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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Julho - 2004 - Nº 35 - Ano 3 Semanas de estudos pastorais na Diocese PÁGS. 7 e 11 Sacerdotes, diáconos, re- ligiosas e leigos se preparam para os estudos da Semana Teológica, Litúrgica e Cate- quética neste mês de julho, em toda a Diocese. Comissões dos pólos pastorais apresentam pesquisa PÁG. 6 Durante a Jornada de Es- tudos Pastorais de junho, coordenadores das comis- sões de estudos dos pólos pastorais falaram ao Clero e leigos sobre os resultados das pesquisas e contatos fei- tos com os diversos segmen- tos na Baixada Santista. Começa programa de turismo religioso PÁG. 7 Igrejas do Centro Histó- rico de Santos receberão apoio de monitoras da SEAC e da Secretaria de Turismo para melhor atender os turis- tas e apresentar a riqueza do patrimônio artístico, arquite- tônico das Igrejas. Encarte Especial 80 Anos Edição especial retrata história, eventos e persona- gens da ação evangelizado- ra da Diocese de Santos, no Litoral Paulista. Passado Presente Futuro

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Page 1: Encarte Especial 80 Anos - diocesedesantos.com.br · Mongaguá, Itanhaém, Bertioga e Peruíbe. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não refletem,

Jornal Mensal da Diocese de Santos - SPDistribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Julho - 2004 - Nº 35 - Ano 3

Semanas de estudospastorais na Diocese

PÁGS. 7 e 11

Sacerdotes, diáconos, re-ligiosas e leigos se preparampara os estudos da SemanaTeológica, Litúrgica e Cate-quética neste mês de julho,em toda a Diocese.

Comissões dospólos pastoraisapresentam pesquisa

PÁG. 6

Durante a Jornada de Es-tudos Pastorais de junho,coordenadores das comis-sões de estudos dos pólospastorais falaram ao Clero eleigos sobre os resultadosdas pesquisas e contatos fei-tos com os diversos segmen-tos na Baixada Santista.

Começa programade turismo religioso

PÁG. 7

Igrejas do Centro Histó-rico de Santos receberãoapoio de monitoras da SEACe da Secretaria de Turismopara melhor atender os turis-tas e apresentar a riqueza dopatrimônio artístico, arquite-tônico das Igrejas.

EncarteEspecial80 AnosEdição especial retrata

história, eventos e persona-gens da ação evangelizado-ra da Diocese de Santos, noLitoral Paulista.

Passado

Presente

Futuro

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Diocese de Santos - 80 anosPresença Diocesana2 Julho/2004

EDITORIAL

Ser pastor da vida

Estamos celebrando oitentaanos de história, e de muita his-tória. Uma Igreja numa socieda-de mais “religiosa”, mas tambémnum processo de transformaçãorápida demais. Oitenta anos decorreria para não perder o tremda história...

Estamos aqui, continuamen-te, repensando o papel da Igrejadiocesana nesta nossa Região,Baixada Santista.

Quais os desafios?1) Apresentar a pessoa de

Jesus Cristo de uma maneiratransparente, sendo fiel ao Evan-gelho de Cristo, único Salvador.

2) Respeitando a “religiosi-dade popular”, não perdendo de

REGIÃO PASTORAL ORLA - SANTOS

Evangelizar na sociedade que muda rápido demais

Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Eniroque BalleriniConselho EditorialPe. Antonio Alberto Finotti, Diác.Valfran dos Santos, Pe. Eniroque

Ballerini, Pe. Marcos SabinoOdílio Rodrigues FilhoRevisorMons. João Joaquim Vicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico e Editoração:Francisco Surian

Tiragem: 40 mil exemplaresImpressão: Gráfica Diário doGrande ABC.

Distribuição: Presença Diocesanaé distribuído gratuitamente emtodas as paróquias e comunidadesda Diocese de Santos, nos seguintesmunicípios: Santos, São Vicente,Cubatão, Guarujá, Praia Grande,Mongaguá, Itanhaém, Bertioga ePeruíbe.Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva de seusautores e não refletem, necessaria-mente, a orientação editorial desteJornal.

Padre Javier MateoCoord. Região Pastoral

Orla - Santos

vista que o homem moderno ébombardeado pelas “ciências” eexige, desde o cristianismo, res-postas que não entrem em con-tradição com a fé.

3) Incentivar a Pastoral daAcolhida, de forma que o homemurbano, sofrido e socialmentedesestruturado, descubra naIgreja o espaço propício para serfeliz. Uma Igreja que use mais amisericórdia e compaixão, doque o “não”.

4) Fazer uma revisão da lin-guagem usada na nossa comu-nicação. Temos que chegar aohomem de hoje de forma que elecompreenda a mensagem.

5) A juventude, onde está?

6) Optar, definitivamente,pela evangelização e formação donosso povo.

Em 1922, Santos pertencia àArquidiocese de São Paulo. OsCapuchinhos desejavam ter umaresidência em Santos para faci-litar o embarque e desembarquedos frades que iam e vinham daEuropa. O Arcebispo de SãoPaulo, D. Duarte Leopoldo e Sil-va, permitiu a abertura dessacasa em Santos. Foi, então, reali-zada a compra de uma proprie-dade, onde havia uma capelaconstruída pelo Visconde doEmbaré, em 1875. O Pe. Gastãode Morais tinha adquirido a chá-cara em 1908 e reformado a ca-pela em 1911. Os Capuchinhospagaram por essa propriedade aimportância de trezentos contosde reis, preço bastante elevadopara a época. Os frades tomaramposse da igrejinha a 17 de de-zembro de 1922, sendo, então,erigida como paróquia SantoAntonio do Embaré. Em 1930 osfrades começaram a construçãoda atual Igreja com recursos pró-prios, sendo a mesma sagrada so-lenemente a 7 de dezembro de1945 por Dom Idílio José Soares,bispo diocesano de Santos, queencerrou no altar-mór as relíqui-as dos Santos Mártires Marcial eMáximo. O Convento foi eretocanonicamente a 2 de março de1925 . Foi declarada paróquiaregular “pleno jure et ad nutumSanctae Sedis” a 2 de janeiro de1930. A 3 de novembro1952 como breve Apostólico N. 134/52, oSanto Padre Papa Pio XII elevoua nossa igreja a dignidade deBasílica Menor.

A paróquia era bem maisextensa e abrangia toda a re-gião que constitui hoje as pa-róquias: N. Sra. dos Navegan-tes, São Benedito, São Jorge, eparte das paróquias: São JoséOperário, N. Sra. Aparecida, N.Sra. do Carmo, N. Sr. dos Passose Sagrado Coração de Jesus.Passaram pela nossa paróquia

83 frades, sendoque apenas 27 es-tão vivos. Até hojetivemos 20 páro-cos dos quais Fr.Angelo de Tau-baté permaneceuapenas 3 meses eFr. GuilhermeSônego foi o quemais tempo este-ve a frente da pa-róquia por 18anos, e aindapresente em nos-sa comunidade.

Ao longo des-tes 82 anos os fra-des sempre sedestacaram pelotrabalho apostóli-co e social: aten-dimento ao sacra-mento da peni-tência e aconse-lhamento espiri-tual; obras assistências como aUnião Ancilla Domini, fundadaa 24 de junho de 1940 por Fr.Manoel de Seregnano; CírculoOperário do Embaré, hoje Colé-gio Leão XIII, fundado por Fr.Celso Maria de São Paulo e o tra-balho que vem sendo realizadopor Fr. Guilherme Sônego noBairro Vila Ponte Nova(Quarentenário/São Vicente), oqual já construiu 4 capelas e doiscolégios – Escola de EnsinoFundamental Raul do Amaral eEscola Profissionalizante Ir. Ma-ria Dolores.

A partir de 1989 iniciou-se oprocesso de restauração daBasílica: 1989 a 1997 interior daBasílica; 1998 os corredores su-

periores e Arcos Botantes; 2000 a2002 fachada principal; 2003 afachada lateral direita e 2004 fa-chada lateral esquerda.

Dentro deste processo de res-tauração ainda nos resta as fa-chadas da sacristia, secretaria econvento; iluminação interna eexterna e piso da Nave. A pedi-do do então bispo diocesano, hojeBispo Emérito D. Davi Picão, oatual Bispo D. Jacyr FranciscoBraido aprovou no dia 6 de feve-reiro de 2004 o projeto da cons-trução da Capela do SantíssimoSacramento, já iniciado, graçasao esforço e generosidade de nos-so povo que em breve terá um lo-cal de recolhimento e oração di-

Presença dos Frades Menores Capuchinhos em Santos

ante da presença Eucarística.Por ocasião do Jubileu de

Ouro da Basílica, a Câmara Mu-nicipal de Santos, numa sessãosolene, homenageou a Basílicana pessoa do Bispo Diocesanoentregando uma placa comemo-rativa a essa data muito impor-tante, não somente para a Paró-quia, mas para todo o povosantista. A Basílica é um monu-mento artístico de projeção na-cional pela sua beleza arquite-tônica e inúmeras obras de artede reconhecido valor cultural.

Por elas a Basílica se tornouum dos pontos turísticos mais vi-sitados da nossa cidade, não so-mente pela sua importância re-ligiosa, mas também pela dispo-nibilidade dos frades em aten-der a todos que os procuram. ABasílica está aberta todos os diasdesde às 6h30 até o encerramen-to da ultima celebração noturna.

Semanalmente são celebra-das as Missas nos seguintes ho-rários:

Domingo às 8h, 9h30, 11h, 18he 19h30; Segunda-feira, às 7h; deTerça a Quinta-feira, às 7h, 9h e19h30, Sexta-feira, às 7h e 9h, Sá-bado, às 7h, 9h e 20h.

Atendimento às Confissões,de Terça a Sábado, das 9h às 11he das 14h às 18h.

Casamentos: Sexta-feira, das15:00 às 21:00 h, sábado das 15hàs 18h. Batizados aos domingosduas vezes por mês, às 16h.

A Secretaria paroquial fun-ciona de Segunda à Sábado das8h as 18h. Fone: 3227-5977.

Frei Ernani de Paula,OFMCap -

Reitor da Basílica deSanto Antonio do Embaré

Com o serviço de evangeli-zação de um grupo da Paró-quia Nossa Senhora do Carmo,na Ponta da Praia, surgiu anecessidade de trabalhar osanseios das famílias da PraiaSanta Cruz dos Navegantes,que fica no Município deGuarujá, às margens do Estu-ário de Santos. Vivendo em si-tuação difícil, a maioria dosmoradores veio do Norte e doNordeste do país.

Priorizou-se então a cons-trução de um Centro Comuni-tário, onde fossem realizadas asmissas dominicais, catequese,o clube de mães, cursos semi-profissionalizantes, reuniões.Iniciada em abril de 1983, aobra demorou oito meses paraser finalizada e foi realizada

pelos próprios moradores dapraia.

São realizados na comunida-de diversos projetos sociais.Existe no Centro a creche co-munitária com 15 funcionários,que visa desenvolver uma pro-posta de trabalho educativo,proporcionando o desenvolvi-mento integral da criança. Com-portando mais de 150 crianças,o projeto de educação infantilpropicia condições para o de-senvolvimento integral dapsicomotoriedade na primeirainfância.

Já o Recanto Renascer (Co-munidade Terapêutica Femini-na) colabora com a recuperaçãode usuários de drogas em regi-me de internato.

Além de oferecer aos mora-

A força comunitária da Praia de Santa Cruzdores o aprendizado de cursosde panificação e padaria, a Pa-daria Comunitária (Padaria eConfeitaria Experimental) dis-ponibiliza os produtos confec-cionados para a creche e a edu-cação infantil.

O Núcleo de Pré-VestibularEDUCAFRO cria alternativaspara que o estudante carente te-nha acesso às universidades.

E por último, o Centro deConvivência (CECON), com osprojetos “Meu Espaço MinhaEsperança”, com crianças de 7a 14 anos, e Santo Antonio “Vi-cente de Carvalho”, de 7 a 11.

O objetivo dos projetos éestimular o potencial das cri-anças, incentivando o estudo,através de atividades sócio-re-creativas.

No dia 4 de julho de 1924,com a assinatura da Bula “UBIPRAESULES” do Papa Pio XI,foi criada a Diocese de San-tos, desmembrada da Arqui-diocese de São Paulo e dasdioceses de Botucatu e Tau-baté. Em 1968, as Paróquiasde Apiaí, Ribeira e Iporangapassaram para a nova diocesede Itapeva. Em 1974, foi cria-da a diocese de Registro, nolitoral Sul e em 1999, a de Ca-raguatatuba, no litoral Norte.Atualmente seu território seestende de Bertioga a Peruí-be, compreendendo 9 muni-cípios que compõem a Baixa-da Santista.

Celebramos 80 anos. E nosperguntamos: quem aniversa-ria? E o que celebramos nesteevento? A resposta é clara:quem aniversaria é o Povo deDeus, confiado ao pastoreio deseu Bispo, com a cooperaçãodos sacerdotes. É a igreja parti-cular de Santos, na qual está ver-dadeiramente presente e ope-rante a Igreja de Jesus Cristo,congregada pelo Pai na uni-dade do Espírito Santo, atra-vés dos dons do Evangelho eda Eucaristia.

Não estamos meramentecelebrando uma data, umevento do passado, mas a fédo povo católico da BaixadaSantista. E nesta ocasião fa-zemos memória da evangeli-zação desde os inícios de suahistória, especialmente como Bem-aventurado José deAnchieta. E temos muito aagradecer a Deus pelo bemque foi realizado, pelo traba-lho dos bispos, sacerdotes,religiosos e religiosas, diáco-nos, leigos e leigas.

Somos convidados, outros-sim, a situar-nos no presentee a projetar nossa ação no fu-turo. Dispomos de instrumen-tos que nos ajudam. O primei-ro Sínodo Diocesano nos apon-tou caminhos para “buscar jun-tos renovar a Igreja”. As novas Di-retrizes Gerais da CNBB, aomesmo tempo que convidam

Diocese de Santos: 80 anosevangelizando o Litoral

a evangeli-zar, nos pro-põem pro-mover adignidadeda pessoah u m a n a ,renovar acomunida-de e cons-truir umasociedadesol idária .Isto signifi-ca partir dointerior damissão própria da Igreja parachegar à realidade envolventeda sociedade,

Olhando nossa realidade,a Diocese de Santos está pla-nejando uma ação pastoral vol-tada para cinco pólos: o porto,o turismo, a superação da mi-séria e da fome, a atenção aosidosos e as universidades.

