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MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, ORAMENTO E GESTO
Secretaria do Patrimnio da Unio
Bloco O - PB - Anexo A - Especificaes Tcnicas_nov2015 1
PROJETO BSICO | ANEXO A Novembro 2015
Processo: 03110.211556/2015-65
ESPECIFICAO TCNICA DOS SERVIOS E MATERIAIS PARA EXECUO DE SERVIOS
DE ENGENHARIA NECESSRIOS AO RETROFIT DO BLOCO O
Endereo: Esplanada dos Ministrios Bloco O, Braslia DF
SUMRIO
1. DESCRIO RESUMIDA DO PROJETO BSICO ............................................................ 3
2. DISPOSIES GERAIS .................................................................................................... 3
3. DISPOSIES LEGAIS ..................................................................................................... 6
4. DISPOSIES TCNICAS ................................................................................................ 6
5. DISPOSIES ADMINISTRATIVAS .................................................................................. 6
6. DISPOSIES PREVALECENTES ................................................................................... 8
7. RESPONSABILIDADE DE FORNECIMENTOS E INSTALAES..................................... 8
8. DESPESAS ADMINISTRATIVAS ....................................................................................... 8
9. ADMINISTRAO LOCAL ............................................................................................... 10
10. SERVIOS GERAIS......................................................................................................... 12
11. CONSIDERAES GERAIS ............................................................................................ 13
12. EXECUO DOS SERVIOS E OBRAS ......................................................................... 13
13. RESPONSABILIDADE ..................................................................................................... 14
14. SERVIOS INICIAIS ........................................................................................................ 16
15. PROJETOS DE DETALHAMENTO A CARGO DA CONTRATADA .................................. 17
16. CANTEIRO DE OBRAS.................................................................................................... 20
17. DESMONTAGENS, DEMOLIES E REMOES ......................................................... 22
18. FUNDAES E ESTRUTURAS....................................................................................... 27
19. PAREDES, DIVISRIAS E VEDAES .......................................................................... 52
20. REVESTIMENTOS DE PAREDE...................................................................................... 57
21. REVESTIMENTO DE PISO .............................................................................................. 58
22. ESQUADRIAS METLICAS E SERRALHERIA ................................................................ 77
23. ESQUADRIAS DE MADEIRA ........................................................................................... 88
24. VIDROS E ESPELHOS .................................................................................................... 96
25. FORROS .......................................................................................................................... 97
26. BANCADAS, LOUAS E METAIS .................................................................................. 101
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27. SISTEMAS ELTRICOS ................................................................................................ 107
28. ELETRODUTOS E ELETROCALHAS (eletrodutos, caixas e acessrios)....................... 107
29. PAINIS GERAIS DE BAIXA TENSO .......................................................................... 114
30. QUADROS DE DISTRIBUIO DE LUZ E FORA ....................................................... 125
31. CONDUTORES E REDE ELTRICA MODULAR ........................................................... 128
32. BANCOS DE CAPACITORES ........................................................................................ 139
33. FILTRO ATIVO DE POTENCIA ...................................................................................... 142
34. SISTEMA DE ENERGIA ININTERRUPTA ...................................................................... 146
35. GRUPOS MOTOR-GERADOR....................................................................................... 158
36. BARRAMENTOS BLINDADOS....................................................................................... 178
37. LUMINRIAS E SISTEMAS DE ILUMINAO............................................................... 187
38. SISTEMA DE PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFRICAS - SPDA ............ 191
39. SISTEMAS DE LGICA E TELEFONIA - REDE LGICA PTICA FTTX TECNOLOGIA
GPON (GIGABIT PASSIVE OPTICAL NETWORK) ...................................................................... 197
40. SISTEMA DE SOM AMBIENTE...................................................................................... 229
41. SISTEMA DE SEGURANA PATRIMONIAL (CONTROLE DE ACESSO E CFTV)........ 243
42. SISTEMA DE SUPERVISO E CONTROLE DE ILUMINAO ..................................... 320
43. SISTEMA DE GERENCIAMENTO PREDIAL (BMS)....................................................... 338
44. SISTEMA SOLAR FOTOVOLTAICO CONECTADO REDE ........................................ 366
45. INSTALAES HIDRULICAS E SANITRIAS ............................................................ 372
46. SISTEMA GERAL DE DISTRIBUIO DE GUA DE REAPROVEITAMENTO NO
POTVEL (captao e uso de gua da chuva)............................................................................. 383
47. SISTEMA DE ESGOTO SANITRIO VCUO .......................................................... 389
48. SISTEMAS DE PREVENO E COMBATE INCNDIO ............................................. 395
49. SISTEMA DE EXTINTORES E SINALIZAO DE EMERGNCIA ................................ 405
50. SISTEMA DE DETECO E ALARME DE INCNDIO .................................................. 408
51. SISTEMA DE PRESSURIZAO DAS ESCADAS DE INCNDIO ................................ 427
52. SISTEMAS DE CLIMATIZAO ar condicionado........................................................ 442
53. SISTEMA DE TRANSPORTE VERTICAL - ELEVADORES ........................................... 455
54. IMPERMEABILIZAES E TRATAMENTOS................................................................. 467
55. PINTURA GERAL........................................................................................................... 471
56. REVITALIZAO DAS REAS EXTERNAS .................................................................. 475
57. ACESSIBILIDADE .......................................................................................................... 475
58. CERTIFICAO AMBIENTAL ENCE (ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVAO DE
ENERGIA ..................................................................................................................................... 482
59. SERVIOS FINAIS......................................................................................................... 483
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1. DESCRIO RESUMIDA DO PROJETO BSICO
Trata-se do Retrofit do edifcio denominado Bloco O, situado na Esplanada dos
Ministrios em Braslia DF, com rea total de 23.535,75m, que ser desocupado
integralmente, e ir abrigar outros rgos da Administrao Pblica Federal.
O Retrofit do Bloco O, edifcio que foi construdo no final dos anos 50, visto como
oportunidade para definio de diretrizes com vistas realizao de futuras intervenes nos
edifcios destinados aos Ministrios.
Pretende-se aproveitar a desocupao para realizao do Retrofit da Edificao - reforma
necessria sua adequao para adaptao tecnolgica das instalaes, revitalizao e
atualizao da construo, para aumento da vida til do imvel -, por este se encontrar com
materiais e instalaes em estado de obsolescncia e em desacordo com as normas vigentes.
Neste Retrofit busca-se atender aos indicadores de sustentabilidade ambiental, social e
econmico para a obteno da certificao da edificao, em consonncia com a legislao
vigente (IN 02/2014 SLTI/MPOG, Portarias MPOG 08 e 23 de 2015) e de com os projetos
Esplanada Sustentvel, Acessibilidade Universal, bem como a atribuio institucional da SPU de
racionalizao de uso, entre outros.
Devero ser elaborados projetos executivos e sero feitos os servios de infraestrutura,
acabamentos e instalaes prediais, bem como aprovao dos projetos e da obra nos rgos de
controle do Distrito Federal.
2. DISPOSIES GERAIS
Os servios sero executados de acordo com as seguintes disposies, assim como a
relao de servios, titulada SERVIOS A EXECUTAR.
Os materiais a serem empregados, as obras e os servios a serem executados devero
obedecer, rigorosamente:
s normas e especificaes constantes deste Anexo;
s normas da ABNT;
s normas do DNIT;
s disposies legais da Unio;
aos regulamentos das empresas concessionrias;
s prescries e recomendaes das Referncias;
s normas internacionais consagradas, na falta das normas da ABNT;
s normas regulamentadoras do Ministrio do Trabalho;
s prticas SEAP Projetos, execuo e manuteno;
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s qualificaes de materiais do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do
Habitat (PBQP-H);
Instruo Normativa n 02/2014 SLTI/MPOG
Para elaborao das estratgias sustentveis devero ser seguidos os manuais e
recomendaes do CBCS (Conselho Brasileiro de Construo Sustentvel), bem como a legislao
especfica vigente, em especial a Lei n 12.305, de 2010, que trata da Poltica Nacional de
Resduos Slidos, a IN n 2 SLTI/MPOG, de 2014, que dispe sobre regras para a aquisio ou
locao de mquinas e aparelhos consumidores de energia pela Administrao Pblica Federal
direta, autrquica e fundacional, e uso da Etiqueta Nacional de Conservao de Energia (ENCE)
nos projetos e respectivas edificaes pblicas federais novas ou que recebam Retrofit, e o
Decreto n 7.746, de 2012, que regulamenta o artigo 3 da Lei n 8.666, de 1993, e estabelece
critrios, prticas e diretrizes para a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel nas
contrataes realizadas pela Administrao Pblica Federal.
A anlise e conferncia dos materiais e sistemas pela FISCALIZAO, aplicados na obra,
sero rigorosos quanto aos critrios de eficincia energtica, reduo de impactos ambientais e
sustentabilidade.
Os projetos bsicos da obra sero fornecidos aos licitantes. Quaisquer dos itens
mencionados no presente Anexo e no includos nos desenhos de execuo dos projetos, ou vice-
versa, tero a mesma significao como se figurassem em ambos, sendo a sua execuo de
responsabilidade da CONTRATADA.
Os projetos (executivo) de detalhamento sero desenvolvidos pela CONTRATADA,
Os casos no abordados nessa especificao sero definidos pela FISCALIZAO, de
maneira a manter o padro de qualidade previsto para a obra em questo.
No caso de divergncia de informaes entre os desenhos de execuo dos projetos e as
especificaes, prevalecer primeiramente o contido nas especificaes, seguido da planilha
oramentria e, por ltimo, dos desenhos, sempre consultada a FISCALIZAO.
