energia eólica

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SENAI SP SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA TRABALHO INTERDICIPLINAR DE FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE E COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA. Pindamonhangaba, março, 2015.

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Trabalho Senai-Pindamonhangaba sobre energia Eólica

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  • SENAI SP

    SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL CURSO TCNICO EM ELETROELETRNICA

    TRABALHO INTERDICIPLINAR DE FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE E COMUNICAO ORAL E ESCRITA

    GERAO DE ENERGIA ELICA.

    Pindamonhangaba, maro, 2015.

  • Componentes:

    Romildo Ferreira da Silva

    Marcos Antonio Ferreira Cabral

    Marcus Vinicius Jos da Silva Santos Michel Patrick dos Santos Silva

    Prof. Srgio Henrique de Paula Prof. Maria Margareth Pereira

  • NDICE

    1. INTRODUO...................................................................................................................................... 4

    2. DISPONIBILIDADE DE RECURSOS .................................................................................................... 4

    3. POTENCIAL ELICO BRASILEIRO ..................................................................................................... 6

    4. TECNOLOGIAS DE APROVEITAMENTO ............................................................................................ 8

    4.1 TURBINAS ELICAS ..................................................................................................................... 8

    4.2 ENERGIA ELICA NO CONTEXTO DO SETOR ELTRICO BRASILEIRO ................................. 10

    5. PROJETOS EM OPERAO NO PAS .............................................................................................. 11

    6. FUNCIONAMENTO ............................................................................................................................ 17

    7. IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS ....................................................................................................... 20

    8. REFERNCIAS ............................................................................................................................... 21

    9. CONCLUSES ............................................................................................................................... 22

    10. ANEXOS ......................................................................................................................................... 24

  • Este trabalho tem como objetivo a anlise do aproveitamento da energia elica,

    que como todas as demais energias possuem certas vantagens e

    desvantagens; o que a faz diferente no s um fato ou outro, o conjunto

    como um todo. Alm de esta ser uma fonte de energia renovvel, ela pode ser

    utilizada para o fornecimento de energia para pequenas populaes onde no

    h um acesso de energia direto e tambm no necessita de grandes

    investimentos. Com isso, o foco desse trabalho ressaltar a importncia do

    uso da energia renovvel neste incio do sculo XXI e demonstrar o diferencial

    da energia proveniente dos ventos.

  • 5

    INTRODUO

    A ENERGIA ELICA

    Denomina-se energia elica a energia cintica contida nas massas de ar

    em movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da converso da

    energia cintica de translao em energia cintica de rotao, com o emprego

    de turbinas elicas, tambm denominadas aerogeradores, para a gerao de

    eletricidade, ou cataventos (e moinhos), para trabalhos mecnicos como

    bombeamento dgua. Assim como a energia hidrulica, a energia elica

    utilizada h centenas de anos com as mesmas finalidades, a saber:

    bombeamento de gua, moagem de gros e outras aplicaes que envolvem

    energia mecnica. Para a gerao de eletricidade, as primeiras tentativas

    surgiram no final do sculo XIX, mas somente um sculo depois, com a crise

    internacional do petrleo (dcada de 1970), que houve interesse e

    investimentos suficientes para viabilizar o desenvolvimento e aplicao de

    equipamentos em escala comercial. A primeira turbina elica comercial ligada

    rede eltrica pblica foi instalada em 1976, na Dinamarca. Atualmente, existem

    mais de 30 mil turbinas elicas em operao no mundo.

    Estima-se que em 2020 o mundo ter 12% da energia gerada pelo vento,

    com uma capacidade instalada de mais de 1.200GW. Recentes

    desenvolvimentos tecnolgicos (sistemas avanados de transmisso, melhor

    aerodinmica, estratgias de controle e operao das turbinas etc.) tm

    reduzido custos e melhorado o desempenho e a confiabilidade dos

    equipamentos. O custo dos equipamentos, que era um dos principais entraves

    ao aproveitamento comercial da energia elica, reduziu-se significativamente

    nas ltimas duas dcadas

    DISPONIBILIDADE DE RECURSOS

    A avaliao do potencial elico de uma regio requer trabalhos sistemticos

    de coleta e anlise de dados sobre a velocidade e o regime de ventos.

