enfermagem pediatrica resumo

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tação ou estado de alerta extremado; curtos pe- ríodos de atenção; irritabilidade; caretas, beici- nhos ou mordidas nos lábios; proteção da área dolorida através de postura, de imobilidade ou esfregando-a; letargia, retraimento e perturba- ções do sono. •. Conseqüências da dor: quando não dá alívio, é es- tressante. E uma reação estressante prolongada tem conseqüências fisiológicas, tais como: altera- ções respiratórias que resultam em alcalose, redu- ção da saturação de oxigênio e retenção das secre- ções pulmonares; alterações neurológicas que pro- vocam mudanças no padrão de sono, taquicardia, aumento dos niveis de glicose e cortisol no san- gue, além de alterações metabólicas que levam ao aumento de fluidos e perda de eletrólitos. A criança pode não ter capacidade para verbalizar a existência de uma dor. É muito importante a avaliação cuidadosa e abran- gente da enfermeira. O objetivo da avaliação é coletar informações pre- cisas sobre a localização e a intensidade da dor e seu efeito no bem-estar geral da criança. Durante o processo de coleta de informações, é preciso levar em' conta algumas perguntas impor- tantes. * O que acontece para provocar a dor? * Quais os fatores externos que podem causar a dor? * A criança exibe alguns dos indicadores fisioló- gicos agudos ou comportamentais de dor? * Como a criança responde à situação? * Como a criança ou os pais classificam a dor? A reação da criança, a descrição verbal e a com- preensão da dor variam conforme o estágio de desenvolvimento. Existe dor quando um paciente denuncia sua exis- tência. Manifestações clínicas de dor em crianças podem ser lembradas como um bê-á-bá da dor. Indicadores fisiológicos agudos: a dor estimula o sistema nervoso adrenérgico, causando uma rea- ção de estresse evidenciado por taquicardia, ta- quipnéia, hipertensão, dilatação das pupilas, pali- dez e aumento da transpiração. Indicadores comportamentais: a dor, ligada a comportamentos, pode reproduzir sinais de me- do e ansiedade na criança. Os comportamentos comumente observados são: desassossego, agi- É muito comum as crianças não se queixarem por medo de que uma injeção para aliviar a dor provoque um desconforto ainda maior. Tempos atrás, as crianças não recebiam medica- ção adequada para aliviar a dor, pois se acreditava que elas não sentiam dor da mesma forma que os adultos. Hoje, graças às pesquisas, sabe-se que: As crianças sentem dor e lembram-se dela. As crianças sofrem de medo por antecipação quando são levadas a um local onde alguma vez sentiram dor. Uma grande variedade de fatores pode afetar a rea- ção da criança à dor, incluindo: Cultura. Nivel de desenvolvimento. Experiência anterior de dor. Presença de acompanhante ou cuidadora. Medo e expectativas. Aprendizado ou preparação. EXCLUSIVO! APRENDA FÁCIL. CONSULTE RÁPIDO Os parâmetros para as crianças são diferentes da- queles indicados para adul- tos, devido à imaturidade, ao indice metabólico basal elevado, ao crescimento e ao desenvolvimento. O batimento cardlaco e a freqüência respiratória diminuem com a idade, enquanto a pressão san- guínea aumenta. As enfermeiras devem informar-se sobre o está- gio de desenvolvimento da criança para progra- mar atividades mais estimulantes e planos peda- gógicos apropriados, favorecendo o subseqüente aprimoramento da criança. O desenvolvimento da criança é um conjunto intrincado de estágios que se processam com ba- se no nivel básico, atingindo as funções mais complexas. A maioria das teorias do desenvolvimento con- ceitua o desenvolvimento, como a progressão de estágios seqüenciais. Na última página, encontra-se uma tabela com as principais informações a respeito do desenvolvi- mento infantil. www.bafisa.com.br SINAIS INDICATIVOS DE DOR A medicão de temperatura É feita 'colocando-se o termômetro embaixo do braço, obtendo-se a temperatura do corpo. Considera-se estado febril quando a temperatura ultrapassar 37,S graus. O aumento de 1 grau na temperatura provoca a elevação da freqüência respiratória, equivalente a quatro respiradas por minuto, e o aumento de 7% da necessidade de oxigênio. A medição do batimento cardíaco É feita utilizando-se um estetoscópio, tomando- se o pulso radial. A freqüência deve ser auscultada por um minuto inteiro para aval iar-se qualquer mudança no ritmo e obter-se o índice. A medição da freqüência respiratória Lembrar que crianças pequenas usam o diafrag- ma como mecanismo primário de respiração. Observar a subida e a descida do abdome para contar a respiração em cl1anças menores de 6 anos. Contar por um minuto completo. A medição da pressão sanguínea Use um manguito de tamanho apropriado. Se a pressão for medida nas extremidades infe- riores, lembre-se de que será um pouco mais alta do que nos braços. PARÂMETROS POR IDADE Idade I Batimento Freqüência Pressão respiratória sanguínea 110/180 30/50 90/55 80/1 50 20/40 90/60 80/l30 20/30 95/60 80/120 20/25 99/65 75/115 20/25 100/56 70/110 15/20 105/56 70/110 15/20 110/58 Estágio de desenvolvimento 1 a 3 anos 3 a 6 anos 6 a 12 anos adolescência Resposta comportamental Choro; irritabilidade; retraimento ou rejeição; sono agitado; escassa ingestão de alimentos Criança fica quieta e exibe um comportamento regressivo; pouco cooperativa, resiste com o corpo inteiro; reação de medo pode provocar a busca de um local seguro (cantinho de brincar) Resistência fisica ativa; ataca fisica e verbalmente quando machucada; baixo nível de frustração; torna-se arredia Resistência passiva; fecha os punhos e mantém o corpo rigido ou se recolhe emocionalmente; pode negar a dor para se mostrar "corajosa" ou para evitar procedimentos subseqüentes; afasta-se ou não larga a TV Teme a perda de controle; pode recusar medicamentos ou exigir em excesso; aumento de tensão muscular; quer se comportar de forma sociavelmente aceitável ou como um adulto Descrição verbal Chora Chora e grita; é incapaz de descrever a intensidade ou o tipo de dor Pode acreditar que a dor seja óbvia para os outros; consegue identificar a localização ea intensidade da dor A criança é capaz de descrever o local da dor, sua intensidade e suas característícas fisicas pescríção sofisticada da experiêncía de dor Compreensão Sem aparentar entendimento, mas, quando exposta à dor repetida, algumas crianças manifestam perda de respiração quando alguém se aproxima para cuídar dela; crianças mais velhas demonstram medo por antecipação Demonstra sentir medo de situações dolorosas; balbucia sons ou . expressões do tipo "dodói" Dor está relacionada a um ferimento ou machucado, não a doenças; muitas vezes a criança acha que a dor é um castigo por maus pensamentos ou atitudes Entende a relação entre dor e doença, mas não a causa da dor; crianças mais velhas conseguem ligar a dor psicológica às perdas e aos sentimentos feridos A criança consegue ter um entendimento coinplexo da causa da dor fisica e mental e relaciona com outras dores

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Page 1: Enfermagem pediatrica resumo

tação ou estado de alerta extremado; curtos pe­ríodos de atenção; irritabilidade; caretas, beici­nhos ou mordidas nos lábios; proteção da áreadolorida através de postura, de imobilidade ouesfregando-a; letargia, retraimento e perturba­ções do sono.

