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Energias Renováveis 1 Furnas analisa oferta de energia eólica no mercado livre - Furnas pretende ofertar energia eólica para o mercado livre, dentro de um plano de atingir 2 mil MW de capacidade instalada da fonte energética, disse nesta segunda-feira o presidente de Furnas, Flavio Decat. A estatal possui uma parceria com a fabricante alemã de equipamentos Fuhrlander, que está se instalando no país, com fábrica no Ceará, e tem projetos de aerogeradores com 140 metros de altura, o que permitiria maiores fatores de capacidade de geração ante modelos com 100 metros de altura verificados em outros projetos. Os 2 mil MW pretendidos pela estatal seriam divididos entre os mercados regulado e livre e não há uma meta de quando esse montante seria alcançado --o que ainda depende da realização de leilões e da capacidade de o mercado livre absorver essa energia. "Furnas está se estruturando, já há um tempo, para participar de forma competitiva de novos empreendimentos destinados ao mercado livre", disse Decat. (Estado de S. Paulo – 17.09.2012) 2 Furnas renegocia contratos de aerogeradores para dois complexos eólicos no NE - Furnas está renegociando contratos de fornecimento de aerogeradores para dois complexos eólicos no Nordeste. A empresa tinha fechado um pré-contrato de fornecimento com a Fuhrländer, de acordo com Olga Simbalista, diretora de Planejamento, Gestão de Negócios e de Participações de Furnas, para os complexos de Famosa - 4 plantas da ordem de 30 MW cada - e de Aracati - dez parques que somam 300 MW. No entanto, segundo ela, esse pré-contrato tinha um determinado preço partindo da premissa de que a Fuhrländer seria financiada pelo BNDES, através do Finame. Como o banco alterou as regras, Furnas agora está buscando fabricantes no mercado. A Fuhrländer, assim como a Siemens, Vestas, Suzlon e Acciona, foi suspensa da linha de financiamento por não apresentar índice de nacionalização e/ou grau de manufatura. (Agência CanalEnergia – 17.09.2012) 3 Fuhrländer implanta fábrica de aerogeradores no Ceará - Olga Simbalista, diretora de Planejamento, Gestão de Negócios e de Participações de Furnas, contou que a Fuhrländer está implantando uma fábrica de aerogeradores no Ceará, que deverá estar pronta no final desse ano ou início do ano que vem. "A Fuhrländer está conseguindo se adaptar a nova sinalização econômica, mas ainda não sabemos se será ela ou outra que fornecerá esses aerogeradores", comentou. A diretora disse ainda que a fabricante alemã não pretende sair do Brasil e que está muito competitiva. "Ela não saiu do jogo não. Ela está bem no jogo e não deixou o país. As propostas que ela tem feito para a gente, mostram que ela está no jogo", declarou. (Agência CanalEnergia – 17.09.2012) 4 Alstom quer crescer no Brasil no setor eólico - A Alstom planeja ampliar sua participação no mercado eólico brasileiro sem deixar de lado o segmento hidrelétrico. A multinacional francesa, que anunciará até o fim do mês os detalhes e o local da sua segunda unidade de

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e-jornal elaborado pelo Profº Marcos Germano para os alunos do curso de Petróleo e Gás da UNIGRANRIO. Parte integrante do Blog de Formação Geral desta instituição. Com finalidade pedagógica e sem fins lucrativos.

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Energias Renováveis

1 Furnas analisa oferta de energia eólica no mercado livre - Furnas pretende ofertar energia eólica para o mercado livre, dentro de um plano de atingir 2 mil MW de capacidade instalada da fonte energética, disse nesta segunda-feira o presidente de Furnas, Flavio Decat. A estatal possui uma parceria com a fabricante alemã de equipamentos Fuhrlander, que está se instalando no país, com fábrica no Ceará, e tem projetos de aerogeradores com 140 metros de altura, o que permitiria maiores fatores de capacidade de geração ante modelos com 100 metros de altura verificados em outros projetos. Os 2 mil MW pretendidos pela estatal seriam divididos entre os mercados regulado e livre e não há uma meta de quando esse montante seria alcançado --o que ainda depende da realização de leilões e da capacidade de o mercado livre absorver essa energia. "Furnas está se estruturando, já há um tempo, para participar de forma competitiva de novos empreendimentos destinados ao mercado livre", disse Decat. (Estado de S. Paulo – 17.09.2012)

2 Furnas renegocia contratos de aerogeradores para dois complexos eólicos no NE - Furnas está renegociando contratos de fornecimento de aerogeradores para dois complexos eólicos no Nordeste. A empresa tinha fechado um pré-contrato de fornecimento com a Fuhrländer, de acordo com Olga Simbalista, diretora de Planejamento, Gestão de Negócios e de Participações de Furnas, para os complexos de Famosa - 4 plantas da ordem de 30 MW cada - e de Aracati - dez parques que somam 300 MW. No entanto, segundo ela, esse pré-contrato tinha um determinado preço partindo da premissa de que a Fuhrländer seria financiada pelo BNDES, através do Finame. Como o banco alterou as regras, Furnas agora está buscando fabricantes no mercado. A Fuhrländer, assim como a Siemens, Vestas, Suzlon e Acciona, foi suspensa da linha de financiamento por não apresentar índice de nacionalização e/ou grau de manufatura. (Agência CanalEnergia – 17.09.2012)

3 Fuhrländer implanta fábrica de aerogeradores no Ceará - Olga Simbalista, diretora de Planejamento, Gestão de Negócios e de Participações de Furnas, contou que a Fuhrländer está implantando uma fábrica de aerogeradores no Ceará, que deverá estar pronta no final desse ano ou início do ano que vem. "A Fuhrländer está conseguindo se adaptar a nova sinalização econômica, mas ainda não sabemos se será ela ou outra que fornecerá esses aerogeradores", comentou. A diretora disse ainda que a fabricante alemã não pretende sair do Brasil e que está muito competitiva. "Ela não saiu do jogo não. Ela está bem no jogo e não deixou o país. As propostas que ela tem feito para a gente, mostram que ela está no jogo", declarou. (Agência CanalEnergia – 17.09.2012)

4 Alstom quer crescer no Brasil no setor eólico - A Alstom planeja ampliar sua participação no mercado eólico brasileiro sem deixar de lado o segmento hidrelétrico. A multinacional francesa, que anunciará até o fim do mês os detalhes e o local da sua segunda unidade de produção de equipamentos eólicos no país, vai dobrar no primeiro semestre de 2013 a capacidade de sua primeira planta, em Camaçari (BA), para 600 MW ao ano. Na área hidrelétrica, a companhia vai concluir no próximo ano o investimento, de € 6 milhões, em um centro de tecnologia em Taubaté (SP) para estudar turbinas para usinas de baixa queda d'água (até 60 metros de altura). Tal perfil é encontrado nos aproveitamentos hidrelétricos da região Amazônica, como as usinas do rio Madeira, em Rondônia. O objetivo da Alstom é ser a principal fornecedora do complexo do rio Tapajós (PA), de pouco mais de 10 mil MW de potência e R$ 31 bilhões de investimentos. As cinco usinas devem ser leiloadas em 2013. (Valor Econômico – 18.09.2012)

5 Alstom tem R$ 2 bi em encomendas no Brasil - "Em termos mundiais, as vendas para hidroeletricidade são três vezes maiores do que na área eólico. Mas os dois negócios estão crescendo. Esperamos que o negócio de energia eólica cresça mais rapidamente", disse o presidente mundial da Alstom, Patrick Kron. A visita de Kron ao Brasil também se justifica pelo fato de o país estar ganhando mais importância dentro do portfólio de negócios da companhia francesa. A Alstom possui mais de R$ 2 bilhões em encomendas de obras em andamento no Brasil. Dos € 20 bilhões de vendas anuais da empresa, metade é obtida em países desenvolvidos e metade em países em desenvolvimento. Segundo Kron, do faturamento, 50%

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são provenientes do setor de geração, 20% da área de transmissão de energia e 30% do negócio de transportes. (Valor Econômico – 18.09.2012)

6 Alstom: dificuldade em prever volume de investimentos no Brasil - O presidente mundial da Alstom, Patrick Kron, afirmou ser difícil prever o volume de investimentos para os próximos anos no Brasil. A decisão dependerá da quantidade e do valor de contratos que a empresa arrematar no futuro. Ele ressaltou, no entanto, que nos últimos quatro anos a companhia investiu R$ 200 milhões no Brasil e ampliou, de três para oito, o número de unidades de produção no país. A subsidiária brasileira possui hoje 5 mil funcionários. O interesse pelo mercado brasileiro pode ser comprovado na decisão de instalar nova fábrica de equipamentos eólicos. O local já está definido e a companhia negocia os últimos acertos com o respectivo governo estadual. A unidade existente em Camaçari foi a primeira de aerogeradores da Alstom fora da Europa. (Valor Econômico – 18.09.2012)

7 Impsa obtém empréstimo internacional para investir no setor eólico brasileiro - A Corporação Interamericana de Investimentos (CII), órgão que é membro do Grupo BID, aprovou um empréstimo de até US$7 milhões para a área de produção de turbinas eólicas da argentina Impsa. A empresa está instalada em Pernambuco e já anunciou que terá uma fábrica também em Santa Catarina. “O empréstimo se destina a aumentar o capital de giro, para fazer face à franca expansão do setor eólico e da empresa”, destacou Osvaldo Cado, analista financeiro sênior da Impsa. “A CII vem nos apoiando nos últimos cinco anos e continuaremos a trabalhar em estreita cooperação, no intuito de desenvolver e ampliar novos negócios na região". O oficial de investimentos da CII encarregado da operação, Santiago Cat, afirmou que "com este empréstimo, a CII apoia a energia eólica como opção para suprir a crescente demanda por energia no Brasil, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e controlando as emissões de CO2 que contribuem para o aquecimento global”. (Jornal da Energia -17.09.2012)

