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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL Arquivo com Ir. DIEGO JOAQUIM PÁGINA 2 ANO XV Nº 173 SETEMBRO 2017 ORDENAÇÃO Diácono Heverton vai ser padre PÁGINA 3 A cerimônia de ordenação será em 30 de setembro CAMPINAS ENCERRA PEREGRINAÇÃO NA ÁFRICA Missão Redentorista em Angola PÁGINA 9 Momento marcante: procissão luminosa Repaginado! Este jornal retrata a vida e missão dos redentoristas PÁGINA 2 MULTIDÃO PARTICIPOU DA CELEBRAÇÃO PRESIDIDA POR DOM WASHINGTON E TRANSMITIDA PARA TODO O BRASIL PELA TV APARECIDA. PÁGINA 5 Nosso Guia agora é O Rapidinho Notícias dos Missionários Redentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal www.redentorista.com.br Arquivo Brandolize

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AÇÃO PASTORAL DOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL

Arquivo

com Ir. DIEGO JOAQUIM

PÁGINA 2

ANO XV Nº 173SETEMBRO 2017

ORDENAÇÃODiáconoHeverton vai ser padre PÁGINA 3

A cerimôniade ordenação

será em 30 de setembro

CAMPINAS ENCERRA PEREGRINAÇÃO

NA ÁFRICAMissãoRedentoristaem AngolaPÁGINA 9

Momento marcante:procissãoluminosa

Repaginado! Este jornal retrata a vida e missão dos redentoristas PÁGINA 2

MULTIDÃO PARTICIPOU DA CELEBRAÇÃO PRESIDIDA POR DOM WASHINGTON E TRANSMITIDA PARA TODO O BRASIL PELA TV APARECIDA. PÁGINA 5

Nosso Guia agora é O Rapidinho

Notícias dos Missionários Redentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal www.redentorista.com.br

Arquivo

Brandolize

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Pe. Rafael Vieira da Silva, C.Ss.R. / GO 01078JPEDITOR: Pe. Antônio Maurício Brandolize, C.Ss.R.E-MAIL: [email protected] EDITORIAL: Ir. Diego Joaquim, C.Ss.R.; Pe. Paulo Júnior, C.Ss.R;Pe. Edinisio Pereira, C.Ss.R. e Pe. Domingos Cardozo Prestes, C.Ss.R.DIAGRAMAÇÃO: Marcia Lezita Silveira – REVISÃO: Divina Mª de Queiroz e Eurípedes A. dos Santos

Propriedade: Província Redentorista de GoiásPublicação do Centro de Pastoral PopularImpressão: Scala EditoraRua Itororó, 144 – Bairro São Francisco74455-015 – Goiânia-GOFone: (62) 4008-2350

2 GOIÂNIA | SETEMBRO 2017

Diálogo cristãoJá estamos acostumados a ouvir falar de atentados

terroristas na Europa, na África, na Ásia e no Oriente Médio. Sabemos também que um atentado que fere e mata dezenas de pessoas na Europa tem uma repercussão muito maior que outro, que fere e mata centenas ou milhares na África ou na Ásia.

Em geral, é a uma postura de pseudofidelidade diante de preceitos religiosos que sustentam o discur-so dos grupos terroristas. Mas há também uma série de interesses culturais, políticos e econômicos que tem um papel decisivo na formação da identidade destes grupos. A falta de disposição para o diálogo é uma característica presente em todos eles.

Para a Igreja Católica Apostólica Romana, o diá-logo inter-religioso se fortaleceu, especialmente após o Concílio Vaticano II. Isto porque a Igreja tomou consciência de que é sua função “fomentar a união e a caridade entre os homens e até entre os povos”, a partir daquilo que os homens têm em comum e os leva à convivência, como explicou o beato Papa Paulo VI na declaração Nostra Aetate, de 1965.

“O diálogo de que temos necessidade não pode dei-xar de ser aberto e respeitoso, pois só assim se revela fecundo. O respeito recíproco é condição e, ao mesmo tempo, finalidade do diálogo inter-religioso: respeitar o direito dos outros à vida, à integridade física, às liberdades fundamentais, ou seja, de consciência, de pensamento, de expressão e de religião”, como explicou Papa Francisco, na audiência geral que comemorou o jubileu de ouro da Nostra Aetate, em 2015.

Este documento surgiu no momento em que a Igreja refletia sobre o seu papel no mundo, partindo de uma necessária compreensão de si mesma. No ano anterior, o Concílio havia apresentado a constituição dogmática Lumem Gentium, que ensina que a Igreja deve resplandecer o Cristo, que é a luz dos povos.

E a forma de resplandecer este Cristo, e assim iluminar o mundo, é a solicitude. “Como bons dispen-sadores das diversas graças de Deus, cada um de vós ponha à disposição dos outros o dom que recebeu” (1 Pd 4,10-11). Esta disposição inclui o diálogo, o respeito e o desejo da boa convivência, que devemos viver entre nós, católicos, com os demais crentes, e também com os que não creem.

Que não falte entre nós o desejo do diálogo. Que sejamos livres da indiferença, da intolerância e da divisão.

CREIO EM DEUS PAI

Apesar da secura de agosto no Brasil Central, os ipês deram um show de vitalidade e cores em nossa re-gião. Um sinal de esperança em meio ao tempo árido desses dias.

A cobrança pelo transporte das bagagens despacha-das pelos passageiros das companhias aéreas devia significar em passagens mais baratas. Mas os preços continuam os mesmos.

Ponto de vista

Há três anos, em 2014, comecei a escrever essa Carta Pastoral sobre Deus Pai. Era para

ser concluída e impressa no mesmo ano. Mas, por várias razões, inclusive minha precária saú-de, não me foi possível terminar como eu queria. Neste ano, graças a Deus, posso apresentá-la aos irmãos e irmãs. Não resta dúvida, a carta tem os seus limites, mas foi o que pude fazer, em meio à

enfermidade por que passei.O meu único desejo era dar à devoção do Divino Pai Eterno mais embasa-mento bíblico-teológico e, de alguma forma, contribuir para que essa de-voção tivesse mais conteúdo para a oração no santuário e para a romaria anual. Outrossim, desejava dar ao povo de Deus desta Arquidiocese, que são os anfitriões, mais elementos dou-trinais e espirituais para se preparar e, assim, poder acolher milhares de pe-

regrinos que vêm todos os anos a Trindade para a festa e durante o decorrer do ano.A Carta deverá ser matéria de reflexão e de oração em todas as paróquias, comunidades, movimentos e grupos vários. Todos somos interpelados a beber da fonte viva da sagrada escritura e da sã doutrina da Igreja. A espiritualidade dessa devoção é o nosso tesouro para irradiar por todo o mundo.

com Ir. DIEGO JOAQUIM

Creio em Deus Pai tem treze capítulos. No pri-meiro, faço uma introdução geral mostrando a origem e a riqueza da devoção ao Pai Eterno. No segundo, procuro frisar que, na verdade, somos todos romeiros do Pai Eterno. No terceiro e no quarto capítulos, apresento como o Pai Eterno é visto no Antigo Testamento e nos Evangelhos. No quinto capítulo, a doutrina da Santíssima Trindade. No sexto, trato de Jesus Cristo, o Fi-lho do Pai Eterno. No sétimo capítulo, repercu-to a doutrina sobre a sociedade, chamada a ser Reino de Deus. No oitavo, explico a oração do Pai-Nosso. No nono, continuo abordando o Pai--Nosso: o Pai no céu e o Pai na Terra. No déci-mo, a paternidade de Deus no testemunho dos Santos modernos. No décimo primeiro, “Somos filhos do Pai Eterno”. No décimo segundo, reflito sobre a peregrinação a Trindade: ida e volta. E no último, trato sobre um tema muito caro aos redentoristas e a toda Igreja, aliás, sempre tema do sábado final da festa: Maria, amor materno de Deus Pai.Deus permita que eu possa continuar escreven-do, em espírito de oração, aprofundando esses temas apenas vislumbrados na carta. Que o Divino Pai Eterno seja a nossa grande devoção para tirar este mundo da orfandade e envolvê-lo no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

