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Engrenagens cilíndricas de dentes retos Alan Christie da Silva Dantas

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Eng Rena Gens Ret As

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Page 1: Eng Rena Gens Ret As

Engrenagens cilíndricas de dentes retos

Alan Christie da Silva Dantas

Page 2: Eng Rena Gens Ret As

Motivação

• Extensamente usadas para transmissão de movimento em maquinas industriais;– Rotativo – rotativo;– Rotativo – linear.

• Caixas de transmissão de tratores, caminhões e altomóveis.

• Redutores em geral.

Page 3: Eng Rena Gens Ret As

Função principal

• Transmissão de movimento rotativo e Torque entre dois eixos.

w2

w1

Page 4: Eng Rena Gens Ret As

Tipos de Engrenagens

Eng. cilíndricas Pião - cremalheira

Engrenagem interna Engrenagem helicoidal

Page 5: Eng Rena Gens Ret As

Tipos de Engrenagens

Eng. CônicasEng. Espinha de peixe

Eng. Cônicas Parafuso sem-fim

Page 6: Eng Rena Gens Ret As

Considerando como rodas de fricção

Sendo 1 a roda motora (pinhão) e 2 a roda movida (coroa) temos:

2211. rwrwvt ==

1

2

1

2

2

1

dd

rr

ww

==

Vt

1

1

2

2

Page 7: Eng Rena Gens Ret As

Com o aumento do esforço a ser transmitido

• Rodas de fricção não são confiáveis;– Risco de

escorregamento.

• Deve-se utilizar reentrâncias para garantir o contato e a transmissão de cargas.

•Nenhum intercâmbio, B1 e B;•Necessidade de construção vários Pares;

Page 8: Eng Rena Gens Ret As
Page 9: Eng Rena Gens Ret As

Utilização de perfis padronizados

• Para aumentar a intercambiabilidade;– diminui o nr. de peças no estoque.

• Facilita na confecção devido ao uso de ferramentas padrão;

Page 10: Eng Rena Gens Ret As

Nomenclatura

Page 11: Eng Rena Gens Ret As

Nomenclatura• Como elemento para determinar os parametros

da engrenagem o passo traz o incoveniente de ser função de π.

Uso do módulo m,

πp

zdm ==

Page 12: Eng Rena Gens Ret As

Nomenclatura• Como elemento para determinar os parametros

da engrenagem o passo traz o incoveniente de ser função de π.

Países de língua inglesausam o diametral pitch P,

pdzP π

==

Page 13: Eng Rena Gens Ret As

Lei das engrenagens– 1° Ponto de contato – perfil da base da engrenagem

motora toca o perfil da cabeça da engrenagem movida;

– Meio do contato – as engrenagens se crusam no ponto de tangencia da das circunferências o chamado Ponto primitivo;

– Final do contato - o perfil da cabeça da engrenagem motora toca e se afasta do perfil da base da engrenagem movida.

No ponto primitivo vale a regra da razão de transmissão

Page 14: Eng Rena Gens Ret As

Linha e ângulo de ação

• A linha de ação é descrita pela tragetória dos pontos de contato durante a transmissão de forca de um par de engrenagens.

• O ângulo de ação ou de pressão é formado pela linha de ação e a tangente comum às duas circunferencias.

Page 15: Eng Rena Gens Ret As

Linha de ação

Page 16: Eng Rena Gens Ret As

A geometria dos dentes• Efeito do ângulo de pressão

Engrenagens que se acoplamnecessitam ter o mesmo angulo de

pressão e o mesmo módulo

Page 17: Eng Rena Gens Ret As
Page 18: Eng Rena Gens Ret As

Consideração dos perfis dos dentes

• Para cada posição de um par de dentes deve haver apenas um ponto de contato;

• A força normal comum aos dois perfísdeve passar pelo ponto primitivo.

Page 19: Eng Rena Gens Ret As

Perfil evolvente

• Propriedades da Evolvente:– A forma da curva depende

somente do raio;– A normal traçada de

qualquer um de seus pontos é tangencial a circunferência de base;

– É sempre externa a circunferência de base.

Evolvente

Page 20: Eng Rena Gens Ret As

Perfil evolvente

Page 21: Eng Rena Gens Ret As

Vantagens e desvantagens perfil evolvente

• Vantagens– Admite pequenas folgas entre eixos.

• Variação do ângulo de pressão– Traçado mais simples;– Linha de ação é uma reta;– Pressões nos dentes constantes.

• Desvantagens– Contato entre linhas convexas;

• Alta pressão.– Zmín maior;– Rendimento ligeiramente inferior.

Page 22: Eng Rena Gens Ret As

Perfil cicloidal

Page 23: Eng Rena Gens Ret As

Vantagens e desvantagens perfil cicloidal

• Vantagens– Área de contato conformada maior;

• Pressão menor;• Menor desgaste;• Zmin adimissível é menor.

