade, e aqui nãofazemos alusões às doenças de origem epidêmicas, contagiosas, he-reditárias ou ainda a causas secundárias acidentais, mas aos neoplas-mas, a certas formas de tuberculoses, doenças mentais, depressõesnervosas, reumatismos, deficiências hepáticas, cardíacas, etc,... quasetodos estes males têm por origem as vibrações nocivas naturais.

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Há milênios na China por exemplo, nunca viria à idéia de nin-guém construir sem ter, antes, consultado um especialista qualifi-cado, afim de determinar a natureza das vibrações do local escolhi-do e, se este local se encontrava sobre uma “Veia do Dragão” (éassim que os chineses chamam as ondas nocivas), não se construi-ria esse lugar.

Em nossos dias, na Europa, quem se preocupa com estes con-tingentes invisíveis e no entanto tão temíveis? Sim, temíveis, é quede fato a célula humana, animal e vegetal, para crescer, se desenvol-ver normalmente, amadurecer, envelhecer e enfim morrer, mas mor-rer de velhice e de uso e não doença, deve obrigatoriamente, duran-te toda sua existência, vibrar no equilíbrio de duas forças:

1. Uma, a Força Telúrica que vem do centro da terra2. A outra, a força Cósmica que vem do cosmos, de nossa ga-

láxia e de nosso sistema solar.Enquanto a célula humana, animal, ou vegetal, se encontrar no

equilíbrio destas duas Forças fora de outras causas secundárias aci-dentais, ela está ao abrigo de todos os males que assolam a humani-dade, mas se, por uma razão qualquer, uma destas duas Forças falta,(é sempre a Força Cósmica), há rapidamente o desequilibro engen-drando a doença sob suas diferentes formas, e isto assim que o Gran-de Simpático tiver cedido e não desempenhar mais seu papel dedefensor do organismo.

O estado de doença se originaria então de um desequilíbriovibratório engendrado por uma “ruptura das forças compensadas” eessas ondas telúricas são precisamente essas zonas nocivas, assi-naladas por todos os radiestesistas competentes e sérios, vibraçõesmaléficas que encontramos sempre nas casas ditas a “câncer” ou adoenças.

Essas linhas de força, quando se trata de correntes de água sub-terrânea, se situam sensivelmente sobre um traçado Norte-Sul ou Lste-Oeste, mas é possível as detectar também por vezes sob a forma deuma espécie de risco, ou ascensão vertical bem delimitada.

Existiria a nosso conhecimento, três processos para neutrali-zar as ondas nocivas.

1. Um processo psíquico. Esse processo é baseado no apelodas Forças Superiores, apelo sempre escutado quando o executan-te, tendo perfeitamente consciência de seu próprio nada, se colocanum estado de alma necessário ao sucesso de tal operação. Fazen-do isto ele toca as Forças Cósmicas faltantes e permite, por suaintervenção, o retorno ao equilíbrio das Forças Compensadas.

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Sabemos que, esta ação invisível sobre as forças invisíveis podeser contestada pelos espíritos superficiais para os quais só contamos fatos concretos e os dados de um problema resolvido matemati-camente sob o ângulo da física, da química ou da biologia, e no en-tanto as provas estão lá, convincentes e irrefutáveis: em todo o lugaronde o equilíbrio das forças foi restabelecido, foi constatada umanítida melhora de saúde, tanto que respeita os humanos como os ani-mais, e nos casos de cânceres avançados, o doente pára de sofrer ese acaba suavemente.

Como prova desta ação psíquica, o detector que tinha desco-berto a onda por um giro negativo violento, permanece inerte desdeo início do bom resultado da operação.

Segundo medições feitas num caso preciso, nos é possível afir-mar que a proteção de um imóvel se estende sob a forma de umaelipse tendo as seguintes dimensões: 70 metros no sentido N-S, e45 metros no sentido L-O .

2.Um processo físico: Pois que foi reconhecido que uma vi-bração nociva provinha de uma ruptura das Forças Compensadas, eralógico procurar conceber um aparelho que, por sua potencia emis-sora-receptora, restabelecesse o equilíbrio das forças, e pelo fatomesmo, suprimisse a radioatividade. Esta radioatividade neutraliza-da, a onda portada não encontra mais o suporte para seu encaminha-mento através do solo e do espaço.

