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C:\docume~1\ccaval~1\config~1\temp\2a8.doc 2 TITULAR DO ÓRGÃO: Sidnei Medeiros Falcão ENDEREÇO: ÉPOCA DA INSPEÇÃO: Rua Marquês de Pombal, 125, 10º andar, Cidade Nova. 06 a 17 de outubro de 2003 EQUIPE INSPECIONANTE: Maria Cláudia Lameira Garcia Assessora Matrícula 40/900.388 Jussara Teixeira Peres Técnico de Controle Externo Matrícula 40/900.170 Gláucia Araujo da Rocha Técnico de Controle Externo Matrícula 40/901.245

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TITULAR DO ÓRGÃO:

Sidnei Medeiros Falcão

ENDEREÇO:

ÉPOCA DA INSPEÇÃO:

Rua Marquês de Pombal, 125, 10º andar,

Cidade Nova.

06 a 17 de outubro de 2003

EQUIPE INSPECIONANTE:

• Maria Cláudia Lameira Garcia Assessora Matrícula 40/900.388

• Jussara Teixeira Peres

Técnico de Controle Externo Matrícula 40/900.170

• Gláucia Araujo da Rocha

Técnico de Controle Externo Matrícula 40/901.245

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 6

2. AVALIAÇÃO DE PROGRAMA ..................................................................................... 7

2.1 CONCEITO............................................................................................................................ 7 2.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................................ 8 2.3 MÉTODOS............................................................................................................................. 8 2.4 INDICADORES ..................................................................................................................... 9

3. RIOLUZ ........................................................................................................................ 9

3.1 HISTÓRICO........................................................................................................................... 9 3.2 MISSÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................... 10

4. PROGRAMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA................................................................. 11

4.1 DEFINIÇÃO......................................................................................................................... 12 4.2 OBJETIVO GERAL............................................................................................................. 14 4.3 PLANEJAMENTO E RECURSOS ..................................................................................... 15 4.4 AÇÕES – EXECUÇÃO DO PROGRAMA......................................................................... 19

4.4.1 PROCEL........................................................................................................................ 26 4.5 INDICADORES DE DESEMPENHO................................................................................. 29

4.5.1 DISQUELUZ................................................................................................................. 30 4.5.2 OUVIDORIA ................................................................................................................ 34

5 AVALIAÇÃO DE RESULTADOS................................................................................. 37

5.1 PRODUTOS ......................................................................................................................... 38 5.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .......................................................................................... 39

5.2.1 QUANTO À ECONOMICIDADE................................................................................ 39 5.2.2 QUANTO À EFICÁCIA............................................................................................... 42 5.2.3 QUANTO À EFICIÊNCIA ........................................................................................... 44 5.2.4 QUANTO À EFETIVIDADE ....................................................................................... 45 5.2.5 QUANTO À EQÜIDADE............................................................................................. 48

6 CONCLUSÃO.............................................................................................................. 50

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TABELAS Tabela 1 – Principais diferenças entre Auditoria de Desempenho e Avaliação de

Programas. ............................................................................................................................. 7 Tabela 2 – Evolução do nº de funcionários da RIOLUZ no período de 1998/2003 .......... 10 Tabela 3 – Evolução do nº pontos de luz no período de 1998/2003................................... 12 Tabela 4 – Relação dos Produtos da Ação de Obras ........................................................... 17 Tabela 5 – Relação dos Produtos de Manutenção ................................................................ 17 Tabela 6 – Relação das metas da LDO ................................................................................... 18 Tabela 7 – Orçamento anual aprovado e valor compromissado de 1999 a 2003 – PT

4.153 ...................................................................................................................................... 18 Tabela 8 - Orçamento anual aprovado e valor compromissado de 1999 a 2003 – PT

3.297 ...................................................................................................................................... 19 Tabela 9 – Área de atuação das Gerências Regionais ......................................................... 20 Tabela 10 – Tipo de equipamentos por Setor da DIM........................................................... 21 Tabela 11 – Evolução da frota de 1998/2003 ......................................................................... 21 Tabela 12 – Equivalência da potência das lâmpadas ........................................................... 27 Tabela 13 – Dados do Procel 1 ................................................................................................. 28 Tabela 14 – Dados comparativos do Procel 1 e 2 ................................................................. 29 Tabela 15 - Resumo do atendimento médio mensal do DISQUELUZ................................ 30 Tabela 16 – Registros de atendimentos do Programa DISQUELUZ .................................. 31 Tabela 17 – Tempo de atendimento do DISQUELUZ ........................................................... 32 Tabela 18 - Total de atendimentos da ouvidoria em 2001.................................................... 35 Tabela 19 - Total de atendimentos da ouvidoria em 2002.................................................... 35 Tabela 20 - Total de atendimentos da Ouvidoria em 2003................................................... 36 Tabela 21 - Demanda por assunto recebidos pela Ouvidoria no ano de 2003 ................. 37 Tabela 22 - Produtos obtidos na RIOLUZ de 1993 a 2003................................................... 38 Tabela 23 - Produtos obtidos nos serviços de manutenção de 1993 a 2003 .................... 39 Tabela 24 – Evolução da economia de energia ..................................................................... 41 Tabela 25 – Evolução do nº de pontos de luz de 1993 a 2003............................................ 43 Tabela 26 – Previsão e produtos resultantes do Programa de Iluminação Pública ......... 43 Tabela 27 – Metas para implantação de pontos de luz de 2001 a 2004 ............................ 44 Tabela 28 – Dados comparativos do Programa de IP – 2001/2002 ................................... 45 Tabela 29 – Evolução do nº de logradouros atendidos com IP – 1993/2003 .................... 46 Tabela 30 – Nº de ocorrências pendentes no período de 10 a 16/out./2003 .................... 49

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FIGURAS Figura 1 - Obra de reformulação de pontos de luz – Lagoa ................................................. 13 Figura 2 – Funcionários substituindo equipamentos ............................................................. 13 Figura 3 – Serviços de manutenção, religamento de cabos – Laranjeiras ........................ 13 Figura 4 – Caminhão de apoio – Serviços de manutenção - Laranjeiras........................... 13 Figura 5 - Fluxograma PPA/ avaliação de programa............................................................. 16 Figura 6 – Evolução do orçamento anual – 1999 a 2003 – Serviços de Manutenção ..... 18 Figura 7 - Evolução do orçamento anual – 1999 a 2003 – Serviços de Obras ................. 19 Figura 8 – Sede da 6ª GR .......................................................................................................... 22 Figura 9 – Sede da 6ª GR – Acesso principal......................................................................... 22 Figura 10 – Caminhões Munck.................................................................................................. 22 Figura 11 –Equipamentos da 6ª GR ......................................................................................... 22 Figura 12 – Funcionário no atendimento do DISQUELUZ.................................................... 23 Figura 13 – Vista geral do almoxarifado .................................................................................. 23 Figura 14 – Luminárias e projetor ............................................................................................. 23 Figura 15 - Fachada externa - 4ª GR - Flamengo .................................................................. 24 Figura 16 - Interior da sede - 4ª GR.......................................................................................... 24 Figura 17 – Postes recuperados ............................................................................................... 25 Figura 18 –Caminhão transportando mastro........................................................................... 25 Figura 19 – Oficinas e local de triagem.................................................................................... 25 Figura 20 – Prédio da administração........................................................................................ 25 Figura 21 – Oficina de recuperação de luminárias................................................................. 25 Figura 22 – Seqüência (da direita para a esquerda) de recuperação de luminária.......... 25 Figura 23 – Caminhão em recuperação, decoração de Natal da av. Rio Branco............. 25 Figura 24 – Oficina de fibra de vidro - fabricação de caixa de comando ........................... 25 Figura 25 - Tempo de atendimento do DISQUELUZ - 1º semestre 2001 .......................... 33 Figura 26 - Tempo de atendimento do DISQUELUZ - 2º semestre 2001 .......................... 33 Figura 27 - Tempo de atendimento do DISQUELUZ - 1º semestre 2002 .......................... 33 Figura 28 - Tempo de atendimento do DISQUELUZ - 2º semestre 2002 .......................... 34 Figura 29 - Fluxograma da visão geral da seqüência de um programa ............................. 37 Figura 30 – Evolução do % de logradouros iluminados de 1993/2002............................... 46 Figura 31 – Tempo de atendimento dos serviços de manutenção – Ano 2001 ................ 47 Figura 32 – Tempo de atendimento dos serviços de manutenção – Ano 2002 ................ 47 Figura 33 – Área de abrangência das Gerencias Regionais – GR`s .................................. 49

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1. INTRODUÇÃO

A programação de Inspeções Ordinárias para o presente exercício foi aprovada

em Sessão Plenária de 12/02/2003, processo nº TCMRJ 40/0214/2003.

A presente inspeção foi realizada por meio de um programa consubstanciado em

papéis de trabalho e toda a documentação encontra-se arquivada nesta IGE, para

eventuais consultas.

Atualmente, parte significativa das estratégias organizacionais de diversas

entidades fiscalizadoras superiores – as chamadas EF(s) – tem sido canalizada para a

atividade de controle de resultados da gestão pública.

Uma onda de reformas administrativas tem ocorrido em governos de todo o

mundo, onde tem sido implementada uma série de princípios e doutrinas, chamadas de

“Nova Gestão Pública” e coincidem, sem que esteja provada a relação direta entre elas,

com o início de trabalhos de auditoria de desempenho e outros procedimentos visando à

avaliação de resultados na esfera governamental. Privatização, competição administrada

entre organizações do setor público, descentralização, foco no cidadão-cliente

(qualidade), reforma regulatória e governo por resultados, são alguns exemplos de

elementos dessa reforma ocorrida em quase todos os países.

