engenharia grupo vi

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 201 EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES 1 Ministério da Educação SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior 1 - Verique se, al ém deste caderno, você recebeu o Caderno de Respostas, destinado à transcrição das respostas das questões de múltipla escolha (objetivas), das questões discursivas e do questionário de percepção da prova. 2 - Conra se este caderno contém as questões de múltipla escolha (objetivas) e discursivas de formação geral e do componente especíco da área, e as questões relativas à sua percepção da prova, assim distribuídas: 3 - Verique se a prova está compl eta e se o seu nome está correto no Caderno d e Respostas. Caso contrário, avise imediatamente um dos responsáveis pela aplicação da prova. Você deve assinar o Caderno de Respostas no espaço próprio, com caneta esferográca de tinta preta. 4 - Observe as instruções expressas no Caderno de Respostas sobre a marcação das respostas às questões de múltipla escolha (apenas uma resposta por questão). 5 - Use caneta esferográca de tinta preta tanto para marcar as respostas das questões objetivas quanto para escrever as respostas das questões discursivas. 6 - Não use calculadora; não se comunique com os demais estudantes nem troque material com eles; não consulte material bibliográco, cadernos ou anotações de qualquer espécie. 7 - Você terá quatro horas para respo nder às questões de múltipla escolha e di scursivas e ao questionário de percepção da prova. 8 - Quando terminar , entregue ao Aplicador ou Fiscal o se u Caderno de Respostas. 9 - Atenção! Você só poderá levar este Caderno de P rova após decorridas três horas do início do Exame. LEIA COM A TENÇÃO AS INST RUÇÕE S AB A IXO. ENGENHARIA GRUPO VI 06 Novembro / 2011 Par t es Númer o d as ques t ões Peso das questões Peso dos componentes Formação Geral/Objetivas 1 a 8 60% 25% Formação Geral/Discursivas Discursiva 1 e Discursiva 2 40% Componente Especíco/Objetivas 9 a 35 85% 75% Co mponente Especí co/Di sc ur sivas Discursiva 3 a Discur si va 5 15% Questionário de percepção da Prova 1 a 9  - - *A0620111*

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SINAESSistema Nacional de Avaliao da Educao Superior

06Novembro / 2011

EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

2011

ENGENHARIA GRUPO VILEIA COM ATENO AS INSTRUES ABAIXO.1 - Verifique se, alm deste caderno, voc recebeu o Caderno de Respostas, destinado transcrio das respostas das questes de mltipla escolha (objetivas), das questes discursivas e do questionrio de percepo da prova. 2 - Confira se este caderno contm as questes de mltipla escolha (objetivas) e discursivas de formao geral e do componente especfico da rea, e as questes relativas sua percepo da prova, assim distribudas:

Partes Formao Geral/Objetivas Formao Geral/Discursivas Componente Especfico/Objetivas Componente Especfico/Discursivas Questionrio de percepo da Prova

Nmero das questes 1a8 Discursiva 1 e Discursiva 2 9 a 35 Discursiva 3 a Discursiva 5 1a9

Peso das questes 60% 40% 85% 15% -

Peso dos componentes

25%

75%

-

3 - Verifique se a prova est completa e se o seu nome est correto no Caderno de Respostas. Caso contrrio, avise imediatamente um dos responsveis pela aplicao da prova. Voc deve assinar o Caderno de Respostas no espao prprio, com caneta esferogrfica de tinta preta. 4 - Observe as instrues expressas no Caderno de Respostas sobre a marcao das respostas s questes de mltipla escolha (apenas uma resposta por questo). 5 - Use caneta esferogrfica de tinta preta tanto para marcar as respostas das questes objetivas quanto para escrever as respostas das questes discursivas. 6 - No use calculadora; no se comunique com os demais estudantes nem troque material com eles; no consulte material bibliogrfico, cadernos ou anotaes de qualquer espcie. 7 - Voc ter quatro horas para responder s questes de mltipla escolha e discursivas e ao questionrio de percepo da prova. 8 - Quando terminar, entregue ao Aplicador ou Fiscal o seu Caderno de Respostas. 9 - Ateno! Voc s poder levar este Caderno de Prova aps decorridas trs horas do incio do Exame.

Ministrio da Educao

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2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

FORMAO GERALRetrato de uma princesa desconhecida Para que ela tivesse um pescoo to fino Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule Para que os seus olhos fossem to frontais e limpos Para que a sua espinha fosse to direita E ela usasse a cabea to erguida Com uma to simples claridade sobre a testa Foram necessrias sucessivas geraes de escravos De corpo dobrado e grossas mos pacientes Servindo sucessivas geraes de prncipes Ainda um pouco toscos e grosseiros vidos cruis e fraudulentos Foi um imenso desperdiar de gente Para que ela fosse aquela perfeio Solitria exilada sem destino

QUESTO 1

No poema, a autora sugere que A B C D E

ANDRESEN, S. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73.

os prncipes e as princesas so naturalmente belos. os prncipes generosos cultivavam a beleza da princesa. a beleza da princesa desperdiada pela miscigenao racial. o trabalho compulsrio de escravos proporcionou privilgios aos prncipes. o exlio e a solido so os responsveis pela manuteno do corpo esbelto da princesa.

QUESTO 2 Excluso digital um conceito que diz respeito s extensas camadas sociais que ficaram margem do fenmeno da sociedade da informao e da extenso das redes digitais. O problema da excluso digital se apresenta como um dos maiores desafios dos dias de hoje, com implicaes diretas e indiretas sobre os mais variados aspectos da sociedade contempornea. Nessa nova sociedade, o conhecimento essencial para aumentar a produtividade e a competio global. fundamental para a inveno, para a inovao e para a gerao de riqueza. As tecnologias de informao e comunicao (TICs) proveem uma fundao para a construo e aplicao do conhecimento nos setores pblicos e privados. nesse contexto que se aplica o termo excluso digital, referente falta de acesso s vantagens e aos benefcios trazidos por essas novas tecnologias, por motivos sociais, econmicos, polticos ou culturais. Considerando as ideias do texto acima, avalie as afirmaes a seguir. I. Um mapeamento da excluso digital no Brasil permite aos gestores de polticas pblicas escolherem o pblicoalvo de possveis aes de incluso digital. II. O uso das TICs pode cumprir um papel social, ao prover informaes queles que tiveram esse direito negado ou negligenciado e, portanto, permitir maiores graus de mobilidade social e econmica. III. O direito informao diferencia-se dos direitos sociais, uma vez que esses esto focados nas relaes entre os indivduos e, aqueles, na relao entre o indivduo e o conhecimento. IV. O maior problema de acesso digital no Brasil est na deficitria tecnologia existente em territrio nacional, muito aqum da disponvel na maior parte dos pases do primeiro mundo. correto apenas o que se afirma em A B C D E I e II. II e IV. III e IV. I, II e III. I, III e IV.2 ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO 3 A cibercultura pode ser vista como herdeira legtima (embora distante) do projeto progressista dos filsofos do sculo XVII. De fato, ela valoriza a participao das pessoas em comunidades de debate e argumentao. Na linha reta das morais da igualdade, ela incentiva uma forma de reciprocidade essencial nas relaes humanas. Desenvolveu-se a partir de uma prtica assdua de trocas de informaes e conhecimentos, coisa que os filsofos do Iluminismo viam como principal motor do progresso. (...) A cibercultura no seria ps-moderna, mas estaria inserida perfeitamente na continuidade dos ideais revolucionrios e republicanos de liberdade, igualdade e fraternidade. A diferena apenas que, na cibercultura, esses valores se encarnam em dispositivos tcnicos concretos. Na era das mdias eletrnicas, a igualdade se concretiza na possibilidade de cada um transmitir a todos; a liberdade toma forma nos softwares de codificao e no acesso a mltiplas comunidades virtuais, atravessando fronteiras, enquanto a fraternidade, finalmente, se traduz em interconexo mundial.LEVY, P. Revoluo virtual. Folha de S. Paulo. Caderno Mais, 16 ago. 1998, p.3 (adaptado).

