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Energia nº 30
Março 2016
SOBRE O BOLETIM
O boletim Energia traz informações sobre os principais atos administrativos,
normativos e textos legais relacionados à regulamentação do setor de energia
elétrica no Brasil.
Este boletim é preparado pelos integrantes da área de Energia de Pinheiro Neto
Advogados, sob coordenação de Marcos Chaves Ladeira e José Roberto Oliva Jr.
As informações contidas neste boletim têm caráter apenas informativo e não
refletem a opinião do escritório a propósito de qualquer operação ou negócio
específicos. Se desejar informações mais detalhadas, queira contatar, por favor,
nossos advogados ou visitar o nosso website: www.pinheironeto.com.br.
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Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”)
Distribuição
Comercialização
Outros temas
Ministério de Minas e Energia (“MME”)
Geração
Leilões
Presidência da República (Casa Civil)
Transmissão
Decisões de Diretoria da ANEEL
Geração
Transmissão
Distribuição
Comercialização
Audiências Públicas (AP) e Consultas Públicas (CP)
Glossário
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Março 2016
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AGÊNCIA NACIONAL DE
ENERGIA ELÉTRICA
(“ANEEL”)
Distribuição
Alocação de cotas de
garantia física às
distribuidoras
Resolução Normativa nº 702, de 01 de março de 2016
Altera a Resolução Normativa ANEEL 631, que dispõe
sobre os critérios e procedimentos para revisão da
locação de cotas de garantia física e de potência às
concessionárias de distribuição.
Acesso ao texto
Comercialização
Leilão A-5 de 2016 Resolução Homologatória nº 2.031, de 29 de março de
2016
Aprova o Edital do Leilão nº 01/2016- ANEEL - A-5 de
2016 e seus Anexos, referente à compra de energia
elétrica proveniente de novos empreendimentos de
geração, a partir de fontes hidrelétrica, eólica e
termelétrica - a carvão, a gás natural em ciclo
combinado e a biomassa, destinada ao Sistema
Interligado Nacional - SIN, no Ambiente de
Contratação Regulada - ACR, e estabelece as TUST e
as TUSDg de referência para as centrais geradoras que
participarem do aludido certame.
Acesso ao texto
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Outros temas
Regulação tarifária Resolução Normativa nº 703, de 15 de março de 2016
Aprova o Módulo 4 e Submódulo 6.1 do PRORET;
Revoga as Resoluções ANEEL 491, 492, 493, 494 e 495
de 20.11.2001, 089 de 18.02.2002 e 184 de
09.04.2003 e as Resoluções Normativas ANEEL 153 de
14.03.2005, 189 de 06.12.2005 e 255 de 06.03.2007;
Altera a redação dos parágrafos 53 e 54 do item 4.7,
do Submódulo 3.1 e os incisos III e V, parágrafo 21,
do item 6.2, do Submódulo 11.1 do PRORET; bem
como, altera o caput e exclui os parágrafos 6º, 7º e 10
do artigo 14 da Resolução ANEEL 223 de 29.04.2003.
Acesso ao texto
Acesso aos módulos do PRORET
Resolução Normativa nº 704, de 22 de março de 2016
Aprova o Submódulo 8.4 e a revisão dos Submódulos
8.1, 8.2 e 8.3 do PRORET - Procedimentos de
Regulação Tarifária, que definem as regras de reajuste
e revisão tarifária das permissionárias de serviço
público de distribuição de energia elétrica e minuta de
termo aditivo ao contrato de permissão
Acesso ao texto
Acesso aos módulos do PRORET
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MINISTÉRIO DE MINAS
E ENERGIA (“MME”)
Geração
Cálculo de garantia
física
Portaria nº 101, de 22 de março de 2016
Definir, na forma do Anexo a presente Portaria, a
metodologia de cálculo da garantia física de energia de
novos empreendimentos de geração de energia elétrica
do Sistema Interligado Nacional - SIN.
Acesso ao texto
Portaria nº 103, de 23 de março de 2016
Definir, na forma do Anexo à presente Portaria, as
premissas gerais a serem utilizadas na aplicação da
metodologia definida na Portaria MME no 101, de 22 de
março de 2016, no que diz respeito ao cálculo da
garantia física de energia de novas Usinas Hidrelétricas
- UHE e novas Usinas Termelétricas - UTE despachadas
centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema
Elétrico - ONS.
Acesso ao texto
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Leilões
Leilão A-5 de 2016 Portaria nº 42, de 01 de março de 2016
Altera o Parágrafo único do artigo 1º e o parágrafo 11-
A do artigo 2º da Portaria MME 382 de 12.08.2015;
bem como revoga o artigo 1º da Portaria MME 542 de
17.12.2015.
Acesso ao texto
Habilitação técnica Portaria nº 102, de 22 de março de 2016
Estabelecer as condições para Cadastramento de
empreendimentos de geração em leilões de energia
nova, de fontes alternativas e de energia de reserva
junto à Empresa de Pesquisa Energética - EPE, com
vistas à Habilitação Técnica para participação em
leilões de energia elétrica.
Acesso ao texto
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PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA (CASA CIVIL)
Transmissão
Interligação ao sistema Decreto nº 8.695, de 21 de março de 2016
Altera o Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998, que
regulamenta o Mercado Atacadista de Energia Elétrica
e define as regras de organização do Operador
Nacional do Sistema Elétrico, de que trata a Lei nº
9.648, de 27 de maio de 1998.
Acesso ao texto
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DECISÕES DE DIRETORIA
DA ANEEL
Geração
Assunto: Pedido de
impugnação, com
pedido de efeito
suspensivo, interposto
pela Associação
Brasileira de Geração de
Energia Limpa – Abragel
em face de decisão da
Câmara de
Comercialização de
Energia Elétrica – CCEE,
proferida em sua 845ª
Reunião, referente aos
procedimentos para
exclusão de agentes do
Mecanismo de
Realocação de Energia –
MRE.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer do Pedido de Impugnação interposto pela
Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa –
Abragel e, no mérito, negar-lhe provimento, para
manter, na íntegra, a decisão do Conselho de
Administração – CAd da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica – CCEE, que decidiu manter as Usinas
indicadas na decisão judicial que deferiu parcialmente
a antecipação dos efeitos da tutela, nos autos do
processo nº 67918-16.2015.401.3400, em trâmite na
17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito
Federal, como participantes do Mecanismo de
Realocação de Energia – MRE em 2016, enquanto
vigorar a decisão judicial.