•. Conseqüências da dor: quando não dá alívio, é es­tressante. E uma reação estressante prolongadatem conseqüências fisiológicas, tais como: altera­ções respiratórias que resultam em alcalose, redu­ção da saturação de oxigênio e retenção das secre­ções pulmonares; alterações neurológicas que pro­vocam mudanças no padrão de sono, taquicardia,aumento dos niveis de glicose e cortisol no san­gue, além de alterações metabólicas que levam aoaumento de fluidos e perda de eletrólitos.

A criança pode não ter capacidade para verbalizara existência de uma dor.

• É muito importante a avaliação cuidadosa e abran­gente da enfermeira.

• O objetivo da avaliação é coletar informações pre­cisas sobre a localização e a intensidade da dor eseu efeito no bem-estar geral da criança.

• Durante o processo de coleta de informações, épreciso levar em' conta algumas perguntas impor­tantes.

* O que acontece para provocar a dor?* Quais os fatores externos que podem causar a dor?* A criança exibe alguns dos indicadores fisioló-

gicos agudos ou comportamentais de dor?* Como a criança responde à situação?* Como a criança ou os pais classificam a dor?

• A reação da criança, a descrição verbal e a com­preensão da dor variam conforme o estágio dedesenvolvimento.

Existe dor quando um paciente denuncia sua exis­tência.

Manifestações clínicas de dor em crianças podem serlembradas como um bê-á-bá da dor.

• Indicadores fisiológicos agudos: a dor estimula osistema nervoso adrenérgico, causando uma rea­ção de estresse evidenciado por taquicardia, ta­quipnéia, hipertensão, dilatação das pupilas, pali­dez e aumento da transpiração.

• Indicadores comportamentais: a dor, ligada acomportamentos, pode reproduzir sinais de me­do e ansiedade na criança. Os comportamentoscomumente observados são: desassossego, agi-

É muito comum as crianças não se queixarem pormedo de que uma injeção para aliviar a dor provoqueum desconforto ainda maior.

Tempos atrás, as crianças não recebiam medica­ção adequada para aliviar a dor, pois se acreditavaque elas não sentiam dor da mesma forma que osadultos. Hoje, graças às pesquisas, sabe-se que:• As crianças sentem dor e lembram-se dela.• As crianças sofrem de medo por antecipação quando

são levadas a um local onde alguma vez sentiram dor.

Uma grande variedade de fatores pode afetar a rea­ção da criança à dor, incluindo:• Cultura.• Nivel de desenvolvimento.• Experiência anterior de dor.• Presença de acompanhante

ou cuidadora.

• Medo e expectativas.• Aprendizado ou preparação.

EXCLUSIVO! APRENDA FÁCIL. CONSULTE RÁPIDO

Os parâmetros para ascrianças são diferentes da­

queles indicados para adul­tos, devido à imaturidade,ao indice metabólico basalelevado, ao crescimento e

ao desenvolvimento.

O batimento cardlaco e a freqüência respiratória

diminuem com a idade, enquanto a pressão san­guínea aumenta.

• As enfermeiras devem informar-se sobre o está­

gio de desenvolvimento da criança para progra­mar atividades mais estimulantes e planos peda­gógicos apropriados, favorecendo o subseqüenteaprimoramento da criança.

• O desenvolvimento da criança é um conjuntointrincado de estágios que se processam com ba­se no nivel básico, atingindo as funções maiscomplexas.

• A maioria das teorias do desenvolvimento con­

ceitua o desenvolvimento, como a progressão deestágios seqüenciais.

• Na última página, encontra-se uma tabela com asprincipais informações a respeito do desenvolvi-mento infantil. •

www.bafisa.com.br

SINAIS INDICATIVOS DE DORA medicão de temperatura• É feita 'colocando-se o termômetro embaixo do

braço, obtendo-se a temperatura do corpo.• Considera-se estado febril quando a temperatura

ultrapassar 37,S graus.• O aumento de 1 grau na temperatura provoca a

elevação da freqüência respiratória, equivalentea quatro respiradas por minuto, e o aumento de7% da necessidade de oxigênio.

A medição do batimento cardíaco

• É feita utilizando-se um estetoscópio, tomando­se o pulso radial.

• A freqüência deve ser auscultada por um minutointeiro para aval iar-se qualquer mudança noritmo e obter-se o índice.

A medição da freqüência respiratória

• Lembrar que crianças pequenas usam o diafrag­ma como mecanismo primário de respiração.

• Observar a subida e a descida do abdome paracontar a respiração em cl1anças menores de 6 anos.

• Contar por um minuto completo.

A medição da pressão sanguínea

• Use um manguito de tamanho apropriado.• Se a pressão for medida nas extremidades infe­

riores, lembre-se de que será um pouco mais altado que nos braços.

PARÂMETROS POR IDADE

Idade I BatimentoFreqüênciaPressãocardíaco

respiratóriasanguínea

recém-nascido

110/18030/5090/551 ano

80/1 5020/4090/602 anos

80/l3020/3095/604 anos

80/12020/2599/656 anos

75/11520/25100/568 anos

70/11015/20105/5610 anos

70/11015/20110/58

Estágio dedesenvolvimento

1 a 3 anos

3 a 6 anos

6 a 12 anos

adolescência

Resposta comportamental

Choro; irritabilidade;retraimento ou rejeição;

sono agitado; escassa ingestãode alimentos

Criança fica quieta e exibe umcomportamento regressivo; poucocooperativa, resiste com o corpo

inteiro; reação de medo podeprovocar a busca de um localseguro (cantinho de brincar)