Essa ênfase sobre os resultados da gestão pública endossa a idéia de um Estado

menos burocrático e mais gerencial, onde a auditoria de conformidade estaria dividindo

espaço com a auditoria de desempenho, operacional ou de resultados.

A auditoria de desempenho é uma atividade de controle, revisão e avaliação da

eficácia, eficiência, efetividade e qualidade da gestão de organizações, programas,

projetos, políticas e atividades governamentais. Portanto, dentro dessa nova perspectiva,

surge uma modalidade mais específica que é a avaliação de programa.

A auditoria de desempenho operacional focaliza o processo de gestão, enquanto a

avaliação de programa prioriza os efeitos produzidos pela intervenção governamental.

São objetivos da avaliação de programa o exame e verificação da execução de

plano de programas e projetos governamentais, considerando a exeqüibilidade,

economicidade, oportunidade, exatidão, limitação especial e temporal dos projetos.

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A Tabela 1 aponta as principais diferenças entre a auditoria de desempenho e a

avaliação de programa1:

AUDITORIA DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS FOCO Processo, produto e impacto. Produto e impacto

CRITÉRIOS Eficácia, eficiência e efetividade e outros vinculados ao desempenho

Efetividade, equidade, eficiência

MÉTODOS Auditoria, monitoramento, avaliação, pesquisa Pesquisa, monitoramento, avaliação

PRODUTOS Pontos de melhoria identificados, informações de resultados (Accountability2 de resultados)

Informações de causa/efeito (Accountability de impacto da ação do governo)

IMPACTOS ESPERADOS O governo funciona melhor e de forma mais Democrática

O governo servindo melhor a popula- ção. Mais equidade, mais justiça social.

ÁREA DE ATUAÇÃO Programas, órgãos, projetos, atividades Programas e projetos públicos

CONCEPÇÃO DA ADM. PÚBLICA

Provedora de serviços e normas que visem regular a sociedade de forma eficiente e efetiva

Provedor de serviços que visem o bem- estar coletivo

MODALIDADE DA APLICAÇÃO

Avaliação e revisão Avaliação e pesquisa

CONCEPÇÃO DE CONTROLE EXTERNO

Provedor de informações sobre resultados da ação pública, identificando pontos de possível melhoria. Guardião dos resultados da ação pública

Provedor de informações sobre o impacto das ações governamentais. Guardião do bem-estar social decorrente da ação pública

Tabela 1 – Principais diferenças entre Auditoria de Desempenho e Avaliação de Programas.

2. AVALIAÇÃO DE PROGRAMA

2.1 CONCEITO

A avaliação de programa se constitui na verificação do que está sendo

implementado, em conformidade com seus objetivos, diretrizes e prioridades iniciais e se

os produtos estão atingindo as metas previstas, de acordo com os critérios de eficácia,

eficiência, efetividade, economicidade e eqüidade. Acrescente-se que não há consenso

na literatura específica quanto aos critérios adotados em uma avaliação de programa. O

TCE da Bahia, por exemplo, adota os critérios citados, com exceção de eqüidade.

1 De acordo com o Prof. Marcelo Gomes Barros - TCU 2 Accountability: transparência, capacidade do Governo de prestar contas

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Desta forma, no desenvolvimento do presente relatório, visando a uma maior

abrangência, optamos por adotar todos os cinco critérios.

O foco da avaliação de programa é o produto obtido e o impacto produzido na

sociedade.

2.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Critério é a base de todos os julgamentos. A avaliação de um programa envolve a

aplicação de alguns critérios através dos quais o auditor irá julgar o comportamento da

atividade, projeto ou programa que está sendo avaliado ou controlado. Essa avaliação é

realizada segundo os critérios de eficácia, eficiência, efetividade, economicidade e, de

acordo com alguns autores, equidade. Segundo o professor Marcelo Gomes Barros,

TCU:

Economicidade – avalia a ação através da qual reduzir-se-ia ao mínimo o custo

dos recursos empregados, sem perda de qualidade.

Eficácia – a análise verifica o atingimento dos objetivos e metas do programa, ou

seja, se estes estão sendo alcançados.

Eficiência – segundo esse critério, faz-se a análise econômica do programa, do

uso correto dos recursos deste; é a análise dos resultados em relação aos custos, ou da

relação custo-benefício.

Efetividade – a análise verificará se foi gerado impacto na comunidade, tendo sido

satisfeitas as suas necessidades, ou seja, se houve transformação da realidade, bem

como seu grau de abrangência, além da continuidade dos resultados alcançados.

Equidade – segundo esse critério, avalia-se se o implemento do programa

acarreta uma maior justiça social.

2.3 MÉTODOS

Os métodos para que seja avaliado o programa são, principalmente, a pesquisa, o

monitoramento e a avaliação.

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Devido ao calendário de inspeções e fase do programa escolhido, não foi

possível, para este estudo, a utilização de todos os métodos, concentrando-se os

esforços no de avaliação.

Após as análises efetuadas, verifica-se se o resultado do conjunto das atividades

executadas, medido pelos indicadores, representa o cumprimento parcial ou total das

metas estabelecidas.

2.4 INDICADORES Os indicadores de desempenho medem a realização dos objetivos do programa.

Registram não só a opinião pública bem como são utilizados para medição das

atividades executadas.

3. RIOLUZ

3.1 HISTÓRICO

Em 1879 foi instalada no Brasil a primeira estação central de fornecimento de

energia para a Iluminação Pública - IP em substituição ao sistema a gás, implantando-se

assim os serviços movidos à eletricidade. A fiscalização do sistema ficou, então, a cargo

da Inspetoria Geral de Iluminação do Município do Rio de Janeiro. A partir de 1909,

passou para o Departamento de Iluminação a Gás – DNIG, até 1961. Neste ano foi

criada a Coordenação dos Serviços de Energia Elétrica que também se incumbiu da

fiscalização, até ser criada a Comissão Estadual de Energia – C.E.E, em 1962.

Entre as atribuições da C.E.E., estavam a competência de projetar, executar e

operar o sistema de Iluminação Pública do Estado da Guanabara, assim como fiscalizar

o contrato de concessão firmado com a Societé Anonymé du Gas, substabelecido

posteriormente à LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

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Após a fusão dos Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, em 1975, a C.E.E.

transformou-se em Comissão Municipal de Energia – C.M.E., e em 1990, finalmente foi

criada a Companhia Municipal de Energia Elétrica - RIOLUZ.

A RIOLUZ conta atualmente com 958 funcionários, com perdas progressivas

deste número ao longo dos anos (Tabela 2).

ANO 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Nº de funcionários 1141 1085 1056 1037 1004 958

Tabela 2 – Evolução do nº de funcionários da RIOLUZ no período de 1998/2003

3.2 MISSÃO INSTITUCIONAL

Coube a RIOLUZ herdar um acervo de atividades, dentre os quais se pode

destacar a execução dos serviços de planejamento, instalação, remodelação e

manutenção dos serviços de Iluminação Pública no Município; incluídos aí, a elaboração

de projetos e o estabelecimento de padrões técnicos, para a execução dos serviços,

aquisição de materiais e equipamentos, entre outros.

O Estatuto da RIOLUZ, no artigo 4º elenca os objetivos sociais da Cia, entre os

quais: o planejamento, implantação, a execução, a reparação, a manutenção e o

melhoramento do sistema municipal de iluminação pública; a instalação e manutenção

de semáforos; a análise, a aprovação e a fiscalização dos projetos de energia elétrica,

inclusive planos de expansão, bem como sua execução; a manutenção preventiva e

corretiva das instalações elétricas integrantes do patrimônio municipal; a realização de

estudos, pesquisas e projetos relacionados com o setor de energia elétrica; o exercício

do poder de polícia no que tange à fiscalização de instalações prediais; o apoio a todos

os eventos promovidos direta ou indiretamente pela Prefeitura e pelas empresas,

autarquias e fundações do Município.

Em razão da superposição de atribuições entre a LIGHT SA e a extinta C.E.E.,

existem hoje na Cidade do Rio de Janeiro pontos de luz sob a responsabilidade da

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LIGHT e outros instalados e mantidos pela RIOLUZ, herdeira institucional da CEE e

CME.

Em 1993, quando foi elaborado o Plano Diretor de Iluminação Pública - IP da

Cidade do Rio de Janeiro, havia aproximadamente 235.000 pontos de IP em ruas,

avenidas e outros logradouros do Rio de Janeiro, destes, cerca de 180.000 sob

responsabilidade da RIOLUZ e os 55.000 restantes a cargo da LIGHT. Aos poucos os

pontos existentes foram passando para a RIOLUZ, tanto que, atualmente, dos quase

400.000 pontos existentes, somente 8.360 permanecem sob responsabilidade da

LIGHT.3

Dentro desse contexto, surgiu em 1998 o Programa de Iluminação Pública,

incluindo a manutenção, implantação e reformulação de pontos de luz e da rede elétrica

da cidade.

4. PROGRAMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A escolha do Programa de Iluminação Pública para avaliação deu-se em função

de sua proveniência do Plano Plurianual - PPA e suas características de continuidade e

de relevância no contexto da RIOLUZ.

