engenharia da produÇÃo gerencia industrial ii 2 belo horizonte, 1º semestre 2011

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Page 1: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011
Page 2: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

ENGENHARIA DA ENGENHARIA DA PRODUÇÃOPRODUÇÃOGERENCIA GERENCIA

INDUSTRIAL IIINDUSTRIAL II

2

Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Page 3: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

PROFESSORPROFESSOR

3

[email protected]

Wlamir Kmit

UFMG – Bacharel em Ciências Contábeis

UFSC – Mestrado em Engenharia da Produção

Page 4: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

CONTABILIDADECONTABILIDADEHistóricoHistórico

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CONTABILIDADE MODERNACONTABILIDADE MODERNA

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Page 6: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Renascimento (ou Renascença) foi Renascimento (ou Renascença) foi um período na história do mundo um período na história do mundo

ocidental com um movimento cultural ocidental com um movimento cultural marcante na Europa, considerado marcante na Europa, considerado como um marco do final da Idade como um marco do final da Idade

Média e o início da Idade Moderna.Média e o início da Idade Moderna.

Renascença

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Page 7: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Além de atingir a Filosofia, as Artes e Além de atingir a Filosofia, as Artes e as Ciências, o Renascimento fez as Ciências, o Renascimento fez

parte de uma ampla gama de parte de uma ampla gama de transformações culturais, sociais, transformações culturais, sociais, econômicas, políticas e religiosas econômicas, políticas e religiosas que caracterizam a transição do que caracterizam a transição do Feudalismo para o Capitalismo. Feudalismo para o Capitalismo.

Renascença

7

Page 8: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Nesse sentido, o Nesse sentido, o Renascimento pode ser Renascimento pode ser

entendido como um elemento entendido como um elemento de ruptura, no plano cultural, de ruptura, no plano cultural,

com a estrutura medieval.com a estrutura medieval.

Renascença

8

Page 9: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

O Renascimento Cultural O Renascimento Cultural manifestou-se primeiro na manifestou-se primeiro na

Península Itálica, tendo como Península Itálica, tendo como principais centros as cidades de principais centros as cidades de

Milão, Gênova, Veneza, Milão, Gênova, Veneza, Florença e Roma.Florença e Roma.

Renascença

9

Page 10: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Da península Itálica a Da península Itálica a Renascença se difundiu para Renascença se difundiu para todos os países da Europa todos os países da Europa

Ocidental. Porém, o Ocidental. Porém, o movimento apresentou maior movimento apresentou maior

expressão na Itália.expressão na Itália.

Renascença

10

Page 11: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Esse período foi Esse período foi consequência de uma consequência de uma

mudança social e mudança social e econômica.econômica.

Renascença

11

Page 12: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Só ocorrem investimentos Só ocorrem investimentos em artes e cultura quando em artes e cultura quando

existe riqueza.existe riqueza.

Renascença

12

Page 13: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

A acumulação de riqueza A acumulação de riqueza dos comerciantes italianos dos comerciantes italianos

é que permitiu o é que permitiu o movimento Renascentista.movimento Renascentista.

Renascença

13

Page 14: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Para entender essa relação é Para entender essa relação é necessário conhecer a necessário conhecer a geografia da Europa.geografia da Europa.

Renascença

14

Page 15: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Durante o Feudalismo os Durante o Feudalismo os comerciantes continuaram comerciantes continuaram

seus negócios, mas em seus negócios, mas em menor escala.menor escala.

Renascença

15

Page 16: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Não haviam sido inventados Não haviam sido inventados a bússola e o sextante.a bússola e o sextante.

Renascença

16

Page 17: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Toda a navegação no Mar Toda a navegação no Mar Mediterrâneo era por Mediterrâneo era por

cabotagem (ao longo da cabotagem (ao longo da costa).costa).

Renascença

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Page 18: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

MediterrâneoMediterrâneo

Page 19: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Com o aumento da complexidade Com o aumento da complexidade das corporações de comerciantes das corporações de comerciantes

que se aventuravam, houve que se aventuravam, houve necessidade de controles para a necessidade de controles para a

apuração e divisão dos lucros apuração e divisão dos lucros entre eles.entre eles.