NOSSO GUIA MUDA DE NOME

Iniciei há 14 anos, o jornal mensal Nosso Guia, na Região Trindade II, na então Rede de Comu-

nidades Nossa Senhora da Guia, hoje Paróquia. Três anos atrás, em maio de 2014, ele deixou de ser um jornal paroquial para servir a todas as paróquias redentoristas em Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Noto que o jornal ainda é visto por muitos, e de maneira errônea,

como um noticioso da região Trinda-de II. Mudança de nome vai solucio-nar?Por que O Rapidinho? Em setembro de 1985, exatamente há 32 anos, come-cei a editar na então Vice-Província de Brasília (Província de Goiás, a par-tir de dezembro de 1994) um Boletim Informativo chamado RAPIDINHO. Teve e tem (atualmente é publicado como encarte deste jornal) um inve-jável acolhimento entre os redento-

ristas desta Província e de outras Unidades, bem como entre as comunidades onde trabalham os filhos de Santo Afonso de Ligório. Com o objetivo de comunicar notícias, sempre de maneira bem resumida, com edições mensais, o boletim tem cumprido seu papel. Mas o mundo mudou e os tempos também mudaram. Hoje, a tecnologia supre esta tarefa de maneira instantânea, ou como se diz, ‘virtualmente’, através do celular,

da internet, do whatsApp... É oportuno analisar se compensa continuar com o encarte.Tanto o Rapidinho (nos seus 32 anos), como o Nosso Guia (com 14 anos) estavam comunican-do a vida e missão dos redentoristas da nossa região aqui no centro do Brasil. Na condição de editor, muitas vezes fico em dúvidas sobre onde publicar determinadas notícias: no jornal ou no encarte?Diante dessas dificuldades pessoais, busquei uma solução e estou colocando em prática já nesta edição. Apelei para a mudança de nome. Nosso Guia agora é O RAPIDINHO. O teste vai até o final do ano. No futuro será somente um jor-nal? Até o fim de 2017 continuaremos com os dois: O Rapidinho e o encarte Rapidinho. Depois? O tempo vai responder!Esta edição, com novo nome, se apresenta num formato diferente. O jornal continua com a pre-tensão de levar até você conteúdos importantes da vida de Igreja e principalmente acontecimen-tos relacionados à ação pastoral dos redentoris-tas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. E, ao falar da ação evangelizadora, sempre que possível, também enfocar a pessoa do missionário no contexto em que ele realiza a missão junto com sua comunidade e em favor da Copiosa Redenção. E na medida do possível, com notícias bem rapidinhas...

Diácono Heverton vai ser padre A caminhada vocacional do diácono Heverton que será sacerdote em 30 de setembro

IGREJA VIM PARA SERVIR

Diácono Heverton recebendo a bênção para proclamar o Evangelho numa celebração da Festa de Trindade deste ano

Nasci em Goiânia, no dia quatorze de junho de mil nove-centos e oitenta e sete, sendo o segundo filho do casal

Fausto Sousa de Oliveira e Marilene Rodrigues de Oliveira. Na periferia da capital de Goiás, no Jardim Guanabara, morei, estudei e tive minhas primeiras experiências de fé nos grupos de base, na nascente Comunidade Imaculado Coração de Maria, a primeira comunidade da Paróquia Jesus Bom Pastor. De uma família católica e participante da vida da comunidade aprendi desde cedo as orações, nas rezas dos terços, novenas e celebrações.

Fé e ação socialCresci nos grupos de base aprendendo a conjugar fé e

ação social, fui catequista e nesta pastoral senti o desper-tar da vocação. No ano de 2004 fiz o primeiro encontro vocacional com os religiosos da Congregação de São Pedro Ad‘Víncula, começava a falar mais alto em meu coração o desejo de dar um passo a mais no seguimento a Jesus de Nazaré. Com a conclusão do Ensino Médio e o ingresso no curso de História da Universidade Federal de Goiás em 2006, o processo vocacional foi deixado de lado para dar lugar a outras experiências no mundo acadêmico, como: trabalhos, pesquisas e atividades sociais.

RedentoristaQuando ainda me preparava para o vestibular ganhei

de uma amiga no cursinho um livro com a biografia do Venerável Padre Pelágio que no verso trazia uma propa-ganda vocacional dos missionários redentoristas. Em 2008, no penúltimo ano de faculdade, mais uma vez resolvi escutar e buscar respostas para a inquietação vocacional que persistia. Entrei em contato com os redentoristas, ini-ciei os encontros e numa Romaria da Terra, na cidade de Planaltina-GO, tomei a decisão que era hora de responder ao chamado do “Deus dos peregrinos, dos pequeninos, Jesus Cristo Redentor”. Quando Deus quer não há como fugir, eu havia decidido que entraria para o seminário somente se fosse permitido concluir o curso de História, assim foi permitido pela congregação e no ano de 2009 ingressei no Seminário São José, na Vila Aurora em Goiânia.

Brandolize

3GOIÂNIA | SETEMBRO 2017Igreja em saída

Com um processo um pouco diferenciado dos demais, fiz um ano de postulantado e con-cluída a faculdade, em 2010 fiz o noviciado, professando os primeiros votos no dia 20 de janeiro de 2011, passando a cursar Teologia. Durante o curso de Teologia pedi a permissão do superior provincial para lecionar e obtive a graça de ser professor de História, Sociologia e História da Arte na rede particular e também na rede pública em Goiânia, um período de aprendizado e de uma experiência que me fez encantar ainda mais pela educação.

PastoralNo trabalho pastoral passei boa parte

da minha formação na Paróquia Nossa Senhora da Guia, no Parque Buriti, passei por diversas comunidades, renovei a fé e o desejo vocacional no convívio, nas orações e no encontro com o Povo de Deus desta região tão especial para minha história. Estive um ano na Paróquia São Sebastião, na cidade de Campestre-GO, também ressalto a importân-cia da experiência no Santuário do Perpétuo Socorro, matriz de Campinas, onde tive a oportunidade de celebrar a novena perpétua, tendo contato com celebrações para um nú-mero maior de fiéis. Em 2014 estive por um

breve tempo na Paróquia Nossa Senhora da Guia em Aparecida de Goiânia, acompanhan-do a Comunidade Nossa Senhora Aparecida.

Teologia e HistóriaNo último ano do curso de Teologia, fui

aprovado no mestrado em História da Univer-sidade Federal de Goiás. Terminado o curso de Teologia em junho de 2014, em agosto mudei para Porto Alegre-RS para cursar uma disciplina no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Após um semestre residindo no Seminário Santo Afonso em Porto Alegre--RS, retornei para Goiânia. Durante o ano de 2015 fiquei afastado da comunidade religiosa, por um ano, a fim de concluir o mestrado. Terminada as disciplinas e já adiantado na escrita da dissertação retornei no ano de 2016, sendo enviado para a Paróquia Santo Afonso na cidade de São Sebastião-DF, onde retomei as atividades pastorais e no dia 12 de maio de 2017 fui ordenado diácono. Agora com a graça de Deus e a oração de todos e todas, aguardo a ordenação presbi-teral que acontecerá no dia 30 de setembro na Paróquia Jesus Bom Pastor, no Jardim Guanabara, em Goiânia.