QUESTO 4 Com o advento da Repblica, a discusso sobre a questo educacional torna-se pauta significativa nas esferas dos Poderes Executivo e Legislativo, tanto no mbito Federal quanto no Estadual. J na Primeira Repblica, a expanso da demanda social se propaga com o movimento da escolanovista; no perodo getulista, encontram-se as reformas de Francisco Campos e Gustavo Capanema; no momento de crtica e balano do ps-1946, ocorre a promulgao da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, em 1961. somente com a Constituio de 1988, no entanto, que os brasileiros tm assegurada a educao de forma universal, como um direito de todos, tendo em vista o pleno desenvolvimento da pessoa no que se refere a sua preparao para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho. O artigo 208 do texto constitucional prev como dever do Estado a oferta da educao tanto a crianas como queles que no tiveram acesso ao ensino em idade prpria escolarizao cabida. Nesse contexto, avalie as seguintes asseres e a relao proposta entre elas. A relao entre educao e cidadania se estabelece na busca da universalizao da educao como uma das condies necessrias para a consolidao da democracia no Brasil. PORQUE Por meio da atuao de seus representantes nos Poderes Executivos e Legislativo, no decorrer do sculo XX, passou a ser garantido no Brasil o direito de acesso educao, inclusive aos jovens e adultos que j estavam fora da idade escolar. A respeito dessas asseres, assinale a opo correta. A As duas so proposies verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas so proposies verdadeiras, mas a segunda no uma justificativa correta da primeira. C A primeira uma proposio verdadeira, e a segunda, falsa. D A primeira uma proposio falsa, e a segunda, verdadeira. E Tanto a primeira quanto a segunda asseres so proposies falsas.3 ENGENHARIA GRUPO VI

O desenvolvimento de redes de relacionamento por meio de computadores e a expanso da Internet abriram novas perspectivas para a cultura, a comunicao e a educao. De acordo com as ideias do texto acima, a cibercultura A representa uma modalidade de cultura ps-moderna de liberdade de comunicao e ao. B constituiu negao dos valores progressistas

defendidos pelos filsofos do Iluminismo. C banalizou a cincia ao disseminar o conhecimento nas redes sociais. D valorizou o isolamento dos indivduos pela produo de softwares de codificao. E incorpora valores do Iluminismo ao favorecer o compartilhamento de informaes e conhecimentos.

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QUESTO 5

Desmatamento na Amaznia Legal. Disponvel em: . Acesso em: 20 ago. 2011.

O ritmo de desmatamento na Amaznia Legal diminuiu no ms de junho de 2011, segundo levantamento feito pela organizao ambiental brasileira Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amaznia). O relatrio elaborado pela ONG, a partir de imagens de satlite, apontou desmatamento de 99 km no bioma em junho de 2011, uma reduo de 42% no comparativo com junho de 2010. No acumulado entre agosto de 2010 e junho de 2011, o desmatamento foi de 1 534 km, aumento de 15% em relao a agosto de 2009 e junho de 2010. O estado de Mato Grosso foi responsvel por derrubar 38% desse total e lder no ranking do desmatamento, seguido do Par (25%) e de Rondnia (21%).Disponvel em: . Acesso em: 20 ago. 2011(com adaptaes).

De acordo com as informaes do mapa e do texto, A B C D E foram desmatados 1 534 km na Amaznia Legal nos ltimos dois anos. no houve aumento do desmatamento no ltimo ano na Amaznia Legal. trs estados brasileiros responderam por 84% do desmatamento na Amaznia Legal entre agosto de 2010 e junho de 2011. o estado do Amap apresenta alta taxa de desmatamento em comparao aos demais estados da Amaznia Legal. o desmatamento na Amaznia Legal, em junho de 2010, foi de 140 km2, comparando-se o ndice de junho de 2011 ao ndice de junho de 2010.4 ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO 6 A educao o Xis da questoDesempregoAqui se v que a taxa de desemprego menor para quem fica mais tempo na escola

QUESTO 7 A definio de desenvolvimento usualmenteSalrioAqui se v que os salrios aumentam conforme os anos de estudo (em reais)

sustentvel

mais

utilizada

a que procura atender s

necessidades atuais sem comprometer a capacidade das geraes futuras. O mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia e tambm na cultura poltica. A crise ambiental no planeta, quando traduzida na mudana climtica, uma ameaa real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos pases. O Brasil est em uma posio privilegiada para enfrentar

13,05%

At 10 anos de estudo

18 500Salrio de quem tem doutorado ou MBA

7,91%12 a 14 anos de estudo

8 600Salrio de quem tem curso superior e fala uma lngua estrangeira

3,83%15 a 17 anos de estudo

os enormes desafios que se acumulam. Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte significativa da biodiversidade e da gua doce existentes no planeta; grande extenso de terras cultivveis; diversidade tnica e cultural e rica variedade de reservas naturais. O campo do desenvolvimento sustentvel pode ser conceitualmente dividido em trs componentes: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econmica e sustentabilidade sociopoltica. Nesse contexto, o desenvolvimento sustentvel pressupe A a preservao do equilbrio global e do valor das reservas de capital natural, o que no poltico de uma sociedade. B a redefinio de critrios e instrumentos de avaliao de custo-benefcio que reflitam os efeitos socioeconmicos e os valores reais do consumo e da preservao. C o reconhecimento de que, apesar de os recursos naturais serem ilimitados, deve ser traado um novo modelo de desenvolvimento econmico para a humanidade. D a reduo do consumo das reservas naturais com a consequente estagnao do desenvolvimento econmico e tecnolgico. E a distribuio homognea das reservas naturais entre as naes e as regies em nvel global e regional.5 ENGENHARIA GRUPO VI

2,66%Mais de 17 anos de estudo

1 800Salrio de quem conclui o ensino mdio

Fontes: Manager Assessoria em Recursos Humanos e IBGE

Disponvel em: . Acesso em: 24 ago. 2011.

A expresso o Xis da questo usada no ttulo do infogrfico diz respeito A quantidade de anos de estudos necessrios para garantir um emprego estvel com salrio digno. B s oportunidades de melhoria salarial que surgem medida que aumenta o nvel de escolaridade dos indivduos. C influncia que o ensino de lngua estrangeira nas escolas tem exercido na vida profissional dos indivduos. D aos questionamentos que so feitos acerca da quantidade mnima de anos de estudo que os indivduos precisam para ter boa educao. E reduo da taxa de desemprego em razo da poltica atual de controle da evaso escolar e de aprovao automtica de ano de acordo com a idade. REA LIVRE

justifica a

desacelerao do desenvolvimento econmico e

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QUESTO 8 Em reportagem, Owen Jones, autor do livro Chavs: a difamao da classe trabalhadora, publicado no Reino Unido, comenta as recentes manifestaes de rua em Londres e em outras principais cidades inglesas. Jones prefere chamar ateno para as camadas sociais mais desfavorecidas do pas, que desde o incio dos distrbios, ficaram conhecidas no mundo todo pelo apelido chavs, usado pelos britnicos para escarnecer dos hbitos de consumo da classe trabalhadora. Jones denuncia um sistemtico abandono governamental dessa parcela da populao: Os polticos insistem em culpar os indivduos pela desigualdade, diz. (...) voc no vai ver algum assumir ser um chav, pois se trata de um insulto criado como forma de generalizar o comportamento das classes mais baixas. Meu medo no o preconceito e, sim, a cortina de fumaa que ele oferece. Os distrbios esto servindo como o argumento ideal para que se faa valer a ideologia de que os problemas sociais so resultados de defeitos individuais, no de falhas maiores. Trata-se de uma filosofia que tomou conta da sociedade britnica com a chegada de Margaret Thatcher ao poder, em 1979, e que basicamente funciona assim: voc culpado pela falta de oportunidades. (...) Os polticos insistem em culpar os indivduos pela desigualdade.Suplemento Prosa & Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 20 ago. 2011, p. 6 (adaptado).

Considerando as ideias do texto, avalie as afirmaes a seguir. I. Chavs um apelido que exalta hbitos de consumo de parcela da populao britnica.

II. Os distrbios ocorridos na Inglaterra serviram para atribuir deslizes de comportamento individual como causas de problemas sociais. III. Indivduos da classe trabalhadora britnica so responsabilizados pela falta de oportunidades decorrente da ausncia de polticas pblicas. IV. As manifestaes de rua na Inglaterra reivindicavam formas de incluso nos padres de consumo vigente. correto apenas o que se afirma em A I e II. B I e IV. C II e III. D I, III e IV. E II, III e IV. REA LIVRE

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ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO DISCURSIVA 1 A Educao a Distncia (EaD) a modalidade de ensino que permite que a comunicao e a construo do conhecimento entre os usurios envolvidos possam acontecer em locais e tempos distintos. So necessrias tecnologias cada vez mais sofisticadas para essa modalidade de ensino no presencial, com vistas crescente necessidade de uma pedagogia que se desenvolva por meio de novas relaes de ensino-aprendizagem. O Censo da Educao Superior de 2009, realizado pelo MEC/INEP, aponta para o aumento expressivo do nmero de matrculas nessa modalidade. Entre 2004 e 2009, a participao da EaD na Educao Superior passou de 1,4% para 14,1%, totalizando 838 mil matrculas, das quais 50% em cursos de licenciatura. Levantamentos apontam ainda que 37% dos estudantes de EaD esto na ps-graduao e que 42% esto fora do seu estado de origem.

