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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2011

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Page 1: ENGENHARIA ECONÔMICA

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2011

Page 2: ENGENHARIA ECONÔMICA

Toda organização é constituída e se desenvolve a partir de decisões que, no seu conjunto, singularizam a sua identidade e determinam cada uma de suas opções.

Page 3: ENGENHARIA ECONÔMICA

As decisões na empresa são influenciadas por diversas variáveis, entre as quais se incluem os valores próprios de cada gestor.

Page 4: ENGENHARIA ECONÔMICA

“as pessoas no seu dia-a-dia ou em situações especiais tomam decisões diferentes umas das outras. Mesmo diante de um mesmo problema, de alternativas idênticas em cenários iguais, às opções recairão sobre caminhos, se não opostos. pelo menos bem diferenciados. Isso ocorre porque cada pessoa percebe a realidade de uma forma específica, reflexo de um quadro de referências resultantes de suas experiências de vida, além da influência dos aspectos culturais, crenças e valores, formação intelectual, informação acumulada. convívio com grupos sociais etc:”Lemes (1996, p. 74)

Page 5: ENGENHARIA ECONÔMICA

No sistema empresa, o modelo de decisão é um elemento de apoio ao processo decisório, que permeia todo o processo de gestão. Este é definido pelo modelo de gestão e pela missão, crenças e valores da organização

Page 6: ENGENHARIA ECONÔMICA
Page 7: ENGENHARIA ECONÔMICA

Processo Decisório A tomada de decisão na empresa, segundo Simon,

citado por Almeida (1996. p.57), ... não se refere meramente ao ato final da escolha entre alternativas, mas sim a todo o processo.

Esse processo complexo - o processo decisório da empresa - pode ser definido como o conjunto de etapas ou fases seguidas pelo decisor para efetuar a escolha da alternativa de ação.

Page 8: ENGENHARIA ECONÔMICA

Fases do processo decisório Caracterização da necessidade de decisão

Definição do objetivo

Definição e obtenção de informações relevantes

Formulação das alternativas

Avaliação das alternativas

Escolha da alternativa

Page 9: ENGENHARIA ECONÔMICA

Etapas do Processo Decisório

Page 10: ENGENHARIA ECONÔMICA

Nas diversas fases do processo decisório, os modelos de decisão são utilizados pelo gestor na identificação e obtenção das informações relevantes para a formulação das diversas alternativas de ação e na análise e avaliação destas, fundamentando a escolha da melhor alternativa.

Page 11: ENGENHARIA ECONÔMICA

Modelos de Decisão Como afirma Guerreiro (1989, p.62) é uma

representação simplificada da realidade com o objetivo de facilitar a compreensão de estruturas e relações complexas, através da segregação aos aspectos fundamentais relativos ao problema enfocado.

Page 12: ENGENHARIA ECONÔMICA

Para a construção de um modelo, são abstraídas da realidade as variáveis relevantes e suas interações significativas para o estudo de um determinado problema.

A representação dessas variáveis e seus inter-relacionamentos, através de símbolos, constitui o modelo.

Page 13: ENGENHARIA ECONÔMICA
Page 14: ENGENHARIA ECONÔMICA

Define-se decisão como o ato de escolher uma dentre várias opções com o objetivo de resolver um problema ou responder a alguma oportunidade. Para que uma decisão ocorra, deve-se ter mais de uma alternativa de ação; a decisão é fruto da necessidade de se optar por caminhos alternativos.

Page 15: ENGENHARIA ECONÔMICA
Page 16: ENGENHARIA ECONÔMICA

Premissas do Modelo de Decisão O modelo de decisão em gestão econômica e

fundamentado pelas seguintes premissas:

• o resultado econômico é a melhor medida na eficácia da empresa;

• toda organização busca a eficácia e, conseqüentemente, a otimização do seu resultado econômico;

• a empresa encontra-se estruturada em áreas de responsabilidade e existe um gestor para cada atividade, com autoridade e responsabilidade para gerir os recursos colocados a sua disposição;

Page 17: ENGENHARIA ECONÔMICA

Requisitos do Modelo de Decisão • estar perfeitamente integrado com a missão, crenças,

valores e com o modelo de gestão da empresa;

• refletir adequadamente os processos físicos e operacionais existentes na organização;

• permitir avaliar, de maneira consistente, todas as alternativas viáveis para a solução do problema;

• contemplar todas as variáveis relevantes, sejam internas ou externas, para a tomada de decisão;

Page 18: ENGENHARIA ECONÔMICA

Requisitos do Modelo de Decisão • utilizar conceitos econômicos na mensuração das

variáveis, que permitam avaliar o impacto de cada alternativa sobre a riqueza da empresa;

• permitir que a decisão seja tomada por resultados econômicos;

• ter como usuário os diversos gestores da organização, fornecendo-lhes informações confiáveis, oportunas e úteis.