Arquivo

Diácono Heverton Rodrigues de Oliveira e seus pais Fausto Sousa de Oliveira e Marilene Rodrigues de Oliveira

TRANSFERÊNCIAS DE MISSIONÁRIOSRecentemente o Superior Provincial Pe. Rob-

son de Oliveira comunicou à Província de Goiás algumas mudanças nas comunidades redentoristas. Sobre Vila Rica, no Mato Grosso, acontece a saída do Pe. André Ricardo, pároco até início de agosto e a chegada do neossacer-dote Pe. Heverton. Eis a comunicação do Pro-vincial:

Nosso confrade HEVERTON RODRIGUES DE OLIVEIRA, que foi ordenado Diácono por Dom Marcony Vinícius Ferreira, Bispo Auxiliar de Brasília, no dia 12/05, na Paróquia Santo Afon-so, em São Sebastião/DF, será ordenado Sa-cerdote no dia 30 de setembro, às 19h, na Paróquia Jesus Bom Pastor, Jardim Guanabara, Goiânia-GO, pela imposição das mãos de Dom Sérgio da Rocha, Cardeal Arcebispo de Brasília. Logo após a ordenação nosso confrade passará a integrar a comunidade de Vila Rica-MT. De-

sejamos a ele renovado ardor missionário e as bênçãos do Pai Eterno.

Pe. ANDRÉ RICARDO, por decisão do Governo Provincial, vai estudar Antropologia Teológica em Roma. Irá compor a comunidade do Colégio Maior, em Roma, na Via Merulana. Agradecemos o traba-lho que ele realizou como Pároco em Vila Rica-MT e desejamos sucesso nos estudos em Roma.

Pe. GERCÉ DIVINO BORGES assume a partir de agora a Paróquia São Pedro Apóstolo de Vila Rica/MT, sucedendo o Pe. André Ricardo. Junto ao Pe. Gercé estará o Pe. Heverton como seu vi-gário colaborador. Agradecemos aos dois pela disponibilidade em assumir estes novos traba-lhos e desejamos êxito na missão junto aos de-mais que lá já se encontram, Pe. Zamuner, Pe. Alex e Pe. Paulo Xavier, atendendo uma vasta região da Prelazia de São Félix do Araguaia.

Fone: (62) 3295-1497

Av. Castelo Branco, 5.478Bairro Ipiranga – Goiânia-GO

• Adriana Variedade Rua Mandaguari - Qd. 37 - Lt. 16 Jd. Marista | Tel.: 3294-0120• Drogaria Popular Disk Remédios 3577-3077 | 3294-5752• Agro-Maciel Av. Pres. Vargas Qd. 30 - Lt. 04 Tel.: 3577-3025

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A Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensalmente O Rapidinho relatando a Ação Pastoral dos Redentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos os colabora-dores, abaixo relacionados, que ajudam no custeio das edições.

Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Mª das Dores - St. Bueno, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Divino Felício - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Anna Mancila Madeira - Caldas Novas-GO,Maria Luiza Costa - Goiânia-GO,Celsa / Cláudia Sipaúba - Setor Oeste,Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP,Darcy G. Paschoal - Tietê-SP, Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.

Banco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)

03/07 depósito online .................... R$ 150,0003/07 depósito online .................... R$ 30,0003/07 crédito em conta ................. R$ 400,0003/07 crédito em conta ................. R$ 40,0006/07 transferência periódica ...... R$ 10,0001/08 crédito em conta ................. R$ 40,0003/08 depósito online .................... R$ 30,0003/08 transferência agendada ..... R$ 150,0007/08 transferência periódica ...... R$ 10,0009/08 depósito online .................... R$ 120,0025/08 crédito em conta ................. R$ 40,00

GRATIDÃO

PARÓQUIAS FRENTES MISSIONÁRIAS

ArquivoFazendo a diferença...Biógrafos e confrades do Pe. Pelágio

Sauter diziam que os romeiros vinham a Trindade para cumprir suas promessas ao Divino Pai Eterno e também para tomar a bênção do santo missionário redentorista. O mesmo se dizia lá na terra da Padroeira do Bra-sil: os romeiros de Aparecida, depois de ver e rezar para Nossa Senhora, queriam ver e tirar uma foto com o Pe. Vitor Coelho. Outros exemplos poderiam ser citados por este mundo afora. Em Goiás, no momento temos também um missionário redentorista conhecido em todo Brasil. Designado Reitor do Santuário de Trindade nos primeiros anos do terceiro milênio, Pe. Robson de Oliveira, logo começou a desenvolver uma obra evangelizadora através dos meios de comunicação que levou a devoção do Pai Eterno a todos os estados do Brasil e até para fora do país.

Consequentemente, nos últimos 10 anos a cidade também se tor-nou conhecida em âmbito nacional atraindo romeiros de todos os cantos

do Brasil. A presença de romeiros, que antes acontecia somente por ocasião da tradicional festa anual realizada sempre no final de junho e terminando no primeiro domingo de julho, agora, além de receber mais de dois milhões e meio somente nessa ocasião, cons-tata-se ainda a vinda de milhares de peregrinos todos os fins de semana.

Outra constatação é o crescimento vertiginoso do município. As romarias movimentaram as atividades de co-mércio e serviços da cidade. A cidade cresce também de maneira espantosa em número de habitantes. Segundo as estatísticas, há quarenta anos o núme-ro de habitantes não chegava a 30.000. No ano 2.000 já eram uns 80 mil e agora já chegam a 120 mil habitantes. A proximidade com a capital também contribui, mas é inegável a influência da divulgação da devoção ao Divino Pai Eterno pela criatividade e carisma do Pe. Robson. Tanto é verdade que os romeiros vêm a Trindade para pedir as bênçãos do Pai Eterno e também para ver e fazer um selfie com o Pe. Robson!

Pe. Robson, com criatividade e carisma, promoveu um forte crescimento das romarias e do próprio município de Trindade

DAQUI & DALI Pe. Paulo Júnior, com muitas tarefas, continua sendo formador do Aspirantado e diretor da Scala Editora, mas deixa a reitoria da Igreja Santíssimo Redentor (Pe. Pelágio), em Trindade. E o Pe. Bráulio Róger, transferido para a comunidade paroquial de Trindade, passa a assumir os trabalhos da Igreja Santíssimo Redentor e terá sob seus cuidados também as comunidades do Setor Leste de Trindade.

4 GOIÂNIA | SETEMBRO 2017Testemunhas do Redentor

CANTINHOMIRIM

Depósitos

Carlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. B. Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Q. S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Q. S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de C. Nunes - St. Campinas

COLABORADORES

Vila AuroraPe. Alcides, após um

período de tratamento de saúde, retornou às

suas atividades na Paróquia do Santíssimo Redentor (Vila Aurora). A comunidade agradece ao Pe. Oliveira e ao Pe. Bráulio pela ajuda nos

últimos tempos e recebe com alegria a volta do

seu pároco.

Rio VerdePe. Frederico Augusto retornou da Missão no Suriname e passou a integrar a comunidade redentorista de Rio Verde, residindo com o Pe. Marco Aurélio e Ir. Sebastião. A Província agradece ao Pe. Augusto pelos trabalhos realizados por vários anos no Suriname e deseja sucesso em sua nova missão na Paróquia Santo Antônio.