Em caso de divergncia entre desenho de escalas diferentes, prevalecero sempre os de
maior escala. Na divergncia entre cotas dos desenhos e suas dimenses medidas em escala,
prevalecero as primeiras, sempre consultada a FISCALIZAO.
Nenhuma modificao poder ser feita nos desenhos e nas especificaes dos projetos sem
autorizao expressa da FISCALIZAO.
A CONTRATADA dever efetuar seu prprio planejamento, levando em conta a produtividade
de suas mquinas, equipamentos e mo de obra, sem, contudo, exceder o prazo aqui estipulado.
Todos os materiais a serem empregados nos servios devero ser comprovadamente de
primeiro uso e devem atender rigorosamente aos padres especificados e s normas da ABNT.
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As referncias e produtos referenciados nas plantas, especificaes e listas de material
admitem o equivalente se devidamente comprovado seu desempenho por meio de testes e ensaios
previstos por normas, desde que previamente aceito pela FISCALIZAO.
A equivalncia indicada em relao ao atendimento aos requisitos e critrios mnimos de
desempenho especificados e normatizados, coincidncia de aspectos visuais (aparncia e/ou
acabamento), de materiais de fabricao, de funcionalidade e de ergonomia. A equivalncia ser
avaliada pela FISCALIZAO, antes do fornecimento efetivo, mediante apresentao do material
proposto pelo CONTRATADA, juntamente com laudos tcnicos do material ou produto, laudos
tcnicos comparativos entre o produto especificado e o produto alternativo, emitidos por
laboratrios autorizados pelo INMETRO, com nus para a CONTRATADA.
Os produtos e subprodutos florestais de origem nativa da flora brasileira aplicados na obra
devero ser provenientes de empresas que pratiquem o manejo sustentvel, devidamente
cadastradas e fiscalizadas pelo IBAMA e/ou com certificao de instituies reconhecidas pelo
rgo ambiental.
Devero ser utilizados materiais e tecnologias de baixo impacto ambiental, que promovam a
conservao e o uso racional da gua, a eficincia energtica e a especificao de produtos com
certificao ambiental, sempre que possvel e que os custos forem compatveis com o praticado no
mercado.
Todos os equipamentos a serem fornecidos e instalados, devero possuir, sempre que assim
existirem, etiquetas Classe A do Selo Procel de Economia de Energia, institudo pelo Decreto
Presidencial de 08/12/1993 e pela IN 02 SLTI/MPOG de 04 de junho de 2014.
O Selo Procel um produto desenvolvido e concedido pelo Programa Nacional de
Conservao de Energia Eltrica, coordenado pelo Ministrio de Minas e Energia, com sua
Secretaria-Executiva mantida pelas Centrais Eltricas Brasileiras S.A Eletrobrs.
A FISCALIZAO reserva o direito de verificar a existncia, no caso de apresentao de
equipamento com eficincia energtica incompatvel com o supracitado, de equivalente tcnico de
melhor desempenho, sendo a empresa obrigada a efetuar a sua troca sem nus para o
CONTRATANTE.
A CONTRATADA dever levar em conta todas as precaues e zelar permanentemente para
que as suas operaes no provoquem danos fsicos ou materiais a terceiros, cabendo-lhe,
exclusivamente, todos os nus para reparao de eventuais danos causados.
Os detritos resultantes das operaes de transporte ao longo de qualquer via pblica sero
removidos imediatamente pela CONTRATADA, s suas expensas.
Correr por conta exclusiva da CONTRATADA a responsabilidade por quaisquer acidentes
na execuo das obras e servios contratados, pelo uso indevido de patentes registradas e pela
destruio ou danificao das demais obras em construo at sua definitiva aceitao.
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As normas de segurana constantes destas especificaes no desobrigam a
CONTRATADA do cumprimento de outras disposies legais, federais e estaduais pertinentes,
sendo de sua inteira responsabilidade os processos, aes ou reclamaes movidas, por pessoas
fsicas ou jurdicas, em decorrncia de culpa nas precaues exigidas no trabalho ou da utilizao
de materiais inaceitveis na execuo dos servios.
A CONTRATADA cuidar para que as obras a serem executadas acarretem a menor
perturbao possvel aos servios pblicos, s vias de acesso, e a todo e qualquer bem, pblico ou
privado, adjacente ao local da obra.
Todas as questes, reclamaes, demandas judiciais, aes por perdas ou danos e
indenizaes oriundas de danos causados pela CONTRATADA sero de sua inteira
responsabilidade, no cabendo responsabilidade solidria ou subsidiria por parte do
CONTRATANTE.
3. DISPOSIES LEGAIS
LEI N - 8666/93 publicada no D.O.U em 06/07/94 que estabelece normas gerais sobre
licitaes e contratos e as alteraes subsequentes.
Legislaes de SEGURANA DO TRABALHO.
Leis, Decretos, Regulamentos, Portarias e Normas Federais, Estaduais, Municipais ou
Distritais, direta ou indiretamente aplicveis ao objeto, inclusive por suas subcontratadas.
IN 02 SLTI/MPOG de 04 de junho de 2014
ABNT NBR 9050/2015
4. DISPOSIES TCNICAS
MEMORIAL DESCRITIVO, constantes na relao de SERVIOS A EXECUTAR.
PROJETOS BSICOS elaborados e fornecidos pela CONTRATANTE
PROJETOS EXECUTIVOS elaborados pela CONTRATADA
Normas Tcnicas da ABNT e outras Internacionais, quando aplicveis, e as normas e
procedimentos recomendados pelos fabricantes de equipamentos e materiais.
As Recomendaes e Exigncias das FISCALIZAES designada pela autoridade
CONTRATANTE, para acompanhamento e aceitao das reformas.
Em caso de omisso das descries, devero ser seguidas as orientaes constantes
no MANUAL DE OBRAS PUBLICAS EDIFICAES do SEAP.
5. DISPOSIES ADMINISTRATIVAS
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Os horrios de cargas e descargas de materiais e equipamentos sero estipulados pela
administrao local.
Os funcionrios da CONTRATADA devero estar uniformizados e identificados com crach
durante a sua permanncia no imvel.
facultada ao CONTRATANTE a prerrogativa de exigir a retirada do recinto, de qualquer
funcionrio da CONTRATADA que transgrida as normas de segurana e tendo comportamento ou
postura no recomendvel a um recinto pblico.
A CONTRATADA dever manter no local dos servios, no mnimo, os seguintes documentos:
Um livro dirio com folhas previamente numeradas em trs vias, onde registrar
diariamente a relao de servios (relacionar os servios e locais onde esto sendo
executados), anotar as solicitaes feitas FISCALIZAO ou quaisquer outros fatos
relevantes que dificultem as suas atividades. Este mesmo livro ser franqueado
FISCALIZAO para que esta registre as providncias cabveis, a luz do contrato.
Cpias de toda a documentao da licitao
Cpia do Contrato
Cpia da sua proposta e planilha oramentria (sinttica e analtica)
Cpia do Cronograma Fsico/Financeiro
Cpias dos projetos bsicos elaborados pela CONTRATANTE
Cpias dos projetos Executivos elaborados pela CONTRATADA
Cpias de outros documentos relativos execuo dos servios
A CONTRATADA dever elaborar e afixar em local visvel os seguintes documentos:
Histograma de mo de obra
Grfico de Desempenho por empreiteiro ou equipe de produo
Grfico de Desempenho Fsico da semana
Relao das atividades adiantadas e atrasadas no perodo, com apurao de causas
do descumprimento das metas.
Grfico da Curva S com trs linhas:
Planejado: durao da linha de base.
Realizado: durao real do trabalho executado.
Projetado: durao estimada para concluir o trabalho restante.
A CONTRATADA dever, at o 3 dia, seguinte assinatura do contrato, apresentar
CONTRATANTE, a guia de Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART), junto ao CREA e a guia
da RRT (Registro de Responsabilidade Tcnica) emitida pelo CAU.
A CONTRATADA dever tomar todas as providncias e arcar com as despesas relativas a
Seguros de Responsabilidade Civil ou especfico para a execuo dos servios, visto que
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quaisquer ocorrncias de sinistros, independentemente de sua natureza, sero de sua
responsabilidade.
A CONTRATADA dever ter no seu quadro funcional, pelo menos um de cada profissional
listado a seguir:
Arquiteto
Engenheiro Civil
Engenheiro Eletricista / Eletrnico
Engenheiro Mecnico
Engenheiro ou Arquiteto Oramentista
Engenheiro de Segurana do Trabalho
6. DISPOSIES PREVALECENTES
No caso de divergncias de quaisquer naturezas entre os Projetos e as especificaes do
Memorial Descritivo prevalecero estas.
No caso de divergncias de quaisquer naturezas entre os diversos Projetos, prevalecero os
PROJETOS apresentados pela CONTRATANTE, quanto aos aspectos de ordem funcional e
esttica e os complementares quanto ao funcionamento das Instalaes.
No caso de divergncias de qualquer natureza entre as especificaes do MEMORIAL
DESCRITIVO apresentado pela CONTRATANTE e a PLANILHA ORAMENTRIA apresentada
pela CONTRATADA, prevalecero s especificaes do MEMORIAL DESCRITIVO, visando
execuo de todos os servios especificados e necessrios ao atendimento do objetivo da licitao
e subsequente contratao.
7. RESPONSABILIDADE DE FORNECIMENTOS E INSTALAES
Excetuando-se os materiais especificados, com a indicao fornecimento pela
CONTRATANTE e os servios com a indicao instalao pela CONTRATANTE, todas as
demais despesas incidentes sobre as obras de reforma e modernizao, sero de responsabilidade
da CONTRATADA.
8. DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Despesas inclusas aos encargos complementares do SINAPI, a cargo da CONTRATADA. 8.1. MEDICINA E SEGURANA DO TRABALHO
Engloba as aes necessrias para o atendimento s exigncias legais, federais e
municipais, alm daquelas constantes nas presentes especificaes, referentes Medicina e
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Segurana do Trabalho. Para todos os fins, inclusive perante a FISCALIZAO, a CONTRATADA
ser responsvel, por todos os trabalhadores da obra, incluindo os ligados diretamente a eventuais
subempreiteiros.
Todos os trabalhadores devero estar uniformizados e munidos dos Equipamentos de
Proteo Individual (EPI) exigidos para cada tipo de atividade como botas, capacetes, luvas,
culos, cintos trava-queda, entre outros.
Faz parte desse item toda a parte de sinalizao, telas, guarda-corpos, barreiras, bandejas e
demais Equipamentos de Proteo Coletiva, exigveis por norma, que visem preservar a segurana
dos empregados e a de terceiros.
Cabe a CONTRATADA responsabilizar-se pelo cumprimento das NRs Normas
Regulamentadoras de Segurana e Medicina do Trabalho N 4, 7 e 18, bem como das demais NRs
aplicveis s medidas preventivas de acidentes de trabalho.
A CONTRATADA dever apresentar, at o 15 dia aps o incio da obra, o PCMAT
Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo. Dever ser
elaborado por profissional habilitado e devidamente registrado no CREA, indicando e especificando
todas as medidas de segurana aos empregados e a terceiros, bem como de limpeza, a serem
adotados durante todo o perodo de durao da obra, de acordo com a legislao especfica do
Ministrio do Trabalho.
A CONTRATADA dever elaborar e implementar, at o 15 dia aps o incio da obra, o
PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade Operacional com o objetivo de promover e
preservar a sade de seus trabalhadores.
Ser de responsabilidade do CONTRATADA a elaborao e implementao do PCMAT nas
obras com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos da NR-18 e os demais
dispositivos complementares de segurana.
O PCMAT dever ser elaborado por Engenheiro de Segurana e executado por profissional
legalmente habilitado na rea de Segurana do Trabalho.
O PCMAT dever ser mantido na obra, disposio da FISCALIZAO e do rgo regional
do Ministrio do Trabalho.
8.2. VALE ALIMENTAO E VALE TRANSPORTE
Corresponde aos custos relativos a alimentao e transporte dos funcionrios, que trabalhem
continuadamente na obra e com vnculo direto com a CONTRATADA.
Os custos de vale-alimentao e vale-transporte para os funcionrios de empresas
subcontratadas no sero reembolsados pela CONTRATANTE, uma vez que de praxe no
mercado que tais custos estejam embutidos no custo dos servios subcontratadas.
8.3. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
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Condies gerais, aplicveis aos itens indicados na Relao de servios.
Equipamentos, ferramentas, inclusive andaimes, necessrios execuo dos servios ora
especificados, sero de responsabilidade da CONTRATADA.
Estes equipamentos e ferramentas devero ser adequados as suas finalidades e de acordo
com as Normas de Segurana do Trabalho vigente.
8.3.1. EQUIPAMENTOS DE SEGURANA INDIVIDUAL (EPI).
Capacete de Segurana;
culos de segurana, tipo ampla viso ocular nica ou ocular dupla com proteo
lateral;
Cinto de segurana dotado de talabarte e mosqueto com rosca;
Calado de segurana;
Luva de segurana;
Corda de segurana dotada de ns a cada 1,20 m;
Protetor auricular;
Mscara protetora.
As ferramentas manuais utilizadas devero possuir em seus cabos, fios de segurana, para
que elas possam ser amarradas aos punhos dos trabalhadores, evitando uma possvel queda.
8.3.2. EQUIPAMENTOS DE SEGURANA COLETIVA (EPC)
As reas de eventual circulao dos funcionrios da CONTRATADA devero ser protegidas
contra riscos de acidentes, estarem sempre limpas e desimpedidas. As protees podero ser com
tapumes, coberturas provisrias, cercas, telas protetoras e faixas conforme as peculiaridades
locais.
Durante o perodo de obras, devero ser instalados placas e cartazes para orientao de
fluxos, alertas, indicaes e mensagens para evitar a ocorrncia de interferncias nas obras, alm
de eventuais acidentes, com funcionrios e transeuntes em geral.
8.3.3. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE USOS DIVERSOS
Equipamentos, ferramentas, inclusive andaimes, necessrios a execuo dos servios ora
especificados, sero de responsabilidade da CONTRATADA.
As ferramentas de uso individual ou coletivo devero ser adequadas a cada servio a ser
executado.
Os equipamentos de uso individual ou coletivo, alm de serem adequados a cada tipo de
servio, devero ter dispositivos de segurana para evitar acidentes, de acordo com as Normas de
Segurana do Trabalho.
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9. ADMINISTRAO LOCAL
9.1. EQUIPE TCNICA E ADMINISTRATIVA
Constituem-se nas despesas com pessoal da CONTRATADA ligadas diretamente aos
servios. Para referncia de oramentao foi considerada a seguinte equipe tcnica e
administrativa da CONTRATADA:
01 (um) engenheiro ou arquiteto gerente de obra perodo integral
01 (um) engenheiro ou arquiteto chefe de obra perodo integral
01 (um) engenheiro eletricista perodo integral
01 (um) engenheiro mecnico perodo integral
01 (um) engenheiro de segurana meio perodo
01 (um) mestre de obra perodo integral
03 (trs) encarregado de obra perodo integral
01 (um) tcnico de edificaes perodo integral
02 (dois) tcnico de segurana do trabalho perodo integral
02 (dois) auxiliar de escritrio perodo integral
01 (um) apontador perodo integral
01 (um) almoxarife perodo integral
03x02 (trs x dois) vigia de obra posto 24 horas
03 (trs) servente de limpeza permanente de obra perodo integral
A CONTRATADA dever apresentar FISCALIZAO, antes do incio dos trabalhos, a
equipe utilizada para composio desse item e os currculos dos respectivos profissionais.
As instrues transmitidas a esses profissionais, pela FISCALIZAO, tero cunho
contratual, como se fossem transmitidas prpria CONTRATADA, os quais, dentro de suas esferas
de responsabilidade, devero adotar aes em nome da prpria CONTRATADA.
O Mestre de Obras auxiliar o(s) engenheiro(s) na superviso e execuo dos trabalhos de
construo e dever possuir experincia comprovada, adquirida no exerccio de funo idntica,
em obras de caractersticas semelhantes CONTRATADA.
Os Encarregados de frma, armao, concretagem, alvenaria, revestimentos, instalaes
eltrica, hidrulica, entre outros, devero possuir, obrigatoriamente, experincias adquiridas no
exerccio de idnticas funes em obras de caractersticas semelhantes a esta obra.
9.2. CONSUMOS GERAIS
So as despesas de consumo relativas ao canteiro, incluindo barraces.
Incluem gastos mensais de gua/esgoto, energia eltrica, telefone, cpias xerogrficas e de
projetos, plotagens, medicamentos, materiais de escritrio, materiais de limpeza, despesas com
despachantes, entre outros que devero estar inclusos nas despesas da CONTRATADA.
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9.3. MVEIS E UTENSLIOS
A CONTRATADA dever manter seus escritrios dotados de mveis, equipamentos e
utenslios mnimos capazes de permitir a adequada realizao de todos os servios, dentro do
prazo e padro tcnico estabelecidos neste memorial descritivo.
Para referncia de oramentao foram considerados os seguintes mveis e utenslios da
CONTRATADA:
01 (um) computador com acesso Internet, dotado de software de
leitura/elaborao de projetos compatvel com Autocad 2007 ou superior ou
Microstation Power Draft XM, e com os demais softwares MS Word, MS Excel
e MS Project;
01 (uma) impressora a jato de tinta colorida, com capacidade para imprimir
tamanho A4 (ABNT);
01 (uma) linha telefnica
01 (um) relgio ponto 9.4. LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA
Refere-se limpeza permanente do canteiro de obras e dos barraces, inclusive o da
FISCALIZAO. Prev-se uma equipe mnima de 1 (um) servente com dedicao exclusiva e
caamba para entulho.
A rea de trabalho dever ser limpa pelo menos uma vez por dia, devendo ser instalados
containeres especficos para o uso de entulhos, em local acordado com a FISCALIZAO.
Os containeres com entulhos devero ser periodicamente removidos do canteiro e
encaminhados s reas de deposio liberadas pelo rgo regional competente.
10. SERVIOS GERAIS
10.1. TRANSPORTES
Os transportes de funcionrios, materiais, equipamentos e ferramentas sero de
responsabilidade da CONTRATADA.
Entulhos e resduos devero ser transportados para locais adequados, observando-se o
prescrito no subitem Remoo de Entulhos e Resduos e sero de responsabilidade da
CONTRATADA.
10.2. ARREMATES FINAIS
Aps a concluso dos servios de limpeza, a CONTRATADA se obrigar a executar todos os
retoques e arremates necessrios, apontados pela FISCALIZAO.
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10.3. LIMPEZA 10.3.1. LIMPEZA PERIDICA
Os locais da execuo dos servios devero permanecer limpos e arrumados,
providenciando-se para isto a frequente varredura das reas onde sero executados os servios e
remoo de sobras de materiais (reutilizveis ou no) para locais adequados e estabelecidos
previamente.