Assunto: Alteração do
cronograma de
suprimento previsto nos
Contratos de
Comercialização de
Energia no Ambiente
Regulado – CCEARs
referentes à Usina
Termelétrica – UTE
Maracanaú I, outorgada
à Maracanaú Geradora
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
indeferir as solicitações de alteração do cronograma de
suprimento previsto nos Contratos de Comercialização
de Energia no Ambiente Regulado – CCEARs referentes
à Usina Termelétrica – UTE Maracanaú I e de
afastamento de aplicação da Resolução Normativa nº
595/2013, tendo em vista que os fatos alegados não
foram reconhecidos como excludentes de
responsabilidade para o atraso no início do suprimento
da energia gerada pela Usina.
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de Energia S.A. por
meio da Portaria nº
360/2007 do Ministério
de Minas e Energia –
MME, localizada no
município de
Maracanaú, estado do
Ceará.
Assunto: Requerimento
Administrativo
interposto pela Central
Energética Palmeiras
S.A., com vistas ao
incremento do Custo
Variável Unitário – CVU
da Usina Termelétrica –
UTE Palmeiras de Goiás
devido à adição de
biodiesel ao óleo diesel,
em atendimento ao
disposto no Despacho
nº 2.142/2015.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu não
acatar o pleito de reajuste da parcela do Custo do
Combustível – Ccomb do Custo Variável Unitário – CVU
da Usina Termelétrica – UTE Palmeiras de Goiás em
decorrência da adição de biodiesel ao óleo diesel,
permanecendo, portanto, inalterada a homologação de
que trata o Despacho n° 2.142/2015.
Assunto: Alteração da
Potência Instalada e do
regime de exploração da
Usina Termelétrica –
UTE Costa Bioenergia,
outorgada à Costa
Bioenergia Ltda.,
localizada no município
de Umuarama, estado
do Paraná; alteração do
regime de exploração
para Produtor
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu: (i)
alterar a potência da Usina Termelétrica – UTE Costa
Bioenergia de 15.000 kW para 30.000 kW por meio da
implantação de mais uma unidade geradora e de seu
sistema de transmissão de interesse restrito; e (ii)
alterar o regime de exploração da Costa Bioenergia
Ltda. de Autoprodutor para Produtor Independente de
Energia Elétrica – PIE, bem como estabelecer o
percentual de redução de 50% (cinquenta por cento),
a ser aplicado às Tarifas de Uso dos Sistemas Elétricos
de Transmissão e de Distribuição – TUSTs e TUSDs,
enquanto a potência injetada na rede elétrica for
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Independente de
Energia – PIE; e
estabelecimento do
percentual de redução a
ser aplicado às Tarifas
de Uso dos Sistemas
Elétricos de Transmissão
e de Distribuição –
TUSTs e TUSDs.
menor ou igual a 30.000 kW, incidindo na produção e
no consumo da energia comercializada pela UTE.
Assunto: Aplicação da
Subcláusula 4.1 do
Termo de Compromisso
de Ajuste de Conduta –
TAC da Usina
Termelétrica – UTE
Parnaíba II.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
determinar que Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica – CCEE aplique a Subcláusula 4.1 do Termo de
Compromisso de Ajuste de Conduta – TAC aprovado
pelo Despacho nº 4.402/2014, da seguinte forma: (i)
o montante de geração alocada de Maranhão III, a que
se refere o item I da subcláusula 4.1 do TAC aprovado
pelo Despacho n° 4.402/2014, deve ser obtido pela
diferença entre o valor da potência instalada e da soma
da geração própria de Maranhão IV e V multiplicado
pelo fator de comprometimento com os Contratos de
Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente
Regulado – CCEARs dessas Usinas; e (ii) que seja
recontabilizado o período entre a data da publicação do
TAC até o dia da publicação do ato decorrente desta
decisão considerando o disposto no item “i”.
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Assunto: Alteração de
cronograma de
implantação da Central
Geradora Solar
Fotovoltaica – UFV
Cedro I, localizada no
município de São Luiz
de Montes Belos, estado
de Goiás.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu: (i)
retificar a Resolução Autorizativa nº 5.342/2015,
excluindo-se o cronograma de implantação e incluindo
os termos constantes da Resolução Normativa nº
564/2013, estabelecendo o prazo limite de 36 meses,
a partir da sua publicação, para entrada em operação
comercial da Central Geradora Solar Fotovoltaica – UFV
Cedro I; e (ii) determinar que a Superintendência de
Concessões e Autorizações de Geração – SCG analise
a revisão da Resolução Normativa nº 564/2013, para
aplicação a empreendimentos de UFVs.
Assunto: Recurso
Administrativo
interposto pela Central
Geradora Eólica Colônia
S.A. em face do Auto de
Infração nº 7/2014,
lavrado pela Agência
Reguladora de Serviços
Públicos Delegados do
Estado do Ceará –
ARCE, que aplicou
penalidade de multa em
decorrência de
fiscalização do
cumprimento do
cronograma de
implantação da Central
Geradora Eólica – EOL
Colônia.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer e, no mérito, indeferir o Recurso
Administrativo interposto pela Geradora Eólica Bons
Ventos da Serra I S.A. em face do Auto de Infração nº
3/2015, lavrado pela Agência Reguladora de Serviços
Públicos Delegados do Estado do Ceará – ARCE, que
aplicou penalidade de multa no valor de R$ 21.745,12
(vinte e um mil, setecentos e quarenta e cinco reais e
doze centavos) em decorrência de fiscalização do
cronograma de implantação de obras.