Igreja do Pe. Pelágio

Davi Santos

Brandolize

APARECIDA JUBILEU 300 ANOS

Matriz de Campinas encerraperegrinação dos 300 anosUma multidão participou da solene Celebração Eucarística que foi transmitida para todo o Brasil pela TV Aparecida

Reprodução

A Arquidiocese de Goiânia cele-brou o encerramento da peregri-

nação da imagem jubilar de Nossa Senhora Aparecida pelo Estado de Goiás e o Distrito Federal numa terça-feira, quinze de agosto, no Santuário Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Sendo dia das Novenas Perpétuas, os fiéis compare-ceram em massa para a solene Cele-bração Eucarística das 18h presidida pelo Arcebispo Dom Washington Cruz e que foi transmitida para todo o Brasil pela TV Aparecida.

A cerimônia faz parte das co-memorações do Jubileu de 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora nas águas do rio Paraíba do Sul. A imagem peregrina chegou e foi acolhida na Arquidiocese em 9 de outubro de 2016, também na Matriz de Campinas. Desde então, ela percorreu todas as paróquias e os três Santuários, além de esco-las, creches e hospitais. Durante o ano, foram coletados fragmentos de terra de cada diocese brasileira por onde a imagem passou. En-viados ao Santuário Nacional de Aparecida, parte dos fragmentos serão colocados na coroa que será colocada na imagem da Padroeira do Brasil na festa do jubileu, em outubro próximo.

Os 300 anosO Santuário de Aparecida está

nos preparativos finais para a gran-de Festa da Padroeira do Brasil 2017, que neste ano é ainda mais especial pelas comemorações do tricentená-rio do encontro da imagem no rio Paraíba do Sul. Com o tema ‘Senho-ra Aparecida: 300 anos de Bênçãos e de Graças’, os devotos são convida-dos a celebrar a intercessão da Mãe Aparecida e as conquistas de todos esses anos de história.

Serão 12 dias intensos de festa no mês de outubro, envolvendo toda a população, com grande presença dos missionários redentoristas,

de bispos e sacerdotes de muitos estados brasileiros. Neste ano, a novena preparatória será de 1 a 9 de outubro às 15h e às 19h, com transmissão pela Rádio e TV Apa-recida e Portal A12.com. Nos dias 10 e 11 de outubro acontecem as grandes comemorações do Jubileu, com momentos especiais como a inauguração da Cúpula sobre o Al-tar Central. No dia 12, o grande dia de Nossa Senhora Aparecida, haverá muitas homenagens, Consagração especial no Porto Itaguassu, missa solene dos 300 anos e outras ativi-dades que ficarão marcantes para o povo brasileiro.

A peregrinação começou e terminou no Santuário Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Brandolize

Origens da devoção

Foi em 1717, há 300 anos, que uma imagem sim-ples e quebrada transformou a fé de um povo

até receber o título de Padroeira do Brasil. Tudo começou quando os pescadores João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia, foram encarregados de conseguir peixe para o banquete que a Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá iria oferecer a Dom Pedro de Almeida e Portugal, o Conde de Assumar, que na época também era o Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, e estava visitando a região no período de 17 a 30 de outubro de 1717.

Foi após várias tentativas de pesca, que os três pescadores tiraram das águas escuras do Rio Paraíba uma imagem de Nossa Senhora que veio nas redes em dois pedaços: primeiro o corpo e em seguida, rio abaixo, a cabeça.

João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia de-pois de colocar a imagem dentro do barco, puderam vivenciar a ação da Mãe de Deus. Os pescadores que antes não tinham conseguido pescar nada, enche-ram as suas redes com uma quantidade abundante de peixes. E agradeceram à Nossa Senhora o mila-gre dos peixes. Nascia ali uma devoção, reunindo todos os sábados os moradores da região para rezarem o terço e cantarem a ladainha!

5GOIÂNIA | SETEMBRO 2017Testemunhas do Redentor

A imagem com o manto e a coroa

De acordo com a historiadora Tereza Pasin a imagem de Nossa Senhora Aparecida teria

sido esculpida por volta do ano de 1600. “A provável pessoa que teria feito a imagem foi o frei Agostinho de Jesus, discípulo de frei Agostinho da Piedade, porque o tipo de escultura é o mesmo”, esclarece.

Frei Agostinho de Jesus se ocupava em moldar na argila piedosas imagens da Imaculada Conceição. Eram pequenas e se destinavam a oratórios domés-ticos. Não há informações sobre como a Imagem foi parar no rio Paraíba, antes de ser resgatada. Para a historiadora, a Imagem tanto pode ter sido jogada por alguém que quis se desfazer da imagem quebrada, ou a peça poderia estar abrigada em uma capelinha na cidade de Roseira, quando foi arrastada por uma enchente. Atualmente o Museu Nossa Senhora Aparecida expõe a “Coleção Santa Gertrudes de Imagens Paulistas do Século XVII”. Entre as imagens existe uma escultura de Frei Agostinho com muitas semelhanças à imagem encontrada pelos pescadores.

ORIGEM DA IMAGEM

Em muitos lugares do Brasil, ao se falar dos redento-ristas, fundados por Santo Afonso Maria de Ligório,

usa-se da expressão “missionários de Aparecida”. De fato, são conhecidos como os missionários de Nossa Senhora Aparecida.

Em 1894, alguns missionários da Baviera, na região sul da Alemanha, vieram ao Brasil, atendendo ao pedido insistente dos bispos de Goiás (Dom Eduardo Duarte Silva) e de São Paulo (Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti). Na época, a Igreja no Brasil

Missionários de Aparecida

lembrava a comparação que Jesus fez com o povo sofri-do de Israel: ovelhas sem pastor. E as romarias de Trin-dade e de Aparecida precisavam de evangelizadores.

Os pioneiros alemães, coordenados pelo Padre Gebardo Wiggermann, 14 homens no total, aportaram no Brasil. Alguns para Goiás (08 deles), e uma turma ficou na cida-de de Aparecida (06 deles). Desde então, os missionários redentoristas estão intrinsecamente ligados à História de Nossa Senhora Aparecida. O maior Santuário Mariano do mundo recebe quase 15 milhões de romeiros por ano.

Arquivo

Os 14 primeiros missionários alemães que vieram para o Brasil em 1894

JUVENTUDE COMPROMISSO

Trindade II organizou retiro para jovens

O COMPROMISSO é um Projeto de formação de lideranças

jovens que envolve também suas famílias. Foi criado em 2001 e é dirigido espiritualmente pelo missionário redentorista Pe. Fábio Pascoal. Implantado nas paróquias redentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal, já estende sua ação também para paróquias que não são da responsabilidade dos redentoristas. Além do lado

TRINDADE II - Jovens participantes do AEUC, ou seja, de um retiro de silêncio, reflexão e formação para os jovens que perseveraram na caminhada do Projeto, desde que participaram do encontro COMPROMISSO no ano anterior. Esses jovens serão agora a “equipe in loco” para servir no III COMPROMISSO GUIA, datado para 13, 14 e 15 de outubro.

Arquivo

espiritual, trata-se ainda de um Projeto Social da Congregação de promoção e fortalecimento dos vínculos humanos e sociais.