O porto é um autênticocampo missionário envolven-do trabalhadores, caminho-neiros, pescadores e maríti-mos. O turismo é outro espa-ço característico para umaação evangelizadora e de aco-lhida para as tantas pessoasque procuram nossas praiase nossas atrações histórico-culturais. Para a superação damiséria e da fome esboçam-se programas de atendimen-to e de geração de meios al-ternativos de subsistência.Para os idosos, são apontadasações que visem uma huma-nização das pessoas da 3ªidade, sua evangelização e abusca de mudar as estrutu-ras sociais que as deprimem.Para as universidades, tende-se a uma integração entre pa-róquias e universidades.

Queremos ser uma Igrejaunida, missionária e portado-ra de esperança para todas aspessoas; uma igreja acolhe-dora e capaz de ir ao encontrodos outros, para anunciar aBoa-Nova de Jesus Cristo peloserviço, diálogo, anúncio etestemunho de comunhão.

D. JacyrFrancisco

Braido,CS BispoDiocesano de

Santos

É-me grato dirigir-me atodas as pessoas que exercemo seu trabalho no setor do tu-rismo, para oferecer algumasreflexões que ponham emevidência os aspectos positi-vos do turismo. Ele contribuipara incrementar o relaciona-mento entre pessoas e povosque, quando é cordial, respei-toso e solidário, constituicomo que uma porta abertapara a paz e a convivência.

Com efeito, muitas das si-tuações de violência, pelasquais a humanidade passa nosnossos dias, encontram a suaraiz na incompreensão e inclu-sivamente na rejeição dos va-lores e da identidade das cul-turas diversas. Neste contex-to, penso também nos milhõesde emigrantes, que devem par-ticipar na sociedade que os re-cebe, fundamentando-se so-bretudo no apreço e no reco-nhecimento da identidade decada pessoa ou grupo.

No corrente ano, o temado Dia Mundial do Turismo éDesporto e turismo: duas forças vitaispara a compreensão mútua, a culturae o desenvolvimento dos países. Des-porto e turismo fazem referên-cia sobretudo ao tempo livre,em que se devem fomentaratividades que contribuampara o desenvolvimento físicoe espiritual. Tratando-se deuma atividade humana que serefere a tantas pessoas, nãocausa admiração o fato de que,não obstante a nobreza das fi-nalidades proclamadas, seproduzam também em mui-

tos casos absusos e desvios.Não se pode ignorar, entreoutros fenômenos, o mercan-tilismo exacerbado, a compe-tição agressiva, a violênciacontra as pessoas e as coisas,até chegar à degradação domeio ambiente ou à ofensacontra a dignidade cultural dequem acolhe.

Sem dúvida, o turismo deuum impulso poderoso à práti-ca do desporto. As facilida-des que ele oferece, e inclu-sivamente as numerosas ativi-dades que ele promove ou pa-trocina por sua própria inici-ativa, incrementaram de modoconcreto o número daquelesque apreciam o desporto eque o praticam no seu tempolivre. Desta forma, multiplica-ram-se as ocasiões de encon-tro entre diferentes povos eculturas, num clima de bomentendimento e de harmonia.

Com estas considerações,convido as pessoas que de-sempenham atividades rela-cionadas com o mundo dodesporto no âmbito do turis-mo, os desportistas e todos osque praticam o desporto nassuas viagens, a dar continui-dade aos seus esforços, emvista de alcançar estes nobresobjetivos, enquanto invocosobre cada um deles as abun-dantes bênçãos divinas.

( T e x t o c o m p l e t o :w w w . v a t i c a n . v a )

MENSAGEM DO PAPA

Papa João Paulo II

Turismo e desenvolvimento(Em virtude das comemorações dos 80 anos de cri-

ação da Diocese de Santos - localizada em uma área degrande atração turística - reproduzimos parte do textode João Paulo II para o Dia Mundial do Turismo, a sercelebrado em 27 de setembro)

EXPEDIENTE

Interior da Basílica:riqueza em obras sacras

Divulgação

MENSAGEM DO BISPO

Paróquiasda Região Orla

1. N. Sra. dos Navegantes3234-89102. N. Sra. Carmo3261-27933. Senhor dos Passos3223-13664. Sagrado Coração Jesus3236-81555. Sto Antonio do Embaré3227-59776. Nossa Senhora doRosário de Pompéia3251-71917. São Paulo Apóstolo3225-50738. Capela Santa Edwiges(Apostolado do Mar)3234-8910

Nos preparativos desta edi-ção especial dos 80 anos da

Diocese de Santos, deparamo-noscom a vida de milhares de pesso-as que nestes anos dedicaram-seà construção desta história. E aíDiocese não é mais um pedaço dechão. Passa a ser um espaço mui-to especial de evangelização, con-vivência, vida e partilha.

Celebrar 80 anos é muitomais do que recordar o passado.

É perceber o desafio e a impor-tância de continuar essa caminha-da, para que as lutas não tenhamsido em vão, para que o futuroseja mais humano, e o presenteseja profético.

Uma Diocese delimita um es-paço, onde uma porção dos fi-lhos de Deus vivem suas vidas.Neste espaço cada cristão é cha-mado à missão de pastorear.Lembrando que pastor é aquele

que cuida.O cuidado é exigente, assim

como é multipla a realidade quevivemos. E nesse momento, serpastor, é também ser profeta,anunciar o Evangelho e denun-ciar a injustiça. O povo que pas-sa fome e não tem teto; aquelesque envelhecem sem amparo; ostrabalhadores impedidos de ob-ter seus direitos; outros que an-dam sem destino certo; e o jo-vem, que diante da vida nemsempre vê luz no futuro - estes,e tantos outros, que fazem suasvidas sobre o nosso solo dioce-sano, transformam-se no gran-de desafio para todos que têm

fé, e rezam em ação de graçaspela vida.

É responsabilidade de todos,e de cada um, ocupar-se dessaporção de povo de Deus quehoje denominamos Diocese deSantos. Neste espaço, mais di-retamente, somos convocados aajudar a construir o Reino deDeus.

O empobrecimento de nos-so povo, a falta de trabalho, amá qualidade de vida, entre ou-tras coisas, também dizem res-peito ao nosso desafio missio-nário, pois a pessoa, imagem esemelhança de Deus, tem direitoà vida e à vida em plenitude.

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REGIÃO PASTORAL CENTRO 2 - SANTOS

Diocese de Santos - 80 anos Presença DiocesanaJulho/2004 3REGIÃO PASTORAL CENTRO 1 - SANTOS

Paróquia busca promoção da vida na Zona Noroeste

Pastoral vai ao encontro das criançasCom apenas 6 meses de vida, a

pastoral da criança da paróquia SãoJosé Operário e Nossa Senhora doTerço, no bairro do Macuco, aten-de hoje mais de 80 crianças. “Co-meçamos com 73 crianças”, afirmaa coordenadora paroquial, ElieteCustódio Sagica.

Uma vez por semana, as lideresvisitam as famílias para verificar oprogresso da criança. Toda primei-ra terça-feira do mês acontece apesagem, que é chamado de Cele-bração da Vida. Após a pesagemdas crianças, as mães são reunidaspelas líderes, que passam a místi-ca da Pastoral. No encerramento, éoferecido um lanche com alimen-tos enriquecidos.

A pastoral atende mulheres

80 anos construindo o Reino de DeusA Região Pastoral Centro

II é a mais nova da Diocese deSantos, formada pelas paró-quias de: São Judas Tadeu,Imaculado Coração de Maria,Pessoal da Pastoral da Saúde(Santa Cruz), São José Ope-rário e N. S do Terço, São Jor-ge Mártir, São Benedito e N.S. Aparecida. A RP Centro IInasce a partir de uma propos-ta sinodal tendo em vista queantes a Região Pastoral Cen-tro era formada por 14 paró-quias, o que dificultava umaação pastoral mais eficaz.

Pela relação das paróqui-as podemos perceber quenela estão duas das mais an-tigas da Diocese: ImaculadoCoração de Maria (1915) eSão José Operário (1925).Portanto, a própria história daDiocese se confunde com adas paróquias. E não podiaser diferente, a ação pastoralevangelizadora ganha a suaforça nas comunidades queinvestem na evangelização ecatequese de seus membros.

No curso destes 80 anosa Diocese de Santos comseus Bispos, Presbíteros,Diáconos, Religiosos(as) e

Leigos(as), levam adiante omandato do Senhor de anun-ciar o Evangelho a todos.Houve época de intensa mis-são e construção nos primór-dios da Diocese, cujos pro-tagonistas muitos ainda seencontram conosco.

Nestes 80 anos a serviçoda vida, queremos desejar atoda a Diocese um contínuoe profícuo trabalho de Evan-gelização. E mais, desejamosconstruir a Família Povo deDeus que vive a Unidade naDiversidade dos dons ecarismas, e sobretudo, use daCaridade, acima de tudo.

FELIZ 80 ANOS!!!

Parabenizo à Diocese deSantos que completa 80 anosde caminhada. Durante essetempo a Diocese formou mui-tos sacerdotes e leigos san-tos, que dedicaram suas vi-das ao serviço do Evangelho.

Como coordenador da Re-gião Centro I, vejo muitos de-safios que a Igreja enfrentano campo da evangelização.Entretanto, os que mais sedestacam são:

1º) Sincretismo Religioso:as pessoas misturam as reli-giosidades, ficando difícilconvencê-las de que JesusCristo é o único Salvador;

2º) Desemprego: a faltade emprego obriga as pesso-as a procurarem outros meiospara sobreviver. Nem sempreoptando pelo caminho certo.O acesso para a evangeliza-ção dessas pessoas torna-sedifícil ou até impossível;

3º) Desigualdade Social:coordeno uma das áreas maispobres da cidade de Santos eentendo o questionamento dopovo quando se refere à faltade partilha entre as comuni-dades. Também a falta de umsalário digno, obriga as pes-

soas de boa vontade a reali-zarem atividades extras, im-possibilitando sua atuaçãono campo da evangelização.

Apesar desses desafios,as Igrejas da Região Centro Itrabalham bem na área daevangelização, produzindobons frutos e trazendo maisirmãos para a Igreja de JesusCristo.

Parabéns aos sacerdotes,religiosos e leigos, que dedi-caram suas vidas para JesusCristo e seu Reino.

“Tua palavra é lâmpadapara os meus pés e luz para osmeus caminhos”

Desafios a serem superados

Padre José Myalil Paul- Coord. Região Pasto-

ral Centro 1- Santos

A beleza da arte sacra e religiosaPintora profissional, filósofa,

jornalista e presidente do Museude Arte Sacra de Santos (MASS),Nazaré Motta Leite é voluntáriahá 23 anos, desde a fundação domuseu. O MASS é o segundo maisimportante do gênero no Estado,mantendo mais de 700 peças bar-rocas do séc. XVI e XVII.

Nazaré implantou o programada Sociedade de Estudos de Tra-balhos Aplicados (SETA), em1978, no qual as pessoas aprendi-am a fazer tapetes de arraiolo, tí-pico da cultura portuguesa.Nazaré conta que a extensão doprograma foi tão grande que asaulas passaram para a paróquiaNossa Senhora das Graças, em SãoVicente.

“Os maridos das alunas fica-

vam enciumados, devido ao tem-po fora de casa e ao dinheiro queas esposas ganhavam, mas conse-gui fazer com que alguns se jun-tassem a nós”.

“A diocese é uma fonte de be-nefícios espirituais, que tornamais fácil a difusão da prática dafé, único elemento que propiciaaos pobres, doentes e desespera-dos a coragem e uma esperançade melhora”, disse a presidente.

“Que possamos, com Jesus, terpaz, respeito, solidariedade e amorao próximo. Que tenhamos tam-bém, muita paciência e coragempara absorver os ensinamentosdistribuídos pelos homens deDeus, dedicados religiosos daDiocese de Santos”, concluiNazaré.

A Paróquia Sagrada Família,no Jardim Castelo, Zona Noro-este, desenvolve vários projetossociais, com o intuito de buscaralternativas de vida em meio atanta violência e pobreza da re-gião. Projetos como o Atendi-mento Psicológico gratuito, comterapias individuais e as aulas deInformática são exemplo disso.

Proporcionando às famíliascarentes diferentes métodos parasua auto-sustentação, existe oprojeto de “Intervenção às Famí-lias”, no Atendimento Social; oInstituto Educacional São José,com a creche São José, inaugu-rada em outubro de 2001, e o pro-jeto Mova Brasil, na alfabetiza-ção de jovens e adultos.

As pastorais são também bas-tante estruturadas nas paróquia.Com as crianças carentes, a Pas-toral do Menor realiza várias ati-vidades. A Pastoral da Saúde visaevangelizar e conscientizar as pes-soas para o cuidado com a saúde.Em um trabalho mais específico,

a Pastoral Carcerária faz acompa-nhamento aos encarcerados, le-vando kits com material de higie-ne pessoal, roupas e principal-mente a Palavra de Deus.

Há ainda a Pastoral da Cri-ança que atende 260 crianças e aPastoral da 3ª Idade, com o Pro-jeto Renascer, com atividades

voltadas aos idosos.Por fim há também as ativi-

dades desenvolvidas em parceriacom a Prefeitura Municipal deSanto, na própria paróquia: Pro-jeto Dance ao Entardecer, Proje-to Infantil Dança de Rua, Cursode Ballet Clássico, Pintura emTela, Violão e Teatro.

Os grupos de jovens Jesus Está Vivo(paróquia Nossa Senhora Aparecida/Santos) e Jedidiah (S. Benedito/Santos)promovem retiro para jovens que par-ticipam de grupos da RenovaçãoCarismática Católica.

Dias: 9, 10 e 11 e julho - Local:CEFAS

Crescimento da fé em famíliaEmbora não esteja restrito a

uma paróquia, bairro ou cidade,o Movimento das Equipes deNossa Senhora tem uma presen-ça marcante nas paróquias, atra-vés de seus equipistas.

Voltado para a formação fa-miliar, sobretudo através davivência espiritual do casal, asEquipes de Nossa Senhora de-senvolvem um intenso progra-ma de formação e espirituali-dade, que serve de base para aação pastoral de casais nas maisdiversas paróquias.