10.3.2. LIMPEZA FINAL
No trmino dos servios, a CONTRATADA dever providenciar as limpezas finais,
empregando-se produtos adequados conforme fabricantes dos insumos utilizados em obra,
executado com mo de obra qualificada.
11. CONSIDERAES GERAIS
A CONTRATADA dever fornecer a CONTRATANTE ao final dos servios, uma listagem
contendo fornecedores e produtos utilizados em obra, bem como certificados de garantia dos
produtos e garantia geral da obra em questo.
12. EXECUO DOS SERVIOS E OBRAS
Durante a execuo dos servios e obras, a CONTRATADA dever:
submeter aprovao da FISCALIZAO at 05 (cinco) dias aps o incio dos trabalhos o
projeto das instalaes provisrias ou canteiro de servio compatvel com o porte e caractersticas
do objeto do contrato, definindo todas as reas de vivncia, dependncias, espaos diversos como
centrais de produo, almoxarifado, fluxograma de transporte horizontal e vertical no canteiro de
obras, instalaes e equipamentos necessrios ao andamento dos servios e obras, inclusive
escritrios e instalaes para uso da FISCALIZAO, quando previstas no Caderno de Encargos;
providenciar as ligaes provisrias das utilidades necessrias execuo dos servios e
obras, como gua, esgotos, energia eltrica e telefones, bem como responder pelas despesas de
consumo at o seu recebimento definitivo;
manter no local dos servios e obras instalaes, funcionrios e equipamentos em
nmero, qualificao e especificao adequados ao cumprimento do contrato;
submeter aprovao da FISCALIZAO at 05 (cinco) dias aps o incio dos trabalhos o
plano de execuo e o cronograma detalhado dos servios e obras, elaborados de conformidade
com o cronograma do contrato e tcnicas adequadas de planejamento;
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providenciar para que os materiais, mo-de-obra e demais suprimentos estejam em tempo
hbil nos locais de execuo, de modo a satisfazer as necessidades previstas no cronograma e
plano de execuo dos servios e obras objeto do contrato; alocar os recursos necessrios
administrao e execuo dos servios e obras, inclusive os destinados ao pagamento de todos os
impostos, taxas e demais obrigaes fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do
contrato;
submeter previamente aprovao da FISCALIZAO eventuais ajustes no cronograma
e plano de execuo dos servios e obras, de modo a mant-la perfeitamente informada sobre o
desenvolvimento dos trabalhos;
submeter previamente aprovao da FISCALIZAO qualquer modificao nos mtodos
construtivos originalmente previstos no plano de execuo dos servios e obras; executar os
ajustes nos servios concludos ou em execuo determinados pela FISCALIZAO; comunicar
imediatamente FISCALIZAO qualquer ocorrncia de fato anormal ou extraordinrio que ocorra
no local dos trabalhos;
submeter aprovao da FISCALIZAO os prottipos ou amostras dos materiais e
equipamentos a serem aplicados nos servios e obras objeto do contrato; realizar, atravs de
laboratrios previamente aprovados pela FISCALIZAO, os testes, ensaios, exames e provas
necessrias ao controle de qualidade dos materiais, servios e equipamentos a serem aplicados
nos trabalhos; evitar interferncias com as propriedades, atividades e trfego de veculos na
vizinhana do local dos servios e obras, programando adequadamente as atividades executivas;
elaborar os relatrios peridicos de execuo dos servios e obras, elaborados de conformidade
com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; providenciar as ligaes definitivas das
utilidades previstas no projeto, como gua, esgotos, gs, energia eltrica e telefones;
providenciar junto aos rgos Federais, Estaduais e Municipais e concessionrias de
servios pblicos a vistoria e regularizao dos servios e obras concludos, como a Prefeitura
Municipal (Habite-se ou Certificado de Concluso), o Corpo de Bombeiros (Preveno e Combate a
Incndio), as concessionrias de energia eltrica e de telefonia (Entrada de Energia Eltrica e
Telefonia), as concessionrias de gs, gua e esgotos (Instalaes Hidrulicas, Sanitrias e Gs
Combustvel) e CONAMA ou rgo estadual competente (Licena Ambiental de Operao - LAO);
retirar at 15 (quinze) dias aps o recebimento definitivo dos servios e obras, todo
pessoal, mquinas, equipamentos, materiais, e instalaes provisrias do local dos trabalhos,
deixando todas as reas do canteiro de servio limpas e livres de entulhos e detritos de qualquer
natureza.
13. RESPONSABILIDADE
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Durante 05 (cinco) anos aps o Recebimento definitivo dos servios e obras, a
CONTRATADA responder por sua qualidade e segurana nos termos do Artigo 1245 do Cdigo
Civil Brasileiro, devendo efetuar a reparao de quaisquer falhas, vcios, defeitos ou imperfeies
que se apresentem nesse perodo, independentemente de qualquer pagamento do
CONTRATANTE.
A presena da FISCALIZAO durante a execuo dos servios e obras, quaisquer que
sejam os atos praticados no desempenho de suas atribuies, no implicar solidariedade ou
corresponsabilidade com a CONTRATADA, que responder nica e integralmente pela execuo
dos servios, inclusive pelos servios executados por suas subcontratadas, na forma da legislao
em vigor.
Se a CONTRATADA recusar, demorar, negligenciar ou deixar de eliminar as falhas,
patologias construtivas, vcios, defeitos ou imperfeies apontadas, poder o CONTRATANTE
efetuar os reparos e substituies necessrias, seja por meios prprios ou de terceiros,
transformando-se os custos decorrentes, dependentemente do seu montante, em dvida lquida e
certa da CONTRATADA.
A CONTRATADA responder diretamente por todas e quaisquer perdas e danos causados
em bens ou pessoas, inclusive em propriedades vizinhas, decorrentes de omisses e atos
praticados por seus funcionrios e prepostos, fornecedores e subcontratadas, bem como
originados de infraes ou inobservncia de leis, decretos, regulamentos, portarias e posturas
oficiais em vigor, devendo indenizar o CONTRATANTE por quaisquer pagamentos que seja
obrigado a fazer a esse ttulo, incluindo multas, correes monetrias e acrscimos de mora.
A CONTRATADA dever apresentar o Sistema de Gesto de Qualidade atravs de um
Manual de Qualidade, que conter a descrio completa e adequada do Sistema, servindo de
referncia permanente para a sua implementao e manuteno. Os procedimentos operacionais
devero abordar, no mnimo, as seguintes atividades a serem realizadas durante a execuo dos
servios e obras: anlise do contrato, abrangendo o Caderno de Encargos e todos os demais
documentos anexos; controle de documentos, incluindo correspondncia, atas de reunies, e
demais documentos pertinentes execuo do contrato; registro e utilizao dos elementos de
projeto, inclusive de eventuais modificaes posteriores; controle de execuo dos servios,
abrangendo aquisio, registro, manuseio e armazenamento de materiais e equipamentos,
utilizao de equipamentos e tcnicas de construo, tratamento de interfaces e pendncias de
execuo, sade e segurana no trabalho, inspeo e ensaios de controle de materiais,
equipamentos e servios, bem como instrumentos de planejamento, como fluxogramas e
cronogramas; auditorias e registros de qualidade; contratao e superviso de servios de
terceiros; registro, qualificao e treinamento de profissionais.
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A CONTRATADA responsabilizar-se- pela elaborao do MANUAL DE USO,
MANUTENO E OPERAO da Edificao, com As Built de todas as instalaes, o qual
dever ser formalmente entregue administrao.
Aps concluso dos servios, a CONTRATADA dever desenvolver treinamento especfico
destinado utilizao do Manual de Uso e Operao do Prdio.
14. SERVIOS INICIAIS
14.1. SERVIOS PRELIMINARES 14.1.1. Anotao/Registro de Responsabilidade Tcnica
A CONTRATADA dever, at o 3 dia, seguinte assinatura do contrato, apresentar
CONTRATANTE, a guia de Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART), junto ao CREA e a guia
da RRT (Registro de Responsabilidade Tcnica) emitida pelo CAU para os Projetos e para a Obra.
14.1.2. Placas de Obra
A placa indicativa da obra dever ser em chapa de ao galvanizado montada em estrutura de
madeira, pintada com tinta esmalte sinttico, contendo as principais caractersticas do contrato,
como nome da obra, rgo CONTRATANTE e valor investido, conforme modelo a ser apresentado
pela CONTRATANTE. Suas dimenses devero ser de, no mnimo, 2,0x4,0m (altura x base), em
local visvel, de acordo com as exigncias do CREA. E devem seguir as especificaes constantes
no Manual de Placa de Obras - Anexo H do Projeto Bsico
14.1.3. Licenas, taxas e seguros
Ficaro a cargo da CONTRATADA.
Engloba todas as taxas e emolumentos inerentes aos servios, incluindo ART/RRT de
projetos e de obra, seguros para risco de engenharia e de acidentes do trabalho, taxa de licena
obra de reforma com modificao, alvar de construo, taxas de aprovao de projetos, entre
outros. A obteno das licenas respectivas indispensvel ao incio das obras.
14.1.4. Aprovao de projetos executivos
A aprovao dos projetos nas concessionrias e rgos de controle ser de responsabilidade
da CONTRATADA. Com finalidade de Carta de Habite-se (GDF, CEB, CAESB, IPHAN, CORPO DE
BOMBEIROS, etc).
14.1.5. Impostos
Correro por conta da CONTRATADA as despesas referentes a impostos em geral, os quais
devero estar computados no BDI.