    Geralmente, uma avaliao rigorosa requer levantamentos especficos, mas

  • 6

    dados coletados em aeroportos, estaes meteorolgicas e outras aplicaes

    similares podem fornecer uma primeira estimativa do potencial bruto ou terico

    de aproveitamento da energia elica. Para que a energia elica seja

    considerada tecnicamente aproveitvel, necessrio que sua densidade seja

    maior ou igual a 500 W/m , a uma altura de 50 m, o que requer uma

    velocidade mnima do vento de 7 a 8 m/s. Segundo a organizao Mundial de

    Meteorologia, em apenas 13% da superfcie terrestre o vento apresenta

    velocidade mdia igual ou superior a 7 m/s, a uma altura de 50 m. Essa

    proporo varia muito entre regies e continentes, chegando a 32% na Europa

    Ocidental, como indicado na Tabela 2.1. Mesmo assim, estima-se que o

    potencial elico bruto mundial seja da ordem de 500.000 TWh por ano. Devido,

    porm, a restries socioambientais, apenas 53.000 TWh (cerca de 10%) so

    considerados tecnicamente aproveitveis Tabela 2.2. Ainda assim, esse

    potencial lquido corresponde a cerca de quatro vezes o consumo mundial de

    eletricidade. No Brasil, os primeiros anemgrafos computadorizados e

    sensores especiais para energia elica foram instalados no Cear e em

    Fernando de Noronha (PE), no incio dos anos 1990. Os resultados dessas

    medies possibilitaram a determinao do potencial elico local e a instalao

    das primeiras turbinas elicas do Brasil.

    Fonte: CRUB, M j; MEYER, N. I. Wind energy. resources, systems and regional strategies. In: JO-HANSSON, T. B. et. al. Renevavble Energy: sources for fuds and

    eletricity. Washington, D.C: Island Ptness, 1993. p.

  • 7

    Fonte: GRUBB, M. J: MEYER, N I I. Wind energy. resources, systems and regional

    strategies. In: JO-HANSSON, T. B. et. al. Renevavble Energy: sources for fuds and eletricity. Washington, D.C: Island Ptness, 1993. p.

    (*) Em relao ao potencial bruto; (**) Excluindo-se Groenlndia

    POTENCIAL ELICO BRASILEIRO

    Embora ainda haja divergncias entre especialistas e instituies na

    estimativa do potencial elico brasileiro, vrios estudos indicam valores

    extremamente considerveis. At poucos anos, as estimativas eram da ordem

    de 20.000 MW, hoje a maioria dos estudos indica valores maiores que 60.000

    MW. Essas divergncias decorrem principalmente da falta de informaes

    (dados de superfcie) e das diferentes metodologias empregadas. De qualquer

    forma, os diversos levantamentos e estudos realizados e em andamento

    (locais, regionais e nacionais) tm dado suporte e motivado a explorao

    comercial da energia elica no Pas. Os primeiros estudos, como dito antes,

    foram feitos na regio Nordeste, principalmente no Cear e em Pernambuco.

    Com o apoio da ANEEL e do Ministrio de Cincia e Tecnologia MCT, o

    Centro Brasileiro de Energia Elica CBEE, e da Universidade Federal de

    Pernambuco UFPE, publicou em 1998 a primeira verso do Atlas Elico da

    Regio Nordeste. A continuidade desse trabalho resultou no Panorama do

    Potencial Elico no Brasil, conforme Figura 2.1. Os recursos apresentados na

    legenda da Figura 2.4 referem-se velocidade mdia do vento e energia

  • 8

    elica mdia a uma altura de 50m acima da superfcie para 5 condies

    topogrficas distintas:

    Zona costeira reas de praia, normalmente com larga faixa de areia, onde

    o vento incide predominantemente do sentido mar-terra;

    Campo aberto reas planas de pastagens, plantaes e /ou vegetao

    baixa sem muitas rvores altas;

    Mata reas de vegetao nativa com arbustos e rvores altas mas de

    baixa densidade, tipo de terreno que causa mais obstrues ao fluxo de vento;

    Morro reas de relevo levemente ondulado, relativamente complexo, com

    pouca vegetao ou pasto;

    Montanha reas de relevo complexo, com altas montanhas.