8 EDP tem eólicas enquadradas no Reidi - O MME aprovou na última sexta-feira (14) o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura das usinas eólicas Baixa do Feijão II e IV, de propriedade da EDP e localizadas na cidade de Jandaíra (RN). A potência instalada de cada usina eólica é de 30 MW. O MME também enquadrou ao Reidi a EOL São Cristóvão, localizada na cidade de Trairi (CE) e com potência instalada de 29,9 MW. (Agência CanalEnergia – 17.09.2012)

9 Eólica Sangradouro 2 coloca 26 MW em teste - A Aneel liberou na última sexta-feira, 14 de setembro, o início da operação em teste das unidades geradoras UG1 a UG13 da usina eólica Sangradouro 2, localizada na cidade de Osório (RS). Cada unidade geradora tem potência de 2 MW. (Agência CanalEnergia – 17.09.2012)

10 Governo estuda desonerar etanol, mas pede maior produtividade do setor para baixar preços - A solução para reduzir o preço do etanol nas bombas, atualmente pouco competitivo em relação à gasolina, pode ser a desoneração de impostos que incidem em parte da cadeia produtiva – como o PIS e a Cofins – aliada ao aumento de produtividade do setor. A avaliação foi feita ontem (17) pelo secretário de Petróleo e Gás do MME, Marco Antonio Martins, durante debate com representantes de usineiros no primeiro dia da feira Rio Oil & Gas, no Riocentro. “O importante é que tenha etanol para o consumidor. A desoneração é um dos pontos que estão sendo estudados. Não temos posição ainda, mas foi um pleito apresentado pela indústria e o governo está analisando”, disse Martins. Na visão do secretário do ministério, mesmo que uma desoneração ocorra, ela por si só não vai gerar grande impacto no preço do combustível para o consumidor final. Para ele, é preciso aumentar a produtividade das lavouras de cana a fim de promover a redução no preço do etanol. (Agência Brasil – 18.09.2012)

11 Usinas solares na Bahia pedem outorga à Aneel - A Aneel publicou no DO do dia 14 de setembro o registro de recebimento de requerimento de outorga de duas usinas solares fotovoltaicas e de seu sistema de transmissão para atividade de produtor independente de energia no estado da Bahia. AS UFVs Sobrado 1 e 2 ficam localizadas na cidade de Casa Nova e tem cada uma potência instalada de 30 MW. As usinas pertencem a Sobrado Solar Energia SPE Ltda. (Agência CanalEnergia – 17.09.2012)

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12 PCH Victor Baptista Adami é inaugurada oficialmente - A Desenvix e a Adami Madeiras inauguraram a PCH Dr. Victor Baptista Adami (25 MW), localizada no Rio Chapecó (SC). A PCH pertence à Passos Maia Energética, empresa de propósito específico controlada pelas responsáveis do projeto. A PCH tem garantia física de 13,70 MW médios. Foram investidos R$ 126 mi no empreendimento, dos quais R$ 86,5 mi financiados pelo BNDES. Durante a fase de implementação da central, foram gerados 350 empregos diretos e 700 indiretos. A operação da Passos Maia começou em fevereiro de 2012, a partir da autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica. A energia produzida será vendida por meio de contrato de compra e venda de energia no mercado livre até 2030. (EnergiaHoje – 17.08.2012)

13 MP das concessões pode adiar planos da energia solar fotovoltaica no País - A regulamentação da microgeração de energia tornou a geração fotovoltaica mais próxima da realidade no Brasil, ao permitir que consumidores instalem placas solares e ganhem descontos nas contas na mesma proporção da energia por elas produzida. No entanto, para alguns especialistas, a MP 579 pode fazer com que alguns projetos do tipo sejam adiados. Isso porque, no cenário atual, a geração fotovoltaica só seria competitiva economicamente no Brasil em algumas áreas de concessão, nas quais valor final do MWh ultrapassa os R$400. Um estudo da EPE apontava que as regiões atendidas por Cemig, Cemar, Energisa MG, Cepisa e Ampla, por exemplo, já teriam essas condições. Mas essas tarifas devem cair a partir de 2013. "É bom lembrar que a redução da tarifa vai criar dificuldades para micro e minigeração entrarem agora para competir. Como vai cair a tarifa, a energia solar vai ser menos competitiva do que já era", opina Ildo Luis Sauer, diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo. (Jornal da Energia – 19.09.2012)

14 Abens e Solarplaza demonstram-se otimista com energia solar - O presidente da Associação Brasileira de Energia Solar, Samuel Luna Abreu, é otimista e aponta que a expectativa atual da energia solar é muito boa. "O interesse pela fonte saiu da academia e conseguiu se espalhar pela sociedade. Nesse primeiro momento, vamos partir daquela escala pequena, puramente laboratorial, para quando se ter uma massa critica poder expandir num nível bem maior." Para a Solarplaza, empresa holandesa especializada em conferências e missões internacionais no setor solar, a publicação da MP não impedirá que a geração fotovoltaica seja competitiva com a tarifa paga pelo consumidor. “As medidas do governo atenuam o custo crescente da energia de fonte tradicional no Brasil. No entanto, mesmo com a redução, a fotovoltaica ainda será economicamente atrativa em vários Estados do Nordeste e para médios e pequenos consumidores de outras regiões”, aposta Edwin Koot, CEO da companhia. (Jornal da Energia – 19.09.2012)

15 Leilão de energia solar seria fruto de lobby, diz especialista da USP - Uma das grandes expectativas do mercado solar fotovoltaico é a realização de um leilão especifico para a fonte. Mas, na opinião de Ildo Luis Sauer, diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, tal realização seria difícil. "Um leilão solar é um equivoco brutal. Não é esse caminho para a fonte entrar na matriz. Porque a solar só se torna competitiva quando embebida na rede, junto ao consumidor final na baixa tensão", diz. Para ele, vai demorar muito tempo para a fonte se tornar competitiva na geração. "O que eles (os empresários) querem é fazer lobby para impor isso. Como foi feito aqueles leilões especiais para biomassa, nuclear, etc. Eu tenho dito que área de energia tem sido comanda por lobby - muitas vezes acolhida e intermediada pelo lobinho, e levado a cabo pelo lobão", brinca Sauer. (Jornal da Energia – 19.09.2012)

16 São Paulo tem potencial eólico de uma Belo Monte, adianta subsecretário - Desde 2008, quando a Secretária de Energia do Estado de São Paulo contratou um consórcio para estudar os ventos paulistas e preparar um atlas eólico, esse documento tem sido bastante esperado pelo mercado. Hoje, o levantamento está totalmente pronto e se tornará público ainda neste mês. "A versão final do documento está na minha mesa, aguardando apenas uma agenda do governador Geraldo Alckmin para ser divulgado. Mas nesse mês ele precisa ser apresentado", garantiu o subsecretário de Energias Renováveis do Estado, Marco Antonio Mroz. Embora tenha evitado dar muitos detalhes, Mroz adiantou que o Atlas vai mostrar que o Estado paulista tem potencial eólico equivalente a "uma Belo Monte". A mega hidrelétrica do Xingu, que está sendo construída no Pará, terá uma potência instalada de 11.233MW. (Jornal da Energia – 19.09.2012)

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17 Brasil tenta atrair cadeia produtiva de energia eólica - A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos promoverá, em parceria com a Abeeólica, uma reunião com investidores estrangeiros do setor de geração a partir dos ventos. O encontro acontece durante a Husum Wind Energy, na Alemanha. A missão brasileira apresentará no evento o seminário "Oportunidades no Setor Brasileiro de Energia Eólica", que será aberto pelo vice-presidente de Relações Internacionais da Abeeólica, Lauro Fiúza Junior, e pelo CEO do GWEC, Dr. Klaus Rave, abordando o tema “Por que o Brasil?”. “O principal objetivo desse seminário é atrair empresas estrangeiras interessadas em investir em solo nacional, fomentando ainda mais o estabelecimento da indústria eólica no Brasil”, destaca a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Melo. (Jornal da Energia – 19.09.2012)

18 Feira de energia eólica alemã com representantes brasileiros - O Brasil estará presente na Husum Wind Energy, na Alemanha, com empresários e membros do governo. Especialistas da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), do MDIC, do BNDES, além de representantes dos estados de Pernambuco, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo estão entre os que embarcaram para a Alemanha. Segundo informações da ABDI, serão apresentados aos interessados os planos do País para o desenvolvimento das cadeias de suprimento do setor elétrico - que fazem parte do Brasil Maior, política industrial lançada pelo governo federal no ano passado. O diretor de Competitividade Industrial do MDIC, Alexandre Comin, vai apresentar os objetivos e a estrutura do Brasil Maior e mostrar como essa política pode contribuir para o desenvolvimento do setor. Já o especialista da ABDI Eduardo Tosta vai detalhar aos investidores as características da indústria eólica no Brasil. (Jornal da Energia – 19.09.2012)

19 Projetos eólicos brasileiros atraem grandes empresas espanholas - A geração de energia no Brasil crescerá em 29% até 2016 e a maior expansão se dará na parte eólica, abrindo espaço para empresas espanholas investirem nesses projetos. Projeções do ONS geraram esse ano 1,1% do total nacional , nos próximos 4 anos a cota aumentará para 5,6%. Espanha e Portugal são países pioneiros nesta fonte geradora e aparecem como fortes candidatos aos projetos brasileiros. (Expansión – Espanha – 21.09.2012)

