eng eq pleno mecanica

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Eng Eq Pleno Mecanica - 2004

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  • UnB / CESPE PETROBRAS CONHECIMENTOS ESPECFICOS / NVEL SUPERIOR PSP-RH-1/2004 Aplicao: 28/3/2004

    Cargo 18: Engenheiro(a) de Equipamentos Pleno Mecnica 1 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    A respeito da fsico-qumica metalrgica, julgue os itens a seguir.

    Sabe-se que os diagramas de fase para uso em metalurgia so,

    geralmente, grficos que indicam os valores de temperaturas e

    composies em que as fases e misturas de fases especficas so

    estveis presso de uma atmosfera. Assim, correto afirmar

    que, para obter o diagrama de fases de uma liga metlica, deve-

    se submeter diferentes composies da liga a variaes bruscas

    de temperatura elevadas taxas de aquecimento ou

    resfriamento e, rapidamente, observar e registrar as fases

    referentes s vrias combinaes de composio e temperatura.

    O termo linha liquidus usado para indicar o lugar geomtrico

    das temperaturas acima das quais todas as composies de uma

    liga so exclusivamente lquidas.

    Sabendo que o uso da energia livre na anlise do equilbrio

    qumico de um sistema de vrios componentes, mantido

    presso constante de cerca de 1 atm, leva regra das fases, a

    qual relaciona entre si os nmeros de: variveis independentes

    ou graus de liberdade (G); componentes (C); e fases presentes

    (F), conforme a expresso: F+G = C+1, ento, no caso de trs

    fases estarem presentes em um sistema binrio, o nmero de

    graus zero (G = 0).

    Sabendo que F + G = C + 1, correto afirmar que em uma

    regio monofsica do diagrama de fases de um sistema binrio

    (por exemplo, as regies , e lquida), o nmero de graus de

    liberdade trs (G = 3).

    Em processos eletroqumicos, os materiais designados de

    passivos so, verdadeiramente, aqueles que possuem camadas

    protetoras superficiais de xido extremamente estveis para

    certos ambientes.

    Os metais so reativos e ocorrem na natureza na forma de

    compostos qumicos, no entanto, existem duas excees: ouro

    (Au) e platina (Pt), para os quais, em vrios ambientes, a

    oxidao no favorvel. Nesse caso, correto afirmar que, de

    acordo com a srie de potenciais de eletrodo padro, esses dois

    metais so os mais andicos.

    Acerca da estrutura dos materiais, julgue os itens seguintes.

    Muitos so os exemplos de metais que apresentam os arranjos

    cristalinos tipo cbico de face centrada (CFC) e hexagonal

    compacto (HC). Para esses arranjos, correto afirmar que eles

    apresentam o mesmo fator de empacotamento atmico (FEA).

    Os cristais de ferro gama (Fe) so do tipo CFC e apresentam

    fator de empacotamento atmico (FEA = 0,74) superior em

    relao aos de ferro alfa (Fe), que so cbicos de corpo

    centrado (CCC, FEA = 0,68). Nesse caso, correto afirmar que

    no diagrama de fases ferro-carbono (Fe-C) a solubilidade do

    carbono na ferrita (Fe+ C) bem maior que na austenita

    (Fe + C), j que na soluo slida intersticial ferrita h mais

    espaos vazios para alojar os tomos de carbono.

    O cobre, o ouro e a prata destacam-se por apresentarem

    elevadas condutividades eltrica e trmica. Ento,

    correto o raciocnio de que tal fato ocorre em virtude do

    nmero dos eltrons de valncia desses metais ser

    relativamente mais baixo, e, como conseqncia, maior

    a predominncia da ligao metlica nesses casos.

    No diagrama de fases do sistema binrio chumbo-estanho

    (Pb-Sn), a liga que possui cerca de 62% de Sn

    (~ 38% de Pb), em peso, denominada liga euttica e se

    funde a aproximadamente 183 oC, e a liga de solda

    designada estanho 60-40 (60% Sn 40% Pb), bem

    prxima composio euttica, tem largo uso, por

    exemplo, na montagem de circuitos eltricos. Ento, uma

    caracterstica importante da liga estanho 60-40 que a sua

    temperatura de fuso prxima mxima temperatura de

    fuso que as diferentes composies desse sistema

    apresentam.

    Acerca de metalurgia fsica, julgue os itens a seguir.

    No diagrama ferro-carbono (Fe-C) h vrios pontos

    importantes, um deles corresponde microestrutura

    conhecida como perlita, a qual possui em sua composio

    cerca de 0,8% de C, em peso. Adicionalmente, o ponto

    associado perlita tambm coincide com o ponto euttico

    do diagrama Fe-C.

    Tanto os aos quanto os ferros fundidos so ligas que

    consistem em uma soluo slida substitucional de

    carbono no ferro e um dos detalhes que distingue essas

    duas ligas entre si a porcentagem de C em cada uma

    delas. Nesse caso especfico, correto afirmar que os

    ferros fundidos tipicamente possuem menos de 1,9% de

    C, em peso, ao passo que os aos ao carbono comerciais,

    em geral, apresentam um teor de carbono bastante

    superior.