Presente na Diocese desdeabril de 1958, quando foi criadaa Equipe 1, em Santos, sob a pro-teção do nome de Nossa Senho-

ra do Monte Serrat, o Movimen-to conta hoje com 25 equipes,distribuídas em dois setores,em Santos e São Vicente.VIDA EM COMUNIDADE

Para Regina Helena de Je-sus Fernandes e Haroldo Fer-nandes Júnior, casal responsá-vel pelo Setor B/Santos, um dosmaiores desafios para a açãopastoral da Igreja atualmenteé promover o engajamento efe-tivo de tantos casais cristãos nacomunidade.

“Ser cristão é ser comuni-dade. Esse é o nosso maior tes-temunho e começa, sem dúvi-da, com a vivência em família”,lembra Regina.

grávidas e crianças até 6 anos.“É uma felicidade muito gran-de ver o resultado do nosso tra-balho com estas pessoas”, con-clui Eliete.

Valor da inscrição: R$ 25,00(hospedagem e refeição)

Pregadores: Membros da Co-munidade Magnificat - Limei-ra/SP.

Inscrições: Com Patrícia, pe-los telefones (13)3231-6643 -9703 - 9988.

Retiro para jovens da Renovação Carismática

Regina e Haroldo: famílias devem dar testemunho

50 anos daconsagração a N.S. do Monte Serrat

O milagre deSanta Bakhita

Motivo de orgulho paraos santistas, o milagre dacura de Eva da CostaOnichi, ocorrido em 27 demaio de 1992, na Catedralde Santos, foi reconhecidooficialmente pelo Vatica-no e possibilitou a aprova-ção do processo de canoni-zação de Irmã JosephinaBakhita, em 1º de outubrode 2000.

Josephina Bakhita nas-ceu no Sudão em 1869 emorreu em fevereiro de1947, na itália, como reli-

A devoção a Nossa Senho-ra do Monte Serrat é muitoantiga e começou na Espa-nha, no ano de 546. Quandoo governador geral do Brasil,Dom Francisco de Souza es-teve aqui, não só mandou cons-truir a capela como ordenouque fosse entregue aos bene-ditinos.

Em 1954, quando se com-pletava o centenário da defi-nição do dogma da Imacula-da Conceição, o Papa Pio XIIdecretou o Ano Santo Maria-no. Houve festas em todo omundo e, associando-se aos

festejos, a Câmara Munici-pal de Santos oficializou o tí-tulo de Padroeira à Nossa Se-nhora do Monte Serrat.

No ano seguinte, o Paparatificou o ato, determinan-do a coroação canônica efe-tuada no dia 8 de Setembro.

giosa da Congregação das IrmãsCanossianas, responsáveis desde1948 pelas obras sociais da Ca-tedral e da Casa João Paulo II.

SantosEm 25 de setembro de

1536, Brás Cubas instalou-se na Ilha de Barnabé, con-seguindo, mais tarde, atransferência do Porto deSão Vicente para perto doOuteiro de Santa Catarina,onde hoje é a rua Viscondedo Rio Branco, entre a casado Trem Bélico e a rua Cons-tituição. Junto ao Outeirofundou a Irmandade de San-ta Casa de Misericórdia, queconstruiu e manteve umhospital chamado de “Todosos Santos”. Ao término do sé-culo, vieram as carmelitas.Depois, os franciscanos es-tabeleceram-se no Valongo,com seu convento e igreja, eos beneditinos, no Morro deSão Bento. Somente 294 anosdepois de Santos ter recebi-do o título oficial de vila éque foi elevada à categoriade cidade, depois de apro-vado o projeto de lei do Pa-dre Amaral Gurgel, na As-sembléia Provincial, em 26de janeiro de 1839.

Em 1867 foi construída aestrada de ferro São PauloRailway, que a ligou a SãoPaulo e depois a Jundiaí. Aestrada voltou-se especial-mente ao escoamento da ex-portação do café.

Na sua extensão de 271Km2, com aproximadamen-te 400 mil habitantes, San-tos tem o orgulho de possuiro maior Porto da AméricaLatina. O município tam-bém conta com algumas in-dústrias e o turismo. Entreas atrações turísticas desta-cam-se as igrejas antigas doCentro, Casa do Trem, La-goa da Saudade, Museu deArte Sacra, Museu do Mar,destacando-se ainda o Aqu-ário, Museu de Pesca,Orquidário, Panteão do An-dradas e as praias com umlongo jardim, de cerca de7km.Dom David Picao durante visita ao Museu

de Arte Sacra

Arquivo MASS

Paróquiasdas regiões

Centro 1 e 2/StosRegião Centro 1

N. Sra. do Rosário - Catedral3232-4593

Jesus Crucificado - 3223-2338

N. S. da Assunção - 3235-1277

S. João BatistaN. Cintra - 3258-6464

Sagrada Família - 3291-1515

Sta Margarida Maria3203-2940

Região Centro 2N. Sra. Aparecida - 3227-4100

São Benedito - 3231- 4071

São Jorge Mártir - 3236-3528

São Judas Tadeu3251-4146

São José Operário3011-9204

Imac. Coração de Maria3223-7381

Sta. Cruz - Pastoral da Saúde3232-9410

Na creche São José, as crianças podem exercer o direito de ser criança

Chico Surian

Chico Surian

O Porto de Santos movimenta anualmente 28% da balança comercial brasileira eé o responsável pela manutenção de grande parte da atividade econômica da BaixadaSantista. Mas a falta de qualificação profissional da mão-de-obra é um dos grandesdesafios a serem enfrentados urgentemente pela comunidade local

Chico Surian

Arquivo PD

Chico Surian

Padre Francisco Greco -Coord. Região Pastoral

Centro 2 - Santos

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Intenção do mêsPelos beneficiados por um período de férias,

nesta época, para que o descanso os ajude aencontrar em Deus sua harmonia interior, e umaabertura fraternal com os irmãos

Datas:07- São Pedro e São Paulo07 - Dia de luta contra o racismo20 - Dia da amizade25 - Dia do agricultor e do motorissta

Fonte: Liturgia Diária, Paulus.Ano 13, N. 151, julho de 2004.

Palavra v ivaLiturgia - julho

Diocese de Santos - 80 anos Julho/2004Presença Diocesana480 ANOS - ESPIRITUALIDADE

A força das Congregações Marianas na educaçãoArquivo Congregação Mariana da Anunciação

O Apostolado teve suafundação na França, na cida-de de Vals, em 31/12/1844.No Brasil foi fundado em 30/06/1867, em Recife, Pernam-buco, na Igreja Santa Cruz.No estado de SP foi em 1/10/1871 em Itu, pelo Padre Bar-tolomeu Taddei.

Segundo documentáriodo pe. Octávio Cirillo Borto-luzzi, ficamos sabendo dáexistência de zeladores(nome ao qual era chamadoos participantes do apostola-do) em Santos.

Após sessão no conventode Santo Antonio e, estandopresente todos os zeladores ezeladoras, foi oficialmenteinstalado o Apostolado doSagrado Coração de Jesus, em1887.

Nomeada a coordenado-

ra diocesana do movimentoem 1994 por Monsenhor Pri-mo Vieira, Maria LuziaSiqueira Leite disse que éuma satisfação muito grandetrabalhar na diocese.

Em 2001, o Apostoladopromoveu um retiro em Itaici,com a participação de 380pessoas. “Em nove anos deserviço nunca vi nada maisbonito. A enorme igreja deItaici toda em vermelho, de-vido às fitas que o povo carre-gava. Foi uma alegria muitogrande”.

O mais novo apostoladofoi implantado, neste ano, emSão Vicente na paróquia SãoJoão Batista, sob orientaçãodo Pe. Jean-Claude PierreGriveau.

A Diocese conta com 67centros do Apostolado.

Apostolado da Oração renovaespiritualidade e missão

A Congregação Mariana éuma associação de leigos,

constituída de cristãos que se reú-nem para viver e crescer na fé e navida da graça, obedecendo a umadeterminada regra de vida, comuma espiritualidade bem defini-da. O que une os congregados é adevoção a Nossa Senhora.

A devoção mariana em San-tos, através das CongregaçõesMarianas, teve inicio exatamen-te no dia 12 de março de 1916,quando o Padre José Visconti, SJ,com um grupo reduzido de 12jovens, após várias reuniões pre-liminares, com base nas regrascomuns da comunidade maria-na, assumiram o compromisso delevar vida de bons cristãos e, emconseqüência, edificarem o pró-ximo.

Estava assim fundada a Con-gregação Mariana de Santos, quemais tarde, devido ao crescimentodo apostolado mariano na Cida-de, passou a designar-se Congre-gação Mariana da Anunciação,título de sua patrona, nossa Se-nhora da Anunciação, hojesediada no Centro Comunitárioda Paróquia do Sagrado Coraçãode Jesus.

De 1563 até agora, entre 31Papas que ocuparam a Cátedrade São Pedro, 23 eram Congre-gados Marianos, inclusive o PapaJoão Paulo II que, aos 14 anos,foi membro-fundador de umaCongregação Mariana em suacidade natal. As CongregaçõesMarianas já deram à Igreja 109Santos.

Dentre os trabalhos da Con-gregação Mariana da Anuncia-ção em Santos, vale destacar doisgrandes projetos:

OS CONGREGADOS OPERÁRIOS

Em 1º de maio de 1934, o Pa-dre Ângelo Contessotto recém-chegado à Cidade, fundou a Con-gregação Mariana dos Operári-os, após observar o trabalho dasIrmãs Missionárias de Jesus Cru-cificado, iniciando o movimentocom poucos militantes.

Aulas de cantos e de instru-ção religiosa funcionaram des-de o primeiro ano, dadas pelosCongregados da Anunciação. Apartir de maio de 1935, também

Vicentinos marcam presençana assistência aos pobres

começara o ensino de datilogra-fia. Uma das pretensões era queos operários procurassem a sedepara o aperfeiçoamento dos co-nhecimentos da escrita e contas,o que pelo menos no primeiro anoda Congregação não aconteceu.

Uma equipe do Grêmio SãoJosé (marianos casados, congre-gados da Anunciação) dava aten-dimento regular aos trabalhado-res do porto todas as noites, du-rante duas horas, para assessorá-los em suas necessidades. As ati-vidades da Congregação Operá-ria encerraram-se por volta de 1967.

ESCOLA NOTURNA

SANTO INÁCIO

Fundada em15 de novembro de1921, a EscolaNoturna SantoInácio coloca-secomo uma grandeobra social em fa-vor dos pobres ecom recursos ob-tidos com o co-mércio cafeeiro,realizada pelosJesuítas em San-tos e pela Congre-gação Mariana. Jáhavia na Cidade aSociedade UniãoOperária, desde1890, com suasaulas noturnas,mas a Escola No-turna Santo Ináciotem aspectos sin-gulares que revelam um aposto-lado de jovens CongregadosMarianos, com o objetivo de as-sistência aos mais pobres. Emum porão que servia de sede aoscongregados, improvisou-se di-visões de madeira para as salas.Em 1956, ao completar 25 anos,2.620 alunos já haviam recebidoformação e instrução, em médiade 140 por ano.

Sendo um marco na educa-ção operária, 50 anos depois desua criação, em 1971, passou adedicar-se exclusivamente à al-fabetização de adultos. A escolaencerrou suas atividades em 1981,pois a Cidade, através de suas ins-tituições públicas, conseguiacobrir essa instrução.

80 ANOS- HISTÓRIA EM MOVIMENTO

Por estranho que pareça, po-demos dizer que o tema centraldo livro de Jó não é o problemado mal, nem o do sofrimento dohomem justo e inocente, nemtampouco a famosa “paciênciade Jô”.

O autor desse drama envol-vente reflete sobre a própria ori-gem da religião. O povo de Israelentendia a relação com Deus atra-vés da doutrina da retribuição,isto é, Deus devolve o bem com obem e o mal com o mal.

JUSTIÇA DE DEUS

Para quem é justo Deus dásaúde, prosperidade e felicida-de; o injusto recebe desgraças esofrimentos. Contudo esse jeitode viver a religião transforma-senum verdadeiro comércio pois ohomem acha que pode assegu-rar a própria vida e a ditar nor-mas para o próprio Deus.

Contra tudo isso o autor dolivro mostra que a religião verda-

O livro de Jó e averdadeira religião

ESTUDO BÍBLICO

Pe. Carlos de MirandaAlves - Pároco da Paróquia

N.S. Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

deira é mistério de graça egratuidade: o ser humano se en-trega livre e gratuitamente aDeus e Deus, que é mistério in-sondável, volta-se para o ser hu-mano gratuitamente querendoestabelecer com ele uma relaçãode vida.

MERCANTILISMO

O livro acaba sendo uma crí-tica ao mercantilismo que obri-ga Deus dizendo o que Ele deveou não fazer. Deus não está obri-gado a obedecer às concepçõesteológicas que o homem temdele, por melhores que elas pos-

sam ser (é o discurso dos amigosque visitam Jó para convencê-lode coisas sem nenhum nexo).Deus também não está obrigadoa satisfazer os desejos do ser hu-mano, ainda que sejam desejosde um homem justo (é o discur-so de Jó que defende sua justiça,acusando Deus de ser injusto).O livro faz perceber que Deus é omistério do amor e da vida, quecria e caminha com o homem,ajudando-o a conquistar a vida.

ENTREGA A DEUS

O autor pretende que o serhumano seja libertado da prisãodas idéias feitas para viver a vidareal, cheia de experiências no-vas, onde Deus está presente.

É muito bonito o convite queo livro faz a partir do próprio Jóem 42,5. O livro faz um convite àabertura e à entrega a Deus, queleva à experiência do novo: “an-tes eu te conhecia só de ouvir,mas agora meus olhos te vêem”.

Vintena e festade N.S. do Carmo

A comunidade do Conventode Nossa Senhora do Carmo, emSantos, convida para as festivi-dades de sua padroeira.