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Assunto: Requerimento
Administrativo
interposto pela Enel
Green Power
Damascena Eólica S.A.,
com vistas ao
recebimento, em face
de conexão provisória
da Central Geradora
Eólica – EOL
Damascena, de receita
fixa em condição de
apta e de contabilização
da energia gerada na
Conta de Energia.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
estabelecer: (i) o prazo de 30 dias para entrada em
operação comercial da Central Geradora Eólica – EOL
Damascena; (ii) a revogação da declaração de apta da
EOL Damascena caso a Usina não entre em operação
comercial no prazo estipulado no item anterior; (iii)
que a contabilização da energia gerada pelas EOLs
Damascena e Dois Riachos, por meio da conexão do
acesso provisório compartilhado autorizado, seja feita
de forma que a eventual restrição de injeção impacte
prioritariamente a EOL Dois Riachos; e (iv) que a EOL
Damascena mantenha seu pagamento de Tarifas de
Uso dos Sistemas Elétricos de Transmissão – TUST e
não faça pagamento adicional de Tarifas de Uso dos
Sistemas Elétricos de Distribuição – TUSD à Companhia
de Eletricidade do Estado da Bahia – Coelba.
Assunto: Requerimento
Administrativo
interposto pela Santo
Antônio Energia S.A. –
Saesa, com vistas à
análise dos Encargos de
Uso do Sistema de
Transmissão – EUSTs da
Usina Hidrelétrica – UHE
Santo Antônio.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu: (i)
deferir parcialmente o Requerimento Administrativo
interposto pela Santo Antônio Energia S.A. – Saesa
para apuração dos Encargos de Uso do Sistema de
Transmissão – EUSTs conforme a disponibilização das
instalações de transmissão necessárias ao escoamento
de potência da Usina Hidrelétrica – UHE Santo Antônio
desde o início da contratação em dezembro de 2011
até novembro de 2013, quando entrou em operação o
Bipolo 1 e cessaram as limitações do sistema de
transmissão; e (ii) autorizar o Operador Nacional do
Sistema Elétrico – ONS a compensar, nas apurações
mensais de encargos e serviços futuras, o valor de R$
37.935.286,17 (trinta e sete milhões, novecentos e
trinta e cinco mil, duzentos e oitenta e seis reais e
dezessete centavos), a preços de junho de 2015, à
favor da Saesa, referente aos EUSTs cobrados a maior
nos períodos em que houve limitação na capacidade de
transmissão e o Montante de Uso do Sistema de
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Transmissão – MUST cobrado pelo ONS foi superior ao
MUST correspondente ao número de unidades
geradoras em operação comercial da UHE Santo
Antônio.
Assunto: Recurso
Administrativo
interposto pela
Eletrobras Amazonas
Geração e Transmissão
de Energia S.A. – AmE-
GT em face do
Despacho nº 240/2016,
emitido pela
Superintendência de
Regulação e Estudos do
Mercado – SRM e pela
Superintendência de
Regulação dos Serviços
de Geração – SRG, que
anuiu a repactuação do
risco hidrológico no
Ambiente de
Contratação Regulada –
ACR referente à Usina
Hidrelétrica – UHE
Balbina.
Decisão:A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer do Recurso Administrativo interposto pela
Eletrobras Amazonas Geração e Transmissão S.A. –
AmE-GT em face do Despacho nº 240/2016, emitido
pela Superintendência de Regulação e Estudos do
Mercado – SRM e pela Superintendência de Regulação
dos Serviços de Geração – SRG, que anuiu à
repactuação do risco hidrológico no Ambiente de
Contratação Regulada – ACR da Usina Hidrelétrica –
UHE Balbina, e, no mérito, dar-lhe parcial provimento
para: (i) postergar o pagamento do prêmio de risco
decorrente da repactuação do risco hidrológico da
AmE-GT, referente à UHE Balbina, por 2 anos e 10
meses, a partir de 1º de janeiro de 2016, considerando
o total repactuado; (ii) alterar o Termo de Repactuação
da UHE Balbina, anexo ao Despacho nº 240/2016, para
considerar o início do recolhimento do prêmio de risco
a partir de 1º de novembro de 2018; (iii) determinar
que a assinatura do Termo de Repactuação alterado e
a desistência das ações judiciais deverão observar o
prazo constante no art. 12 da Resolução Normativa nº
684/2015; e (iv) autorizar a Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE a devolver
os valores recolhidos à Conta Centralizadora dos
Recursos de Bandeiras Tarifárias – CCRBT, referente às
competências de janeiro e fevereiro de 2016, pelo
prêmio de risco definido em conformidade com o Termo
de Repactuação ao qual o Despacho nº 240/2016
anuiu.
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Assunto: Recurso
Administrativo, com
pedido de efeito
suspensivo, interposto
pela Santo Antônio
Energia S.A. – Saesa
em face do Despacho nº
480/2016, emitido pela
Superintendência de
Regulação Econômica e
Estudos de Mercado –
SRM e pela
Superintendência de
Regulação dos Serviços
de Geração – SRG, que
negou anuência à
repactuação do risco
hidrológico no Ambiente
de Contratação
Regulada – ACR
referente à Usina
Hidrelétrica – UHE
Santo Antônio.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer e dar provimento parcial ao Recurso
Administrativo interposto pela Santo Antônio Energia
S.A. – Saesa em face do Despacho nº 480/2016,
emitido pela Superintendência de Regulação
Econômica e Estudos de Mercado – SRM e pela
Superintendência de Regulação dos Serviços de
Geração – SRG, que anuiu à repactuação do risco
hidrológico no Ambiente de Contratação Regulada –
ACR da Usina Hidrelétrica – UHE Santo Antônio, para:
(i) excluir a energia da ampliação da UHE Santo
Antônio, 122,7697 MWméd, do montante passível de
repactuação que passará a ser de 1.552,60 MWmédios;
e (ii) postergar o pagamento do prêmio de risco por um
prazo de 9 anos e 4 meses.
