encontro sobre assuntos de aposentadoria 17 de junho de 2010 joÃo pessoa/paraÍba adufpbjp s.sind...

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ENCONTRO SOBRE ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE ASSUNTOS DE APOSENTADORIA APOSENTADORIA 17 de junho de 2010 17 de junho de 2010 JOÃO PESSOA/PARAÍBA JOÃO PESSOA/PARAÍBA ADUFPbJP ADUFPbJP S.SIND S.SIND

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Page 1: ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE APOSENTADORIA 17 de junho de 2010 JOÃO PESSOA/PARAÍBA ADUFPbJP S.SIND ADUFPbJP S.SIND

ENCONTRO SOBRE ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE ASSUNTOS DE

APOSENTADORIAAPOSENTADORIA

17 de junho de 201017 de junho de 2010

JOÃO PESSOA/PARAÍBAJOÃO PESSOA/PARAÍBA

ADUFPbJP S.SINDADUFPbJP S.SIND

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ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE APOSENTADORIA DA DE APOSENTADORIA DA

ADUFPbJP S.SINDADUFPbJP S.SIND

ORGANIZANDO A LUTA DOS DOCENTES EM ORGANIZANDO A LUTA DOS DOCENTES EM DEFESA DA SEGURIDADE SOCIAL E DOS DEFESA DA SEGURIDADE SOCIAL E DOS

DIREITOS DE APOSENTADORIA.DIREITOS DE APOSENTADORIA.

Fernando Molinos Pires FilhoFernando Molinos Pires Filho1º Vice-presidente da Secretaria Regional RS 1º Vice-presidente da Secretaria Regional RS

do ANDES-SNdo ANDES-SNResponsável pela Encarregatura de Assuntos Responsável pela Encarregatura de Assuntos

de Aposentadoriade Aposentadoria

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APOSENTADORIAAPOSENTADORIA

O QUE SIGNIFICA E QUAL A O QUE SIGNIFICA E QUAL A

AMPLITUDE QUE TEM O TEMA AMPLITUDE QUE TEM O TEMA PARA A SOCIEDADE?PARA A SOCIEDADE?

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QUAL LUGAR A SOCIEDADE RESERVOU QUAL LUGAR A SOCIEDADE RESERVOU PARA O APOSENTADO?PARA O APOSENTADO?

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“A PALAVRA É UM FENÔMENO IDEOLÓGICO POR

EXCELÊNCIA”.

APOSENTADO, INATIVO, MARAJÁ, VAGABUNDO?

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ONTEM E HOJE ONTEM E HOJE ““A IMPREVIDÊNCIA DO GOVERNO”A IMPREVIDÊNCIA DO GOVERNO”““Ultimamente não passa um dia sem que o Governo de FH Ultimamente não passa um dia sem que o Governo de FH

tome alguma iniciativa que vitime o povo brasileiro. A mais tome alguma iniciativa que vitime o povo brasileiro. A mais recente “realização” do Governo foi empurrar goela abaixo da recente “realização” do Governo foi empurrar goela abaixo da nação um projeto de reforma da Previdência que vai esticar o nação um projeto de reforma da Previdência que vai esticar o tempo de trabalho dos brasileiros mais pobres, justamente tempo de trabalho dos brasileiros mais pobres, justamente aqueles que começam a trabalhar mais cedo. Para dourar a pílula aqueles que começam a trabalhar mais cedo. Para dourar a pílula da idade mínima de 65 anos, os tecnocratas do planalto da idade mínima de 65 anos, os tecnocratas do planalto inventaram um tal de “fator previdenciário” (...) Na prática, esse inventaram um tal de “fator previdenciário” (...) Na prática, esse projeto implica que não basta mais ao brasileiro contribuir 35 anos projeto implica que não basta mais ao brasileiro contribuir 35 anos para receber a aposentadoria integral, agora ele tem que para receber a aposentadoria integral, agora ele tem que contribuir por cerca de 4 a 6 anos a mais”.(...)contribuir por cerca de 4 a 6 anos a mais”.(...)

““Já deveria estar claro para o Governo que não é Já deveria estar claro para o Governo que não é com projetos inconstitucionais, como aquele que pretendia com projetos inconstitucionais, como aquele que pretendia cobrar a contribuição dos inativos, rejeitados por cobrar a contribuição dos inativos, rejeitados por unanimidade no STF, ou com o simples alongamento do unanimidade no STF, ou com o simples alongamento do prazo de contribuição dos trabalhadores, que se vai prazo de contribuição dos trabalhadores, que se vai resolver o problema da Previdência no Brasil”.resolver o problema da Previdência no Brasil”.

Luiz Inácio da Silva- Lula Luiz Inácio da Silva- Lula Zero Hora – 10.05.1999.Zero Hora – 10.05.1999.