20 Omega investirá R$900 mi em renováveis até 2014 - A Omega Energia inaugurou no dia 20 de setembro o complexo Indaiás, formado pela PCH Indaiá Grande (20MW) e Indaiazinho (12,5MW), no município de Cassilândia (MS). A cerimônia oficializou a operação comercial dos empreendimentos. A Omega Energia Renovável pretende totalizar R$900 milhõesentre 2012 e 2014. A empresa inaugurou nesta quinta-feira as PCHs Indaiá Grande (20MW) e Indaiazinho (12,5MW) em Cassilândia, no Mato Grosso do Sul. A empresa ainda tem em operação a PCH Pipoca (20MW), em Minas Gerais, e o parque eólico Gargaú (28MW) (RJ). As três pequenas centrais hidrelétricas foram viabilizadas através do mercado livre de energia, enquanto a usina a ventos é proveniente do Proinfa. Em janeiro de 2013, a companhia inicia a construção do complexo eólico Delta (PI). As usinas vão somar mais 70MW à carteira de empreendimentos da Omega, que conta com outros 3 mil MW em projetos no portfólio para serem viabilizados. (Jornal da Energia – 21.09.2012)

21 CEO da Omega Energia defende leilões regionais por tipo de fonte - Segundo o CEO da Omega Energia, Antonio Bastos, está em estudo a participação no próximo leilão A-3, com projetos de energia eólica. Mas, para as PCHs, Bastos acredita que os certames nos moldes atuais já não fazem muito sentido. Ele reforça o coro do setor, que vê como caminho para o desenvolvimento e competitividade da fonte os leilões regionais e por tipo de fonte. “Acho que esses dois elementos formam um caminho interessante para se explorar e que pode trazer mais competitividade para os leilões”. Para o CEO, se a ideia é buscar uma diversificação da matriz energética, não é cabível que fontes com custos e riscos diferentes entrem em competição. Na questão dos certames regionais, ele avalia que seriam uma solução para evitar uma crise no sistema de transmissão de energia, possibilitando um equilíbrio entre a oferta e a demanda local. (Jornal da Energia – 21.09.2012)

22 GEO Energética aposta em resíduos de cana de baixo valor - A paranaense GEO Energética mantém negociações avançadas com quatro grupos sucroalcooleiros do Centro-Sul para usar resíduos da cana de menor valor agregado, como vinhaça e torta de filtro, na

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geração de energia. O processo desenvolvido permite a fabricação de um biogás que pode ser convertido em eletricidade ou biometano, este último com características químicas equivalentes às do gás natural veicular, segundo Alessandro Gardemann, diretor da empresa. Até o momento, foram investidos R$ 35 milhões em pesquisas e na operação da primeira planta em uma usina do Paraná - entre recursos próprios (R$ 16,25 milhões) e de financiamento do BNDES (R$ 18,75 milhões). Se conseguir fechar contratos com pelo menos três novas usinas, esse montante poderá subir nos próximos dois anos para R$ 360 milhões, dependendo das condições firmadas no contrato. "A usina pode entrar como sócia no investimento ou pode apenas ceder os resíduos", explica Gardemann. (Valor Econômico – 24.09.2012)

23 GEO Energética terá capacidade instaladade 110 MW até 2014 - Na usina parceira da GEO Energética no Paraná, da Cooperativa Agrícola Regional de Produtores de Cana, foi implantada uma capacidade para 4 megawatts de eletricidade. No fim deste ano começam as obras para ampliar a unidade para 16 MW, que demandarão mais R$ 35 milhões da empresa. Com maior oferta de resíduos, a capacidade da planta poderá chegar a 40 MW. Uma vez fechado negócio com as três novas parceiras, a GEO Energética conseguirá alcançar em 2014 uma capacidade instalada total de 110 MW. O processo da bioenergética não usa o bagaço de cana como fonte de energia, mas apenas a torta de filtro, a vinhaça e a palha da cana, itens hoje de menor ou quase nenhum valor comercial, explica o diretor da empresa, Evaldo Fabian. Uma usina como a Coopcana, que processa 3,5 milhões de toneladas de cana por safra, produz resíduos suficientes para atingir uma produção de 40 MW de eletricidade ou 200 mil litros de gás natural renovável, explica Fabian. (Valor Econômico – 24.09.2012)

24 Exigências para licitações solares são desproporcionais, reclama Abinee - A implantação da tecnologia solar fotovoltaica no País deve ganhar mais visibilidade com o uso da fonte para geração de energia em estádios que vão sediar partidas da Copa do Mundo de futebol de 2014. Apesar do entusiasmo em torno dos “estádios solares”, entraves na licitação desses empreendimentos estão se tornando uma dor de cabeça para os investidores brasileiros. “O nível de exigência para licitações de 1MW são desproporcionais, o que não tem dado condições de as empresas nacionais participarem”, reclamou o diretor do grupo setorial de energia fotovoltaica da Abinee, Leônidas Andrade. Ele acredita que, dos 12 estádios que poderiam se tornar usinas fotovoltaicas, apenas quatro ou cinco devem sair do papel. Atualmente, dois projetos em estádios estão em andamento: um no Maracanã (RJ), e outro no Mineirão (MG). (Jornal da Energia – 21.09.2012)

25 Abinee distribuirá estudo sobre desenvolvimento da indústria solar no Brasil - Segundo o diretor do grupo setorial de energia fotovoltaica da Abinee, Leônidas Andrade, no segundo semestre deste ano, a associação trabalhará com afinco para disseminar em várias esferas do governo, um estudo sobre o desenvolvimento da fonte solar e da indústria nacional fotovoltaica no Brasil. “Só a microgeração não é suficiente para impulsionar o setor por aqui. São necessários projetos maiores e mais incentivos para atrair e desenvolver a indústria”, concluiu. (Jornal da Energia – 21.09.2012)

26 Biblioteca Pública do Estado do Rio vai ganhar usina solar - A Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro receberá uma usina solar. O projeto é da Light (RJ) e faz parte do programa Rio capital da Energia, desenvolvido pelo governo do estado. A instalação da usina, que vai fornecer cerca de 40 kWp de potência instalada e 50 MWh por ano, se encontra em execução. Serão implantados 162 módulos monocristalinos apoiados em uma estrutura fixada na cobertura da biblioteca e seis inversores que transformarão a energia para uso no sistema elétrico. Segundo o superintendente executivo de Negócios de Energia da Light Esco, Marco Antonio Donatelli, o projeto foi viabilizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e ele vai servir de meio para ampliar o uso de energias renováveis pelo estado. A biblioteca do estado passa por programa de reforma avaliado em R$ 43 milhões. No programa estão sendo utilizadas normas de construção sustentável, como o uso de lâmpadas de baixo consumo, reúso de água e reaproveitamento da água da chuva. (Agência CanalEnergia – 21.09.2012)

27 PCH Queixada já pode iniciar operação comercial da unidade 3 - A Aneel autorizou nesta sexta-feira, 21 de setembro, o início da operação comercial da unidade geradora UG3 da

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PCH Queixada, localizada nas cidades de Itarumã e Aporé (GO). A unidade geradora tem potência instalada de 7,5 MW. (Agência CanalEnergia – 21.09.2012)

28 Enersud lança turbina eólica urbana - Ao buscar oportunidades de negócios com a criação de produtos voltados aos pequenos consumidores de energia, a Enersud desenvolveu um modelo de turbina eólica de eixo vertical apropriado para o uso em ambientes urbanos. O equipamento deve ser lançado no segundo semestre de 2013. “A turbina tem condições de abastecer mais da metade da demanda de uma pequena residência que consome em média 300 kW/hora”, comentou o engenheiro Luiz Cezar Pereira, diretor da Enersud. Ele listou ainda funcionalidades como o carregamento de baterias e o abastecimento de portarias, corredores e sistemas de segurança de condomínios. Além disso, a turbina de eixo vertical poderá atender a demanda da microgeração de eletricidade. De acordo com a Enersud, a estimativa é de que o lançamento do novo modelo leve a um crescimento de 30% nos negócios. Para a Enersud, o mercado brasileiro pode absorver aproximadamente mil turbinas eólicas de pequeno porte por ano. (Jornal da Energia – 24.09.2012)

29 Usina Boa Vista terá crédito de R$ 360 mi do BNDES - A Usina Boa Vista, da Nova Fronteira - joint venture entre a Petrobrás Biocombustível e a São Martinho -, vai elevar sua oferta de etanol em 66% na próxima safra 2013/14, passando de atuais 210 milhões de litros para 350 milhões de litros. Para isso, vai expandir seu processamento de cana-de-açúcar de 2,5 milhões de toneladas para 4 milhões de toneladas. Até 2015, a meta é chegar aos 7 milhões de toneladas, de acordo com o presidente da Nova Fronteira, Fábio Venturelli. Para chegar a esses números, a empresa conseguiu um financiamento de R$ 360 milhões do BNDES. A utilização do crédito vai ser referendada em assembleia geral extraordinária da Nova Fronteira marcada para 3 de outubro. "Temos esse crédito já aprovado pelo BNDES e vamos utilizá-lo para realizar nossa próxima fase de expansão, que vai sair de 4 milhões de toneladas de cana em 2013/14 para 5 milhões de toneladas em 2014/15 e chegar aos 7 milhões de toneladas em 2015/16", disse Venturelli, também CEO da São Martinho. (Estado de S. Paulo – 25.09.2012)