Programa7 a 27 de julho - Vintena16, 20 e 27 - Missas SolenesHorário das missas: Segun-

da a sexta - 7h30, 12h30 e 18hSábado - 17hDomingo - 8h, 11h e 18h16 - Solenidade de Nossa

Senhora do CarmoMissas às 7h30, 9h (Mil Ave-

Marias), 12h30, 15h e 18h (comprocissão luminosa)

Convento de Nossa Senhorado Carmo - Praça Barão do RioBranco, 16- Centro de Santos

Telefone: (13)3234-5566

Fundada em 23 de abrilde 1833, em Paris, pelo jovemAntônio Frederico Ozanam,que tinha apenas 19 anos, aSociedade São Vicente dePaulo tem como objetivoatender aqueles em condi-ções de vida não tão favorá-veis, desenvolver soluções emfavor dos pobres e dos menosafortunados. Em Santos, a So-ciedade surgiu no dia 1º dejunho de 1894, com a primei-ra Conferência Sagrado Co-ração de Jesus.

Reunindo-se semanal-mente nas Conferências, osvicentinos discutem e procu-ram soluções para os proble-mas das famílias assistidas.A Sociedade mantém váriasobras que visam ao bem-es-tar da população, sendo seupúblico-alvo a família e, emespecial as crianças, os jovense os idosos, os mais necessi-tados e carentes.

Entre as obras vicentinasexiste a Assistência Socie-dade São Vicente de Paulo,iniciado em 1943, que aten-de com moradia os que nãopossuem recursos fi-nanceiros.

O idoso é acolhido eatendido em suas ne-cessidades básicas,como alimentação e hi-giene pessoal. Em San-tos, a Sociedade abriga61 idosos, sendo 29 mu-lheres e 32 homens.Mesmo com a ajuda dedoações do bazar, deimóveis alugados, deuma verba Federal e Es-tadual, a Entidade pas-sa por dificuldades fi-nanceiras.OBRAS VICENTINAS

Além da Assistên-

80 ANOS - AÇÃO SOCIAL

cia às Famílias, atividadebásica e fundamental daInstituição, que fornece ces-tas básicas, enxovais às mãesnecessitadas, a Sociedadeoferece o Estudo Bíblico,pela Escola de Caridade An-tônio Frederico Ozanam,para a formação de vicenti-nos. Para as crianças de 3 a 7anos mantém a Creche San-to Antônio, desde 12 de ju-nho de 1983, em Santos.

Cerca de 50 jovens atuamna área administrativa e nasconferências na Sociedadepor intermédio da Comissãode jovens. Há ainda dois pen-sionatos, apoio à PastoralCarcerária e o Núcleo de In-tegração Vicentina (NIV),mantendo as atividades doCentro de Convivência para aTerceira Idade (CECON),sob direção da PrefeituraMunicipal de Santos.

No Guarujá, existe aAssistência Vicentina daIlha de Santos Amaro, cria-da em 23 de abril de 1966,voltada para idosos e famí-lias carentes.

Congregação Maria-na da Anunciação,juntamente com osJesuítas, desempe-nhou importantepapel na promoçãosocial e na formaçãooperária, no iníciodo século XX noLitoral de SãoPaulo, através daEscola Santo Inácio.Na escola, alunosparticipavam decursos decapacitação profissi-onal.Em 25 anos deatividade, mais de 2mil alunos foramformados e encami-nhados ao mercadode trabalho

Arquivo PD

Arquivo SSVP

Líderes do Apostolado durante encontro de formação

Antiga padaria da Sociedade S. Vicente de Paulo

& ariefª2 Þ ariefª3 Þ ariefª4 Þ ariefª5 Þ ariefª6 Þ odabáS Þ

10 8-1,9tM 20 31-9,9tM 30 92-42,02oJ

40moD Ü 11-1,21tA:arutieL°1 81-71.8-6,4mT2:arutieL°2 91-31,61tM:ohlegnavE

50 62-81,9tM 60 83-23,9tM 70 7-1,01tM 80 51-7,01tM 90 32-61,01tM 01 33-42,01tM

11moD Ü 41-01,03tD:arutieL°1 02-51,1lC:arutieL°2 73-52,01cL:ohlegnavE

21 1,11-43,01tM 31 42-02,11tM 41 72-52,11tM 51 03-82,11tM 61 05-64,21tM 71 12-41,21tM

81moD Ü a01-1,81nG:arutieL°1 82-42,1lC:arutieL°2 24-83,01cL:ohlegnavE

91 24-83,21tM 02 05-64,21tM 12 9-1,31tM 22 81-11.2-1,02oJ 32 32-81,31tM 42 03-42,31tM

52moD Ü 23-02,81nG:arutieL°1 41-21,2lC:arutieL°2 31-1,11cL:ohlegnavE

62 71-61,31tM 72 34-63,31tM 82 64-44,31tM 92 72-91,11oJ 03 85-45,31tM 13 21-1,41tM

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Diocese de Santos - 80 anosJulho/2004 Presença Diocesana

Guarujá convive com a desigualdade socialChico Surian

5

CÚRIA DIOCESANA

Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 254 - CEP – 11015-200 - Santos - SPTelefone: (13)3224-3000 - Fax: (13)3224-3101

www.diocesedesantos.com.br - [email protected]

CALENDÁRIO DIOCESANO Julho Cúria DiocesanaATENDIMENTO

Bispo Diocesano: D. Jacyr Francisco Braido, CSHorário: 3ªs e 6ªs feiras das 15 às 17h30Agendar horário

Vigário Geral: Pe. Antonio Baldan CasalHorario: 4ª feira das 14 às 16h

Chanceler do Bispado: Pe. Carlos de Miranda AlvesHorário: 3ªs e 6ªs das 14h30 às 17h30

Vigário Judicial: Pe. Caetano RizziHorário: 6ªs das 14h às 16h

Coordenador Diocesano de Pastoral:Pe. Antonio Alberto Finotti

Horário: 3ªs e 6ªs das 14h30 às 17h30

Horário de atendimento da Cúria:Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 12 horas;e das 14 às 18 horas

Centro Diocesano de Pastoral Pe. Lúcio Floro:Horário: De 2ª a 6ª, das 14 às 22 horas. Sábado: Das8 às 12; e das 14 às 18h.Telefone: 3224-3170

Assessoria de Comunicação:Horário: De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18 horas.Telefone: 3224-3000

Favelas são grandeproblema social no Guarujá Paróquias

da Região Guarujá

SOCIEDADE

1. N S. das Graças-V. Carvalho: 3352-1218

2. N. Sra. Fátima e StoAmaro: 3386-6771

3. Sta Rosa de Lima:3358-1479

4. Senhor Bom Jesus:3355-1887

5. S. João Batista:Bertioga - 3317-1838

Seria ousado fazer antes al-gumas considerações sobre a si-tuação sócio-transformadorada Diocese de Santos?

Está limitada pela Serra doMar, Oceano Atlântico, faixaextensa e estreita, sem acessofácil a outras comunidadeseclesiais.

Grandes diferenças por par-te dos destinatários migrantes,turistas, marítimos, Paróquiascom grande extensão territorial:90km (Bertioga), 51Km (Guaru-já) e por outro lado paróquias an-tigas com poucas centenas demetros de extensão.

Para dinamizar a ação pasto-ral, no ano de 1994 iniciou-se oSínodo Diocesano. Três anos de-pois houve a grande preparaçãomundial para o milênio, com osanos de Jesus Cristo, EspíritoSanto e Deus Pai, para culminarcom o ano da Santíssima Trinda-de, que absorveu as atenções dascomunidades.

O Sínodo prolongou-se até oano de 2000 apresentando entãolinhas pastorais a serem

incrementadas na Diocese.Para atender à realidade da

Diocese o Sínodo propôs: - que se situe a realidade

educacional da Baixada Santis-ta quanto ao seu papel de forma-dora da pessoa humana;

- que se desenvolva a cate-quese como processo permanenteda Educação da fé junto às fa-mílias, atendendo o ser humanoem todas as etapas e situaçõesda vida;

- que na ação litúrgica seencontre espaço para todas asrealidades da vida cotidiana docristão;

- que se organize uma estru-tura de Pastoral Vocacional,inserida na Pastoral de Conjun-to de Igreja Diocesana e que pro-mova, reconheça e valorize todasas vocações e ministérios susci-tados pelo Espírito;

- que se conscientizem osleigos de sua vocação e missãopara darem testemunho e se tor-narem forças vivas no mundo, fa-mília, escola, trabalho, profissão,lazer e comunidade de fé.

Os desafiospastorais dosúltimos 10 anos

Nestes últimos dez anosde ação pastoral foi estuda-da em conjunto, para quepossa realizar a ação evan-gelizadora da Diocese.

Que a comunidade dio-cesana e seus pastores possamrealizar estas propostas parauma evangelização renovada.

Comunidade celebra realidade dos migrantesA Pastoral dos Migrantes na

Diocese busca lutar e acompa-nhar os isolados, refugiados, to-dos os migrantes internos e ex-ternos, para que hajam leis queos protejam e sejam bem acolhi-dos pela Igreja Local. A pastoralquer também atender os cami-nhoneiros, migrantes itinerantes,que passam dias parados no Por-to. Esse trabalho é coordenadopela Padre Alceu Bernarde, daparóquia Nossa Senhora das Gra-ças, em Vicente de Carvalho.

Nessa paróquia, 80% da po-pulação são migrantes, sendoque mais da metade são nordes-tinos que vieram em busca deuma vida melhor. “Mas, eles pró-prios não se aceitam. Precisamosresgatar e valorizar as culturas,crenças e a história desse povo”,explica Pe. Alceu.

Como ação concreta em favordos migrantes, a paróquia, queabrange 15 comunidades, rece-be doações por parte dos paro-quianos. O dinheiro é enviadopara o Nordeste, onde é constru-ída uma cisterna para uma famí-lia do semi-árido. “Já consegui-

mos levantar duas. Com a cons-trução, a família não vê necessi-dade de sair de casa”, disse Pe.Alceu

O trabalho da pastoral é feitono dia-a-dia. Todo mês, cerca de60 evangelizadores visitam as fa-mílias migrantes para verificar asituação que se encontram.

“É um desafio para cada umde nós. Temos que aceitar comalegria a vinda desse migrante,pois este pode trazer frutos bonsa nossa comunidade”.

DIA DO MIGRANTE

Outro momento impor-tante para a comunidade é acelebração da Semana doMigrante, em junho, quan-do são relembradas as ori-gens históricas dos morado-res. Ao final da celebração,os moradores se confraterni-zam com apresentações demúsicas e danças, além decomidas e bebidas típicas desuas cidades de origem.

Comunidade celebra Dia do Migrante, como forma de manter suas raízes

JULHO

1 - Reunião do COMIDI - CDP – 20h

2 a 4 – Tríduo – 80 Anos aniversárioda Diocese - Paróquias

1 a 11 – Missão Jovem em Cubatão

2 - Reunião coord. Geral e grupo deapoio CODIPAF - 20h30

4 - Aniversário da Diocese - Paróquias

5 – Aniv. da Diocese – Catedral – 19h

5 a 9 – Semana de Liturgia – LiceuSantista – 19h30

8 – Conselho Presbiteral– ResidênciaSacerdotal – 9h

9 – Cons. Assuntos Econômicos-Residência Sacerdotal – 20h

-10 – Cons. Diocesano de Pastoral –UniSantos/FACOS – 9h

- Reunião equipe ecumênica - IgrejaSagrado Coração de Jesus – 9h

11 – Despertar Vocacional I/PV -Litoral Sul/ - 9h às 17h

-11 a 13 - Tríduo a S. Camilo- Ig. Santa Cruz - 18h30

12- Equipe Infância Missionária -Sagrado Coração de Jesus - 19h30

- Curso por Módulo II/PV- São Vicente - 20h às 22h

14 - Festa de São Camilo de Lélis –Igreja Santa Cruz /Santos - 15h e18h30

16 - Festa de Nossa Senhora do Carmo -

Igreja do Carmo (Centro de Santos)e Ponta da Praia

17 - Com. Vocacional Diocesana– Ig. da Pompéia – 9h

19 a 24 - Semana Catequética– Liceu Santista

19/26 – Curso por Módulo II/PV- São Vicente - 20h às 22h

25 – Despertar vocacional II/PV -Cubatão

26 a 30 – Semana Teológica– Liceu Santista – 19h30

- Reunião coord. áreas Pastoral daCriança - Sede/Santos – 9h

31 – Encontro dos Vocacionados Menores– Igreja da Pompéia - 15h

Bertioga deve se prepararpara acolher os idosos

No Município de Bertio-ga existe, aproximadamente,2.500 idosos, flutuantes e fi-xos. Há muitas casas de vera-neio, como as que ficam nosconhecidos condomínios fe-chados, Riviera e Jardim SãoLourenço, por exemplo. Opresidente do Conselho Mu-nicipal do Idoso, Grimaldo deAlmeida Júnior, disse que amaior parte das casas perten-cem a turistas. “Daqui a uns15 anos, quando estas pesso-as se aposentarem, vão que-rer se fixar na cidade”.Grimaldo completa dizendoque o grande objetivo do Con-selho é criar condições dig-nas de vida para que o idososeja mais valorizado, comuma política pública deatendimento a esse segmen-to da população.

Na cidade existe o grupoVivência e a Casa EspíritaEsperança.

No primeiro, um grupoauto-sustentável, que contacom a ajuda de seus associa-dos, possui várias atividades,como o Projeto Pai, em par-ceria com o grupo ABC vida,que disponibiliza o atendi-mento médico aos idosos epalestras sobre hipertensão,vida sexual e dependênciaquímica, além de atividades

esportivas, com vôlei adapta-do e bocha, e festas mensaispara os aniversariantes. O gru-po coordena também um co-ral, que se apresenta em even-tos na cidade e oferece aulasde pintura e almoço comuni-tário na sede.

“Em muitos casos, devidoà displicência e falta de aten-ção de familiares, o idosoacaba se isolando. E não hánada pior do que a solidão.Para uma pessoa na terceiraidade isto acarreta em doen-ças psicológicas e até físi-cas”, afirma Grimaldo.

Já a Casa Espírita possuioutro serviço, o do atendi-mento aos idosos carentesque, muitas vezes vivendo so-zinhos, se vêem obrigados afazer uma opção: comprar re-médios, pagar um plano desaúde ou se alimentar.

“O grande problema hojeé a questão cultural. Há pou-co tempo atrás os mais novoscediam o lugar no ônibus, porexemplo, para os idosos. Hojeé preciso ter uma lei que as-segure esse direito para eles”,desabafa Grimaldo.

O endereço do ConselhoMunicipal do Idoso, que étambém a sede do Grupo Vi-vência é a rua Ivo Henrique357, bairro Itapanhaú.