Em meados de outubro vai acontecer o III COMPROMISSO GUIA na Paróquia Nossa Senhora da Guia que abrange mais de 25 Comunidades de periferias entre Goiânia e Trindade. Em todos esses encontros do Projeto COMPROMISSO há uma equipe de jovens preparados para

O retiro AEUC prepara os ‘servidores’ do próximo COMPROMISSO na paróquia

6 GOIÂNIA | SETEMBRO 2017Solidariedade na Missão

OS TEOMÉTRICOS 76 OS TEOMÉTRICOS 78.1OS TEOMÉTRICOS 77

servir, seja na animação, nas palestras, nas liturgias e nos trabalhos de ornamentação, limpeza e culinários. Essa foi uma das finalidades do retiro realizado nos dias 19 e 20 de agosto de 2017, na referida Paróquia Nossa Senhora da Guia. O retiro é conhecido com o nome de AEUC (Ainda Existe uma Cruz). Participaram dele 47 jovens, 2 adultos, 1 seminarista, 1 irmão redentorista e 2 jovens do Cenáculo como supervisoras: Franciely Cristine e Tatielly Oliveira. O pregador do Retiro foi o Padre Aragonês, C.Ss.R. Pe. Walmir Garcia é o Pároco da Nossa Senhora da Guia e trabalham com ele também o Pe. Aragonês, Pe. Walteir e Pe. Maurício.A Paróquia foi criada em 2008

O missionário Pe. Fábio Mendonça

Pascoal coordena encontros de jovens em toda a Província

de Goiás. Para isso ele arquitetou o Projeto

Compromisso que está acontecendo

desde 2001. O lema do Projeto COMPROMISSO

é “Ser Cristão sem deixar de ser Jovem!”

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apenas por ser um evento em âmbito nacional, mas por se caracterizar como a oportunidade de discussão sobre o que pode ser melhorado para que, juntos, possamos vencer o vício das drogas.

O V Congresso Redentorista de Prevenção às Drogas ocorre entre os dias 14 e 16 de setembro, no Auditório Dom José Rodrigues, em Trindade. As inscrições têm investimento de R$ 55,00 e dão direito a livre participa-ção em todas as sessões de palestras, mesas-redonda e oficinas do Congres-so, de 14 a 16 de setembro, bem como coffee-breaks, material de apoio e o certificado, que será disponibilizado após o evento. As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.obras-sociaisredentoristas.com.br, pelo tele-fone (62) 3505-1340 ou pessoalmente na secretaria do CESPE/CECAM no endereço: Rua 9, Praça João Batista de Paula, Nº 66, Setor Samarah em Trindade – Goiás.

OBRAS SOCIAIS EVANGELIZAÇÃO

Famílias se previnem diante das drogas

A Congregação do Santíssimo Reden-tor de Goiás, comprometida com

o desenvolvimento humano e social, por meio do Centro Educacional e Ca-pacitação de Apoio ao Menor – CECAM, realiza o V Congresso Redentorista de Prevenção às Drogas. O tema desta edição é “Família: Prevenção ao uso de drogas, codependência e trata-mento” e o lema “Levanta-te e anda”, numa referência ao texto bíblico (At 3,6), refletindo a cura de um homem coxo através da fé em Jesus Cristo. O evento será realizado neste setembro, entre os dias 14 e 16.

Esta programação, de extrema importância para a sociedade, é rea-lizada com o intuito de conscientizar profissionais, familiares e pessoas em situação de drogadição que buscam adquirir e compartilhar experiências e, assim, formar uma nova consciên-cia, a fim de propor a essas pessoas o melhor caminho e as mudanças de conduta para viver melhor.

A programação inclui apresen-tações culturais, palestras e mesas--redondas que abordam a proble-mática das drogas. Os palestrantes serão: Dr. Luiz Gonzalo Gomes, médico psiquiatra e especialista em Dependência química; Ir. Silvonete Soares, especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial de Crianças e Adolescentes; Dra. Joseane Souza, pós-doutoranda em Saúde Mental na Infância; Maurício Landre, Assistente social pela PUC-Campinas e especia-lista em dependência química pela UNIAD/Unifesp; e outros convidados.

O objetivo do Congresso, em sua quinta edição, é levar à sociedade um balanço da realidade do mundo das drogas nos dias de hoje e apresentar soluções práticas, para o resgate e reinserção social dos inúmeros jovens perdidos para o vício todos os dias. En-tre as ações programadas ao longo do ano, este Congresso Redentorista de Prevenção às Drogas destaca-se não

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7GOIÂNIA | SETEMBRO 2017Num mundo ferido

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Pastoral da MisericórdiaAconteceu no dia 05 de agosto, no Centro Pastoral Dom

Fernando-CPDF, o retiro semestral da Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Goiânia. Vivenciando o mês vocacional, a reflexão girou sobre a importância da caridade e da misericór-dia nas ações pastorais. Em cada visita e em cada contato com os irmãos e irmãs encarcerados é preciso reconhecer que toda pessoa humana é imagem e semelhança de Deus.

Diante de uma sociedade individualista e indiferente ao sofrimento alheio, a Pastoral Carcerária busca abraçar as misérias humanas de cada encarcerado(a). Associando-as à cruz salvadora, recorda a cada filho(a) de Deus que a redenção de Cristo já é uma realidade em suas vidas, e que o Pai mise-ricordioso está sempre pronto para acolher em seu colo os que erram. A Pastoral, portanto, é uma pastoral da misericórdia.

O encontro contou com a presença fraterna do missionário redentorista Pe. Natalino, que na oportunidade partilhou sua rica experiência nas visitas realizadas aos presídios de Mato Grosso. Também participaram os redentoristas Ir. Diego Vinício, Ir. Allyson, o postulante Antoniel e Fr. Thiago, além do diácono permanente José Ronaldo, da paróquia redentorista de Trinda-de. Atualizando mais pobres e abandonados de nossa sociedade.

Para quem deseja se associar a essa missão, entrar em contato através do (62) 3223-0759 / 99338-1666. E-mail: [email protected] (Fr. Thiago Gomes, C.Ss.R.)

Irmãos dosencarcerados“Estive preso e foste me visitar”, assim disse Jesus na parábola do julgamento. Daí pode-se dizer que a Pastoral Carcerária nasceu com o próprio Jesus Cristo. Ele mandou que os cristãos visitassem os presos e Ele mesmo foi um preso. Depois dele, os apóstolos também foram presos, recebiam visitas e se correspondiam por cartas com os demais cristãos.Essa visita de irmãos em favor dos presos é uma ação pastoral da Igreja Católica Romana no Brasil, vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que tem como objetivo a evangelização das pessoas privadas de liberdade, bem como zelar pelos direitos humanos e pela dignidade humana no sistema prisional.

A Associação Filhos do Pai Eterno (AFIPE) nasceu a partir do sonho do Pe. Robson de Oliveira, então reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, de reunir o maior número possível de fiéis católicos e devotos, com a finalidade de proporcionar auxílio na vivência da fé e propagar a devoção ao Divino Pai Eterno. A AFIPE iniciou suas ações em maio de 2004.

Congresso Redentorista de Prevenção às Drogas chega em sua 5ª edição com tema sobre família e a codependência

Antoniel, Ir. Diego Vinício, Pe. Natalino, Fr. Thiago e Ir. Allyson

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Alegria do Evangelho

PE. LUIZ CARLOS, CSSRMissionário Redentorista, SP

Negócio bem feito22º Domingo do Tempo Comum (03.09.17) Mateus 16,21-27

Não adianta procurar muitas coisas para preencher nosso desejo de

felicidade se não encontrarmos o que possa nos satisfazer em profundidade. Somente Deus pode nos queimar os ossos por dentro.

Jesus propõe a Pedro o perdão infinito. É o perdão infinito de Deus para todos e para todo o tempo. Pedro não aceita a pro-posta de Jesus e é chamado de Satanás, aquele que separa e divide. Jesus diz que ele atrapalha o processo de salvação da humanidade.

Seguir Jesus é ter a disposição de fazer o mesmo caminho com a cruz. Por isso, perder é ganhar. Nada vale mais que a salvação. Por ela devemos investir tudo.