30 São Martinho trabalha com perspectivas favoráveis aos investimentos, diz CEO - Fábio Venturelli, CEO da São Martinho, ressalta que as expectativas da São Martinho refletem um cenário onde a visão de matriz energética brasileira será favorável para investimentos em energia elétrica e etanol. A Usina Boa Vista, localizada em Quirinópolis, Goiás, produz apenas etanol e energia elétrica por meio da queima do bagaço de cana. O executivo explica que os investimentos estão sendo realizados tanto na indústria como em cana-de-açúcar, ao mesmo tempo, para que a capacidade de moagem se expanda junto com a oferta de matéria-prima. "Dessa forma, não teremos capacidade ociosa e seremos mais eficientes", afirma. Na atual safra, a empresa vai plantar 21 mil hectares com cana, dos quais 13 mil são de áreas novas e 8 mil de reforma de canavial. "A maior parte da cana está plantada em terras próprias, o que tem se mostrado uma estratégia bastante positiva, pois temos um monitoramento maior dessas terras, o que se traduz em maior produtividade", disse. (Estado de S. Paulo – 25.09.2012)

31 PDE 2021: fontes alternativas receberão R$ 82,1 bi em investimentos e terão 19,8% da capacidade instalada - As fontes alternativas receberão investimentos de R$ 82,1 bilhões entre 2011 e 2021, segundo o PDE 2021 que está em consulta pública. O montante responde por 38% de todo o investimento a ser feito na expansão da geração, que totaliza R$ 213 bilhões. O plano mostra ainda que os investimentos em usinas de fontes alternativas já contratadas e autorizadas soma R$ 33,3 bilhões, enquanto os R$ 48,8 bilhões restantes serão aportados em usinas planejadas. O PDE 2021 aponta que as eólicas, biomassa e PCHs sairão de uma capacidade instalada de 13.713 MW (11,8%) em 2011 para 36.115 MW (19,8%) em 2021, perdendo apenas para as hidrelétricas, que terão 116.837 MW (64,1%). Dessa expansão, já foram contratados 9.152 MW, enquanto 13.250 MW correspondem a expansão planejada. A expansão média anual dessas fontes é de 10%, com destaque para as usinas eólicas. A região Sudeste/Centro-Oeste mantém a maior participação dessas fontes ao longo do horizonte de tempo do estudo. (Agência CanalEnergia – 25.09.2012)

32 PDE 2021: energia eólica representará 9% de geração de energia no Brasil - A geração eólica é a fonte que mais cresceu no país em participação nos leilões desde 2009. As

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contratações dos últimos anos demonstraram que as eólicas atingiram preços bastante competitivos e impulsionaram a instalação de uma indústria nacional de equipamentos para atendimento a esse mercado. Élbia Melo, presidente executiva da Abeeólica, destacou que a participação somente da fonte na matriz chegará a 9% em 2021, com 16 GW. Em 2011, a participação era de 1% com 1 GW. De acordo com ela, o plano reflete bem o que vem acontecendo com a fonte. "O PDE constatou o que vem sendo feito e o crescimento da fonte na matriz. Estamos na fase de consolidação da eólica no país", declarou a executiva. Élbia comentou ainda que a eólica teve uma trajetória tecnológica muito grande, e que isso foi um dos fatores que levou a fonte a ser uma das mais competitivas, perdendo apenas para as hidrelétricas. (Agência CanalEnergia – 25.09.2012)

33 PDE 2021: PCHs em “trajetória decrescente de competitividade” - Em 2021, segundo o PDE, a participação da biomassa será de 7%, com 13 GW, e das PCHs, de 4%, com 7 GW instalados. O PDE aponta ainda que atualmente, há um portfólio de projetos eólicos habilitados tecnicamente pela EPE de cerca de 600 empreendimentos cuja potência total supera 16 mil MW. Ao contrário das eólicas, ainda segundo o plano, as PCHs observaram trajetória decrescente de competitividade nos leilões desde 2009. Sendo uma tecnologia bastante madura, não se manteve competitiva diante das significativas reduções do preço da energia eólica. Para Charles Lenzi, presidente da Abragel, as PCHs só não são competitivas em relação às outras fontes renováveis, se for analisado apenas o lado da construção do empreendimento. "Se levarmos em consideração o custo global do sistema, as PCHs por terem uma característica de se localizarem muito próximas ao centro de consumo, não demandam investimentos adicionais, por exemplo, em redes de transmissão", comentou. (Agência CanalEnergia – 25.09.2012)

34 PDE 2021: licenciamento ambiental de usinas e geração de energia por biomassa - O PDE 2021 aponta ainda que as questões relacionadas ao processo de licenciamento ambiental apresentam complicadores à viabilização dos projetos da fonte. Em junho de 2012, de acordo com levantamento da Aneel, 563 MW de obras tinham andamento adequado; 983 MW eram de projetos com impedimentos de diversas naturezas; e 991 MW de projetos que sequer dispunham de licença de instalação. Já para as usinas a biomassa, o potencial técnico de produção para o SIN identificado pelo PDE 2021, considerando apenas o bagaço da cana, deve superar os 10 GW médios até 2021, dos quais cerca de 1,2 GW médio já contratado nos leilões e com início de suprimento até 2016. O potencial desta fonte está localizado principalmente nos estados de SP, GO, MS e PR, portanto próximo dos maiores centros consumidores de energia. (Agência CanalEnergia – 25.09.2012)

35 PDE 2021: custo da energia solar impede utilização em volume significativo - O PDE 2021 menciona ainda a fonte solar, que tem elevado potencial no território brasileiro para conversão em energia elétrica, com irradiação global média anual entre 1.200 e 2.400 kWh/m²/ano. Apesar do grande potencial, os custos atuais desta tecnologia são muito elevados e não permitem sua utilização em volume significativo, principalmente, no que se refere às centrais solares fotovoltaicas. Para a geração distribuída, o custo já alcançou a paridade com as tarifas na rede de distribuição em algumas áreas de concessão. Para ler o PDE 2021 na íntegra, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 25.09.2012)

36 Eólica São Roque já pode se enquadrar ao Reidi - O MME autorizou no dia 24 de setembro o enquadramento ao Reidi da usina eólica São Roque, localizada na cidade Trairi (CE). A EOL São Roque tem potência instalada de 27, 6 MW. O MME também enquadrou ao Reidi a Central Geradora Hidrelétrica Pardo, localizada na cidade de Caldas (MG). A CGH tem potência instalada de 1 MW. (Agência CanalEnergia – 25.09.2012)

37 Furnas aguarda posição da Fuhrländer sobre fornecimento de aerogeradores - Furnas divulgou nota nesta terça-feira, 25 de setembro, afirmando que está acompanhando o pedido de concordata da Fuhrländer, na justiça da Alemanha. A estatal afirmou que "aguarda uma posição da fornecedora alemã quanto ao cumprimento do pré-contrato firmado com as Sociedades de Propósito Específico que venceram leilões eólicos promovidos pela Aneel". Furnas, que tem participação minoritária nas SPEs, esclareceu que a Fuhrländer é um fornecedor pré-qualificado dentro dos critérios técnicos e econômicos e, caso não consiga

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cumprir os requisitos previstos em tais critérios, as SPEs poderão buscar outros fornecedores. (Agência CanalEnergia – 25.09.2012)

 

Gás e Termoelétricas

1 Petrobras assumirá totalidade do capital de termelétrica na Bahia - O Cade aprovou, sem restrições, o negócio em que a Petrobras passa a deter 100% do capital da Energética Camaçari Muricy I. Atualmente a empresa é dividida entre Petrobras (71,6%) e MDC I Fundo de Investimento em Participações (28,4%). A Muricy I é uma sociedade cuja principal atividade é a operação da termelétrica com o mesmo nome, em Camaçari, na Bahia. A usina, em funcionamento desde setembro de 2009, é movida a óleo combustível e comercializa energia elétrica, informaram as empresas envolvidas na operação, segundo documento disponibilizado pelo Cade. A decisão do órgão antitruste foi publicada no DOU. (Valor Online – 17.09.2012)

2 Comerc fecha parceria para venda de gás - A consultoria Gas Energy e a comercializadora de energia Comerc firmaram parceria para criar a primeira comercializadora independente de gás natural do país. O objetivo é fazer operações de compra e venda do produto, no âmbito da recente lei do gás. Pelo planejamento das empresas, o mercado, hoje dominado pela Petrobras, está "nascendo" e estará em pleno funcionamento em um prazo entre dois e três anos. A Petrobras detém 98% da produção de gás natural do Brasil, de 70 mi de m³ por dia, segundo a ANP. E a estatal não pretende abrir mão do seu poder de mercado. Uma fonte contou que a companhia está fazendo apresentações para associações de setores da indústria sobre o seu modelo de comercialização do energético no ambiente livre. A Petrobras chega a oferecer mais de 50% de desconto no fornecimento de gás nessa modalidade, porém com a possibilidade de cortar o suprimento, caso necessite do insumo para geração termelétrica. O mercado industrial de gás natural hoje é de 33 mi de m³ ao dia. (Valor Econômico – 18.09.2012)