Raimundo Rodrigues

Passageiros das catraias em frente ao forte de itapema, emVicente de Carvalho: transporte precário e inseguro

A pesquisa que professo-res da UniSantos estão fazen-do sobre os bolsões de misé-ria na Região levanta emGuarujá o grave problema dasfavelas.

Conforme dados do IBGE,o Município possui 86.356pessoas vivendo em aglome-rados subnormais, isto é, fa-velas. Dessas 24.114 no dis-trito Vicente de Carvalho.

Segundo, os pesquisado-res, no início dos anos 90, onúmero da população favela-da chegava a 53.551 pessoas.Em 2000 este número puloupara 86.356, distribuídas em24.114 domicílios.

“Como o Guarujá possui

uma população de 264.812pessoas, isso significa que32,6% destes moradores estãovivendo em favelas. Este au-mento pode ser explicadopelas mudanças sociais, as-sistenciais, refletidas nas po-líticas sócio-econômicas dopaís, ocorridas a partir déca-da de 90”, avalia a professoraDalva Mendes Fernandes.

Outros dados mostram que44,93% dos moradores são pro-venientes do nordeste. 26,88%ainda não possuem águaencanada. “Isto mostra queainda existem pessoas vivendoem situação precária, criançasem locais de risco, expostas adoenças graves”, lembra Dalva.

até 78 a 1516a1819 a 2425 a 3536 a 5051 a 65maior 65

19,8%19,26,7

13,720,514,24,51,5

0%0

1,514,939,831,410,32,1

Vila Rã - Faixa Etária

moradores chefes família

Fonte: Pesquisa UniSantos

Bertioga acolhe grande população de idosos, truristas e fixos

Romaria aoSantuário de

Aparecida/SP

Diocese deSantos - 80 Anos

Prepare acaravana de

sua paróquia

Dia 18/8

GuarujáFundada em 2 de setembro

de 1893, é conhecida como a“Pérola do Atlântico”. Antes dachegada dos portugueses, os ín-dios denominavam aquela terracomo Ilha de Guaibê, que significaCipó de Amarrar. Já os colonizado-res chamaram-na de Ilha deSanto Amaro, proveniente deuma capela então construída ededicada ao santo. Mas preva-leceu Guarujá que significa ilhaem forma de pilão. Para outros auto-res a palavra indígena gu-ar-y-yatem o significado de passagem es-treita de um lado para outro ou tam-bém viveiro de sapos ou de rãs.

Com uma extensão de 137Km2, mais de 260 mil habitan-tes residem na ilha. A atividadeeconômica da cidade gira emtorno das Indústrias Naval eMetalúrgica, pesca e a constru-ção civil. Mas a principal estávoltada para o turismo, com asMarinas na entrada do canal doPorto de Santos. Ao longo doCanal de Bertioga estão as fa-mosas praias do Guaiuba, Tom-bo, Prainha Branca, Do Góes,Astúrias, Pitangueiras, Ensea-da, Perequê e Pernambuco.Destacam-se também o Recan-to das Tartarugas e o Morro doMaluf. O aniversário da cidadeé comemorado no dia 15 de ja-neiro, dia de Santo Amaro, pa-droeiro da Cidade.

Em 1953, a antiga Vila doItapema passou a distrito, rece-bendo o nome de Vicente deCarvalho, em homenagem aopoeta santista. Do total de mo-radores da Ilha, 136 mil pessoasresidem no distrito.

Padre Hugo Guarnieri -Vigário paroquial Nossa

Senhora de Fátima eSanto Amaro - Guarujá

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Diocese de Santos - 80 anos Julho/2004Presença Diocesana6

Fiéis celebram Hora Santapela santificação do Clero

Como acontece todos osanos na Festa do Sagrado Co-ração de Jesus, sacerdotes,religiosos e leigos se reuni-ram para a Hora Santa pelasantificação do clero. A ce-lebração foi realizada no dia18 de junho, na Igreja Sagra-do Coração de Jesus, em San-tos, e contou também com apresença de Dom Jacyr Fran-cisco Braido, bispo diocesa-no, e dom David Picão, bispoemérito.

A oração foi organizadapela comunidade do Seminá-rio Diocesano São José. “EstaHora Santa pela santificaçãodo clero foi instituída peloPapa João Paulo II, que nosrecorda a cada ano, a necessi-dade de os presbíteros revigo-rarem as energias e renovaremo ministério recebido, assu-mindo com coragem a voca-ção específica à santidadeque se deriva do nosso serpresbiteral”, explicou padreJosé Mário, reitor do Seminá-rio, na abertura da celebração.

Durante uma hora, os fiéispuderam contemplar, em

quatro momentos, o amor deDeus, cujo sinal profundo é apresença eucarística de Jesus:

1. Adorar e contemplar oÚnico e Eterno Sacerdócio deCristo

2. Ação de graças pelaparticipação do Único e Eter-no Sacerdócio de Cristo

3. Pedido de perdão pelaindignidade e infidelidadediante do sacerdócio, “dom emistério”

4. Renovação e entrega desi mesmo diante do SenhorJesus como presbíteros naIgreja para o mundo.

Encerrando a celebração,padre José Mário lembrou oapelo da Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil(CNBB), em sua última as-sembléia: “É Hora de especi-al empenho pela místicapresbiteral que os levará, ca-ríssimos irmãos, a ter no Cris-to Bom Pastor o modelo que,a exemplo de sua caridadepastoral, lhes propicia en-contrar o vínculo da perfei-ção sacerdotal, fonte de uni-dade de sua vida e missão”.

Adoração ao Santíssimo Sacramento renova o encontro com a fonte da missão

Chico Surian

ORAÇÃO DOS80 ANOS DA DIOCESE

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Senhor Jesus Cristo,celebramos os 80 anosde nossa Diocese. Agra-decemos a história daevangelização desde oBeato José de Anchietaaté nossos dias. Agra-decemos o trabalho denossos Bispos, Sacer-dotes, Diáconos, Reli-giosos, Religiosas, Lei-gos e Leigas.

Nós vos pedimosperdão pelas falhas einfidelidades. Olhaicom misericórdia paranós. Acolhei os que jápartiram.

Dai forças para le-varmos avante a mis-são com amor e perse-verança, pois “estais co-nosco todos os dias, até aconsumação dos séculos”(Mt. 28,20).

Dai união às famíli-as. Abençoai as criançase adolescentes. Animai

os jovens a assumir comalegria a missão. Ajudaios estudantes de nossasuniversidades e escolas.Fortalecei o compromis-so de nossos leigos e lei-gas. Abençoai os idosos.

Tornai-nos solidári-os com os pobres, comos que trabalham noporto e demais serviços,com os pescadores esuas famílias. Ajudai-nos a acolher os turis-tas, marítimos, migran-tes e caminhoneiros.

Pela intercessão deMaria, Senhora do Ro-sário, fazei de nós umaIgreja unida, missio-nária e portadora deesperança.

Conduzi-nos aoReino, onde viveremospara sempre convosco,no amor do Pai e nacomunhão do EspíritoSanto.

Amém.

N. S. do Rosário - Padroeira da Diocese Comissões apresentam levantamentosócio-econômico dos pólos pastorais

80 ANOS - JEP

Em prosseguimento à ela-boração do Plano Diocesano de Pastoral, as comis-

sões de trabalho dos cinco pólos- porto, turismo, terceira idade,universidades e superação damiséria e da fome - apresenta-ram os primeiros levantamentossócio-econômicos desses seg-mentos para os sacerdotes, reli-giosas e leigos durante a Jorna-da de Estudos Pastorais, no dia24 de junho passado.

As comissões apresentaramaos sacerdotes, religiosas e leigosos primeiros levantamentos sócio-econômicos feitos junto aos di-versos segmentos relacionadosaos pólos. A partir desses dadospreliminares, deverão ser elabo-rados os projetos que farão partedo plano diocesano de pastoral.

PORTOA Comissão do Porto visitou os

diversos setores envolvidos na ati-vidade portuária - diretores, ope-radores, sindicatos-, buscando co-nhecer a panorâmica que envolveesse expressivo setor de atividadeeconômica na Baixada Santista,também responsável por 28% dabalança comercial do Brasil.

“Fomos muito bem recebidospor todos os setores, mas os de-safios são enormes e temos de nospreparar muito, enquanto igre-ja, para acompanhar essa reali-dade complexa que atinge umgrande contigente de nossa po-pulação. O desafio mais urgenteé, sem dúvida, a qualificaçãoprofissional de nossos trabalha-dores, pois, há empregos, masfaltam profissionais adequadosà nova realidade tecnológica quehoje envolve o Porto”, explicouMaria Helena Lambert, coorde-nadora da Codilei e da Comissãodo Porto.

Outra segmento visitado pelaComissão foi o dos caminhoneiros,que pedem, além de melhorias nas

condições de trabalho,maior presença da Igrejano atendimento religiosodessa comunidade.

MISÉRIA E FOMEA comissão de supe-

ração da miséria e dafome está fazendo levan-tamento junto às paró-quias e órgãos públicossobre os programas deatendimento às famíliascarentes da Região.“Num primeiro momen-to peercebemos que nemtodas as paróquias pos-suem um cadastro de seuatendimento. O ideal échegarmos a um cadas-tro único. Também com esse ca-dastro queremos viabilizar par-cerias com o poder público parotimizarmos o atendimento, semrepetir projetos ou duplicar re-cursos”, explica Eloy Prieto.

“Mas não queremos ficar sóna dimensão assistencial. O ide-al é chegarmos a projetos que pro-porcionem às famílias geração derenda e de auto-sustentação, apro-veitando um grande material hu-mano e físico que temos nas co-munidades”, lembra Eloy.

TERCEIRA IDADETambém está sendo feito um

levantamento sobre os trabalhospastorais voltados para os idososnas comunidades e paróquias.Com essa pesquisa, a Comissãopretende envolver as diversas pas-torais e movimentos no atendi-mento às pessoas idosas.

“Sentimos que esse é umgrande desafio, sobretudo, paraa Pastoral Familiar. Não pode-mos falar em idosos sem tratarda situação da família, pois par-timos do princípio de que o lu-gar do idoso é em casa, junto aosseus familiares e não abandona-dos nos asilos ou segregados em

casas especiais para idosos”, ava-lia Ernesto Peres, da Comissão.

Outro desafio será também aimplentação da Pastoral do Ido-so nas paróquias, de modo que apessoa idosa não se afaste da co-munidade ou se sinta margina-lizado nas atividades pastorais.

“Já temos vários movimentose grupos de idosos nas nossascomunidades. O importante éque consigamos unir esses gru-pos para uma pastoral mais inte-grada”, diz Ernesto.

Exemplo disso é o Movimen-to Vida Ascendente, há 27 anosna Diocese, que busca o desen-volvimento espiritual, pastoral esocial da pessoa idosa.

UNIVERSIDADES

A realidade das universida-des, envolvendo estudantes, pro-fessores, funcionários e todo oentorno desse segmento estásendo estudada pela Comissãodas Universidades. O grupo detrabalho está mantendo contatostambém com os jovens das paró-quias que estão nas universida-des que servirão como ponte en-tre a ação pastoral das paróquiase das universidades.

“Nossa primeira tarefa é ten-tar identificar possíveis agentesnas universidades, que já têmuma atuação pastoral nas paró-quias, e depois criar núcleos depastoral nas diferentes universi-dades da Região. Será um traba-lho a longo prazo, para prepararagentes e assessores para essenovo campo de trabalho pasto-ral”, explica Milton Lacerda.

TURISMOO grupo de turismo está man-

tendo contatos com professores eprofissionais da área de Turismo,para conhecer melhor esse setorna Região, bastante desenvolvi-do. Existem vários projetos sen-do implementados pelos órgãospúblicos, dentre os quais proje-tos de turismo religioso.

“Também devemos organizare incrementar a divulgação dasatividades das paróquias juntoaos turistas, através de folders,internet e outras mídias. Mas, omais importante, é que as comu-nidades se tornem verdadeira-mente acolhedoras e receptivasaos visitantes que podem encon-trar em nossas paróquias ´algomais´”, diz Felipe Moscatello.

Comissões de trabalho apresentam novos desafios pastorais

Chico Surian

Arte Chico Surian

Comemorando 80 anos de criação, a Diocese se prepara para enfrentar novos desafios pastorais na realidade da Baixada Santista

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Diocese de Santos - 80 anosJulho/2004 Presença Diocesana7

Chico Surian Paróquia hospitalar Santa Cruzcelebra São Camilo de Lélis

Santos lança programa de turismo religioso

Em 14 de julho é come-morado o dia de São Camilode Lélis, padroeiro dos hos-pitais e profssionais da Saú-de. E a paróquia hospitalarSanta Cruz preparou umagrande festa neste mês.

Dia 10, Sábado, às 16h have-rá missa festiva das crianças etarde festiva. As 18h30 será ce-lebrada a missa das família. De-pois, a tradicional Noite Portu-guesa, com o Caldo Verde.TRÍDUO

De 11 a 13, às 18h30 missafestiva e preces próprias.

Os temas serão: SãoCamilo, o apóstolo da Cari-dade; Pastoral da Saúde naDiocese de Santos; e Conver-são de São Camilo e Confis-são Comunitária.

No dia 14 de julho, quar-ta-feira, às 7h30, 15h e 18hmissas solenes, com oraçõesespeciais aos doentes e abênção da água, pães e obje-tos religiosos.DESPEDIDA

Depois de 9 anos à frenteda Paróquia Hospitalar San-ta Cruz e da Pastoral da Saú-de Diocesana, Padre ArcídioFavreto, da Congregação dosPadres Camilianos, deixanossa Diocese para iniciar umnovo trabalho pastoral na Ar-quidiocese de Brasília-DF.

No dia 28 de junho, quan-do também celebou 45 anosde ordenação sacerdotal, pa-dre Arcídio recebeu a home-nagem carinhosa - e já sau-dosa - de seus paroquianos edos agentes da pastoral daSaúde.

Assim a comunidade ohoomenageou:

“45º aniversário de ordenaçãode Padre Arcídio Favretto

No aniversário da sua Or-denação Sacerdotal, gostarí-amos de lhe escrever umamensagem bem original comtoda a essência e estilo. Umamensagem sem desencantos,sem nenhuma gota de triste-za molhando a folha.