Este aparelho é constituído, muito simplesmente, por duasformas idênticas em madeira ou metal, deslizando uma sobre aoutra e cujo deslocamento relativo anula a radioatividade daonda telúrica, mesmo este neutralizador não seja colocado navertical da emissão nociva. Seu campo de ação é suficiente-mente amplo para proteger a superfície de um imóvel médio(figura 52)

Deve-se fazer atenção que a diferença das duas peças em con-tato deve ser muito exatamente calculada segundo a potência vibra-tória da onda nociva.

No caso de uma má regulagem o aparelho se torna radioativoengendrando uma vibração secundária nociva prejudicial à saúde.

3. Processo naturalO Caolim, Tela Protetora - Notamos que um subsolo argiloso

de uma certa densidade formava uma tela protetora potente e estávelcontra a influência desequilibrante da onda nociva; no entanto, a vi-bração radioativa passa da mesma forma e isto explicaria a subida daonda fortemente localizada.

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Depois de muitas experiências, temos a certeza de que umacasa contaminada pode tornar-se sã por um revestimento bem com-pacto no piso do porão por uma camada de aproximadamente 20cms de espessura.

Depois desta colocação, não é mais possível encontrar o tra-ço da vibração nociva, salvo nas paredes, interiormente a proteçãoé absoluta.

A radioatividade suprimida, a onda cósmica pode de novo ba-nhar largamente com suas radiações benéficas a zona precedente-mente desiquilibrada pela ruptura das forças.

Tal é nossa opinião sobre as ondas nocivas naturais quanto asoutras que podemos qualificar de artificiais quando fabricadas ecalculadas, se sua ação é mais velada ela não é no entanto menos

FIGURA 52.

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perigosa e seu grau de nocividade está em função de sua forma, desua massa e de sua matéria; é também dos produtos tóxicos que en-tram, a desejo, na composição dessas emissões de onda.

A atividade dessas estatuetas, Buda, esfinge, etc,... é variávelsegundo elas se encontram em terreno neutro ou sobre uma zonanociva.

No último caso há um fenômeno de indução que vem refor-çar sua ação; é assim que nós constatamos que uma reprodução daEstatua da Ilha de Páscoa de 35 cm causava, ao fim de três dias,numa cicatriz de operação datando 17 anos, dores e mal estar into-leráveis.

Estas desapareceram em uma noite, a Estátua tendo sido trans-portada para fora da casa de habitação . Sua ação tinha um raio deaproximadamente quatro metros; ao mesmo tempo que ela incomo-dava a pessoa sujeita a esses problemas ela mumificava um pedaçode carne de maneira perfeita.

Existe um novo aparelho criado em 1966 cujo modelo foi re-gistrado e que tem a propriedade de restabelecer o equilíbrio dasforças numa casa submetida a Rupturas. É por isso que foi designadosob o nome de reequilibrador.

Seu princípio, físico, se origina nas ondas de forma. Tem a pro-priedade de atrair as ondas cósmicas positivas afim de estas venhamde novo bombardear as ondas telúricas negativas, o que restabeleceum equilíbrio em forças compensadas.

Esta onda de forma mágica foi descoberta num sarcófago dovale dos reis, quando foram feitas pesquisas no Egito há 150 anos.

Bem colocado no campo magnético, sua eficácia é positiva a100% por cento.

Em todo lugar onde o aparelho está em ação em uma casa con-taminada submetida a uma ruptura de força, a saúde se restabelece ea alegria de viver retorna.

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CAPÍTULO V

TEORIA DAS GRANDES CORRENTES MAGNÉTICAS------

À PROCURA DA ÁGUA VIVA, O PROBLEMA DA ÁGUA.

Se há problema de uma atualidade apaixonante, é o da água. Aágua, esse elemento essencial, capital indispensável à vida, e sem oqual o nosso planeta seria um imenso deserto como o de Gobi, doSaara, ou ainda como a lua. O corpo humano ele mesmo contém 80%de água: uma desidratação rápida e brutal, sobre tudo nas crianças,traz freqüentemente a morte.