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No BDI sero considerados os seguintes tributos: imposto sobre servios ISS, contribuio
para o financiamento da seguridade social COFINS e contribuio para o Programa de
Integrao Social PIS.
1. BDI de Servios Administrao Central
Despesas Financeiras
Riscos e Garantias
PIS
COFINS
ISS
CPRB
2. BDI de materiais e equipamentos de obra Despesas Financeiras
PIS
COFINS
CPRB
15. PROJETOS DE DETALHAMENTO A CARGO DA CONTRATADA
Condies gerais, aplicveis aos itens indicados na Relao de servios.
Ser de responsabilidade da CONTRATADA a apresentao antes do incio de cada servio,
dos PROJETOS DE DETALHAMENTO abaixo relacionados, obedecidas as Normas Tcnicas
pertinentes e submetidos aprovao da CONTRATANTE, assim como a dos rgos Oficias,
quando necessrio. Os custos relativos aos Projetos, Aprovaes, Legalizaes, ART (CREA),
RRT (CAU), assim como os custos referentes a reprodues em meio magntico, plotagem ou
cpias devero estar contemplados nos custos dos projetos.
O Projeto de Detalhamento dever apresentar todos os elementos necessrios realizao
do empreendimento, detalhando todas as interfaces dos sistemas e seus componentes.
Alm dos desenhos que representem todos os detalhes construtivos elaborados com base no
Projeto fornecido, os Projetos de Detalhamento sero constitudos por relatrio tcnico, contendo a
reviso e complementao do memorial descritivo e do memorial de clculo apresentados naquela
etapa de desenvolvimento do projeto.
O Projeto de Detalhamento conter ainda a reviso do oramento detalhado da execuo dos
servios e obras, elaborado na etapa anterior, fundamentada no detalhamento e nos eventuais
ajustes realizados no Projeto fornecido pela CONTRATANTE.
Todos os projetos de detalhamento devero ser apresentados para apreciao e comentrios
da CONTRATANTE, com as respectivas memrias de clculo e detalhes construtivos.
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A responsabilidade pela elaborao dos projetos ser de profissionais ou empresas
legalmente habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA
e/ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo CAU.
O autor ou autores devero assinar todas as peas grficas que compe os projetos
especficos, indicando os nmeros de inscrio e das ARTs/RRTs efetuadas nos rgos de
regulamentao profissional.
O encaminhamento para aprovao formal nos diversos rgos de FISCALIZAO e
controle, como Prefeitura Municipal (Administrao GDF), Corpo de Bombeiros, IPHAN e
entidades de Proteo Sanitria e do Meio Ambiente, ser realizado diretamente pelo autor
do Projeto de Detalhamento, e ser de sua responsabilidade a introduo das modificaes
necessrias sua aprovao. A aprovao do Projeto no eximir os autores do Projeto das
responsabilidades estabelecidas pelas normas, regulamentos e legislao pertinentes s atividades
profissionais.
Ser de responsabilidade da CONTRATADA a apresentao antes do incio de cada servio,
dos Projetos de Detalhamento abaixo relacionados, conforme Normas Tcnicas pertinentes e
submetidos aprovao do Ministrio do Planejamento, assim como a dos rgos Oficias, quando
necessrio.
Os custos relativos aos Projetos, Aprovaes, Legalizaes, ART (CREA) e RRT (CAU)
assim como os custos referentes execuo de Projetos Complementares, Projetos Executivos,
Projetos de Detalhamento e Projeto de Como Construdo (as-built), reprodues em meio digital,
plotagem ou cpias devero ser previstos e contemplados pela CONTRATADA.
Durante a elaborao dos projetos, a CONTRATADA dever:
providenciar junto ao CREA/CAU as Anotaes/Registros de Responsabilidade Tcnica -
ART`s/RRTs referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei n.
6496/77;
responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposies e acordos relativos
legislao social e trabalhista em vigor , particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos
servios objeto do contrato;
efetuar o pagamento de todos os impostos , taxas e demais obrigaes fiscais incidentes ou
que vierem a incidir sobre o objeto do contrato , at o Recebimento Definitivo dos servios.
15.1. APRESENTAO DE DESENHOS E DOCUMENTOS
Os desenhos e documentos a serem elaborados devero respeitar as normas tcnicas
pertinentes, especialmente as Normas NBR 6492 (Arquitetura), NBR 7191 (Concreto), NBR 6982
(Eletrnica), alm das normas de desenho tcnico.
Os desenhos e documentos contero na parte inferior ou superior, no mnimo, as seguintes
informaes:
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identificao do CONTRATANTE e do rgo Setorial ou Seccional;
identificao da CONTRATADA e do autor do projeto: nome, registro profissional e
assinatura;
identificao da edificao: nome e localizao geogrfica;
identificao do projeto: etapa de projeto, especialidade/rea tcnica, codificao;
identificao do documento: ttulo, data da emisso e nmero de reviso;
demais dados pertinentes.
Os Projetos Executivos e respectivos as-built devero ser apresentados em meio digital
(com extenso dwg e pdf) e com 03 (trs) cpias de cada projeto, devidamente assinadas. 15.2. NORMAS E PRTICAS COMPLEMENTARES
A elaborao de projetos de servios e obras de construo, complementao, reforma ou
ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes, dever atender tambm s seguintes
Normas e Prticas Complementares:
Prtica de projetos, construo e manuteno de Edifcios Pblicos e Federais;
Normas da ABNT e do INMETRO;
Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
norma de concessionrias de servios pblicos:
Instrues e Resolues dos rgos do sistema CREA-CONFEA. 15.3. RELAO DE SERVIOS
De Servios Preliminares
o Canteiro de Obras;
o Plano de Demolio e Descarte;
Estruturas
o Laudo de Avaliao Estrutural;
o Detalhamento de Fundaes
o Projeto de Recuperao Estrutural (se necessrio);
Arquitetura e Elementos de Urbanismo
o Detalhamento do Projeto de Arquitetura;
o Projeto de Urbanizao;
o Projeto de Acessibilidade;
o Projeto de Esquadrias Fachadas, Internas e Externas;
Instalaes Hidrulicas e Sanitrias
o Projeto das Instalaes Hidrulicas;
o Projeto das Instalaes Sanitrias;
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o Projeto de Captao e Uso de gua da Chuva (uso nos sanitrios);
Instalaes Eltricas e Eletrnicas
o Projeto das Instalaes de Telecomunicaes (informtica e telefonia);
o Projeto das Instalaes Eltricas Prediais e Estabilizadas;
o Projeto de Automao e Gerenciamento dos Sistemas;
o Projeto de Captao e Uso de Energia Solar;
Instalaes Mecnicas e de Utilidades
o Projeto dos Elevadores;
o Projeto de Ar Condicionado;
Instalaes de Preveno e Combate a Incndio
o Projeto das Instalaes de Combate Incndio;
15.4. DETALHAMENTO COMPLEMENTAR
Qualquer detalhamento complementar ser elaborado pela CONTRATADA, com o
acompanhamento dos Projetistas/FISCALIZAO e dever ser submetido a aprovao do
Ministrio do Planejamento.
16. CANTEIRO DE OBRAS
Condies gerais, aplicveis aos itens indicados na Relao de servios.
O escritrio, as instalaes sanitrias, os depsitos de materiais e outras reas para o
canteiro de obras sero definidos pela CONTRATADA, mediante entendimentos com a
administrao local e aprovao da CONTRATANTE. As peas de pequeno volume devero ser
armazenadas em caixas com cadeados, providenciadas pela CONTRATADA. No entanto, mesmo
que no indicado na relao de servios, a CONTRATADA dever avaliar as suas necessidades e
se responsabilizar pela estocagem e segurana dos materiais a serem aplicados na execuo dos
servios.
A CONTRATADA dever obedecer s normas e procedimentos estabelecidos pelo Governo
do Distrito Federal (GDF), a respeito da mobilizao externa de materiais, equipamentos e pessoal
durante a execuo dos servios, bem como em relao aos horrios permitidos para essas
operaes.
As despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, eventuais
equipamentos e mo de obra necessrias execuo das unidades do canteiro de obras,
conforme projeto aprovado, incluindo servios de limpeza do terreno, execuo da edificao,
acabamento, mobilirios, posterior remoo e limpeza e reurbanizao do local, correro por conta
da CONTRATADA.
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Unidades bsicas a serem previstas no canteiro de obras.
Almoxarifado
Refeitrio
Instalaes sanitrias e vestirios
A CONTRATADA dever determinar local e submeter a aprovao do CONTRATANTE para
alocao das instalaes sanitrias e vestirios.
Escritrio de obra
Depsito para materiais
A CONTRATADA dever prever local para guarda e depsito de materiais. Caso o espao
destinado esteja no interior do imvel, a CONTRATADA dever solicitar autorizao por escrito ao
CONTRATANTE.
Isolamento pontual em obra com tela PVC, tipo maxitela
Tapumes
A CONTRATADA dever prever fechamento em tapumes antes da execuo dos servios
contratados, inclusive fitas de isolamento. Os tapumes sero estruturados em chapa compensada
6mm e madeira, com pintura e utilizao de materiais sustentveis para o cercamento do prdio
principal
Aparalixo
Tela Fachadeira
Andaimes
Nos trabalhos internos, quando elevados do piso do pavimento, podero ser utilizados
andaimes de madeira sobre cavaletes. No sero permitidos andaimes sobre cavalete com altura
superior a 2,0m, havendo necessidade devero ser usados andaimes metlicos. A largura mnima
permitida de 0,60 m. O andaime com mais de 1,5 m de altura, devero ser providos de escadas
ou rampas, conforme determinaes da norma NR 18.