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As questões de As questões de aposentadoriaaposentadoria

Não se colocam em um vazioNão se colocam em um vazio

Se contextualizam no âmbito das políticas Se contextualizam no âmbito das políticas sociais, em particular da Seguridade sociais, em particular da Seguridade Social, no espaço daSocial, no espaço da

Previdência SocialPrevidência Social

Saúde e daSaúde e da

Assistência SocialAssistência Social

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ASSIMASSIM

DEFENDEROS DIREITOS DE DEFENDEROS DIREITOS DE APOSENTADORIA É DEFENDER UM APOSENTADORIA É DEFENDER UM MODÊLO DE SOCIEDADE FUNDADA E MODÊLO DE SOCIEDADE FUNDADA E ORGANIZADA SOB UMA PERSPECTIVA DE ORGANIZADA SOB UMA PERSPECTIVA DE GARANTIA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS GARANTIA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS IGUAIS PARA TODOS, ASSEGURADOS POR IGUAIS PARA TODOS, ASSEGURADOS POR POLÍTICAS SOCIAIS DE ESTADO, POLÍTICAS SOCIAIS DE ESTADO, CONFORMANDO UM SISTEMA DE CONFORMANDO UM SISTEMA DE SEGURIDADE SOCIAL, INTEGRAL E SEGURIDADE SOCIAL, INTEGRAL E PÚBLICOPÚBLICO

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COMPRENDER PARA INTERVIRCOMPRENDER PARA INTERVIR

A intervenção política lúcida, no A intervenção política lúcida, no processo de formulação, processo de formulação,

operacionalização e controle das operacionalização e controle das políticas e práticas de Seguridade políticas e práticas de Seguridade

Social, INCLUINDO AS DO CAMPO DA Social, INCLUINDO AS DO CAMPO DA PREVIDÊNCIA, SAÚDE E ASSISTÊNCIA PREVIDÊNCIA, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL, pressupõe a compreensão SOCIAL, pressupõe a compreensão

contextualizada das mesmas, contextualizada das mesmas, fundamento que possibilita fundamento que possibilita

estabelecer sua organicidade, estabelecer sua organicidade, sobretudo nas formações sociais sobretudo nas formações sociais

capitalistas dependentes.capitalistas dependentes.

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AS POLÍTICAS SOCIAIS NÃO SE AS POLÍTICAS SOCIAIS NÃO SE PRUDUZEM NO VAZIO, MASPRUDUZEM NO VAZIO, MAS

em sociedades concretasem sociedades concretas

Com modos de produção Com modos de produção dominantes e concretosdominantes e concretos

Legitimados por modelos sócio-Legitimados por modelos sócio-econômicos- políticos concretoseconômicos- políticos concretos

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NA NOSSA SOCIEDADE O MODELO NA NOSSA SOCIEDADE O MODELO DE SEGURIDADE SOCIALDE SEGURIDADE SOCIAL

SE CONFORMA NUM CONTEXTO SE CONFORMA NUM CONTEXTO DE EMBATE DE INTERESSES DE EMBATE DE INTERESSES FORTEMENTE MARCADOS PELA FORTEMENTE MARCADOS PELA TENDÊNCIA DE RESPONDER AS TENDÊNCIA DE RESPONDER AS NECESSIDADES OBJETIVAS DE NECESSIDADES OBJETIVAS DE MANUTENÇÃO E REPRODUÇÃO MANUTENÇÃO E REPRODUÇÃO DO MODELO SÓCIO-ECONÔMICO- DO MODELO SÓCIO-ECONÔMICO- POLÍTICO DOMINANTEPOLÍTICO DOMINANTE

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SEGURIDADE SOCIALSEGURIDADE SOCIALXX

ESTRUTURA SOCIALESTRUTURA SOCIAL

A articulação do modelo e das práticas de A articulação do modelo e das práticas de seguridade social, correspondente aos seus seguridade social, correspondente aos seus componentes básicos de saúde, previdência componentes básicos de saúde, previdência e assistência social é determinada:e assistência social é determinada:- pelas exigências do modo de produção - pelas exigências do modo de produção

dominantedominante- pela relação de força que se estabelece pela relação de força que se estabelece

entre as classes sociais e segmentos de entre as classes sociais e segmentos de classeclasse

- pelas intervenções do Estadopelas intervenções do Estado- Pela conformação interna das ciências e e Pela conformação interna das ciências e e

saberes técnicos de cada uma das áreas saberes técnicos de cada uma das áreas que a compõe.que a compõe.

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ASSIM, A PERGUNTA QUE ASSIM, A PERGUNTA QUE SE COLOCA É:SE COLOCA É:

O QUE SIGNIFICA E QUAL A O QUE SIGNIFICA E QUAL A

AMPLITUDE QUE TEM O TEMA AMPLITUDE QUE TEM O TEMA PARAPARA

OS TRABALHADORESOS TRABALHADORES

PARA OS EMPRESÁRIOSPARA OS EMPRESÁRIOS

PARA O SISTEMA FINANCEIROPARA O SISTEMA FINANCEIRO

PARA AS ORGANIZAÇÕES SOCIAISPARA AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

PARA O ESTADO?PARA O ESTADO?

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SEGURIDADE SOCIAL: SEGURIDADE SOCIAL: COMPONENTESCOMPONENTES

M E R C A D O R IAL U C R O

E X C L U S Ã O /E X P L O R A Ç Ã O

E S M O L AF IL A N TR O P IA /B E N E M E R Ê N C IAD O M IN A Ç Ã O /S U B S E R V IÊ N C IA

D IR E ITOC ID A D A N IA

E M A N C IP A Ç Ã O H U M A N A

S E G U R ID A D E S O C IA L

SAÚDE PREVIDÊNCIA ASSISTÊNCIA SOCIAL

SEGURIDADE

SOCIAL

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SEGURIDADE SOCIAL: FORMAS SEGURIDADE SOCIAL: FORMAS DE COMPRENDER E TRATÁ-LA.DE COMPRENDER E TRATÁ-LA.