Gostaríamos que, ao lê-la, seu coração pulsasse mais

VAI ACONTECER

Apresentações musicais nodia 31 de Julho, a partir das 16hno Super Centro Boqueirão e noshipermercados Extra e Big, emSantos, e também em Guarujá eSão Vicente; e no dia 1 de Agos-to, a partir das 17h no ParqueBalneário, em Santos, marcam aabertura dos trabalhos da Sema-na da Família.Além das apre-sentações, será feita distribuiçãode folhetos com a programaçãoda Semana da Família e de tex-tos para reflexão.

Mais informações, com Wil-son Roberto - 3251.6221; ou JoãoHenrique - 3227-6492.

Música na Semanada Família

Canto Pastoralna São Judas

Em comemoração ao Jubileude Ouro da Igreja São Judas Ta-deu, em Santos, a comunidadeestá programando para os dias9, 10 e 11 de julho, o Curso de Litur-gia e Canto Pastoral, ministrado porirmã Míria T. Kolling, AndréZammur e padres da Diocese.

Os encontros ocorrerão noCentro Comunitário São JudasTadeu, na rua Alfredo Albertini,114.

HoráriosNa Sexta-feira, acontecerá

das 18h30 às 22hSábado, das 8h às 21h30; e

no Domingo, das 8h às 15h.

A paróquia Senhor dos Passose o COPAS (Coral dos Passos)promovem o II COMPASSOS - Fes-tival de Música Sacra dias 10 e 31de julho na Igreja dos Passos.

Dia 10, 20h - 1) Copas – Coraldos Passos; 2) Madrigal ArsViva. O repertório é compostoexclusivamente de Música Sa-cra Brasileira, período coloniale contemporâneo

Dia 31, 20h - 1) Coral Evan-gélico de Santos; 2) CoralZanzalá- Coral Municipal deCubatão; 3) Coro ImaculadaConceição da Paróquia Imacu-lada Conceição, de Mauá-SP

Festival deMúsica Sacra

Música litúrgica tem raízes na Diocese

O período pós-conciliar foimarcado por enorme agitação nocampo da música religiosa po-pular, no Brasil. É que saíamosde uma estagnação de séculospara uma efervescente produçãomusical nativista, decorridosapenas cinco anos da realizaçãodo Concílio.

No dia 22 de novembro de1969, o Sr. Bispo, Dom David Pi-cão, institui a Comissão Diocesa-na de Música Sacra, de Santos,com o propósito de: estimular ocanto nas celebrações litúrgicas.Incentivar a formação de Coraisou de grupos de cantores nas pa-róquias, evitando assim o apelo acorais comerciais, apenas contra-tados para animar as celebrações,mas sem qualquer vínculo com asComunidades; elaborar Normaspara a Execução da Música Sa-cra dentro da Diocese, de modo adar um basta em certos abusosque a pretexto de renovação, es-tavam se espalhando por todo oBrasil: introdução de músicas po-pulares na Liturgia, adaptação detextos dessas músicas, apenas in-troduzindo apelos religiosos ouque tais.

Lá por 1961, o Cônego AmaroCavalcante, Coordenador da Co-missão Nacional de Música Sa-cra, no Rio de Janeiro, dedicara-se a bem sucedida aventura deorganizar Cursos de Liturgia eCanto Pastoral, começando peloRio, depois São Paulo, Belo Ho-rizonte, Recife etc., convocandopara tanto compositores de todoo território nacional. O grupoconvocado por Dom David Picão,para a Comissão de Santos, já co-laborava com a Equipe Nacio-nal: Irmã Míria TherezinhaKolling, Juan Manuel SerranoJunior e Pe. Joaquim XimenesCoutinho, todos desta diocese.

Dado esse primeiro passo,partimos para o primeiro grandetrabalho: organizar o I CURSODE LITURGIA E CANTO, para

julho de 1970. Era o ano da Copado Mundo, em Guadalajara...Aconteceu no antigo ColégioCoração de Maria, na rua daConstituição, com a participa-ção de 78 participantes.

É bom ressaltar que estáva-mos há apenas 5 anos do términodo Concílio e tanto as renovaçõesquanto os conservantismo teima-vam em falar mais alto, para su-plantar o lado oposto ou, pelo me-nos, salvaguardar suas posiçõesradicais. A função da Equipe eraesclarecer, e não polemizar. Poressa razão, sempre deixávamos asdiscussões a meio caminho, con-fiando no tempo.

1971Já devidamente ambientados

no trabalho, organizamos o Cur-so de 1971 dentro de um plano aser totalmente executado até1973. No primeiro ano apresen-tamos os cadernos de textos e osde músicas. No 2º ano adquiri-mos um completo serviço de some já tivemos a oportunidade deapresentar os cânticos gravadosem rolo. Tivemos de mandar fa-zer as gravações em cassete pelaSONO-VISO no Rio. Em 73, ad-quirimos o repetidor de casse-tes. (1 hora em 5 minutos).

Por aquele tempo tinha-setornado moda a composição deMissas temáticas, isto é: cânti-cos em série, obedecendo aomesmo tema, e quem mais sou-be explorar o filão da novidadefoi a Irmã Míria, que em 71 apre-sentou-nos a Missa da Amiza-de; em 72, a Missa da Alegria e ade Ação de Graças; em 73, a Mis-sa Ser Presença e a da Páscoa.

Dada a grande repercussãoque essas composições provoca-ram em todo o território nacio-nal e motivados por inúmeras so-licitações, resolvemos, em 1974,organizar o grupo OS AMIGOSe partir para a produção de dis-cos nos estúdios de São Paulo.Depois de termos feito outrasgravações, aumentou o númerode convites para apresentação denosso esquema de trabalho emoutras dioceses: (Curitiba,União da Vitória, Piracicaba,

Três Pontas, Valença- Rio de Ja-neiro, São Paulo etc).

NORMAS

Em nenhuma diocese doBrasil se tinha pensado em ela-borar normas, que regessem o usodo canto pastoral, talvez poracharem supérfluo regulamen-tar a inspiração, a composição ea execução dos cânticos. Não eranada supérfluo coibir abusos, so-bretudo num tempo em que, apretexto de renovação admiti-am-se inovações absurdas, taiscomo: supressão de leituras,substituição de textos sagradospor outros, não sagrados; intro-dução de modismos, (afastar osbancos da Igreja), convidar acomunidade a participar da Ora-ção Eucarística etc.., ou cantardentro da Oração Eucarística,com textos que nada tinham aver. Tudo em nome da renovação.

Dom David Picão foi o pri-meiro Bispo a dar o grande pas-so. A comissão diocesana sen-tiu-se quase perdida, porque nãotivemos nenhuma referência, ne-nhum exemplo prático sobre oassunto. Tivemos de apelar paraos documentos da Igreja, sobre-tudo para o mais recente, naque-les dias: a Instrução MusicamSacram, onde se insistia em pon-tos fundamentais como: textosinspirados na Sagrada Escritu-ra, correção da linguagem, artepoética; corais nascidos da co-munidade e cantando junto aopovo. O resultado dessa nossa“aventura” foi depois publicado

Padre Joaquim XimenesCoutinho - pároco daparóquia Senhor dos

Passos - Santos

no Plano Diocesano de Pastoral.Daí por diante, demos uma

pausa nas “novidades” e nossoscursos passaram a crescer emnúmero de participantes. (350,em 1975).

SANGUE NOVODepois de tantos e tão insis-

tentes convites, Pe. Lúcio FloroGraziosi resolveu colaborar co-nosco. No final do Retiro do Cle-ro, daquele ano de 75, ele mepassou 5 dos 10 textos que iriaelaborar sobre seis Sacramentos.No Curso de 76, apresentei as 10melodias prontinhas.

Em 1977, ele nos brindou coma Missa do Espírito Santo, que a Ir.Míria dotou de belíssimas melo-dias. Aí o Brasil inteiro cantou ecanta até hoje, sem parar.

Daí para a frente, o Poeta doOrquidário marcou presençaconstante em nosso grupo, masisso é assunto para o futuro, se ofuturo existir.

rápido, seus olhos brilhassemmais e seus lábios pudessemsorrir comovidos.

Gostaríamos de poder es-crever palavras significativas, aonível da sua bondade e dar-lhetodos os corações que lhe apre-ciam incondicionalmente.

Todos nós somos felizespor que você é nosso Pastor.

Ao completar 45 anos deSacerdócio - “Tu és sacerdotepara sempre” Sl 110,4 -, quevocê continue a receber toda aproteção e bênçãos, para con-tinuar firme no caminho que oSenhor reservou para você.

Que possamos, por muitotempo ainda, compartilharjuntos, da presença do Senhorem nossa vida.

Saiba que o seu testemu-nho nos motiva a caminharfazendo o bem.

O que se vê aqui é umaverdade: SER PADRE.

SER PADRE é ser sacer-dote, intercedendo de joe-lhos e com humildade paraque nunca se rompam os la-ços que unem a humanidadea seu Senhor.

SER PADRE é ser media-dor, religando as rupturas en-tre o céu e a terra, para cons-truir uma única realidade.

SER PADRE é ser cande-eiro, trazendo para as escuri-dões da história humana asluzes que clareiam e aque-cem os caminhos dos pere-grinos de um novo tempo.

SER PADRE é ser servi-dor, buscando com força e co-ragem, enfrentar as batalhasdas corrupções sociais e polí-ticas com as bandeiras daprofecia e da solidariedade.

SER PADRE é ser pai,trazendo ao mundo a ternurae a misericórdia de Deus.

Padre Arcídio, nós quefazemos parte do seu conví-vio, queremos desejar-lhemuita Paz, Amor, Esperançaa Alegrias em tudo o que forrealizar.

80 ANOS - CANTO PASTORAL

Padre Joaquim Ximenes Coutinhoimplementou os curso de canto pas-toral na Diocese, sempre se preo-cupando com a formação técnica eteológica dos músicos e cantores

A Prefeitura de Santos, emparceria com a Dioceselançou no dia 28 de ju-

nho passado o programa de Vi-sitas Monitoradas às Igrejas doCentro Histórico. Nessa primei-ra fase serão contempladas peloprojeto as igrejas Nossa Senhorado Rosário Aparecida (Catedral),Nossa Senhora do Rosário dosHomens Pretos, Igreja do Con-vento da Ordem Primeira doCarmo, Santuário de Santo An-tonio do Valongo, Santuário deNossa Senhora do Monte Serrate Capela de Nossa Senhora doDesterro (no Museu de Arte Sa-cra de Santos).

Em dias e horários pré-esta-belecidos, monitoras do projetoVovô Sabe Tudo, da Secretaria deAção Comunitária e Cidadania(SEAC) farão plantão nas igre-jas para atender aos turistas.

Falando sobre a importânciado projeto para a Cidade, DomJacyr Francisco Braido, BispoDiocesano, lembrou também quea Diocese está elaborando seuplano de pastoral em que “con-templa o turismo e os idososcomo pólos de ação pastoral. Eneste projeto temos concreta-mente o feliz encontro destesdois segmentos tão importantespara a cultura de nossa cidade”.

O prefeito Beto Mansur lem-brou ainda que a “cultura religi-osa faz parte da nossa formaçãohumana e cívica e que o desen-volvimento do turismo religiosona Cidade segue uma tendênciamundial”.

O secretário de Turismo,Eduardo Conde Bandeira, des-tacou o projeto de visita monito-rada às igrejas como mais umpasso na revitalização do CentroHistórico, “onde a riqueza cul-tural, artística e religiosa dos

templos católicos evoca a origemda história da Cidade”.

Horários de visitasCatedral - de qinta a sábado,

das 15h às 17 horas.Igreja do Convento do Carmo

- aos sábados, das 13h às 17h; eaos domingos, das 12h às 17h.

Igreja N.S. do Rosário - dequinta a sábado, das 14h às 17h.

Santuário do Valongo - dequinta a domingo, das 14h às 17horas.

No Monte Serrat, as visitasserão previamente agendadas.

Participaram do lançamentoos padres José Myalil Paul (Ca-tedral e Santuário do MonteSerrat), Frei André Becker, OFM(Santuário do Valongo), Francis-co Sandi (N. S. do Rosário) e DomLuís Pedro Soares (Capela do

Desterro). E ainda: João PauloTavares Papa (vice-prefeito),Eduardo Conde Bandeira (Se-

cretário de Turismo), AnamaraSimões Martins (SEAC) e o ve-reador Geonísio de Aguiar.

Dom Jacyr fala sobre a importância do projeto

Comunidade da IgrejaSanta Cruz - Santos

PAROQUIANAS

Curso de Canto Pastoral em 2001: for-mação permanente dos músicos

Chico Surian/Arquivo PD

Arquivo Paróquia Santa Cruz

Dom Jacyr durante missa de aniversário de ordenaçãosacerdotal de padre Arcídio Favretto

O Movimento da Campa-nha Mãe Peregrina de Scho-enstatt da Diocese está orga-nizando para o mês de julhodias de formação e de espiri-tualidade.

Julho8 – Noite de oração e for-

mação com as famílias naComunidade Santa Rita emItanhaém, às 19h30.

90 anosO Movimento Schoenstatt

comemora este ano 90 anosde Fundação, no dia 18 deOutubro de 2004, e 100 anosda nascimento do DiáconoJoão Luis Pozzobon (precur-

Campanha da Mãe Peregrinasor da Campanha Mãe Pere-grina no Brasil).

Nossa Diocese tambémestá em festa pelos seus 80anos de fundação e, nós doMovimento Schoenstatt,com as 10.500 famílias querecebem a Imagem, louva-mos a Deus e a Nossa Senho-ra por esse momento tão im-portante para nossa IgrejaDiocesana.

VIVA NOSSA DIOCESE!

Orestes Correia LeiteJunior – Coordenador

Diocesano do Movimen-to Schoenstatt.

Vem aí a Semana TeológicaDe 26 a 30 de julho, clero,

religiosas e leigos participamda Semana Teológica.

Nos dias 26, 27 e 28, pelamanhã, no CEFAS, das 9h às12h serão abordados dois te-mas: Direito Canônico e Pas-toral, com o Cônego MartinSegú Girona, do TribulalEclesiástico de São Paulo; eA experiência de Deus dian-te do sofrimento humano(dias 29 e 30), com o teólogoJung Mo Sung.

Para os leigos, a Semanaserá no Liceu Santista, das19h às 22h, com padre Caeta-no Rizzi, vigário judicial daDiocese de Santos e mestre emDireito Canônico; e Dr. JoãoBatista, sobre Direito Civil.Leigos interessados em par-ticipar dos encontros deverãofazer inscrição nas paróqui-as. Há um limite de cinco va-gas por paróquias.