O Município do Rio de Janeiro, cuja sede é a capital do Estado, possui uma

população de aproximadamente 5.850.000 (cinco milhões, oitocentos e cinqüenta mil)

habitantes. O serviço público de energia elétrica é realizado pela LIGHT – Serviços de

Eletricidade S.A. O parque de iluminação pública do Município do Rio de Janeiro é o

segundo maior do Brasil e possui atualmente 368.120 pontos instalados, conforme

demonstrado na Tabela 3. Os serviços de operação, manutenção e gestão desse

sistema são realizados pela RIOLUZ.

3 Informações fornecidas pela Diretoria de Implantação e Manutenção - DIM

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ANO 1998 1999 2000 2001 2002 2003

TOTAL 321.562 325.866 331.348 333.654 362.714 368.120

Tabela 3 – Evolução do nº pontos de luz no período de 1998/2003

4.1 DEFINIÇÃO

O Programa de Iluminação Pública, objeto deste estudo, teve início em 1998,

com a criação de dois programas de trabalho específicos: o PT 4.153 para manutenção

(Figura 3 e Figura 4) e o PT 3.297 para obras, equipamentos e material de iluminação

pública (Figura 1 e Figura 2); até então, não havia sido criado o PT 4.153 e os itens de

manutenção estavam distribuídos por outros PTs.

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Figura 1 - Obra de reformulação de pontos de luz – Lagoa

Figura 2 – Funcionários substituindo equipamentos

Figura 3 – Serviços de manutenção, religamento de cabos – Laranjeiras

Figura 4 – Caminhão de apoio – Serviços de manutenção - Laranjeiras

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4.2 OBJETIVO GERAL

De acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, o objetivo geral do

programa é oferecer à população Iluminação Pública adequada e eficaz .

O Plano Diretor, de 1993, já estabelecia objetivos gerais e específicos muito

próximos ao atual programa, pretendendo promover segurança e conforto aos usuários

das atividades e funções da cidade, desenvolvidas durante o período noturno, citados a

seguir:

Distribuir, de forma mais equilibrada e socialmente justa, os investimentos na

manutenção e ampliação do serviço de iluminação pública, de modo a atender

satisfatoriamente toda a população.

Ajustar os objetivos e metas do serviço de Iluminação Pública às orientações de

desenvolvimento da cidade consagradas na legislação em vigor e implementadas pela

Administração Municipal.

Tornar o serviço de Iluminação Pública da Cidade cada vez mais respeitado pelo

usuário, tanto pela qualidade, quanto pela rapidez no atendimento às necessidades e

exigências da população.

Iluminar, até a virada do século, 90% da área urbanizada do Município, através de

ampliação da rede, instalação de novos pontos de luz, remodelação dos já existentes

porém inadequados e diminuição dos índices de apagamento hoje praticados.

Especificamente, estabelecer diretrizes e normas para o aperfeiçoamento dos

padrões de prestação dos serviços relativos a iluminação pública vigentes.

Padronizar ao máximo as instalações e equipamentos, barateando custos e

racionalizando atividades de manutenção.

Orientar o sistema de planejamento e gestão do serviço de Iluminação Pública, de

modo a obter o maior retorno social nos investimentos realizados.

Definir parâmetros e índices qualitativos e quantitativos, para avaliação de

desempenho dos serviços de iluminação pública, e para monitoramento do Plano.

Aperfeiçoar os métodos e padrões de Iluminação Pública em regiões da Cidade

onde é maior e mais intensa a utilização em horários noturnos dos logradouros e

equipamentos urbanos pela população.

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Balizar as futuras decisões da empresa, quanto a absorção de novas atribuições

ou funções relativas direta ou indiretamente aos serviços de Iluminação Pública.

Apontar necessidades globais de contratação de mão-de-obra e de aquisição de

materiais e equipamentos para o cumprimento das metas e objetivos consagrados no

Plano e

Equacionar em termos estratégicos, as necessidades de investimento,

aperfeiçoamento institucional e desenvolvimento tecnológico, necessárias a consecução

das metas e objetivos estabelecidos.

4.3 PLANEJAMENTO E RECURSOS

As diretrizes, objetivos, metas e prioridades do Programa de Iluminação Pública –

IP provêm do Plano Plurianual - PPA e da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.

A Constituição Federal, em seu artigo 165, § 1º, estabelece que:

“a lei que instituir o plano plurianual

estabelecerá, de forma regionalizada, as

diretrizes, objetivos e metas da administração

pública federal para as despesas de capital e

outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração continuada”.

Dispõe, também, no mesmo artigo, § 2º que:

“a lei de diretrizes orçamentárias compreenderá

as metas e prioridades da administração pública

federal, incluindo as despesas de capital para o

exercício financeiro subseqüente, orientará a

elaboração da lei orçamentária anual, disporá

sobre as alterações na legislação tributária e

estabelecerá a política de aplicação das

agências financeiras de fomento”.

Dada a estrutura do Plano Plurianual de Atividades, pode-se estabelecer os

seguintes passos para avaliação de um programa (Figura 5):

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C:\docume~1\ccaval~1\config~1\temp\2a8.doc 16

Figura 5 - Fluxograma PPA/ avaliação de programa

As metas e objetivos estabelecidos no Plano Plurianual (PPA) e na Lei de

Diretrizes Orçamentárias (LDO) são os seguintes:

O Plano Plurianual (PPA) – Quadriênio 2002-2005 na ação: 3297 - Obras, equipamentos e material para a rede de iluminação pública - tem como objetivo

específico o programa de eficientização energética com recursos próprios e de

empréstimo pela Eletrobrás, visando a redução do consumo de energia, aumento do

fluxo luminoso, redução do custo de manutenção, reformulação do acervo e obras

diversas.

Os produtos previstos nesta ação estão relacionados na Tabela 4:

PPA – PLANO PLURIANUAL (Orientações estra- tégicas do PPA)

DIRETRIZES MACROOBJETIVOS

PROBLEMAS

PROGRAMAS (com objetivos específicos)

AÇÕES (com metas, prazos e recursos definidos)

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Produto Quantidade (unidade)

Pontos implantados 5.500

Pontos de iluminação pública adequados4 44.000

Aparelhos de transporte implantados5 4

Tabela 4 – Relação dos Produtos da Ação de Obras

E na ação: 4153 – Manutenção da Iluminação Pública - tem como objetivo

específico manter adequadamente a iluminação das vias públicas da Cidade.

Os produtos previstos desta ação estão relacionados na Tabela 5:

Produto Quantidade (unidade) Pontos de luz adequadamente acesos 380.000

Aparelhos de transportes mantidos 6

Tabela 5 – Relação dos Produtos de Manutenção

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – exercício 2003 na ação: 0203 –

Implantação e Reformulação de Pontos de Luz e da Rede Elétrica tem como objetivo

específico diminuir a carência de Iluminação Pública nos logradouros.

E na ação 0204 - Manutenção da Iluminação Pública tem como objetivo

específico manter adequadamente a Iluminação das vias públicas da Cidade.

Já as metas estabelecidas na LDO, para os exercícios de 2002 e 2003 são

apresentadas na Tabela 6:

4 Pontos de luz reformulados - Procel 5 Pontos de luz substituídos – Troca de lâmpada

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Produto Quantidade (unidade) 2002 2003

Pontos implantados 1.500 1.500

Pontos de iluminação pública adequados 11.000 11.000

Pontos de luz adequadamente acesos 350.000 2.500

Tabela 6 – Relação das metas da LDO

Enquanto que as diretrizes, objetivos e metas de um programa são estabelecidos

no PPA e na LDO, os recursos provêm do orçamento anual aprovado (LOA).

A evolução do orçamento anual aprovado (LOA) para os serviços de manutenção

da iluminação pública – PT 4.153 é apresentado na Tabela 7.

1999 2000 2001 2002 2003 Orçamento inicial (R$) 563.466,00 1.951.060,00 4.080.000,00 3.589.527,00 4.914.337,00Valor compromissado (R$) 1.924.116,57 3.545.332,16 2.801.269,93 6.104.431,43 8.093.876,63

Tabela 7 – Orçamento anual aprovado e valor compromissado de 1999 a 2003 – PT 4.153

Figura 6 – Evolução do orçamento anual – 1999 a 2003 – Serviços de Manutenção

Podemos observar na Figura 6, à exceção do ano de 2001, que os valores

compromissados para os serviços de manutenção são maiores do que o orçado

0,001.000.000,002.000.000,003.000.000,004.000.000,005.000.000,006.000.000,007.000.000,008.000.000,009.000.000,00

1999 2000 2001 2002 2003

Orçamento inicialValor compromissado

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inicialmente. Deduzimos então que estão sendo liberados créditos adicionais para a

execução dos serviços de manutenção de IP.

A evolução do orçamento anual aprovado (LOA) para os serviços de obras,

equipamentos e material de iluminação pública – PT 3.297 é apresentado na Tabela 8.

1999 2000 2001 2002 2003 Orçamento inicial (R$) 7.255.836,00 17.004.700,00 8.715.000,00 1.999.664,00 3.814.600,00Valor compromissado (R$) 15.164.238,22 10.243.218,18 681.289,00 1.866.485,73 3.692.901,14

Tabela 8 - Orçamento anual aprovado e valor compromissado de 1999 a 2003 – PT 3.297

Figura 7 - Evolução do orçamento anual – 1999 a 2003 – Serviços de Obras

Ao contrário da evolução orçamentária dos serviços de manutenção, a Figura 7

demonstra que a exceção do ano de 1999, o valor compromissado é menor do que

aquele orçado inicialmente, deduzindo-se que houve redução no orçamento para os

serviços de obras.