Resistência fisica ativa;ataca fisica e verbalmente

quando machucada; baixonível de frustração;

torna-se arredia

Resistência passiva; fecha ospunhos e mantém o corpo rigidoou se recolhe emocionalmente;

pode negar a dor para se mostrar"corajosa" ou para evitar

procedimentos subseqüentes;afasta-se ou não larga a TV

Teme a perda de controle; poderecusar medicamentos ou exigirem excesso; aumento de tensãomuscular; quer se comportar deforma sociavelmente aceitável

ou como um adulto

Descrição verbal

Chora

Chora e grita; éincapaz de descrever

a intensidade ou o

tipo de dor

Pode acreditar que ador seja óbvia paraos outros; consegue

identificar a

localização e aintensidade da dor

A criança é capaz dedescrever o local da

dor, sua intensidade esuas característícas

fisicas

pescríçãosofisticada da

experiêncíade dor

Compreensão

Sem aparentar entendimento,mas, quando exposta à dorrepetida, algumas crianças

manifestam perda de respiraçãoquando alguém se aproxima

para cuídar dela; criançasmais velhas demonstram

medo por antecipação

Demonstra sentir medo

de situações dolorosas;balbucia sons ou .

expressões do tipo"dodói"

Dor está relacionada a umferimento ou machucado, não

a doenças; muitas vezes acriança acha que a dor é um

castigo por mauspensamentos ou atitudes

Entende a relação entredor e doença, mas não

a causa da dor; criançasmais velhas conseguem ligara dor psicológica às perdase aos sentimentos feridos

A criança consegue terum entendimento coinplexo

da causa da dor fisica emental e relaciona com

outras dores

André
Text Box
Page 2: Enfermagem pediatrica resumo

Resumão

Como acalmar um bebê agitado

• Em caso de terapia intravenosa, verifique se estábem colocada, pois a infiltração é causa freqüentede agitação de bebês.

• Embalar o bebê, que deve estar numa posição ereta.• Cantar, entoar ou tocar uma suave música calmante .

3 kg6 kg (ou o dobro do pesoao nascer)10 kg (ou o triplo do pesoao nascer)15 kg (para anos ímpares,acrescente 5 kg,até os 1i anos)20 kg25 kg30 kg35 kg (daí em diante,acrescente 10 kga cada dois anos)45 kg55 kg65 kg

• 13 anos• 15 anos• 17 anos

• 3 anos

• I ano

Primeiros contatos com o paciente• Ao apresentar-se, cumprimentar estendendo a mão.

• 5 anos• 7 anos• 9 anos• II anos

• O tom de voz e a inflexão são importantes.

• Recém-nascido• 6 meses

Circunferência média da cabeça por idade• Recém-nascido 35 cm• 3 meses 40 cm• 9 meses 45 cm• 3 'anos 50 cm• 9 anos 55 cm

Peso médio da criança por idade

• Manter o corpo a uma distância apropriada docorpo do paciente.

• Para questões que podem dar margem a várias inter­pretações, perguntar "o que posso fazer por você?"

• Perguntar o que fazer para deixar o paciente maisconfortável.

• A entrevista inicial deve ser feita, de preferência,a sós com o paciente.

• Ler o prontuário com antecedência ajuda a co­nhecer melhor o caso e a iniciar a entrevista.

• Ser profissional e desempenhar seu papel comoparte de uma equipe.

• Manter-se na altura dos olhos do paciente.

Histórico detalhado da criança• Começar com as informações básicas: nome,

principal queixa, histórico da doença atual e dedoenças passadas.

• Perguntar sobre* Nascimento - incluindo problemas e imunizações.* Alimentação.* Infecções.* Desenvolvimento .

* Alergias.• Completar com dados sobre medicações, históri­

co familiar e histórico social.

• Perguntas sobre a família e os interesses do pacien­te ajudam a quebrar o gelo e demonstrar interesse.

• Nunca utilizar expressões como "queridinho", "do­cinho" ou equivalentes, nem usar· diminutivos. Opaciente deve ser chamado pelo nome. Para os pais,usar o nome antecedido de "senhora" ou "senhor".

Marcos indicativos do desenvolvimento infantil

• 1 ano - palavras isoladas.• 2 anos - diz frases com duas palavras, com­

preende comandos de duas frases.• 3 anos - combina três palavras numa frase, repe­

te três digitos, sabe usar um triciclo.• 4 anos - desenha quadrados, sabe contar quatro

objetos.

• Manter-se em silêncio depois de fazer as pergun­tas necessárias, esperando uns dois minutos pelasrespostas.

• Sempre bater na porta antes de entrar e nuncaentrar sem licença.

100 - 200 mcg/I40 - 100 mcg/I50 - 120 mcg/I50 - 160 mcg/I (homem)40 - 150 mcg/I (mulher)

40 - 110 mg/dl60 - 105 mg/dl70 - 110 mg/dl

10.000 - 35.0008.000 - 14.5004.300 - 10.000

17-19 g14-17g13 - 18 g (homem)12 - 16 g (mulher)

* Hemoglobina• Recém-nascido:

• Criança:• Adulto:

* Leucócitos• Recém-nascido:• Criança:• Adulto:

* Hematócrito (porcentagem de células vermelhasno volume de sangue total)• Recém-nascido: acima de 65%• 6 meses - 2 anos: 36%• 2 - 6 anos: 37%• 6 - 12 anos: 40%

• 12 - 18 anos: 45 - 52% (homem)37 - 48% (mulher)

* Plaquetas (auxiliam na coagulação aderindoàs paredes do vaso sanguíneo)• Recém-nascido: 100.000 - 290.000/mm3• Criança: 150.000 - 350.000/mm3

Como coletar fe:les

• Forrar a fralda com filme plástico (utilizado na co­zinha) para facilitar o transporte do material dafralda para o coletor.

FERRO

• Níveis são mais baixos à tarde, por isso é melhorcolher o sangue de manhã.

• Não ingerir suplementos de ferro 24 horas antes doexame.

CLlCOSE

• A causa mais comum do aumento persistente é odiabetes melitus.

Como iniciar uma avaliação da saúde• Inclinar-se na altura do bebê. "• Manter um contato olho no olho.

• Usar uma linguagem adequada no nivel de conhe­cimento da criança.

• Lembrar-se de que as crianças reagem à linguagemcorporal e às comunicações não-verbais.

• Permitir que tanto a figura da enfermeira como oambiente se tomem familiares para a criança e sóprocurar conhecê-Ia melhor depois desse períodode "aquecimento".

• Utilizar brincadeiras durante a avaliação.• Envolver a criança na investigação, dependendo da

idade e dos conhecimentos que ela tiver.

Como identificar a importãncia da famíliano cuidado com a crianca

• A família é uma const~nte na vida da criança e deveser apoiada, respeitada e encorajada.