Outras informações: 3224-3170, no Centro Pastoral.

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EDUCAÇÃO Diocese de Santos - 80 anosPresença Diocesana8 Julho/2004

Celebrar 80 anos de criaçãode nossa diocese, primeiramen-te é uma grande Ação de Graçasque damos a Deus, que sempreesteve presente na vida e na his-tória da diocese.

Como Região Pastoral deCubatão, também fazemos partedessa história, pois do alto daSerra ao passar, Anchieta já nosabençoava.

Os desafios não são diferen-tes das outras regiões que com-põe a Diocese. O importante éque no meio de tantos desafios aPalavra de Deus nos encoraja parasermos sementes de esperança etransformação, testemunhandoJesus Ressuscitado.

Padre Antonio PereiraLuz - Coordenador

Região Cubatão

A Palavra de Deusnos encoraja

REGIÃO PASTORAL CUBATÃO80 ANOS - HISTÓRIA

Diálogofé e razão

PASTORAL DA UNIVERSIDADEPASTORAL DA UNIVERSIDADE

D. David PicãoPró-Reitor de Pastoral

da UniversidadeCatólica de Santos e

Sec. Executiva

Falando sobre “integraçãodo conhecimento”, a Consti-tuição Apostólica “Ex cordeEcclesiae” diz-nos que “aUniversidade Católica deveempenhar-se mais especifica-mente no diálogo entre fé erazão, de modo a poder ver semais profundamente como fée razão se encontram na únicaverdade” (n. 17).

Deus que criou o homem àsua imagem e semelhança é afonte de tudo: os dados da ra-zão e os elementos da fé. Em-bora realidades distintas, comseus objetivos específicos, fée razão não se opõem ou secontradizem, mas integram-sena única realidade: a criaturahumana. Basta que seu estu-do observe cuidadosamente asleis que as regem.

Se observamos bem, tudoquanto existe tem sua motiva-ção espiritual. De fato, o “por-quê” dos seres e das coisasacaba, no mínimo, dizendo-nos de Deus, como fim último(teoria e prática).

De qualquer forma, os da-dos da fé e da razão levam-nosa crescer no amor a tudo quan-to se aprende na Universida-de e a dar sentido à própriavida humana.

Daí, a importância do Cur-so de Teologia no currículo deuma Universidade Católica.Não pode deixar de existir,com características definidas,obrigatório, embora atento eaberto às exigências atuais deum sadio ecumenismo. Alémdisso, deve ter suas portas aber-tas para a Comunidade local.

Fazemos votos que essanova realidade de um Curso deTeologia em nossa Universi-dade Católica se realize quan-to antes.

Experiênciados primeirosmissionáros

CubatãoCom uma extensão de 148

Km2, o município é o maior PóloPetroquímico do Brasil, com cer-ca de 25 indústrias de grandeporte e 4.100 estabelecimentoscomerciais. Em 9 de abril de1949, a Cidade conquistou aemancipação política, financei-ra e administrativa, quando dei-xou de pertencer a Santos.

Construída pelos oficiais daCapitania de São Paulo, sopé daSerra do Mar, em 1782, Cubatãofoi utilizada primeiro pelos ín-dios como porto. Mais tarde vi-rou um lugar de passagem a SãoPaulo, onde Jesuítas, comercian-tes, tropas, autoridades do reinotomavam fôlego para atingir oPlanalto. Em 1912 foi instaladaa primeira fábrica, a empresaalemã Companhia CurtidoraMarx.

Mais de 107 mil habitantes re-sidem no município. O Pólo contacom 15 clubes esportivos, 3 cen-tros esportivos, um poliesportivo;quatro parques ecológicos e a Ci-dade da Criança. Conta aindacom 3 igrejas e 22 comunidadescatólicas.

Paróquiasda RegiãoCubatão

1. Nossa Senhora daLapa: 3361-1272

2. São Francisco Assis:3361-2777

3. S. Judas Tadeu:Casqueiro: 3363-5032

Esta foi a indagação do co-ordenador diocesano da PastoralOperária, João Costa dos SantosSobrinho, ao falar da situação dostrabalhadores em Cubatão hoje.

A taxa de desemprego, se-gundo o IBGE, aponta um cres-cimento alto de 13,1% no Brasil.“O principal causador desse ín-dice em Cubatão foi a privatiza-ção da Cosipa”, avalia João. Aempresa foi privatizada em 1992,na época do Governo Collor. Cer-ca de 5.500 pessoas agregam oquadro de funcionários daCosipa hoje. Nos anos 80 che-gou a ter 15 mil. Na época, oGoverno alegava que a empresaera deficitária.

O coordenador explica queCubatão não tem problemas commão-de-obra. Em toda a Cidadeexiste cerca de 30 mil empregose 10 mil no Porto.

“Mas 90% desses empregosestão sendo repassados para tra-balhadores de fora, como SãoPaulo e cidades vizinhas. Atecnologia vem somar. Utilizaros avanços nos hospitais, porexemplo, é fundamental, mas osgovernantes deveriam procurarsaídas para o desemprego, comoa redução da jornada de traba-lho, para que não aconteça coi-sa pior no futuro. Estamos todosno mesmo barco, por isso preci-samos nos unir”, alerta o coor-denador.

“Há trabalho,mas falta emprego”

O ex-jesuíta Milton Paulo deLacerda publicou mais de 8 li-vros sobre a Pastoral da Juventu-de. Foi coordenador da Pastoralda Juventude de 1970 a 80 e, apedido de Dom David Picão, en-tão bispo diocesano, foi convi-dado para a Coordenação Dioce-sana de Pastoral, hoje coordena-da por padre Antonio AlbertoFinotti.

Por volta de 1964 chegou emSantos, onde trabalhou no colé-gio Santista. Deu cursos de for-mação aos alunos do colégiojunto a Pastoral Vocacional.“Eram realizados 10 cursos porano. Foi aí que começamos oscursos de Perseverança, ou co-munidade estudantil (Comil).Com o tempo, a experiência pas-sou para os colégios femininos

como Liceu, Stella Maris e Co-ração de Maria”, lembra Milton.

A comunidade foi se ampli-ando, com os grandes encontrosde juventude. Os próprios jovensda Comil começaram a repassaros cursos. “Havia cerca de dois miljovens todo ano. Pode-se dizer,então, que neste tempo começoua idéia do protagonismo juvenil,proposto hoje pela PJ. Foram for-madas várias comunidades de jo-vens na Diocese: entre universitá-rios (CEU), reunindo rapazes emoças, principalmente da Medi-cina. Mas atrás disso tudo exis-

tia um grupo de assessores adul-tos, formado por pessoas do SerraClube e do Cursilho. Neste meiotambém nasceu a Juventude fran-ciscana (JUFRA)”.

Milton conta que na épocahavia muitas atividades como oDia de Formação (DDF), Dia daAmizade, encontros da juventu-de. Com tantos trabalhos soci-ais, viu-se a necessidade de en-contros de oração. “Tivemos tam-bém influência do padre quetrouxe a Renovação Carismáticaao Brasil, o norte-americanoHarold Rahm”.

AntigoProtagonismojuvenil

80 ANOS - HISTÓRIAArquivo Cúria

A Pastoral da Juventude Dio-cesana está articulada nas sete re-giões da Diocese e neste mês dejulho celebra com todo o povo domar o nosso aniversário. Para cele-brar os 80 anos da Igreja santista,a PJ desenvolveu o projeto MissãoJovem, que já começou a aconte-cer. Lembremos um pouco do ca-minho que foi feito até aqui.

20028/12 - Aprovação do projeto

na Assembléia Diocesana da PJ14/12- Apresentação do pro-

jeto no Conselho de Pastoral20038/3 - Visita ao grupo Emaús

para falar sobre a Missão Jovem22/3 - 1º Reunião Oficial da

Missão Jovem4/7 – símbolo da MJ21 a 25/7 - Semana da Juventude29/8 – Reunião da equipe

central com padres de Cubatão

14/9 – Prova da MJ na XIVGincana Vocacional

Outubro – Festival de música200430 e 31/1 e 1/2 – Retiro15/2- Site da MJ6/3 - 1º Encontro dos Missi-

onários17/4 - Entrega das cruzes17/5 - Entrega do Manual da

Missão Jovem 20041 a 11/ 7 - Esquema da Mis-

são. Depois de dezoito meses detrabalho, a grande festa da ju-ventude em missão começa. Es-tes onze dias estão divididos daseguinte forma:

RETIRO – De 1 a 3. A pri-meira troca de experiências,através de oficinas com diversostemas, principalmente, sobre arealidade do local escolhidopara sua realização. O objetivo éfornecer ferramentas e orienta-ções aos missionários sobre aMissão Jovem.

ENVIO – Dia 4. Aqui cele-braremos também o 80º aniver-

sário da Diocese de Santos. Éneste momento que a juventudereceberá a cruz missionária, dasmãos do bispo, às 9 horas, naCatedral. Em seguida os jovensserão encaminhados para os se-tores de missão.

SEMANA MISSIONÁRIA –De 5 a 11. Realização das princi-pais atividades, como as visitas àscasas e os dias com programaçõesdedicadas a um grupo específico(crianças, idosos etc).

Fernando DieguesCoordenador da

Missão Jovem 2004

MISSÃO JOVEM 2004

Celebração da entrega das cruzes para os jovens missionários em Cubatão

Igreja de N. S.da Lapa,padroeira daCidade

D. Jacyr Braido e D. David Picão na inauguração do novo prédio do Liceu

Arquivo Liceu Santista

Liceu Santista e a educação católicaAo longo de 102 anos de-

dicados à educação, o LiceuSantista, fundamentado porprincípios cristãos, fez do exer-cício constante da solidarieda-de e da cidadania um de seuspilares. Hoje, mais de um sé-culo após sua fundação, a edu-cação católica liceísta é refe-rência na educação da Baixa-da Santista, somada à qualida-de do ensino oferecido.

Integrando a Associaçãodas Escolas Católicas (AEC),Núcleo Irmã Maria de Loreto,o Liceu Santista participa ati-vamente de discussões e refle-xões sobre os caminhos daeducação cristã. Reunindo-semensalmente, as equipesviabilizam encontros para de-bater temas de interesse co-mum e que possam auxiliar oprocesso educacional.

Atualmente, dois departa-mentos cuidam das diretrizesreligiosas: o Serviço de Forma-ção Cristã e a Pastoral do LiceuSantista, sob a coordenação dosprofessores Neyde BrazãoPileggi e Sérgio PereiraNoguera Júnior, respectiva-mente. Juntos, eles desenvol-vem atividades coletivas einterdisciplinares, buscandointegrar todos os setores da es-cola no projeto que Deus tempara os homens. Da EducaçãoInfantil ao Ensino Médio, to-dos os estudantes são convida-dos a participar.

Em comemorações religi-osas, como a Páscoa, Coroaçãode Nossa Senhora e Natal, oenvolvimento da comunidadeliceísta é integral. A partici-pação dos pais é fundamentalpara a realização desses encon-tros, já que a parceria escola-família alicerça a educação de

crianças e jovens.As atividades elaboradas

pelo Serviço de Formação Cris-tã e pela Pastoral englobamainda professores e funcioná-rios, realizando reuniões econfraternizações. O objetivoé estreitar os laços de convíviopara oferecer, através dessaunidade, um atendimento dequalidade.GINCANA VOCACIONAL

Nos dias 25 e 26 de setem-bro, o Liceu Santista vai parti-cipar pela primeira vez daGincana Vocacional, realiza-da anualmente pela PastoralVocacional de Santos. Vãocompor a equipe liceísta estu-dantes que já fazem parte doGrupo de Jovens da escola. Cri-ado este ano, o grupo, divididoem duas faixas etárias (um de5ª a 8ª série do Ensino Funda-mental e outro para o EnsinoMédio), se reúne semanalmen-te, no período vespertino, rea-lizando reflexões e dinâmicasque conduzem ao autoconhe-ciemento, à consciência críti-ca e à prática social.DIOCESE DE SANTOS

Comemorando 80 anos defundação, a Diocese de San-tos entra em clima de missãopara anunciar Jesus às pesso-as, famílias e à sociedade quetêm sede de conhecê-lo. OLiceu Santista compartilha aalegria deste aniversário, poistem com a Diocese laços es-treitos de amizade e trabalho.Dom Jacyr Francisco Braido,Bispo Diocesano de Santos, eDom David Picão, BispoEmérito de Santos e Pró-Rei-tor de Pastoral da UniSantosestão muito presentes em nos-sas celebrações e atividades.

Participe daMissãoJovem

de Cubatão

de 1 a 11 dejulho/2004

Fotos Chico Surian

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Diocese de Santos - 80 anos Presença Diocesana 9Julho/2004

Evangelização pela linguagem universal do esporte

REGIÃO PASTORAL SÃO VICENTE

Juventude defende qualidade de vida

Paróquiasda Região SV

1. Beato José de Anchieta3406-23962. N. Sra. Graças:3468-36153. N. Sra. Aparecida:3464-73924. São João Evangelista:3462-47985. N.Sra. Auxiliadora:3566-21196. Reitoria N. Sra. doAmparo: 3467-28487. São Pedro O Pescador:3468-53718. São Vicente Mártir:3468-2658

De iniciativa de padre JoséPorfírio de Deus Filho e do tra-balho voluntário da comunida-de Nossa Senhora Auxiliadora,nasceu a Pastoral do Esporte.

Fundada em 17/1/95, a Pas-toral proporciona aos jovens eadolescentes uma formação in-tegral, no treinamento esportivoe preparo físico, na educaçãoescolar, no conhecimento de ci-dadania e principalmente naformação religiosa.

Para complementar, a Pastoralfundou o Pastoral Futebol Clube, timede futebol de campo que já parti-cipou de vários campeonatos. Ten-do conquistado mais de 120 troféus,foi o primeiro time a ganhar o cam-peonato juvenil de futebol de praiade São Vicente, ocorrido em 1996.