    Ainda na legenda, a classe 1 representa regies de baixo potencial elico,

    de pouco ou nenhum interesse para o aproveitamento da energia elica. A

    classe 4 corresponde aos melhores locais para aproveitamento dos ventos no

    Brasil. As classes 2 e 3 podem ou no ser favorveis, dependendo das

    condies topogrficas. Por exemplo: um local de classe 3 na costa do

    Nordeste (zona costeira) pode apresentar velocidades mdias anuais entre 6,5

    e 8 m/s, enquanto que um local de classe 3 no interior do Maranho (mata)

    apresentar apenas valores entre 4,5 e 6 m/s

    Fonte: FEITOSA, E. A. N. et al. Panorama do Potencial Elico no Brasil. Braslia: Dupligrafica, 2003

  • 9

    Fonte: FEITOSA, E. A. N. et al. Panorama do Potencial Elico no Brasil.

    Braslia: Dupligrafica, 2003 (adaptado)

    NOTAS: (figura 2.4) Mata indica reas de vegetao nativa, com arbustos e rvores altas. Campo aberto refere-se a reas planas de pastagens, plantaes e/ ou

  • 10

    vegetao baixa, sem muitas rvores altas. Zonas costeiras so reas de praia, normalmente com largas faixas de areia, onde o vento incide predominantemente no sentido mar-terra. Morros so reas de relevo levemente ondulado, relativamente complexo e de pouca vegetao ou pasto. Montanhas representam reas de relevo complexo com altas montanhas. O potencial elico dado para locais nos topos das montanhas em condies favorveis para o fluxo de vento.

    TECNOLOGIAS DE APROVEITAMENTO 4.1 TURBINAS ELICAS

    No incio da utilizao da energia elica, surgiram turbinas de vrios tipos

    eixo horizontal, eixo vertical, com uma, duas ou trs ps, gerador de induo,

    gerador sncrono etc. Com o passar do tempo, consolidou-se o projeto de

    turbinas elicas com as seguintes caractersticas: eixo de rotao horizontal,

    trs ps, alinhamento ativo, gerador de induo e estrutura no-flexvel, como

    ilustrado na Figura 4.1.1. Entretanto, algumas caractersticas desse projeto

    ainda geram polmica, como a utilizao ou no do controle do ngulo de

    passo (pitch) das ps para limitar a potncia mxima gerada mas como a

    tendncia atual a combinao das duas tcnicas de controle de potncia

    (stall e pitch) em ps que podem variar o ngulo de passo para ajustar a

    potncia gerada, sem, contudo, utilizar esse mecanismo continuamente. Alm

    da diferena de tamanho entre as turbinas elicas, como mostrado na Figura

    4.1.2

  • 11

    Fonte: CENTRO BRASILEIRO DE ENERGIA ELICA - CBEE/UFPE. 2000. Disponvel em:

    www.eolica.com.br. (adaptado).

  • 12

    Fonte: CENTRO BRASILEIRO DE ENERGIA ELICA - CBEE/UFPE. 2003. Disponvel em: www.eolica.com.br.

    4.2 ENERGIA ELICA NO CONTEXTO DO SETOR ELTRICO BRASILEIRO

    No Brasil, a participao da energia elica na gerao de energia eltrica

    ainda pequena. Como apresentado na Tabela 4.2.1 e na Figura 4.2.2, em

    setembro de 2003 havia apenas 6 centrais elicas em operao no Pas,

    perfazendo uma capacidade instalada de 22.075 kW.

    Fonte: AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA - ANEEL. Banco de Informaes de

    gerao - BIG. 20023. Disponvel em: www.aneel.gov.br./15.htm.

  • 13

    Fonte: AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA - ANEEL. Banco de Informaes de

    gerao - BIG. 20023. Disponvel em: www.aneel.gov.br./15.htm.

    PROJETOS EM OPERAO NO PAS

    As primeiras turbinas elicas do Arquiplago de Fernando de Noronha-PE

    foram instalada em junho de 1992, a partir do projeto realizado pelo Grupo de

    Energia Elica da Universidade Federal de Pernambuco UFPE, com

    financiamento do Folkecenter (um instituto de pesquisas dinamarqus), em

    parceria com a Companhia Energtica de Pernambuco CELPE. A turbina

    possui um gerador assncrono de 75 kW, rotor de 17 m de dimetro e torre de

    23 m de altura (Figura 5.1). Na poca em que foi instalada, a gerao de

    eletricidade dessa turbina correspondia a cerca de 10% da energia gerada na

    Ilha, proporcionando uma economia de aproximadamente 70.000 litros de leo

    diesel por ano. A segunda turbina (Figura 5.2) foi instalada em maio de 2000 e

    entrou em operao em 2001. O projeto foi realizado pelo CBEE, com a

  • 14

    colaborao da Dinamarca, e financiado pela ANEEL. Juntas, as duas turbinas

    geram at 25% da eletricidade consumida na ilha. Esses projetos tornaram

    Fernando de Noronha o maior sistema hbrido elico-diesel do Brasil.