M E R C A D O R IAL U C R O

E X C L U S Ã O /E X P L O R A Ç Ã O

E S M O L AF IL A N TR O P IA /B E N E M E R Ê N C IAD O M IN A Ç Ã O /S U B S E R V IÊ N C IA

D IR E ITOC ID A D A N IA

E M A N C IP A Ç Ã O H U M A N A

S E G U R ID A D E S O C IA L

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Não é verdade que Não é verdade que

As demandas relativas aos aposentados As demandas relativas aos aposentados não são atendidas por quê faltam não são atendidas por quê faltam recursos!recursos!A seguridade social não é deficitáriaA seguridade social não é deficitáriaOs recursos previdenciários cobrem ações Os recursos previdenciários cobrem ações que são próprias de políticas assistenciaisque são próprias de políticas assistenciaisA má gestão é responsável por desvios de A má gestão é responsável por desvios de recursos, por isensões fiscais e fraudes recursos, por isensões fiscais e fraudes financeirasfinanceiras

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Auditoria cidadãAuditoria cidadã da dívida pública da dívida pública

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GASTOS COM SERVIDORESGASTOS COM SERVIDORES X X

DIVIDA PÚBLICA DIVIDA PÚBLICA

Em 1995, o governo gastava em torno de R$ 50 Em 1995, o governo gastava em torno de R$ 50 bilhões com pagamento para especuladores e bilhões com pagamento para especuladores e credores das dívidas interna e externa. No credores das dívidas interna e externa. No mesmo ano, o gasto com o funcionalismo era um mesmo ano, o gasto com o funcionalismo era um pouco menos que isso.pouco menos que isso.

Em 2003, quando Lula assumiu a Presidência da Em 2003, quando Lula assumiu a Presidência da República, o Brasil pagava quase R$ 150 bilhões República, o Brasil pagava quase R$ 150 bilhões aos especuladores, enquanto ao funcionalismo aos especuladores, enquanto ao funcionalismo eram destinados pouco mais de R$ 70 bilhõeseram destinados pouco mais de R$ 70 bilhões

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GASTOS COM SERVIDORESGASTOS COM SERVIDORES X X

DIVIDA PÚBLICA DIVIDA PÚBLICA

Já, em 2009, quase ao fim do segundo mandato Já, em 2009, quase ao fim do segundo mandato de Lula, o gasto com o pagamento das dívidas de Lula, o gasto com o pagamento das dívidas interna e externa explodiu espantosamente, interna e externa explodiu espantosamente, atingindo a incrível cifra de quase R$ 380 bilhões. atingindo a incrível cifra de quase R$ 380 bilhões. Neste mesmo período, pasmem, os gastos com Neste mesmo período, pasmem, os gastos com pessoal do serviço público não chegaram a R$ pessoal do serviço público não chegaram a R$ 165 bilhões.165 bilhões.

Ou seja, no período de 1995-2009, enquanto os Ou seja, no período de 1995-2009, enquanto os gastos com pagamento de banqueiros e agiotas gastos com pagamento de banqueiros e agiotas (dívida pública) aumentou em mais de 8 vezes, (dívida pública) aumentou em mais de 8 vezes, os gastos com pessoal aumentou apenas 3,5 os gastos com pessoal aumentou apenas 3,5 vezes.vezes.

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APOSENTADORIA: APOSENTADORIA: PROBLEMATIZANDO E PROBLEMATIZANDO E POLITIZANDO O TEMAPOLITIZANDO O TEMA

1 - Significados e representações 1 - Significados e representações sobre aposentadoria/aposentadossobre aposentadoria/aposentados

2 – Condições para que com 2 – Condições para que com dignidade ela possa ser usufruídadignidade ela possa ser usufruída

3 – Papéis e responsabilidades dos 3 – Papéis e responsabilidades dos aposentados em relação à situação da aposentados em relação à situação da categoria, dos demais trabalhadores e categoria, dos demais trabalhadores e

da sociedade.da sociedade.

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A SINA DOS APOSENTADOSA SINA DOS APOSENTADOS

HOJE OS SERVIDORES PÚBLICOS SE HOJE OS SERVIDORES PÚBLICOS SE APOSENTAM MAIS VELHOS, MAIS APOSENTAM MAIS VELHOS, MAIS DOENTES E COM MENORES DOENTES E COM MENORES SALÁRIOS E SOB CONSTANTES SALÁRIOS E SOB CONSTANTES AMEAÇAS DE PERDAS DE DIREITO!AMEAÇAS DE PERDAS DE DIREITO!

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DADOS (1)DADOS (1)Mecanismos de retardo da aposentadoriaMecanismos de retardo da aposentadoria

Substituição da aposentadoria por tempo de Substituição da aposentadoria por tempo de serviço por aposentadoria por tempo de serviço por aposentadoria por tempo de contribuiçãocontribuiçãoExigência crescente de idade para aposentadoriaExigência crescente de idade para aposentadoriaIntrodução do Fator Previdenciário para calculo Introdução do Fator Previdenciário para calculo do tempo necessário para a aposentaçãodo tempo necessário para a aposentaçãoImplantação do abono permanênciaImplantação do abono permanênciaLiberação da contribuição previdenciária para os Liberação da contribuição previdenciária para os que voltam a trabalhar após a aposentadoriaque voltam a trabalhar após a aposentadoria

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DADOS (2)DADOS (2)

Baixou o % de aposentados doentes com salário integral:Baixou o % de aposentados doentes com salário integral:

Em 2000, das aposentadorias por invalidez 39,6% eram Em 2000, das aposentadorias por invalidez 39,6% eram integrais, hoje, esse percentual ficou reduzido a 4,4%integrais, hoje, esse percentual ficou reduzido a 4,4%

Aumentou o % de aposentados inválidos ganhando menos:Aumentou o % de aposentados inválidos ganhando menos:

das aposentadorias proporcionais 14,1% eram por das aposentadorias proporcionais 14,1% eram por invalidez, hoje esse percentual subiu para 51,1%invalidez, hoje esse percentual subiu para 51,1%

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Dados (3)Dados (3)

Os trabalhadores estão se Os trabalhadores estão se aposentando mais velhos:aposentando mais velhos:

A idade média de aposentadoria A idade média de aposentadoria integral, em 2000, era de 55 anos e, integral, em 2000, era de 55 anos e, a de aposentadoria proporcional era a de aposentadoria proporcional era de 56 anos. Hoje a de integral é de de 56 anos. Hoje a de integral é de 60 anos e de proporcional 62 anos. 60 anos e de proporcional 62 anos.