Renascença

19

Page 20: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Havia necessidade de controle Havia necessidade de controle da riqueza, pois grandes da riqueza, pois grandes

corporações se formaram para corporações se formaram para buscar as “especiarias” em buscar as “especiarias” em

Constantinopla (atual Istambul Constantinopla (atual Istambul na Turquia) e distribuí-las na na Turquia) e distribuí-las na

Europa.Europa.20

Page 21: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Foi elaborado um método Foi elaborado um método para este controle e era para este controle e era

utilizado desde o século XIV.utilizado desde o século XIV.

A Contabilidade Moderna.A Contabilidade Moderna.

Renascença

21

Page 22: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de Pacioli É considerado o pai da É considerado o pai da

contabilidade moderna, pois:contabilidade moderna, pois:

1.1.Sistematizou um conhecimento Sistematizou um conhecimento existente;existente;

2.2.Publicou (Gutemberg);Publicou (Gutemberg);

22

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Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de Pacioli

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Page 24: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de PacioliPaciolo mal saíra da adolescência quando na Paciolo mal saíra da adolescência quando na

Itália se inaugurou a indústria de imprimir, Itália se inaugurou a indústria de imprimir, pelo processo de Gutenberg (a 1ª obra pelo processo de Gutenberg (a 1ª obra impressa surgiu na península em 1465).impressa surgiu na península em 1465).

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2525

Johannes Gensfleisch, conhecido como Johannes Gutenberg, nasceu provavelmente em 1397 e é considerado o criador do processo de impressão com tipos móveis, a tipografia. No início da década de 1450, Gutenberg iniciou a impressão da célebre Bíblia, de 42 linhas em duas colunas.

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GutembergGutemberg

Prensa de tipos Prensa de tipos móveismóveis

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Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de PacioliNasceu em em 1445 em Nasceu em em 1445 em

Sansepolcro, província da cidade Sansepolcro, província da cidade de Arezzo, na região da Toscana, de Arezzo, na região da Toscana, na região central da Itália; na região central da Itália;

Faleceu em 19 de junho de 1517 Faleceu em 19 de junho de 1517 em Sansepolcro;em Sansepolcro;

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Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de Pacioli

Foi um monge franciscano Foi um monge franciscano e célebre matemático e célebre matemático

italiano. italiano.

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Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de Pacioli Em 10 de novembro de 1494 foi Em 10 de novembro de 1494 foi

publicado em Veneza sua famosa obra publicado em Veneza sua famosa obra ““Summa de Arithmetica, Geometria Summa de Arithmetica, Geometria

proportioni et proportionalitiproportioni et proportionaliti” (coleção ” (coleção de conhecimentos de Aritmética, de conhecimentos de Aritmética,

Geometria, proporção e Geometria, proporção e proporcionalidade);proporcionalidade);

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Page 30: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de PacioliPacioli tornou-se famoso devido a um capítulo Pacioli tornou-se famoso devido a um capítulo

deste livro que tratava sobre contabilidade : deste livro que tratava sobre contabilidade : “Particulario de computies et Scripturis” “Particulario de computies et Scripturis” (Tratado de Cômputo e Escrituração)(Tratado de Cômputo e Escrituração). .

Nesta secção do livro Pacioli foi o primeiro a Nesta secção do livro Pacioli foi o primeiro a descrever a contabilidade de descrever a contabilidade de dupla entradadupla entrada, , conhecido como método Veneziano ("conhecido como método Veneziano ("el modo el modo de Vinegiade Vinegia") ou ainda "") ou ainda "método das partidas método das partidas dobradasdobradas".".

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Page 31: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de PacioliPacioli, apesar de ser considerado o pai da Pacioli, apesar de ser considerado o pai da

Contabilidade, não foi o criador das Partidas Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. Dobradas.

O método já era utilizado na Itália, O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século principalmente na Toscana, desde o Século XIV.XIV.