    Fonte: MEMRIA DA ELETRICIDADE. Primeira Turbina elica de Fernando de Noronha.

    2000

  • 15

    Fonte: CENTRO BRASILEIRO DE ENERGIA ELICA - CBEE / UFPE. 2000 Disponvel em:

    www.eolica.com.br

    Central Elica Experimental do Morro do Camelinho MG: instalado em

    1994, no Municpio de Gouveia MG, com capacidade nominal de 1 MW, o

    projeto foi realizado pela Companhia Energtica de Minas Gerais CEMIG,

    com o apoio financeiro do governo alemo (Programa Eldorado). A central

  • 16

    constituda por 4 turbinas de 250 kW, com rotor de 29 m de dimetro e torre de

    30 m de altura Figura 5.3.

    Fonte: CENTRO DE REFRENCIA PARA A ENERGIA ELICA SRGIO DE SALVO BRITO -

    CRE - SESB. 2000. Disponvel em: www.cresesb.cepel.br/cresesb.htm.

    Central Elica de Taba CE: localizada no Municpio de So Gonalo do

    Amarante CE, a Central Elica de Taba Figura 5.4, com 5 MW de potncia,

    foi a primeira a atuar como produtor independente no Pas. Em operao desde

    janeiro de 1999, a central composta por 10 turbinas de 500 kW, geradores

    assncronos, rotores de 40 m de dimetro e torre de 45 m de altura.

  • 17

    Fonte: CENTRO BRASILEIRO DE ENERGIA ELICA - CBEE / UFPE. 2000 Disponvel em:

    www.eolica.com.br

    Central Elica de Prainha CE: localizada no Municpio de Aquiraz CE, a

    Central Elica de Prainha Figura 5.5 o maior parque elico do Pas, com

    capacidade de 10 MW (20 turbinas de 500 kW). O projeto foi realizado pela

    Wobben Windpower (do Brasil) e inaugurado em abril de 1999. As turbinas

    utilizam geradores sncronos, funcionam com velocidade vari- vel e com

    controle de potncia por pitch (ngulo de passo das ps).

  • 18

    Fonte: CENTRO BRASILEIRO DE ENERGIA ELICA - CBEE / UFPE. 2000 Disponvel em: www.eolica.com.br

    Central Elica de Palmas PR: inaugurada em 2000, trata-se da primeira

    central elica do Sul do Brasil, localizada no Municpio de Palmas PR, com

    potncia instalada de 2,5 MW. Realizado pela Companhia Paranaense de

    Energia COPEL e pela Wobben Windpower (do Brasil), o projeto foi

    inaugurado em novembro de 1999, com 5 turbinas de 500 kW, idnticas

    quelas de Taba e Prainha.

    Central Elica Mucuripe CE: situada em Fortaleza - CE (Figura 5.7), esta

    central tinha potncia instalada de 1.200 kW. Desativada em 2000, foi

    posteriormente repotenciada e passou a contar com 4 turbinas elicas E-40 de

    600 kW (2.400 kW).

    Fonte: CENTRO BRASILEIRO DE ENERGIA ELICA - CBEE / UFPE. 2000 Disponvel em:

    www.eolica.com.br

    Central Elica de Olinda PE: O CBEE instalou em 1999 uma turbina

    elica WindWord (Figura 5.8) na rea de testes de turbinas elicas em Olinda.

  • 19

    Esta turbina conta com sensores e instrumentao para medidas

    experimentais.

    Fonte: CENTRO BRASILEIRO DE ENERGIA ELICA - CBEE / UFPE. 2000 Disponvel em:

    www.eolica.com.br

    Central Elica de Bom Jardim SC: em 2002 uma turbina Enercon de 600

    kW foi instalada no Municpio de Bom Jardim da Serra - SC (Figura 5.9) pela

    CELESC e Wobben Windpower, sendo a mais recente central implantada no

    Pas.