3 Prointer quer incentivar parcerias entre brasileiras e francesas de óleo e gás - A Sebrae pretende, por meio do Prointer, articular a criação de um projeto piloto na área subsea, com a participação de dez empresas, para incentivar parcerias e joint ventures entre empresas brasileiras e francesas do setor de óleo e gás. Parcerias entre clusters e polos de competitividade dos países também serão avaliadas. O maior desafio para a realização destes projetos, segundo a coordenadora do Prointer, Miriam Ferraz, é o investimento. A Finep e o OSEO, órgão francês de financiamento, assinaram parceria para financiar projetos conjuntos dos dois países, mas o parceiro brasileiro tem uma restrição que dificulta a execução: apenas empresas com faturamento de no mínimo R$ 16 mi no ano se enquadram para receber aportes. Já o OSEO aprova empresas francesas que tenham mais de 2 mil funcionários. A ideia do projeto piloto, explicou Ferraz, é buscar soluções para essas empresas, desde a contratação de financiamento conjunta de empresas brasileiras, à busca de aportes junto ao BNDES. (EnergiaHoje – 17.08.2012)

4 Privatização da Cigás deve sair do papel ainda este ano - O consórcio BCS (composto pelo banco BTG Pactual, a Concrenorte Engenharia e a Saad Advogados), empresa contratada para assessorar o governo do Amazonas no processo de privatização da Cigás, deve definir até o final do ano as diretrizes para a alienação da distribuidora. O consórcio deverá indicar não só o valor da companhia, como também o melhor modelo de privatização, que deve ser conduzida em 2013. O principal objetivo do governo, com a operação, é obter recursos para a construção das novas instalações da Cidade Universitária do Amazonas, que deve ser construída em Iranduba. A Cigás é uma empresa de economia mista, na qual o estado do Amazonas detém 51% das ações ordinárias, com direito a voto, e 17% de ações preferenciais, que obrigam investimentos e garantem dividendos. A empresa Manausgás, por sua vez, é titular de 49% das ações ordinárias e 83% das ações preferenciais. (EnergiaHoje – 17.08.2012)

5 Duas novas usinas da Multiner têm as autorizações revogadas pela Aneel - A Aneel revogou as autorizações das termelétricas Termopower V e VI e determinou o cancelamento dos registros dos contratos de comercialização de energia dos empreendimentos, negociados

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no leilão A-5 de 2008. Os contratos das usinas outorgadas ao grupo Multiner têm início de suprimento previsto para 1º de janeiro de 2013. A diretoria da Aneel também manteve a decisão de executar a garantia de fiel cumprimento das duas térmicas, ao julgar recurso apresentado pela Termelétrica Termopower V S.A. e Multiner S.A. As duas empresas haviam solicitado ainda a alteração das características técnicas da Termopower V e VI, mas o pedido também foi negado pela agência. (Agência CanalEnergia – 17.09.2012)

6 Desperdício e ineficiência de termoelétricas custam quase R$ 500 mi - O desperdício de combustível e a ineficiência de 18 termoelétricas do país custaram quase R$ 500 milhões aos cofres públicos nos últimos 12 anos, segundo levantamento da Aneel. Fiscalização da reguladora apurou que, de 1999 a 2011, as empresas desperdiçaram 213 milhões de litros de óleo diesel e 36 milhões de quilos de óleo combustível -perdas superiores à margem já prevista no processo produtivo. O desperdício não é elevado se comparado ao consumo anual das concessionárias, mas a Aneel tem tido dificuldade em recuperar os recursos. "Já aplicamos multas milionárias. Em alguns casos específicos a sanção chegou a R$ 10 milhões, mas as empresas nunca fizeram a reposição da forma que foi determinada", disse o diretor da Aneel, Romeu Rufino. Para tentar contornar a situação, a agência decidiu submeter à consulta pública, que se encerra em 17 de outubro, uma alteração na forma de cobrança desses valores. As térmicas passariam a receber menos do governo para manter o fornecimento. (Folha de São Paulo – 20.09.2012)

7 BNDES prevê desembolsos de R$10 bi para petróleo e gás em 2013 - Os desembolsos do BNDES deverão totalizar R$ 10 bi para empresas de petróleo e gás em 2013, disse um representante do banco de fomento. Os empréstimos do BNDES para o setor cresceram expressivamente neste ano e deverão continuar aumentando, afirmou o superintendente de Petróleo e Gás do banco, Rodrigo Bacellar. O banco já havia estimado desembolsar R$ 8 bi para o setor de petróleo e gás em 2012. Em 2011, o total de financiamento foi de 3,5 bi de reais. O executivo disse que não espera que os desembolsos recuem ou fiquem estagnados nos próximos anos por causa da interrupção, desde 2008, nas rodadas de licitações de áreas de petróleo. "Houve paralisação das licitações, mas o sucesso exploratório, com muitas descobertas, compensou essa interrupção. Temos encomendas para uma década.". (Estado de S. Paulo – 19.09.2012)

8 Turbinas das UTE Baixada Fluminense chegam em dezembro - A Skanska deverá receber em dezembro as turbinas a gás que serão instaladas na UTE Baixada Fluminense (530 MW), em construção em Seropédica (RJ), dando início à fase de montagem eletromecânica das obras. Com adiantamento de cerca de um mês cronograma, a primeira turbina foi testada na terça-feira (18) nos EUA. Cada uma das duas unidades a gás terá potência de 180 MW e deverá estar pronta para operar em setembro de 2013. O fechamento do ciclo será concluído no ano seguinte com a adição de turbina a vapor de 170 MW. No momento, as obras civis estão na casa de 40% e o projeto detalhado possui cerca de 50% do total concluído. O contrato total da Petrobras com a Skanska é de US$ 400 mi e inclui desde o projeto básico até o comissionamento e partida da unidade, em um total de 38 meses. A termelétrica é a única confirmada no plano de negócios da Petrobras e deverá gerar 344 MW médios. A usina vendeu energia no leilão A-3 de agosto de 2011 a R$ 104,75/MWh. (EnergiaHoje – 19.09.2012)

9 Problemas na execução de Angra 3 provocam prejuízo de R$ 114 mi, segundo TCU - O descompasso entre a execução física e financeira das obras de construção da usina nuclear de Angra 3 provocaram atraso de 350 dias nas edificações principais do empreendimento, segundo auditoria realizada pelo Tribunal TCU. O trabalho dos auditores constatou prejuízo de R$ 114 mi à Eletronuclear, em razão do aumento dos custos indiretos da usina entre março de 2011 e março desse ano. O TCU apurou que até março de 2012 o índice de execução da obra era de 22,3%, enquanto os desembolsos financeiros atingiram 33,7% do valor contratual. A diferença entre o valor pago e o cronograma físico, segundo os auditores, foi resultante de uma combinação entre o atraso na obra e critérios de medição inadequados. Por recomendação do tribunal, o contrato deverá ser repactuado, o que deve gerar economia de R$ 48,8 mi. O TCU aponta também a morosidade na emissão das licenças de construção pela Comissão Nacional de Energia Nuclear. (Agência CanalEnergia – 21.09.2012)

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10 Gás natural pode ter preços diferenciados - O governo federal pode finalmente atender ao pedido de indústrias brasileiras que defendem a adoção de preços diferenciados ao gás natural utilizado como matéria-prima, e não como fonte energética. O desfecho positivo passaria pela realização de leilões específicos, em moldes semelhantes àqueles feitos na área de energia elétrica, conforme estudos. O gás poderá ser fornecido pela própria União. A proposta é apenas uma das alternativas em análise, mas é uma das opções consideradas mais viáveis e atrativas por parte da indústria. Na prática, o governo adotaria um modelo que poderia ser classificado como "venda futura", com a oferta do insumo no médio e longo prazos, a preços mais competitivos. No leilão energético, por exemplo, o A-3 consiste na entrega de energia em um prazo de três anos a contar a partir do certame. O projeto está sendo chamado de leilão estruturante e visa atrair novos investimentos ao País, questão considerada prioritária pelo governo. O foco seriam projetos que utilizam gás natural como matéria-prima, casos de indústrias de fertilizantes e petroquímica. (Estado de S. Paulo – 25.09.2012)

11 Comerc acerta parceria com Gas Energy de olho no potencial de gás - A comercializadora de energia Comerc firmou parceria estratégica com a consultoria de Gas Energy para compartilhamento de serviços que os clientes das duas empresas necessitem no seto de gás e energia. De acordo com Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc, a parceria está unindo dois grandes players da comercialização de energia elétrica e de projetos em gás natural. Ainda de acordo com o presidente da Comerc, as empresas vão ganhar sinergia e conhecimento em relação aos clientes. Vlavianos também direciona as atenções para o mercado livre de gás, que ainda é muito fechado, mas que tem uma grande perspectiva de crescimento no futuro, devido ao crescente número de empresas que se habilitam a explorar o insumo. Ele conta que o mercado livre de gás é regulado pelos estados, em que cada um faz a sua legislação. "O que carece no mercado livre de gás é a quantidade de ofertantes, que hoje é de apenas um e a distribuição, porque a rede é muito tímida para o país", revela. (Agência CanalEnergia – 24.09.2012)

12 Decisão da Aneel sobre UTEs da Bertin é adiada - A Aneel adiou a decisão sobre processo de reconsideração da mudança de localidade das seis usinas termelétricas pleitada pelo grupo Bertin. A direção da agência iria deliberar, na reunião pública desta terça-feira (25), o pedido do grupo de mudar a localização de seis de suas termelétricas em fase de implantação, MC2 Santo Antônio de Jesus, MC2 Governador Mangabeiras, MC2 Nossa Senhora do Socorro, MC2 Sapeaçu, MC2 Camaçari III e MC2 Camaçari II. A intenção da Bertin era usar as obras já iniciadas de outras seis plantas na cidade de Aratu (BA) para tocar esses projetos e atenuar as penalidades com multas por atrasos. (EnergiaHoje – 24.09.2012)