Considerando as informaes acima, enumere trs vantagens de um curso a distncia, justificando brevemente cada uma delas. (valor: 10,0 pontos) RASCUNHO1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

7 ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO DISCURSIVA 2 A Sntese de Indicadores Sociais (SIS 2010) utiliza-se da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD) para apresentar sucinta anlise das condies de vida no Brasil. Quanto ao analfabetismo, a SIS 2010 mostra que os maiores ndices se concentram na populao idosa, em camadas de menores rendimentos e predominantemente na regio Nordeste, conforme dados do texto a seguir. A taxa de analfabetismo referente a pessoas de 15 anos ou mais de idade baixou de 13,3% em 1999 para 9,7% em 2009. Em nmeros absolutos, o contingente era de 14,1 milhes de pessoas analfabetas. Dessas, 42,6% tinham mais de 60 anos, 52,2% residiam no Nordeste e 16,4% viviam com salrio-mnimo de renda familiar per capita. Os maiores decrscimos no analfabetismo por grupos etrios entre 1999 a 2009 ocorreram na faixa dos 15 a 24 anos. Nesse grupo, as mulheres eram mais alfabetizadas, mas a populao masculina apresentou queda um pouco mais acentuada dos ndices de analfabetismo, que passou de 13,5% para 6,3%, contra 6,9% para 3,0% para as mulheres.SIS 2010: Mulheres mais escolarizadas so mes mais tarde e tm menos filhos. Disponvel em: . Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado). Fonte: IBGE

Populao analfabeta com idade superior a 15 anos ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 porcentagem 13,6 12,4 11,8 11,6 11,2 10,7 10,2 9,9 10,0 9,7

Com base nos dados apresentados, redija um texto dissertativo acerca da importncia de polticas e programas educacionais para a erradicao do analfabetismo e para a empregabilidade, considerando as disparidades sociais e as dificuldades de obteno de emprego provocadas pelo analfabetismo. Em seu texto, apresente uma proposta para a superao do analfabetismo e para o aumento da empregabilidade. (valor: 10,0 pontos) RASCUNHO1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

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ENGENHARIA GRUPO VI

COMPONENTE ESPECFICOQUESTO 9 Uma empresa fabrica produtos de limpeza domstica biodegradveis e est revendo sua poltica de gesto de estoques para a linha principal de produtos devido aos altos custos incorridos com a manuteno dos estoques de matrias-primas. Para a linha de detergentes, a empresa decidiu seguir uma poltica de reviso contnua, em que o estoque ser continuamente acompanhado e um pedido para um lote timo de compra ser feito quando o QUESTO 10

2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

As vrias consequncias do trabalho repetitivo levaram, nos ltimos anos, ao desenvolvimento de diferentes formas de organizar e reestruturar o trabalho de montagem e outros trabalhos seriais similares. Essas tentativas foram feitas na indstria, por intermdio de intervenes ergonmicas, conforme exemplificam as situaes de trabalho abaixo. Exemplo 1: A montagem completa de calculadoras eletrnicas era feita em torno de uma bancada redonda, com oito postos, mas apenas com seis operadores, de forma que havia sempre dois postos vazios. A resultante acumulao dos componentes forava os operadores a trocarem de lugar frequentemente. Exemplo 2: Um componente eletrnico era originalmente montado em uma linha de montagem de seis postos sucessivos, ocupados por seis trabalhadores. No novo plano, um operador desempenhava, sozinho, as seis operaes e era responsvel pela qualidade da montagem inteira.KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre: Bookman, 2005. 5. ed. p.180 (com adaptaes).

estoque cair a determinado nvel. O tamanho timo do lote obtido pela equao: em que D

a demanda do produto por unidade de tempo, S o custo fixo por pedido e H o custo de manter uma unidade do produto no estoque por um perodo de tempo especificado. Uma das principais matrias-primas utilizadas nos detergentes biodegradveis o Alquilbenzeno Sulfonato Linear (LAS), comprado de um nico fornecedor. A linha de produo dos detergentes opera o ano todo e a utilizao mensal do LAS de 75 toneladas. A empresa incorre em um custo fixo de R$ 50,00 para a preparao do pedido; o transporte e o recebimento do produto ocorrem toda vez em que um pedido feito ao fornecedor, independentemente da quantidade solicitada. A empresa calcula que cada tonelada do LAS custa R$ 1,00 ao ano para a manuteno em estoque. Nessa situao, qual o tamanho timo de lote de Alquilbenzeno Sulfonato Linear (LAS), em toneladas, que a empresa dever indicar em cada pedido de compra ao seu fornecedor? A 10,0 B 75,0 C 86,6 D 300,0 E 900,09

Acerca do tema acima, avalie as asseres a seguir e a relao proposta entre elas. O principal objetivo das mudanas exemplificadas dar ao operador mais liberdade de ao, reduzindo o tdio e tornando o trabalho mais gratificante, permitindo a ele desenvolver todo o seu potencial, o que pode ser constatado com maior xito no exemplo 1. PORQUE No exemplo 1, a rotao de trabalhadores entre diferentes atividades de operao de montagem reduziu o risco de tdio, adequando a dificuldade do trabalho com as capacidades do trabalhador, enquanto, no exemplo 2, o trabalhador passou a atuar em uma sucesso de atividades diferentes, cada uma solicitando dele diferentes habilidades e maior responsabilidade. Acerca dessas asseres, assinale a opo correta. A As duas asseres so proposies verdadeiras, mas a segunda no uma justificativa correta da primeira. B As duas asseres so proposies verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira. C A primeira assero uma proposio verdadeira, e a segunda, uma proposio falsa. D A primeira assero uma proposio falsa, e a segunda, uma proposio verdadeira. E Tanto a primeira quanto a segunda asseres so proposies falsas.

ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO 11 Um engenheiro de produo, responsvel pelo planejamento e controle da qualidade da linha de produo de tubos e conexes em PVC, est sendo questionado pelos altos custos de retrabalho que o novo item A05 vm gerando desde que se iniciou a sua produo h cinco meses. O item enviado para retrabalho quando seu dimetro excede o limite superior de especificao. O processo de produo deste item controlado por meio de grficos de controle da mdia e da amplitude (grficos de Shewart) que monitoram o dimetro dos tubos produzidos. Os limites de especificao definidos pela engenharia do produto para o dimetro do tubo A05 cm. O engenheiro e sua equipe analisaram os grficos de controle (da mdia e da amplitude) desde o incio da produo do tubo e observaram que o processo sempre esteve dentro dos limites superior e inferior de controle dos grficos e, portanto, o processo est no estado de controle estatstico apresentando apenas sua variabilidade natural (aleatria). Concluram, ento, que a causa do alto ndice de retrabalho devida s especificaes do projeto e (ou) prpria variabilidade natural do processo de produo. A equipe sabe que a varivel de controle dimetro normalmente distribuda com mdia do processo igual a cm e desvio-padro do processo igual a cm.

Utilizando a tabela de distribuio normal padro acumulada, qual a porcentagem de itens A05 que so enviados para retrabalho nesse processo de produo e que vem gerando alto custo? A 2,275 B 13,567 C 18,40610 ENGENHARIA GRUPO VI

D 86,433

E 97,725

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2011EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

QUESTO 12 Considera-se uma concepo sustentvel quando o produto concebido levando-se em considerao os recursos naturais locais e as necessidades tambm locais, e projetado para uso por uma ou mais pessoas, com tempo de vida o mais longo possvel. Se ainda ele projetado para reassumir outra forma ou outra funo como um novo produto, e quanto mais este ciclo se repetir, mais sustentvel o projeto.GUIMARES, L. B. M. A Ecologia no projeto de Produto: design sustentvel, design verde, ecodesign. Ergonomia de Produto. Porto Alegre: FEENG/UFRGS, 2006, v. 2, p. 5-35.

QUESTO 13 Uma reclamao comum na prtica de gesto de estoques a falta de aderncia do modelo do Lote Econmico (EOQ) realidade das organizaes. Um gerente industrial reclama que a poltica tima do EOQ, representado pelo grfico dente de serra abaixo, no funciona em sua empresa, mesmo afirmando que a demanda determinstica. Ele executa pedidos de compra de 100 unidades de um produto a cada 10 dias.

Ressalta-se, portanto, na concepo explicitada acima, que o produto s pode ressurgir como outro produto sustentvel se ele for pensado para ser facilmente desmontvel e montvel em um sistema produtivo que A use um mnimo de recursos, no gere resduos e no imponha dano aos seres humanos envolvidos na sua produo e uso. B considere apenas os recursos naturais locais com vida til o mais longa possvel e no imponha dano aos seres humanos envolvidos na sua produo e uso. C use os recursos necessrios concepo de projetos para uso por uma ou mais pessoas e no imponha dano aos seres humanos envolvidos na sua produo e uso. D considere apenas os recursos naturais locais e necessidades para uso por uma ou mais pessoas e no imponha dano aos seres humanos envolvidos na sua produo e uso. E use os recursos necessrios implementao de projetos com tempo de vida o mais longo possvel e no imponha dano aos seres humanos envolvidos na sua produo e uso. REA LIVRE

Sabe-se que o lote econmico a quantidade comprada Q que minimiza a funo custo total por unidade de tempo, CT(Q), dada por CT(Q) = (cQ + K + hQQ/2d)/t, em que c o custo unitrio do produto; K custo fixo de realizar o pedido; h o custo unitrio de estocagem; Q a quantidade comprada; d a demanda; t a durao dos ciclos. Os dados utilizados pelo gerente para o clculo do lote econmico so: demanda d = 10 itens/dia; custo fixo do pedido K = R$ 50 /pedido; custo unitrio do produto c = R$ 2 /item; custo unitrio de estocagem do produto h = R$ 0,10 /item dia; lead-time de entrega do fornecedor L = 15 dias (exatamente). De acordo com essas informaes, a poltica no funciona nessa empresa, pois A a quantidade tima a ser comprada est incorreta, apesar do ponto de ressuprimento estar correto. B a quantidade tima a ser comprada e o ponto de colocao dos pedidos no esto corretos. C a quantidade tima a ser comprada est correta, mas o pedido deveria ser colocado quando o estoque cair a zero. D a quantidade tima a ser comprada est correta mas o pedido deveria ser colocado quando o estoque cair para 50 unidades. E a quantidade tima a ser comprada est correta mas o pedido deveria ser colocado quando o estoque cair para 100 unidades.11

ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO 14 Uma indstria que trabalha sob encomenda quer definir a poltica tima de produo para os prximos quatro trimestres. Os pedidos colocados em carteira (demanda) bem como os custos fixos de setup (K) e os custos unitrios de produo (c) e estoques (h) so apresentados na tabela a seguir. Perodo 1 2 3 4 Pedidos (unidades) 50 50 50 50 Custo setup (K) R$ 10 000,00 R$ 5 000,00 R$ 10 000,00 R$ 5 000,00 Custo de estocagem (h) R$ 100,00 R$ 100,00 R$ 100,00 R$ 100,00 Custo produo (c) R$ 1 000,00 R$ 1 000,00 R$ 1 000,00 R$ 1 000,00

A poltica tima de produo pode ser determinada pelo algoritmo de Wagner-Whitin e Zangwill (JOHNSON e MONTGOMERY, 1974), que objetiva minimizar os custos totais perodo a perodo, de acordo com a frmula:

em que Ci = custo total do perodo i; Ki = custo de setup (fixo) do perodo i; ci = custo unitrio de produo no perodo i; hi = custo unitrio de estoque no perodo i; ri = demanda no perodo i. Na situao descrita, considerando que a indstria dispe de capacidade para produzir, no mximo, 150 itens por perodo, e que o custo total no perodo 5 nulo, a poltica tima produzir, nos perodos 1,2,3,4, respectivamente, A 50, 100, 0 e 50 unidades. B 50, 50, 100 e 0 unidades. C 50, 50, 50 e 50 unidades. D 50, 100, 50 e 0 unidades. E 50, 150, 0 e 0 unidades. REA LIVRE

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QUESTO 15 A qualidade dos servios apresenta suas peculiaridades em relao qualidade dos bens. Clientes insatisfeitos com prestadores de servios essenciais podem usufruir da portabilidade (opo de troca imediata de empresa levando algumas especificidades do servio previamente contratado), quando houver outras opes de fornecedores. Quanto s empresas de planos de sade, existe uma regra que amplia a portabilidade para os beneficirios, que podero mudar de plano de sade sem cumprimento de novos prazos de carncia. Preocupado com inmeras sadas de seus clientes, o gerente de uma das trs empresas de plano de sade de uma cidade encomendou uma pesquisa de satisfao com os clientes sobre a inteno de trocar o prestador de servio. Como resultado da pesquisa, obteve: Dos 1 000 clientes da empresa A, 50 no a trocariam, 450 mudariam para a empresa B e 500 para a empresa C; Dos 1 000 clientes da empresa B, 400 no a trocariam, 100 mudariam para a empresa A e 500 para a empresa C; Dos 1 000 clientes da empresa C, 500 no a trocariam, 100 mudariam para a empresa A e 400 para a empresa B.

Considerando estvel a populao de clientes, e se nada for feito pelas empresas de planos de sade para reter seus clientes, a tendncia que a empresa A fique com mdia aproximada de 286 clientes, a empresa B fique com mdia aproximada de 1 214 clientes e a C com mdia aproximada de 1 500 clientes. Nessa situao, avalie as asseres a seguir. A situao apresentada estocstica, regida por um processo Markoviano com estados exaustivos e mutuamente exclusivos. PORQUE As probabilidades de transio entre os estados pode ser representada pela notao matricial P e as condies finais a(n) (nmero de clientes em cada empresa) aps n transies (n > 0) podem ser obtidas pela equao , em que a(0) representa as condies iniciais (nmero de clientes em cada empresa) e

. Acerca dessas asseres, assinale a opo correta. A As duas asseres so proposies verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asseres so proposies verdadeiras, mas a segunda no uma justificativa correta da primeira. C A primeira assero uma proposio verdadeira, e a segunda, uma proposio falsa. D A primeira assero uma proposio falsa, e a segunda, uma proposio verdadeira. E Tanto a primeira quanto a segunda asseres so proposies falsas.13 ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO 16 Uma rede de fast-food 24 h definiu a seguinte estratgia de venda para seu servio de drive-thru: se voc encontrar mais que trs clientes no sistema (fila + atendimento) receber uma sobremesa como cortesia. O custo desta poltica de R$ 2,00 por cliente vitimado. Na condio atual, os clientes chegam aleatoriamente segundo um processo de Poisson a uma taxa de 18 por hora. O atendimento realizado por um nico empregado e segue uma distribuio exponencial com mdia 2,5 minutos. Contudo, o gerente estima que conseguir por meio de melhorias no processo de montagem dos pedidos, reduzir o tempo mdio de atendimento para 2,0 minutos. O grfico abaixo apresenta as funes probabilidades acumuladas de haver n clientes no drive-thru (fila + atendimento) para dois tempos mdios de atendimento (TA), em minutos.

Com base na anlise dos dados apresentados, conclui-se que A o custo mdio da estratgia atual da empresa pode ser obtido por CME = 18 clientes/h x 24 h/dia x 2 (R$/cliente vitimado) x p, para n 3. B melhor para a empresa modificar a estratgia para que o cliente no encontre mais de quatro clientes no sistema, mantendo seu tempo mdio de atendimento em 2,5 min do que apenas reduzir seu tempo mdio de atendimento para 2 min, mantendo a estratgia atual. C a estratgia se voc encontrar mais que trs clientes no sistema (fila + atendimento) receber uma sobremesa como cortesia equivale estratgia: se voc encontrar mais que dois clientes em fila, aguardando atendimento, receber uma sobremesa como cortesia. D a probabilidade de haver mais de quatro clientes em fila, para um tempo mdio de atendimento de 2 min, de 7,78%. E o drive-thru no trabalha em condio de equilbrio, o que inviabiliza a adoo de outra estratgia de atendimento dos clientes.14

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QUESTO 17 Suponha que a taxa de quebra de caminhes de uma transportadora pode ser descrita como um processo de Poisson com mdia 2 caminhes/dia. Para prover manuteno frota, a transportadora pode optar por contratos de exclusividade entre duas empresas: a oficina A, cuja taxa de reparos obedece distribuio exponencial com taxa de 3 caminhes/dia e a oficina B, cuja a taxa de reparos obedece distribuio exponencial com taxa de 4 caminhes por dia. A empresa A cobra R$ 2 000,00 por dia durante a vigncia do contrato e a empresa B, R$ 4 000,00 por dia, tambm durante a vigncia do contrato. Ambos os contratos so remunerados diariamente, independentemente das respectivas ociosidades. O grfico a seguir apresenta o nmero mdio de caminhes parados em funo de diversas taxas mdias de utilizao.

Sabendo que o custo dirio por caminho parado de R$ 2 400,00, analise as seguintes afirmaes. I. O custo mdio total de contratar B maior que o custo mdio total de contratar A.

II. A transportadora deve contratar a oficina A, pois sua taxa de utilizao ser maior. III. O custo mdio total de contratar A de R$ 6 800,00 por dia. IV. A oficina B tem maior ociosidade que a oficina A. correto apenas o que se afirma em A I. B II. C I e III. D II e IV. E III e IV.15 ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO 18 Uma ferramenta de design que considera as questes ecolgicas o ecodesign, proposta pela UNEP (United Nations Environment Programme-Industry and Environment). A tcnica ecodesign, descrita pela norma ISO TR 14062, auxilia no desenvolvimento de produto e na antecipao das ameaas potenciais para alavancar vantagens competitivas e suas oportunidades. A seguir apresentada parte resultante da aplicao do ecodesign no reprojeto de medidores de energia eltrica de uma fbrica. Os medidores monofsicos modelo antigo possuem base separada do bloco, que feito de uma liga de alumnio e silcio. Com a mudana para os novos medidores, a base e o bloco tornaram-se uma pea nica e houve a troca da liga de alumnio do bloco pelo plstico de engenharia (Noryl), material de fcil reaproveitamento ou reciclagem. Nos medidores antigos, a tampa era de vidro e, nos novos modelos, o material usado foi o policarbonato cristal, com anti UV, material que facilita a reciclagem e reduz o consumo de energia eltrica no seu processo de fabricao. A utilizao de materiais mais leves facilita o manuseio durante as atividades de montagem, pois a reduo de peso torna o manuseio mais gil e menos desgastante.GUIMARES, L. B. M. A Ecologia no projeto de Produto: design sustentvel, design verde, ecodesign. Ergonomia de Produto. Porto Alegre: FEENG/UFRGS, 2006, v. 2, p. 5-23.