Hoje, com uma demografia galopante cuja curva logarítmica épelo menos inquietante, em uma sociedade de consumo onde o con-forto ésempre mais refinado e mais exigente, as necessidades em águase tornam um problema de primeiro plano, frente ao qual os governose as municipalidades se encontram completamente ultrapassados.

Então para tentar satisfazer as necessidades mais urgentes, asmais imediatas, se drena todas as águas de superfícies, os riachos, osrios poluídos, as correntes irrigando as grandes aglomerações, cujaságuas carregam todos os detritos e sujeiras das cidades mesmo osesgotos e produtos químicos poluentes das indústrias.

Evidentemente essas águas sujas, contaminadas, microbianas,não são próprias para consumo.

É necessário em primeiro lugar proceder a construção de bar-ragens para sua retenção usinas de depuração afim de obter uma águaneutra dita “potável” , clorada, pasteurizada, mas morta para sempre.

De gosto mais ou menos duvidoso para não dizer execrávelpodendo só servir para cozimento de alimentos e para gados,mas nãocomo água de mesa.

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Assim as sociedades exploram as águas minerais (que não sãoáguas de superfície, mas águas de profundidade), o que foi bom paradesenvolver esta indústria.

As águas em garrafas se vendem agora a preço baixo não so-mente nos supermercados, mas ainda na menor mercearia de vila.

É o triunfo da água de mesa em garrafa de plástico pois nin-guém teria a idéia de se refrescar na água de torneira cujo serviço éassegurado pela companhia geral das águas que detém na França umverdadeiro monopólio, da mesma forma que o gás ou a eletricidade.

Ora, se estas águas “minerais” são biologicamente sãs, em teo-ria, elas não convêm no entanto para todos os organismos, porquecontêm, em suspensão sais minerais em excesso, podendo ser pre-judiciais a certos temperamentos.

O professor Louis Claude Vicent, depois de análises bioele-trônicas bastante severas, assinala o conteúdo de sais minerais decertas águas ter mais:

Vichy (bi-carbo, sódica)... 4 g sal/litroBadoîte (bi-carbo, sódica) 2 g sal/litroContrex (sulfatada cálcica) 1,7 g sal/litroVittel (sulfatada cálcica) 1 g sal/litroPerrier (carbonatada cálcica) 0,6 g sal/litroEvian (carbonatada cálcica) 0,5 g sal/litroConseqüência para o organismo: estas águas são tartarizantes

(depósitos de minerais nos tecidos, articulações e artérias em fasede sangue oxidado) e por isso são trombósicas e cancerígenas.

Os únicos sais minerais assimiláveis pelo corpo humano, sãode origem orgânica, quer dizer provenientes de vegetais, animais ousubproduto animais( ovos, leite, manteiga, etc...), então, o sangue setorna espesso e alcalino em vez de continuar ácido. E a porta abertapara todas as doenças trombósicas e arteriosclerose entupindo asartérias, etc... O organismo só pode utilizar minerais que já tenhamsido metabolizados pela vida vegetal. Todas as águas calcáreas de-vem ser rejeitadas como perigosas enquanto que as águas de fontegranítica ou vulcânica (Volvic em Auvergne, Katell-Roc e Lisio naBretanha), são altamente aconselháveis porque quimicamente purase sem qualquer contra-indicação médica.

Tomando consciência do texto precedente, o leitor será talvez ten-tado a pensar: Na terra vai brevemente faltar água potável pois que, deuma parte as águas poluídas são a rejeitar e que de outra parte as águasdas companhias de distribuição mesmo regeneradas em suas estaçõesde depuração, são águas mortas cloradas, impróprias como águas de mesa.

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De resto, as águas minerais, como indicadas anteriormente,só são utilizáveis com grandes reservas para não arriscar de tartari-zar o organismo. A situação mundial, no que respeita o H2O, emvista das necessidades atuais e futuras, seria então das mais alar-mantes e isso, não obstante a dessalinização dos mares em águadoce, cujo preço se torna de resto proibitivo. Ainda esta água domar dessalinizada é uma água morta, neutra seguramente, mas nãopossuindo o valor energético de uma água de mar não tratada e viva.