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Page 32: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de PacioliO tratado destacava, inicialmente, o O tratado destacava, inicialmente, o

necessário ao bom comerciante. A seguir necessário ao bom comerciante. A seguir conceituava inventário e como fazê-lo. conceituava inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: memorial, Discorria sobre livros mercantis: memorial, diáriodiário e e razãorazão, e sobre a autenticação deles; , e sobre a autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades, etc.; sobre contas em permutas, sociedades, etc.; sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas, que na armazenamento; lucros e perdas, que na época, eram "Pro" e "Dano"; sobre correções época, eram "Pro" e "Dano"; sobre correções de erros; sobre arquivamento de contas e de erros; sobre arquivamento de contas e documentos, etc.documentos, etc.

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Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de Pacioli

Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada:Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada:

"Per " , mediante o qual se reconhece o devedor;"Per " , mediante o qual se reconhece o devedor;

"A " , pelo qual se reconhece o credor."A " , pelo qual se reconhece o credor.

Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje.depois o credor, prática que se usa até hoje.

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Page 34: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de PacioliPacioli, apesar de ser considerado o pai da Pacioli, apesar de ser considerado o pai da

Contabilidade, não foi o criador das Partidas Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. Dobradas.

O método já era utilizado na Itália, O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século principalmente na Toscana, desde o Século XIV.XIV.

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Page 35: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Luca Bartolomeo de PacioliLuca Bartolomeo de Pacioli

  O livro “Summa” tornou Pacioli O livro “Summa” tornou Pacioli famoso, sendo convidado em 1497 famoso, sendo convidado em 1497 para ensinar matemática na corte de para ensinar matemática na corte de Ludovico em Milão. Ludovico em Milão.

Um dos seus alunos e amigo foi Um dos seus alunos e amigo foi Leonardo da VinciLeonardo da Vinci..

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Page 37: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Durante a Renascença Durante a Renascença ocorreram mudanças ocorreram mudanças

econômicas por causa da econômicas por causa da acumulação oriunda do acumulação oriunda do

comércio.comércio.

Renascença

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Page 38: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Nesse período surge o Nesse período surge o Mercantilismo, práticas Mercantilismo, práticas

comerciais e uma mudança de comerciais e uma mudança de paradigma com avanço do paradigma com avanço do

comércio de tecidos de lã pela comércio de tecidos de lã pela Inglaterra.Inglaterra.

Renascença

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Page 39: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Mercantilismo é o nome dado a Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas um conjunto de práticas

econômicas desenvolvido na econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna, Europa na Idade Moderna,

entre o século XV e os finais entre o século XV e os finais do século XVIII. do século XVIII.

Mercantilismo

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Page 40: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

O mercantilismo originou um O mercantilismo originou um conjunto de medidas conjunto de medidas

econômicas diversas de econômicas diversas de acordo com os estados. acordo com os estados.

Mercantilismo

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Page 41: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Após o MercantilismoApós o Mercantilismo Idade Moderna - Produção Idade Moderna - Produção

artesanal. Empresas comerciais.artesanal. Empresas comerciais.

Contabilidade financeira usada Contabilidade financeira usada para para apuração do lucro do apuração do lucro do

períodoperíodo..41

Page 42: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Determinação do lucroDeterminação do lucro

( + ) Receita( - ) Custo das mercadorias vendidas

( = ) Lucro Bruto

( - ) Despesas administrativas( - ) Despesas comerciais( - ) Despesas financeiras

( = ) Lucro líquido

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Page 43: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Custo das Mercadorias VendidasCusto das Mercadorias Vendidas

Inventários obtidos pelo levantamento dos Inventários obtidos pelo levantamento dos estoques e dos preços das mercadorias.estoques e dos preços das mercadorias.

( + ) Inventário inicial( + ) Compras do período( - ) Inventario final

( = ) Custo das mercadorias vendidas

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Page 44: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

MERCANTILISMOMERCANTILISMOAumentou a necessidade de controles,Aumentou a necessidade de controles,

Foi então que a contabilidade divulgada por Foi então que a contabilidade divulgada por Frei Luca Pacioli se consolidou e é utilizada Frei Luca Pacioli se consolidou e é utilizada com as mesmas bases até o presente.com as mesmas bases até o presente.

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Page 45: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

CONTABILIDADECONTABILIDADE

OBJETO:OBJETO:A Contabilidade tem como objeto de A Contabilidade tem como objeto de estudo o Patrimônio, que é o estudo o Patrimônio, que é o conjunto de Bens, Direitos e conjunto de Bens, Direitos e Obrigações da Entidade.Obrigações da Entidade.