Por que temos força para esse passo?Jeremias nos dá a resposta: Deixar-se

seduzir. Mesmo o desprezo pelo qual pas-

cluído da comunidade. Preferimos fazer o contrário.

Esse é o sentido do que Jesus fala a Pedro quanto ao ligar na terra será li-gado no Céu. O amor, como diz Paulo na carta aos Romanos, não faz mal contra o próximo e é o cumprimento da lei. É uma responsabilidade. Se não corrijo, torno-me responsável também. Se não se ouve, fiz a minha parte.

O Salmo 94 nos convida a não fechar-mos o coração e procurarmos sempre estar abertos à conversão e ao arrepen-dimento.

Não queremos uma Igreja que só acuse, mas que não se deixe engolir pelas maldades do mundo que são o pecado. Senão nos tornamos culpados.

Vejamos nossos males e não os dos outros. Ajudando na conversão, somamos no caminho do bem.

Saindo da cadeia24º Domingo do Tempo Comum (17.09.17) Mateus 18,21-35

São Pedro, querendo dar uma de bo-nito, acha que perdoando sete vezes,

estaria no direito de tomar uma atitude. Jesus diz não sete, mas setenta vezes sete. É um jogo de palavras para dizer sempre. É difícil.

Então conta a parábola do homem que foi perdoado de muito, mas não quis perdoar outro por pouco. Isso é uma prisão.

Jesus conta a parábola para explicar que nós recebemos tanto perdão de Deus e não sabemos perdoar nem um tiquinho dos outros. É uma prisão terrível.

Conselho da Palavra de Deus: “Pensa nos mandamentos, e não guardes rancor ao teu próximo. Pensa na aliança do Altís-simo e não leve em conta a falta alheia” (Eclo 28,7).

Não saber perdoar acarreta um

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sa o profeta não apaga em nós esse fogo. Diz o profeta: “Senti dentro de mim um fogo arder e penetrar o corpo todo; des-faleci sem força para suportar” (Jr 20,9). O fogo de Deus não se apaga quando nos toma. Por isso temos sempre a sede de Deus. Esse é o negócio bem feito.

Ganhando por somar23º Domingo do Tempo Comum (10.09.17) Mateus 18,15-20

O ensinamento do Evangelho desse domingo nos traz a temática da

correção fraterna. Esse é o espinho na garganta. Ninguém ousa fazer e menos ainda aceitar. Preferimos mais falar por trás que enfrentar diretamente a pessoa. Nem a caridade consegue amansar. É curioso que fazemos ao contrário do que ensina Jesus: primeiro fala com a pessoa, só os dois; depois, se não dá resultado, vai com mais um; se não dá, fala em público. Se nem assim adianta, seja ex-

castigo que damos a nós mesmos. Não sairemos dele enquanto não chegarmos ao fundo do perdão.

Nivelando por cima25º Domingo do Tempo Comum (24.09.17) Mateus 20,1-16

Temos uma parábola diferente de nosso modo de trabalhar. Não é

o trabalhador que procura o patrão, mas é o patrão que vai ao lugar onde ficam os que querem trabalhar e ali faz o acordo. Isso ainda existe em algumas regiões.

Então, o homem que precisava, foi buscar trabalhadores nas diversas horas do dia até uma hora antes de acabar a jornada. E pagou todos com o mesmo salário. Os outros trabalhadores que “suportaram o cansaço e o calor o dia inteiro”, reclamaram dos que haviam trabalhado uma hora só e receberam a mesma quantia.

Que significa? Tudo o que fizermos pelo Reino de Deus, não será medido por nosso esforço, mas pela bondade de Deus que dá tudo, a todos, mesmo que, em nossa visão, não fizeram nada. Fizeram tudo do que tinha sido pedido. Deus nivela por cima.

Entregar-se a Jesus no Reino é dar tudo. Não interessa o que vamos receber. Deus é tudo para todos. O salário é o mesmo para todos: O Reino de Deus com todos seus dons. Ninguém é maior que o outro. Deus é bom para com todos.

Quem acolhe integralmente a mensagem de Jesus, recebe todo o seu dom.

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8 GOIÂNIA | SETEMBRO 2017

notícia boa

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VIDA E MISSÃO

Os missionários redentoristas estão presentes em mais

ou menos 80 países dos cinco continentes. Eles se organizam em “Unidades” chamadas de “Províncias” e também de “Vice--Províncias”.

A Vice-Província de Luanda (Angola/África) tem um número reduzido de confrades, mesmo assim, anualmente reúne uma equipe para Missão Popular para atender aos pedidos de paróquias de diversas partes do país.

A dinâmica é propriamente a mesma das missões redentoristas daqui do Brasil. Na primeira fase se faz levantamento da realida-de sociorreligiosa da paróquia, divisão do território em setores e identificação dos líderes nos setores, tudo isso em estreita co-laboração com o pároco e forças vivas da paróquia. A segunda fase compreende um mês de oração e evangelização casa a casa, nos setores, animada pelas lideranças próprias dos setores.

Para a terceira fase, a da pregação missionária (7 a 10 dias), chegam os missionários: sacerdotes e leigos missionários redentoristas. A eles se juntam os sacerdotes da paróquia local.

Missão de LobitoEm junho de 2017, aconteceu

a Santa Missão na paróquia da Santíssima Trindade, na cidade portuária do Lobito, o porto mais importante do país, no distrito de Compão e arredores. A popu-lação da área é de 8.500 habitan-tes, dos quais cerca de 7.400 são católicos. Para a terceira fase, das pregações e celebrações mais solenes, foi formada uma equipe bastante forte: 10 redentoristas, 4 sacerdotes seculares, 8 Irmãs religiosas de várias congrega-

Redentoristas pregam Missão em Angola

ções e mais alguns missionários leigos.

Momento muito marcante foi a procissão luminosa quando as 9 comunidades se concentraram na matriz. Uma experiência pro-funda de fé, de espiritualidade, de povo unido e de vocação comu-nitária, fortalecida pelo anúncio do Evangelho com o tema “Vós sois a luz do mundo”. No final, a Consagração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro transmite a certeza da companhia de Maria neste caminho de Jesus que leva ao Pai.

Outro momento forte foi a “procissão” de barcas, com a imagem de Maria. Uma parte da população da área vive da pesca, e os pescadores que tomaram par-te na “procissão” manifestaram sua grande comoção, pois era a primeira vez que uma atividade pastoral os envolvia diretamente;

eles e seus familiares se sentiram particularmente abençoados.

A Eucaristia de encerramen-to da Missão, terminada com a implantação de um enorme cruzeiro, foi presidida pelo bispo diocesano que crismou 111 jovens e adultos.

O pároco Padre Albino afir-mou: “A Missão Popular Reden-torista foi uma experiência nova e de grande empenho. Trouxe um sopro novo que nos provoca. Fez-nos ir ao encontro dos ‘afasta-dos’, e estes se sentiram interpe-lados. A terceira fase, celebrativa, deixou marcas nos corações e nas comunidades. A fase seguinte – da consolidação das comunidades – apresenta-se como um grande desafio. Entre outras coisas, deve-mos repensar algumas dinâmicas e estruturas da pastoral juvenil”, disse o pároco.

(fonte: www.a12.com)

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Seminário Padre Pelágioem Trindade

9GOIÂNIA | SETEMBRO 2017Alegria do Evangelho

A Missão Popular Redentorista foi uma experiência nova e de grande empenho. Trouxe um sopro novo que nos provoca. Fez-nos ir ao encontro dos ‘afastados’, e estes se sentiram interpelados”.