13 OGX Maranhão obtém licença para produzir gás na bacia do Parnaíba - A OGX Maranhão obteve licença de operação que autoriza o início da produção e escoamento de gás natural nos campos Gavião Real e Gavião Azul, na Bacia do Parnaíba. A licença foi emitida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão, disse a companhia em comunicado. (Estado de S. Paulo – 24.09.2012)

14 Petrobras bate recorde de entrega de gás - A Petrobras bateu seu recorde de entrega de gás natural na última sexta-feira, com a colocação de 91,4 mi de m³, acima do recorde anterior, de 85,9 mi m³. Do total entregue, 36,1 mi de m³/dia foram destinados ao mercado termelétrico e 41,5 mi de m³/dia ao mercado não termelétrico. O volume restante foi entregue às unidades da Petrobras. “É importante ressaltar que esse recorde só foi possível devido ao aumento da disponibilidade de gás natural nacional para o mercado”, diz a nota divulgada pela estatal. A oferta de gás nacional totalizou 41,7 mi de m³/dia, tendo contribuído significativamente para isso o crescimento da produção nos campos da Bacia de Santos. Além disso, houve a importação do volume máximo de gás contratado com a Bolívia (31,5 mi de m³/dia) e a regaseificação de 18,2 mi de m³/dia nos terminais de GNL da Petrobras no CE e no RJ. A geração de energia no parque gerador da Petrobras, por sua vez, tem batido sucessivos recordes este mês, atingindo o pico de 5.225 MW gerados para o SIN no sábado, com um consumo de 28,6 mi de m³ de gás natural. (Valor Online – 25.09.2012)

15 OGX recebe aval para produção e escoamento de gás natural no Nordeste - A MPX comunicou ao mercado nesta segunda-feira (24) que a OGX Maranhão, sua empresa coligada,

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obteve a licença de operação, autorizando o início da produção e escoamento de gás natural nos campos Gavião Real e Gavião Azul, no Nordeste do Brasil. A licença foi emitida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão. Segundo a companhia, o desenvolvimento do projeto do campo de Gavião Real está em estágio avançado e dentro do cronograma previsto. Todos os poços de produção já foram perfurados e estão em fase de completação e interligação à unidade de tratamento de gás. A produção de gás natural será iniciada no quarto trimestre desse ano, com o comissionamento da UTG, e das turbinas do complexo termelétrico MPX Parnaíba. A produção comercial está programada para o início de 2013. A companhia é a operadora e detém 70% de participação no bloco PN-T-68, onde estão localizados os campos de Gavião Real e Gavião Azul, enquanto a Petra Energia detém os 30% restantes. (Jornal da Energia – 25.09.2012)

16 Nucleares do Brasil estão entre as mais eficientes do mundo - De acordo com dados reunidos pela AIEA, as usinas nucleares brasileiras ocuparam o segundo lugar em 2011, em um ranking que aponta o desempenho operacional destas unidades nos países. O levantamento leva em consideração a medição entre a produção efetiva de cada usina em relação à capacidade máxima de geração durante um período determinado de tempo. Segundo os dados da AIEA, as usinas atômicas nacionais atingiram o índice de desempenho de 95,7% no ano passado, ficando atrás apenas da Eslovênia, que atingiu 98,6% no ano passado. Considerando a média dos desempenhos dos últimos três anos compilados, o País ficou na média de 86,8%, demonstrando uma melhoria da atividade. Em 2011, os reatores de Angra 1 e Angra 2 bateram recorde de produção, ao terem fechado o ano com uma produção de 15.644.251 MW/h. A expectativa da Eletronuclear é ampliar essa geração. (Jornal da Energia – 25.09.2012)

17 Zieli Dutra Thomé Filho recebe medalha da CNEN - A comissão deliberativa da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), em sua 603ª SESSÃO de 06 de setembro de 2012, decidiu homenagear o Prof. Dr. Zieli Dutra Thomé Filho com a medalha Carneiro Felippe, distinção concedida a Personalidades que se destacaram por seus trabalhos no campo da Pesquisa Científica e Tecnológica. A outorga da Medalha será feita por ocasião da Cerimônia de Comemoração do 56º Aniversário da CNEN, dia 10 de outubro de 2012, às 14 horas, no Auditório Carneiro Felippe da Sede da CNEN, à rua General Severiano 90, Botafogo/RJ. (GESEL-IE-UFRJ – 26.09.2012)

Internacional

1 Argentina: consumo de eletricidade aumenta 0,8% - O consumo de eletricidade em grande nível registrou em agosto um crescimento de 0,8% em relação ao mesmo mês de 2011, de acordo com dados da Fundelec. O aumento foi puxado por um aumento no consumo do interior. A demanda total foi de 10.406,7 Gwh. De janeiro a agosto a demanda total do país cresceu 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado. (El Inversor – Argentina – 18.09.2012)

2 Espanha: Bruxelas não vê risco de interrupção no fornecimento de gás pelo problema com a Gazprom - A Comissão Européia investiga se a Gazprom seria culpada das denúncias de abuso de sua posição de domínio na EU para dificultar o livre-fluxo de gás nos estados comunitários. Em qualquer caso, a reunião anual em dezembro entre a EU e a Rússia será mantida. Os titulares de energia europeus se reuniram ontem (17) em Nicósia para debater sobre a segurança do fornecimento energético e o incentivo às renováveis. (El Pais – Espanha – 17.09.2012)

3 Ministro argentino buscará em SP parcerias para construir hidrelétrica - O ministro do Planejamento da Argentina irá a SP nesta quinta, na segunda etapa de uma série de encontros que promove com empreiteiros no exterior para atrair interessados à licitação da construção da usina hidrelétrica “Presidente Nestor Kirchner”, que será construída na província de Santa Cruz, Patagônia. A usina será licitada juntamente com outra unidade, a “Governador Jorge Cepernic”, formando um complexo de 1,8 mil MW de potência. Estão convidados 60 empresarios para a reunião na Fiesp. A usina será o terceiro maior empreendimento hidrelétrico do país. A questão do financiamento foi determinante para minar a primeira

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tentativa de viabilizar o projeto, que se chamava Condor Cliff-La Barrancosa. (Valor Online – 19.09.2012)

4 Argentina: Ministro destaca potencial geotérmico de Mendonza - O Ministro da Infraestrutura e Energia da província de Mendonza, destacou o enorme potencial para o desenvolvimento de projetos de geração de energia geotérmica da região. Este projeto poderia fornecer eletricidade às populações distantes dos principais centros de distribuição da região. O Ministro já visitou a Islândia e a Alemanha para aprender sobre seus projetos e acredita que possam ser replicados na Argentina. Na província existem cerca de 14 áreas geotérmicas. (El Inversor – Argentina – 20.09.2012)

5 Bolívia: Transporte atual de gás no GVT abastece Tarija - O abastecimento de gás natural para o departamento de Tarija (Bolívia) está assegurado nos volumes necessários graças aos trabalhos do gasoduto Villamontes-Tarija (GVT). A capacidade aumentará dos antigos 13.8 MMpcd para 17.1 MMpdc. Em agosto, mês de maior demanda por gás, foi demandado apenas 90% da capacidade de fornecimento antiga do GVT, portanto seu aproveitamento para todos os usos, incluindo a geração elétrica está garantido. A construção está bem encaminhada, com 59% do projeto pronto e no prazo, e entrará em operação em 2013. (El Diário – Bolívia – 20.09.2012)

6 Peru: Crise internacional atrasará projetos de infra-estrutura peruanos - O Peru pode ter um atraso de até um ano em seus projetos de infraestrutura, estimados em US$ 10.700 mi, considerados fundamentais para manter o forte crescimento do país. O motivo seria a redução de interesse dos investidores pela crise financeira mundial. 26 projetos foram criados pelo presidente Ollanta Humala para aquecer a economia, e, enquanto os mais complexos, como a extensa rede de fibra ótica que atravessará a serra andina, devem requerer mais tempo, outros poderão sair dentro do prazo. O melhor cenário seria a licitação dos projetos mais simples, estimados em US$ 1800 mi, dentre os quais se encontram principalmente os de geração e fornecimento de energia. (La Republica – Peru – 20.09.2012)

7 Mercado europeu desenvolve regulação financeira para o setor de energia - Os políticos europeus entenderam ser necessário submeter os players a regras de regulação financeira. A Efet, a versão européia da Abraceel, está preocupada com a inserção de decisões meramente políticas na regulação. Teme-se a criação de regras que culminem em aumento da insegurança jurídica. Os órgãos reguladores europeus exigirão que os participantes do mercado informem preços e volumes de energia transacionados. Uma das bandeiras da associação é integração dos mercados europeus. Com mais de 100 membros localizados em 27 países do , a Efet atuou fortemente na definição das regras que levaram ao “market coupling”. No início da integração, os preços caíram bastante para os consumidores residenciais e industriais, pois foi possível absorver ganhos de escala e conexão entre os mercados. Contudo, os países começaram a desenvolver políticas tributárias próprias e as vantagens tarifárias foram substituídas por impostos na conta de luz dos consumidores de baixa tensão. (Agência CanalEnergia – 19.09.2012)

8 Reino Unido: energias renováveis devem empatar com termelétricas até 2025 - A GlobalData divulgou estudo que prevê que a energia renovável no Reino Unido chegue ao mesmo patamar da energia termelétrica em 2025, com incentivos crescentes do governo e significativo potencial inexplorado. O relatório estima que até lá a potência instalada de energia renovável atinja 79 mil MW, apenas 2 mil MW a menos que a previsão para a capacidade das térmicas. As eólicas são a maior promessa de fonte renovável no país, podendo sair dos 6 mil MW de 2011 para 53 mil MW em 2025, com o incentivo do governo local para a geração eólica em alto mar. A geração fotovoltaica também deve crescer fortemente, passando dos 1.000 MW instalados em 2011 para 13.338 mil MW em 2025. No ano passado, a potência instalada do segmento de energias renováveis chegou a 11 mil MW. (EnergiaHoje – 19.09.2012)