Assunto: Aprovação do
Edital e respectivos
Anexos do Leilão nº
1/2016-ANEEL,
denominado Leilão “A-5”
de 2016, destinado à
contratação de energia
elétrica proveniente de
empreendimentos de
geração para início de
suprimento em 1º de
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu: (i)
aprovar o Edital do Leilão nº 1/2016-ANEEL e seus
Anexos (Leilão A-5 de 2016), destinado a contratar
energia elétrica proveniente de empreendimentos de
geração a partir das fontes hidrelétrica, eólica e
termelétrica a carvão, a gás natural em ciclo
combinado e a biomassa, com início de suprimento em
1º de janeiro de 2021; e (ii) estabelecer as Tarifas de
Uso do Sistema de Transmissão – TUSTs e as Tarifas
de Uso do Sistema de Distribuição – TUSDg aplicáveis,
conforme o caso, às centrais geradoras participantes
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janeiro de 2021,
consolidado após
contribuições.
apresentadas na
Audiência Pública nº
79/2015.
do Leilão nº 1/2016-ANEEL.
Assunto: Pedido de
Impugnação formulado
pela Petrobras
Distribuidora S.A. – BR
Petrobras em face do
Edital do Leilão nº
2/2016-ANEEL,
destinado à aquisição de
energia elétrica e
potência associada de
agente vendedor nos
Sistemas Isolados.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer, por tempestiva, da impugnação ao Edital do
Leilão nº 2/2016-ANEEL formulada pela Petrobras
Distribuidora S.A. – BR Petrobras e, no mérito, dar-lhe
parcial provimento, na forma decidida pelo Presidente
da Comissão Especial de Licitação.
Assunto: Recurso
Administrativo, com
pedido de efeito
suspensivo, interposto
pela Energética Barra
Grande S.A em face do
Despacho nº 341/2016,
emitido pela
Superintendência de
Regulação Econômica e
Estudos de Mercado –
SRM e pela
Superintendência de
Regulação dos Serviços
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer e dar provimento ao Recurso Administrativo
interposto pela Energética Barra Grande S.A. – Baesa
em face do Despacho n° 341/2016, emitido
conjuntamente pelas Superintendência de Regulação
Econômica e Estudos de Mercado – SRM e de
Regulação dos Serviços de Geração – SRG, de modo a:
(i) anuir a repactuação do risco hidrológico da Baesa,
referente à Usina Hidrelétrica – UHE Barra Grande nos
termos do aditivo ao Termo de Repactuação nº
117/2016, anexo ao Voto do Diretor-relator; (ii)
condicionar a eficácia do Termo de Repactuação à (ii.1)
renúncia, de modo irrevogável e irretratável, ao direito
de discutir, na via administrativa, arbitral e judicial,
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de Geração – SRG, que
negou a anuência da
repactuação do risco
hidrológico no Ambiente
de Contratação
Regulada – ACR
referente à Usina
Hidrelétrica – UHE Barra
Grande.
suposta isenção ou mitigação de risco hidrológico
relacionadas ao Mecanismo de Realocação de Energia
– MRE e (ii.2) não alteração das cláusulas contratuais
de compra e venda de energia atualmente vigentes
entre Baesa e CPFL Geração de Energia S.A. e esta
última e as distribuidoras Companhia Paulista de Força
e Luz – CPFL Paulista e Companhia Piratininga de Força
e Luz – CPFL Piratininga, de modo a garantir a
neutralidade econômico-financeira dos consumidores
cativos dessas distribuidoras com relação ao contrato
original firmado entre Baesa e CPFL Paulista e entre
Baesa e CPFL Piratininga; (iii) determinar à Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE para
monitorar o registro dos contratos entre Baesa e CPFL
Geração e entre CPFL Geração e CPFL Paulista / CPFL
Piratininga, desde a data da sub-rogação até o término
dos contratos, de modo a identificar movimento que
possa configurar prejuízo ao consumidor final,
especialmente referente à coincidência de
sazonalização e modulação desses contratos.
Assunto: Recurso
Administrativo
interposto pela Energest
S.A. em face do
Despacho nº 243/2016,
emitido pela
Superintendência de
Regulação e Estudos do
Mercado – SRM e
Superintendência de
Regulação dos Serviços
de Geração – SRG, que
negou a anuência da
repactuação do risco
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer do Recurso Administrativo interposto pela
Energest S.A. em face do Despacho nº 243/2016,
emitido conjuntamente pelas Superintendências de
Regulação e Estudos do Mercado – SRM e de Regulação
dos Serviços de Geração – SRG, que negou a anuência
da repactuação do risco hidrológico no Ambiente de
Contratação Regulada – ACR da Requerente, referente
à Usina Hidrelétrica – UHE Mascarenhas, para o
montante vinculado aos Contratos de Comercialização
de Energia Elétrica no Ambiente Regulado – CCEARs do
2° Leilão de Energia Existente, para, no mérito, negar-
lhe provimento, mantendo integralmente o ato
recorrido.
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hidrológico no Ambiente
de Contratação
Regulada – ACR da
Requerente, referente à
Usina Hidrelétrica – UHE
Mascarenhas, para o
montante vinculado aos
Contratos de
Comercialização de
Energia Elétrica no
Ambiente Regulado –
CCEARs do 2° Leilão de
Energia Existente.