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Page 46: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

CONTABILIDADECONTABILIDADE

OBJETIVOOBJETIVOA Contabilidade deve, através de A Contabilidade deve, através de seus registros e demonstrações, seus registros e demonstrações, refletir adequadamente a situação refletir adequadamente a situação patrimonial, financeira e econômica patrimonial, financeira e econômica das empresas.das empresas.

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Page 47: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADEFUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE

CONCEITOCONCEITO Contabilidade é a ciência que estuda o Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio.patrimônio.

Registra a movimentação do patrimônio, Registra a movimentação do patrimônio, controlando e interpretando os fatos nele controlando e interpretando os fatos nele ocorridos.ocorridos.

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Page 48: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

PATRIMÔNIO PATRIMÔNIO

É um conjunto de É um conjunto de bensbens, , direitosdireitos e e obrigaçõesobrigações vinculados à uma entidade. vinculados à uma entidade.

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Page 49: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

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Estrutura Contábil

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Patrimônio

Conjunto de:

Bens

Direitos

Obrigações

Page 51: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

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PatrimônioAtivo Passivo

Bens

Direitos

Obrigações

Capital Investido

Page 52: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

BENSBENS São coisas que satisfazem às São coisas que satisfazem às necessidades e são suscetíveis de avaliação necessidades e são suscetíveis de avaliação econômica = têm um preço. econômica = têm um preço. Dividem-se emDividem-se em:: corpóreos, materiais e tangíveis: corpóreos, materiais e tangíveis: dinheiro, mercadorias, veículos, imóveis dinheiro, mercadorias, veículos, imóveis Incorpóreos, imateriais e intangíveis: Incorpóreos, imateriais e intangíveis: creditos e valores a receber, marcas e creditos e valores a receber, marcas e patentes, etcpatentes, etc..

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Page 53: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

DireitosDireitos

São BENS de propriedade da empresa que São BENS de propriedade da empresa que se encontram em poder de terceiros. se encontram em poder de terceiros. Aparecem na contabilidade como valores a Aparecem na contabilidade como valores a receber.receber.Ex.: Conta Clientes – duplicatas a receberEx.: Conta Clientes – duplicatas a receber

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Page 54: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Obrigações para com TerceirosObrigações para com Terceiros

São BENS de propriedade de terceiros São BENS de propriedade de terceiros que se encontram em poder da empresa. que se encontram em poder da empresa. Aparecem na contabilidade como valores a Aparecem na contabilidade como valores a pagar.pagar.Ex.: Conta Fornecedores – duplicatas a pagarEx.: Conta Fornecedores – duplicatas a pagar Impostos a pagarImpostos a pagar Salários a pagarSalários a pagar

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Page 55: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Capital Investido - Obrigações para com Capital Investido - Obrigações para com

sócios/acionistassócios/acionistas

São os direitos dos proprietários que se São os direitos dos proprietários que se encontram em poder da empresa. encontram em poder da empresa. Aparecem na contabilidade no Grupo Aparecem na contabilidade no Grupo Patrimônio LíquidoPatrimônio LíquidoEx.: Ex.: CapitalCapital Reservas de LucrosReservas de Lucros Lucros AcumuladosLucros Acumulados

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Page 56: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

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Page 57: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

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Page 58: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

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Balanço Patrimonial até 2009

Ativo Passivo

Circulante

Não-Circulante

Circulante

Não-Circulante

Page 59: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

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Balanço Patrimonial a partir de 2009Ativo Passivo

Ativo Circulante Passivo Circulante

Realizável a Longo PrazoInvestimentosImobilizadoIntangívelDiferido

Exigível a Longo PrazoPatrimônio Líquido

CapitalReservas

Ativo Não-Circulante Passivo Não-Circulante

Page 60: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

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Demonstração de Resultado do Exercício

Receitas( - ) Tributos s/Vendas( - ) Custos( - ) DespesasLucro antes do IR e CS( - ) IR e CSLucro Líquido

Page 61: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTDO DO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTDO DO EXERCÍCIO DREEXERCÍCIO DRE

Visa apresentar, de forma resumida, as Visa apresentar, de forma resumida, as operações realizadas pela empresa no decorrer do operações realizadas pela empresa no decorrer do exercício social, destacando o resultado líquido do exercício social, destacando o resultado líquido do período, ou seja, o lucro líquido ou o prejuízo do período, ou seja, o lucro líquido ou o prejuízo do exercício.exercício.