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APOSENTADORIA: APOSENTADORIA: PROBLEMATIZANDO E PROBLEMATIZANDO E POLITIZANDO O TEMAPOLITIZANDO O TEMA

1 - Significados e 1 - Significados e representações representações

sobre sobre aposentadoria/aposentadosaposentadoria/aposentados

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APOSENTADORIAAPOSENTADORIA: revisando : revisando concepçõesconcepções

““... fui levado a crer que somente temos “reagido” (ou ... fui levado a crer que somente temos “reagido” (ou pensado em reagir) à idéia de que nos tem sido pensado em reagir) à idéia de que nos tem sido

sugerida, e até a designação de “aposentado” ou sugerida, e até a designação de “aposentado” ou “inativo”, de um certo modo, já cria uma idéia “inativo”, de um certo modo, já cria uma idéia

estigmatizante de quem se recolhe aos aposentos e estigmatizante de quem se recolhe aos aposentos e daquele que nada mais faz. Se no passado era essa a daquele que nada mais faz. Se no passado era essa a idéia que se tinha daquele que, após longos anos de idéia que se tinha daquele que, após longos anos de

pagamento da previdência, tinha o direito de se pagamento da previdência, tinha o direito de se desligar de um trabalho que por sua forma, só lhe desligar de um trabalho que por sua forma, só lhe

servia para garantir a sobrevivência e passava a ter o servia para garantir a sobrevivência e passava a ter o direito de escolher uma nova forma de viver, hoje a direito de escolher uma nova forma de viver, hoje a

situação é bem diferente.”situação é bem diferente.”

Prof. Carlos Luiz Ribeiro do CarmoProf. Carlos Luiz Ribeiro do Carmo

APUFSC- VIII Encontro Nacional Sobre Assuntos de APUFSC- VIII Encontro Nacional Sobre Assuntos de Aposentadoria. Aposentadoria.

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APOSENTADORIA: A APOSENTADORIA: A PREOCUPAÇÃOPREOCUPAÇÃO

““Uma nova concepção de aposentadoria e Uma nova concepção de aposentadoria e aposentado deve ser por nós elaborada e aposentado deve ser por nós elaborada e

colocada para a opinião pública e para nós colocada para a opinião pública e para nós mesmos, para que apague esta idéia de que mesmos, para que apague esta idéia de que

“aposentado é um privilegiado que ganha sem “aposentado é um privilegiado que ganha sem fazer nada” (idéia que é passada a opinião fazer nada” (idéia que é passada a opinião

pública de uma maneira às vezes sub-reptícia pública de uma maneira às vezes sub-reptícia e outras vezes de forma explicita)”e outras vezes de forma explicita)”

Prof. Carlos Luiz Ribeiro do CarmoProf. Carlos Luiz Ribeiro do Carmo

APUFSC- VIII Encontro Nacional Sobre Assuntos de APUFSC- VIII Encontro Nacional Sobre Assuntos de Aposentadoria. Aposentadoria.

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APOSENTADORIA: A CONVICÇÃOAPOSENTADORIA: A CONVICÇÃO

“ “ O aposentado não é um trabalhador O aposentado não é um trabalhador erradicado da estrutura produtiva. É um erradicado da estrutura produtiva. É um

trabalhador que conquistou a liberdade de trabalhador que conquistou a liberdade de

viver a vida de um modo diferente.”viver a vida de um modo diferente.”

Prof. A.C. FerrãoProf. A.C. Ferrão

ASDUERJ- VIII Encontro Nacional Sobre ASDUERJ- VIII Encontro Nacional Sobre Assuntos de Aposentadoria. Assuntos de Aposentadoria.

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APOSENTADORIA: a visão APOSENTADORIA: a visão legal (1)legal (1)

““Aposentadoria, no serviço público, se Aposentadoria, no serviço público, se conceitua como ato jurídico de desligar o conceitua como ato jurídico de desligar o

funcionário público efetivo do serviço funcionário público efetivo do serviço público ativo, mediante atribuição de público ativo, mediante atribuição de

renda ou pensão vitalícia, com a renda ou pensão vitalícia, com a denominação de provento. Mas, fica denominação de provento. Mas, fica

vinculado ao Estado numa relação de vinculado ao Estado numa relação de aposentado. Daí lhe competirem direitos aposentado. Daí lhe competirem direitos e deveres decorrentes dessa situação.”e deveres decorrentes dessa situação.”

Osvaldo Aranha Bandeira de Osvaldo Aranha Bandeira de MelloMello

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APOSENTADORIA: a APOSENTADORIA: a visão legal (2)visão legal (2)

““Pelo fato da aposentadoria, não Pelo fato da aposentadoria, não perde o funcionário suas qualidades perde o funcionário suas qualidades de agente do Estado, não cessam as de agente do Estado, não cessam as relações de emprego público, ponto relações de emprego público, ponto

este, aliás, pacífico tanto na doutrina este, aliás, pacífico tanto na doutrina como na legislação de todos os como na legislação de todos os

países.”países.”