Assunto: Recurso
Administrativo
interposto pela Energia
Sustentável do Brasil
S.A. – ESBR em face do
Despacho nº 578/2016,
emitido pela
Superintendência de
Regulação Econômica e
Estudos de Mercado –
SRM e pela
Superintendência de
Regulação dos Serviços
de Geração – SRG, que
anuiu a repactuação do
risco hidrológico no
Ambiente de
Contratação Regulada –
ACR da Recorrente,
referente à Usina
Hidrelétrica – UHE Jirau,
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu: (i)
conhecer do Recurso Administrativo interposto pela
Energia Sustentável do Brasil S.A. – ESBR em face do
Despacho nº 578/2016, emitido conjuntamente pelas
Superintendências de Regulação e Estudos do Mercado
– SRM e Regulação dos Serviços de Geração – SRG,
que anuiu à repactuação do risco hidrológico no
Ambiente de Contratação Regulada – ACR da
Recorrente, referente à Usina Hidrelétrica – UHE Jirau,
e deu outras providências, e, no mérito, dar-lhe parcial
provimento para: (i.a) postergar o pagamento do
prêmio de risco decorrente da repactuação do risco
hidrológico da ESBR, referente à UHE Jirau, por 9 anos
e 7 meses para os compromissos do Leilão estruturante
e por 11 anos e 3 meses para os compromissos do
Leilão A-3, de 2011; (i.b) indeferir a alteração do
montante elegível à repactuação para o compromisso
dos Contratos de Comercialização de Energia no
Ambiente Regulado – CCEARs originados a partir do
Leilão A-3, de 2011; e (i.c) rejeitar a inclusão de
subcláusula para aditamento do Termo de Repactuação
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e deu outras
providências.
a partir de eventual decisão judicial sobre excludente
de responsabilidade; (ii) e não conhecer do pedido de
parcelamento dos débitos do Generating Scaling Factor
– GSF referentes a 2015, por se tratar de matéria
estranha aos autos.
Assunto: Adequação
dos sistemas de
transmissão de
interesse restrito e dos
cronogramas de
implantação das Usinas
Termelétricas – UTEs
MC2 Governador
Mangabeira, MC2 Santo
Antônio de Jesus, MC2
Sapeaçú, MC2 Camaçari
2, MC2 Camaçari 3 e
MC2 Nossa Senhora Do
Socorro, outorgadas,
respectivamente, por
meio das Portarias nº
492/2009, 491/2009,
490/2009, 483/2009,
457/2009 e 466/2011,
localizadas no município
de Candeias, estado da
Bahia.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu: (i)
conhecer e negar provimento aos pleitos formulados
pelo Grupo Bertin Energia no tocante ao
reconhecimento de excludente de responsabilidades
para postergação do cronograma e do início do período
de suprimento dos Contratos de Comercialização de
Energia no Ambiente Regulado – CCEARs atrelados aos
empreendimentos de geração Usinas Termelétricas –
UTEs MC2 Camaçari 2, MC2 Camaçari 3, MC2
Governador Mangabeira, MC2 Sapeaçu, MC2 Nossa
Senhora do Socorro e MC2 Santo Antônio de Jesus,
ficando mantidas as datas para início do suprimento do
CCEAR constantes do Despacho nº 4.111/2012; (ii)
declarar perda de objeto ao pedido de alteração das
configurações de transmissão solicitada nos termos da
Carta GER-49, de 23/01/2013; (iii) instaurar processo
administrativo específico para avaliar a execução da
Garantia de Fiel Cumprimento; e (iv) dar continuidade
ao processo administrativo de revogação da outorga
das UTEs MC2 Camaçari 2, MC2 Camaçari 3, MC2
Governador Mangabeira, MC2 Sapeaçu, MC2 Nossa
Senhora do Socorro e MC2 Santo Antônio de Jesus.
Assunto: Recurso
Administrativo
interposto pelas
empresas UTE MC2
Camaçari 2 S.A., UTE
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu: (i)
revogar a autorização para implantação e exploração
das Usinas Termelétricas – UTEs MC2 Camaçari 2, MC2
Camaçari 3, MC2 Governador Mangabeira, MC2 Nossa
Senhora do Socorro, MC2 Santo Antônio de Jesus e
Energia nº 30
Março 2016
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MC2 Camaçari 3 S.A.,
UTE MC2 Governador
Mangabeira S.A., UTE
MC2 Nossa Senhora do
Socorro S.A., UTE MC2
Santo Antônio de Jesus
S.A. e UTE MC2
Sapeaçu S.A. em face
dos Termos de
Intimação nº
1.004/2014,
1.005/2014,
1.001/2014,
1.006/2014,
1.003/2014 e
1.002/2014, lavrados
pela Superintendência
de Fiscalização dos
Serviços de Geração –
SFG mediante delegação
de competência da
Diretoria da ANEEL, nos
termos da Portaria
ANEEL nº 951/2008,
com proposta de pena
de revogação da
autorização em face de
descumprimento do
cronograma de
implantação das Usinas
Termelétricas – UTEs
MC2 Camaçari 2, MC2
Camaçari 3, MC2
Governador Mangabeira,
MC2 Nossa Senhora do
Socorro, MC2 Santo
MC2 Sapeaçu; e (ii) determinar à Superintendência de
Concessões e Autorizações de Geração – SCG que
analise o cabimento de aplicação de outras sanções
administrativas aos agentes UTE MC2 Camaçari 2 S.A.,
UTE MC2 Camaçari 3 S.A., UTE MC2 Governador
Mangabeira S.A., UTE MC2 Nossa Senhora do Socorro
S.A., UTE MC2 Santo Antônio de Jesus S.A. e UTE MC2
Sapeaçu S.A.
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Março 2016
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Antônio de Jesus e MC2
Sapeaçu.
Assunto: Requerimento
Administrativo, com
pedido de medida
cautelar, interposto
pelas empresas
Parnaíba I Geração de
Energia S.A. e Parnaíba
II Geração de Energia
S.A., com vistas à não
aplicação de multas
previstas no Termo de
Compromisso de Ajuste
de Conduta – TAC n°
1/2014 quanto à sanção
por falta de combustível
para as Usinas
Termelétricas – UTEs
Maranhão III, IV e V.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu: (i)
conhecer e dar provimento ao pedido de providência
cautelar interposto pelas empresas Parnaíba I Geração
de Energia S.A. e Parnaíba II Geração de Energia S.A,
para suspender a aplicação de penalidades previstas no
Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta – TAC
N° 1/2014 por falta de combustível para as Usinas
Termelétricas – UTEs Maranhão III, IV e V, incluindo a
suspensão do Termo de Notificação nº 867/2015,
emitido pela Camâra de Comercialização de Energia
Elétrica – CCEE; e (ii) determinar que a CCEE e o
Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS se
abstenham de aplicar qualquer medida que implique
penalidade por descumprimento do TAC N° 1/2014, em
função de suposta falta de combustível, antes da
decisão final da Diretoria da ANEEL.