  • 20

    Fonte: CENTRO BRASILEIRO DE ENERGIA ELICA - CBEE / UFPE. 2000 Disponvel em:

    www.eolica.com.br

  • 21

    FUNCIONAMENTO

    Exemplo de um sistema elico apresentado na Figura 6.1

    Um sistema elico constitudo por vrios componentes que devem

    trabalhar em harmonia de forma a propiciar um maior rendimento final. Para

    efeito de estudo global da converso elica devem ser considerados os

    seguintes componentes:

    Vento: Disponibilidade energtica do local destinado instalao do

    sistema elico.

  • 22

    Rotor: Responsvel por transformar a energia cintica do vento em

    energia mecnica de rotao.

    Transmisso e Caixa Multiplicadora: Responsvel por transmitir a

    energia mecnica entregue pelo eixo do rotor at a carga. Alguns

    geradores no utilizam este componente; neste caso, o eixo do rotor

    acoplado diretamente carga.

    Gerador Eltrico: Responsvel pela converso da energia mecnica

    em energia eltrica.

    Mecanismo de Controle: Responsvel pela orientao do rotor, controle

    de velocidade, controle da carga, etc.

    Torre: Responsvel por sustentar e posicionar o rotor na altura

    conveniente.

    Sistema de Armazenamento: Responsvel por armazenar a energia

    para produo de energia firme a partir de uma fonte intermitente.

    Transformador: Responsvel pelo acoplamento eltrico entre o

    aerogerador e a rede eltrica.

    O rendimento global do sistema elico relaciona a potncia disponvel do

    vento com a potncia final que entregue pelo sistema. Os rotores elicos ao

    extrarem a energia do vento reduzem a sua velocidade; ou seja, a velocidade

    do vento frontal ao rotor (velocidade no perturbada) maior do que a

    velocidade do vento atrs do rotor (na esteira do rotor). Uma reduo muito

    grande da velocidade do vento faz com que o ar circule em volta do rotor, ao

    invs de passar atravs dele, 59,3% da energia contida no fluxo de ar pode ser

    teoricamente extrada por uma turbina elica. Na prtica, entretanto, o

    rendimento aerodinmico das ps reduz ainda mais este valor. Para um

  • 23

    sistema elico, existem ainda outras perdas, relacionadas com cada

    componente (rotor, transmisso, caixa multiplicadora e gerador). Alm disso, o

    fato do rotor elico funcionar em uma faixa limitada de velocidade de vento

    tambm ir contribuir para reduzir a energia por ele captada.

    Todo sistema elico somente comea a funcionar a partir de uma certa

    velocidade, chamada de velocidade de entrada, que necessria para vencer

    algumas perdas. Quando o sistema atinge a chamada velocidade de corte um

    mecanismo de proteo acionado com a finalidade de no causar riscos ao

    rotor e estrutura. Para os sistemas elicos, a velocidade de rotao tima do

    rotor varia com a velocidade do vento. Um sistema elico tem o seu rendimento

    mximo a uma dada velocidade do vento (chamada de velocidade de projeto

    ou velocidade nominal) e diminui para velocidades diferentes desta. Projetar

    um sistema elico, para um determinado tamanho de rotor e para uma carga

    pr-fixada, supe trabalhar no intervalo timo de rendimento do sistema com

    relao a curva de potncia disponvel do vento local. Isto requer encontrar

    uma relao de multiplicao, de maneira que se tenha um bom acoplamento

    rotor/carga. necessrio tambm, ter mecanismos de controle apropriados

    para melhorar o rendimento em outras velocidades de vento e aumentar o

    intervalo de funcionamento do sistema elico. Um exemplo de mecanismo de

    controle a utilizao de rotores com ngulo de passo varivel. Com este

    controle, a medida que a velocidade do vento varia, as ps mudam de posio,

    variando o rendimento do rotor. Com isto, pode-se aumentar o intervalo de

    funcionamento do sistema elico e ainda manter uma determinada velocidade

    de rotao, que corresponde a eficincia mxima do gerador. Como uma

    primeira aproximao, o rendimento global de um sistema elico simples pode

    ser estimado em 20%.

    A Figura 6.2 apresenta as diversas partes constituintes de um sistema elico.