    No chamado trabalho a frio dos aos, ocorre o

    encruamento da liga. Nesse caso, o trabalho a frio, por um

    lado, aumenta a tenso de escoamento e a resistncia

    mecnica da liga, mas, em contrapartida, torna a liga mais

    frgil.

    Revenido ou revenimento um tratamento trmico

    complementar que se segue tmpera, ou martmpera,

    com a finalidade de diminuir a excessiva dureza e as

    tenses termomecnicas residuais associadas aos

    tratamentos anteriores feito a temperaturas inferiores

    da zona crtica. Assim, durante o revenimento de um

    ao, se ele permanecer por algum tempo em certas faixas

    de temperatura proibidas, pode ocorrer uma reduo na

    resistncia ao impacto, a qual passvel de se verificar

    por meio de um ensaio Charpy.

    No diagrama ferro-carbono (Fe-C), h uma regio

    correspondente soluo slida intersticial de C no ferro

    delta (Fe*). Com relao a essa regio, a fase constituda

    por Fe* e C tem relevncia tecnolgica por ser de

    importncia prtica na caracterizao microestrutural dos

    aos ao carbono.

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    Cargo 18: Engenheiro(a) de Equipamentos Pleno Mecnica 2 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.

    No que se refere s tcnicas de anlise microestrutural, julgue os

    itens a seguir.

    Os mtodos de difrao de raios X usados tanto no estudo de

    monocristais como no de policristais coincidem quanto

    fixao do ngulo de incidncia e quanto ao tipo de radiao

    incidente.

    Quando feixes de raios X paralelos, monocromticos e de

    mesma fase incidem em planos atmicos mutuamente paralelos,

    a chamada lei de Bragg relaciona entre si: o comprimento de

    onda do feixe; o espaamento interatmico dos planos; e o

    ngulo para o qual ocorre difrao. Assim, a lei de Bragg uma

    condio necessria, mas no suficiente, para haver difrao, ou

    seja, interferncia construtiva dos raios dispersos em cristais

    reais.

    Os raios X so radiaes eletromagnticas que possuem

    elevadas energias e comprimentos de onda da ordem da

    magnitude dos espaamentos atmicos existentes nos materiais

    slidos e s foram descobertos por volta de 1940, durante a

    segunda Guerra Mundial.

    Por serem os gros de amostras monofsicas normalmente

    irregulares, difcil conceituar, com grande preciso, seu

    tamanho ou dimetro. Nesse contexto, o mtodo comparativo

    com microestruturas padro bastante simples e difundido para

    se determinar rotineiramente tamanhos mdios de gros.

    Em microscopia eletrnica, ocorrem vrios processos de

    interao durante a incidncia de um feixe de eltrons em uma

    amostra. Os eltrons transmitidos, particularmente os

    espalhados elasticamente, so os usados em microscopia

    eletrnica de transmisso (MET). Nessa tcnica de

    caracterizao, o fenmeno bsico que ocorre na formao de

    imagens em MET o espalhamento dos eltrons pelos tomos

    da amostra; ao contrrio dos raios X, na MET os eltrons do

    feixe so espalhados no pelos eltrons dos tomos da amostra,

    mas sim pelos seus ncleos.

    Um parafuso longo empregado para prender uma tampa de vaso

    de presso. Considerando que o parafuso solicitado essencialmente

    trao, julgue o item abaixo.

    Para efeito de clculo do dimensionamento trao do

    parafuso, admite-se que as tenses normais se distribuem

    uniformemente sobre a seo transversal do mesmo, em regies

    suficientemente distantes da cabea ou da porca.

    Com relao seo transversal de uma viga de ao com seo

    transversal em perfil I apoiada em suas extremidades e submetida ao

    peso prprio, correto afirmar que

    as contribuies das mesas da viga ao momento de inrcia de

    rea devem-se principalmente s distncias entre os centros

    geomtricos das mesas e o centro geomtrico da seo I.

    Supondo que um ponto material est submetido a um estado de

    tenso qualquer, julgue os itens a seguir.

    A maior tenso cisalhante observada no ponto material

    sempre igual mdia aritmtica das tenses principais

    mxima e mnima no ponto.

    Se as trs tenses principais so iguais entre si, ento todo

    plano passando pelo ponto material plano principal.

    Um reservatrio de forma esfrica e parede com espessura t

    muito menor que seu raio r preenchido com gs a uma

    presso p. Em relao a esse reservatrio, julgue os itens a

    seguir.

    A resistncia do reservatrio presso interna menor

    que aquela em um reservatrio cilndrico com mesmo raio

    r em seu trecho cilndrico, parede com mesma espessura

    t e construdo com o mesmo material.

    Como o vaso de presso tem parede com espessura t

    muito menor que seu raio r, correto admitir que a tenso

    de membrana varie linearmente ao longo da espessura.