9 Japão adia data final para fim da energia nuclear - O governo japonês aprovou seu plano energético em longo prazo, que inclui o objetivo de abandonar a energia nuclear, mas modificou o prazo final. A mudança foi decorrente de fortes pressões industriais. A aprovação do plano coincidiu com a criação do novo organismo regulador nuclear nipônico. O objetivo

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permanecerá o mesmo, mas será necessária uma maior flexibilidade, em decorrência dos resultados negativos que o país tem obtido com 52 de seus 54 reatores desligados. (El Pais – Espanha – 19.09.2012) 

10 Argentina apresenta projetos de hidrelétricas a empresários brasileiros - A Fiesp e a Ciesp promoveram um encontro nesta quinta (20) para abordar oportunidades de investimento no setor elétrico argentino. Mais de 60 empresários compareceram ao evento, que contou com a presença do ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido. O representante do governo apresentou projetos para a construção de duas hidrelétricas: “Presidente Néstor Kirchner” e “Gobernador Jorge Cepernic”, ambas situadas sobre o rio Santa Cruz, na região da Patagônia. Durante o encontro, De Vido apresentou condições para que empreiteiras brasileiras possam participar das licitações para a construção das usinas que somarão 1,8 mil MW de potência. A licitação envolve um projeto que terá investimento estimado de US$ 5 bi, sendo que os consórcios envolvidos serão responsabilizados por 50% dos recursos utilizados. (Jornal da Energia – 21.09.2012)

11 Bolívia: Seminário Internacional debaterá sobre integração energética - Com o objetivo de gerar um espaço de debate da sociedade civil sobre problemas das empresas energéticas, as condições de integração elétrica regional e sua relação com o desenvolvimento, a Plataforma energética e o Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Trabalho e da Agricultura (CEDLA) levaram adiante um seminário internacional nomeado “Políticas energéticas y el rol de las empresas estatales en los procesos de integración en Sudamérica”. Neste importante evento falam experts da Bolívia , Argentina e do Brasil, buscando avaliar a integração energética a luz dos resultados iniciais da políticas adotadas no início do atual século. O seminário está marcado para quinta feira (27) de setembro ás 9:30 (horário local) no auditório da CEDLA. (El Diario – Bolívia – 24.09.2012)

12 Chile: Geradores chilenos concordam com decisão do governo de reduzir meta para renováveis - O gerente geral da Associação de Geradores do Chile, René Muga, respaldou a decisão do poder executivo de reduzir de 20% para 10% a participação das energias renováveis não-convencionais na matriz energética até o final da década. A antiga vontade de ter 20% de renováveis gerará uma pressão muito perigosa para o sistema elétrico nacional chileno. As duas principais fontes são a eólica e a solar, mas necessitam de um respaldo termoelétrico, uma vez que não possuem a capacidade de gerar energia de forma constante. Muga afirma ainda que o povo chileno tem uma visão equivocada sobre a realidade das renováveis nos países europeus, e que a maioria dos países com forte potencial renovável , como a Dinamarca e a Espanha, tem um forte respaldo termoelétrico atuando de maneira conjunta. (Economia y Negocios – Chile – 21.09.2012)

13 Peru: Fechamento da usina de Kallpa afetaria a 20% dos usuários de eletricidade no país - O recente fechamento da UTE da Kallpa Geração localizada a 63,5km da capital, na província de Cañete afetará o abastecimento de energia elétrica em todo o país. Caso não haja intervenção do governo, cortes de energia na capital poderiam ocorrer. Para o presidente é uma vergonha que interesses locais prevaleçam sobre o interesse nacional. O ministro da Energia e Minas assegurou que não haverá falhas no fornecimento. A usina produz quase 20% de toda a energia consumida no pais. A central foi fechada na ultima quarta-feira (19) por ordem do município de Chilca, pela divida tributaria pendente da empresa. (La Republica – Peru – 24.09.2012)

14 Venezuela: Parque eólico de Paraguaná ainda sem data para inaugurar - Apesar de estar anunciado oficialmente para o mês de agosto deste ano, o parque eólico de Paraguaná ainda não inaugurou. Os testes estão paralisados com retorno previsto para outubro. A obra esta a cargo da Pdvsa. Ainda não há data para o início oficial da geração elétrica, com uma produção inicial de 31,5 MW, podendo chegar até a 100Mw. (El Nacional – Venezuela – 24.09.2012)

15 Europa: Operador do sistema de transmissão acumula funções da CCEE e ONS - Uma grande diferença entre o funcionamento dos mercados de energia europeu e brasileiro está na função desempenhada pelos operadores do sistema de transmissão (OST). Além de despachar

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as usinas, eles atuam no balanço de posições dos agentes vendedores e compradores de energia. Os OSTs europeus são estatais, proprietários dos ativos de transmissão e responsáveis pela expansão do grid, bem como interconexões regionais, sendo únicos para cada país, com exceção da Alemanha que detém 6 operadores diferentes. Ele é o responsável pelo ajuste de posições e cálculo das penalidades para os agentes expostos acima ou abaixo do lastro registrado. O preço da energia paga em um caso de imbalance é formado com base no preço gerado pelo mercado através da bolsa de energia. As penalidades aplicadas não ultrapassam os 2 mi de euros por ano, em decorrência das ferramentas que permitem ao agente ajustar posições até 45 min antes da entrega física da energia por meio do mercado intraday. (Agência CanalEnergia – 21.09.2012)

16 Espanha: Municípios se opõem a linha de transmissão aérea - O projeto da rede elétrica espanhola para construir uma linha aérea de circuito duplo de 400 Kv de Almassora a Morella, cruzando 17 municípios, mobilizou a todos os moradores da região para tentar minimizar seu impacto ao máximo. Foi aprovada em julho uma moção para a acessória legal aos municípios que caso não cheguem a nenhum acordo com a empresa, transfiram a instância para o Ministério do Meio Ambiente para que o mesmo aprove a linha com menor impacto. Entre as opções estão o maior distanciamento possível das torres dos centros urbanos. O Prefeito de Vilafamés, depois de receber pedidos para que as LTs não passem pelo município afirmou que o impacto visual será importante, mas não afetará o turismo da região. Com esta linha busca-se incorporar a rede elétrica a energia produzida por geração eólica e de ciclo combinado, reforçando a conexão com a rede de Aragon. Apesar de haver intenções para o inicio das obras dentro de um ano, ainda não há data para o desenvolvimento do projeto. (El Pais – Espanha – 22.09.2012)

17 Argentina: desembolsos em energia - Os desembolsos em energia podem chegar aos 100.000 mi de pesos para o próximo ano, um recorde nos governos Kirchneristas. O governo garantirá a YPF um investimento mínimo de US$ 2.000 mi e outros US$ 3.500 mi ainda poderiam chegar aos cofres da petroleira. As projeções de gastos foram apresentadas na ultima sexta (21) pelo ministro Hernán Lorenzino e tem um enfoque grande na energia. Para Enarsa, recursos são estimados em 24.711 mi de pesos. 12.000 mi de pesos, obtidos na forma de endividamento serão destinados a energia elétrica, e outros 10.200 mi serão destinados a compra de combustíveis da Venezuela, somando a conta energética 22.200 mi de pesos. Deste valor ainda não foram definidos subsídios. (El Clarin – Argentina – 22.09.2012)

18 Argentina: Eliminação de subsídios poderia subir o preço de gás e energia em até 350% - Caso o governo decida retomar o fim dos subsídios da luz e gás, os preços poderiam subir em até 350%. Uma nova lei a ser aprovada no ano que vem poderá habilitar as distribuidoras de energia a cobrar dos clientes residenciais pela variação de custos com a importação. Desta forma o governo busca que não existam mais clientes que possam abster-se de pagar o aumento tarifário pretendido. (El Clarin - Argentina - 25.09.2012)

19 Peru: fechamento da termelétrica de Kallpa Generación cancelado - Ontem (24) o Prefeito de Chilca, Alfredo Chauca , decidiu voltar atrás de sua decisão de fechar a usina térmica de Kallpa Generación, uma medida que causaria cortes de eletricidade em todo o País. Esta decisão veio após uma reunião com o ministro de Energia e Minas, Jorge Tafur. De acordo com o ministro o município não pode tomar medidas extremas que possam por em risco a segurança energética do país. Além disso, o funcionário conversou também com o gerente geral da Kallpa Generación, Javier Garcia, para que a empresa inicie o dialogo com a prefeitura de forma a resolver qualquer pendência. (La Republica – Peru – 25.09.2012)

20 Peru: Inkia Energy encerra financiamento da hidroelétrica Cerro del Águila - Faz três semanas que a Inkia Energy encerrou o financiamento de US$ 600 mi correspondentes aos investimentos da hidrelétrica Cerro Del Aguila, em Huancavelica (Peru). Para 2016 a empresa prevê iniciar dois novos projetos hidrelétricos, mas ainda se encontram em fase de planejamento. O investimento total do projeto é de US$ 670 mi e gera uma potencia de 870 MW; (La Republica – Peru – 25.09.2012)