  • 24

    IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS

    A gerao de energia eltrica por meio de turbinas elicas constitui uma

    alternativa para diversos nveis de demanda. As pequenas centrais podem

    suprir pequenas localidades distantes da rede, contribuindo para o processo de

    universalizao do atendimento. Quanto s centrais de grande porte, estas tm

    potencial para atender uma significativa parcela do Sistema Interligado

    Nacional (SIN) com importantes ganhos: contribuindo para a reduo da

    emisso, pelas usinas trmicas, de poluentes atmosfricos; diminuindo a

  • 25

    necessidade da construo de grandes reservatrios; e reduzindo o risco

    gerado pela sazonalidade hidrolgica, luz da complementaridade citada

    anteriormente. Entre os principais impactos socioambientais negativos das

    usinas elicas destacam-se os sonoros e os visuais. Os impactos sonoros so

    devidos ao rudo dos rotores e variam de acordo com as especificaes dos

    equipamentos. Segundo o autor, as turbinas de mltiplas ps so menos

    eficientes e mais barulhentas que os aerogeradores de hlices de alta

    velocidade. A fim de evitar transtornos populao vizinha, o nvel de rudo

    das turbinas deve atender s normas e padres estabelecidos pela legislao

    vigente. Os impactos visuais so decorrentes do agrupamento de torres e

    aerogeradores, principalmente no caso de centrais elicas com um nmero

    considervel de turbinas, tambm conhecidas como fazendas elicas. Os

    impactos variam muito de acordo com o local das instalaes, o arranjo das

    torres e as especificaes das turbinas. Apesar de efeitos negativos, como

    alteraes na paisagem natural, esses impactos tendem a atrair turistas,

    gerando renda, emprego, arrecadaes e promovendo o desenvolvimento

    regional. Outro impacto negativo das centrais elicas a possibilidade de

    interferncias eletromagnticas, que podem causar perturbaes nos sistemas

    de comunicao e transmisso de dados (rdio, televiso etc.). De acordo com

    este autor, essas interferncias variam muito, segundo o local de instalao da

    usina e suas especificaes tcnicas, particularmente o material utilizado na

    fabricao das ps. Tambm a possvel interferncia nas rotas de aves deve

    ser devidamente considerada nos estudos e relatrios de impactos ambientais.

    REFERNCIAS

    AMBIENTE, http://ambiente.hsw.uol.com.br/energia-eolica1.htm YOUTUBE, youtube.com, https://www.youtube.com/watch?v=6Fc3V0-ZA7k / https://www.youtube.com/watch?v=2JgC4A7L2PE / https://www.youtube.com/watch?v=9hMXFi8YB4k / https://www.youtube.com/watch?v=OnKGbiAPRQ.

  • 26

    ANEEL, Energia Elica, http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/pdf/06-energia_eolica%283%29.pdf. Arquivo capturado em 15 de fev. 2015 MMA, Energias Renovveis, http://www.mma.gov.br/clima/energia/energias-renovaveis/energia-eolica. Arquivo capturado em 17 de fev. 2015 PORTAL ENERGIA, Energias Renovveis, http://www.portal-energia.com/vantagens-desvantagens-da-energia-eolica/. Arquivo capturado em 18 de fev. 2015 UNIVERSIDADE SANTA CECLIA, Mecnica, http://cursos.unisanta.br/mecanica/polari/energiaeolica-tcc.pdf. Arquivo capturado em 18 de fev. 2015

    WIKIPEDIA, http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_e%C3.

    CONCLUSES

    Marcos Cabral

    A energia elica uma das fontes renovveis que apresenta maiores

    vantagens na gerao de energia eltrica, porm um recurso pouco usado

    principalmente no Brasil.

    O funcionamento da energia elica basicamente, a captao da energia dos

    ventos, com o uso de hlices, que movimentam um eixo, e por meio de um

    gerador essa energia mecnica transformada em eltrica. Portanto, essa

    energia totalmente limpa, pois no emite nenhum poluente.

    A energia elica tem um futuro ainda mais promissor com a conscientizao

    pblica das suas vantagens. No Brasil existe um potencial elico relativamente

    grande, mais ele no largamente usado, devido a uma carncia de

    informao. Portanto importante a valorizao, e pesquisa deste recurso, pois

    um recurso limpo, por isso deve ser explorado. As questes ambientais esto

    cada vez mais difundidas e atitudes em favor do meio ambiente esto se

    tornando parte integrante dos processos.