Page 62: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

RESULTADO DO PERÍODORESULTADO DO PERÍODO

resultado = receitas - (custos + despesas);resultado = receitas - (custos + despesas); receitas > custos + despesas receitas > custos + despesas

resultado positivo ou lucro;resultado positivo ou lucro;

receitas < custos + despesas receitas < custos + despesas

resultado negativo ou prejuízo.resultado negativo ou prejuízo.

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Page 63: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

Receita BrutaReceita Bruta 72.000 72.000( - )Tributos s/Vendas( - )Tributos s/Vendas (6.500) (6.500)Receita LíquidaReceita Líquida 65.500 65.500( - )Custos das Mercadorias ( - )Custos das Mercadorias (23.000) (23.000)Lucro BrutoLucro Bruto 42.500 42.500( - )Despesas Operacionais ( - )Despesas Operacionais (12.500) (12.500)Lucro OperacionalLucro Operacional 30.000 30.000( - )IR e CS( - )IR e CS (10.000) (10.000)Lucro LíquidoLucro Líquido 20.000 20.000

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Demonstração de Resultados

Page 64: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

CONTAS CONTÁBEIS A conta é a representação gráfica de débitos e créditos da mesma natureza ou espécie, identificadas por nomes dados aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) ou às variações patrimoniais ocorridas (receitas e despesas).

64

Page 65: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

As Contas classificam-se em dois grandes As Contas classificam-se em dois grandes

grupos:grupos:

a) a) Contas PatrimoniaisContas Patrimoniais - Representativas do - Representativas do ativo e do passivo = situação estática do ativo e do passivo = situação estática do patrimônio.patrimônio.

b)b)Contas de Resultado Contas de Resultado - Representativas - Representativas das receitas e despesas do período = das receitas e despesas do período = situação dinâmica do patrimônio.situação dinâmica do patrimônio.

65

Page 66: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

ESCRITURAÇÃO CONTÁBILESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

- É a técnica contábil utilizada para registro - É a técnica contábil utilizada para registro

dos fatos ocorridos em uma entidade.dos fatos ocorridos em uma entidade.

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Page 67: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

LANÇAMENTO CONTÁBILLANÇAMENTO CONTÁBIL

- É o registro de um fato contábil.- É o registro de um fato contábil.

- Executado pelo “método das partidas - Executado pelo “método das partidas

dobradas”.dobradas”.

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Page 68: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

68

REGIME DE COMPETÊNCIAREGIME DE COMPETÊNCIA É um princípio contábil, incorporado pela Lei É um princípio contábil, incorporado pela Lei

6.404/76 e adotado pela legislação tributária, o 6.404/76 e adotado pela legislação tributária, o

qual estabelece que as receitas e despesas qual estabelece que as receitas e despesas

devem ser consideradas no período em que devem ser consideradas no período em que

incorrerem, independentemente de seus incorrerem, independentemente de seus

recebimentos e pagamentos.recebimentos e pagamentos.

Page 69: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

ELEMENTOS ESSENCIAIS DO ELEMENTOS ESSENCIAIS DO

LANÇAMENTOLANÇAMENTO

data do registro data do registro Local, 31 de maio de 2007Local, 31 de maio de 2007conta debitada conta debitada D despesas SaláriosD despesas Saláriosconta creditada conta creditada C Salários a pagarC Salários a pagarhistórico histórico salários folha maio/2007 salários folha maio/2007 Valor Valor $ 20.000 $ 20.000

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Page 70: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DO MÉTODO PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DO MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADASDAS PARTIDAS DOBRADAS

SOMA DOS DÉBITOS = SOMA DOS SOMA DOS DÉBITOS = SOMA DOS CRÉDITOSCRÉDITOS

OUOUNÃO HÁ DÉBITO SEM CRÉDITO NÃO HÁ DÉBITO SEM CRÉDITO

CORRESPONDENTECORRESPONDENTE

70

Page 71: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

BALANCETE DE VERIFICAÇÃOBALANCETE DE VERIFICAÇÃO É uma relação de contas extraídas do É uma relação de contas extraídas do

Razão, com respectivos saldos.Razão, com respectivos saldos.