4.4 AÇÕES – EXECUÇÃO DO PROGRAMA

Cabe à Diretoria de Implantação e Manutenção – DIM, a execução do Programa

de Iluminação Pública, possuindo em sua estrutura 06 Gerências Regionais (Tabela 9),

0,002.000.000,004.000.000,006.000.000,008.000.000,00

10.000.000,0012.000.000,0014.000.000,0016.000.000,0018.000.000,00

1999 2000 2001 2002 2003

Orçamento inicialValor compromissado

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01 Gerência Regional de Manutenção e 01 Gerência de Transportes. Cerca de 70% dos

funcionários da RIOLUZ estão lotados na DIM.

Gerências Regionais Área de atuação

1ª GR AP1 e AP2.2

2ª GR AP3.1(XII e XIII RA’s) e AP3.2

3ª GR AP3.1(XI RA) e AP.3.3

4ª GR AP2.1

5ª GR AP4

6ª GR AP5

Tabela 9 – Área de atuação das Gerências Regionais

A atividade das Gerências Regionais é a execução de serviços de manutenção de

iluminação em vias públicas, prédios públicos e monumentos, implantação de pontos de

luz, reformulação dos referidos pontos, instalação de projetores e chaves trifásicas em

ocasiões de eventos públicos.

A Gerência Regional de Manutenção - GRM (Marechal Hermes) executa serviços

de recuperação de luminárias, comandos elétricos, relés fotoelétricos, caçambas dos

guindautos e caixa de comandos, etc.

A Gerência de Transportes – GT (Benfica) é responsável pelos serviços de

manutenção e parte do abastecimento de toda frota da RIOLUZ.

A DIM conta ainda com 128 viaturas para execução dos serviços distribuídos

pelas Gerências Regionais, de Manutenção, Transportes e Administração de acordo com

suas necessidades (Tabela 10)

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VIATURA 1ªGR 2ªGR 3ªGR 4ªGR 5ªGR 6ªGR GRM GT ADM GOL/PARATI 1 1 1 1 3 1 1 3 19 KOMBI 3 3 4 4 2 5 0 0 2 PICK-UP 0 0 0 0 0 0 1 1 0

BAÚ

0 0 0 0 0 0 1 2 1

CARROCERIA 0 0 0 0 0 0 1 0 0

ESCADINHA 3 3 5 2 2 4 0 0 0

MUNCK-II 2 3 2 3 3 2 0 0 1

MUNCK-17 2 1 2 2 2 3 0 0 0

CESTO-9 3 4 2 3 2 2 0 0 0 PLATAFORMA 2 0 0 1 0 1 0 0 0 TOTAL 16 15 16 16 14 18 4 6 23

Tabela 10 – Tipo de equipamentos por Setor da DIM

A evolução da frota sofreu variações ao longo dos anos, conforme demonstrado

na Tabela 11.

ANO 1998 1999 2000 2001 2002 2003

TOTAL DA FROTA 163 114 138 143 127 128

Tabela 11 – Evolução da frota de 1998/2003

Buscando um melhor entendimento do funcionamento das Gerências Regionais,

visitamos a 6ª GR, em Campo Grande, a 4ª GR, no Flamengo e a Gerência Regional de

Manutenção – GRM, em Marechal Hermes.

1. 6ª GERÊNCIA REGIONAL – Campo Grande – Rua Laudelino Vieira de Campos

s/nº.

A 6ª GR atua em toda a AP5 – Zona Oeste, implantando, reformulando e

mantendo seus pontos de luz. A sede está localizada sob o viaduto de Campo Grande

(Figura 8 e Figura 9).

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Figura 8 – Sede da 6ª GR

Figura 9 – Sede da 6ª GR – Acesso principal

O organograma distribui-se entre administração e almoxarifado, com 21

funcionários, sendo 09 na parte administrativa, 12 no almoxarifado e o restante em

serviço externo. São 18 equipamentos, entre carros de passeio e caminhões (Figura 10

e Figura 11).

Figura 10 – Caminhões Munck

Figura 11 –Equipamentos da 6ª GR

Esta Gerência apresenta deficiência de funcionários e de equipamentos, uma vez

que atende toda a Zona Oeste, área de grande extensão geográfica (Figura 33, pág. 49)

e representativo crescimento demográfico6.

A execução dos serviços é realizada por 03 turmas noturnas e 06 diurnas, que

são compostas por 03 funcionários (1 eletricista, 1 ajudante e 1 motorista), em se

tratando de manutenção e 05 funcionários (2 ajudantes, 1 eletricista, 1 motorista e 1

encarregado), quando os serviços são de implantação (obras).

Os serviços de manutenção atendem às reclamações oriundas do DISQUELUZ,

sendo um sistema on line, o funcionário responsável acessa as mesmas, imprime os

relatórios e esses são distribuídos para as turmas diurnas ou noturnas (Figura 12).

6 Informação fornecida pela RIOLUZ

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Figura 12 – Funcionário no atendimento do DISQUELUZ

Parte do material substituído nos postes é encaminhado para a Gerência de

Manutenção – GRM, para serem reaproveitados.

A implantação de novos pontos de luz é executada de acordo com as diretrizes

estipuladas pela Diretoria de Implantação e Manutenção – DIM utilizando material

armazenado no almoxarifado (Figura 13 e Figura 14).

Figura 13 – Vista geral do almoxarifado

Figura 14 – Luminárias e projetor

2. 4ª GERÊNCIA REGIONAL – Parque do Flamengo - Marina da Glória s/nº

(Figura 15 e Figura 16).

A 4ª GR atende a zona sul do Rio de Janeiro – AP.2.1, por ser uma área

geográfica reduzida, os pontos de luz encontram-se mais concentrados.

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Figura 15 - Fachada externa - 4ª GR - Flamengo

Figura 16 - Interior da sede - 4ª GR

Os serviços são realizados baseados nas reclamações do DISQUELUZ e

vistoriados e observados por um supervisor.

Pelas características urbanísticas da AP.2.1, a dinâmica dos serviços é diferente

da 6ª GR, pois é uma área que se distingue pelo alto volume de tráfego, obrigando que

grande parte dos serviços sejam realizados à noite. O número de funcionários

trabalhando nesta Gerência é variável ao longo do dia. Durante o período diurno

existem turmas de manutenção, apoio, obra, preventiva e favela.

À noite são executados os serviços de manutenção em túneis, monumentos e

Projetos Rio Cidade, assim como reparos diversos.

3. GERÊNCIA REGIONAL DE MANUTENÇÃO – Marechal Hermes - Rua João

Vicente, nº 2001 (Figura 20)

A Gerência de Manutenção tem a função de recuperar as peças retiradas das

ruas, (luminárias, postes, etc) (Figura 17 e Figura 18).

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Figura 17 – Postes recuperados

Figura 18 –Caminhão transportando mastro

Figura 19 – Oficinas e local de triagem

Figura 20 – Prédio da administração

O material é recuperado em diferentes etapas, inicialmente passam por uma

triagem (Figura 19) e posteriormente são encaminhados para a oficina de fibra de vidro,

de pintura, de luminárias e de fotocélula (Figura 21, Figura 22, Figura 23 e Figura 24).

Este material permanece armazenado em um mini almoxarifado, aguardando

solicitações das GR’s.

Figura 21 – Oficina de recuperação de luminárias

Figura 22 – Seqüência (da direita para a esquerda) de recuperação de luminária

Figura 23 – Caminhão em recuperação, decoração de Natal da av. Rio Branco

Figura 24 – Oficina de fibra de vidro - fabricação de caixa de comando

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Mais de 60% do material recolhido nas ruas é reaproveitado. Por exemplo, os

relés. De cada 1000 unidades que chegam para recuperação, 600 deles voltam para as

ruas consertados.

4.4.1 PROCEL 4.4.1.1 DEFINIÇÃO E OBJETIVOS

Dentro do contexto do Programa de Iluminação Pública da RIOLUZ, foi executado

em 1998/2000, no Município do Rio de Janeiro, o PROCEL - Programa de Conservação

de Energia Elétrica, desenvolvido pelo Ministério das Minas e Energia através da

ELETROBRÁS em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

O PROCEL teve como objetivo promover a melhoria da eficiência energética do

sistema de iluminação pública, contribuindo para aprimorar as condições de segurança

e qualidade de vida na Cidade do Rio de Janeiro.

O programa foi financiado em 75% (setenta e cinco por cento) com recursos

federais - mediante contrato entre ELETROBRÁS/ANEEL e a concessionária de energia

elétrica LIGHT. A execução dos serviços pela RIOLUZ decorreu de contrato entre a

LIGHT e o Município, cuja contrapartida foi de 25% (vinte e cinco por cento).

O PROCEL 1, executado em 1998/1999, constituindo-se na primeira etapa do

programa de recuperação do sistema de iluminação pública da cidade, substituiu 84.768

lâmpadas e respectivos acessórios, equivalentes, na época, a cerca de 25% dos pontos

com potencial técnico-econômico de conservação de energia elétrica.

O PROCEL 2, executado em 2000, tornou mais eficientes 23.350 pontos de luz,

ocasionando uma relação benefício/custo de 2,96, ainda superior ao PROCEL 1, que foi

de 2,73 vezes o que teria que ser investido em usinas e linhas de transmissão para

obter-se igual potência.

