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Antonio Celso de Abreu Jr Subsecretário de Energias Renováveis Energias Renováveis: políticas públicas para o desenvolvimento do setor Outubro de 2016

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Antonio Celso de Abreu Jr Subsecretário de Energias Renováveis

Energias Renováveis: políticas públicas para o

desenvolvimento do setor

Outubro de 2016

Agenda

o Panorama

o Políticas Públicas de Incentivos

o Oportunidades em SP

Panorama

Investimentos em energias renováveis (2005/2015)

Fonte: Global Status Report - REN 21 (2016)

Investimentos realizados por fonte (2015)

Fonte: Global Status Report - REN 21 (2016)

2014 US$ bilhão

+4%

-42%

-29%

-35%

-23%

-42%

+12% Solar

Eólica

Biomassa

Hidro

Biocomb.

Geot.

Oceânica

(≤ 50 MW)

Geração de empregos (2015)

Fonte: Global Status Report - REN 21 (2016)

42%

Fósseis

58%

Renováveis

4,9% Nuclear

80,8%

Fósseis

14,3%

Renováveis

Participação das ER na matriz energética (2015)

Fonte: Resenha Energética Brasileira: Resultados de 2015 (EPE)

1,6% Outras Biocomb

0,6%

9,5%

Biomassa

Hid

ro

2,6

%

0,7% Outras Biocomb

6,3%

22,7%

Biomassa

Hid

ro

11

,3%

27,6%

Biomassa

2,4% Outras Biocomb

8,9%

Hid

ro

15

,8%

Nuclear

57,5%

Fósseis

1,3%

41,2%

Renováveis

Participação das ER na matriz de eletricidade

Nuclear 1,4%

64,5 Hidro

Eólica 6,3%

Biomassa 9,3%

18,3% Fóssil

Solar 0,2%

64,8% Hidro

25,3% Biomassa

9,9% Fóssil

0% Solar

13.658

10.757

2.901

5.806 5.638

168

Total Bagaço (Cana) Outras

MW

BR SPBiomassa (Potencial Instalado)

Fonte: BIG Aneel (25/07/2016)

COP 21: iNDC

• O Brasil foi o terceiro país a ratificar (12/09/2016), o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, celebrado em 2015 por 195 países durante a 21ª Conferência das Partes (COP21), na França;

• A Intended Nationally Determined Contributions (iNDCs) ou Contribuição Nacionalmente Determinada do Brasil no contexto do Acordo tem como meta: reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2025 (em relação aos níveis de 2005), podendo chegar a 43% até 2030.

37% 43%

Fonte: CONVENCAO-QUADRO DAS NACOES UNIDAS SOBRE MUDANCA DO CLIMA (http://www.mma.gov.br/images/arquivos/clima/convencao/indc/BRASIL_iNDC_portugues.pdf)

1,2

1,3

2,0

2,1

2030

2025

2020

2005

GtCO2e

iNDC: compromissos voluntários (energia)

Fonte: CONVENCAO-QUADRO DAS NACOES UNIDAS SOBRE MUDANCA DO CLIMA (http://www.mma.gov.br/images/arquivos/clima/convencao/indc/BRASIL_iNDC_portugues.pdf)

• Ampliar a oferta fontes renovaveis (além da hídrica) para 28% a 33%.

• Aumentar a oferta de energias renovaveis, alem da energia hidrica, para ao menos 23%.

• Alcancar 10% de ganhos de eficiencia no setor eletrico

B

• aumentar a oferta de etanol de 1G e 2G.

• Aumentar o % de biodiesel na mistura do diesel.

E

Biocomb: 18% Renováveis: 45%

2030

Politicas Públicas de Incentivos

Políticas públicas de incentivos

• As tecnologias das fontes renováveis diferem das convencionais em suas estruturas de custos, fluxos de receitas e despesas, bem como perfis de produção, distribuição geográfica e gama de benefícios sociais que produzem;

• A utilização de políticas públicas é uma ferramenta tradicional para internalizar os efeitos negativos, reduzir riscos e proporcionar a competitividade dessas fontes não convencionais;

• As políticas públicas de incentivo podem ser direcionadas para a demanda (consumidor) ou para a oferta (produtor).