Andaimes metlicos
Em todos os trabalhos executados em fachadas ou em qualquer atividade com altura superior
a 2,0m do solo, devero ser utilizados andaimes metlicos de encaixe. Os andaimes devero ser
dimensionados e construdos de modo a suportar, com segurana, as cargas a que estaro
sujeitos e de forma que tenham altura que permita o trabalho, ou seja, a mobilidade, o acesso de
pessoas e materiais, segundo as determinaes da NR18.
Placa de Obra
Ser de responsabilidade do CONSTRUTOR providenciar a confeco e fixao em local
visvel, das placas de obra, inclusive quela relativa ao projeto Reforma e Pintura Geral UE-MS,
de acordo com o Manual de Uso da Marca do Governo Federal Obras
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(http://www.secom.gov.br/sobre-a-secom/publicacoes/manuais-e-marcas/placas-de-obras), tendo
suas dimenses mnimas de 150x210cm, com os nomes dos responsveis tcnicos, de acordo
com as exigncias do CREA e da Administrao do GDF.
Docas para seleo dos materiais de demolio
17. DESMONTAGENS, DEMOLIES E REMOES
Condies gerais, aplicveis aos itens indicados na Relao de servios.
A CONTRATADA dever fornecer, para aprovao da FISCALIZAO, um programa
detalhado, descrevendo as diversas fases da demolio previstas no Projeto, estabelecendo os
procedimentos a serem adotados na remoo de materiais reaproveitveis e seu adequado
armazenamento em local seguro, protegido contra intempries e aes de degradao, para coleta
pelas associaes e cooperativas de catadores.
Em obedincia ao Decreto n 5.940, de 25/10/2006, que institui a destinao s associaes
e cooperativas de catadores de materiais reciclveis os resduos de rgos e entidades da
administrao pblica federal, a CONTRATADA dever separar os materiais reciclveis indicados
como de interesse pelas associaes e cooperativas de catadores, observando na desmontagem e
remoo o zelo necessrio, de forma a no causar danos nas peas e materiais que podero ser
reutilizados.
Todas as demolies e remoes devero ser executadas com equipamentos e ferramentas
adequadas e conforme o Plano de Demolio elaborado pela CONTRATADA de acordo com o
Laudo de Avaliao Estrutural descrito no item 18.1, de modo a preservar as condies de
segurana e evitar danos desnecessrios s partes construtivas, s suas instalaes, e a terceiros.
Todas as demolies e remoes indicadas no Projeto Bsico, ou necessrias execuo
dos servios, mesmo que no indicadas nestas especificaes, devero ser executadas.
As demolies e remoes s podero ser iniciadas aps minuciosa inspeo para certificar-
se de riscos de desabamentos ou outros imprevistos. Ainda, antes das demolies, as instalaes
existentes devero ser desligadas e as que forem permanecer ligadas devero ser adequadamente
protegidas e escoradas.
Os servios de demolio devero ser iniciados pelas partes superiores da edificao,
mediante o emprego de calhas, evitando o lanamento do produto da demolio em queda livre. As
partes a serem demolidas devero ser previamente molhadas para evitar poeira em excesso
durante o processo de demolio.
A CONTRATADA ser responsvel pela limpeza da rea, ao trmino dos servios. 17.1. PLANO DE DEMOLIO
http://www.secom.gov.br/sobre-a-secom/publicacoes/manuais-e-marcas/placas-de-obras
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17.1.1. Demolio de elementos estruturais
Sero demolidos e retirados, total ou parcialmente, elementos de ao e de concreto armado
que exigirem reforos ou recuperao, de acordo com Laudo de Avaliao Estrutural item 18.1, e
aprovao da CONTRATANTE.
17.1.2. Demolio de paredes de alvenaria
Sero demolidas alvenarias de tijolos e/ou blocos cermicos e blocos de concreto, para
atendimento adequao do Projeto de Arquitetura, notadamente nas reas de banheiros, copas,
salas, pavimento subsolo e Sadas de Emergncia.
17.1.3. Remoo de revestimentos de paredes
Nas reas de copa, sanitrios e demais reas molhadas, devero ser removidos os
revestimentos cermicos e azulejos.
Nas demais reas com paredes revestidas, esses revestimentos devero ser adequadamente
retirados visando o posterior reaproveitamento ou reciclagem.
Nas reas de hall de elevadores devero ser removidos todos os revestimentos de parede e
piso, como mrmore, granito, madeira, alvenaria, etc.
Nas fachadas as cermicas devero ser removidas, observando-se as condies de
segurana de modo a evitar danos desnecessrios s partes construtivas, s suas instalaes, aos
materiais e a terceiros.
17.1.4. Remoo de revestimentos de piso
Devero ser removidos os revestimentos do piso de todos os pavimentos que sejam de
madeira, cermica, carpete, azulejo, parquet, vinlico, ou piso elevado, conservando-se o
contrapiso existente.
17.1.4.1. Demolio/Remoo de Contrapisos
Dever ser promovida a demolio e regularizao do contrapiso sempre que houver
necessidade para instalao do novo piso.
17.1.5. Demolio/Remoo do forro de gesso
Dever ser demolido/removido todo o forro de gesso, inclusive sua estrutura de sustentao,
em todos os pavimentos - onde houver.
17.1.6. Demolio/Remoo de Laje de Forro
Dever ser demolida toda a laje de forro existente nos pavimentos tipo, inclusive sua estrutura
de sustentao, conforme Plano de Demolio a ser desenvolvido pela CONTRATADA e autorizado
pela CONTRATANTE.
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17.1.7. Demolio/Remoo de Contrapisos
Dever ser promovida a demolio e regularizao do contrapiso sempre que houver
necessidade para instalao do novo piso.
17.1.8. Remoo de Divisrias
Devero ser removidas as divisrias das salas, circulao e sanitrios, inclusive as
portas, ferragens e armrios das salas e dos banheiros de todos os pavimentos.
17.1.9. Remoo dos Corrimos
Devero ser retirados todos os corrimos (de metal e madeira), de todas as escadas
existentes na edificao.
17.1.10. Remoo de portas
Devero ser retiradas as portas de todos os ambientes, incluindo as portas corta fogo
das sadas de emergncia.
17.1.11. Demolio/Remoo de Estrutura de Madeira e Cobertura com Telhas de
Fibrocimento
A estrutura em madeira da cobertura existente dever ser demolida, retirando-se as telhas
onduladas de fibrocimento, bem como, de quaisquer elementos construtivos que venham a obstruir
a futura instalao de equipamentos de ar condicionado e painis para gerao de energia solar.
17.1.12. Remoo das Esquadrias de Ferro e Brises Soleil das Fachadas
Dever ser removido todo o sistema de esquadrias das fachadas Leste e Oeste, incluindo os
vidros e brises soleil existentes nestas fachadas.
17.1.13. Remoo de persianas existentes
Devero ser removidas todas as persianas ora instaladas internamente na Edificao. 17.2. REMOO DE INSTALAES EXISTENTES
17.2.1. Instalaes eltricas e eletrnicas
Devero ser removidos todos os fios, cabos, eletrodutos, caixas de passagem, tomadas,
interruptores, lmpadas, luminrias, quadros eltricos, cmeras, sensores de presena e outras
instalaes eltricas/eletrnicas existentes nas paredes, forros ou pisos de todos os pavimentos.
17.2.2. Hidrossanitrias e pluviais
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Devero ser removidas todas as tubulaes e conexes das instalaes de gua fria, pluviais
e esgoto existentes, bem como todas as louas, bancadas e metais sanitrios de todos os
pavimentos.
17.2.3. Ar Condicionado
Todos os equipamentos de ar-condicionado remanescentes devero ser removidos, bem
como todos os suportes metlicos existentes e as instalaes do sistema (drenos, tubulaes, etc).
17.2.4. Elevadores
Todos os equipamentos referentes ao sistema de elevadores existentes na edificao
devero ser removidos. Tais como: caixa de passageiros, casa de mquinas, cabos, trilhos, etc. A
CONTRATADA poder prever o uso dos equipamentos existentes durante o perodo da obra,
desde que no interfira no prazo de instalao dos novos equipamentos.
17.2.5. Central de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP)
Todos os componentes da instalao de GLP remanescentes devero ser removidos e
descartados em locais adequados, bem como todos os suportes metlicos e grades de proteo
existentes.
17.3. REMOO DE ENTULHOS E RESDUOS
Condies gerais, aplicveis aos itens indicados na Relao de servios.
Encargos da CONTRATADA
A CONTRATADA dever observar as diretrizes, critrios e procedimentos para a gesto dos
resduos da construo civil, estabelecidos no Decreto n 5.940, de 25/10/2006, na Lei n 12.305,
de 02/08/2010, e na Resoluo n 307, de 05/07/2002, do Conselho Nacional de Meio Ambiente
CONAMA, e Instruo Normativa SLTI/MPOG n 1, de 19/01/2010, nos seguintes termos:
O gerenciamento dos resduos originrios da contratao dever obedecer s diretrizes
tcnicas e procedimentos do Programa Municipal de Gerenciamento de Resduos da Construo
Civil, ou do Projeto de Gerenciamento de Resduos da Construo Civil apresentado ao rgo
competente, conforme o caso.
A CONTRATADA dever armazenar o material descartado da obra a qualquer tempo, em
local seguro, protegido contra intempries e aes de degradao, para coleta pelas associaes e
cooperativas de catadores.
Os materiais de demolio, destinados s associaes e cooperativas quando no puderem
ser recolhidos pelas mesmas devero ser entregues em locais por elas apontados.