4.4.1.2 EXECUÇÃO: ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE RESULTADOS

Tendo como objetivo a redução da potência instalada assegurando a qualidade

do serviço, foi realizada a substituição dos equipamentos obsoletos existentes por

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outros de eficiência e vida útil mais elevadas, como por exemplo, lâmpadas de vapor de

mercúrio por vapor de sódio, na equivalência mostrada na Tabela 12:

Lâmpada Substituída Lâmpada Mais Eficiente

VM 80W7 VS 70W8

VM 125W VS 100W

VM 250W VS 150W

VM 400W VS 250W

VM 700W VS 400W

Tabela 12 – Equivalência da potência das lâmpadas

Quanto ao monitoramento do programa, constituiu-se como exigência contratual

da ELETROBRÁS a supervisão física, com verificação in loco do cumprimento das

metas contratuais.

De acordo com a documentação fornecida pela jurisdicionada, ocorreram duas

vistorias em conjunto com a Eletrobrás e Light em diversos bairros do Município, como

Centro, Zona Sul e Zona Norte.

4.4.1.3 DIFICULDADES NA EXECUÇÃO

Diversas dificuldades foram apontadas pela jurisdicionada durante a execução do

programa, como por exemplo:

Atraso na liberação da primeira e terceira parcelas nos prazos contratuais,

acarretando atraso na execução;

Aumento de diversos custos devido à desvalorização cambial como, por

exemplo, do cobre e do alumínio, que têm seus preços fixados pelo

mercado internacional;

Alterações do projeto original devido a divergências cadastrais, à

experiência adquirida durante a execução, desenvolvimento de novos

produtos, etc;

7 VM – Vapor de mercúrio 8 VS – Vapor de Sódio

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Dificuldades com os relés fotoelétricos, que operando normalmente com

lâmpadas de vapor de mercúrio, apresentam defeitos se operadas com

lâmpadas de vapor de sódio.

4.4.1.4 RESULTADOS OBTIDOS

O PROCEL 1, bem sucedido sob vários aspectos, inclusive superando as metas

previstas, apresentou os dados demonstrados na Tabela 13.

METAS ALCANÇADAS

METAS PREVISTAS Pontos

Retirados 84.768

Pontos Instalados

82.308 Pontos de Luz Eficientizados 75.006 84.768

Redução da demanda (KW) 11.200 15.676

Economia Anual de Energia Elétrica (MKh/ano)

50.000 69.404

RBC – Relação Benefício/custo 1,90 2,73

Investimento Total (R$) 15.520.567,50 15.741.666,00

Economia Anual da Conta de

Luz (R$) 5.624.667,00 7.807.487,00

Tabela 13 – Dados do Procel 1

Na Tabela 14 apresentamos os dados comparativos dos resultados finais do

PROCEL 1 e do PROCEL 2.

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PROCEL 1-1998/1999 PROCEL 2 -2000

Pontos de luz Eficientizados 84.768 23.350

Redução de Demanda (kw) 15.676 6.703

Logradouros Atendidos 3.775 480

Economia Anual de Energia Elétrica

(MWh/ano)

69.403,65 53.483,90

Relação Benefício/Custo – RBC 2,73 2,96

Economia Anual da Conta de Luz (R$) 12.979.407,93 10.002.202,42

Investimento (R$) 15.741.666,00 5.300.000,00

Tabela 14 – Dados comparativos do Procel 1 e 2

4.4.1.5 BENEFÍCIOS

O PROCEL apresentou resultados significativos para o cidadão, para a própria

empresa - RIOLUZ, para a Prefeitura e para o país.

O cidadão, por ter os logradouros melhor iluminados, a empresa por que ganha

com a troca de equipamentos, já obsoletos, tendo maior economia na manutenção nos

seus diversos aspectos. A Prefeitura economiza na conta de energia elétrica, de acordo

com a jurisdicionada, cerca de R$7.800.000,00 (sete milhões e oitocentos mil reais)

anuais em pouco mais de dois anos.

O país, com a economia gerada, que deixa de investir em usinas e linhas de

transmissão no valor correspondente à potência economizada.

4.5 INDICADORES DE DESEMPENHO

No caso do Programa de Iluminação Pública, a empresa possui dois indicadores

de desempenho que registram não só a opinião pública como o próprio desempenho do

Programa, que são o DISQUELUZ e a Ouvidoria.

Destaque para o DISQUELUZ, que é responsável por aproximadamente 70%

(setenta por cento) das solicitações à empresa.

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4.5.1 DISQUELUZ 4.5.1.1. Funcionamento

Existindo de fato, mas sem integrar a estrutura organizacional da empresa, o

DISQUELUZ é um serviço de tele-atendimento vinte e quatro horas à população, criado

em 1999, onde são registradas as solicitações de serviços de manutenção - e não de

implantação - feitas a Companhia. Antes do DISQUELUZ o atendimento era de forma

precária através do SECOM – Setor de Controle Operacional e Comunicações.

Através da linha tronco 2507-5151 e sete acessórias, a chamada é registrada sob

nº de ocorrência e repassada, on line, às gerências regionais. Em casos mais graves e

urgentes – como, por exemplo, postes abalroados, rede elétrica partida,

transformadores em curto - a comunicação é via rádio.

Para cada reparo realizado, ocorrem, em média, três ou quatro solicitações.

Sob a supervisão de um funcionário da RIOLUZ, atualmente o DISQUELUZ

possui, no atendimento, 16 (dezesseis) funcionários contratados, provenientes de uma

associação de deficientes físicos, sendo: 02 (dois) atendentes no período de 24:00 às

6:00 hs; 02 (dois) de 6:00 às 12:00 hs; 04 (quatro) de 8:00 às 14:00 hs e 07 (sete) das

17:00 às 23:00 hs. O horário em que ocorre o pico do atendimento é das 17:00 às 20:00

hs.

O atendimento médio mensal é apresentado na Tabela 15.

Nº TELEFONEMAS (MENSAL)

Nº DE OCORRÊNCIASREGISTRADAS

% DE ATENDIMENTO (GERAL)

ATENDIMENTO NO PRAZO DE 72 H

OCORRÊNCIAS NÃO NATENDIDAS

22.000 7.600 94,54 47,7 5,46

Tabela 15 - Resumo do atendimento médio mensal do DISQUELUZ

A Tabela 16 contém dados correspondentes à quantidade dos registros de

atendimentos do programa DISQUELUZ, relativos aos anos de 2002 e 2003:

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OCORRÊNCIAS Ano de 2002 Ano de 2003

Janeiro 9.951 9.923

Fevereiro 6.223 8.879

Março 9.783 7.390

Abril 12.318 7.161

Maio 9.822 6.979

Junho 9.408 6.398

Julho 9.776 7.210

Agosto 8.872 6.334

Setembro 7.926 6.569

Outubro 8.969 -

Novembro 8.000 -

Dezembro 7.108 -

TOTAL 108.156 68.280

Tabela 16 – Registros de atendimentos do Programa DISQUELUZ

4.5.1.2. Pontos fracos

O sistema de atendimento, dimensionado inicialmente para aproximadamente

250.000 (duzentos e cinqüenta mil) pontos iluminados na Cidade, com prazo de 72

(setenta e duas) horas para a execução do serviço solicitado, hoje se tornou insuficiente

para atender a demanda existente.

Atualmente, a Cidade do Rio de Janeiro tem aproximadamente 360.000

(trezentos e sessenta mil) pontos de luz implantados, com um crescimento, portanto, de

44% (quarenta e quatro por cento).

O prazo de 72 (setenta e duas) horas para notificação e execução do serviço

solicitado, inicialmente considerado como ótimo dentro dos padrões internacionais de

normas técnicas para iluminação pública, atualmente só atende a 47,7% (quarenta e

sete por cento) das solicitações.

A Tabela 17 mostra o tempo de atendimento na manutenção dos casos

solicitados através do DISQUELUZ, nos anos de 2001 e 2002.

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ANO 2001 ANO 2002

MÊS 24h 48h 72h Acima 72h

Não Atd

Pen- dentes

Total

24h 48h 72h Acima 72h

Não Atend

Pen- dentes

Total

JAN 996 1495 1204 2948 504 61 7208 883 1358 882 2680 3780 369 9952

FEV. 750 857 738 2845 114 23 5327 423 644 139 774 3767 470 6217

MAR 974 1163 868 3457 475 18 6955 541 584 349 1281 6375 649 9779

ABR 1350 1787 1115 2186 250 14 6702 470 670 522 2575 7109 973 12319

MAI 1307 1550 888 1725 1812 181 7463 374 254 187 1342 6908 752 9817

JUN 1395 998 383 3742 832 04 7354 302 344 214 1416 6274 859 9409

JUL 1138 1463 1173 3597 121 07 7499 1445 432 387 4388 2434 690 9776

AGO 1368 2078 1274 2400 66 01 7187 1265 419 328 2837 3269 754 8872

SET 1358 1890 1225 1902 56 0 6431 1180 438 573 3693 1527 515 7926

OUT 1414 2283 1196 2090 166 1022 7149 454 333 2500 3858 802 8969 8969

NOV 1008 1659 1089 2083 373 01 6213 938 387 601 3455 2119 501 8001

DEZ 674 1044 682 1695 1715 149 5959 711 366 536 5437 56 02 7108

TOTAL 13732 18267 11835 30670 6484 459 81447 9554 6350 5051 32378 47476 7336 108145

Tabela 17 – Tempo de atendimento do DISQUELUZ

Verifica-se na Tabela 17 que o menor percentual de atendimento é justamente o

prazo de 72 hs, com destaque para os casos de atendimento acima deste prazo e para

os casos não atendidos.