José Cretella JúniorJosé Cretella Júnior

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APOSENTADORIA E CARREIRAAPOSENTADORIA E CARREIRA

....” Embora o servidor [aposentado] ....” Embora o servidor [aposentado] deixe de ocupar um cargo público em deixe de ocupar um cargo público em

sentido concreto, ele permanece sentido concreto, ele permanece vinculado à sua carreira, sendo-lhe vinculado à sua carreira, sendo-lhe

garantido o seu status funcional. ....A garantido o seu status funcional. ....A inerência na carreira, conquistada inerência na carreira, conquistada

através da habilitação em concurso através da habilitação em concurso público, remanesce após a público, remanesce após a

inativação.”inativação.”Carlos Souza CoelhoCarlos Souza Coelho

Rogério Viola CoelhoRogério Viola Coelho

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APOSENTADORIA / CARREIRA / APOSENTADORIA / CARREIRA / ISONOMIAISONOMIA

“ “ ... A ISONOMIA ENTRE SERVIDORES ATIVOS E INATIVOS ... A ISONOMIA ENTRE SERVIDORES ATIVOS E INATIVOS ASSEGURADA PELA NORMA CONSTITUCIONAL NÃO SE ASSEGURADA PELA NORMA CONSTITUCIONAL NÃO SE

RESTRINGE A DIREITOS DE NATUREZA PECUNIÁRIA. ABRANGE, RESTRINGE A DIREITOS DE NATUREZA PECUNIÁRIA. ABRANGE, TAMBÉM, ESTA ISONOMIA, VANTAGENS E BENEFÍCIOS NÃO TAMBÉM, ESTA ISONOMIA, VANTAGENS E BENEFÍCIOS NÃO

PECUNIÁRIOS. E UM DOS MAIS RELEVANTES BENEFICIOS QUE PECUNIÁRIOS. E UM DOS MAIS RELEVANTES BENEFICIOS QUE O LEGISLADOR CONSTITUINTE QUIS ASSEGURAR AOS O LEGISLADOR CONSTITUINTE QUIS ASSEGURAR AOS

INATIVOS FOI A RECOMPOSIÇÃO DO SEU STATUS FUNCIONAL INATIVOS FOI A RECOMPOSIÇÃO DO SEU STATUS FUNCIONAL EM FASE DE EVENTUAL TRANSFORMAÇÃO DO CARGO OU EM FASE DE EVENTUAL TRANSFORMAÇÃO DO CARGO OU

FUNÇÃO EM QUE SE DEU A APOSENTADORIA”FUNÇÃO EM QUE SE DEU A APOSENTADORIA”

Carlos Souza CoelhoCarlos Souza Coelho

Rogério Viola CoelhoRogério Viola Coelho

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O PROCESSO DE O PROCESSO DE APOSENTAÇÃOAPOSENTAÇÃO

O TRABALHO/A CARREIRA/ A VIDAO TRABALHO/A CARREIRA/ A VIDA

A APROXIMAÇÃOA APROXIMAÇÃO

A EXPECTATIVAA EXPECTATIVA

A DÚVIDAA DÚVIDA

A ANSIEDADEA ANSIEDADE

A HORAA HORA O VAZIO/A PORTUNIDADEO VAZIO/A PORTUNIDADE

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O TRABALHOO TRABALHO

A CARREIRA A CARREIRA

A VIDAA VIDA

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APOSENTADORIA: de solução à APOSENTADORIA: de solução à problema problema

““Aposentadoria – desolação= isolamento. Desaparição Aposentadoria – desolação= isolamento. Desaparição desse personagem, dessa função que tranquilizava a desse personagem, dessa função que tranquilizava a

angustia da solidão intolerável, porque os homens são angustia da solidão intolerável, porque os homens são seres relacionais. E contudo não me era dado senão um seres relacionais. E contudo não me era dado senão um papel numa comédia, e chega o tempo de deixar a cena papel numa comédia, e chega o tempo de deixar a cena e suas ilusões. Mas lançado para fora eu não sei mais e e suas ilusões. Mas lançado para fora eu não sei mais e não posso mais encontrar um lugar. Ora o homem tem não posso mais encontrar um lugar. Ora o homem tem

necessidade de ocupar um lugar.” (Michel Villey, necessidade de ocupar um lugar.” (Michel Villey, Réflexion sur la philosophia et le droit – PUF, Réflexion sur la philosophia et le droit – PUF,

1995,XXXIV, 49).1995,XXXIV, 49).

Reflexões sobre a aposentadoria e a estabilidadeReflexões sobre a aposentadoria e a estabilidade

Prof. José Souto Maior BorgesProf. José Souto Maior Borges

UFPEUFPE

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A HORAA HORA

O VAZIOO VAZIO

A GRANDE A GRANDE OPORTUNIDADE OPORTUNIDADE

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ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE APOSENTADORIA DA ADUFU S.SINDAPOSENTADORIA DA ADUFU S.SIND

PARA ALÉM DA APOSENTAÇÃOPARA ALÉM DA APOSENTAÇÃO

O QUE RESTA?O QUE RESTA?

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VIVER A VIDAVIVER A VIDA

VIVÊ-LA SOB NOVA CONDIÇÃOVIVÊ-LA SOB NOVA CONDIÇÃO

Com quê propósito ?Com quê propósito ?