• Desvantagens– Não permite folga alguma entre eixos;– Traçado mais difícil;– A pressão aumenta do centro para as

extremidades;– Usinagem mais difícil.

Page 24: Eng Rena Gens Ret As

Sistemas padronizados

• Usam m e P para padronizar as demais dimenções.– Normal

• a cabeça do dente é igual ao módulo.– Composto 14o30;

• mistura os perfis evolvente no meio do dente e cicloidais na base e na ponta.

– Stub 20o ;• cabeça do dente menor que m.

– Fellow.• Utiliza P como numerador para o diametro e denominador

para a altura dos dentes.

Page 25: Eng Rena Gens Ret As

Interferência

• Contato entre dentes em mais de um ponto de contato;

• Esforços excessivos na cabeça e na base dos dentes;

• Geram mal funcionamento da transmissão;• Pode gerada por relações de engrenamento

muito altas (acima de 6:1) e ou numero muito pequeno de dentes do pinhão.

Page 26: Eng Rena Gens Ret As

Interferência

Page 27: Eng Rena Gens Ret As

Número mínimo de dentesRelação do número mínimo de dentes, o angulo de ação, e a interferência.

Page 28: Eng Rena Gens Ret As

Perfis deslocados ou corrigidos• Usados quando a utilização de perfis normais produz

interferência;• Ex. A distancia entre eixos n pode ser alterada

– Melhora a relação de contato;– Possibilidade de produção de dentes mais largos;– Engrenagens não são intercambiáveis;– O ângulo de ação é modificado;– Utilizam normalmente o método do deslocamento do circulo

primitivo.

Page 29: Eng Rena Gens Ret As

Tipos de perfis deslocados

• Engrenamento V.– As engrenagens são contruidas com ângulo

de ação menor, o que acarreta em um deslocamento da circunferência primitiva.

• Engrenamento VO.– São executados de tal forma que o pinhão

tem um deslocamento positivo da circunferência primitiva e a coroa um deslocamento negativo desta.

• Não há variação da distância entre eixos.

Page 30: Eng Rena Gens Ret As

Trens de engrenagens

• Trens de engrenagens são utilizados para obter altas relações de transmissão com engrenagens de tamanho moderado.

Page 31: Eng Rena Gens Ret As

Trens de engrenagens

• Trem simples 1

2

2

1

dd

ww

=2

3

3

2

dd

ww

=

Multiplicando-se cada termo da igualdade temos:

21

32

32

21

dddd

wwww

=

1

3

3

1

dd

ww

=

Page 32: Eng Rena Gens Ret As

Trens de engrenagens

• Trem composto1

2

2

1

dd

ww

=3

4

4

3

dd

ww

=

Multiplicando-se cada termo da igualdade temos:

31

42

42

31

dddd

wwww

=

31

42

4

1

dddd

ww

=

Como w2 = w3, temos:

Page 33: Eng Rena Gens Ret As

Calculo do no de dentes (z)

• Caracteristicas de z:– No de dentes mínimo:

• Para evitar interferência;• Diminuir tensões.

– O rendimento aumenta com z;– É conveniente usar relações de transmissão

não inteiras;• Evitando contato entre os mesmos dentes.

– É conveniente determinar-se primeiro z e depois os diâmetros.

Page 34: Eng Rena Gens Ret As

Método geral derminação de z• Dada uma relação de engrenamento de 400 rpm (motor) para 40

rpm (eixo de saída). α=20o e m=2.

R =1

1040

400= Que é maior que 6:1, logo:

15

12

110

×= Sendo 5:1 proximo de 6:1 podemos reduzir esta relação novamente a:

15,2

12

12

110

××=Estando as relações em orden devemos observar qual é o zmín para um ângulo de 20o,

Page 35: Eng Rena Gens Ret As

Método geral derminação de z

1640

1632

1632

××

Z mín

Tipo de transmissao α=20° α=14°30’

Pequenas velocidades e pequendas cargas 10 18

Velocidades médias (6 – 9 m/s) 12 24

Cargas e velocidades elevadas(>15m/s) 16 30

Engrenamento externo z1+z2≥24

Engrenamento interno z2-z1≥10

Assim podemos escolher um número minimo de dentes para cada pinhão,

Que devem ser verificados no grafico da interferencia.