A Figura 25 e cujos dados foram extraídos da Tabela 17 demonstram,

semestralmente, o tempo de atendimento do DISQUELUZ no ano de 2001 e 2002:

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Figura 25 - Tempo de atendimento do DISQUELUZ - 1º semestre 2001

Analisando a Figura 25, observa-se que o atendimento acima de 72 hs se

destacou no período; o número de pendências foi irrelevante; não há diferença

significativa no atendimento entre 24h e 72h; quanto aos casos de não atendimento, o

mês de maio se destacou entre os demais.

Figura 26 - Tempo de atendimento do DISQUELUZ - 2º semestre 2001

No 2° semestre de 2001 o atendimento acima de 72hs continuou superior aos

demais, enquanto que os casos pendentes e não atendidos não foram expressivos, com

exceção, nesse último caso, do mês de dezembro (Figura 26).

Figura 27 - Tempo de atendimento do DISQUELUZ - 1º semestre 2002

Destaque (Figura 27) para os casos não atendidos que superaram em muito os

casos de atendimento, independentemente do prazo. Observe-se os casos pendentes

também bastante significativos.

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Figura 28 - Tempo de atendimento do DISQUELUZ - 2º semestre 2002

Novamente o atendimento acima de 72 hs é o de maior incidência (Figura 28) e

os casos de não atendimento também foram significativos. Conclui-se, portanto, que há

falhas operacionais fazendo com que o atendimento ultrapasse o prazo de 72h, à época

considerado ótimo dentro dos padrões internacionais de normas técnicas para

iluminação pública.

Em 2002, os casos não atendidos representaram 44% (quarenta e quatro por

cento) do total, chegando a 60% (sessenta por cento) no primeiro semestre.

De acordo com a supervisão do DISQUELUZ, seria necessária a implantação de

mais três linhas telefônicas, uma central distribuidora de chamadas com secretária

eletrônica e espera, que daria oportunidade de escolha ao solicitante de registrar sua

reclamação através da secretária eletrônica ou aguardar com a possibilidade de escolha

do menu de atendimento.

Há a necessidade de ser elevado o número de atendentes, de 16 (dezesseis)

para no mínimo 22 (vinte e dois), bem como adequar as instalações com a melhoria de

layout, criando células individuais de atendimento.

4.5.2 OUVIDORIA

Não tão expressiva quanto o DISQUELUZ, a Ouvidoria é o segundo indicador de

desempenho do programa de IP. A Tabela 18 apresenta os dados relativos aos

exercícios de 2001, 2002 e 2003:

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TOTAL DE ATENDIMENTOS EM 2001 = 892 Via de Solicitação Natureza Providências Internet 731 82,0% Reclamação 48 5,4% Solucionada 799 89,6% Telefone 109 12,2% Solicitação 763 85,5% Em andamento 51 5,7% Carta/Fax 21 2,3% Sugestão 05 0,6% Pendente 37 4,2% Pessoal 05 0,6% Agradecimento 57 6,4% Registrada 05 0,6% Ofício 06 0,7% Não Informado 19 2,1% Gab.Pref. 01 0,1%

Não Informado

19 2,1%

Tabela 18 - Total de atendimentos da ouvidoria em 2001

Comentários – ano 2001 (Tabela 18):

• A grande maioria tem acesso à Ouvidoria via Internet (82%);

• Dos atendimentos realizados, a “solicitação” de serviços foi o mais expressivo, com

85,5% do total.

• Grande parte das providências adotadas (89,6%) atendeu o solicitado.

• Do que foi requisitado (ver coluna de providências), restaram pendências na ordem

de 4,2%.

TOTAL DE ATENDIMENTOS EM 2002 = 5337 Via de Solicitação Natureza Providências Internet 5055 94,7% Reclamação 1257 23,6% Solucionada 3873 72,6% Telefone 136 2,5% Solicitação 3789 71,0% Em andamento 261 4,9% Carta/Fax 21 0,4% Sugestão 11 0,2% Pendente 1167 21,9% Pessoal 19 0,4% Agradecimento 230 4,3% Registrada 36 0,7% Ofício 07 0,1% Não Informado 50 0,9% Gab.Pref. 49 0,9%

Não Informado

50 0,9%

Tabela 19 - Total de atendimentos da ouvidoria em 2002

Comentários – ano 2002 (Tabela 19):

• Novamente a Internet contribuiu com a maior parte dos atendimentos (94,7%);

• Houve um acréscimo, em relação ao ano de 2001, das “reclamações” feitas: no ano

de 2001 representaram 5,4% dos atendimentos e no ano de 2002, 23,6%;

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• Em 2001 as providências solucionaram aproximadamente 90% do solicitado; em

2002 um percentual menor, na ordem de 72,6%;

• O número de pendências aumentou, ou sejam, não chegaram a ter solução 21,9% do

que foi solicitado à Ouvidoria.

TOTAL DE ATENDIMENTOS EM 2003 = 2720 Via de Solicitação Natureza Providências Internet 2056 75,6% Reclamação 1013 37,2% Solucionada 2460 90,4% Telefone 634 23,3% Conservação 590 21,7% Em andamento 96 3,5% Carta/Fax - - Informação 183 6,7% Pendente 161 5,9% Pessoal 24 0,9% Solicitação 834 30,7% Registrada 03 0,1% Outros 03 0,1% Sugestão 03 0,1%

Não Informado

03 0,1% Agradecimento 88 3,2%

Não Informado 09 0,3%

Tabela 20 - Total de atendimentos da Ouvidoria em 20039

Comentários – ano 2003 (Tabela 20):

• O número de atendimentos por telefone aumentou em 2003: passou a representar

23,3% da demanda;

• Houve uma maior diversidade quanto a natureza do atendimento: enquanto nos anos

anteriores as pessoas procuravam a Ouvidoria para reclamar, solicitar, sugerir ou

agradecer, em 2003 também pediam informações ou a conservação de um ponto de

luz;

• No ano de 2003 as “reclamações” aumentaram passando a representar 37,2% do

total dos atendimentos realizados, contra apenas 5,4% em 2001 e 23,6% em 2002;

• Houve um menor percentual de “solicitações” em 2003: apenas 30,7%. Em 2001

representaram 85,5% da demanda e em 2002, 71%;

• Houve um acréscimo no percentual de providências adotadas: 90,4%.

9 Dados parciais até setembro/2003

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A título ilustrativo, a Tabela 21 apresenta a demanda por assunto no ano de 2003

ASSUNTO em 2003 Quant. Soluc.

% Sol.

A solucionar

Lâmpada Apagada 1392 1201 86,3 191Manutenção Pontos de Luz 803 776 96,6 27Projeto Novos Pontos de Luz 166 154 92,8 12Reformulação de Iluminação Publica 135 131 97,0 4Lâmpada Acesa de Dia 72 66 91,7 6Iluminação Pública 60 57 95,0 3Elevadores, Ar Condicionado 37 25 67,6 12Poste Caindo 21 19 90,5 2Escadas Rolantes, Exaustão Mecânica 11 8 72,7 3Fora do âmbito municipal 11 11 100,00 0Furto de Energia 3 3 100,00 0Galho sobre a Rede 2 2 100,00 0Furto de Cabos 2 2 100,00 0Roubo de Cabos 2 2 100,00 0Obras Publicas 2 2 100,00 0Galho sobre árvore 1 1 100,00 0

Tabela 21 - Demanda por assunto recebidos pela Ouvidoria no ano de 2003

5 AVALIAÇÃO DE RESULTADOS

O fluxograma apresentado na Figura 29 possibilita uma visão geral da seqüência

de um programa:

que geram e têm metas de

Constituído por um conjunto de

que proporcionam

medidos por indicadores

Figura 29 - Fluxograma da visão geral da seqüência de um programa

PROGRAMA AÇÕES

PROJETOS ATIVIDADES

PRODUTOS E

SERVIÇOS

RESULTADOS

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Além da priorização atual sobre os resultados da gestão pública e de seu controle

por parte das entidades fiscalizadoras, a Lei nº 101/2001, Lei de Responsabilidade

Fiscal, estabelece em seu art. 59 que:

“O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos

Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de

cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o

cumprimento das normas desta Lei Complementar,

com ênfase no que se refere a:

I – atingimento das metas estabelecidas na lei de

diretrizes orçamentárias”

5.1 PRODUTOS

Os produtos são os bens e serviços que evidenciam a eficácia do programa.

Produto é um bem, um serviço ou uma condição resultante de uma atividade

desenvolvida em uma organização10.

Os produtos obtidos concernentes a ação 0203 (LDO) de implantação e

reformulação da rede elétrica desde 1993 são apresentados na Tabela 22:

Pontos de

luz 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Implantação

25.086

20.337

3.225

7.815

3.142

8.642

5.297

Reformulação

12.021

-

17.582

-

20.143

-

32546

- 2.425

21.832

1.080

4.916

3.709

9.507

3.514

Procel

-

-

-

-

-

18.014

64.294

23.000

991

-

-

Tabela 22 - Produtos obtidos na RIOLUZ de 1993 a 200311

Os produtos obtidos relativamente a ação 0204 (LDO) de manutenção da

iluminação pública são apresentados na Tabela 23.

10 Segundo prof. Carlos Alberto Sampaio de Freitas - TCU

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Serviços de Manutenção

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

Troca de lâmpada

79.432

82.143

80.551

90.833

124.930

146.589

136.790

142.889

107.412

121.251

32.010

Lâmpada acesa

13.107

14.081

18.200

12.738

16.309

12.018

10355

13.140

25.423

5.992

1.501

Circuito

Apagado

4.311

5.601

5.119

6.303

7.073

9.517

7.649

6.529

5.554

6.287

1.527

Circuito Direto

543

583

721

883

794

836

735

819

1.159

1.063

165

Substituição de

Poste

549

609

690

519

814

690

554

496

390

335

30

Serviços de Rede

1.974

1.746

2.119

2.025

8.135

16.405

18.062

21.763

20.002

41.672

10.077

Tabela 23 - Produtos obtidos nos serviços de manutenção de 1993 a 200312

5.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

5.2.1 QUANTO À ECONOMICIDADE

Segundo o critério da Economicidade, o Programa de Iluminação Pública pode

ser avaliado com relação à aplicação dos recursos humanos, materiais e financeiros na

intenção de eficientizar o programa com menores custos.