    Como a tenso de membrana em um ponto do vaso de

    presso independe do plano considerado, desde que o

    mesmo passe pelo centro da esfera, correto concluir que

    no se observam tenses cisalhantes nas paredes do

    reservatrio.

    A tenso de membrana observada na parede do

    reservatrio pode ser corretamente calculada por meio da

    frmula .

    Um tubo de ao com dimetro D, parede com espessura t,

    comprimento L e submetido ao peso prprio com resultante P

    est apoiado sobre dois calos, um em uma de suas

    extremidades e o outro a uma distncia da outra

    extremidade. Nessas condies, julgue os itens a seguir.

    Uma vez que a deflexo da extremidade no apoiada do

    tubo no-nula, o momento fletor correspondente

    tambm no-nulo.

    O maior momento fletor observado no tubo, em valor

    absoluto, igual a e ocorre na seo transversal

    apoiada distncia de uma das extremidades.

    A maior fora cortante observada no tubo, em valor

    absoluto, igual a .

    A distribuio de momentos fletores pode ser calculada

    derivando-se a funo que descreve a distribuio dos

    esforos cortantes em relao coordenada longitudinal

    do tubo.

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    Cargo 18: Engenheiro(a) de Equipamentos Pleno Mecnica 3 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.

    Uma viga com comprimento L, seo transversal retangular com

    altura h e largura b est submetida a seu peso prprio e est

    engastada em ambas as extremidades. Nessas condies, julgue

    os itens que se seguem.

    A mesma viga, simplesmente apoiada em suas extremidades e

    submetida ao mesmo carregamento por peso prprio, estaria

    submetida a tenses normais 50% maiores que na situao

    presente, biengastada.

    As equaes de equilbrio so suficientes para determinar os

    esforos reativos nos engastamentos.

    A deflexo mxima da viga ocorre em seu centro e pode ser

    calculada pela frmula , em que E representa o mdulo

    de elasticidade do material, representa o momento de

    inrcia de rea da seo transversal e q representa o peso

    prprio por unidade de comprimento da viga.

    As sees transversais onde a curvatura da viga deformada

    mxima esto associadas s sees onde os maiores momentos

    fletores, em valor absoluto, so observados.

    Um eixo de ao de seo circular vasada, com comprimento L,

    dimetro externo De e dimetro interno D

    i, aciona uma broca de

    perfurao. Durante a operao, o torque resistente sobre a broca

    tem valor M, enquanto o torque resistente por unidade de

    comprimento atuante pelo solo sobre o eixo tem valor m. Em relao

    essa situao, julgue os itens subseqentes.

    As sees transversais mais solicitadas do eixo so aquelas

    prximas da broca.

    Se o dimetro interno Di do eixo igual metade do dimetro

    De, ento, adotando-se como critrio o valor absoluto da tenso

    cisalhante mxima, a resistncia do eixo igual metade

    daquela associada a um eixo de seo circular cheia construdo

    com o mesmo material e o mesmo dimetro externo De.

    O maior valor da tenso cisalhante observado no eixo igual a

    .

    De acordo com a teoria de Bernoulli, a distribuio da tenso

    cisalhante nas sees transversais do eixo diretamente

    proporcional ao raio em cada ponto material considerado.

    Componentes de mquinas e estruturas mecnicas devem ser

    inspecionados em sua fabricao e durante a vida operacional,

    para assegurar condies de funcionalidade e segurana.

    Ensaios no-destrutivos referem-se ao conjunto de tcnicas de

    inspeo que mantm a pea examinada apropriada para uso

    posterior. Com relao aos ensaios no-destrutivos, julgue os

    itens que se seguem.

    A simples inspeo visual de uma pea a olho nu no

    pode ser considerada uma tcnica de inspeo no-

    destrutiva.

    A grande vantagem dos ensaios com lquidos penetrantes

    refere-se possibilidade de deteco de qualquer tipo de

    trinca superficial em qualquer tipo de material, de forma

    rpida e barata. Entretanto, esses ensaios somente podem

    revelar descontinuidades relativamente grosseiras, da

    ordem de 0,1 mm de largura.

    Um ensaio com lquido penetrante consiste na aplicao,

    por meio de pincel, imerso, pistola ou spray, de um

    lquido, geralmente de cor vermelha ou fluorescente,

    capaz de penetrar nas descontinuidades depois de

    determinado tempo em contato com a superfcie da pea

    ensaiada. Depois de remover o excesso de lquido,

    deve-se aplicar um revelador, um talco branco que atua

    como se fosse um mata-borro, sugando o penetrante das

    descontinuidades e revelando-as.

    O ensaio por partculas magnticas uma opo possvel

    para detectar defeitos superficiais e subsuperficiais, at

    uma profundidade de 3 mm, em tubulaes fabricadas em

    ao inoxidvel austentico e cobre.