• Dar oportunidade a todos os membrosda família para mostrarem suas aptidõesatuais e criar meios para que adquiramnovas, necessárias para a criança.• Promover a interação entre os pro­fissionais envolvidos e a familia, pa­ra que cada um passe a ter um senso

de controle sobre sua vida; permi-tir alterações positivas que pro­

duzam atitudes que auxilieme estimulem seus próprios

poderes, habilidades eações.-2

V' Valores de referência* Recém-nascido:* I semana - 16 anos:* Adulto:

V' Valores de referência* Recém-nascido:* Bebê:

* Criança:* Adolescente:

< 2 mg/dl< 8 mg/dl<12mg/dl0,2 - I mg/dl0,1 - I mg/dl

' ...,

Como incentivar uma respiração profunda

• Fazer a criança soprar um cata-vento de papel oubolas de sabão.

• Usar uma lanterna de bolso para a criança fingirque sopra uma vela.

• Fazer a criança soprar uma bola de algodão coloca­da sobre a mesa auxiliar, até que o algodão caiafora da mesa ou dentro de um recipiente de papel.

Como entusiasmar a criança para ingerir líquidos

• Cortar picolés em pedacinhos que possam ser colo­cados numa colher.

• Usar um copo medidor pequeno para controlar aquantidade de liquído que a criança conseguemgenr.

• Para crianças em idade escolar, criar uma tabela emque se assinala a quantidade de líquido ingerido,até atingir uma meta predeterminada.

BICARBOHA TO (HC03)

• Funciona como um tampão para manter o pH normal.• Aumenta em alcalose metabólica.• Diminui em acidose metabólica.

V' Valores de referência .* Bebês: 20 - 24 mEq/1* Crianças: maiores de 2 anos - 22 - 26 mEq/1

Como coletar urina

• Em crianças que ainda usam fraldas, usa-se o cole­tor estéril infantil por ser não-invasivo, mas normal­mente o laboratório fornece o material necessário.

• Se a criança estiver com a bexiga cheia, bastadeitá-Ia de costas, pressionar levementea base da coluna e fazer um movimen­

to para cima, de forma suave, com doisdedos. A criança arqueia as costas,ergue as nádegas no ar, chora e esvazia a bexiga,permitindo a coleta de urina.

COLESTEROL

• Aumento por causa de dieta alta em colesterol e emgorduras saturadas.

• Níveis elevados por predisposição genética.• Diminuição por hipertireodismo, grave dano ao fí­

gado ou subnutrição.V' Valores de referência

* Bebês: 53 - 135 mg/dl* Crianças: 70 - 175 mg/dl* Adolescentes: 120 - 210 mg/dl* Adultos: 140 - 250 mg/dl

HEMOCRAMA COMPLETO

• NÚmero aumentado por aumento de esforço físico,nas altitudes elevadas, por doença crônica de pul­mão ou cardiopatia cianótica.

• Diminuição ocorre por destruição ou perda anor­mal, ou por supressão de medula óssea.

V' Valores de referência .* Hemácias

• Recém-nascido: 5,5 - 6 milhões/mm'• Criança: 4,6 - 5.9 milhões/mm3• Adulto: 4,2 - 5,4 milhõeshmn3 (homem)

4,1 - 5,1 milhões/mm3 (mulher)

BILlRRUBIHA

• A bilirrubina direta (ou conjugada) aumenta em condi­ções que causam a obstrução do fluxo normal de bile .

• A bilirrubina indireta (ou não conjugada) aumentaem condições que causam hemólise dos glóbulosvermelhos.

V' Valores de referência .* Recém-nascidos a termo

• sangue de cordão umbilical• I - 2 dias• 3 - 7 dias

* > I mês* Adulto

Page 3: Enfermagem pediatrica resumo

• Duas enfermeiras são necessanas para controlar asdosagens de diversos medicamentos, incluindo in­sulina, narcóticos, digoxina, quimioterapia e anti­coagulantes.

* Dosagem por área da superfície corporal• Fórmula para cálculo da superfície corporal:

(peso X 4) + 7 7 (peso em kg) + 90 = m' (metroquadrado).

• Fórmula para calcular a dosagem infantil porárea de superfície corporal: (m' 7 1.7) X doseindicada para adultos = dose infantil.

• Medicamentos em casa

* Verificar o nome da medicação, por que foi pres­crita, qual é sua ação, como administrá-Ia, quaisos efeitos colaterais e quais as restrições quanto àdieta ou às atividades.

* Ensinar a usar o material ou dosador necessário e

pedir, em troca, uma demonstração. Nunca subs­tituir uma colher ou um medidor comum usados

na cozinha por medidores de medicamento queacompanham a medicação e são rigorosamentecalibrados.

• Reservar um local para esse fim e nunca fazer a medi­cação no lugar onde a criança brinca.

• Seja confiável e deixe a criança saber o que a espera.* Explicar com clareza o papel do paciente e o da

cuidadora.

* Não deixe a cuidadora intimidar a criança.* Estimule a cuidadora a concentrar-se no conforto

da criança.

• A preparação e os cuidados devem estar de acordocom a idade da criança.* Bebês precisam de carinho e afeto .* Crianças de 1 a 3 anos devem ser preparadas

imediatamente antes da medicação, sem que seofereçam alternativas.

* Na idade pré-escolar, a criança deve saber exa­tamente o que se espera dela. No caso de uso deum equipamento, permitir que ela o manipule.No caso de injeção, um curativo adesivo éimportante para preservar a integridade docorpo.

* Crianças em idade escolar precisam receber ex­plicações sobre sua situação e suas escolhas. Emcaso de procedimentos invasivos, devem ser pre­parados com antecedência .

* Adolescentes normalmente querem mais infor­mações. Dão importãncia tanto à privacidade co­mo à independência. Preservam a imagem do ado­lescente "durão".

• Medicamentos orais quase sempre são misturadoscom alguma substância para disfarçar o sabor desa­gradável:

* Nunca misture a medicação com um volume grandeda substância de "disfarce", nem acrescente à garra­fa da bebida da criança.

* Adicionar um medicamento ao que a criança nor­malmente come cria um problema, pois ela aca­bará por rejeitar determinados alimentos.

* Em geral, muitos medicamentos podem ser mis­turados com uma pequena quantidade de algumliquido doce; administrar a medicação utilizandouma xícara pequena, colher, seringa ou mamadei­ra pequena.

• Ao aplicar uma injeção intramuscular, considere o local,a quantidade e o comprimento da agulha .* O calibre da agulha deve ser o menor possível,

reservando-se os calibres maiores para as medica­ções viscosas.

* O músculo vasto lateral é utilizado para muitasmedicações; o glúteo máximo não está adequada­mente desenvolvido até que a criança esteja an­dando no mínimo há um ano. Embora seja utiliza­da para várias medicações, a região ventro-glútea(do músculo glúteo médio) não é indicada paracrianças menores de 3 anos.

• Cálculo da dosagem pediátrica* Dosagem por peso

• Estabelecer o parâmetro seguro de dosagem ba­seando-se na dose recomendada determinada pelabula do medicamento.