Page 19: ENGENHARIA ECONÔMICA

CONTABILIDADE

ANÁLISE DE BALANÇOS

Objetivos: transformar dados em informações

Transformando Dados em Informações:

Demonstrações

Financeiras = dados

Informações para a

Tomada de Decisões

Processo

Contábil

Técnicas

de

Análise

Financeira

Fatos Econômico-Financeiros

CompraVendeFinanciaProduz

BPDRE DoarDMPL, etc

ÍndicesAnálise V e HAnálise Cap. GiroAlavancagem FinanceiraAnálise Prospectiva

Page 20: ENGENHARIA ECONÔMICA

A EMPRESA E SUA ESTRUTURA DE INFORMAÇÕES

A função da empresa moderna é o de coordenar os fatores de produção para obtenção de bens e serviços destinados à satisfação das necessidades das pessoas

NECESSIDADES HUMANASAuto realizaçãoEstimaSociaisSegurança fisiológicas

FATORES DE PRODUÇÃO

Recursos Naturais

O Trabalho

O Capital

Page 21: ENGENHARIA ECONÔMICA

Ambiente Remoto

Sociedade

Política

Recursos Naturais

Clima

Demografia

Tecnologia

Economia

Legislação e Tributos

Educação

Cultura

Ambiente Próximo

Clientes

Comunicação

Sindicatos

AcionistasGoverno

Comunidades

Fornecedores

Entradas

MateriaisEquipamentosEnergiaPessoasInformações

Processamento

A Empresa

Saídas

ProdutosBensServiços

Concorrentes

A EMPRESA COMO UM SISTEMA ABERTO

Page 22: ENGENHARIA ECONÔMICA

Sistemas de Informação Contábil

Atividades de Operaçãoda Empresa

Sistema de InformaçõesContábeis

Relatórios de Informações Gerenciais

Interpreta

Calcula

Classifica

Registra

Processa

Demonstrações

Financeiras

Informações Fiscais

Relatórios de Custos

de Produção

Dados para

Orçamentos

Integralização de Capital

Compra de Matéria-Prima

Pagamentos a Fornecedores, Empregados e Governo

Vendas de Produtos

Recebimentos das Vendas

Compra de Equipamentos

Financiamentos de Ativos Permanentes

Diversas Outras Operações

Page 23: ENGENHARIA ECONÔMICA

USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL Empresa internamente para:

Planejamento, Organização, Controle , Coordenação e Direção

Acionistas, investidores e analistas

Bancos e Instituições Financeiras

Fornecedores e Clientes

Governo e Órgãos Governamentais

Sociedade (responsabilidade social da empresa)

Funcionários, Sindicatos, etc.

Page 24: ENGENHARIA ECONÔMICA

Escolha de

Indicadores

ANÁLISE DE BALANÇOS

Metodologia de Análise

Comparações com padrões

Diagnósticos

ou

Conclusões

Decisões

Extraem-se os índices das DC

Comparam-se com índices-padrão para aquele ramo de atividade

Conclui-se a partir da comparação índices x padrões

Tomam-se as decisões a partir das conclusões

Page 25: ENGENHARIA ECONÔMICA

TÉCNICAS DE ANÁLISE

1. Análise através de índices

2. Análise vertical e horizontal

3. Análise do Capital de Giro

4. Análise de Rentabilidade

• Análise do ROI (Retorno sobre investimento)

• Análise de alavancagem financeira

5. Análise da DOAR (Demonstração das Origens

e Aplicações de Recursos ) e Fluxo de Caixa

6. Análise Prospectiva

Page 26: ENGENHARIA ECONÔMICA

O PROCESSO DE ANÁLISE DE BALANÇOS

Relatórios

Comparação com Padrões

Análise Vertical e Análise Horizontal

Interpretação dos Quocientes

Cálculo dos Indicadores

Coleta de Dados

Exame e Padronização

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Page 27: ENGENHARIA ECONÔMICA

PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1. PASSOS A SEGUIR: Examinar detalhadamente as demonstrações;

Transcrição das demonstrações para um modelo que atenda

às nossas necessidades de informação, objetivando obter:

Simplificação

Comparabilidade

Adequação aos objetivos da análise

Precisão nas classificações de contas

Descoberta de erros

Intimidade do analista com as demonstrações financeiras da empresa.