QUESTO 19 Uma empresa do segmento de linha branca de eletrodomsticos apresenta trs projetos de melhorias da qualidade para reduzir o retrabalho no setor de pintura. Os projetos so mutuamente exclusivos e a empresa utiliza uma TMA (Taxa Mnima de Atratividade) de 12% em suas anlises. A seguir, so apresentados alguns dados sobre os projetos. Projetos Investimentos (R$) Reduo anual de custos (R$) Perodo de anlise (em anos) TIR (taxa interna de retorno) VPL (valor presente lquido) X (10 000) 3 200 5 18,0% 1 535,3 Y (20 000) 6 000 5 15,2% 1 628,7 Z (30 000) 8 200 5 11,4% (440,8)

As mudanas incorporadas tanto no processo quanto no produto visam eficincia na produo, bem como facilitar a obteno desse produto. Para tanto, quais das seguintes afirmaes constituem mudanas sociais externas de grande influncia no desenvolvimento do negcio da organizao? I. II. III. IV. V. Preocupao com a qualidade do produto e reduo de custo do produto. Informaes relacionadas ao impacto ambiental de produtos e processos. Responsabilidade pelo resduo, propiciando a reduo, reutilizao e reciclagem. Custo de energia relacionado a processos produtivos e ao comportamento de usurios dos produtos. Estratgia de logstica para o novo produto a fim de se estabelecerem vantagens como rapidez na produo e estocagem.

Com relao viabilidade econmica, considerando apenas os dados apresentados, conclui-se que o melhor dos trs projetos o A X, pois apresenta retorno em menos tempo que os demais. B X, pois o que apresenta maior TIR. C Y, pois o que apresenta maior VPL. D Z, pois fornece R$ 11 000,00 de retorno alm do investimento. E Z, pois apresenta a maior reduo anual de custo. REA LIVRE

Esto corretas apenas as afirmaes A B C D E I, II e V. I, III e IV. I, IV e V. II, III e IV. II, III e V.16 ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO 20 Um trecho de 45 km de uma rodovia apresenta alto ndice de acidentes, com ocorrncias definidas da seguinte forma: 50% dos acidentes ocorrem uniformemente entre o km 0 e o km 15; 20% dos acidentes ocorrem uniformemente entre o km 15 e o km 30; 30% dos acidentes ocorrem uniformemente entre o km 30 e o km 45.

A equipe de resgate conta com uma nica viatura para atendimento de emergncia e uma base sediada no meio do trecho. O grupo busca definir a opo que melhor atende a maior parte das ocorrncias em at cinco minutos tempo considerado decisivo entre a vida e a morte para vtimas graves , e estabeleceu as seguintes opes. Opo 1: viatura permanece na base aguardando chamados de ocorrncias. Opo 2: viatura transita por toda a extenso do trecho, aguardando chamados de ocorrncias. Opo 3: viatura transita em um raio de 22,5 km da base, aguardando chamados de ocorrncias. Os custos operacionais das 3 opes no so considerados relevantes quando o assunto salvar vidas. O grfico a seguir, resultado de simulaes de Monte Carlo, apresenta as funes de probabilidades acumuladas do tempo de viagem at as ocorrncias para as 3 opes, considerando-se a velocidade mdia da viatura igual a 100 km/h.

A partir dessas informaes, avalie as asseres a seguir e a relao proposta entre elas. A opo 1 a melhor para atender vtimas de acidentes graves. PORQUE O tempo de viagem da viatura at o local do acidente menor que 15 min na opo 1. Acerca dessas asseres, assinale a opo correta. A B C D E As duas asseres so proposies verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. As duas asseres so proposies verdadeiras, mas a segunda no uma justificativa correta da primeira. A primeira assero uma proposio verdadeira, e a segunda, uma proposio falsa. A primeira assero uma proposio falsa, e a segunda, uma proposio verdadeira. Tanto a primeira quanto a segunda asseres so proposies falsas.17 ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO 21 Um empreendedor deseja implementar uma empresa envasadora de gua mineral em determinado estado da federao. Para isso, est montando um anteprojeto. Foram feitos diversos estudos, entre eles o de mercado, do qual se obteve uma previso de vendas no estado para os prximos 10 anos, em milhares de litros, conforme mostrado no grfico I, intitulado Previso de Vendas. O atual desafio do empreendedor decidir qual o tamanho da fbrica, isto , decidir qual ser a capacidade instalada da fbrica. O segundo grfico mostra o Valor Presente Lquido (VPL) para diferentes tamanhos, em milhares de litros, de acordo com informaes repassadas pelos fabricantes de equipamentos. H cinco opes de tamanho da fbrica, sendo o lucro/litro para cada tamanho em 9, 11, 12, 13 e 14 centavos por litro, da menor capacidade para a maior. Quanto maior a capacidade, maior o investimento financeiro, e, para cada nvel de capacidade, presume-se que a fbrica possa abocanhar uma fatia do mercado, de acordo com a previso do grfico I.

Grfico I Com base nos dados apresentados, analise as afirmaes a seguir. I.

Grfico II

A fbrica deve ser dimensionada para 4 200 mil litros, pois, para essa capacidade, apresenta o maior lucro por litro e h tendncia de crescimento no mercado.

II. A fbrica deve ser dimensionada para 3 400 mil litros, pois, para essa capacidade, apresenta o maior VPL. III. A fbrica deve ser dimensionada para 850 mil litros, pois, para essa capacidade, requer menores investimentos. IV. A fbrica no deve ser dimensionada para 1 700 mil litros, por apresentar baixo VPL e tambm por existir risco de inviabilidade para vendas menores do que as previstas. correto apenas o que se afirma em A I. B II. C III. D I e IV. E II e IV.18

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QUESTO 22 Um processo vem sendo monitorado por meio de Grficos de Controle para Variveis. Para essa situao, analise os grficos a seguir. I. IV.

II.

V.

III.

Indicam processo sob controle estatstico apenas os grficos representados em A I e III. B I e IV. C II e IV. D II e V. E III e V.19 ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO 23 Um gerente de projetos atua no lanamento de novos produtos em uma empresa fabricante de telefones e outros dispositivos eletrnicos. Essa empresa utiliza estrutura organizacional tipicamente funcional. A empresa apresenta um grande volume de produo e cada lanamento de um novo produto significa, entre outras coisas, capacitar os operrios de cho de fbrica para que possam realizar as novas operaes, correr o risco de parar a linha de montagem, compartilhar recursos humanos de outras reas da empresa, e ter que lidar com cronogramas apertados. Com relao ao perfil desse gerente de projetos, analise as seguintes asseres e a relao proposta entre elas. O profissional deve, alm de conhecer profundamente os processos especficos da empresa, apresentar algumas competncias como liderana, negociao, sociabilidade, capacidade de conciliar interesses e voluntariedade. PORQUE O desenvolvimento de projetos em empresas de produo em massa submete seus colaboradores a atividades repetitivas, o que gera resistncias a mudanas, uma vez que os recursos humanos alocados hierarquicamente s funes usuais da empresa dificulta a atuao deles em projetos transversais s linhas de produo. Acerca dessas asseres, assinale a opo correta. A As duas asseres so proposies verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asseres so proposies verdadeiras, mas a segunda no uma justificativa correta da primeira. C A primeira assero uma proposio verdadeira, e a segunda, uma proposio falsa. D A primeira assero uma proposio falsa, e a segunda, uma proposio verdadeira E Tanto a primeira quanto a segunda asseres so proposies falsas.20

QUESTO 24 Uma empresa que produz tubos e conexes em PVC est desenvolvendo um novo produto mais resistente devido demanda de mercado. A empresa pretende usar uma linha de produo j existente para a manufatura do novo produto. O engenheiro Davi, responsvel pela linha de produo, sabe que o dimetro mdio dos tubos produzidos pela linha de produo 105 mm e o desviopadro 5 mm. Esses dados foram obtidos por meio de uma srie histrica quando o processo se encontrava em estado de controle estatstico. Os dados seguem uma distribuio normal de probabilidade. A equipe de engenharia do produto enviou para Davi as especificaes do dimetro do novo produto. O limite superior de especificao (LSE) 105 mm e o Limite Inferior de Especificao (LIE) 95 mm. Qualquer tubo produzido com dimetro inferior ao LIE ou superior ao LSE considerado refugo. Na situao descrita, se Davi puder ajustar a mdia do processo da linha de produo, em qual valor ele deve ajust-la para obter uma porcentagem mnima de refugo? A 95 mm B 100 mm C 105 mm D 110 mm E 120 mm REA LIVRE

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QUESTO 25 Uma empresa no setor de energia mantm diversas parcerias com universidades para o desenvolvimento de tecnologia. Essas parcerias so feitas por meio de projetos de pesquisa em que o gerente responsvel pelas parcerias tem de gerir diversos projetos e pesquisadores externos prpria instituio. Para racionalizar o seu trabalho, o gerente est selecionando um software de gerenciamento de projetos. Embora esta seja uma atividade muito importante, a diretoria no est disposta a alocar muito recurso na aquisio dessa ferramenta. Nesse contexto, avalie as asseres a seguir. Os softwares de gerenciamento de projetos mais atualizados fazem uso simultneo de tecnologia da informao (TI) aplicada e de suporte e requerem grandes investimentos financeiros. PORQUE A TI pode ser aplicada ao gerenciamento de projetos tanto nos algoritmos de sequenciamento e alocao dos recursos s atividades, quanto no suporte, via web, da comunicao e interao do gerente dos projetos com os demais participantes, praticamente em tempo real. Acerca dessas asseres, assinale a opo correta. A As duas asseres so proposies verdadeiras, mas a segunda no uma justificativa correta da primeira. B As duas asseres so proposies verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira. C A primeira assero uma proposio verdadeira, e a segunda, uma proposio falsa. D A primeira assero uma proposio falsa, e a segunda, uma proposio verdadeira. E Tanto a primeira quanto a segunda asseres so proposies falsas.21