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21 Venezuela: Falhas nas refinarias e maior demanda por termelétricas minam lucros da PDVSA - As falhas na operação das refinarias de Amuay e El Palito, e o crescente consumo interno de combustíveis para suprir a demanda das usinas termelétricas, minam a receita de importação da PDVSA. O Ministro de Petróleo e Mineração, Rafael Ramírez, negou que as exportações tenham sido afetadas, mas os mercados asiáticos já apresentam tendências de alta nos combustíveis. A PDVSA não apresentou as cifras correspondentes ao primeiro semestre para o crescimento da demanda interna. A industria estima que o consumo esteja em torno de 700.000 barris ao dia. Apenas em despachos para o setor elétrico a empresa deixa de receber US$ 31.5 mi diários. (El Nacional – Venezuela – 25.09.2012)

22 Capacidade eólica chinesa pode bater os 400GW a partir de 2030 - A expansão do mercado eólico para novas regiões da China deve fazer com que o país chegue aos 300GW de capacidade instalada em 2020, podendo chegar a400GW a em 2030. As informações são do relatório denominado “China Wind Power Outlook 2012”, documento produzido pela Creia, GWEC e o Greenpeace. A fonte eólica pode ser responsável por 8,4% da energia gerada, correspondendo, ao mesmo tempo, a 15% da capacidade instalada na China em relação a outras fontes. De acordo com o estudo, a região sul chinesa, além da parte oriental do país, dá passos cada vez maiores em direção ao desenvolvimento eólico. Só no ano passado, mercados não tradicionais dobraram sua capacidade instalada. Enquanto isso, áreas como Shandong, Jiangsu, Guangdong e Fujian superaram a marca de 1 GW. Apesar do levantamento apontar que os problemas de conectividade ainda são obstáculos para o desenvolvimento eólico da China, a fonte deve continuar a figurar no país com maior potencial. (Jornal da Energia – 24.09.2012)

23 Espanha: Acciona consegue o maior contrato obtido por uma empresa espanhola nos Marrocos - A empresa Acciona , em associação com a Acwa Power , conseguiu o maior contrato da historia por uma empresa espanhola nos Marrocos, a construção de um parque termosolar de 160 Mw. Ele ficará localizado na província de Ouarzazate, e custará 700 mi de euros. Esta será a primeira fase de um projeto solar que devera ser instalado até 2015, e totalizara 500 Mw, e ficará todo localizado no deserto no sudeste do pais, que recebe mais de 3000 horas solares anuais. O financiamento será junto ao Banco Mundial, do Banco Africano de Desenvolvimento, do Fundo para Tecnologias Limpas, e da Comissão Européia. (El Pais – Espanha – 24.09.2012)

24 Chile: Ministro vê projeto de sistema elétrico publico como grande parte da solução dos problemas do setor - O Ministro da Energia chileno, Jorge Bunster, enfatizou a importância do projeto do sistema elétrico publico como parte de um plano maior para solucionar a preocupação em torno dos atrasos nos projetos elétricos. A declaração foi feita na inauguração da LT Puyehue-Rupanco na região de Los Lagos. O sistema elétrico diminuiria o impacto sócio-ambiental, que seria causado pela construção de múltiplas linhas, por meio de uma importante coordenação de projetos de geração e transmissão. O ministro acrescentou ainda que o projeto buscaria o aproveitamento de economias de escala, e permitiria viabilizar economicamente projetos que seriam impossíveis de qualquer outra maneira. (Economia y Negocios – Chile – 25.09.2012)

25 Peru: Sector elétrico peruano enfrentará uma crise no curto prazo - O setor elétrico peruano enfrentará uma iminente crise no curto prazo, a partir do ano de 2013 até 2015, devido a um crescimento da demanda por eletricidade 2% maior do que o da economia em si, de acordo com um estudo do Ex-Ministro de Energia e Minas, Carlos Descalzi. De acordo com o estudo “Análisis del Sistema Eléctrico 2012-2016” realizado pela Associação para o Fomento da Infraestrutura Nacional (AFIN) o gás de Camisea já esta chegando ao seu limite máximo para abastecer novos projetos de geração elétrica. Esta etapa critica pela qual passara o sistema elétrico, seria agravada caso haja atrasos na ampliação da capacidade de transporte do gás natural até Lima. No médio prazo o setor enfrentará uma série de incertezas, dependendo da execução oportuna de projetos de transmissão e geração, além de variáveis climatológicas. Até 2015 a previsão e de alta nos preços de energia. Outro problema serão os gargalos que diversos projetos baseados no gás natural do lote 88 já enfrentam, sendo assim forçados a reduzir sua capacidade. Para enfrentar a crise, Descalzi recomenda apostar em projetos hidrelétricos e no gás do lote 58. (RPP – Peru – 24.09.2012)

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26 Peru: Caso Kallpa deve servir para não afugentar investimentos privados - Apesar da reconsideração da decisão de fechar a usina térmica de Kallpa, os peritos do setor consideram necessário ter cuidado com este tipo de medida que poderia afugentar o investimento privado do país. Para Aurelio Ochoa, perito em temas energéticos, os municípios teriam direito de intervir para garantir que sejam pagos, mas não poderiam “abusar” da situação e ter em consideração os efeitos das suas decisões. A usina fornece atualmente 18% de toda a eletricidade consumida no país diariamente, chegando a 565,7 MW. (La Republica – Peru – 25.09.2012)

27 Colômbia: regularizando conexões ilegais de eletricidade - Famílias conectadas ilegalmente a rede elétrica, em 61 bairros da Costa Atlântica na Colômbia serão beneficiadas com a instalação de novas linhas, postes, transformadores e equipamentos de medição centralizada. Para isso, o Ministério de Minas e Energia colombiano aprovou na ultima semana, 43 bi de pesos provenientes do Programa de Normalização de Redes Elétricas. Um número importante de comunidades terá equipamentos de boa qualidade que reduzirão significativamente o risco de acidentes. No país cerca de 600 mil habitantes possuem conexões elétricas ilegais, 70% destes se localizam na Costa Atlântica. Apenas neste ano 83 bi de pesos foram destinados a normalização de redes, estando inclusos dentro destes os 43 bi destinados a Costa Atlântica. (Portafolio – Colombia – 26.09.2012)

28 Espanha: Governo melhorará a divisão de competências e encargos elétricos - O Ministro da Energia espanhol, José Soria, explicou que o governo trabalha em uma reforma de lei, em paralelo a reforma fiscal, que contempla a criação de novas figuras impositivas par acabar com o déficit tarifário. O objetivo seria alcançar um marco regulatório claro e estável baseado e atuações que busquem um equilíbrio de todas as fontes do sistema, de maneira tanto econômica como financeira. A reforma tentará dar uma maior proteção ao usuário geral, introduzindo o conceito de “consumidor vulnerável”. A geração será unificada, buscando uma convergência entre as renováveis e as tradicionais, buscando aprofundar a liberalização do fornecimento, e em ultima instancia reduzindo a tarifa de ultima recurso (destinada a consumidores de 10Kw ou menos). Ainda assim a reforma de lei incluirá novidades na regulação das conexões e novos desenvolvimentos regulamentadores para as renováveis e a eficiência energética.Além disso, novos conceitos relacionados a distribuição e o transporte de eletricidade, levarão a mudanças na remuneração destas atividades. (El Pais – Espanha – 26.09.2012)

29 Espanha: Soria manterá subsídio de 550 mi de euros a grandes consumidores de eletricidade - O Ministro da Energia espanhol, José Soria, anunciou no senado que o governo manterá ate 2013 o subsídio de 550 mi de euros que recebem os grandes consumidores de eletricidade através da tarifa elétrica como compensação por interromper sua atividade em casos de excesso de demanda. O ministro assegurou que seu departamento tem mantido reuniões com os grandes consumidores com o objetivo de buscar soluções para os altos custos energéticos e manter as atuais condições de seus contratos bilaterais. A medida de redução da atividade industrial em caso de excesso de demanda se deve a um problema estrutural espanhol de subcapacidade. O governo busca tentar manter os investimentos dentro da Espanha atraentes mas sem atrapalhar a meta de déficit tarifário 0 em 2013. (Expansión – Espanha – 25.09.2012)

30 Espanha: Após leilão de energia Ministro Soria anuncia redução de 2,2% na tarifa - A tarifa de ultimo recurso (TUR) paga por 20 mi de usuários baixará 2,2% a partir de 1/10 de acordo com o Ministro da Indústria, José Soria, após conhecer o resultado do leilão trimestral de energia. Entretanto, a conta de luz subirá até dezembro, a razão é simples, o governo havia congelado a parte regulada da conta e perdeu a causa no Supremo Tribunal Espanhol. Desta forma as empresas estão autorizadas a refaturar o ultimo trimestre de 2011 e o primeiro de 2012. Soria garantiu que a variação do preço da luz será definido pelo mercado, uma vez que o leilão de hoje (responsável por 50% do preço) determinou uma queda de 4,6% no preço da energia, a redução final será de aproximadamente 2,2%. (El Pais – Espanha – 25.09.2012)

31 Espanha: Iberdrola inicia no Reino Unido o maior projeto de renováveis de sua história - A Iberdrola iniciou junto ao seu sócio. Vattenfall, o desenvolvimento do maior projeto

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de geração renovável de sua história, um parque eólico marinho de 7200 MW. Como parte do lançamento, 23 mi de euros foram enviados a Woods para a realização dos estudos meteorológicos do complexo marinho, nomeado East Anglia. O projeto Offshore será localizado em águas inglesas. O investimento no projeto ate agora, que ainda esta em fase preliminar, já chega a 62 mi de euros. A instalação deverá começar a ser construída em 2015 e irá gerar eletricidade para cerca de 5 mi de lares. (Expansion – Espanha – 25.09.2012)

Atenciosamente,

Marcos Germano.