A “procissão”, com a imagem de Maria, comoveu os pescadores

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PÁROCO PADRE ALBINO

A REFORMA DO SEMINÁRIO Padre Pelágio, em Trindade, inicia-da no começo do ano, já está bem adiantada, com previsão de conclusão para o final de novembro. Esta casa de formação (As-pirantado) nunca passou por uma reforma substancial desde que foi construída há 22 anos. O projeto arquitetônico foi apresentado e discutido com os formadores do seminário para atender as ade-quações e necessidades atuais. É importante salientar que todas as instalações elétricas e hidráulicas, bem como de acessibilida-de, foram readequadas visando atender às normas vigentes. Pe. Eduardo, juntamente com uma equipe de profissionais e enge-nheiros, está acompanhando todos os passos da edificação.

A VILA SÃO COTTOLENGO, em Trindade, encerrou no domingo, 27 de agosto, com missa na Praça da Amizade, às 9h, a progra-mação especial para celebrar a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Durante toda a semana os in-ternos e colaboradores participaram de palestras, shows, jogos, gincanas, etc. Há 66 anos, a Vila São Cottolengo promove vida com qualidade a pessoas com deficiência. Nesta época do ano, sempre em agosto, o trabalho da Instituição ganha ainda mais força com a semana nacional. É uma data que leva a refletir so-bre os avanços no processo de inclusão, na aceitação social, na acessibilidade das cidades e nas inúmeras melhorias que ainda devem ser providenciadas.

Devotos interessados podem participar de uma excur-são entre os dias 2 e 6 de outubro, de Trindade para

Aparecida/SP. É a visita da Casa do Pai à Mãe Aparecida. A viagem tem previsão de saída no dia 2, às 15 horas. Pontos da peregrinação com: Santuário Nacional, Matriz Basílica, Passarela da Fé, Sala das Promessas, Morro do Presépio, Igreja São Geraldo, Porto Itaguaçu e Santuário de Frei Gal-vão, em Guaratinguetá. A excursão garante transporte, hospedagem, alimentação e seguro viagem. Para reservas e informações sobre valores e forma de pagamento, entrar em contato pelo telefone: (62) 98443-5801. Pe. Edinisio Pe-reira, reitor do Santuário de Trindade vai acompanhar a peregrinação.

De Trindade para Aparecida

Lançada em Trindade a coleção “Natal em Família” 2017O primeiro f inal de semana

de agosto foi marcado pelo lançamento da edição de 2017 da coleção “Natal em Família”. Além da apresentação do material no site da Scala Editora e nas redes sociais, houve uma divulgação em todas as celebrações do Santuário-Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).

No local foi montado um estande para que os romeiros pudessem conhecer o material. “Um grande subsídio para a celebração do santo Natal, em que o Filho de Deus se faz irmão nosso pela nossa salvação. E não podemos deixar que esta cele-bração passe como qualquer festa”, disse aos romeiros o missionário redentorista padre Jesus Flores, ao apresentar as capas da coleção.

Além da novena para toda a família, também são publicadas as versões para jovens e crianças, com

Romaria Catequética 2017

AFIPE

UNIDOS NA FÉ

A alegria do Evangelho

Um roteiro popular

para estudo em comunidade da Exortação Apostólica Evangelli Gaudium, do Papa Francisco. Em

cinco encontros dinâmicos, com linguagem simples e profundidade espiritual, para auxiliar no encontro pessoal com Jesus Cristo.Formato: 13,5 x 20,5 cmPáginas: 24Preço: R$ 1,50

A Igreja anuncia a

Revelação Divina.O quarto título da coleção “À luz do Concílio” ajuda as comunidades a conhecerem a Constituição Dogmática Dei

Verbum, que trata a compreensão da Igreja sobre o anúncio da Palavra de Deus.Formato: 13,5 x 20,5 cm Páginas: 20Preço: R$ 2,00

Último título da coleção

“Bíblia”, traz cinco encontros de estudo e reflexão sobre as cartas apostólicas de Tiago, Pedro, João e Judas,

e também sobre o livro do Apocalipse.Formato: 13,5 x 20,5 cmPáginas: 28Preço: R$ 2,00

NA INTERNETVocê pode conhecer o trabalho realizado pela Scala Editora dos Missionários na internet. Além da nossa história, poderá conhecer os títulos na Loja Virtual, os serviços de nosso parque gráfico, e também os produtos

comercializados em parceria com a Editora Santuário.Acesse: www.scalaeditora.com.br

A Palavrade Deus

A vida novaem Cristo

cinco encontros cada. “Como é bonito falar da novena Natal em Família, um trabalho missionário que está em todo Brasil e em outras partes do mundo”, explicou o Su-perior Provincial dos Redentoristas, padre Robson de Oliveira.

O diretor geral da Scala Editora lem-brou que esta é a 49ª edição do Natal em

Família. “É a preparação para o jubileu de ouro deste importante instrumento de evangelização. Uma resposta ao apelo do Concílio Vaticano II e que ajuda muitas famílias a ref letirem sobre o nascimento de Jesus. E queremos que o Natal seja celebrado em todos os dias de nossa vida”.

No dia 20 de agosto, o Santuário-Basílica de Trindade acolheu

mais uma edição da Romaria dos Catequistas do Regional Centro-Oeste da CNBB. Após uma caminhada orante pelas ruas da cidade, os catequistas participaram de uma missa no Santuário, presidida pelo bispo de Goiás (GO), dom Eugênio Rixen. A Scala Editora, que apoiou o evento, também marcou presença apresentando os títulos da coleção “Itinerário Catequético conforme a idade”, inclusive com a presença de um dos autores, Pe. Eduardo Calandro.

10 GOIÂNIA | SETEMBRO 2017Mídia Redentora

Muticom 2019 será em Goiânia

A cidade de Goiânia foi escolhida para sediar, em 2019, o 11º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom). O

anúncio foi feito durante a última edição do evento, realizado no mês passado em Joinville (SC). Dom Darci José Nicioli, bispo referencial para a Comunicação da CNBB, presidiu a cerimônia de entrega do símbolo oficial do evento, quando a equipe organizadora do 10º Muticom pela Diocese de Joinville o repassou aos representantes da Arquidiocese de Goiânia.

O bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto, responsável pelo Vicariato para a Comunicação (Vicom), foi quem recebeu o símbolo e reafirmou o compromisso de sediar o próximo Muticom, em nome do arcebispo metropolitano, Dom Washington Cruz. Acompanharam Dom Levi, neste ato, quatro membros do Vicom e representantes do setor de comunicação da Associação dos Filhos do Pai Eterno (Afipe), presentes no encontro. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é promotora do Muticom, que é organizado pela arquidiocese que o sedia.

Dom Levi sabe dos desafios, mas se mostrou muito feliz com a nova missão. “Estamos muito honrados com esta escolha, porque o Muticom é um dos maiores eventos de comunicação no Brasil, que reúne profissionais e estudantes da área, comunicadores católicos e integrantes de Pastorais da Comunicação, para ajudar na compreensão da comunicação como instrumento de comunhão e progresso humano. A sociedade e os meios de comunicação hoje em dia exigem modernidade na forma de mostrar o Evangelho. O Evangelho é o mesmo de sempre, tem dois mil anos, mas a forma de o apresentarmos tem que ser diferente”, disse o bispo.