As grandes correntes magnéticasFelizmente, uma descoberta capital foi feita, há alguns anos e

experimentada tanto na França como na Bélgica, na Itália, em Mal-ta, em Panteléria, nos Baleares, na Espanha e sempre com sucessoigual.

Esta descoberta coloca nosso planeta ao abrigo de todo pro-blema de água pura e viva, e eis aqui a lei fundamental.

A terra é um ser vivo assim como o homem. Tem artérias,arteríolas, veias, vênulas, e todo seu sangue, princípio de vida, épulsado por um motor, o coração, para retornar a este motor, de-pois de ter sido purificado e oxigenado nos pulmões.

Pois bem, é a mesma coisa para a terra, mas no lugar de veicu-lar o sangue, ela veícula H2O. Como o homem ela tem suas artéri-as, arteríolas, veias, vênulas, e toda esta água viva pulsada por doiscorações depois de ter sido purificada nos pulmões do cosmos.Como o homem, é um círculo fechado.

Faltava descobrir esses dois corações que pulsam esta águaviva, e é lá que a descoberta toma todo o seu valor: os dois cora-ções da terra são os dois pólos ártico e antártico: norte e sul.

Destes dois pólos, partem grandes artérias magnéticas deágua viva que vão até o Equador, onde elas alimentam os rios tro-picais, depois desta água, bombeada em parte pelo sol, vai se puri-ficar nos pulmões do cosmo, para recair em seguida em água vivanos dois pólos sob forma de neve e gelo. É um círcuito fechado,inesgotável, de uma água pura e viva (repito) porquê carregada deraios cósmicos.

Assim como no corpo humano não pode faltar o sangue, tam-bém na terra não pode faltar água; basta furar sobre essas artériasmagnéticas para a fazer jorrar. Estas rodeiam o planeta inteiro comouma rede envolve um balão, e é bem possível estabelecer sobre ummapa o traçado dessas artérias sobre a superfície do globo. Elas sesituam aproximadamente, a vinte quilômetros umas das outras, e é

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sobre elas que são ligadas veias e vênulas, as quais não são submeti-das ao campo magnético: são as fontes que alimentam nossos cam-pos lhes trazendo a vida.

Se estas artérias não podem variar em sua trajetória, pois queelas são constituídas de canais de radiações invisíveis submetidos aocampo magnético terrestre servindo a veicular os rios subterrâneos,até ao Equador, no entanto elas podem variar a profundidade, segundoa natureza e o perfil dos terrenos sobre as quase elas encaminhavam.

Toda colina sobretudo arborizada, toda montanha, constitui paraa artéria magnética que corre em profundidade sob este perfil, umaverdadeira bomba natural que aspira a água da artéria, por capilarida-de, e a faz subir muitas vezes a mais de 50 metros do nível do solo.

Estas bombas naturais servindo para alimentar em água de fon-te todas as veias dos nossos campos. Aqui não há mais campo mag-nético e a água bombeada nas artérias segue o perfil dos terrenos edas inclinações, em todas as direções. São todos poços que encon-tramos em nossas vilas, cuja água provém sempre, de uma origemdas artérias magnéticas.

A que profundidade média na terra correm estas artérias? Aexperiência provou que é preciso contar entre 180 e 250 metros,sobre o terreno de altitude normal mais sobre os altos planaltos aprofundidade de artérias pode atingir 350m.

A vasão é extremamente importante, mas pode variar segundoa natureza da perfuração, se ela foi feita bem no meio da artéria ounas laterais. Esta variação de vazão se aproxima dos valores de ses-senta a oitenta mil litros/hora até duzentos e cinqüenta mil litros/hora, e isto sem que o nível da água baixe no poço.

Esta água é de uma pureza extraordinária e a pressão que vemdos pólos é tal que ela sobe no furo até cinqüenta metros do nível dosolo e se mantém qualquer que seja a quantidade extraída.

Quando a artéria encontra em seu percurso uma falha geológica,uma chaminé na qual a água pode subir por pressão natural, esta sai porvez até o ar livre, e é esta a explicação de todos os poços artesianos.