    A termografia industrial tem larga aplicao na indstria

    petroqumica, na inspeo de serpentinas de fornos de

    aquecimento e craqueamento trmico, na avaliao de

    revestimentos isolantes e refratrios internos de dutos de

    gases quentes e chamins. Consiste na medio do campo

    de temperaturas existente na pea examinada por meio de

    pinturas sensitivas, cristais lquidos, radimetros e

    sistemas de viso infravermelha.

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    Cargo 18: Engenheiro(a) de Equipamentos Pleno Mecnica 4 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.

    Metais, polmeros e cermicas compem as trs grandes classes de

    materiais disponveis para aplicaes de engenharia. So as

    caractersticas especficas de cada material que iro determinar a escolha

    correta para a aplicao em produtos industriais, componentes de

    mquinas e estruturas. No que se refere a esse assunto, julgue os itens a

    seguir.

    O alto teor de cementita faz do ferro fundido branco um material

    no-dctil, muito frgil, com uma superfcie muito dura, o que o

    torna prprio para aplicaes que requerem alta resistncia

    abraso.

    As ligas de titnio no so magnticas, apresentam boa relao

    resistncia/peso e tambm boa resistncia corroso e so

    recomendadas para aplicaes em que se requer associao de

    resistncia mecnica, resistncia corroso e peso reduzido.

    Entretanto, so difceis de serem usinadas ou conformadas, o que as

    torna muito caras para a fabricao de peas e limita

    consideravelmente sua utilizao para aplicaes usuais.

    A grande vantagem e o apelo utilizao dos compsitos

    polimricos reforados por fibras contnuas de carbono, vidro ou

    aramidas (kevlar) em aplicaes estruturais a baixa rigidez

    especfica desses materiais, que torna as estruturas muito leves.

    Os aos inoxidveis martensticos so essencialmente ligas Fe-C-Cr

    com, eventualmente, pequenas quantidades de nquel e possuem alta

    temperabilidade, a qual lhes proporciona propriedades mecnicas

    desejadas. So chamados de aos-turbina por serem freqentemente

    empregados em ps de turbinas e compressores, molas, eixos,

    hlices de bombas, hastes de vlvulas etc.

    ALCLAD a designao dada a chapas ou tubos de alumnio

    recobertos com uma pelcula de Zn2O

    3 altamente aderente, contnua

    e uniforme, aplicada em ambas as faces.

    Considere que a barra mostrada na figura acima seja parte de um

    mecanismo articulado de um sistema robtico e tenha como funo a

    transmisso de movimento linear e foras por meio de pinos transversais

    montados nos olhais. Com relao aos critrios de seleo do material

    para essa aplicao, julgue os itens subseqentes.

    Para que a barra possa ser submetida a choques eventuais, o material

    dever ter elevada tenacidade fratura para reduzir a fragilidade do

    componente.

    Para evitar alterao nas dimenses da barra em funo de variaes

    na temperatura, o material dever ser de baixa condutibilidade

    trmica.

    Acerca da termodinmica, julgue os itens que se seguem.

    Em um sistema termodinmico, de substncia pura,

    duas propriedades quaisquer sempre definem o

    estado termodinmico.

    A funo de Gibbs constante em um processo

    reversvel, isotrmico e isobrico, logo, pode ser de

    extrema importncia em sistemas reagentes que

    ocorrem nas referidas condies.

    Em sistemas termodinmicos fechados, com paredes

    adiabticas, impermeveis e totalmente rgidas, pode-

    se alterar o estado termodinmico com expanso

    sbita, porm tal processo considerado irreversvel.

    Em um sistema termodinmico, composto, por

    exemplo, por CO, O2 e CO

    2, o equilbrio qumico

    estabelecido tanto pela primeira lei da termodinmica

    quanto pela segunda.

    Em uma compresso real entre as presses P1 e P

    2,

    gs perfeito, a temperatura final sempre maior que

    a ideal (isentrpica).

    Alteraes na funo de Helmotz em um processo

    reversvel isotrmico equivalem ao trabalho realizado

    sobre o sistema.

    Trocas de calor so mais eficientes quando simplesmente

    se misturam os fluxos com diferentes estados

    termodinmicos, em processos adiabticos. Sabe-se,

    contudo, que processos de mistura so grandes causadores

    de irreversibilidade. Considerando essas informaes,

    julgue o seguinte item.

    Em um processo adiabtico de mistura de dois fluxos

    de gua, um no estado superaquecido e o outro no

    estado lquido, so necessrias a primeira e a segunda

    leis para a determinao do estado final da mistura.

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    Cargo 18: Engenheiro(a) de Equipamentos Pleno Mecnica 5 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.

    G

    vapor

    lquido

    trocador

    A figura acima mostra o esquema de uma instalao de cogerao

    em que a razo entre calor e eletricidade gerados (heat/power)

    varia em amplo espectro. Em linhas gerais, tem-se um ciclo

    Brayton, com um regenerador (trocador) e um recuperador de calor

    (caldeira). As linhas duplas significam entrada de combustvel.

    Nesse contexto, julgue os itens subseqentes.

    Para a razo heat/power > 2,0, o regenerador no deve ser

    utilizado quando se pretende manter a eficincia global da

    planta em valores elevados.