    Mesmo apresentando, como toda tecnologia energtica apresenta, algumas

    caractersticas ambientais desfavorveis, conforme visto neste trabalho, o

    aproveitamento dos ventos para gerao de energia eltrica deve ser

  • 27

    encorajado e algumas destas caractersticas podem ser significativamente

    minimizadas e at mesmo eliminadas com planejamento adequado e

    inovaes tecnolgicas.

    Marcus Vinicius Jos Da Silva Santos

    A energia elica uma das fontes renovveis, a qual vem crescendo ao longo

    dos sculos e que apresenta grandes vantagens, porm no est sendo usada

    por causa de seu custo que no vivel os pases com baixa economia, mas

    com grandes estudos esto tentando diminuir este custo..

    A energia elica seria basicamente com o uso do vento, que bate nas suas

    hlices ( 3 hlices ) fazendo elas girarem no mesmo sentido este movimento

    fora um gerador a criar a energia, mas eles precisam de locais com bastante

    vento, como em lugares altos, esses geradores elicos geralmente ficam a 50m

    do cho onde tem mais vento.

    O Brasil est comeando a usar a energia elica em grande quantidade por

    causa das secas que vem ocorrendo pelas suas regies.

    O preo foi um dos grandes problemas para muitos pases, mas ao longo das

    dcadas eles foram diminuindo o preo e com isso o uso da energia elica vem

    aumentando pelo mundo.

    Romildo Ferreira da Silva

    O primeiro trabalho na minha vida em que eu realmente dei o sangue. E eu

    gostei disto. Foi uma grande motivao para me ingressar neste mundo em

    que o curso me oferece!

    Por mais que no seja uma energia vivel para um pas to grande como o

    Brasil, a energia elica devia ser mais explorada, tanto no Brasil quanto no

    mundo. Pois a energia elica, que oferece praticamente zero de dano ao meio

    ambiente, devia ter mais ateno e investimentos em pesquisa sobre o mesmo,

    principalmente se tratando de um mundo que vive um momento de

    preservao ao meio ambiente. O meio de gerao de energia eltrica por

    meio da energia cintica das massas de ar j mostram resultados significantes

    e surpreendentes, no por ser uma grande fonte mas sim pelo custo-benefcio,

    pois ela atende as necessidades mesmo sendo uma energia pouco explorada e

    pouco investida.

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    Com a falta de recursos no planeta, vai ser automtico que as grandes

    naes e/ou instituies olhem para uma fonte renovvel, limpa e simples

    como a elica. Ao chegar a este ponto, que ainda no foi vivel, a energia

    elica pode se tornar uma grande potncia na gerao de energia eltrica no

    mundo, mas a no ser que alguma pessoa que tenha interesse no assunto e

    tenha influncia tente mudar algo, vamos continuar a funcionar da maneira em

    que o mundo funciona, que : Ainda d para usar? Ento deixa como est!

    Michel Patrick dos Santos Silva

    Denomina-se energia ELICA a energia cintica contida nas massas de ar

    (vento). J a muito tempo o vento utilizado para a produo de energia

    mecnica, mas s no sculo XIX a utilizao para ENERGIA ELTRICA. Foi na

    dcada de 70 a comercializao da primeira TURBINA ELICA, (1976 na

    Dinamarca). Estima-se que o mundo consegue produzir 4 vezes mais q seu

    consumo de energia.

    A ENERGIA ELICA no Brasil veio a ser explorada na dcada de 90, com a

    primeira turbina instalada no CEAR. Hoje vrias regies do pas j utilizam

    dessa tecnologia, mas o potencial brasileiro de produo ainda no foi

    confirmado por falta de pesquisas na rea, estima-se que est 20Mw a 60Mw,

    bem mais que o consumido pelo pas.

    Como qualquer produo de energia existe seu efeito colateral para o MEIO

    AMBIENTE, mas de todas as TECNOLOGIAS ELICA a mais limpa e

    renovvel existente, Com o avano mundial e aumento das economias, o

    consumo de energia tende a crescer. Desta maneira nos leva a crer que sua

    mxima explorao questo de tempo, visto que os benefcios de utiliz-la

    muito grande.

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    ANEXOS

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