QUESTO 26 Problemas de engenharia de produo foram estudados em um polo com mais de 80 empresas produtoras de objetos fundidos mveis, adornos e objetos decorativos e utenslios de coco. O principal problema relatado pelos empresrios referia-se Gesto e Desenvolvimento de Produtos (GDP), tais como perda de participao no mercado e a no formao de uma identidade socialmente percebida. Essas atividades eram descoordenadas ou realizadas sem metodologias eficientes. Um projeto recente buscou aplicar ferramentas de GDP, j validadas em grandes organizaes, nas empresas de pequeno porte integrantes do polo. Por exemplo, o Processo de Desenvolvimento de Produtos Orientado ao Cliente (PDPOC), um mtodo aplicvel em conjunto com o mtodo Quality Function Deployment (QFD), e o Computer Aided Design (CAD). Desenvolveram-se 70 produtos e capacitaram-se 20 equipes, de empresrios e funcionrios das empresas, na aplicao de ferramentas de gesto orientadas aos seus negcios, conciliando o desenvolvimento de produtos s diferentes capacidades dos processos produtivos e aos nichos de mercado estudados. Os antigos produtos, muitas vezes copiados de concorrentes, eram pouco ergonmicos e com design desatualizado. Os novos produtos tm design contemporneo, agregam valor simblico e so viveis com os processos de produo disponveis.MIRANDA, C.A.S., MELO FILHO, L.D.R., OLIVEIRA, R.D. Projeto multidisciplinar: integrao entre design e engenharia de produo no PDP para empresas industriais de pequeno porte. So Carlos, out./2010. XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produo. (com adaptaes).

Diante do exposto, analise as afirmaes seguintes. I. Considerando a oferta existente no mercado de mobilirios fundidos nacionais quanto s caractersticas de design, os novos produtos desenvolvidos pelas empresas do polo estudado passaram a ter qualidade potencialmente melhorada. II. O planejamento sistematizado de produtos utilizando-se tcnicas de GDP pode levar a solues com maior valor agregado e o direcionamento de novos produtos a nichos de mercado especficos. III. A difuso de tcnicas de GDP para as pequenas empresas pode viabilizar o direcionamento de seus produtos a nichos de mercado especficos, de maior potencial de rentabilidade. IV. O redirecionamento de linhas de produtos a nichos de maior rentabilidade, mantida a capacidade mxima de produo das empresas, compromete a escala de produo de produtos a preos populares.

correto o que se afirma em A I, II e III, apenas. B I, II e IV, apenas. C I, III e IV, apenas. D II, III e IV, apenas. E I, II, III e IV.ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO 27 No projeto de unidades produtivas agroindustriais, a Anlise do Ciclo de Vida um dos principais mtodos utilizados para avaliao dos impactos ambientais de diferentes processos de trabalho. Uma anlise simplificada do ciclo de vida da cachaa comparou casos de produtores industriais e de produtores artesanais. A anlise contemplou as seguintes etapas: colheita da cana-de-acar, moagem, fermentao, destilao e homogeneizao at a etapa em que o produto est pronto para distribuio. No produtor industrial, a cachaa destilada transportada desde vrias reas para um local central, para a homogeneizao. Os dados relativos s emisses de CO2 e de material particulado esto listados na tabela seguinte. Dixido de carbono e material particulado emitidos por dia durante o processo de fabricao da cachaa Valores totais (Kg) Fermentao CO2 Produtor artesanal Produtor industrial 640 192 000 Queima do bagao CO2 2 243,2 672 960 Total de CO2 emitido 2 883,2 883 814,2 Material particulado 43,29 13 249,31

Valores (kg) por unidade funcional - 1 litro de cachaa Produtor artesanal Produtor industrial 0,3657 0,3491 1,2818 1,2236 1,6475 1,6882 0,0247 1,5516

NIGRI, E.L.; ROMEIRO FILHO, E.; ROCHA, S.D.F.; FARIA, P.E. Comparando processos industriais e artesanais: uma aplicao da anlise simplificada do ciclo de vida na produo de cachaa. So Carlos, out. 2010. XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produo.

Considerando a situao descrita, avalie as seguintes afirmativas. I. O impacto gerado por tonelada produzida entre pequenos produtores menor que nos grandes produtores.

II. Quanto maior o volume de produo de um insumo ou produto, maior o impacto gerado ao ambiente. III. A comparao entre impactos ambientais gerados em processos industriais e artesanais varia de acordo com suas especificidades. IV. O aumento da necessidade de transporte entre as unidades da cadeia de produo e consumo agrava o impacto ambiental. correto apenas o que se afirma em A I e II. B I e III. C II e IV. D I, III e IV. E II, III e IV.22

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QUESTO 28 Um projeto de reformulao da organizao do trabalho em uma unidade produtiva em funcionamento requer a anlise do trabalho real. Em uma oficina responsvel pela manuteno preventiva quadrimestral de uma frota com 90 equipamentos ferrovirios, foi comparado o fluxo prescrito com o fluxo realmente executado. Constatou-se o no atendimento das metas de produo e a insatisfao dos funcionrios devido elevada carga de trabalho. A programao da reviso se fazia aps uma inspeo prvia, mas ocorriam atrasos no encaminhamento do equipamento ferrovirio para a oficina e no se realizava nova inspeo e reprogramao do equipamento. Essa inspeo identificaria novas pendncias no equipamento e possibilitaria reprogramar com rigor o uso dos recursos materiais e de mo-de-obra, evitando-se desgastes e esperas por material no disponvel. Da, a demanda por Homens-Hora passou de 200 para 280, pois as pendncias reais corrigidas na reviso se mostraram maiores que as identificadas na inspeo preventiva. Essa situao acontecia reiteradamente. Registrou-se, ento, alta frequncia de trabalhadores em turnos que faziam horas extras e que dobravam o turno de trabalho.CAMPOS, G. F., SILVA, L. M., BARCELOS, B. F. Anlise da organizao do trabalho: um estudo no setor de manuteno mecnica de equipamentos ferrovirios de uma empresa de grande porte. In: So Carlos, out./ 2010. XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produo. (com adaptaes).

QUESTO 29 Em uma empresa, visando atender a uma demanda crescente por determinada famlia de produtos, deseja-se expandir suas instalaes adquirindo novos equipamentos. A partir de estudos realizados, verificou-se que o capital necessrio para essa expanso de R$ 120 000,00. Ao buscar financiamento, a empresa encontrou as seguintes alternativas: Banco A Taxa de juros de 15% a.a., capitalizados mensalmente; Banco B - Taxa de juros de 14,5% a.a., capitalizados trimestralmente. Possibilidades de Amortizao: Tabela Price e Sistema de Amortizao Constante (SAC). Tempo de Financiamento: 120 meses. O financiamento no ser quitado antecipadamente. Nesse contexto, analise as asseres seguintes. A melhor opo de financiamento pelo Banco B, utilizando-se o sistema de amortizao constante. PORQUE O Banco B oferece menor taxa de juros efetivos e, no sistema de amortizao constante, o valor pago de juros menor que na Tabela Price. Acerca dessas asseres, assinale a opo correta. A As duas asseres so proposies verdadeiras, e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asseres so proposies verdadeiras, mas a segunda no uma justificativa correta da primeira. C A primeira assero uma proposio verdadeira, e a segunda, uma proposio falsa. D A primeira assero uma proposio falsa, e a segunda, uma proposio verdadeira. E Tanto a primeira quanto a segunda asseres so proposies falsas.23 ENGENHARIA GRUPO VI

A anlise relatada identificou problemas de projeto do trabalho e problemas de gesto. Qual foi o principal problema de projeto do processo de trabalho no setor de manuteno? A O cumprimento da programao, pois quando ela no seguida gera-se aumento do desgaste dos empregados na execuo da atividade. B Uma avaliao da variabilidade da atividade a ser executada sugere uma demanda por uma organizao do trabalho mais flexvel. C O nmero de funcionrios era insuficiente para atender a demanda no conserto das mquinas. D A empresa faz a programao sem considerar possveis imprevistos que poderiam ocorrer na atividade desenvolvida. E A empresa no determina a repetio da inspeo se o equipamento no chegar na oficina na data combinada.