    A caldeira de recuperao, em termos prticos, deve ser

    projetada para retirar o mximo possvel de entalpia dos gases

    de descarga do ciclo Brayton, gerando assim maior quantidade

    de vapor de processo.

    Nesse tipo de instalao, se a potncia gerada no ciclo Brayton

    for superior a 100 MW, mais vantajoso utilizar o vapor

    gerado em um ciclo Rankine.

    Uma maneira de aumentar a eficincia do ciclo Brayton seria

    a injeo de vapor na sada da cmara de combusto, antes da

    expanso na turbina, no esquematizado na figura.

    Atualmente, esse tipo de planta est perdendo competitividade

    para o ciclo combinado, onde a eletricidade extra gerada em

    um ciclo Rankine pode produzir vapor em caldeiras eltricas,

    com eficincia superior a 85%.

    Acerca de instalaes de bombeamento, julgue os itens que se

    seguem.

    As bombas rotativas so aquelas que possuem vazo constante

    independente da contrapresso, desde que o motor tenha

    potncia suficiente, no impem velocidade ao fluido

    bombeado, o peso especfico do lquido no influencia a

    presso de sada e apresentam um ponto timo de operao

    para uma dada vazo/presso requerida.

    Dobrando-se a velocidade de uma bomba, a potncia dobrar

    se ela for rotativa e ser oito vezes maior se a bomba for

    centrfuga.

    Cavitao ocorre quando o fluido se expande subitamente nas

    paredes do rotor, causando danos sua superfcie.

    A figura acima apresenta um desenho esquemtico de instalao

    de bombeamento. As condies de operao sugeridas no

    esquema foram idealizadas em funo unicamente das

    necessidades do solicitante e enviadas a um fabricante. Nessas

    condies, julgue o item seguinte.

    Bombas centrfugas no podem ser empregadas nesse tipo

    de aplicao.

    Uma caldeira que opera a 5 bar, necessita de 30 m3/h

    de gua e est situada a 20 m acima do reservatrio de gua.

    As perdas de carga so equivalentes altura manomtrica

    devido diferena de cota. A bomba original sofreu danos

    irreversveis. O setor de manuteno descobriu no estoque trs

    bombas 1MC, uma bomba 2MC e duas bombas 3MC, conforme

    a figura a seguir.

    Com base nessa situao, julgue o item subseqente.

    Com as bombas disponveis foi possvel resolver o

    problema.

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    Cargo 18: Engenheiro(a) de Equipamentos Pleno Mecnica 6 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.

    A respeito de turbinas, julgue os itens a seguir.

    Em um ciclo Rankine, com turbina de impulso e superaquecimento,

    operando entre 70 e 0,5 bar, podem ser gerados 52 MW de potncia

    til, a plena carga. Aumentando-se a presso de 70 para 90 bar

    pode-se gerar at 15% a mais de potncia.

    A acelerao do gs em bocais de expanso ocorre em uma parte

    convergente e, em seguida, divergente porque o processo real no

    totalmente isentrpico, de forma que o calor gerado pelo atrito nas

    altas velocidades provoca aumento do volume especfico do gs

    exigindo maiores reas de escoamento.

    Uma das alternativas para que se consiga reduzir emisses de gases do

    efeito estufa e reduzir os custos de gerao de potncia atravs de

    pequenos aumentos de eficincia global, consiste em combinar os ciclos

    Brayton e Rankine. Para uma dada razo de presso e fluxo mssico de

    combustvel do ciclo Brayton, julgue os itens a seguir.

    No ciclo Brayton, o aumento da temperatura de descarga do ar do

    compressor, utilizao de palhetas de turbina de material cermico

    com palhetas de alto desempenho na turbina a vapor (ciclo Rankine)

    melhoram o rendimento global do ciclo combinado.

    A utilizao de palhetas cermicas na turbina a gs, altas eficincias

    isentrpicas para o compressor e a turbina a vapor, e diminuio na

    presso de condensao do ciclo Brayton melhoram o rendimento

    global do ciclo combinado.

    Para os ciclos Brayton e Rankine, tem-se, respectivamente,

    diferencial de presso de 10 e 30 bar. Dessa forma, mais produtivo

    para a eficincia global do ciclo combinado aumentar a eficincia

    isentrpica da bomba dgua do que a eficncia do compressor,

    admitindo-se que tais eficincias so, originalmente, de 90%.

    Se o ciclo Brayton opera com 100 kg/s de ar, o ciclo Rankine deve

    operar com taxas bem menores, devido diferena de calor

    especfico dos fluidos, o excessivo calor de vaporizao da gua, o

    rendimento do recuperador de calor, e a necessidade de preservar tal

    equipamento de possvel condensao do vapor dgua contido nos

    gases de exausto do ciclo Brayton, entre outros.

    Se o ciclo Brayton possui eficincia de 40% e o Rankine de 20%, a

    eficincia do ciclo combinado de 60%.