Page 28: ENGENHARIA ECONÔMICA
Page 29: ENGENHARIA ECONÔMICA

USO DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DE BALANÇOS

Page 30: ENGENHARIA ECONÔMICA

PADRONIZAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO

Circulante

- Financeiro

- Disponível

- Aplicações Financeiras

Sub-Total

- Operacional

- Clientes

- Estoques

- Outros

Sub-Total

Total do Ativo Circulante

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

PERMANENTE

- Investimentos

- Imobilizado

- Diferido

Total do Permanente

TOTAL DO ATIVO

PASSIVO

Circulante

- Financeiro

- Empréstimos Bancários

- Duplicatas Descontadas

Sub-Total

- Operacional

- Fornecedores

- Outras Obrigações

Sub-Total

Total do Passivo Circulante

PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

- Financiamentos

- Empréstimos

TOTAL CAPITAL DE TERCEIROS

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

- Capital e Reservas

- Lucros Acumulados

Total do Patrimônio Líquido

TOTAL DO PASSIVO

Page 31: ENGENHARIA ECONÔMICA

PADRONIZAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO

RECEITA LÍQUIDA

( - ) Custo dos Produtos Vendidos

= Lucro Bruto

( - ) Despesas Operacionais

(+/-) Outras Receitas/Despesas Operacionais

= LUCRO OPERACIONAL (antes dos resultados financeiros)

( + ) Receitas Financeiras

( - ) Despesas Financeiras

= LUCRO OPERACIONAL

( +/- ) Resultado não Operacional

= LUCRO ANTES DO IR E CSSL

( +/- ) IR e CSSL

( = ) LUCRO LÍQUIDO

Page 32: ENGENHARIA ECONÔMICA

COMO AVALIAR OS ÍNDICES

Avaliação intrínsica do índice: Importa em tirar conclusões a partir da intuição do analista, de sua experiência anterior, etc. Aconselha-se somente em situações em que não há índices-padrão para comparar;

Comparação dos índices no tempo: Mostra as tendências seguidas pela empresa no decorrer do tempo. É muito importante.

Comparação com padrões: Consiste em comparar um índice em relação a um universo de índices, e, a partir daí, tirar conclusões a partir de parâmetros bem definidos.

Page 33: ENGENHARIA ECONÔMICA

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES FINANCEIROS

Descoberta dos indicadores

Definição do comportamento do indicador:

Quanto maior, melhor;

Quanto menor, melhor;

Ponto ótimo em torno de um parâmetro

Tabulação dos padrões;

Escolha dos melhores indicadores e atribuição dos respectivos pesos (Assunto que ainda demanda muita discussão, entre a intuição do analista e modelos matemáticos e estatísticos).

Page 34: ENGENHARIA ECONÔMICA

ÍNDICES PADRÃO Conceito: É uma técnica estatística que permite

comparar os índices da empresa em análise (objeto de estudo), com índices de empresas congêneres (mesmo ramo de atividade, localização, etc).

Sequência para obtenção do índice-padrão: Separam-se as empresas por ramo de atividade;

De cada empresa, dentro de um mesmo ramo, toma-se determinado índice financeiro;

Os índices são colocados em ordem crescente de grandeza;

Os índices padrão são dados pelos decis.

Page 35: ENGENHARIA ECONÔMICA

RELATÓRIO PARCIAL DE ANÁLISE Conceito: É um documento, elaborado pelo analista de

Balanços, que contém as conclusões resultantes do Processo de Análise.

Page 36: ENGENHARIA ECONÔMICA

Podemos definir avaliação como umacomparação de caráter econômico que seefetua entre as vantagens e desvantagensde se empregar certos fatores produtivosna realização de um programa ou de umprojeto de investimento.