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COM O PROPÓSITO DE COM O PROPÓSITO DE VIVÊ-LA NA PLENITUDE …VIVÊ-LA NA PLENITUDE …

COM ALGUM SENTIDO DEFINIDO, COM ALGUM SENTIDO DEFINIDO, COMPREENDENDO, ENTRETANTO, QUE COMPREENDENDO, ENTRETANTO, QUE NÃO SE TRATA DE UM ATO MERAMENTE NÃO SE TRATA DE UM ATO MERAMENTE VOLATIVO, UMA VEZ QUE APÓS A VOLATIVO, UMA VEZ QUE APÓS A APOSENTAÇÃO CONTINUAM EXISTINDO APOSENTAÇÃO CONTINUAM EXISTINDO CONDIÇÕES OBJETIVAS QUE CONDIÇÕES OBJETIVAS QUE CONDICIONAM O VIVERCONDICIONAM O VIVER

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APOSENTADORIA: APOSENTADORIA: PROBLEMATIZANDO E PROBLEMATIZANDO E POLITIZANDO O TEMAPOLITIZANDO O TEMA

2 – Condições para que com 2 – Condições para que com dignidade ela possa ser usufruídadignidade ela possa ser usufruída

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ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE APOSENTADORIA DA ADUFPbJP APOSENTADORIA DA ADUFPbJP

S.SINDS.SIND

QUESTÕES QUE AFETAM A VIDA DOS QUESTÕES QUE AFETAM A VIDA DOS

DOCENTES APOSENTADOSDOCENTES APOSENTADOS

DA PENA À POLITIZAÇÃODA PENA À POLITIZAÇÃO

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A PENAA PENA

A DIFÍCIL VIDA DO IDOSOA DIFÍCIL VIDA DO IDOSOA perda da energia plena, os naturais A perda da energia plena, os naturais

achaques da senectude, o achaques da senectude, o edentulismo, o câncer, as doenças edentulismo, o câncer, as doenças cardiovasculares, o Alzhaimer, o cardiovasculares, o Alzhaimer, o

mal de Parkinson, as rugas, a perda mal de Parkinson, as rugas, a perda da visão, a surdez, o crescimento da visão, a surdez, o crescimento

do abdomem, a queda dos cabelos do abdomem, a queda dos cabelos e de partes antes protuberantes…e de partes antes protuberantes…

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A VÍTIMA

ESSE ESTADO DE FRAGILIDADE ESSE ESTADO DE FRAGILIDADE FÍSICA E MENTAL TENDE A FÍSICA E MENTAL TENDE A

COLOCAR O IDOSO COMO ALVO COLOCAR O IDOSO COMO ALVO FÁCIL PARA O EXERCÍCIO DA FÁCIL PARA O EXERCÍCIO DA

MALDADE, DO ASSÉDIO MORAL, MALDADE, DO ASSÉDIO MORAL, DA DESCONSIDERAÇÃO, DO DA DESCONSIDERAÇÃO, DO

ABANDONO, DO ISOLAMENTO, ABANDONO, DO ISOLAMENTO, DA COOPTAÇÃO E DA DA COOPTAÇÃO E DA

EXPLORAÇÃOEXPLORAÇÃO

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OS PREDADORESOS PREDADORESO CAPITALO CAPITAL, que o vampirizou e explorou em sua , que o vampirizou e explorou em sua

vida de trabalhadorvida de trabalhadorO ESTADOO ESTADO, que não lhe proporcionou um sistema , que não lhe proporcionou um sistema

capaz de prover suas necessidades capaz de prover suas necessidades fundamentais de cidadania, decorrentes de seus fundamentais de cidadania, decorrentes de seus direitos sociais, civís e políticosdireitos sociais, civís e políticos

OS GOVERNANTESOS GOVERNANTES que não cuidaram de lhes que não cuidaram de lhes assegurar um sistema de seguridade social assegurar um sistema de seguridade social público e de qualidade público e de qualidade

O PATRONATOO PATRONATO que lhe sugou as energias e lhe que lhe sugou as energias e lhe submeteu a salários miseráveissubmeteu a salários miseráveis

A SOCIEDADEA SOCIEDADE que construiu uma cultura de que construiu uma cultura de descarte, de desvalorização e de desrespeitodescarte, de desvalorização e de desrespeito

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NESSE CONTEXTONESSE CONTEXTO …. ….

PASSA A CONVIVER COM:PASSA A CONVIVER COM:

O CONFISCO PARCIAL E CONTINUO DE SUAS O CONFISCO PARCIAL E CONTINUO DE SUAS APOSENTADORIAS E PENSÕESAPOSENTADORIAS E PENSÕES

AS APROPRIAÇÕES INDÉBITAS POR PARTE DE DE AS APROPRIAÇÕES INDÉBITAS POR PARTE DE DE GERENTES DE BANCOS E COMERCIANTES GERENTES DE BANCOS E COMERCIANTES INESCRUPULOSOSINESCRUPULOSOS

A AÇÃO DE ASSALTANTES E, POR VEZES…A AÇÃO DE ASSALTANTES E, POR VEZES…

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COM A COBIÇA POR PARTES COM A COBIÇA POR PARTES DE PARENTESDE PARENTES

““São recorrente as situações de idosos São recorrente as situações de idosos que têm suas pensões e aposentadorias que têm suas pensões e aposentadorias gastos por por familiares, com cartões gastos por por familiares, com cartões magnéticos retidos por parentes ou são magnéticos retidos por parentes ou são obrigados a contrair emprestimos obrigados a contrair emprestimos consignados a pedido de filhos ou consignados a pedido de filhos ou outros integrantes da família, que outros integrantes da família, que acabam não pagando as dívidas acabam não pagando as dívidas geradas pelos empréstimos”.geradas pelos empréstimos”.