Page 36: Eng Rena Gens Ret As

Solução finalDeste modo a solução final será:

onde:

z1 = 16, d1 = z.m = 16.2 = 32 mm

z2 = 32, d2 = z.m = 32.2 = 64 mm

z3 = 16, d3 = z.m = 16.2 = 32 mm

z4 = 32, d4 = z.m = 32.2 = 64 mm

z5 = 16, d5 = z.m = 16.2 = 32 mm

z6 = 40, d6 = z.m = 40.2 = 80 mm

Page 37: Eng Rena Gens Ret As

Relação de transmissão de binários

2

1

2

1

1

2

2

1

dd

zz

ww

MM

ηηη===

Sendo W1 e W2 as Potências nas engrenagens 1 (motora) e 2 (movida), e sendo η o rendimento do Par, temos:

W2 = ηW1 , como W = M.w, temos:

M2w2 = ηM1w1 deste modo temos:

nW

nW

wWM CV71655,9 ===

M=m.Kg, W=Kgm/s, n=rpm, WCV=CV

Page 38: Eng Rena Gens Ret As

Carregamento

• Pode ser simplificado:– As pressões estão uniformemente distribuídas em

toda a largura do dente;– Toda força é aplicada em um só dente;– Não ocorre atrito.

Page 39: Eng Rena Gens Ret As

Transmissão de potência

• n, shaft speed (rpm)

• T, torque (in lbs)

• P, power (hp)000,63nTP =

000,33vFP =

• v, velocity (ft/min)

• F, force (lbs)

• P, power (hp)

Page 40: Eng Rena Gens Ret As

Forças na Engrenagem

W

Wt

Wr

T

φW

Wt

Wr

T

φ

ω1

ω2

Pinhão

Engrenagem

Força normal (W) age sobre a linha de pressão(φ)

Page 41: Eng Rena Gens Ret As

Forças na Engrenagem• Torque transmitido:

• sendo: então:

• Logo: &

2 63,000td T nP W ⎛ ⎞= =⎜ ⎟

⎝ ⎠

tt v

PW 000,33=

12ndvt

π=

φcost

rWW =φtantWW =

Page 42: Eng Rena Gens Ret As

Tensões nos dentes daEngrenagem

φW

IMc

AF

±−=σ

• Existem tensões de flexão e de contato

• Analisado como uma barra engastada

Page 43: Eng Rena Gens Ret As

Bending Stress• Tensão de flexão

• Limite de segurança

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛=

v

Bmsadtt K

KKKKJFPWσ

atR

Lt s

KK

allow ⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛=σ

• J, fator de geometria

• Ka, fator de Aplicação

• Kv, fator dinâmico

• Ks, fator de tamanho

• Km, fator de distribuição de carga

• KB, fator de espessura do dente

• KL, fator de expectativa de vida

• KR, fator de confiança

Page 44: Eng Rena Gens Ret As

Contact Stress

• Tensão de contato

• Limite de segurança

IDFCWCCCC

pv

tmsapc =σ

acR

Lc s

KK

allow ⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛=σ

• I, fator de geometria

• Cp, factor de elasticidade

• Ca, fator de aplicação(Ka)

• Cv, fator dinâmico (Kv)

• Cs, fator de tamanho (Ks)

• Cm, distribuição de carga (Km)

• CL, expecativa de vida (KL)

• CR, fator de segurança (KR)

Page 45: Eng Rena Gens Ret As

Projeto de Engrenagens

• Proponha uma geometria basiada nacinemática

• Selecione um material e um módulo.• Determine tensões de contato e de flexão.• Otimize o material e ou proponha um

tratamento térmico.• Refaça os cálculos (se necessário)

Page 46: Eng Rena Gens Ret As

Tipos de falhas dos dentes• Ruptura:

– Força estática;– Fadiga.

Page 47: Eng Rena Gens Ret As

Tipos de falhas dos dentes

• Desgaste por atritamento

• Desgaste por abrasão

Page 48: Eng Rena Gens Ret As

Tipos de falhas dos dentes

• Desgaste por arranhamento

• Desgaste por transporte

Page 49: Eng Rena Gens Ret As

ExemploUm pinhão com um diametral pitch = 6 com angulo de ação = 200 e com 16 dentes e movido por um motor elétrico de 5HP. Ele move uma engrenagem de 36 dentes acoplada em um misturador de cimento.O misturador gira a uma rotação de 400 rpm. O Par de engrenagens tem uma espessura de 1,25 polegadas na face e uma qualidade AGMA de 8.O pinhão e feito de aço AISI 4140 OQT 1000 e a engrenagem e feite de um aço AISI 4140, recozido.Avalie o par de engrenagens baseado nas tensões de contato e de flexão.

Page 50: Eng Rena Gens Ret As

Tensão de flexão

Page 51: Eng Rena Gens Ret As

Kv

Page 52: Eng Rena Gens Ret As

Qv

Page 53: Eng Rena Gens Ret As

J

Page 54: Eng Rena Gens Ret As

Km

Page 55: Eng Rena Gens Ret As

Ka

Page 56: Eng Rena Gens Ret As
Page 57: Eng Rena Gens Ret As

Tensão de contato

Page 58: Eng Rena Gens Ret As

Fator de superfície I

Page 59: Eng Rena Gens Ret As

Coeficiente Elástico Cp

Page 60: Eng Rena Gens Ret As

Cp