Page 37: ENGENHARIA ECONÔMICA

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

Page 38: ENGENHARIA ECONÔMICA

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO PRIVADA

1 - Método do Fluxo de Caixa O método do fluxo de caixa constitui-se na “antecipação” de receitas

e de saídas de caixa. Na construção de um fluxo de caixa ocorremtrês datas básicas, que, a depender do investimento, podem ocorrerou não. Estas datas são:

Data zero. Nesta data ocorrem o investimento em ativos fixos eem capital de giro;

Data terminal. Nesta data o capital de giro é integralmenterecuperado, e o investimento em ativos fixos poderá serparcialmente recuperado pelo seu valor residual;

Da data um até a data terminal. Durante o prazo de análise o investimento gerará retornos líquidos, capitais denominados como fluxo de caixa operacional FCO

Page 39: ENGENHARIA ECONÔMICA

Podemos definir o FCO como

FCO = (R-C) * (1-T) + Dep*T

Onde:

R= receitas do projeto

C= custos do projeto

T = alíquota de imposto

Page 40: ENGENHARIA ECONÔMICA

2 - Método do Valor Presente Líquido (VPL)

O método do valor presente líquido pode ser definido como a comparação de todas as entradas e saídas (fluxo de caixa) na data inicial do projeto, descontando os retornos futuros do fluxo de caixa a uma taxa de juros k

Page 41: ENGENHARIA ECONÔMICA

Valor do Dinheiro no Tempo VF = VP * (1+k)n

VP = VF / (1+k)n

Page 42: ENGENHARIA ECONÔMICA

Exemplo de VPLUm projeto apresenta investimento de R$ 350.000,00, ocorridos na data zero.

Considerando um prazo de análise de 05 anos, um fluxo de caixa anual de R$100.000,00, e uma taxa mínima requerida de 10% ao ano, calcular o VPL do projeto.

ANO FCt / (1 + k)t FC

0 -350.000 - 350.000

1 90.909 100.000,00

2 82.644 100.000,00

3 75.131 100.000,00

4 68.301 100.000,00

5 62.092 100.000,00

Como o VPL =-I + ∑ FCt / (1 + k)t , temos que:

VPL = -350.000 + 90.900 + 82.600 + 75.100 + 68.300 + 62.100 = 29.077

Interpretando o resultado: O VPL positivo significa que:

A empresa recuperou o capital investido

A empresa remunerou o capital a uma taxa de 10% ao ano

O projeto gerará um lucro extra de R$ 29.077,00

Page 43: ENGENHARIA ECONÔMICA

Critério do VPLO critério para o empresário é:

aceitar o projeto sempre que o seu VPL >0, e

rejeitar o projeto sempre que VPL<0.

Quanto VPL =0 o empresário também deve rejeitar o projeto, haja visto que a lucratividade do projeto é igual à taxa mínima requerida.

Page 44: ENGENHARIA ECONÔMICA

3- MÉTODO DA TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)O método da taxa interna de retorno é muito semelhante

ao do valor presente líquido.

Conceitualmente , a TIR é a taxa de juros que torna oVPL=0.

Assim, se a TIR for maior que a taxa de juros k, o VPL serápositivo.

De outro modo, se a TIR for menor que a taxa de juros k, oVPL será negativo.

Page 45: ENGENHARIA ECONÔMICA

Sempre que a TIR > k, podemos concluir que:

O projeto foi recuperado

O projeto foi remunerado com a taxa mínima requerida k

O projeto gera um lucro excedente igual ao VPL.

Matematicamente podemos calcular a TIRatravés de uma expressão derivada do VPL.Assim, :

0= ∑ FCt / (1 + TIR)t

Page 46: ENGENHARIA ECONÔMICA

Uma importante observação deve ser feita ao método da TIR. Vejam que aplicamos o método a um fluxo de caixa convencional.Entretanto, quando o fluxo de caixa apresenta mais de uma mudança de sinal, teremos mais de uma TIR. Neste caso, não deve ser aplicado o critério da TIR.

Page 47: ENGENHARIA ECONÔMICA

Um dos métodos mais simples de avaliação é o método do payback, ou do tempo de recuperação do investimento.

Este método compara o tempo necessário para recuperar o investimento, com o tempo máximo tolerado pela empresa para recuperar o investimento.

Page 48: ENGENHARIA ECONÔMICA

Exemplo de PaybackUm empreendimento possui o seguinte fluxo de caixa demonstrado na tabela

abaixo. Qual o tempo necessário para recuperar o investimento.

ANOS FLUXO DE CAIXA SALDO DO PROJETO

O - 2.000 -2.000

1 800 -1.200

2 890 -210

3 940 730

4 980 1.710

5 1.000 1.710

Pela tabela cima podemos observar que o projeto recupera o investimento no ano 3.