Na bacia mediterrânea, os antigos conheciam perfeitamente aexistência de todas estas correntes de água e isto, até as menorescorrentes subterrâneas.

Mas talvez ignorassem eles que estas correntes provinham deartérias magnéticas nascendo nos pólos norte e sul, verdadeiros co-rações pulsando a água viva em todas as direções, quer dizer a vida.

Para assinalar a presença desta água subterrânea, eles tinham ohábito, e eles o tem ainda, de colocar sobre os muros de pedra

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contornando os campos três calhaus, os dois extremos indicando alargura da corrente e aquele do meio, o centro. Esta pedra médiaangular é exatamente dirigida no sentido do percurso da água.

Sim, em todas a bacia mediterrânea, as pedras assim colocadassobre as muretas de pedra falam, a inteligência o que seríamos tenta-dos a dizer “Quando as pedras falam, os rios cantam”. Só falta seguraruma forquilha entre os dedos, para se dar conta da realidade da coisa.

ALGUMAS EXPERIÊNCIAS DE PESQUISA

Alguns leitores estariam sem dúvida interessados em conhecerexatamente o processo de detecção das grandes correntes magnéticas.

Ora, percorremos toda a Itália do norte ao sul e em todo lugarcruzamos artérias de água viva vindas do Adriático, em geral bastan-te profundas e cujo subsolo, a um certo nível é constituído de argi-la, impermeável sobre a qual circula a água viva das aterias.

Subindo em direção ao norte se encontram aquelas na Dalmá-cia, na Iugoslávia, na Áustria, na Polônia, na Sibéria, na Lituânia eno Círculo Polar.

Estas artérias atravessavam, a Itália de um lado ao outro nosentido no Norte-Leste/Sul-Oeste. Aquela que passa sob a Ilha deCapri (tendo-se em conta que esta ilha é constituída de duas monta-nhas emergindo do mar separadas por um vale), corre a 750 metrossob o vale, seja a 450 metros sob o nível do mar.

Mas encontrar artérias de água viva inesgotável, é uma coisa,obter o furo de um poço sobre uma dessas artérias é uma outracoisa, pois nesse momento, nos defrontamos contra interesses pri-vados poderosos que não são possíveis de transgredir.

Em Capri por exemplo, a Ilha é revitalizada em água potávelpor barcos cisternas que encaminham o precioso líquido do conti-nente, e isto três vezes por semana. Esta água é estocada em enor-mes reservatórios e em seguida enviada sob pressão até as cidadesde Capri e Anacapri.

É um verdadeiro monopólio no qual ninguém tem o direito detocar, pois se uma perfuração assegurasse a independência da Ilhaem água potável, seriam acabados os benefícios de que se asseguraa companhia que reabastece está pérola da Baía de Nápoles: Emduas palavras seria a falência.

A artéria que passa sob Capri, a encontramos em Cecília, de-pois em Malta antes de ganhar a costa Africana, se encaminhandopara Trípoli.

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A Ilha de Malta não é muito abastecida em água potável, pois asartérias, em todo leste da ilha, apresentam águas sulfurosas e salo-bras impróprias ao consumo e o recente governo da ilha se colocousob a proteção da Unesco em tudo que toca as perfurações, que nãopodem se fazer sem a sua autorização.

Lá encontramos outra vez o monopólio...nos Baleares, existeuma ilha maravilhosa :Ibiza, um verdadeiro pequeno paraíso que pos-sui cinco artérias para a superfície de 48 quilômetros de compri-mento sobre 25 quilômetros de largura.

Lá é possível perfurar e a água sai inesgotável e viva para ogrande conforto da população e de seus turistas.

É um caso entre mil: existe uma chácara de seis hectares Can-Toni, perto de Santa Eulália; ora, nesta chácara cuja a mansão foiabandonada, três poços tinham sido já perfurados a 80 metros deprofundidade mas sem sucesso, porque foram furados fora das veiasou das artérias. Pressentindo em uma prospecção designamos umponto preciso de uma largura de 20 metros onde passa uma grossaveia proveniente de uma artéria mais a oeste. Indicamos uma profun-didade de 140 metros e uma subida de água se estabilizando a menosde 50 metros do nível do solo.