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A CONTRATADA dever garantir a superviso pela CONTRATANTE, ou a quem essa
designar, da separao dos resduos reciclveis descartados, bem como o acompanhamento de
sua destinao para as associaes ou cooperativas de catadores de materiais reciclveis.
Os demais resduos que no forem de interesse das associaes e cooperativas de
catadores, nos termos dos artigos 3 e 10 da Resoluo CONAMA n 307, de 05/07/2002, a
CONTRATADA dever providenciar a destinao ambientalmente adequada dos resduos da
construo civil originrios da contratao, obedecendo, no que couber aos seguintes
procedimentos:
Resduos da Classe A (reutilizveis ou reciclveis como agregados) devero ser reutilizados
ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a reas de aterro de resduos da
construo civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilizao ou reciclagem futura, tais
como: componentes cermicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento), argamassa,
concreto, solos provenientes de escavaes, blocos pr-moldados, tubos pr-moldados, meio-fios
etc.
Resduos da Classe B (reciclveis para outras destinaes): devero ser reutilizados,
reciclados ou encaminhados a reas de armazenamento temporrio, sendo dispostos de modo a
permitir a sua utilizao ou reciclagem futura, tais como: plsticos, papel, papelo, metais, vidros,
madeiras e gesso.
Resduos da Classe C (para os quais no foram desenvolvidas tecnologias ou aplicaes
economicamente viveis que permitam a sua reciclagem/recuperao): devero ser armazenados,
transportados e destinados em conformidade com as normas tcnicas especficas.
Resduos da Classe D (perigosos, contaminados ou prejudiciais sade): devero ser
armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas tcnicas
especficas, tais como: tintas, solventes, leos; e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais
sade oriundos de demolies, reformas e reparos de clnicas radiolgicas, instalaes industriais
e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros
produtos nocivos sade.
Em nenhuma hiptese a CONTRATADA poder dispor os resduos originrios da contratao
em aterros de resduos domiciliares, reas de bota fora, encostas, corpos dgua, lotes vagos e
reas protegidas por Lei, bem como em reas no licenciadas.
Para fins de FISCALIZAO do fiel cumprimento do Programa de Gerenciamento de
Resduos da Construo Civil ou do Projeto de Gerenciamento de Resduos da Construo Civil,
conforme o caso, a CONTRATADA comprovar, sob pena de multa, que todos os resduos
removidos esto acompanhados de Controle de Transporte de Resduos, em conformidade com as
normas da Agncia Brasileira de Normas Tcnicas ABNT: NBR-15.112, NBR-15.113, NBR-
15.114, NBR-15.115 e NBR-15.116, de 2004.
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17.4. PROCEDIMENTOS
Os materiais rejeitados pelas associaes e cooperativas de catadores provenientes das
demolies, remoes e escavaes sero caracterizados como entulho, exceto os que forem de
interesse da administrao local, que far a seleo, justificando a utilizao pretendida.
Os entulhos devero ser acumulados no canteiro de obras e em seguida removidos,
atendidas as condies estipuladas no subitem Transportes.
Os entulhos devero ser removidos para locais permitidos pelas Legislaes que regem o
assunto.
A CONTRATADA dever entregar CONTRATANTE, a relao das empresas habilitadas e
credenciadas, que foram subcontratadas para a remoo de entulhos. Juntamente com esta
relao, dever apresentar o recibo das associaes ou cooperativas ou da administrao local,
conforme o caso, relacionando os materiais que foram entregues.
NOTA: Todos os materiais provenientes das demolies e remoes, quando no
aproveitveis ou no forem de interesse da CONTRATANTE sero removidos do local da obra,
atendidas s condies acima.
Entulhos e resduos devero ser transportados para locais adequados e sero de
responsabilidade da CONTRATADA.
18. FUNDAES E ESTRUTURAS
A empresa CONTRATADA responsvel pela obra dever providenciar a elaborao dos
Projetos Executivos de Fundaes e Estruturas especficos para cada situao descrita em
planilha, bem como das situaes descritas no documento de Avaliao Estrutural a ser elaborado
por ela, sendo que seus quantitativos e custos devero ser inclusos na planilha oramentria do
contrato, respeitando a data base da licitao e os respectivos preos SINAPI ou mercado, nessa
ordem.
Tambm dever providenciar, a seu cargo, o Laudo de Sondagem, necessrio para
determinar o tipo e profundidade das fundaes necessrias, tanto para novas estruturas quanto
para reforo das existentes (caso haja necessidade).
18.1. LAUDO DE AVALIAO ESTRUTURAL
Condies gerais, aplicveis aos itens indicados na Relao de servios.
So caracterizados como Estruturas todos os elementos construtivos que estejam
submetidos ao de cargas permanentes ou mveis, cargas acidentais e esforos externos,
provenientes da ao de sua utilizao ou da de agentes naturais. Desta forma, devero estar
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previamente dimensionados nos projetos, antes da sua execuo, que se realizar em
conformidade com as normas tcnicas da ABNT.
Devero ser apresentados ao CONTRATANTE, os ensaios de concreto e/ou metlicos e
outros materiais que tenham fins estruturais, quando previstos nas Normas ou solicitados pela
FISCALIZAO.
O Laudo de Avaliao Estrutural ser realizado por conta da CONTRATADA e estar sujeito
aprovao da CONTRATANTE.
Tornam-se obrigatrios os seguintes procedimentos, para a elaborao dos Oramentos e
execuo dos respectivos servios:
Visita ao local com finalidade de avaliao das condies estruturais do imvel e das
implicaes e interferncias com os Projetos de Execuo;
Declarao explcita do Licitante, de que executar os Servios de acordo com as
respectivas Especificaes e Projetos, estando no projeto apresentado todos os itens necessrios
aos Servios de Natureza Estrutural (infra e superestrutura), de modo a satisfazer aos parmetros
dimensionais, funcionais e estticos preconizados e expostos nas Especificaes e Projetos
Bsicos, apresentados pela CONTRATANTE, sem nus adicionais. Ficando desde j estabelecido
que todas as restauraes e recomposies nas partes existentes, decorrentes da execuo dos
acrscimos e das adaptaes internas, projetadas ao respectivo imvel, assim como danos
causados a Terceiros, sero de responsabilidade tcnica da CONTRATADA.
18.1.1. ANLISE E DIAGNSTICO DA ESTRUTURA DA EDIFICAO
A estrutura da edificao est constituda longitudinalmente por 20 (vinte) vos de
aproximadamente 05 (cinco) metros e um balano em cada extremidade totalizando 100 (cem)
metros de comprimento. Na direo transversal o Edifcio configurado por 04 eixos longitudinais
de pilares e dois balanos na extremidade, totalizando 17 (dezessete) metros de largura. Com
vigas e pilares metlicos revestidos em concreto, complementam a estrutura as lajes estruturadas
em grelha com vigas metlicas e laje dupla tipo caixo perdido.
A anlise da estrutura do Bloco O da Esplanada dos Ministrios, em Braslia DF de
relevante importncia, pelos motivos a seguir:
A inspeo preliminar realizada no imvel permitiu constatar diversas anomalias oriundas do
processo executivo e ocorrncias na edificao decorrentes da falta de manuteno adequada
entre as que podem ser mencionadas: corroso das ligaes entre pilares e vigas metlicas,
pendurais de suporte da laje inferior inadequados, desplacamento do concreto na base de alguns
pilares na garagem, infiltrao e ataque aos elementos estruturais pela presena de umidade,
deteriorao da laje de concreto do reservatrio elevado na cobertura.
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A inspeo permitiu verificar tambm a diversidade de intervenes realizadas que no
guardaram coerncia e uniformidade, mostrando tcnicas dispares para problemas semelhantes.
A inexistncia dos projetos estruturais e a conformao pouco ortodoxa da laje dupla faz
necessrio recompor o projeto de forma, de modo a permitir modelagem da estrutura
determinando desta maneira a capacidade de carga de cada pavimento e a reserva de segurana
da estrutura, incluindo as fundaes.
A necessidade ou no de garantir a segurana da laje inferior e a necessidade de verificar
sua contribuio para o desempenho estrutural do conjunto caso exista, fazem necessria a
modelagem numrica da estrutura.
A necessidade de garantir a segurana dos usurios, a integridade da estrutura, dentre
outros aspectos de segurana patrimonial, necessrio investigar, diagnosticar e promover o
tratamento imediato das anomalias com especificaes de processos e materiais adequados, que
garantam o prolongamento da vida til da estrutura. E assim restabeleam atravs das aes a
serem apontadas no Projeto Bsico, a estrutura aos moldes do projetado inicialmente.