1. Recursos Humanos

Não há admissão de pessoal desde 1996. O quantitativo de funcionários de 1.141

pessoas em 1998 foi reduzido, em 2003, para 958, gerando deficiência nos setores

(Tabela 2, pág 10).

11 Dados parciais até setembro/2003 - Gerência de Controle de Produção - GPR 12Dados parciais até março/2003 - Gerência de Controle de Produção - GPR

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Somente os serviços de limpeza, conservação, manutenção, vigilância,

segurança, atendimento do DISQUELUZ, ascensorista e eletricista comunitário são

terceirizados.

Não existe treinamento permanente, apenas capacitação individual através da

participação em Cursos, Congressos, Simpósios, Seminários, Encontros, Workshops

nas áreas técnica/operacional e gerencial/administrativa.

2. Recursos Materiais

A aquisição de materiais ocorre através da Diretoria Administrativa Financeira –

DAF através de licitações e também na modalidade por dispensa, quando é o caso da

necessidade de reposição de estoque de alguns itens.

O sistema atual de controle não possui um dispositivo que permita a detecção da

necessidade de compra de material, quando a quantidade atinge um nível mínimo,

apenas suficiente para suprir o período de elaboração de nova licitação, o que obriga a

compra por dispensa de licitação. Por vezes esta logística ocasiona perda de economia

de escala.

Constatamos como conseqüência deste funcionamento, a perda financeira na

compra por dispensa de licitação, de 1.200 relés fotoelétricos de 125v/1000w, a um

custo unitário de R$9,00, em 17/02/03, uma vez que posteriormente, através de

licitação, ocorrida em 20/03/03, foram adquiridos 28.800 relés, a um custo unitário de

R$6,29.

Como relatado no item 3, na página nº 24, a Gerência de Manutenção gera uma

economia na compra de materiais novos por recuperar aproximadamente 60% do

material recolhido nas ruas.

Os resultados do Procel geraram economia substancial dentro do Programa de

IP.

O cronograma de execução do programa fornecido pela jurisdicionada (reduzido

para efeito de amostragem), mostra a crescente evolução no tocante à economia de

energia em kwh (kilowatts/hora) e em reais para o Município, como segue na Tabela 24:

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Pontos Executados

Redução de Potência (w)

Economia de Energia Mensal (kwh)

Economia Mensal (R$)

Dezembro/98 18.024 2.099.850 801.302,76 70.001,81

Dezembro/99 58.840 10.860.149 5.009.587,18 563.545,16

Janeiro/2000 5.181 2.027.675 5.783.347,96 650.588,09*

Tabela 24 – Evolução da economia de energia13

Os sistemas informatizados utilizados pela RIOLUZ são: Sistema de cadastro de

logradouros e novos pontos de luz (implantado em 1993), Sistema de acompanhamento

de obras (implantado em 1996), Sistema de manutenção (DISQUELUZ, implantado em

1996), Controle de solicitações internas para implantação de pontos (implantado em

1996) e Sistema de controle de estoque (implantado em 1997). Todos os sistemas

sofreram melhorias, porém com tecnologia antiga.

Os programas de informatização não atendem as necessidades por estarem

defasados e a rede interna de dados no seu limite máximo.

O sistema on line utilizado pelo DISQUELUZ e Gerências é operado via rádio,

pela Embratel, não sendo atualizado desde sua implantação, em 1997, o que prejudica

o recebimento das reclamações da população e o automático repasse às GR´s.

Segundo nos foi informado, para suprimir a atual demanda seria necessário quadruplicar

a velocidade do sistema.

3. Recursos Financeiros

Como pode ser observado na Tabela 7, pág 18 e na Tabela 8, pág 19, o

planejamento financeiro é prejudicado, uma vez que o orçamento inicial aprovado sofre

acréscimo e redução ao longo dos exercícios, inviabilizando qualquer planejamento, ou

seja, as ações são executadas no decorrer do ano, conforme a disponibilidade

orçamentária.

13 De acordo com a documentação fornecida, a partir de janeiro de 2000 a economia mensal apresentada é constante no valor de R$ 650.588,09 (seiscentos e cinqüenta mil, quinhentos e oitenta e oito reais e nove centavos).

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O Programa de Iluminação Pública tem logrado êxito parcial quanto a

economicidade, pois não se observa aplicação no tocante aos recursos humanos, por

existir deficiência de pessoal em alguns setores e ausência de treinamento permanente.

Quanto aos recursos materiais, a aplicação é deficiente, uma vez que, em função

da logística de compra de material, por vezes ocorre perda de economia de escala, os

sistemas informatizados não atendem as necessidades por estarem defasados e a rede

interna de dados necessita ser expandida.

A forma de aplicação dos recursos financeiros inviabiliza o planejamento.

5.2.2 QUANTO À EFICÁCIA

A avaliação quanto à eficácia verifica o atingimento dos objetivos e metas físicas

do programa, ou seja, se estes estão sendo alcançados quanto ao Plano Diretor, Plano

Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Planejamento da RIOLUZ.

5.2.2.1 PLANO DIRETOR

No ano de criação do Plano Diretor (1993) existiam na Cidade do Rio de Janeiro,

180.000 pontos de iluminação pública, com previsão de implantação no período de 10

anos, de mais 160.000 pontos, atingindo a meta de 340.000 pontos de luz ao final do

decênio.

A Tabela 25 apresenta a previsão e evolução do nº de pontos de luz efetivamente

implantados de 1993 (Plano Diretor) até set/2003.

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C:\docume~1\ccaval~1\config~1\temp\2a8.doc 43

Nº Pontos 199314 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 200315 Total

Existentes 180.000

Previsão

(até)

160.000 340.000

Implantados 12.021 17.582 20.143 32.546 25.086 20.337 3.225 7.815 3.142 8.642 5.297

Implantados

+ existentes

335.836

Tabela 25 – Evolução do nº de pontos de luz de 1993 a 2003

5.2.2.2 PLANO PLURIANUAL - PPA E LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO

O Plano Plurianual – PPA e a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO

estabeleceram previsões e metas a atingir, conforme apresentado na Tabela 26.

Previsão PPA Metas LDO Executado Produto

Ação 3297 Ação 4153 2002 2003 2002 200316

Pontos implantados 5.500 - 1.500 1.500 8.642 5.297

Pontos de iluminação pública adequados 44.000 - 11.000 11.000 9.507 3.514

Pontos de luz adequadamente acesos - 380.000 350.000 2.500 121.251 99.311

Tabela 26 – Previsão e produtos resultantes do Programa de Iluminação Pública

Analisando os dados da Tabela 26 podemos deduzir que a execução do

programa de iluminação pública não acompanha as metas estipuladas na LDO.

5.2.2.3 PLANEJAMENTO DA RIOLUZ

A Tabela 27 demonstra quais as metas previstas no Planejamento da RIOLUZ

para a Iluminação Pública no período de 2001 a 200417, bem como o executado no

período:

14 Dados constantes do Plano Diretor de Iluminação Pública da Cidade do Rio de Janeiro – 1993. 15 Dados parciais (até setembro de 2003). 16 Dados parciais (até setembro de 2003). 17 Dados obtidos na Síntese do Primeiro Programa de Conservação de Energia Elétrica executado pela RIOLUZ 98/99.

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C:\docume~1\ccaval~1\config~1\temp\2a8.doc 44

Nº Pontos 2001 2002 200318 2004

Previstos 12.500 12.500 12.500 12.500 Implantados 3.142 8.642 5.297 _

Tabela 27 – Metas para implantação de pontos de luz de 2001 a 2004

Da comparação entre as previsões e/ou metas físicas estipuladas no Plano

Diretor, LDO e no Planejamento da RIOLUZ com o executado, tem-se que:

a) As metas de implantação de 340.000 pontos de luz fixadas no Plano

Diretor não foram atingidas, embora o executado esteja próximo com 335.836 pontos

(Tabela 25);

b) As metas da LDO não foram atingidas quanto aos pontos de iluminação

pública adequados (em 2002 e 2003) e quanto aos pontos de luz adequadamente

acesos, não o foram no ano de 2002, ultrapassando nos demais (Tabela 26), em

desacordo com o estabelecido no art. 59, inc. I da Lei de Responsabilidade Fiscal.

c) Quanto ao Planejamento da RIOLUZ para o quadriênio 2001/2004, o

número de pontos efetivamente implantados ficou abaixo das metas estabelecidas.

5.2.3 QUANTO À EFICIÊNCIA

A avaliação do Programa de Iluminação Pública segundo o critério da Eficiência

busca medir se os recursos humanos, materiais e financeiros utilizados são suficientes

para alcançar o nível de produtividade programado.

Esta produtividade pode ser medida comparativamente entre os anos de 2001 a

2002, através da relação entre o numero de reclamações não atendidas recebidas pelo

DISQUELUZ e Ouvidoria, o nº de funcionários, equipamentos, pontos de iluminação

implantados, % de logradouros iluminados, orçamento inicial e valor compromissado

para os serviços de manutenção e implantação de iluminação pública separadamente.