• Calcular a dosagem indicada.• Comparar o parâmetro da dosagem segura com

a dose indicada e tomar a atitude mais apro­priada.

CÁLCULO DE DOSES

Idade

Nascimento - 3 meses4 meses - 3 anos

3 - 6 anos6 - 10 anos10 - 15 anos

mais de 15 anos

Volume máximo injetado

ImlI ml

1,5 ml1,5 - 2 ml1,5 - 2ml2- 3 ml

CUIDADOS DURANTE OS PROCEDIMENTOS• Hospitalização e tratamentos de saúde são estressan­tes para crianças de qualquer idade.

• Enfermeiras devem dar apoio para as crianças antes,durante e depois dos procedimentos. Assim, ajudama minimizar o estresse e encorajam a aceitação e aadaptação ao tratamento.

• Os cuidados durante os procedimentos baseiam-senas habilidades cognitivas e no estágio de desenvol­vimento da criança.

• A preparação e os cuidados devem incluir os pais, amaior fonte de consolo e amparo da criança.

• Pais ou guardiões legais da criança é que dão con­sentimento para a maioria dos procedimentos.

• Reações da família à doença de uma criança* Medo e ansiedade sobre a doença podem aumen­

tar, comprometendo a capacidade da família deenfrentar a situação e de ajudar a criança nessatarefa.

* Estímulos estressantes podem produzir uma sen­sação de desamparo e de perda de controle.

* Manifestações de estresse dos pais podem incluirculpa, negação, raiva, medo, depressão e mecanis­mo psíquicos de defesa, tais como transferência eprojeção.

• Funções da enfermagem pediátrica* Advogada da família - identifica as necessida­

des e as metas da criança e de sua família edesenvolve intervenções apropriadas à enfer­magem.

* Promotora de saúde - promove a saúde e previ­ne a doença, favorecendo o crescimento e o de­senvolvimento, a nutrição adequada, as imuni­zações e a identificação precoce de problemasde saúde.

* Professora - fornece orientação preventiva e ins­trui sobre processos de doenças.

• Ações para auxiliar a criança para lidar com as doenças* Humanizar o ambiente.

* Eliminar a separação da família.* Normalizar a vida.

* Garantir a preparação.

Estágio dedesenvolvimento

Bebê

Até 2 anos

2 a 6 anos

6 a 12 anos

Adolescente

Antes do procedimento

Nenhum preparativo para acriança. Explicar o

procedimento e a razão defazê-Io para os pais.

Descrever sua atrib~ição.

Dar uma rápida explicaçãoexatamente antes de iniciá-Io,pois nesta idade o conceito detempo é limitado. Deixar bem

claro que a criança não feznada errado. "

Dar uma explicação simples.Com supervisão, deixar a

criança mexer ou tocar noequipamento a ser usado.

Explicações claras ecompletas são úteis, portanto

vale usar desenhos, fotos,livros e contato com o

equipamento. Em caso deprocedimento invasivo,

considerado ameaçador pelacriança, pode-se lançar mãode uma bandagem para dar

tranqüilidade.

Dar explicações orais e porescritO, se preciso. Ensine

técnicas para diminuir o estresse.Investigar os medos particulares.

3

Durante o procedimento

Com firmeza mas

suavemente, fazer arestrição do bebê.

Realizar o procedimento

com rapidez. Distrair acriança com a voz,

chupeta ou mamadeira.

Fazer o procedimentoem local reservado.

Evitar propostasfantasiosas do tipo"vamos fazer isso

agora?" Permitir que acriança chore e grite.

O tratamento deve ser

feito em local próprio.Com firmeza e

gentileza, fazer arestrição. Dar

orientações de formapositiva e deixar que a

criança mantenha ocontrole, contando umahistória ou de um a dez,e permitir que ela chore.

Deixar a criançaposicionada livremente,

mas se preparar parafazer uma eventual

restrição. Explicar o queestá acontecendo.

Apresentar as técnicasde controle do estresse.

Dar condições para ojovem manter o

controle. Evitar arestrição.

Depois do procedimento

Entregar para um dos paissegurar e então embalar,

falar ou cantar para o bebê.

Dar conforto à criança.Levar até um local especiale oferecer o suco preferido.

Dar um feedback positivopor ter tido "coragem"

durante todo o

procedimento. Estimular acriança a desenhar e assim

explorar bem a experiência.

Oferecer a escolha de um

prêmio. Elogiar os esforçospara cooperar.

Explicar o resultado doprocedimento e quando osresultados do teste serão

completados.

Page 4: Enfermagem pediatrica resumo

NECESSIDADE DE LíQUIDO

o liquido corporal é uma condição dinâmica,continuamente saindo pela pele, pelas fezes,pela urina e durante a respiração.

AVALIAÇÃO DE DESIDRATAÇÃO

parâmetro deDesidratação leve

Desidratação moderadaDesidratação severaavaliação

'70 de perda de

Até 5%; perda de liquido de6 - 9%; perda de líquidoMais de 10%; perda depeso corporal (*)

40 - 50 mllkgde 60 - 90 mllkglíquido de 100 mllkg ou mais

Nível de

Alerta, inquieto e sedentoIrritável ou inquieto,Letárgico a comatosoconsciência

ou letárgico, sedento

Pressão sanguínea

NormalNormal a baixa;Baixa a não-detectávelhipotensão postura I

Respiração

NormalNormal tendendo aAceleração de velocidadetaquipnéia

e padrão

Pulso

NormalRápidoDe rápido e fraco anão-palpável

Intumescência

NormalFraca, textura moleMuito pobre, excessivamenteda pele

distendida

Membrana mucosa

ÚmidaSecaRessecada

Urina

NormalMenor quantidadeVolume escasso ou ausente« Imllkglhora)

Extremidades

Mornas, rápidoPálidas, lentoFrias, descoloradas e compreenchimento capilar

preenchimento capilarpreenchimento capilarungueal

'unguealungueal > 3 - 4 segundos(> 2 segundos)

Fontanela (apenas

NormalFundaAbaixadarecém-nascidos)

(*) peso original - peso atual = montante da perda. Dividir o total da perda pelo peso original paradeterminar a porcentagem de perda de peso

Necessidade demanutençãode líquido

100 ml/kg/dia

1.000 ml + 50

mllkg para cadakg acima de

10 kg

1.500 ml + 20

mllkg para cadakg acimade 20 kg

75% de água65% de água60% de água55% de água50% de água

Calorias gastaspor dia

100 kcalldia

1.000 kcals +50 kcalslkg paracada kg acima

de 10 kg

1.500 kcals +20 kcalslkg paracada kg acima

de 20 kg

Mais de

20 kg

Pesocorporal

Até 10 kg

11a20kg

• Recém-nascido:• Bebê de 6 meses:• Criança de 2 anos:• Criança de 6 anos:• Adulto:

Os parâmetros abaixo podem seralterados. nas situações de doença,extrema exposição ao calor ou aexercícios, ou em condições asso­ciadas a fluido anormal, a perdade nutrientes ou má absorção.

o porcentual do peso corporal que é compos­to de água varia de acordo com a idade; a por­centagem de água é mais alta nas crianças,diminuindo com a idade.