71

Page 72: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

CONTABILIDADECONTABILIDADE

PLANO DE CONTASPLANO DE CONTAS

É um rol de contas organizadas de forma É um rol de contas organizadas de forma sistematizada em ordem decrescente de sistematizada em ordem decrescente de liquidez, que constitui o planejamento da liquidez, que constitui o planejamento da

escrituração contábil. escrituração contábil.

72

Page 73: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO GERENCIA INDUSTRIAL II 2 Belo Horizonte, 1º SEMESTRE 2011

CONTABILIDADECONTABILIDADE

PLANO DE CONTASPLANO DE CONTAS

É um elenco de todas as contas É um elenco de todas as contas previstas necessárias aos registros previstas necessárias aos registros

contábeis de uma entidade.contábeis de uma entidade. Basicamente, é composto dos Basicamente, é composto dos títulos das contas e sua codificação.títulos das contas e sua codificação.

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PLANO DE CONTASPLANO DE CONTAS

ESTRUTURA HIERARQUICAESTRUTURA HIERARQUICA

NATUREZANATUREZA ATIVOATIVOGRUPOGRUPO CIRCULANTECIRCULANTESUB-GRUPOSUB-GRUPO DISPONÍVELDISPONÍVELCONTACONTA BANCOSBANCOSSUB-CONTASUB-CONTA Banco do BrasilBanco do Brasil

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CONTAS DO ATIVOCONTAS DO ATIVO Devem ser classificadas obedecendo à ordem Devem ser classificadas obedecendo à ordem

decrescente de liquidez. decrescente de liquidez.

Dentro deste critério de classificação, as contas do Dentro deste critério de classificação, as contas do

Ativo estão divididas em dois grupos:Ativo estão divididas em dois grupos: Ativo Ativo Circulante e Ativo Não-Circulante.Circulante e Ativo Não-Circulante.

O Ativo Não-Circulante é composto por Ativo O Ativo Não-Circulante é composto por Ativo Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.Imobilizado e Intangível.

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Ativo CirculanteAtivo Circulante

Classificam-se no ativo circulante todos os bens Classificam-se no ativo circulante todos os bens e direitos disponíveis na data do balanço e os que irão e direitos disponíveis na data do balanço e os que irão se realizar no curso do exercício social seguinte ao se realizar no curso do exercício social seguinte ao encerramento.encerramento.Ex.: Dinheiro, estoques, depósitos bancários, etcEx.: Dinheiro, estoques, depósitos bancários, etc ..

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Ativo Não-CirculanteAtivo Não-Circulante

Classificam-se no ativo não-circulante todos os Classificam-se no ativo não-circulante todos os bens e direitos não disponíveis na data do balanço e bens e direitos não disponíveis na data do balanço e os que irão se realizar após o curso do exercício os que irão se realizar após o curso do exercício social seguinte ao encerramento.social seguinte ao encerramento.

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Ativo Não-CirculanteAtivo Não-CirculanteRealizável a Longo PrazoRealizável a Longo Prazo

Neste grupo são classificados todos os bens e Neste grupo são classificados todos os bens e direitos realizáveis após o exercício social seguinte ao direitos realizáveis após o exercício social seguinte ao do encerramento do balanço. Independentemente do do encerramento do balanço. Independentemente do prazo de vencimento, são classificados neste grupo prazo de vencimento, são classificados neste grupo os direitos relativos a empréstimos efetuados a os direitos relativos a empréstimos efetuados a sócios, diretores e empresas relacionadas.sócios, diretores e empresas relacionadas.Ex.: Aplicações a longo prazo e empréstimos a Ex.: Aplicações a longo prazo e empréstimos a diretoresdiretores

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Ativo Não-CirculanteAtivo Não-CirculanteInvestimentosInvestimentos - Representam os recursos aplicados de forma - Representam os recursos aplicados de forma permanente na aquisição de bens e direitos destinados a gerar permanente na aquisição de bens e direitos destinados a gerar renda ou valorização.renda ou valorização.