Page 49: ENGENHARIA ECONÔMICA

Se o fluxo de caixa do payback for constante, podemoscalcular o payback facilmente através da seguintefórmula:

PB = VALOR DO INVESTIMENTO

VALOR DO FLUXO DE CAIXA

Page 50: ENGENHARIA ECONÔMICA

5 - Método do Índice de Lucratividade(IL)

Uma das desvantagens do método do VPL é de não obtermos um valor relativo, apenas um valor absoluto. Esta desvantagem reside no momento de compararmos dois projetos. Claro que um projeto maior provavelmente apresentará um maior VPL, mas isso não significa que este projeto seja o mais lucrativo. Uma das formas de resolvermos este problema é através do método do Índice de Lucratividade

Page 51: ENGENHARIA ECONÔMICA

Fórmula Básica do IL

IL = VP DOS RETORNOS

INVESTIMENTO

Page 52: ENGENHARIA ECONÔMICA

Exemplo de IL Uma empresa apresenta o seguinte fluxo de caixa, descontado a uma taxa

de 10% ao ano.

ANO FC FCd

0 -120 -120

1 50 45.45

2 85 70.21

3 110 82.61

Assim, VP= ∑ FCd = 45.45 + 70.21 + 82.61 = 198.27. Calculando o IL,temos:

IL= 198,27 = 1,652

120

Page 53: ENGENHARIA ECONÔMICA

Interpretando o resultado:

O valor do IL >1 significa que para cada R$1 de investimento, o valor presente dos retornos gerados pelo projeto é maior que 1O projeto será remunerado à taxa mínima requerida e gerará um lucro extra igual a (IL-1), para cada R$ 1 de investimentoO VPL do projeto é maior que zero

O critério do método do IL define que deve-se aceitar o projeto somente se IL>1.

Page 54: ENGENHARIA ECONÔMICA

CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

MÉTODO CRITÉRIO DE DECISÃO

PAYBACK Aceitar se o período for menor que

o mínimo aceitável

INDICE DE LUCRATIVIDADE Aceitar se o Índice de Lucratividade

for maior que 1.

TAXA INTERNA DE RETORNO Aceitar se a TIR for maior que a

taxa mínima requerida

VALOR PRESENTE LÍQUIDO Aceitar se o VPL for positivo

FLUXO DE CAIXA Aceitar se o FC for positivo

Page 55: ENGENHARIA ECONÔMICA

ANÁLISE DE RISCO DE UM INVESTIMENTO

Page 56: ENGENHARIA ECONÔMICA

1 - ANÁLISE DE SENSIBILIDADEUma das formas de estimar o risco próprio doinvestimento é utilizar a técnica de Análise deSensibilidade.

A análise de sensibilidade mostra quanto mudaráo VPL do projeto em função da mudança deparâmetros relevantes, como variação da taxade juros k, volume de receitas e de custos, etc.

Page 57: ENGENHARIA ECONÔMICA

2 -ANÁLISE DE CENÁRIOS MOP

Uma outra técnica de análise de risco que considera asensibilidade do VPL e incorpora o intervalo provávelde variação das estimativas do projeto é denominadade Análise de Cenários MOP.

O MOP pode ser definido como:

M= Mais provável ,

O= Otimista, e

P= Pessimista.

Page 58: ENGENHARIA ECONÔMICA

1.definir o valor de M, ou seja, quais o valores mais prováveis dosnosso parâmetros. Lembrem-se que estes valores são os valoresoriginais do nosso projeto ;

2.definir que critérios constituirão os nossos cenários otimistas epessimistas. Uma forma bastante usual é de definir um intervalode variação de 5% na execução dos cenários. Assim, por exemplo,considerando um cenário otimista, o nosso fluxo de caixaaumentará em 5%.

Page 59: ENGENHARIA ECONÔMICA

3 - PONTO DE NIVELAMENTOUma das formas de analisar o risco de um empreendimento é através da determinação do Ponto de Nivelamento do projeto. Conceitualmente , o ponto de equilíbrio é o ponto no qual as receitas de vendas e os custos de produção se igualam, ou seja é o ponto de lucro zero do empreendimento.

Page 60: ENGENHARIA ECONÔMICA

FÓRMULAS DO PONTO DE EQUILÍBRIO Fórmula BNB

PE%= CF

RT-CV

Ponto de Equilíbrio Contábil

Qe= CF+Dep

p-v

Page 61: ENGENHARIA ECONÔMICA

Bibliografia MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de

Balanços – Abordagem Básica e Gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.

Silva, José P. Análise Financeira de Balanços, São Paulo: Atlas, 1998

SANTOS, Edilene Santana, PONTE, Vera - Modelo de Decisão em Gestão Econômica, Caderno de Estudos, São Paulo, FIPECAFI, v.10, n.19, p.43 –56, setembro/dezembro 1998