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QUESTO 30 O EDI, abreviao de Electronic Data Interchange, ou, em portugus, Intercmbio Eletrnico de Dados, um meio de transferncia eletrnica de dados entre empresas, de computador para computador, em formatos padro, ou ainda (...) a transferncia eletrnica de dados entre os computadores das empresas participantes, dados esses estruturados dentro de padres previamente acordados entre as partes. (...) o EDI foi primeiramente adotado nos Estados Unidos, na dcada de 1980, pelos setores de varejo e de transportes, expandindo-se mais tarde para os setores automotivo e farmacutico, entre outros O processo de implantao da troca eletrnica de dados via EDI na Empresa X teve incio entre os anos de 1993 e 1994. Na unidade pesquisada, esse processo ocorreu no ano de 1996, logo aps sua fundao. Naquela poca, o processo ocorreu sem grandes problemas, pois s havia um cliente conectado com a Empresa X via EDI. No decorrer dos anos, novos clientes passaram tambm a adotar o EDI como forma de comunicao com a Empresa X e, atualmente, a maioria dos clientes utiliza esta ferramenta para a troca eletrnica com a empresa. Antes da utilizao do EDI, a empresa utilizava principalmente o telefone e o fax em envio de relatrios para a comunicao com os clientes e fornecedores. O processo de adoo do EDI na Empresa X originou-se, principalmente, devido exigncia de algumas montadoras, que definiram que seus fornecedores deveriam implantar o EDI, se quisessem fornecer diretamente para elas. Alm das atividades de envio da necessidade de produo pelos clientes, pedido de compra encaminhado aos fornecedores e emisso de envio de embarque e nota fiscal, o EDI utilizado para visualizar a demanda acumulada, o que j foi entregue pela empresa, o que est em atraso e os nomes dos clientes que esto esperando para serem atendidos. Ele usado tambm em atividades como programao de entregas, alterao de pedido, extrato de conta-corrente, pagamentos etc.FERREIRA, K.; RIBEIRO, P. Tecnologia da Informao e Logstica: os impactos do EDI nas operaes logsticas de uma empresa do setor automobilstico. In. Anais do XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produo - Ouro Preto, 2003 .

QUESTO 31 A ergonomia pode trazer contribuies importantes ao processo de desenvolvimento de produtos destinados ao consumo de massa, na medida em que possibilita integrar a viso dos usurios ao projeto. Estudos de casos em fabricantes de veculos automotivos e de carrocerias de nibus mostraram que, na etapa de projeto de produtos, ocorria o uso rotineiro de ferramentas como bancos de dados antropomtricos, softwares para simulao, manequins e mapeamento de presso. A ergonomia era empregada em fases tardias desse processo, para correo, e a integrao de aspectos ergonmicos restringia-se a questes relacionadas antropometria. Registraram-se erros conceituais, por exemplo, no dimensionamento da altura dos assentos fixos. Estes dimensionamentos partem de amostras aleatrias da altura popliteal em usurios reais, em diferentes percentis antropomtricos. Mas, na fase de testes, as empresas pesquisadas utilizavam como elementos da amostra apenas profissionais da prpria empresa. Considere o critrio de no-compresso de tecidos moles e as medidas a seguir, utilizadas para dimensionar a altura de assentos, presumindo que as distribuies sejam normais.Altura popliteal Percentil (cm) 5% Empregados Amostra da Populao de usurios 38,5 37 Percentil 50% 45 45 Percentil 95% 51,5 53 Desviopadro 3 4

GREGHI, M. F., ROSSI, T. N., SOUZA, J. B. G., MONTEDO, U. B.; MENEGON, N. L. A integrao de aspectos ergonmicos no processo de desenvolvimento de produtos de empresas brasileiras do setor de transporte. So Carlos, out./2010. XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produo.

Segundo o que explicita estritamente o texto, uma vantagem relevante do EDI A acesso rpido a fornecedores. B reduo do emprego de papel. C utilizao de tecnologia de ponta. D suporte ilimitado de comunicao. E diminuio da importncia dos vendedores.24

Com base nas informaes acima, avalie as afirmaes a seguir. I. A altura do assento pode ser dimensionada em 45 cm, valor da mediana para a altura popliteal dos profissionais da empresa e da populao. II. Considerando-se uma folga de 0,50 desviopadro entre a referncia de altura popliteal para dimensionamento da altura do assento em cadeira fixa, essa altura ser aceita como adequada se tiver o valor de 37 cm. III. Um dimensionamento adequado da altura do assento em cadeira fixa para a grande maioria dos profissionais da empresa ser inadequado para a populao usuria. correto apenas o que se afirma em A B C D E I. II. III. I e II. I e III.

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QUESTO 32 O planejamento da empresa busca a minimizao do impacto das frotas de caminhes ao meio ambiente, utilizando a tecnologia para aumentar a eficincia do transporte de matrias-primas, insumos e produtos, reduzindo o consumo de leo diesel e a emisso de CO2. Para diminuir o nmero de veculos circulando pelo pas, a Empresa lanou o Programa de Compartilhamento da Frota. Caminhes que antes retornavam vazios, depois do abastecimento de fbricas, centros de distribuio e pontos de venda, passaram a transportar carregamentos de empresas parceiras. A adoo do projeto j resultou em uma economia de 1 430 000 litros de combustvel e a emisso de 3 922 toneladas de CO2 a menos. Com o bom resultado da iniciativa, a Empresa decidiu implantar o transporte colaborativo em toda a sua cadeia. A operao viabilizada pelos softwares Tracking e TMS (Transportation Management System). O Tracking visualiza, em tempo real, o trajeto dos veculos e corrige eventuais problemas de rotas. J o TMS analisa a possibilidade do Compartilhamento da Frota com as empresas parceiras. Infere-se que o Programa de Compartilhamento da Frota da Empresa foi implementado como parte do investimento da empresa A na ISO 9001. B em logstica verde. C na OHSAS 18001. D em logstica reversa. E em Warehouse Managment System (WMS). REA LIVRE

QUESTO 33 Na distribuio de garrafes de 20 litros de gua mineral, uma empresa utiliza chapas de compensados de madeira para auxiliar seu transporte, em carrinhos com prateleiras e tambm nos caminhes de entrega. Essas chapas de madeira se deterioram em um ms devido umidade. A empresa gasta R$ 57 600,00 comprando 2 400 chapas por ano. Ao mesmo tempo, descarta garrafes de polipropileno, tanto por fora da lei que lhes atribui vida til mxima de trs anos, como por trincas, fissuras, mau cheiro e sujeiras. O polipropileno demora 240 anos para se degradar na Natureza. Produzido a partir do petrleo, um polmero termoplstico que amolece a partir de 127C, funde a 175C e, ao resfriar, readquire a rigidez. Transformar os garrafes descartados (resduos) em placas para substituir as chapas de madeira apresenta-se como uma soluo para o destino dos resduos. A empresa dispe de um moinho industrial para a transformao do garrafo em material granulado. A partir deste material foram moldadas placas para testes em escala reduzida. O molde permaneceu durante 1 h e 10 min ao fogo, na temperatura de 160C. No houve perda de peso do material durante o processo. A placa de polipropileno, com dimenses equivalentes de madeira, teve avaliao melhor em resistncia flexo, durabilidade, sustentabilidade e custo. Pesa um pouco mais, porm a diferena foi considerada aceitvel pelos trabalhadores. Se danificada, a chapa de polipropileno pode ser novamente reciclada e transformada em uma placa. A soluo vivel se comparada ao custo de armazenar e transportar resduos, e ambientalmente mais adequada pois destina os resduos criando um novo produto substituto madeira, mais durvel, reciclvel e remanufaturvel na mesma unidade produtiva que o consome.CARVALHO NETO, E.M., FOLHA, A.C.V., BRAGA JUNIOR, A.E. Desenvolvimento de um produto a partir do refugo de garrafes de polipropileno para substituio do uso de madeirite. So Carlos, out./2010. XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produo.

Na situao descrita, qual das seguintes alternativas de uso do polipropileno ao final da vida til do produto, se vivel tecnicamente, teria o menor impacto ambiental? A A recuperao de resinas. B A transformao energtica. C A transformao em novos materiais. D A recuperao e reutilizao das embalagens. E A transformao em produtos substitutos usados na mesma unidade.25 ENGENHARIA GRUPO VI

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QUESTO 34 O grfico ilustrado na figura a seguir tem por objetivo analisar a influncia do nvel de estoque de produtos intermedirios (Work in Process - WIP) na velocidade do processo de produo, bem como identificar possveis melhorias do nvel de servio prestado aos clientes pelas empresas manufatureiras. Esse modelo tem como base as teorias de manufatura enxuta e visa identificar as necessidades de estoques para diferentes tipos de processos produtivos, tais como Projeto, Jobbing, Lotes, Batelada (em massa) e Contnuos.

QUESTO 35 O que proporciona a oportunidade para o novo e diferente a mudana a inovao sistemtica consiste, portanto, na busca deliberada e organizada de mudanas, assim como na anlise sistemtica das oportunidades que tais mudanas podem oferecer para a inovao econmica e social.DRUCKER apud BARBIERI, J. C. Organizaes inovadoras: estudos e casos brasileiros. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2003, p. 18 (com adaptaes).