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Transmissão
Assunto: Transferência
de instalações da
Subestação Henry
Borden à Companhia de
Transmissão de Energia
Elétrica Paulista – Cteep
e à Companhia
Piratininga de Força e
Luz – CPFL Piratininga,
bem como
Decisão:A Diretoria, por unanimidade, decidiu: (i)
determinar a transferência, da Empresa Metropolitana
de Águas e Energia S.A. – Emae para a Companhia
Piratininga de Força e Luz – CPFL Piratininga, das
instalações da Subestação Henry Borden com
características de sistema de distribuição de energia
elétrica, em até 90 dias após a publicação do ato
decorrente desta decisão; (ii) determinar a
transferência da Emae para a Companhia de
Transmissão de Energia Elétrica Paulista – Cteep das
Energia nº 30
Março 2016
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estabelecimento da
parcela adicional de
Receita Anual Permitida
– RAP referente à
operação e manutenção
de instalações de
transmissão transferidas
à Cteep, em função da
incorporação das
instalações da
Subestação Henry
Borden classificadas
como Rede Básica.
instalações listadas na Tabela 1 do voto do Diretor-
Relator, em até 90 após a publicação do ato decorrente
desta decisão; (iii) determinar a inclusão do encargo
de uso calculado com base no Montante de Uso do
Sistema de Transmissão – MUST de 69,67 MW no
Contrato de Uso do Sistema de Transmissão – CUST a
ser celebrado entre a Emae e Operador Nacional do
Sistema – ONS; (iv) determinar a inclusão do encargo
de uso calculado com base no Montante do Uso do
Sistema de Distribuição – MUSD de 58,03 MW no
Contrato de Uso do Sistema de Distribuição – CUSD a
ser celebrado entre a Emae e a CPFL Piratininga; (v)
determinar a atualização do MUST e do MUSD, com
efeitos retroativos à data da modificação, caso ocorra
modificação na garantia física da Usina Hidrelétrica –
UHE Henry Borden ou na potência dos geradores
instalados; e (vi) estabelecer os valores da parcela
adicional de Receita Anual Permitida – RAP, totalizando
R$ 518.545,03, a preço de junho de 2014, referentes
à operação e à manutenção das instalações de
transmissão da Subestação Henry Borden transferidas
à Cteep, à qual a Transmissora fará jus a partir da
transferência não onerosa das instalações.
Assunto: Recurso
Administrativo
interposto pela
Transmissora Aliança de
Energia Elétrica S.A. –
Taesa em face do Auto
de Infração nº 10/2015,
lavrado pela
Superintendência de
Fiscalização Econômica
e Financeira – SFF, que
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer do Recurso Administrativo interposto pela
Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. – Taesa
para, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo
integralmente a penalidade de multa imposta pelo Auto
de Infração nº 10/2015, lavrado pela Superintendência
de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF, no valor
de R$ 15.777,51 (quinze mil, setecentos e setenta e
sete reais e cinquenta e um centavos), correspondente
ao percentual de 0,0099954% aplicado sobre o
faturamento da Concessionária entre os meses de
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Março 2016
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aplicou penalidade de
multa em virtude de
irregularidades
verificadas no envio do
Balanço Mensal
Patrimonial – BMP.
julho/2012 e junho/2013, deduzidos o Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e a Prestação de Serviços –
ICMS e o Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza – ISS, totalizando um montante de R$
157.847.202,93 (cento e cinquenta e sete milhões,
oitocentos e quarenta e sete mil, duzentos e dois reais
e noventa e três centavos). A Diretoria decidiu, ainda,
que para efeitos de recolhimento da multa devem ser
observadas as disposições do art. 24 parágrafo único,
e art. 25 da Resolução Normativa nº 63/2004.
Assunto: Requerimento
Administrativo, com
pedido de medida
cautelar, interposto
pelas empresas Linhas
de Xingu Transmissora
de Energia S.A. – LXTE
e Linhas de Macapá
Transmissora de Energia
S.A. – LMTE, com vistas
à não realização dos
descontos no
pagamento base
previstos na Resolução
Normativa nº 270/2007.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer e dar provimento ao Requerimento
Administrativo, com pedido de medida cautelar,
interposto pelas Linhas de Xingu Transmissora de
Energia S.A. – LXTE e Linhas de Macapá Transmissora
de Energia S.A. – LMTE, para suspender a cobrança do
valor do desconto relativo ao período de atraso na
entrada em operação constante da Resolução
Normativa nº 270/2007, até a decisão do mérito do
pedido de excludente de responsabilidade.
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Energia nº 30
Março 2016
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Distribuição
Assunto: Requerimento
Administrativo
interposto pela
Companhia Estadual de
Distribuição de Energia
Elétrica – CEEE-D, com
vistas à anulação dos
efeitos retroativos
proferidos no Despacho
nº 4.504/2014 e
validação dos efeitos a
partir da data de
publicação do referido
Despacho.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu não
conhecer, haja vista que exaurida a esfera
administrativa, do Pedido de Reconsideração
interposto pela Companhia Estadual de Distribuição de
Energia Elétrica – CEEE-D em face do Despacho nº
4.504/2014, e manter, na íntegra, a decisão nele
contida. A Diretoria decidiu, ainda, conhecer do pedido
de recontabilização apresentado pela Piratini Energia
S.A. e, no mérito, dar-lhe provimento para determinar
que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica –
CCEE recontabilize, em nome da Piratini Energia S.A.,
a energia elétrica gerada pela Usina Termelétrica – UTE
Piratini entre 30 de julho e 19 de novembro de 2014,
observando os seguintes parâmetros: (i) adesão
retroativa da Piratini Energia S.A. à CCEE; (ii) cadastro
retroativo do ponto de medição da UTE Piratini,
utilizando o parecer de localização vigente em março
de 2015; (iii) modelagem retroativa da UTE Piratini no
SigaCCEE/CliqCCEE, utilizando as características
técnicas vigentes em março de 2015; (iv) inserção dos
dados de medição pelo Agente de medição no Sistema
de Coleta de Dados de Energia Elétrica – SCDE, por
meio de notificações de dados de medição para
contabilização da energia; (v) apuração de eventuais
penalidades à CEEE-D por exposição ao Mercado de
Curto Prazo – MCP no período recontabilizado; e (vi)
vedação de registro de contratos pela UTE Piratini entre
30 de julho e 19 de novembro de 2014.