• Indicador importante de disfunção neuroló­gica.

• Consciência e sensibilidade da mente têm doiscomponentes:* Vivacidade, ou seja, a capacidade de reagir

a estimulos.

* Capacidade cognitiva, isto é, habilidade pa­ra processar informações e reagir.

• Inconsciência é a depressão da função cere­bral ou a incapacidade do cérebro de reagira estimulos.

* Embotada: resposta limitada ao meio am­biente; adormece se não tiver estímulo ver­balou tátil.

* Letárgica: não responde a não ser quandoexposta a estimulos vigorosos.

* Em coma: resposta severamente diminuí­da, não reage nem mesmo aos estímulosdolorosos.

• A escala de coma de Glasgow pediátrica é uminstrumento de avaliação objetivo, padroniza­do, para que se possa avaliar o nível de' cons-ciência em crianças. ~

* A enfermeira avalia a criança em três setores:• Olhos abertos.

• Resposta motora.• Resposta verbal.

* Confere-se uma pontuação que vai de 5 (amelhor) a 1 (nenhuma resposta).• A pontuação é a medida objetiva para infor­

mar o nível de consciência .

• A soma total de 15 pontos corresponde a umpaciente completamente lúcido e orientado.A soma de 3 pontos corresponde a umpaciente em coma.

ESCALA DE COMA DE GLASGOW PEDIÁTRICA• É alto o risco de crian~as ferirem a cabeça e te­

rem alterações do nível de consciência, porcausa de diferenças anatõmicas e fisiológicasem relação aos adultos. O risco, que é maispronunciado em crianças pequenas, diminui àmedida que a criança cresce e seu corpoadquire a força e as proporções do corpo deum adulto.

* Crianças pequenas são mais pesadas na par­te superior, e sua cabeça é grande em pro­porção ao corpo, mas os músculos do pesco­ço são fracos.

* Os ossos do crânio não estão completamen­te formados e as suturas estão abertas.

* O cérebro é altamente vascularizado e o

espaço subaracnóideo é pequeno.* O processo de mielinização conta para a

aquisição de habilidades motoras finas egrossas e para a coordenação durante a pri­meira infância.

Setor de avaliação

Abertura

dos olhos

Respostamotora

Resposta

EspontaneamenteAo comando

À dor

Nenhuma resposta

Obedece aos comandos

Localiza a dor

Flexão à dor

Flexão anormal

Extensão à dor

Nenhuma resposta

Pontuação

4

3

2

I

6

5

4

3

2

I

Resposta

• O nível de consciência é importante para o nívelde desenvolvimento da criança.* Alerta: acordada e respondendo a estímulos.* Confusa: desorientada quanto ao tempo,

lugar e pessoas.* Delirante: confusão, medo, agitação, hipera­

tividade ou ansiedade.

Respostaverbal

Crianças menores de 2 anos

Sorri, ouve, segue a voz

Chora, consola-se

Choro persistente e inapropriado

Agitada e inquieta

Nenhuma resposta

5

4

3

2

1

Crianças maiores de 2 anosOrientada

Desorientada

Palavras inapropriadas

Sons incompreensíveis

Nenhuma resposta

4

Page 5: Enfermagem pediatrica resumo

Resumãu

IMUNIZAÇÃO INFANTIL

*Aincta na maternidade, de preferência nas primeiras 12 horas de vida.

4 meses I VORH (vacina oral de rotavirus humano) 12' doseVOP (vacina oral contra pólio) 2' doseVacina tetravalente (DTP + Hib) 2' dose

6 meses I VOP (vacina oral contra pólio)

13' doseContra hepatite B

3' doseVacina tetravalente (DTP + Hib)

3' dose

9 meses

Vacina contra febre amarela '* Dose única12 meses

SRC (tríplice viral) Dose única15 meses

VOP (vacina oral contra pólio) I' reforçoDTP (tríplice bacteriana)

l' reforço

5 a 6 anos I DTP (tríplice bacteriana)2' reforço

SRC (tríplice viral)Reforço

VOP (vacina oral contra pólio)2' reforço

15 anos I dT (vacina dupla, tipo adulto)Reforço

**Nas regiões onde houver indicação.

Formas graves de tuberculoseHepatite B

Hepatite B

Diarréia por rotavírusPoliomielite (paralisia infantil)Difteria, tétano, coqueluche, miningite

e outras infecções causadas pelohaemophilus injluenzae tipo B

Diarréia por rotavírusPoliomielite (paralisia infantil)Difteria, tétano, coqueluche, miningite

e outras infecções causadas pelohaemophilus influenzae tipo B

Poliomielite (paralisia infantil)Hepatite BDifteria, tétano, coqueluche, miningite

e outras infecções causadas pelohaemophilus injluenzae tipo B

Febre amarela

Sarampo, rubéolae caxumba

Poliomielite (paralisia infantil)Difteria, tétano e coquelucheDifteria, tétano e coquelucheSarampo, rubéolae caxumbaPoliomielite (paralisia infantil)Difteria e tétano

Dose únical' dose

2' dose

l' dosel' doseI' dose

Vacinasidade

Ao nascer I BCG - 10Contra hepatite B *

1 mês Contra hepatite B

2 meses VORH (vacina oral de rotavirus humano)VOP (vacina oral contra pólio)Vacina tetravalente (DTP + Hib)

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

co debilitado ou que vivam com alguém imu­nodeprimido.

• Não ministrar vacina se a criança for alérgicaà vacina ou a algum de seus componentes.

• Não vacinar durante doenças febris.• Postergar em três a sete meses a vacinação

com vírus ativos em crianças que receberamimunização passíva por meio de transfusõessanguíneas ou imunoglobulinas.

• Doses de vacinas ativas devem ser intercala­das por um mínimo de 30 dias; mais de umavacina ativa pode ser dada rio mesmo dia;intervalos mais curtos entre doses repetidas deuma vacina limitam a resposta do anticorpo.

Vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde:• No portal do Ministério da Saúde na Internet

(www.saude.gov.br). é possível verificar asvacinas necessárias e acompanhar os progra­mas de vacinação.

A vacinação introduz um antígeno no organis­mo, permitindo a imunização contra o desenvol­vimento natural de uma doença.• Imunização ativa: a vacina atua de maneira a

estimular a produção de anticorpos sem cau­sar a doença clinica.