ImobilizadoImobilizado - Representa os recursos aplicados na aquisição - Representa os recursos aplicados na aquisição de bens e direitos destinados à manutenção das atividades da de bens e direitos destinados à manutenção das atividades da empresa.empresa.

DiferidoDiferido - Representa os recursos aplicados em despesas que - Representa os recursos aplicados em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social.exercício social.

IntangívelIntangível - Representa os recursos aplicados em bens ou - Representa os recursos aplicados em bens ou direitos não tangíveis.direitos não tangíveis.

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CONTAS DO PASSIVOCONTAS DO PASSIVO Devem ser classificadas obedecendo à ordem decrescente Devem ser classificadas obedecendo à ordem decrescente

de exigibilidade. de exigibilidade.

Dentro deste critério de classificação, as contas do Passivo Dentro deste critério de classificação, as contas do Passivo

são divididas em:são divididas em: Passivo Circulante e Passivo Não-Passivo Circulante e Passivo Não-Circulante.Circulante.

O Não-Circulante é dividido em Passivo Exigível a O Não-Circulante é dividido em Passivo Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Líquido.Longo Prazo e Patrimônio Líquido.

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Passivo Circulante

Classificam-se no Passivo Circulante todas as obrigações existentes na data do balanço com vencimento no curso do exercício social seguinte.Ex.: Fornecedores, Duplicatas a Pagar, Salários a Pagar, FGTS a Recolher, etc.

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Passivo Não-Circulante Exigível a Longo Prazo

Neste grupo são classificadas todas as obrigações existentes na data do balanço, com vencimento após o exercício seguinte ao do encerramento. Independentemente de vencimento, são classificados neste grupo as obrigações decorrentes de empréstimos obtidos junto a sócios, diretores ou empresas relacionadas.Ex.: Empréstimos a longo prazo e de diretores

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Passivo Não-Circulante

Patrimônio Líquido

Composto das contas representativas do capital próprio da empresa, ou seja, o Capital Social, as Reservas e o Lucro ou Prejuízo Acumulado.

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LIVROS CONTÁBEIS E LIVROS CONTÁBEIS E FISCAISFISCAIS

- - Destinam-se ao registro dos fatos contábeis. a) obrigatórios:Pelo Código Comercial - Diário;Pelas leis fiscais - Todos os livros federais, estaduais e municipais;Pela Lei nº 6.404/1976 - Livro de Atas, Registro de Ações, etc. ( até 31/12/2007)Pela Lei nº 11.638/2007 - Livro de Atas, Registro de Ações, etc. ( a partir de 1º/01/2008)

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LIVROS CONTÁBEISLIVROS CONTÁBEISa) a) PrincipaisPrincipais::Contém todas as informações sobre a Contém todas as informações sobre a empresa - Diário e o Razão;empresa - Diário e o Razão;

b) b) AuxiliaresAuxiliares::Complementam os livros principais, dispondo Complementam os livros principais, dispondo informações analíticas sobre uma ou mais informações analíticas sobre uma ou mais contas - Caixa e Contas-Correntescontas - Caixa e Contas-Correntes..

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Os livros adotados para a escrituração Os livros adotados para a escrituração contábil abordados neste curso são:contábil abordados neste curso são:

Diário;Diário;

Razão;Razão;

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LIVRO DIÁRIOLIVRO DIÁRIOA escrituração deste livro é feita por sistema A escrituração deste livro é feita por sistema de processamento eletrônico.de processamento eletrônico.As operações devem ser escrituradas por dia, As operações devem ser escrituradas por dia, seqüencialmente. seqüencialmente. A escrituração deve manter a ordem A escrituração deve manter a ordem cronológica, a forma mercantil, sendo seus cronológica, a forma mercantil, sendo seus registros contínuos e adotados de forma registros contínuos e adotados de forma individualizada e com clarezaindividualizada e com clareza..

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LIVRO DIÁRIO As empresas tributadas pelo Imposto de Renda com base no Lucro Real, Presumido ou Simples Nacional (Super Simples) devem manter escrituração contábil, portanto, obrigatoriamente deverão possuir o Livro Diário.