JORNADA DA COMUNICAÇÃO 2017

A coordenação da Pastoral da Comunicação do Regional Centro-Oeste

da CNBB prepara a edição deste ano da Jornada da Comunicação, para os dias 6 a 8 de outubro, em Anápolis (GO). Em sintonia com o Ano Mariano Vocacional, o tema do evento será: “Testemunho digital: um chamado para todos”.Os assessores do encontro serão: o bispo

de Uruaçu (GO) e presidente do Regional Centro-Oeste, dom Messias Reis Silveira; o fundador da Comunidade Coração Fiel, padre Delton Filho; e o jornalista e escritor Moisés Sbardelotto, autor dolivro “E o Verbo se fez rede”, das edições Paulinas.O evento se destina a agentes da Pastoral da Comunicação e demais interessados.

11GOIÂNIA | SETEMBRO 2017Mídia Redentora

Arquivo

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Dom Francisco Bach, bispo de Joinvil-le, e Dom Levi Bonatto, com o símbolo do Muticom

Fundada em Roma por São Maximiliano Kolbe em 1917, a Milícia da Imaculada é uma Associação Pública de Fiéis

Internacional, que tem como ideal conquistar o mundo inteiro a Cristo pela Imaculada por meio de todos os meios lícitos, principalmente os meios de comunicação social. No Brasil, a obra atua há 30 anos, sob a liderança do Fr. Sebastião Benito Quaglio, OFMCap, e tem sua sede localizada na cidade de São Bernardo do Campo (SP), onde estão os estúdios da Rádio Imaculada Conceição 1490 AM e o Santuário da Imaculada Conceição e de São Maximiliano Kolbe. A obra de evangelização movimenta milhares de associados (mílites) em todo país em diversas iniciativas, e especialmente por meio do programa “A Igreja no Rádio”, veiculado em várias emissoras pelo país. Em Goiânia, a Rádio Difusora exibe o programa, da meia-noite às 5h da manhã, em AM 640.

PE. RAFAELVIEIRA, C.SS.R.

[email protected]

PS1 – Dois bispos brasileiros que participaram do Concílio Vaticano II estão vivos, gozando de saúde: dom Serafim Fernandes de Araújo, cardeal arcebispo emérito de Belo Horizonte (MG) e dom José Mauro Ramalho Alarcón Santiago, bispo emérito de Iguatu (CE).

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PS2 – O cardeal dom Eugênio Araújo Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro, também Padre Conciliar, faleceu em 2012.

*******PS3 – O penúltimo bispo brasileiro falecido que participou do Concílio II foi nosso querido Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, arcebispo emérito de Goiânia (GO), falecido em fevereiro deste ano.

Setembro· 2017 ·

Olá pessoal.

Dom José Maria Pires * 1919 = 2017Este mês, gostaria de recordar a todos os quatro últimos bispos bra-sileiros que participaram do Concílio Vaticano II e faleceram nos úl-timos anos. Iniciemos pelo último, dom “Pelé”. Dom José Maria Pires viveu 98 anos e teve grande destaque na vida da Igreja no Brasil. Foi ordenado padre bem novinho, com apenas 22 anos, em Diamantina (MG), lá onde hoje é arcebispo nosso confrade, dom Darci José Nicioli. Também bem jovem foi nomeado bispo, aos 38 anos de idade. E arce-bispo, aos 46. O escritor Roberto Ribeiro conta que o apelido de “Pelé” foi dado a dom José Maria Pires durante uma reunião da CNBB, em Curitiba (PR), em 1962, quando Edson Arantes do Nascimento fazia gols em quase todas as partidas e embalava o título de bicampeão do mundo. Posteriormente, uma revisão ideológica, feita por dom Pedro Casaldáliga, atribuiu-lhe o título de dom “Zumbi” para homenagear o líder negro do Quilombo dos Palmares (AL). De toda maneira, sua fama sempre foi de atuante em favor do povo, especialmente dos ne-gros e pobres. Dom José Maria Pires participou da 1ª, 2ª, 3ª, e da 4ª sessões do Vaticano II. Há dois anos, numa entrevista concedida ao jornal “O povo”, de Fortaleza, ao ser perguntado como deveria ser a formação hoje em sintonia com o Concílio, ele disse: “O modelo está no Evangelho. Cristo não foi um mestre como os outros. Os outros ti-nham sua sala, os seus discípulos vinham e sentavam-se, aí ele dava suas lições. Cristo é diferente. Ele saía com as pessoas e ia realizando a vida. E eles iam aprendendo: como é que eu trato as pessoas, como eu devo atender fulano, sicrano. A formação hoje deveria dar muito mais espaço para a realidade”.

Dom Servilio Conti * 1916 = 2014Italiano, Missionário da Consolata, dom Servilio Conti nasceu em Ver-tova, na Província de Bergamo. Chegou ao Brasil em janeiro de 1950. Foi consagrado bispo de Roraima no dia 5 de maio de 1968. Em feverei-ro de 1964 foi destinado à então Prelazia de Roraima, no extremo nor-te da Amazônia, onde trabalhou até 1975. Em 1976 a Santa Sé o trans-feriu para Santa Maria (RS), designando-o bispo Auxiliar e Vigário Geral daquela importante diocese, missão que desempenhou durante 21 anos, de junho de 1976 a abril de 1997. Apesar da idade, ao concluir seu trabalho em Santa Maria, não se aposentou. Procurou serviço em

Aparecida de São Manuel (SP), onde por anos foi Administrador do Santuário. As informações são da sua Congregação. Ele gostava de escrever sobre a vida dos Santos e, segundo o prof. Fernando Altmeyer Jr, da PUC de São Paulo, ele participou da 4ª. sessão do Vaticano II.

Dom Armando Círio * 1916 = 2014Um caso trágico aconteceu muito cedo na família de dom Arman-do Círio. Sua mãe, dona Margherita Gibelli, foi morta por um raio quando ele tinha apenas 11 anos. Ficou padre em 1940 e era da Con-gregação dos Oblatos de São José. Chegou ao Brasil no início de 1947. Foi nomeado bispo de Toledo (PR) em 1960, e depois transferido para Cascavel (PR). Renunciou em 1995. Por ocasião de seu falecimento em 11 de agosto de 2014, o atual arcebispo de Cascavel, dom Mauro Apa-recido dos Santos, falou de sua personalidade: “Nós só temos recorda-ções de um homem que tinha uma visão para o futuro. Ele tinha uma personalidade bastante forte, com ele não tinha meias palavras e o que tinha que falar ele dizia na cara mesmo”, afirmou. Dom Arman-do, segundo minha mesma fonte citada anteriormente, participou da 1ª e da 3ª sessões do Vaticano II.

Dom Waldyr Calheiros Novaes * 1921 = 2013 Alagoano de Murici, dom Waldyr foi ordenado padre no Rio de Janei-ro, em 1948. Lá ele trabalhou até 1964, quando Paulo VI o nomeou auxiliar da arquidiocese. Ainda deu tempo de participar da 3ª e da 4ª sessões do Vaticano II. Um anos depois de ordenado bispo, foi transfe-rido para a Diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ). Segundo seu perfil escrito no wikipedia, ele ficou conhecido por seu engajamento nas lutas sociais em favor dos pobres, como o movimento dos pos-seiros e o movimento sindical. Dom Waldyr jamais negou abrigo e apoio a todos os perseguidos políticos que buscaram sua ajuda. Lutou desde sempre pelos direitos dos trabalhadores e de todos os segmentos oprimidos da população brasileira, estendendo o seu apoio também às lutas de outros povos pela liberdade e pelo fim da exploração eco-nômica da força de trabalho. Dom Waldyr teve atuação marcante no triste episódio do dia 9 de novembro de 1988, quando as tropas do Exército invadiram a Companhia Siderúrgica Nacional, matando três operários e deixando outros 40 feridos.

Um abraço.

12 GOIÂNIA | SETEMBRO 2017Carta mensal