• Imunização passiva: produz a imunização pormeio de um especifico anticorpo para uma doen­ça e não proporciona uma imunização duradoura.

Para evitar o número de oportunidades perdi­das para cumprir a vacinação integral das crian­ças, é importante saber que:• Diversas vacinas podem ser dadas ao mesmo

tempo: difteria, tétano e coqueluche acelular;sarampo, caxumba e rubéola; hepatite B; hae­mophilus injluenza tipo b; pólio de vírus inati­vados; varicela; e pneumococo conjugada.

• Duas injeções podem ser dadas, em lugaresdiferentes, na mesma extremidade.

• Crianças prematuras têm a mesma necessida­de de imunização que as nascidas a termo.

Contra-indicações gerais• Evitar a administração de vacina com vírus

ativo em crianças com um sistema imunológi-

A eficácia das vacinas depende do armazena­mento correto; além disso, algumas têm prazode validade muito curto.

É essencial preparar-se para uma eventual ana­filaxia às vacinas.• Ter à mão adrenalina aquosa I: 1.000 (lmg/ml),

injetável via intramuscular, e equipamento dereanimação.

• Doses de adrenalina de 0,01mg/kg de pesocorporal da criança, até no máximo 0,3 ml,pode ser repetida em intervalos de 10 a 20minutos até desaparecerem os sintomas ou seiniciarem os cuidados de emergência.

• O abuso infantil é definido como "toda a ação ouomissão por parte do adulto cuidador que resul­ta em dano ao desenvolvimento físico, emocio­nal, intelectual e social da criança". As lesõessão físicas, emocionais (danos ao psiquismo),sexuais e por negligência (atos de omissão).

• A negligênCia infantil é a não provisão adequa­da de alimento, roupas, abrigo ou amor a umacnança.

• O abuso geralmente envolve uma ação ou umato comissionado; a negligência normalmenteé um ato de omissão, como o não provimentode alimentação básica.

• Cabe às enfermeiras usar suas habilidades,seus conhecimentos e seu discernimento paragarantir que uma criança tenha segurança eviva num ambiente livre de qualquer tipo deabuso.

• O abuso abrange uma série de comportamen­tos deliberados de um adulto, que inclui desdeo abuso físico e psicológico até o sexual, bemcomo a negligência da criança.* O abuso físico é o mais óbvio e evidente.

• Trata-se da deliberada aplicação de forçaem alguma parte do corpo, causando danoà criança.

• Ferimentos por abuso podem incluir quei­maduras, escoriações, socos, surras, sacu­didas violentas, surras ou mordeduras emdiferentes partes do corpo.

* O abuso emocional normalmente é definidocomo a sistemática humilhação de outro serhumano ou o emprego de ações que são psi­cologicamente destruidoras.• O abuso emocional pode ser o resultado

de atos de omissão, como a ausência decomportamentos positivos de cuidadosfamiliares (pai e mãe), o emprego de com­portamentos hostis ou negativos, comochamar a criança de burra.

• Pode também incluir a destruição de umapropriedade pessoal da criança, tais comoa destruição de fotografias, cartas ou brin­quedos; ou então o desaparecimento oumorte proposital de um animal de estima­ção. Tais ações são meios de assustar eassim conseguir o controle da criança.

* O abuso sexual é definido como a explora­ção sexual para o prazer de outra pessoa.• As crianças abusadas sexualmente sofrem

perturbações emocionais relativas a seuspróprios sentimentos de culpa e vergonha,assim como em relação aos sentimentosimpostos pela sociedade.

• É crucial o reconhecimento da falta dematuridade e de desenvolvimento emocio­nal e cognitivo da criança para lidar comatos de abuso sexual.

• Por seus efeitos devastadores e duradou­ros, tanto os ataques que incluem toques(carícias ou exploração sexual) comoaqueles em que não há toque (como o exi­bicionismo), são considerados tão sexual­mente abusivos quanto uma relação sexual

e todas as suas variantes (sodomia, estimula­ção oral-genital e coito).

• A penetração vaginal feita por uma pessoaaparentada com a vítima é considerada estu­pro; se feita por pais ou irmãos é incesto.

* Negligência é a omissão no cumprimento satis­fatório das necessidades básicas físicas e medi­cinais da criança; a privação e o abandono emo­cional são comuns, embora sejam formas deabuso sexual pouco notadas.• A negligência é definida como a falha crôni­

ca de um dos pais ou cuidador em fornecer aum menor de 18 anos suas necessidades bási­cas, tais como alimento, vestuário, abrigo,cuidados médicos, educação.

• A negligência infantil ocorre quando o menorsofre prejuízo ou dano previsível por desaten­ção dos pais.

• Enfermeiras são figuras fundamentais numa equipemultidisciplinar para a prevenção, avaliação e inter­venção em situaçôes de abuso ou negligência infan­til; os conselhos abaixo são essenciais à enfermagemnas situações em que há suspeita de abuso infantil.* Documentar, em termos objetivos, todas as in-

terações entre a criança e seu cuidador.* Respeitar a confidencialidade e só manifestar a

suspeita de abuso a uma autoridade competente.* Conhecer a política da instituição em que traba­

lha para lidar com assuntos relacionados comabuso sexual.

* Conhecer as normas do Conselho Federal deEnfermagem e do Conselho Regional de Enfer­magem de seu estado.

5

Page 6: Enfermagem pediatrica resumo

Crescimento físico

ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO

o crescimento é um aumento de tamanho físico

A brincadeira terapêutica é utilizada para ajudara criança a verbalizar sentimentos ou conceitos.• Desenhar, pintar, lançar mão de bonecas ana­

tomicàmente corretas e brincar de maneira

direta com o equipamento médico são técni­cas de brincadeiras terapêuticas que ajudama criança a expressar medos, conceitos epensamentos a respeito de hospitalização eprocedimentos.

Brincar é o "trabalho" das crianças; é útil. paradiversas funções no desenvolvimento e autocons­ciência; tem valor terapêutico.

Estabelece um modo de a criança conhecer oscuidados médicos, expressar ansiedade, trabalharseus sentimentos e conseguir uma noção de con­trole nas situações assustadoras.

Desenvolvimento de habilidades

o desenvolvimento de habilidades continuaem dois processos seqüenciais

• Céfalo-caudal, ou seja, da cabeça para os pés, ístoé, a criança desenvolve o controle da cabeça antesde ser capaz de sentar-se ereta, o que ocorre antesque consiga ficar em pé e, por fim, andar.

• Próximo-distal, isto é, do centro do corpo para aslaterais e as extremidades; o desenvolvimento docontrole do tronco é seguido pelos movimentosdos braços até chegar ao movimento dos dedos.

• A seqüência ou ordem de desempenho de umahabilidade é uniforme entre crianças.