    O clculo da eficincia terica do ciclo combinado pode ser

    realizado conhecendo-se apenas o PCI (J/kg) e a vazo mssica

    (kg/s) do combustvel, e o calor total, por unidade de tempo,

    transferido no condensador.

    Em funo dos elevados nveis de presso de trabalho de ciclos

    Rankine e considerando-se uma bomba com eficincia isentrpica

    de 80%, correto afirmar que 20% da potncia fornecida na turbina

    a vapor utilizada para acionar a bomba, o restante pode ser

    utilizado no gerador eltrico.

    RASCUNHO

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  • UnB / CESPE PETROBRAS CONHECIMENTOS ESPECFICOS / NVEL SUPERIOR PSP-RH-1/2004 Aplicao: 28/3/2004

    Cargo 18: Engenheiro(a) de Equipamentos Pleno Mecnica 7 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.

    O gs natural ser, em um futuro prximo, um insumo importante na

    matriz energtica nacional, principalmente depois das recentes

    descobertas de importantes jazidas no pas. Com relao a esse

    assunto, julgue os itens seguintes.

    Equipamentos que utilizam gs liquefeito de petrleo (GLP) e

    ar como oxidante, em geral, podem operar com gs natural

    (GN). Faz-se necesssrio, basicamente, o ajuste da razo ar-

    combustvel, j que o coeficiente estequiomtrico para o

    oxidante, em uma queima com razo de equivalncia unitria,

    ser prximo de dois para o GN e entre sete e nove para o GLP.

    Em funo de uma queima mais limpa, o gs natural tem-se

    tornado uma boa opo na indstria em substituio, por

    exemplo, ao leo dsel, em caldeiras de vapor, uma vez que a

    queima dos dois combustveis, exceto pelo fato de um ser

    lquido e o outro gasoso, ajustando-se as quantidades

    queimadas, devido aos diferentes PCIs (poder calorfico

    inferior), so rigorosamente iguais.

    O gs natural veicular, por ser um combustvel que no polui a

    atmosfera, deveria ter seu uso obrigatrio, em grandes

    metrpoles.

    Considerando a combusto como um importante processo na

    indstria, julgue os itens subeqentes.

    A queima de coque, um slido derivado do processamento do

    petrleo que rico em carbono, ocorre por vaporizao do

    mesmo seguida das reaes de oxidao na fase gasosa.

    Em caldeiras operando com leo combustvel pesado, a parcela

    de transferncia de calor por radiao to significativa quanto

    da conveco. A primeira mais eficiente e vantajosa do

    ponto de vista da formao de alguns poluentes dependentes da

    temperatura de chama adiabtica local.

    A emisso de radiao trmica em sistema com queima de

    hidrocarbonetos leves, com baixa formao de fuligem, se d

    pelo estado de excitao de algumas espcies mais estveis,

    presentes nos produtos da combusto.

    So imprescindveis, no clculo terico da transferncia de

    calor dos produtos da combusto para as paredes do reator ou

    caldeira, os seguintes nmeros adimensionais Re, Nu, Pr e Sw,

    entre outros.

    A respeito do vapor, considerado um importante insumo

    industrial, julgue os itens a seguir.

    Na seqncia de procedimentos principais no

    acionamento de uma caldeira do tipo flamotubular, que

    operam em presses mdias e baixas, tem-se o

    acionamento do compressor de ar, acionamento da

    centelha seguida da injeo de combustvel, verificao

    do acendimento (clula fotoeltrica ou outro dispositivo)

    e manuteno da chama at o momento em que a presso

    atinja o valor ajustado de operao, desde que o nvel

    mnimo de gua no seja ultrapassado.

    Em caldeiras flamotubulares, a deposio e a agregao

    de slidos base de sulfatos, carbonatos, silicatos, com

    condutibilidade trmica superior ao ao, melhoram a

    transferncia de calor para a gua, reduzindo a

    temperatura dos gases de combusto abaixo do ponto de

    orvalho, o que indesejvel em virtude da corroso,

    principalmente se o combustvel contm enxofre.

    Fornos rotativos so equipamentos desejveis quando

    se buscam altas taxas de transferncia de calor com

    distribuio mais uniforme de temperatura, elevados tempos de

    residncia dos produtos da combusto no interior do forno que

    reage, por exemplo, com partculas slidas que escoam no

    modo co-corrente ou contra-corrente. Tais equipamentos

    podem chegar a mais de 50 m de comprimento. Combustveis

    gasosos, lquidos ou slidos podem ser empregados e

    normalmente se trabalha com excesso de ar considervel na

    combusto.

    Considerando o texto acima, julgue os itens que se seguem.

    Nesses equipamentos, a injeo de combustvel e sua

    posterior mistura com o ar deve ser bem realizado para se

    otimizar a queima. Apesar do excesso de ar, uma parte

    considervel da reao ocorre prximo da estequiometria,

    resultando na emisso de alguns gases poluentes.

    Para evitar fuso da parede do forno, na maioria dos

    casos, utiliza-se sistema de resfriamento com camisa

    dgua.