A perfuração foi feita, a 147 metros, a água apareceu e sua su-bida se estabilizou a 40 metros do nível do solo, seja um volume demais de 100 metros de altura de água na perfuração.

Equipados de um motor de 35 cavalos com uma bomba sub-mergida a 80 metros de profundidade, esta perfuração debita desde1967 um volume de água de 40 mil litros/hora, 24 horas sem que onível da água baixe na perfuração.

A perfuração foi feita, não sobre uma artéria, mas sobre umagrossa veia (a artéria passa mais a oeste), numa propriedade perten-cente a Madame Martell. O volume de água é de tal forma importan-te que a proprietária vende todo o excesso da sua água aos hotéisvizinhos na região de Portinax, onde passa a artéria magnética.

Na Espanha, ao Norte de Valência, em casa de “Um Grande deEspanha” pertencente a família real possuindo uma cultura de 200,000laranjeiras, a perfuração sobre uma artéria resolveu o problema deirrigação da plantação com uma vazão de 240.000 litros/hora semque a água baixasse na perfuração.

Eis aqui o milagre das grandes correntes magnéticas.Na Bélgica, ao sul de Bruxelas, na fronteira Wallonie-Flandre,

o proprietário do terreno queria criar um tanque artificial. O céuestava com ele pois que sua propriedade se encontrava situada sobre

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uma artéria artesiana de maneira que a água jorrou, pelo jogo dosdeclives, o tanque pôde ser alimentado diretamente, sem bombea-mento, de uma maneira inesgotável.

Sempre o milagre das grandes correntes magnéticas.Na França, em Aveyron, sobre o planalto de Lazarc, uma pro-

priedade de 300 hectares atravessada por uma artéria magnética de250 metros de largura, encontramos um ponto de perfuração dandoa 315 metros de profundidade, uma vazão de 300 m3/hora

Resultados comparáveis foram recentemente obtidos na Áfricado Sul e no Japão.

Quando se sonha que há artérias de água viva em todos os dezou vinte quilômetros, que dos pólos descem até ao equador, se ficaconfuso ouvindo dizer que brevemente na terra vai faltar água e desaber que esta água, indispensável à vida, é unicamente coletada naságuas de superfície, poluídas e microbianas, enquanto que por todolugar circula nas entranhas da terra uma água viva, inesgotável.

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CAPÍTULO VI

A TELERRADIESTESIA

Questão bastante controversa, não obstante os sucessos im-pressionantes de certos radiestesistas, mas a negação completa des-ta possibilidade se torna mais e mais rara.

E, no entanto, a primeira vista tudo isto parece incompreen-sível: como um plano, mesmo rigorosamente estabelecido, ori-entado identicamente com nosso sujeito, pode vibrar em unísso-no com este último? Quando se trata de uma prova fotográfica, oespírito pode ainda conceber que há uma quantidade exata, possi-bilitada pela objetiva de deixar passar, mais que os claros e escu-ros as radiações do objetivo que ele transmitirá em seguida à pla-ca, mas num desenho não se pode perceber uma transmissão deonda pelo jogo de luz. Aqui é uma questão geométrica, de com-passo, régua e esquadro. A régua e o esquadro só traçam os pon-tos de referência, separadamente, nas dimensões previstas; o olhomesmo do radiestesista agiu em duas vezes. É difícil representaras radiações de um terreno registradas no olho do desenhista etransmitidas em seguida, depois de um tempo mais ou menos lon-go, sobre uma folha de papel é por isso que poucas pessoas acre-ditam no fato radiestésico e portanto absoluto que existe entreum desenho geométrico e a realidade. Para aqueles que admitema possibilidade o fenômeno, a imagem ou plano é uma espécie detela através da qual o telerradiestesista vê realmente o objetocomo se ele estivesse frente aos olhos. Isto pode ser verdadequando se trata do método mental, o cérebro é tão potente quepode interpretar estas faculdades imaginativas e fixar suas vibra-ções sobre uma folha de papel.