VOZ ATIVAVOZ ATIVAAssociação dos Servidores Aposentados e Associação dos Servidores Aposentados e

Pensionistas da Câmara dos Pensionistas da Câmara dos DeputadosDeputados

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ESTATISTICASESTATISTICAS“ “ Dos 3137 atendimentos prestados pela Dos 3137 atendimentos prestados pela

Comissão Permanente do Idoso da Câmara Comissão Permanente do Idoso da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, até junho dos Vereadores do Rio de Janeiro, até junho deste ano, 232 configuram violência contra deste ano, 232 configuram violência contra o idoso, sendo que 32% dizem respeito a o idoso, sendo que 32% dizem respeito a apropriação indevida de de pensão ou apropriação indevida de de pensão ou aposentadoria. A pior noticia é que 95% dos aposentadoria. A pior noticia é que 95% dos autores do abuso são parentes das vítimas.”autores do abuso são parentes das vítimas.”

Ver. Cristiane Ver. Cristiane BrasilBrasil

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ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE

APOSENTADORIA DA ADUFPbJP S.SINDAPOSENTADORIA DA ADUFPbJP S.SIND

PAPEL DO PROFESSOR PAPEL DO PROFESSOR APOSENTADO NO APOSENTADO NO

MOVIMENTO SINDICALMOVIMENTO SINDICAL

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APOSENTADORIA: buscando APOSENTADORIA: buscando resignificaçõesresignificações

““Uma nova forma de ver o aposentado certamente Uma nova forma de ver o aposentado certamente facilitará o entrosamento entre os “ativos e facilitará o entrosamento entre os “ativos e

inativos”, o que não somente facilitará a defesa de inativos”, o que não somente facilitará a defesa de nossos direitos em comum, mas também propiciará nossos direitos em comum, mas também propiciará

a conjugação de esforços criativos para uma a conjugação de esforços criativos para uma Universidade que se atualize, mas não perca a Universidade que se atualize, mas não perca a

sabedoria – levando-se em conta que a sabedoria, sabedoria – levando-se em conta que a sabedoria, diferente do conhecimento que se encontra em diferente do conhecimento que se encontra em “bancos de dados”, só se consegue com trocas “bancos de dados”, só se consegue com trocas

humanas.”humanas.”

Prof. Carlos Luiz Ribeiro do CarmoProf. Carlos Luiz Ribeiro do Carmo

APUFSC- VIII Encontro Nacional Sobre Assuntos de APUFSC- VIII Encontro Nacional Sobre Assuntos de Aposentadoria. Aposentadoria.

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SOBRE A LUTA PELA SOBRE A LUTA PELA LIBERDADE DO AGIR POLÍTICO LIBERDADE DO AGIR POLÍTICO

DO DOCENTEDO DOCENTE

A luta dos professores em defesa de seus A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. sua prática docente, enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade Não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo que dela faz parte.docente, mas algo que dela faz parte.

O combate em favor da dignidade da prática O combate em favor da dignidade da prática docente é tão parte dela mesma quanto dela docente é tão parte dela mesma quanto dela faz parte o respeito que o professor deve ter faz parte o respeito que o professor deve ter à identidade do educando, à sua pessoa, a à identidade do educando, à sua pessoa, a seu direito de ser.seu direito de ser.

Paulo FreirePaulo Freire

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SE...SE...

Se o professor aposentado continua Se o professor aposentado continua sendo um educador esta nova situação sendo um educador esta nova situação

de sua vida funcional não elimina ou de sua vida funcional não elimina ou pode tolher seu agir político, quer pode tolher seu agir político, quer

como prática ética de vida, quer como como prática ética de vida, quer como recurso legítimo para continuar, por recurso legítimo para continuar, por meio de seu Sindicato, defendendo a meio de seu Sindicato, defendendo a

dignidade da categoria docente a qual dignidade da categoria docente a qual pertence.pertence.

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ALERTAALERTA““MAS O TEMPO DE LUTAS E A EXPERIÊNCIA MAS O TEMPO DE LUTAS E A EXPERIÊNCIA POLÍTICA NELAS DURAMENTE ADQUIRIDAS – POLÍTICA NELAS DURAMENTE ADQUIRIDAS –

TAMBÉM NOS ENSINOU UMA LIÇÃO TAMBÉM NOS ENSINOU UMA LIÇÃO DEFINITIVA – PARA ALÉM DO MERO DEFINITIVA – PARA ALÉM DO MERO

CORPORITIVISMO SINDICAL – TODAS AS CORPORITIVISMO SINDICAL – TODAS AS NOSSAS CONQUISTAS PODEM SE TORNAR NOSSAS CONQUISTAS PODEM SE TORNAR

PERIGOSAMENTE PROVISÓRIAS , ENQUANTO PERIGOSAMENTE PROVISÓRIAS , ENQUANTO PERSISTIREM, ESSENCIALMENTE INTOCADAS, PERSISTIREM, ESSENCIALMENTE INTOCADAS,

AS INSTITUIÇÕES E A LEGALIDADE AS INSTITUIÇÕES E A LEGALIDADE BURGUESAS DENUNCIADAS PELO POETA BURGUESAS DENUNCIADAS PELO POETA

CAZUZA.”CAZUZA.”