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  • UnB / CESPE PETROBRAS CONHECIMENTOS ESPECFICOS / NVEL SUPERIOR PSP-RH-1/2004 Aplicao: 28/3/2004

    Cargo 18: Engenheiro(a) de Equipamentos Pleno Mecnica 8 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.

    Considerando que um tanque que armazena gs liquefeito de

    petrleo (GLP), em estados lquido e gasoso, possua um

    manmetro que registra a presso manomtrica, julgue os

    seguintes itens.

    A presso absoluta no tanque dada pela soma das

    presses manomtrica e atmosfrica.

    A presso absoluta no tanque , em geral, inferior

    atmosfrica, caracterizando uma presso vacuomtrica.

    Se o manmetro for instalado na posio inferior do

    tanque, ele dever medir uma presso equivalente altura

    de gs liquefeito dada por gH, em que, a massa

    especfica, g, a acelerao da gravidade, e H, a altura de

    fluido no tanque.

    A presso nas paredes do tanque somente ser distribuda

    uniformemente se o tanque armazenar GLP em fase

    gasosa.

    A equao de Bernoulli, proposta em 1738, relaciona presso,

    velocidade e elevao em um escoamento de fluido. Julgue os

    itens que se seguem, quanto a essa equao.

    O escoamento deve ocorrer em regime permanente, sem

    apresentar atrito.

    Essa equao pode ser corretamente aplicada tanto a

    escoamentos incompressveis quanto a escoamentos

    compressveis.

    Essa equao quantifica a relao entre presso,

    velocidade e elevao em uma nica linha de corrente.

    Na ausncia de potncia de eixo e troca de calor, as

    equaes de energia e de Bernoulli so equivalentes para

    um escoamento incompressvel e em regime permanente.

    Considerando que um fluido viscoso escoa em uma tubulao

    com comprimento, dimetro e a uma vazo conhecidos, julgue

    os itens subseqentes.

    A perda de carga nessa tubulao pode ser estimada a

    partir do diagrama de Moody, que relaciona um fator

    adimensional de atrito com o nmero de Reynolds do

    escoamento e a rugosidade relativa da tubulao.

    Se o dimetro da tubulao aumentar, a perda de carga

    tambm deve aumentar.

    Se a vazo do escoamento diminuir, a perda de carga

    tambm deve diminuir.

    Os escoamentos de fluidos seguem as equaes clssicas de

    conservao da massa, da quantidade de movimento e de energia.

    Essas equaes so expressas de forma integral ou diferencial e so

    aplicadas em diferentes problemas de engenharia. Nesse contexto,

    julgue os seguintes itens.

    A equao da continuidade quantifica a conservao da massa

    em qualquer posio do escoamento. Para escoamento

    incompressvel, a forma diferencial da equao caracteriza o

    campo de velocidade como solenoidal, isto , campo com

    divergncia nula.

    Para fluidos newtonianos incompressveis, a tenso em um

    ponto linearmente proporcional velocidade, e o coeficiente

    de proporcionalidade a viscosidade.

    O balano de quantidade de movimento em fluidos viscosos

    newtonianos expresso pela equao de Navier-Stokes, que

    vlida somente para escoamentos viscosos laminares.

    No modelo de escoamento potencial, considera-se que o fluido

    no-viscoso e incompressvel.

    A equao de Euler para escoamentos de fluidos tem como

    premissa o fato de o tensor de tenses ser diagonal e suas

    componentes serem diretamente proporcionais ao gradiente de

    presso.

    Na mecnica dos fluidos, constantemente so utilizados parmetros

    adimensionais que permitem o estabelecimento de leis empricas

    para diferentes tipos de escoamento, denominado anlise

    dimensional e semelhana. A respeito desse assunto, julgue os itens

    a seguir.

    O nmero de Reynolds, um dos parmetros adimensionais

    mais importantes da mecnica dos fluidos, quantifica uma

    relao entre esforos de inrcia e esforos viscosos.

    Altos nmeros de Reynolds correspondem a instabilidades no

    escoamento e, portanto, a mudana de regime de laminar para

    turbulento.

    O nmero de Reynolds o nico parmetro que pode

    caracterizar a transio de escoamento de laminar para

    turbulento.

    O nmero de Mach correlaciona a velocidade caracterstica do

    escoamento com a velocidade do som no meio. Para Mach

    inferior a 0,3, o escoamento considerado incompressvel.

    O arrasto de um escoamento externo pode ser quantificado

    pelo coeficiente de arrasto. Para uma dada geometria, esse

    coeficiente funo unicamente da velocidade do escoamento.

    O nmero de Froude definido como em que U

    a velocidade do escoamento, g, a acelerao da gravidade, e L,

    o comprimento caracterstico um adimensional que deve

    ser utilizado em escoamentos de superfcie livre, como em

    problemas de escoamentos em oceanos.