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FORMALIDADES EXIGIDAS - DIÁRIOa) Extrínsecas: deve ser encadernado, com páginas numeradas; possuir termos de abertura e encerramento; registrado na Junta Comercial ou Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas.

b) Intrínsecas: os registros não podem conter rasuras, borrões ou emendas; não pode conter registro nas entrelinhas e margens; deve obedecer a rigorosa ordem cronológica; deve adotar a forma mercantil.

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LIVRO RAZÃO É um livro no qual se controla a movimentação de cada conta individualmente. Sua escrituração é individualizada e se processa pela transcrição, conta por conta, em ordem de data, em folhas ou fichas abertas para cada conta, das operações registradas cronologicamente no livro diário. Essa escrituração, no sistema informatizado, é feita simultaneamente.

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LIVRO RAZÃOLIVRO RAZÃO O Livro Razão apresenta o registro das O Livro Razão apresenta o registro das operações conta por conta, e de forma operações conta por conta, e de forma cronológica dentro de cada conta.cronológica dentro de cada conta.

Exemplificando, na ficha ou folha do razão da Exemplificando, na ficha ou folha do razão da conta “salários” é encontrada toda a conta “salários” é encontrada toda a movimentação dessa conta, como se fosse um movimentação dessa conta, como se fosse um extrato dela.extrato dela.

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LIVRO RAZÃOLIVRO RAZÃO O Razão, O Razão, considerado livro auxiliar pela considerado livro auxiliar pela legislação comercial,legislação comercial, foi tornado obrigatório foi tornado obrigatório para as empresas tributadas pelo lucro real para as empresas tributadas pelo lucro real por força do disposto nas Leis nº 8.218/91 e por força do disposto nas Leis nº 8.218/91 e 8.383/91.8.383/91. Está dispensado de registro ou Está dispensado de registro ou autenticação.autenticação.

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Balanço Patrimonial

Ativo Passivo=

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Balancete de Verificação

Ativo Passivo

Despesas Custos ReceitasLucro

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Balancete de Verificação

Ativo Passivo

Despesas Custos Receitas

Prejuízo

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ESTOQUESESTOQUESAs empresas comerciais possuem As empresas comerciais possuem Estoques de MercadoriasEstoques de Mercadorias

As empresas industriais possuem As empresas industriais possuem Estoques de Produtos Acabados, Matérias-Estoques de Produtos Acabados, Matérias-Primas, Materiais de Uso, Embalagens, Primas, Materiais de Uso, Embalagens, Produtos em ElaboraçãoProdutos em Elaboração

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ESTOQUESESTOQUESEsses Estoques são registrados na Esses Estoques são registrados na Contabilidade por seu Contabilidade por seu custo de aquisiçãocusto de aquisição..

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CUSTO DE AQUISIÇÃOCUSTO DE AQUISIÇÃOÉ o valor das mercadorias:É o valor das mercadorias:+ adicionados os custos de transporte, + adicionados os custos de transporte, frete, seguros, taxas alfandegárias, frete, seguros, taxas alfandegárias, variação cambial até a chegada no país, variação cambial até a chegada no país, Imposto de ImportaçãoImposto de Importação- Os tributos não-cumulativos- Os tributos não-cumulativos

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CADEIA PRODUTIVA – PRINCÍPIO DA NÃO-CADEIA PRODUTIVA – PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE NO TRIBUTOSCUMULATIVIDADE NO TRIBUTOS

9999

MINERADORA SIDERÚRGICA METALÚRGICA COMÉRCIO CONSUMIDOR

PRODUÇÃO MINÉRIO AÇO TALHERES

VENDA R$ 100 300 700 1.200

( - ) ICMS DÉBITO 18 54 126 216

( + ) ICMS CRÉDITO 18 54 126 ∑ = 198

( = ) ICMS A PAGAR 18 36 72 90

∑ = 414

∑ = 216

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Referências:IUDÍCIBUS, Sérgio, MARION, José Carlos; Curso de contabilidade para não contadores. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000

IUDICIBUS, Sérgio de (Coord.). Contabilidade Introdutória. 9 ed. São Paulo : Atlas, 1998. IUDÍCIBUS et al – Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações – 4ª Edição, São Paulo, 1995

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