A abrangência do estudo (2001/2002) deu-se em função da disponibilidade dos

dados fornecidos pela RIOLUZ.

18 Dados parciais (até setembro de 2003).

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C:\docume~1\ccaval~1\config~1\temp\2a8.doc 45

ANO 2001 ANO 2002 DISQUELUZ total atendimentos 81.447 108.145

não atendidos 6.484 (7,96%) 47.476 (43,9%)

Ouvidoria total atendimentos 892 5.337

não atendidos 37 (4,2%) 1.167 (21,9%)

Nº pontos implantados 3142 8642

logradouros iluminados (%) 76 80

Nº funcionários 1.037 1.004

Nº equipamentos 143 127

Manutenção 4.080.000,00 3.589.527,00 Orçamento inicial(R$)

Implantação 8.715.000,00 1.999.664,00 Manutenção 2.801.269,93 6.104.431,43 Valor compromissado (R$) Implantação 681.289,00 1.866.485,73

Tabela 28 – Dados comparativos do Programa de IP – 2001/2002

Pela análise da Tabela 28 deduzimos que o Programa de IP tem se mostrado

pouco eficiente, uma vez que apesar de ter aumentado o valor compromissado, nº de

pontos implantados e % de logradouros iluminados, o nº de reclamações não atendidas

respondeu inversamente ao esperado, crescendo significativamente.

5.2.4 QUANTO À EFETIVIDADE

Procedemos a avaliação do programa segundo seu impacto na sociedade, ou

seja, verificando o grau de satisfação das necessidades, a transformação da realidade,

bem como o grau de abrangência, além da continuidade dos resultados alcançados.

5.2.4.1 PERCENTUAL DA POPULAÇÃO ATENDIDA COM ILUMINAÇÃO PÚBLICA - IP

Para que o programa possa ser avaliado segundo sua efetividade, faz-se

necessário que seja verificado o grau ou percentual de atendimento das necessidades

da população, seu bem-estar social, o impacto decorrente de seus resultados sobre a

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C:\docume~1\ccaval~1\config~1\temp\2a8.doc 46

sociedade. Para isso, observou-se o atendimento da população com IP, bem como o

grau de satisfação de suas reivindicações e/ou solicitações à RIOLUZ.

A Tabela 29 apresenta a evolução do número de logradouros existentes,

atendidos com IP, de 1993 até o mês de setembro de 2003.

Número de

Logradouros

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

Atendidos com IP

11.005

11.946

12.966

14.510

17.276

18.563

18.750

19.128

19.261

20.939

20.989

Existentes

19.915

20.295

20.675

21.055

21.434

22.521

23.608

25.304

25.913

25.913

% com Iluminação

55%

58%

62%

69%

80%

82%

79%

77%

76%

80%

Tabela 29 – Evolução do nº de logradouros atendidos com IP – 1993/2003

Pelos dados expostos na Tabela 29, conclui-se que houve aumento do

percentual da população atendida com IP na cidade, pois em 1993 o atendimento era de

55% e no ano de 2002 foi de 80%. Vale ressaltar que o objetivo do Plano Diretor, de

iluminar, até a virada do século, 90% da área urbanizada da cidade, não foi atingido.

Apesar disso, observa-se que a evolução do atendimento não foi satisfatória,

pois no ano de 1998, 82% dos logradouros existentes eram atendidos com IP e este

percentual foi decrescendo no período de 1999 a 2001, sendo retomado em 2002.

A Figura 30 ilustra a Tabela 29, demonstrando o comportamento em níveis

percentuais de atendimento dos logradouros com IP ao longo dos anos.

Figura 30 – Evolução do % de logradouros iluminados de 1993/2002

5.2.4.2 GRAU OU PERCENTUAL DE SATISFAÇÃO DA POPULAÇÃO

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A Figura 31 e a Figura 32 demonstram através de informações obtidas do

DISQUELUZ, o grau de satisfação da população quanto às suas solicitações à RIOLUZ.

Figura 31 – Tempo de atendimento dos serviços de manutenção – Ano 2001

Em termos percentuais, o atendimento das ocorrências registradas no prazo:

De 24h: 17% (dezessete por cento);

De 48h: 22,5% (vinte e dois e meio por cento);

De 72h: 15% (quinze por cento);

Acima 72h: 37% (trinta e sete por cento);

Não atendidas: 8%

Pendentes: 0,5% (meio por cento).

Figura 32 – Tempo de atendimento dos serviços de manutenção – Ano 2002

Em termos percentuais, as ocorrências atendidas registradas no prazo:

De 24h: 9% (nove por cento);

De 48h: 6% (seis por cento);

De 72h: 4% (quatro por cento);

Acima 72h: 30% (trinta por cento);

Não atendidas: 44% (quarenta e quatro por cento);

Pendentes: 7% (meio por cento).

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Na OUVIDORIA, as conclusões dos dados apresentados são as seguintes

(pág.34):

No ano de 2001, das solicitações formuladas, 90% (noventa por cento) dos

casos foram solucionados.

No ano de 2002, das solicitações feitas 72,6% (setenta e dois vírgula seis por

cento) dos casos foram solucionados.

Dos dados apresentados, pode-se concluir que o programa não vem sendo

efetivo:

a) O objetivo pretendido no Plano Diretor não foi atingido, uma vez que havia a

previsão de 90% de logradouros iluminados até a virada do século e atualmente 20%

dos logradouros da cidade ainda carecem de IP;

b) Houve uma queda significativa no atendimento das solicitações feitas pela

população através do DISQUELUZ, de 8,5% de casos não atendidos em 2001 para 44%

em 2002. Ressalte-se que o DISQUELUZ é um indicador de fundamental importância,

pois de acordo com a jurisdicionada, o tele-atendimento é responsável por

aproximadamente 70% (setenta por cento) das solicitações feitas à RIOLUZ;

c) Houve uma queda no atendimento das solicitações através da Ouvidoria, de

90% casos solucionados em 2001 para 72,6% em 2002.

5.2.5 QUANTO À EQÜIDADE

Segundo esse critério, avaliou-se se a implementação do programa acarretou uma

maior justiça social.

Como mencionado no item 1, pág. 21, há discrepâncias significativas entre as

Gerências Regionais. De acordo com a jurisdicionada, na 4ª GR - Gerência Parque do

Flamengo - a que pertencem os bairros da Zona Sul, o parque de iluminação é antigo,

porém os equipamentos são modernos, a estrutura existente permite um melhor

atendimento às suas necessidades. No tocante à 6ª GR - Gerência de Campo Grande,

face a sua grande dimensão geográfica, alto índice de crescimento econômico e

demográfico, entre outros, o atendimento tornou-se insuficiente para atender a demanda,

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C:\docume~1\ccaval~1\config~1\temp\2a8.doc 49

face a antigüidade dos equipamentos, existindo carência de recursos humanos, materiais

e financeiros.

A Figura 33 ilustra a diferença de dimensões geográficas entre as Gerências

Regionais.

Figura 33 – Área de abrangência das Gerencias Regionais – GR`s

A Tabela 30 apresenta o número de pendências de atendimento de cada Gerência

Regional, destacando as dificuldades da 6ª GR em atender a sua demanda.

GERÊNCIA N° DE OCORRÊNCIAS PENDENTES

1° - BENFICA 12

2° - BONSUCESSO 19

3° – MARECHAL HERMES 25

4° – PARQUE DO FLAMENGO 02

5° – BARRA DA TIJUCA 17

6° – CAMPO GRANDE 458

Tabela 30 – Nº de ocorrências pendentes no período de 10 a 16/out./200319

Pela Tabela 30, tem-se que 85% (oitenta e cinco por cento) das pendências

correspondem a solicitações da área da 6ª GR – Zona Oeste, enquanto que apenas

0,3% (zero vírgula três por cento) são relativas à 4ª GR – Zona Sul.

Do exposto, pode-se concluir pela necessidade de investimentos nas áreas mais

carentes – Zona Oeste, para que haja maior eqüidade e justiça social.

19Informações fornecidas pela jurisdicionada, concernente ao período de 10/10/2003 a 16/10/2003.

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6 CONCLUSÃO

Face às considerações apresentadas, sugerimos o encaminhamento de cópia do

presente relatório à RIOLUZ, para que a jurisdicionada tome conhecimento do contido no

item 5.2, pág 39, incluindo sugestão dos seguintes pontos de melhoria:

1. Seja observado o cumprimento ao art. 59, inc. I da LRF, no tocante ao

cumprimento das metas estabelecidas na LDO e no Planejamento RIOLUZ

2001/2004 para exercícios futuros;

2. Sejam adotadas providências para potencializar o atendimento da 6ª GR –

Zona Oeste;

3. Que se observe a razão do significativo aumento do número de

reclamações, mesmo tendo havido um acréscimo do valor compromissado

do ano de 2001 para 2002;

4. Se estude a possibilidade de sanar a deficiência de pessoal em alguns

setores;

5. Se considere a previsão de treinamento permanente para os funcionários;

6. Se programe a atualização os sistemas informatizados;

7. Seja evitada a prática de compra de material por dispensa de licitação, com

perda de economia de escala;

8. Seja introduzido o planejamento anual do programa.

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C:\docume~1\ccaval~1\config~1\temp\2a8.doc 51

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2010.

Gláucia Araújo da Rocha Técnico de Controle Externo

Matrícula 40/901.245

Jussara Teixeira Peres

Técnico de Controle Externo Matrícula 40/900.170

M.ª Claudia Lameira Garcia

Assessor Matrícula 40/900.388