Países com políticas de incentivos para renováveis

Políticas de incentivos para o biodiesel

• Programa Nacional de Producao e Uso de Biodiesel (PNPB), de 2004, tem o objetivo de fomentar a produção de Biodiesel, por meio da agricultura familiar, mas convergindo e conversão para uma economia de mercado;

• A Lei nº 11.097/2005 estabeleceu um percentual mínimo de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo (B2), com obrigatoriedade de passar para 5% (B5) até janeiro de 2013;

• Lei Federal nº 11.116, de 18/05/2005, estabeleceu que para se beneficiar de incentivos tributários, os produtores precisam ser detentores do Selo Combustível Social;

• Atualmente, por força da Lei nº 13.263 (23/03/2016), esse percentual que hoje é de 7% (B7), passará a 8% (B8) em 2017, 9% a partir de março de 2018 e 10% a partir de março de 2019;

• Os automóveis que circulam no País usam dois tipos de etanol combustível: o hidratado, consumido em motores desenvolvidos para este fim, e o anidro, que é misturado à gasolina em proporções variáveis;

• O preço do álcool anidro foi liberado em maio de 1998, enquanto o do álcool hidratado ocorreu em fevereiro de 1999 (Portaria 294/1996);

• Desde março de 2015, toda gasolina comum e aditivada vendida no Brasil contém 27% de etanol anidro combustível e toda gasolina premium contém 25% de etanol anidro combustível (Portaria nº 75, de 05/03/2015).

Políticas de incentivos para o etanol

Biocombustíveis: Impostos estaduais (SP)

Decreto Setor/Produto Incentivo

56.850/2011

biodiesel (B-100) resultante da

industrialização de grãos, sebo bovino,

sementes ou palma

redução para 12% da carga

tributária incidente na saída

57.042/2011

produção de energia elétrica a partir da

biomassa e de resíduos de cana-de-

açúcar

desoneração sobre as aquisições

de bens

58.977/2013

transporte de etanol hidratado e etanol

anidro na operacionalização de

transporte dutoviário

diferimento do imposto incidente na

saída interna

60.001/2013 biogás e biometano redução para 12% da base de

cálculo do imposto

60.297/2014

geração de energia elétrica ou térmica a

partir de biomassa resultante de

resíduos da cana-de-açúcar

suspensão do imposto incidente na

importação de bens sem similar

nacional

60.298/2014

geração de energia elétrica ou térmica a

partir de gás (inclusive biogás ou

biometano), fonte solar fotovoltaica e

resíduos sólidos urbanos

suspensão do imposto incidente na

importação de bens sem similar

nacional e creditamento integral do

mesmo

Energias Renováveis: principais incentivos

Leilões

Regulados

Convencionais

Fontes Alternativas (Proinfa)

Reserva

Encargos

(usinas < 30 MW)

50-100% TUST/TUSD

Isenção da CFURH (PCH)

Inv. Inovação P&D (G,T,D)

EE (D)

ProGD 10% Mercado de GD

VRE = R$ 454,00/ MWh (solar)

REIDI (Lei 11.488/2007)

MP do Bem (Lei 11.196/2005)

Microgeradores (< 75kW)

Minigeradores (≤ 5MW)

Autoconsumo Remoto Res. 482/2012

Consumidores

Consumo Condomínio

Consumo Compartilhado

Conv. Confaz 101/1997

Conv. Confaz 16/2015

Lei nº 13.169/2015 Impostos

PIS/Cofins

ICMS

Sistema Compensação Energia

Energias Renováveis: principais incentivos

Financiamento: Fundo Clima (BNDES)

Clientes • Estados, Municípios e Distrito Federal;

• Entidades da Administração Pública Indireta Federal, Estadual e Municipal, inclusive consórcios públicos que tenham a natureza de associação pública;

• Empresas com sede e administração no País;

• Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas) e suas cooperativas. Emprendimentos elegíveis • Projetos de geração de energia eólia ou hidráulica (máx. 1 MW);

• Projetos de geração de energia solar, maremotriz e biomassa (exceto cana-de –açucar e resídos sólidos urbanos);

• Projetos para desenvolvimento tecnológico, inclusive da cadeia produtiva, dos setores de energia eólica, maremotriz e solar, além da purificação do silício.

Subprograma energias renováveis

* Atualizado pelo IPCA | ** incluindo a carência

As condições do financiamento poderão ser alteradas sem aviso prévio

Financiamento: Desenvolve SP

Oportunidades em SP

Solar

9.000 MWp 732 km2

(0,3% do território paulista)

Biometano

Biogás de vinhaça

Usinas de açúcar e etanol

Bioeletricidade (cogeração)

Gasodutos

Etanoldutos

Obrigado

www.energia.sp.gov.br

Antonio Celso de Abreu Jr Subsecretário de Energias Renováveis

Tel: (11) 3124-2110