Assunto: Pedido de
Reconsideração
interposto pela
Amazonas Distribuidora
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer do Pedido de Reconsideração interposto pela
Amazonas Distribuidora de Energia S.A. em face do
Despacho nº 123/2016, e, no mérito, dar-lhe
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Março 2016
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de Energia S.A. em face
do Despacho nº
123/2016, que
determinou às Centrais
Elétricas Brasileiras S.A.
– Eletrobras que, na
condição de gestora do
Fundo Setorial da Conta
de Consumo de
Combustíveis – CCC,
procedesse, nas faturas
a serem pagas à
Recorrente, a
compensação do valor
de R$ 301.478.358,48
(trezentos e um
milhões, quatrocentos e
setenta e oito mil,
trezentos e cinquenta e
oito reais e quarenta e
oito centavos) e deu
outras providências.
provimento e determinar que o valor definido neste
Despacho, de R$ 301.478.358,48 (trezentos e um
milhões, quatrocentos e setenta e oito mil, trezentos e
cinquenta e oito reais e quarenta e oito centavos), a
preço de 1º de dezembro de 2015, seja compensado
nas faturas a serem pagas à Amazonas Distribuidora
de Energia S.A., entre abril e dezembro de 2016,
atualizado mensamente pela Taxa Selic até o mês da
devolução.
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Comercialização
Assunto: Pedido de
Reconsideração, com
pedido de efeito
suspensivo, interposto
pela Eagle
Comercializadora de
Energia S.A. em face do
Despacho nº
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer do Pedido de Reconsideração interposto pela
Eagle Comercializadora de Energia S.A. em face do
Despacho n° 4.512/2014, por meio do qual foi aplicada
a penalidade de revogação da autorização da
Recorrente para atuar como agente comercializadora
de energia elétrica, e, no mérito, dar-lhe provimento,
para anular o Despacho nº 4.512/2014, deixando de
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Março 2016
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4.512/2014, por meio
do qual foi aplicada a
penalidade de
revogação da
autorização da
Recorrente para atuar
como agente
comercializadora de
energia elétrica.
dar continuidade a processo punitivo que objetive
aplicar à Eagle sanção administrativa por inatividade
no registro de Contratos de Compra e Venda de Energia
Elétrica – CCVEEs por mais de 24 meses, pela
superveniência do novo regime jurídico da atividade de
comercialização de energia elétrica positivado na
Resolução Normativa nº 678/2015.
Assunto: Recurso
Administrativo
interposto pela São
Fernando Energia I
Ltda. em face ao Auto
de Infração nº
1.001/2015, lavrado
pela Superintendência
de Fiscalização
Econômica e Financeira
– SFF, que aplicou
penalidade de multa em
decorrência do
descumprimento do
inciso I do art. 17 da
Convenção de
Comercialização de
Energia Elétrica,
instituída pela Resolução
Normativa nº 109/2004.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer do Recurso Administrativo interposto pela
São Fernando Energia I Ltda. em face ao Auto de
Infração nº 1.001/2015, lavrado pela Superintendência
de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF, e manter
a multa de R$ 2.466.109,12 (dois milhões,
quatrocentos e sessenta e seis mil, cento e nove reais
e doze centavos), a ser recolhida conforme a legislação
vigente.
Energia nº 30
Março 2016
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Assunto: Pedido de
Reconsideração
interposto pela Santo
Antônio Energia S.A. –
Saesa em face do
Despacho nº
1.250/2015, que negou
provimento ao pedido
de postergação do início
de suprimento dos
Contratos de
Comercialização de
Energia Elétrica no
Ambiente Regulado –
CCEARs da Usina
Hidrelétrica – UHE
Santo Antônio.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer do Pedido de Reconsideração interposto pela
Santo Antônio Energia S.A. – Saesa em face do
Despacho nº 1.250/2015, para, no mérito, negar-lhe
provimento.
Assunto:
Operacionalização da
Liquidação Financeira do
Mercado de Curto Prazo
– MCP da Câmara de
Comercialização de
Energia Elétrica – CCEE,
relacionada aos efeitos
da repactuação do risco
hidrológico.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu afastar
a aplicação do §4º-A do art. 10 da Resolução
Normativa nº 552/2002 no que tange ao pagamento
dos débitos do Mercado de Curto Prazo – MCP, do
período de março a dezembro de 2015, referentes às
liminares de Generating Scaling Factor – GSF extintas
em razão da repactuação do risco hidrológico nos
termos da Lei nº 13.203/2015, permitindo: (i) a
cobrança dos débitos em até seis liquidações, a partir
da liquidação de janeiro de 2016, com obrigação de
pagamento mínimo de um sexto do valor total do
débito apurado, utilizando-se eventuais créditos no
MCP detidos pelos agentes devedores com o objetivo
de acelerar a amortização da dívida; (ii) a atualização
do saldo devedor remanescente, no período desde a
liquidação de janeiro de 2016 até o pagamento integral
do débito, utilizando-se a taxa de juros de 1% ao mês,
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Março 2016
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pro rata-die, além de corrigido pelo IGP-M; e (iii) a
consideração do pagamento da obrigação mínima na
apuração da inadimplência da liquidação em que esse
pagamento estiver inserido, aplicando-se as
penalidades administrativas correspondentes. A
Diretoria decidiu ainda declarar a perda de objeto dos
demais pleitos relacionados aos impactos das liminares
do risco hidrológico na liquidação do MCP.