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  • UnB / CESPE PETROBRAS CONHECIMENTOS ESPECFICOS / NVEL SUPERIOR PSP-RH-1/2004 Aplicao: 28/3/2004

    Cargo 18: Engenheiro(a) de Equipamentos Pleno Mecnica 9 permitida a reproduo apenas para fins didticos, desde que citada a fonte.

    hastes

    temperaturaambiente

    T2

    T2

    L L

    T1

    Os escoamentos de fluidos em tubulaes industriais envolvem

    perdas de carga devido ao atrito em tubulaes retas e perdas

    localizadas em vlvulas ou conexes. Nesse contexto, julgue os

    itens que se seguem.

    A perda de carga em uma tubulao depende da viscosidade

    do fluido, do dimetro e comprimento do duto e da vazo.

    A perda de carga em vlvulas proporcional ao quadrado da

    velocidade de escoamento do fluido.

    As perdas localizadas devem ser adicionadas s perdas por

    atrito na tubulao, utilizando-se o coeficiente de perda

    localizada K, que funo unicamente da velocidade do

    escoamento.

    Em bocais divergentes, a presso e a velocidade do fluido

    diminuem ao longo do escoamento.

    Os mecanismos fundamentais de transferncia de calor envolvem

    o transporte de energia por conduo, conveco e radiao. Julgue

    os itens seguintes, acerca desse assunto.

    A conduo de calor o mecanismo que acontece somente em

    slidos e ocorre devido ao processo de transporte de energia

    de origem de difuso molecular tendo em vista a diferena de

    temperatura.

    A conveco est associada ao transporte de energia em

    fluidos em movimento, a partir de uma diferena de

    temperatura no interior do fluido.

    O processo de transferncia de calor por conveco natural

    associa-se ao movimento de fluidos devido s foras de

    empuxo.

    A troca de calor pela radiao um mecanismo que no est

    associado aos processos formulados pela mecnica dos meios

    contnuos, visto que essa troca de calor envolve a propagao

    de energia por ondas eletromagnticas.

    A formulao elementar das trocas de calor por conduo,

    conveco e radiao envolve leis clssicas, postuladas por

    relaes entre o fluxo de calor e a diferena de temperatura.

    Com base nessas leis, julgue os seguintes itens.

    A lei de Fourier para a conduo de calor estabelece uma

    relao linear do fluxo de calor com a diferena de

    temperatura, tendo como parmetro de proporcionalidade a

    difusividade trmica.

    A conveco foi formulada por Newton para o resfriamento de

    uma superfcie aquecida e relaciona linearmente o fluxo de

    calor com a diferena de temperatura, introduzindo como

    parmetro de proporcionalidade o coeficiente de troca

    convectiva h. Essa relao, no entanto, s aplicvel a

    conveco forada.

    Em trocas de calor pela radiao, o calor proporcional

    diferena das quartas potncias das temperaturas, expressas

    necessariamente, em kelvins.

    Considerando que uma estrutura com hastes de suporte de um

    equipamento industrial tenha sido construda em material

    isolante e apresente a geometria como mostrada na figura

    acima, julgue o item a seguir no que concerne troca de calor

    por conduo nas referidas hastes.

    Utilizando-se a lei de Fourier, pode-se estimar a troca de

    calor em cada haste como , em que A a

    rea da seco transversal da haste e k a sua

    condutividade trmica.

    No escoamento interno em um duto de seo constante, o

    coeficiente de troca convectiva h pode ser determinado por

    meio de uma equao emprica na forma Nu = a.Reb.Prc, em que

    Nu o nmero de Nusselt, Re o nmero de Reynolds, Pr o

    nmero de Prandtl e a, b, e c so constantes. Considerando que

    a vazo de escoamento do fluido seja igual a Q e que o duto

    possua dimetro D, julgue os itens seguintes.

    Se a vazo cai pela metade, ento o coeficiente de

    transferncia de calor tambm reduzido metade.

    A vazo do fluido no influencia o fluxo de calor.

    A respeito da operao de trocadores de calor, julgue os itens

    seguintes.

    Trocadores de calor em contracorrente caracterizam-se por

    apresentarem a transferncia de calor entre as parcelas mais

    quentes e mais frias dos dois fluidos em suas extremidades.

    Nos trocadores de calor em correntes paralelas, as

    diferenas de temperatura entre os fluidos so mais

    intensas, envolvendo, portanto, maiores gradientes de

    troca, o que pode comprometer a integridade estrutural

    devido a questes de dilatao trmica.

    Para um mesmo coeficiente global de troca U e nas

    mesmas caractersticas de operao, a rea necessria para

    que ocorra uma determinada taxa de transferncia menor

    para um arranjo de trocador em paralelo do que em

    contracorrente.

    As metodologias para clculo de trocadores de calor

    baseadas em LMDT ou NUT-efetividade apresentam

    resultados equivalentes, e a escolha do mtodo deve ser

    feita com base na facilidade de implementao, o que

    depende da natureza do problema.

    O clculo de coeficientes globais de troca de calor em

    arranjos de trocadores de calor so definidos por grficos

    de NUT-efetividade ou LTMD.

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