18.1.1.1. Da Abrangncia Dos Servios
Para fins de elaborao do Laudo Estrutural, a empresa dever desenvolver as etapas
tcnicas a seguir:
18.1.1.1.1. Levantamento Geomtrico da Estrutura
Como no foi possvel localizar os elementos de projeto original, dever ser realizado o
levantamento da geometria da estrutura com preciso compatvel de forma a permitir a reproduo
dos desenhos bsicos de formas da estrutura original e das novas sees das peas agora
reforadas;
Das fundaes ser necessrio determinar as dimenses geomtricas e cota de
assentamento das sapatas. Caso sejam fundaes profundas para a determinao da cota de
ponta das estacas, a CONTRATADA dever utilizar tcnicas de propagao de ondas ou outra no
invasiva que permita obter esta informao;
Em relao armadura embutida dever ser determinado a quantidade de barras, o
posicionamento e o dimetro utilizando-se de tcnicas no destrutivas, que utiliza ondas
eletromagnticas. O cadastramento da armadura dever ser por amostragem, aproveitando a
simetria da Estrutura e abrangente a todos os elementos do Edifcio, de modo a ter um banco de
informaes suficiente para atender as necessidades do Clculo Estrutural;
Levantamento das ligaes rebitadas entre os diferentes componentes da estrutura; 18.1.1.1.2. Inspeo visual
A inspeo visual a ser realizada nas estruturas dever abranger todos os elementos que
compem as estruturas, tais como: pilares, lajes, vigas, ligaes;
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Dever ser minuciosa e possibilitar o registro e quantificao de todas as anomalias
constatadas, de maneira que seja possvel identifica-las e localiza-las posteriormente. Dever
tambm ser julgado e anotado o nvel de risco de cada anomalia, segundo critrios tcnicos atuais;
As anomalias existentes na estrutura devero ser reproduzidas nos desenhos de forma da
estrutura;
Alm do registro, podero ser elaborados croquis elucidativos quando necessrio, visando
reunir o mximo de informaes possveis para obter um diagnstico preciso em relao s causas
das anomalias;
A inspeo visual dever servir ainda para balizar a escolha dos locais a serem objeto de
ensaios, alm de determinar quais ensaios sero necessrios;
A metodologia a ser utilizada para a realizao da inspeo visual dever seguir padres e
procedimentos apropriados. Os conceitos das anomalias, suas denominaes e codificaes
devero ser coerentes com as definies da disciplina Patologia das Edificaes, no sendo
aceitos termos populares. As anomalias e situaes mais relevantes devero ser fotografadas e
compor Laudo Tcnico;
18.1.1.1.3. Execuo de ensaios para avaliao da durabilidade
Para complementar as anlises efetuadas por meio da inspeo visual, a proponente dever
realizar investigaes que permitam estabelecer os mecanismos de degradao das estruturas;
As investigaes a serem realizadas pela proponente devero estar baseadas em ensaios
no destrutivos ou semi-destrutivos que permitam detectar os problemas em sua fase inicial de
desenvolvimento. Serviro tambm para determinar a profundidade das intervenes visando a
obteno de parmetros para a elaborao dos projetos;
Para execuo dos ensaios previstos, a proponente dever dispor de equipamentos
apropriados tanto em campo para ensaios in situ, como para coleta das amostras e o
desenvolvimento das tarefas em laboratrio;
Os ensaios a serem realizados devero considerar como mnimo os relacionados a seguir:
verificao da corroso dos perfis metlicos e das ligaes;
verificao do cobrimento das armaduras;
determinao da espessura carbonatada do concreto;
determinao do teor de cloretos sobre a massa do cimento;
determinao do potencial de corroso das armaduras;
medio da perda de seo transversal por corroso do ao;
determinao de vazios internos atravs de ultrassom;
mapeamento do revestimento cermico com auxilio de testes snicos;
ensaios de aderncia do revestimento cermico
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mapeamento da perda de espessura dos perfis estruturais utilizando-se
ultrassom;
ensaios de aderncia do revestimento cermico;
e outros ensaios que se mostrarem necessrios. 18.1.1.1.4. Propriedades fsico-mecnicas dos materiais
Determinao da tenso caracterstica do concreto a compresso atravs da extrao dos
corpos-de-prova da estrutura e posterior ensaio a compresso do laboratrio;
Determinao do mdulo de elasticidade longitudinal de acordo com a NBR 8522;
Determinao das caractersticas mecnicas das barras de ao com base na configurao
superficial;
Determinao das caractersticas mecnicas dos perfis metlicos estruturais atravs da
determinao da composio qumica;
Obteno das caractersticas geotcnicas do solo de fundao dever ser realizada atravs
da execuo de sondagens;
Ensaios para obteno dos parmetros dinmicos da estrutura (frequncias, amortecimento,
aceleraes) para calibrao do modelo e verificao das condies de conforto da estrutura.
18.1.1.1.5. Modelo Estrutural
O modelo estrutural mais adequado realidade da estrutura ser definido com base nos
elementos de campo coletados;
No modelo devero ser consideradas as cargas permanentes existentes decorrentes das
alteraes realizadas internamente;
Para a construo do modelo, a CONTRATADA dever utilizar software que permita a
analise tridimensional da estrutura;
A CONTRATADA dever fazer a calibrao do modelo, com a resposta dinmica da estrutura
para uma solicitao conhecida em vrios pontos da estrutura. A avaliao das condies de
conforto da estrutura ser realizada considerando os valores limites estabelecido pela norma ABNT
correspondente.
18.1.1.1.6. Anlise da Estabilidade
A anlise de estabilidade ser realizada a partir dos esforos obtidos com o modelo calibrado
para as diversas simulaes de carregamento como segue:
Carga Permanente;
Carga permanente sem a laje inferior;
Carga acidental;
Temperatura (variao trmica);
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Influncia do historial de degradao da estrutura;
Influncia de eventuais falhas na fundao.
A envoltria para a combinao das diversas solicitaes de carga permitir obter os esforos
normais, cortantes e momentos fletores para verificao da carga limite em servio;
Na verificao estrutural dever ser seguido o estabelecido nas normas da ABNT aplicveis e
quando estas forem omissas, normas internacionais.
18.1.1.1.7. Laudo Tcnico Conclusivo
O Laudo Tcnico ser o resultado de todas as etapas anteriores, desta forma a
CONTRATADA dever emitir o parecer conclusivo em relao durabilidade e estabilidade global
da estrutura e ainda das condies de conforto da estrutura, considerando os valores limites
estabelecidos pela norma ISO. O Laudo dever apresentar ainda:
Os planos de manuteno corretiva, preventiva e preditiva abrangentes com as informaes
necessrias para caracterizar um projeto executivo sendo detalhadas todas as etapas, os materiais
com sua forma de aplicao e as ferramentas e equipamentos necessrios;
Para o caso dos materiais a serem especificados visando a execuo da recuperao ou
proteo das estruturas, devero ser descritas as caractersticas tcnicas dos mesmos e a meno
de pelo menos 03 (trs) nomes comerciais de fabricantes reconhecidos no mercado de
recuperao/construo, caso existam.
18.1.1.1.8. Elaborao da planilha de quantidades de servios e oramento
executivo
Com base nos planos de manuteno, definidos para cada caso conforme exigncias citadas
no item anterior, a proponente dever considerar a formatao de Planilhas de Quantidades de
Servios, que faro parte de cada Laudo Tcnico;
As Planilhas de Quantidades de Servios devero conter as atividades, seguidas de suas
respectivas unidades de medida e das quantidades previstas;
O objetivo de tais planilhas ser orar as obras de recuperao/reforo. Portanto, as
quantidades previstas e a descrio das atividades so fundamentais para que se tenham
oramentos coerentes e precisos. Com detalhamento de Projeto Executivo, constando o total dos
servios e insumos, com detalhamento e custo unitrio.
18.1.1.2. Forma de Apresentao dos Laudos Tcnicos
Ao final dos trabalhos a proponente dever considerar que ser elaborado Laudo Tcnico
contendo a descrio de todas as atividades realizadas, documentrio fotogrfico, resultados
obtidos nos ensaios realizados in situ e laboratoriais, e demais investigaes efetuadas. Estas
informaes so fundamentais na elaborao do diagnstico das anomalias existentes, com
indicaes de causas provveis;
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Devero conter os Planos de Manuteno para recuperao, proteo das estruturas entre
outros, em funo das necessidades constatadas;
Os Laudos Tcnicos contero minimamente os itens:
introduo;
listagem da documentao tcnica utilizada;
desenho de formas das estruturas (identificando elementos estruturais, nveis,
cotas, disposio no lay out geral, etc.);
relato da Inspeo visual das estruturas (textos explicativos, documentrio
fotogrfico, resultados obtidos acompanhados de suas anlises);
parecer conclusivo sobre a origem das anomalias, embasado na Inspeo
visual, histrico e nos resultados de ensaios;
comentrios relativos durabilidade e a possvel influencia da degradao na
estabilidade;
Planos de Manuteno;
Planilha de Quantidades e Servios;
Projeto Executivo, com detalhamento de custo unitrio e total.
18.1.1.3. Da Entrega Do Laudo Conclusivo
Os estudos/ensaios solicitados devero contemplar a estrutura metlica (pilares e vigas), a
estrutura de concreto (lajes, vigas, pilares e pilar-parede), fundaes, fachadas e demais
elementos especiais (escadas e reservatrios) do Bloco O da Esplanada dos Ministrios.
A CONTRATADA ter o prazo mximo de 40 (quarenta) dias corridos, a contar da assinatura
do contrato, para a emisso do Laudo Estrutural contendo os elementos descritos acima e entrega
do Projeto Bsico (se necessrio);
Aps a entrega do laudo tcnico e sendo detectados pela FISCALIZAO do Ministrio do
Planejamento MP, problemas relacionados ao contedo, a CONTRATADA dispor de um prazo
mximo de 15 (quinze) dias corridos, para realizao de possveis correes caso se fizerem
necessrias;
Em carter excepcional e antes de findarem os prazos fixados, e desde que formalizado, a
empresa poder solicitar que os mesmos sejam prorrogados por, no mximo, 20 (vinte) dias;
Ocorrendo hiptese de prorrogao, a CONTRATANTE examinar as razes expostas e
decidir pela extenso do prazo ou pela aplicao das penalidades previstas na legislao;
18.1.1.4. Das Obrigaes da CONTRATADA
Emitir laudo estrutural contendo os elementos descritos acima, bem como realizar qualquer
outro ensaio/e