CaracterísticasEstágio dedesenvolvimento

o desenvolvimento é um aumento de

capacidade ou função• Varia a idade exata em que surge uma habi­

lidade.

Três princípios básicos do crescimento edo desenvolvimento

• $ previsível.• E complexo, contínuo, irreversível e para toda

a vida.

• É direcíonável e segue uma seqüência prescrita.

Até 2 anos

2 a 6 anos

6 a 12 anos

Independência enegativismo

Iniciativa e

independência

Atividades

significativas erealizações

Rápido; peso ao nascerdobra aos 6 meses, triplica aos

12 meses (até 2 anos, crescecerca de 30 cm no comprimento)

Crescimento mais lento;o peso do nascimento

quadruplica e tem cerca demetade da altura de um adulto;aparência de barriga volumosa

Crescimento lento e firme,principalmente dos ossos longos;

aparência longilinea

Tamanho e proporção do corpoé semelhante nos dois sexos;

crescimento contínuo dos ossos

longos, em especial nas pernas;dentes de leite são substituídos

pelos permanentes

Passa de receptor deestímulos passivo aparticipante ativo

Desenvolvimento rápido deatividades motaras grosseiras;

vai do andar para o correr, chutare montar num triciclo

Desenvolvimento continuadode habilidades físicas: correr,

,arremessar, desenhar e escrever

Aperfeiçoa as habilidadesfísicas ao praticar esportes

e desenvolve capacidade motorafina; senso de realização

aumenta a motivação paraadquirir novas habilidades

• As "mensagens" que a criança recebe sãoimportantes, tanto as faladas quanto as nãoverbalizadas.

• As diretrizes para o uso de brincadeirasincluem:

* Permitir que a criança selecione o objeto como qual quer brincar.

* Utilizar o equipamento médico que a criançaverá durante a hospitalização ou procedimen­to (por exemplo, estetoscópio, monitor debatimentos cardíacos, termômetro, tubo de ali­mentação, etc.).

* Usar a comunicação terapêutica durante asbrincadeiras.

* Pedir para a criança descrever o que desenhouou o que acontece na brincadeira.

* Permanecer sempre j unto da criança duranteas brincadeiras terapêuticas.

Tipos de brincadeira por idade

Crescimento rápido;mais forte e muscular;

estabelece o padrão específicodo sexo para a distribuição

de gordura; mudançasfísicas da puberdade

1· ediçãoJulho/2007

ISBN 978-857711034-6

1111111111111111111111119 "788577 11 O~46

Barros, Fischer& Associados

Resumão

• Adolescentes

* Atividades em grupo* Interações sociais

AtençãoÉ expressamente proibi­

da a reprodução total ouparcial do conteúdo destapublicação sem a préviaautorização do editor.

• Crianças de 6 a 12 anos* Jogos cooperativos

• Crianças até 2 anos* Jogos paralelos* Brincadeiras de imitação

• Crianças de 2 a 6 anos* Jogos associativos* Brincadeiras dramáticas

* Atividades motoras amplas

• Bebês* Brincadeiras reflexivas

* Brincadeiras manipulativas

Autora: Deborah Raines, PhD, RN; Tradução: Maria Ignês TelxeiraFrança; Arte: Maurício Cioffi; Consultaria: Ora. Lêda Sílvia CalvoBarone; Revisão: Paulo Roberto Pompêo

Resumão - Enfermagem Pediátrica (Série de Medicina, nO 21) é umapublicação da Barros, Fischer & Associados, sob licença editorial deSpring Publishing Group, Ine, © 2007 BarCharts, Ine" USA Todos osdireitos reservados. A série de resumos de medicina é uma poderosaferramenta educacional para ser usada durante as aulas, nos trabalhosde casa e para repassar a matéria antes das provas e exames. Os exem­plares dos resumos podem ser consultados de forma rápida e eficientedurante o período de sua formação ou em sua vida profissional.

Endereço: Rua Ulpiano, 86 Lapa, São Paulo, ICEP 05050-020 Telefone/tax: O (xx) 11 3675-0508 ~ ~

Slte: www.bafisa.com.br E-mail: [email protected] (\ •••..,~\"Impressão: Eskenazl Indústria Gráfica LIda. \0\ 1'"Acabamento: Badge Comercial de Plásticos LIda.Distribuição e vendas: Bafisa, tel.: O (xx) 11 3675-0508

6

* Adolescentes

• Fornecer explicações orais e escritas.• Conversar primeiro com o adolescente, incluir

os pais depois.• Providenciar encontros para o debate com ou­

tros adolescentes.

* Crianças até 2 anos• Dar instruções breves e claras.• Não dar escolhas que não existam.• Oferecer a escolha entre duas alternativas ver­

dadeiras (por exemplo: "você quer um c11:Iati­vo verde ou azul?").

• Ser positiva nas suas aproximações.• Dizer o que está fazendo e o nome dos objetos.

* Crianças de 2 a 6 anos• Dar tempo para a criança integrar-se à expli­

cação.• Falar com a criança freqüentem ente.• Usar desenhos e histórias para explicar os cui­

dados.

• Usar os termos corretos para as funções docorpo.

• Permitir escolhas quando isso for possível.

* Crianças de 6 a 12 anos• Dar exemplos concretos usando fotos, textos

ou equipamentos, além da explicação oral.• Avaliar o que a criança já conhece antes de

fornecer instruções.• Permitir que a criança escolha a recompensa

que se segue a um procedimento.• Ensinar técnicas de relaxamento.• Incluir a criança nos debates com os pais.

Adolescentes

• Estratégias para construir um entendimento* Proporcionar privacidade e remover distrações.* Não avisar com muita antecedência sobre os

procedimentos.* Iniciar a comunicação com assuntos genéricos

até chegar aos específicos.* Comunicar-se diretamente com a criança, ainda

que os pais estejam presentes.* Usar uma terminologia simples.* Manter os olhos na altura dos olhos da criança.* Lembrar-se de que objetos de transição (bichos

ou bonecas) podem ser muito úteis na comuni­cação com crianças.

* Honestidade é de suma importância, especial­mente com crianças.

* Escrever, desenhar ou bri ncar são formas alter­nativas de comunicação.

• Estratégias de comunicação para idades específicas* Bebês

• Pegar o bebê para alimentar, embalar e falarcom ele.

• Falar e cantar durante as atividades e cuida­

dos de enfermagem;• Falar em voz alta com recém-nascidos.

• Quando o bebê estiver irritado, fazer a restri­ção e segurar com firmeza.

• Comunicação efetiva é o claro entendimento nastrocas de informação com a criança ou comseus pais.

• Ouvir com cuidado para escutar e encontrar exata­mente o sentido da informação dada pela criançaou por seus pais.

André
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