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Em nosso método por vontade, eliminamos a ação psíquica,tentaremos indicar que há uma ligação real une o planta e terreno.

Isto não será uma demostração, mas constataremos objetiva-mente e, depois de experiências múltiplas esta constatação é reco-nhecida verdadeira, a realidade do fato telerradiestésico será pro-vado qualquer que seja o mecanismo.

É preciso não acreditar no entanto na infalibilidade da telerra-diestesia, existe e existirá sempre um percentual de erros devido acausas exteriores não conhecidas, como acontece em toda a ciên-cia recente. Aqui será a detecção de um plano num local submetidoa ondas nocivas que, por decomposição das ondas, dará uma solu-ção falsa, lá, um vazio ou uma forma emissora situada no aposento,fará enganar-se o detector. É por isso que antes de começar umestudo sobre uma planta, procuramos, na medida do possível, neu-tralizar as influências parasitas que perturbariam nossa detecção. Acerteza da telerradiestesia nos foi dada quando descobrimos o relê:um acumulador tendo sido carregado de uma onda remédio e colo-cado sobre a planta de um apartamento de um doente, num lugarpreciso, fizemos controlar in loco, o envio deste raio curativo quefoi perfeitamente detectado não obstante a distância. A onda vibra-va em feixe e não era somente um ponto, uma linha, esta projeçãoparecia se ampliar em proporção da realidade em relação à planta. Apessoa entreposta, não conhecedora de nossa experiência, mas ten-do na mão um detector sintonizado no raio emitido, eliminava aauto-sugestão sempre possível. Depois de múltiplas experiênciasneste campo, afirmamos a realidade do relê radiestésico.

Outra prova de telerradiestesia: a 450 kms de distância im-pregnamos o jardim do Sr. Lacroix à l‘Henry de uma onda de prataque foi detectada no lugar exato por seu amigo M.Chalançon des-conhecedor da experiência em curso. Recentemente ainda esterili-zamos completamente um pedaço de carne da Bretanha a Sucy-em-Brie, perto de Paris. Um pedaço-testemunho nos foi enviado pelocorreio, e este foi imediatamente bombardeado pela onda de cho-que a grande intensidade e menos de oito dias mais tarde a peça decarne da qual o pedaço testemunho tinha sido retirado, estava intei-ramente mumificado e tornado imputrescível.

Tudo isso nos leva à conclusão de uma identidade absolutaentre o plano e o terreno, mas também entre dois elementos prove-nientes de uma mesma camada: são dois semelhantes agindo inver-samente um sobre o outro por batimento de ondas sustentadas. Podeser que devamos a percepção da telerradiestesia à sensibilidade de

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nossos detectores, percepção talvez difícil a sentir com pênduloscomuns a menos que se seja bastante dotado.

De momento, para lá dessa lei dos semelhantes que afirma-mos, não desejamos tomar posição quanto ao mecanismo tão miste-rioso da detecção sobre plantas, constatamos simplesmente uma re-lação de causa e efeito, a explicação virá mais tarde quando a ciênciadas ondas for mais segura dela mesma.

O diagnóstico telerradiestésico sobre prancha anatômica jáespantou muitas pessoas, sem falar dos médicos eles mesmos, é oramo apaixonante da telerradiestesia.

À guisa de comclusão

Eis aqui então submetido ao leitor o fruto de nossas observa-ções, que ensaiamos de classificar de uma maneira mais ou menosracional afim de que a leitura fosse mais fácil e mais atraente.

Não se deve acreditar que dissemos tudo nestas páginas do li-vro é mais um projeto de pesquisa numa via nova de telerradiestesia.Nós só fizemos algumas brechas e bem vagas nesta parte do invisí-vel, neste domínio das ondas que reserva amanhã ao homem as maissurpreendentes descobertas. O que fizemos foi absolutamente de-sinteressado, nossos trabalhos só tiveram um fim: fazer progredir aradiestesia tentando elevá-la ao nível de uma ciência. É possível queem nosso trabalho tenha alguns erros, nada de espantoso, estaríamossurpresos se assim não fosse.

O homem não é universal... como o pêndulo, assim pedimosindulgência para os que julgarão esta páginas.