Assunto: Recurso
Administrativo
interposto pela VRE
Comercializadora de
Energia Ltda. em face
do Despacho nº
2.048/2015, emitido
pela Superintendência
de Concessões e
Autorizações de Geração
– SCG, que revogou o
Despacho nº
1.805/2012, o qual
autorizava a Recorrente
a atuar como
comercializadora de
energia.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu: (i)
conhecer do Recurso Administrativo interposto pela
VRE Comercializadora de Energia Ltda. em face do
Despacho nº 2.048/2015, emitido pela
Superintendência de Concessões e Autorizações de
Geração – SCG, para, no mérito, dar-lhe provimento;
e (ii) revogar o Despacho nº 2.048/2015, emitido pela
SCG.
Energia nº 30
Março 2016
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Assunto: Pedido de
Impugnação interposto
pela Ben Bioenergia
Geração e
Comercialização de
Energia do Nordeste
S.A. em face de decisão
emitida pela Câmara de
Comercialização de
Energia Elétrica – CCEE,
referente a
procedimento de
desligamento por
descumprimento de
obrigação.
Decisão: A Diretoria, por unanimidade, decidiu
conhecer do Pedido de Impugnação interposto pela Ben
Bioenergia Geração e Comercialização de Energia do
Nordeste S.A. em face de decisão do Conselho de
Administração – CAd da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica – CCEE que, em sua 793ª Reunião,
realizada em 29 de abril de 2015, determinou o
desligamento do agente a partir de 1º de maio de
2015, tendo em vista o inadimplemento de suas
obrigações relativas à liquidação financeira em
fevereiro e março/2015, para, no mérito, negar-lhe
provimento.
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Energia nº 30
Março 2016
- 28 -
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS (AP) E CONSULTAS PÚBLICAS (CP)
De sorte a assegurar transparência a suas respectivas ações, previamente à edição de
normativo ou regulamentação específica, a Agência Nacional de Energia Elétrica
(“ANEEL”) e o Ministério de Minas e Energia (“MME”), conforme o caso, promovem a
divulgação da minuta do texto da regulamentação para “audiência ou consulta pública”.
A partir da data de publicação de sua abertura no Diário Oficial da União, comentários e
sugestões podem ser submetidos através dos sites próprios, por quaisquer interessados,
durante o prazo assinalado, podendo ser realizadas sessões públicas. A regulamentação
torna-se vinculante após sua publicação na forma de “Resolução”, “Decreto”, “Portaria”
ou similar.
Audiência ou Consulta
Pública
Assunto Prazo de
Contribuição
ANEEL – AP nº 10/2016
Obter subsídios para o aperfeiçoamento dos artigos
16, I e 18 da Resolução Normativa nº 414, de 2010,
para tratar os aspectos comerciais relativos ao fornecimento de energia elétrica aos condomínios industriais.
De 03/03/2016 a 03/05/2016
ANEEL – AP nº 14/2016
Obter subsídios para aprimorar a regulamentação sobre as informações constantes na fatura de energia elétrica.
De 24/03/2016 a 21/06/2016
ANEEL – AP
nº 15/2016
Obter subsídios para a elaboração da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2016-2018.
De 31/03/2016 a
29/04/2016
ANEEL – AP nº 16/2016
Obter subsídios para o aprimoramento da quarta revisão tarifária da Energisa Nova Friburgo e definição dos limites de DEC e FEC dos conjuntos de unidades consumidoras da Distribuidora, para o período de 2017
a 2021.
De 06/04/2016 a 09/05/2016
ANEEL – AP nº 17/2016
Obter subsídios para o aprimoramento da quarta
revisão tarifária da Energisa Minas Gerais e definição dos limites de DEC e FEC dos conjuntos de unidades consumidoras da Distribuidora, para o período de 2017 a 2021.
De 06/04/2016 a 09/05/2016
ANEEL – AP
nº 18/2016
Obter subsídios para dar publicidade aos resultados obtidos e proporcionar a verificação pela sociedade quanto à aplicação dos critérios estabelecidos na
De 06/04/2016 a
15/04/2016
Energia nº 30
Março 2016
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Audiência ou Consulta
Pública Assunto
Prazo de Contribuição
Audiência Pública nº 38/2015, para o cálculo dos
limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - FEC a serem estabelecidos para as 7 distribuidoras sujeitas à prorrogação dos
contratos de concessão em 2016, nos termos da Lei nº 12.783/2013, do Decreto nº 8.461/2015 e da Medida Provisória nº 706/2015.
Reabertura da ANEEL – AP nº 77/2011
Obter subsídios para o aprimoramento da regulamentação pertinente à imposição de penalidades aos concessionários, permissionários, autorizados e demais agentes de instalações e serviços de energia elétrica, bem como às entidades responsáveis pela operação do sistema, pela
comercialização de energia elétrica e pela gestão de
recursos provenientes de encargos setoriais.
De 15/12/2011 a 15/02/2012
ANEEL – CP nº 001/2016
Obter subsídios para a proposta de adequação de procedimentos de comercialização aos termos da Resolução Normativa 688, de 1º de dezembro de 2015.
Até 18/04/2016
Energia nº 30
Março 2016
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GLOSSÁRIO
ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica
CCEE: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
CNPE: Conselho Nacional de Política Energética
EPE: Empresa de Pesquisa Energética
MME: Ministério de Minas e Energia
ONS: Operador Nacional do Sistema Elétrico
Este boletim é desenvolvido pelos integrantes da área de Energia de Pinheiro Neto
Advogados, sob coordenação de Marcos Chaves Ladeira ([email protected]) e José
Roberto Oliva Jr. ([email protected]), com a colaboração de Carolina Queiroz P. D. de
Melo ([email protected]).