A partir dessa observao, avalie as asseres a seguir. A inovao um conceito mais limitado do que a inveno PORQUE a inveno o processo pelo qual uma nova ideia descoberta ou criada, enquanto a inovao inclui o processo de desenvolver e implantar a nova ideia. A respeito dessas asseres, assinale a alternativa correta. A As duas asseres so proposies verdadeiras e a segunda uma justificativa correta da primeira. B As duas asseres so proposies verdadeiras, mas a segunda no uma justificativa correta da primeira. C A primeira assero uma proposio verdadeira, e a segunda, uma proposio falsa. D A primeira assero uma proposio falsa, e a segunda, uma proposio verdadeira. E Tanto a primeira quanto a segunda asseres so proposies falsas. REA LIVRE

MONTEIRO, R., LELIS, E. C., RODRIGUES, E. F. Logstica e Produo: Impacto dos Estoques na Velocidade de Processo de Manufatura. VII SEGET, 2010. Disponvel em:

Os Sistemas de manufatura situados na posio I do modelo caracterizam-se pela ausncia de estoque intermedirio e velocidade de processo elevada.

Utiliza(m)-se desse expediente o(s) processo(s) tipo A Arranjo Celular e em Linha de Montagem. B Projeto e Job Shop. C Batelada (lote). D Contnuo. E Massa.26

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QUESTO DISCURSIVA 3 A busca pela sustentabilidade, ou seja, assegurar s geraes futuras o direito a um meio ambiente equilibrado com as mesmas condies (naturais, sociais e econmicas) disponveis para as geraes atuais, colocou as discusses relativas ao projeto de produtos em outra perspectiva, em um patamar mais elevado no mbito das questes das sociedades atuais. A introduo do conceito de desenvolvimento sustentvel como elemento de ordem na concepo de novos produtos trouxe aos projetistas a conscincia de seu papel em uma grande cadeia de intervenes, diretas e indiretas, sobre o meio ambiente.BARBOSA FILHO, A. N. Projeto e desenvolvimento de produtos. So Paulo: Atlas, 2009. p. 94-95.

Considerando as ideias centrais desenvolvidas no texto, redija um texto dissertativo abordando de que forma o trip de sustentabilidade deve orientar as decises das empresas, contemplando os aspectos ambiental, social e econmico. (valor: 10,0 pontos) RASCUNHO1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

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QUESTO DISCURSIVA 4 Uma empresa de engenharia est fazendo o planejamento financeiro do projeto de uma unidade de tratamento de efluentes para uma determinada localidade para concorrer a uma licitao. Essas instalaes devem atender a aproximadamente 30 mil pessoas, tratando 60 m3/ano por habitante. Sero necessrios investimentos da ordem de R$ 10 milhes em equipamentos e, ainda, R$ 15 milhes em redes coletoras e demais instalaes, enquanto os gastos com Operao e Manuteno (O&M) totalizam R$ 2 milhes por ano. A depreciao anual dos equipamentos fica em 10%, enquanto, para os demais investimentos, deve ser utilizada a taxa anual de 4%. O retorno do investimento obtido pela cobrana de uma tarifa de 5 R$/m3 de efluentes tratados. A taxa de mnima de atratividade (TMA) foi definida em 15% a.a. e tais instalaes podero ser operadas durante 10 anos, sendo devolvidas ao poder concedente ao final desse perodo sem nenhum ressarcimento (valor residual nulo). Considerando apenas os dados fornecidos, faa o que se pede nos itens a seguir, apresentando os clculos utilizados na sua resoluo. a) Calcule o investimento total, as receitas anuais, a depreciao anual dos equipamentos e dos demais investimentos. (valor: 3,0 pontos) b) Apresente a projeo do fluxo de caixa para os 3 primeiros anos desse empreendimento no formato de uma planilha. (valor: 7,0 pontos) RASCUNHO1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

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QUESTO DISCURSIVA 5 Antes de seguir para expedio, produtos acabados oriundos de trs linhas de produo de uma indstria passam por uma mquina de embalagem, cujo tempo de processamento de 1 min. O diretor industrial afirma que h perodos de sobrecarga da mquina iguais ao representado pelo grfico ao lado e solicitou um relatrio contendo indicadores de desempenho do setor para justificar a aquisio de um novo equipamento (para dobrar a capacidade). A partir dos dados do problema, faa o que se pede nos itens a seguir. a) As chegadas de produtos acabados e o tempo de processamento da embalagem so aleatrios ou determinsticos? Justifique sua resposta. (valor: 4,0 pontos) b) Descreva como so obtidos os indicadores de desempenho abaixo relacionados para o setor de embalagem, indicando se os valores calculados a partir do grfico justificariam ou no o aumento em sua capacidade produtiva. (valor: 6,0 pontos) i) taxa mdia de utilizao no setor; ii) tempos mximo, mnimo e mdio de permanncia de produtos acabados no setor; iii) tempos mximo, mnimo e mdio de espera em fila no setor; iv) nmero mdio de produtos acabados no setor. RASCUNHO1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

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QUESTIONRIO DE PERCEPO DA PROVA QUESTIONRIO DE PERCEPO DA PROVA As questes abaixo visam levantar sua opinio sobre a a qualidade e a adequao da prova As questes abaixo visam levantar sua opinio sobre qualidade e a adequao da prova que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opinio nos que voc acabou de realizar. Assinale as alternativas correspondentes sua opinio nos espaos apropriados do Caderno de Respostas. espaos apropriados do Caderno de Respostas. Agradecemos sua colaborao. Agradecemos sua colaborao. QUESTO 1 Qual o ograu de dificuldade desta prova na parte de Qual grau de dificuldade desta prova na parte de Formao Geral? Formao Geral? A Muito fcil. A Muito fcil. B Fcil. B Fcil. C Mdio. C Mdio. D Difcil. D Difcil. E Muito difcil. E Muito difcil. QUESTO 2 Qual o ograu de dificuldade desta prova na parte de Qual grau de dificuldade desta prova na parte de Componente Especfico? Componente Especfico? A Muito fcil. A Muito fcil. B Fcil. B Fcil. C Mdio. C Mdio. D Difcil. D Difcil. E Muito difcil. E Muito difcil. QUESTO 3 Considerando a aextenso da prova, em relao ao Considerando extenso da prova, em relao ao tempo total, voc considera que a a prova foi tempo total, voc considera que prova foi A muito longa. A muito longa. B longa. B longa. C adequada. C adequada. D curta. D curta. E muito curta. E muito curta. QUESTO 4 Os enunciados das questes da prova na parte de Os enunciados das questes da prova na parte de Formao Geral estavam claros e e objetivos? Formao Geral estavam claros objetivos? A Sim, todos. A Sim, todos. B Sim, a a maioria. B Sim, maioria. C Apenas cerca da metade. C Apenas cerca da metade. D Poucos. D Poucos. E No, nenhum. E No, nenhum. QUESTO 5 Os enunciados das questes da prova na parte de Os enunciados das questes da prova na parte de Componente Especfico estavam claros e e objetivos? Componente Especfico estavam claros objetivos? A Sim, todos. A Sim, todos. B Sim, a a maioria. B Sim, maioria. C Apenas cerca da metade. C Apenas cerca da metade. D Poucos. D Poucos. E No, nenhum. E No, nenhum.30

QUESTO 6 As informaes/instrues fornecidas para a a resoluo As informaes/instrues fornecidas para resoluo das questes foram suficientes para resolv-las? das questes foram suficientes para resolv-las? A Sim, at excessivas. A Sim, at excessivas. B Sim, em todas elas. B Sim, em todas elas. C Sim, na maioria delas. C Sim, na maioria delas. D Sim, somente em algumas. D Sim, somente em algumas. E No, em nenhuma delas. E No, em nenhuma delas. QUESTO 7 Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder Voc se deparou com alguma dificuldade ao responder prova. Qual? prova. Qual? A Desconhecimento do contedo. A Desconhecimento do contedo. B Forma diferente de abordagem do contedo. B Forma diferente de abordagem do contedo. C Espao insuficiente para responder s questes. C Espao insuficiente para responder s questes. D Falta de motivao para fazer a a prova. D Falta de motivao para fazer prova. E No tive qualquer tipo de dificuldade para responder E No tive qualquer tipo de dificuldade para responder prova. prova. QUESTO 8 Considerando apenas as questes objetivas da prova, Considerando apenas as questes objetivas da prova, voc percebeu que voc percebeu que A no estudou ainda a a maioria desses contedos. A no estudou ainda maioria desses contedos. B estudou alguns desses contedos, mas no os B estudou alguns desses contedos, mas no os aprendeu. aprendeu. C estudou a a maioria desses contedos, mas no os C estudou maioria desses contedos, mas no os aprendeu. aprendeu. D estudou e e aprendeu muitos desses contedos. D estudou aprendeu muitos desses contedos. E estudou e e aprendeu todos esses contedos. E estudou aprendeu todos esses contedos. QUESTO 9 Qual foi o o tempo gasto por voc para concluir a prova? Qual foi tempo gasto por voc para concluir a prova? A Menos de uma hora. A Menos de uma hora. B Entre uma e e duas horas. B Entre uma duas horas. C Entre duas e e trs horas. C Entre duas trs horas. D Entre trs e e quatro horas. D Entre trs quatro horas. E Quatro horas, e e no consegui terminar. E Quatro horas, no consegui terminar.

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ENGENHARIA GRUPO VI

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31 ENGENHARIA GRUPO VI

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SINAESSistema Nacional de Avaliao da Educao Superior

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Ministrio da Educao

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