Prof. Osvaldo de Oliveira MacielProf. Osvaldo de Oliveira Maciel

APUFSC – 1º Presidente da ANDESAPUFSC – 1º Presidente da ANDES

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PARA ALÉM DOS PARA ALÉM DOS CONSTRANGIDOS SINAIS DE CONSTRANGIDOS SINAIS DE

RESPEITORESPEITO

Os aposentados negam-se a recolher as Os aposentados negam-se a recolher as sobras e migalhas de atitudes sobras e migalhas de atitudes

compensatórias de uma sociedade compensatórias de uma sociedade excludente e injusta. Exigem direitos excludente e injusta. Exigem direitos

que lhe são devidos pela pura e objetiva que lhe são devidos pela pura e objetiva condição de cidadania. Direitos que condição de cidadania. Direitos que permeiam o cotidiano de seus dias.permeiam o cotidiano de seus dias.

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QUE DIREITOS?!QUE DIREITOS?!

Direitos que transcendem as condições de Direitos que transcendem as condições de dignidade material de vida biológica. Direitos que dignidade material de vida biológica. Direitos que

alcançam o patamar da participação política alcançam o patamar da participação política plena. Direitos que expressam novas formas de plena. Direitos que expressam novas formas de

relações sociais, de ocupação do espaço público, relações sociais, de ocupação do espaço público, de intercambio com o mundo do trabalho, onde de intercambio com o mundo do trabalho, onde

acumularam saber e experiências, que continuam acumularam saber e experiências, que continuam vivas. Direitos, que , inclusive, preservem, sem vivas. Direitos, que , inclusive, preservem, sem

subterfúgios, o lugar que conquistaram, pela sua subterfúgios, o lugar que conquistaram, pela sua militância, na construção de seus sindicatos. militância, na construção de seus sindicatos.

Direitos que lhes assegurem viver a vida, em sua Direitos que lhes assegurem viver a vida, em sua plenitude, até o final de seus dias.plenitude, até o final de seus dias.

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APOSENTADORIA: APOSENTADORIA: PROBLEMATIZANDO E PROBLEMATIZANDO E POLITIZANDO O TEMAPOLITIZANDO O TEMA

3 – Papéis e responsabilidades dos 3 – Papéis e responsabilidades dos aposentados em relação aos seus aposentados em relação aos seus

campos profissionais, à situação de campos profissionais, à situação de suas categorias, aos demais suas categorias, aos demais

trabalhadores e à sociedade: a trabalhadores e à sociedade: a questão da identidade e do projeto.questão da identidade e do projeto.

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RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADESCompreendidos, com clareza, os limites e as Compreendidos, com clareza, os limites e as

potencialidades do nosso papel político e potencialidades do nosso papel político e social na conjuntura, aposentados e social na conjuntura, aposentados e

pensionistas podem se empenhar com maior pensionistas podem se empenhar com maior probabilidade de sucesso, nas suas lutas probabilidade de sucesso, nas suas lutas

específicas, sem renunciar às suas específicas, sem renunciar às suas responsabilidades mais amplas nas lutas responsabilidades mais amplas nas lutas gerais, politicamente prioritárias para o gerais, politicamente prioritárias para o

momento histórico que estamos inaugurando momento histórico que estamos inaugurando já a partir de agora.”já a partir de agora.”

Prof. Osvaldo de Oliveira MacielProf. Osvaldo de Oliveira Maciel

APUFSC – 1º Presidente da ANDESAPUFSC – 1º Presidente da ANDES

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ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE ENCONTRO SOBRE ASSUNTOS DE APOSENTADORIA DA ADUFUFPbJP S.SINDAPOSENTADORIA DA ADUFUFPbJP S.SIND

A APOSENTADORIA FRENTE À A APOSENTADORIA FRENTE À TERCEIRA FASE DA CONTRA- TERCEIRA FASE DA CONTRA- REFORMA PREVIDENCIÁRIAREFORMA PREVIDENCIÁRIA

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INGREDIENTESINGREDIENTESFIM DA APOSENTADORIA INTEGRALFIM DA APOSENTADORIA INTEGRALINSTITUIÇÃO DO EMPREGO PÚBLICOINSTITUIÇÃO DO EMPREGO PÚBLICOINSTITUIÇÃO DAS FUNDAÇÕES ESTATAIS INSTITUIÇÃO DAS FUNDAÇÕES ESTATAIS DE DIREITO PRIVADODE DIREITO PRIVADORETOMADA DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAISRETOMADA DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAISCRIAÇÃO DO FUNSPREVCRIAÇÃO DO FUNSPREVIMPLEMENTAÇÃO DA PREVIDÊNCIA IMPLEMENTAÇÃO DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARCOMPLEMENTARUNIFICAÇÃO DOS REGIMES UNIFICAÇÃO DOS REGIMES PREVIDENCIÁRIOSPREVIDENCIÁRIOS

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INDIGNAÇÃOINDIGNAÇÃOUm dos saberes indispensáveis a quem, Um dos saberes indispensáveis a quem, chegando a realidades de extrema carência, chegando a realidades de extrema carência, “marcadas pela traição ao nosso direito de ser”, “marcadas pela traição ao nosso direito de ser”, e pretende que sua presença vá se tornando e pretende que sua presença vá se tornando convivência, sendo aceita, é o saber do futuro convivência, sendo aceita, é o saber do futuro como problema e não como inexorabilidade. É o como problema e não como inexorabilidade. É o saber da História como possibilidade e não saber da História como possibilidade e não como determinação. O mundo não é. O mundo como determinação. O mundo não é. O mundo está sendo.está sendo.

Paulo FreirePaulo Freire “Pedagogia da indignação: cartas “Pedagogia da indignação: cartas

pedagógicas e outros pedagógicas e outros escritos”escritos”