Situada no bairro Parque dasBandeiras, região carente em la-zer, esporte e cultura, a igrejaN.S. Auxiliadora junto a Pasto-ral apóia as crianças e adoles-centes da comunidade. Segun-do o diretor de esportes, JesusMatuzinho Chaves, a equipe so-

brevive graças às doações e apoiodos pais e crianças. “É uma sa-tisfação muito grande. Toda acomunidade participa, mas nos-so objetivo é orientar as criançasa participarem das atividades re-ligiosas: catequese, crisma, gru-pos de jovens e adolescentes”.

Matuzinho explica aindaque a meta da Pastoral é atender

não só ao futebol, mas também aoutros esportes. Tendo a oportuni-dade de treinar e participar de cam-peonatos e torneios, muitos até jáfizeram testes em clubes profissio-nais. Exemplo disso é o jovem An-tônio Marcos Pereira dos Santos, quepassou por uma equipe do Japão ehoje joga profissionalmente peloSão Vicente.

Pastoral Futebol Clube, campeão juvenil de futebol de praia de São Vicente

Arquivo N.S. Auxiliadora

CATEQUESE

Chegou anossa semana

Pe. João ChungathAssessor eclesiástico

da Codief

Todo mês de julho é tidocomo tempo de estudos e cons-cientização na nossa Diocese.Este ano também não será di-ferente, e temos de valorizaresta oportunidade para apren-der mais e melhor sobre nossafé. Sabemos que no tempo atu-al o católico não pode ser ape-nas de batizado e de casamen-to, mas um católico conscien-te e convicto de sua fé. Por isso,nossa Diocese organizou a Se-mana de Liturgia, de 5 a 9; aSemana Catequética, de 19 a24; e a Semana Teológica, de26 a 30 deste mês de ju1ho.

Penso que não precisolembrar a todos vocês,queridas(os) Catequistas, so-bre a importância destes en-contros para qualquer católi-co e muito mais para nós, Ca-tequistas. Um( a) Catequistaque se recusa ou não se preo-cupa em participar das forma-ções, tanto na sua Paróquiaquanto na sua Região e na suaDiocese, não pode, ou melhor,não deve ser Catequista. Jul-gar que, participando de al-gumas formações ou por teralguns anos de experiênciacomo catequista já sabe tudosobre os ensinamentos de Je-sus, é muita pretensão, poisnão temos condições de com-prar e estudar tantos livros erevistas que são lançados to-dos os anos sobre Catequese eEvangelização. Por isso mes-mo, temos uma obrigaçãomuito séria: participar destesencontros e estudos que asnossas Paróquias, Regiões eDiocese promovem.

Este ano, a CNBB está nosconvidando a estudar a Sagra-da Escritura que deve ser umlivro de cabeceira do catequis-ta. Na Semana Catequética oestudaremos mais detalhada-mente. A Bíblia não é para serlida simplesmente, do inícioao fim, mas é para ser lida, re-fletida e vivida a mensagemcontida nas 1eituras de cadadia, para que transforme nossa

maneira de pensar, julgar e vi-ver. E a(o) catequista deve seruma pessoa que lê, reflete etenta viver a mensagem bíbli-ca diária na sua vida.

Por isso desde já queroconvocar - melhor, intimar - atodas e a todos os catequistasa participarem destes encon-tros: 19, 20 e 21 nas suas Paró-quias; 22 e 23 na sua Região,e no dia 24, a partir das 13h,estar na nossa Catedral emSantos para o momento de En-cerramento da Semana Cate-quética, com a presença donosso Bispo Diocesano, DomJacyr Francisco Braido, seDeus quiser.

Por favor, conversem comos nossos Padres e organizemtudo para que ninguém faltea estes encontros: tragam suasBíblias e caderno de anota-ções. Podem levar também al-guns pratos de salgados e do-ces, biscoitos, chá, café, sucopara nossa partilha. Deixemsuas crianças em casa com avovó, com o vovô ou com ou-tros, porque teremos apenasduas horas e meia para estu-dar, refletir e tornar notas e or-ganizar tudo e não dá tempopara dar atenção a elas. Ve-nham preparados para parti-cipar, perguntar, tirar as suasdúvidas, entrar nas brincadei-ras e grupos de estudos, cadaum colocando suas capacida-des para que todo mundo pos-sa tirar proveito dos nossos ta-lentos.

Em resumo: COLOCAR OCORPO E ALMA NESTESENCONTROS, para torná-losum sucesso. Espero contarcom uma presença maciça euma participação muito ge-nerosa.

Que Nossa Senhora doRosário, a catequista por ex-celência e nossa Padroeira,nos anime a ser evangelizado-res eficientes e comprometi-dos com seu Filho, ao com-pletarmos 80 anos da nossaquerida Diocese de Santos.

A herança religiosa da primeira cidade

Padre JoãoChungath - Coord.Região PastoralSão Vicente

Celebrando os 80 anos de vidada nossa Diocese quero, em pri-meiro lugar, agradecer a Deuspor tudo o que ela foi e é na Igre-ja Universal. Uma Diocese quetem um experiência única e ex-traordinária destes longos anosna questão humanitária, assis-tencial, educacional e, princi-palmente, na dimensão cate-quética, pastoral, moral e espi-ritual, conseguindo criar duasfilhas, quais sejam a Diocese deRegistro (1974) e a de Caragua-tatuba (1999).

Os desafios de nossa Dioceseforam e sempre serão a evangeli-

zação do nosso povo: fazer deleum povo de Deus e um povo bra-sileiro, um povo autêntico, res-ponsável, esperançoso, um povoque vive e testemunha sua fé, umpovo que orgulha em pertencer àTerra de Santa Cruz.

Na Região Pastoral de SãoVicente os grandes problemassociais são o desemprego, uso etráfico de drogas, baixo nível sa-larial, fome. Grande parte denosso povo aceita tudo o que os´grandes´ falam; não valoriza enão confia nas pessoas que vi-vem, trabalham e estão lutandojunto com ele. Essa indiferençaacaba gerando corrupção e aimpunidade cresce. O povo aca-ba ficando de fora das decisõespolíticas, quase nunca é consul-tado efetivamente, não é ouvido,por isso é destruído nas seus pró-prias iniciativas.

Nesse sentido, acredito quea Universidade Católica podenos dar uma grande contribui-ção, acompanhando mais de per-to nosso povo simples, tanto naconscientização e assistênciadireta de sua organização, quan-to na luta de soluções dos pro-blemas do dia-a-dia, para que

ele não seja mais enganado!No nível religioso, espiritual e

eclesial nossa cidade sofre com oaumento da população - quase 400mil habitantes -, e somos poucossacerdotes em poucas paróquiaspara atender tanta gente. Conse-qüentemente, uma grande popula-ção não é atendida nas suas neces-sidades religiosas. Creio que preci-samos fazer uma reorganização ge-ográfica das paróquias da nossaRegião.

Penso que muito mais do quepublicar os horários das celebraçõesnas Paróquias da nossa Diocese, épreciso encontrar uma maneira deatender melhor os nossos turistas,indo ao seu encontro com panfle-tos, convites, out-doors e tendas deatendimento nas nossas praias e lu-gares de concentrações. Quem sabeaí se possa oferecer uma palavra deconforto, um canto de animação, ummomento de recolhimento, uma ora-ção, e se os turistas julgarem ne-cessário até uma Santa Missa.

Que nossos Bispos, Sacerdotes,Religiosos, Religiosas e nosso bompovo faça o que o nosso Mestre nosdiz: “Eu lhes dei um exemplo: vo-cês devem fazer a mesma coisa queeu fiz” (Jo 13,15).

A primeira cidade doBrasil foi fundada em 22de janeiro de 1532. Era umeficiente ponto de paradapara reabastecimento etráfico de escravos índiosaos europeus. O porto exis-tente já constava em ummapa feito em 1501, trazi-do por Américo Vespúciona expedição de Gaspar deLemos. Os colonizadoreschegaram em 22 de janei-ro de 1502 e batizou o lo-cal como São Vicente, emhomenagem a São Vicen-te Mártir.

O município tem umaextensão de 146 Km2 emais de 300 mil habitan-tes. Com a economia vol-tada ao turismo, São Vi-cente mantém lindos pon-tos turísticos como as prai-as do Itararé, dos Milioná-rios, de Paranapuã, deItaquitanduva. Na praia doGonzaguinha existe aBiquinha de Anchieta, na qualos visitantes atribuem à suaágua propriedades tera-pêuticas, espirituais eafrodisíacas. Os Jesuítasbebiam desta água quan-do fundaram o Colégio dosMeninos de Jesus. Ao ladoda bica, a famosa Feira deDoces e Artesanatos típi-cos da cidade.

A cidade dispõe aindado Parque Ecológico doVoturuá, o Horto Munici-pal, o Museu do Escravo, aCasa do Barão, a Praça 22de Janeiro e a Igreja Ma-triz de São Vicente, levan-tada em 1757.

São Vicente

Igreja de São VicenteMártir, padroeiro da

Cidade

A Pastoral da Juventudeconvida todos os jovenscompromissados com a cons-trução do reino, e engajadosna caminhada da Igreja dio-cesana, a participarem commuita alegria de mais umaSemana da Juventude, quetrará este ano a oportunidadede refletir sobre a importân-cia e a necessidade de umavida saudável e de qualidadepara nossos jovens.

Semana da Juventude2004

Dias: 22, 23 e 24, das19h30 às 22h

Tema: Qualidade de VidaLema: Inspirando Saúde,

Semana mobilizará jovens para questões de saúde

Expirando JuventudeEncontros de Formação:

Universidade Santa Cecília(Av. Oswaldo Cruz, 266) – Blo-co E.

Confraternização: Localainda não definido

Missa e Encerramento:Paróquia Jesus Crucificado, às17h.

A semana acontecerá emforma de oficinas, palestras,aulas abertas e oferecimento deavaliações física, e na área dasaúde para os participantes.

Informações, com Fabrí-cio Florêncio, coord. RegionalCentro 2, pelo telefone (13)8114-8683.

Com o objetivo de con-tribuir com o trabalho daPastoral da Criança, tantona gestão organizacional,como no combate à desnu-trição e à mortalidade in-fantil, os alunos do 2º anode Marketing da Univer-sidade Metropolitana deSantos, UNIMES, realiza-ram o evento Fome Abaixo deZero, no dia 16 de junho,no Internet Bar, em Santos.

A entrada foi de R$5,00 de consumação e 2kgde alimentos não perecí-veis, que foram doados àACMD (Associação Co-munidade de Mãos Da-das). As 240 pessoas reu-nidas no evento arrecada-ram meia tonelada de ali-mentos, repassados para aPastoral da Criança.

O evento teve o apoio daBertsound, Millenium, SaalTáxi Door, UNIMESInternet, Olívia Flores, Con-feitaria Marleide Monteiro,Mendes Tur, MHP Produ-ções e Eventos, CJ Produ-ções: Gráfica e Brindes.

Rafael Santos Garcia,graduando em Marketingna UNIMES e secretárioda Igreja Imaculado Cora-ção de Maria, disse que éimportante que as pessoasconheçam o trabalho de-senvolvido pelos jovens, emeventos solidários, tantonas paróquias como nomeio acadêmico.

SOCIAL

Universitáriosajudam a Pastoralda Criança

Chico Surian/2003

Arquivo PD

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Presença Diocesana Diocese de Santos - 80 anos Julho/200410

Ação pastoral envolve toda a c idade

A tradição marca a pastoral no Litoral Sul

3224-3000

JornalPresença

Diocesana

3224-3000

Participe e marquePRESENÇA:anuncie!

REGIÃO PASTORAL LITORAL SUL

Hoje, olhando a Diocese deSantos como cristão, padre, páro-co e Coordenador Regional dePastoral vejo alguns desafios aenfrentar na ação evangelizadora.

O Sínodo Diocesano foi ofi-cialmente lançado em Assem-bléia em 1994 com o lema “Bus-car juntos renovar a Igreja”, trou-xe uma luz para a caminhadaatravés das seis dimensões daação pastoral, a saber:

Dimensão Comunitário- Par-ticipativa, Dimensão Missioná-ria, Dimensão Bíblico-catequé-tica, dimensão Litúrgica, dimen-são Ecumênica e Diálogo Inter-religioso, dimensão Sócio-transformadora, onde cada di-mensão contempla determinadaspastorais ou pastoral.

O desafio que eu vejo está naarticulação das pastorais em cadauma das dimensões. Isto exigeconscientização que leve para aanimação e conversão do coração,onde as pessoas sintam-se co-

Buscar juntos renovar a Igreja em nossa realidade

responsáveis na evangelizaçãodentro de uma pastoral de con-junto, tendo presente, hoje asquatro exigências da ação evan-gelizadora, a saber:

1) Serviço, 2) Diálogo, 3)Anúncio, 4) Testemunho de Co-munhão.

O documento da CNBB defi-niu quatro exigências porquetrata-se de uma mística que vemdo Evangelho do Cristo para po-dermos ver Jesus e nos identifi-car com Ele. A partir dali somosconvocados a dar um mergulhopara “as águas mais profundas”,isto é, evangelizar a partir da re-alidade da Baixada Santista.

A Diocese de Santos, por suavez, procurou definir, após mui-tas reflexões e pesquisas nasparóquias, regiões pastorais epela Assembléia Diocesana, ca-minhos concretos dentro da rea-lidade, colocando cinco pólos deinteresse:

1) Porto, 2) Turismo, 3) Ido-sos, 4) Universidades e 5) Supe-ração da Miséria e da Fome

Eis ai o grande desafio a en-frentar no tempo presente em vis-ta de um futuro melhor: evange-lizar com e como Jesus “para quetodos tenham vida, e a tenhamem abundância”. (Jo 10,10)

Pastoral da Criança atende comunidade indígena em Mongaguá

Interior da igreja São João Batista, padroeiro de Peruíbe

Dentre as várias festivida-des da Paróquia São João Ba-tista, em Peruíbe, a mais im-portante é a Festa do Padro-eiro. Com uma programaçãointensa de eventos não só re-ligiosos, mas também comoutras atividades e apresen-tações, têm por objetivo evan-gelizar e dar o merecido des-taque ao patrono da Cidade.

O início das comemora-ções se dá com uma cavalga-da, levando a imagem de SãoJoão Batista. Durante a nove-na, um pregador discorre so-bre um tema específico.Após as missas, há apresen-tações e show musicais napraça. Há também o passeiociclístico voltado para as cri-anças, jovens e adolescentes.

O ponto alto é o dia doPadroeiro, 24 de junho. An-tes do sol nascer, às 6h, a co-munidade sai às ruas paraacordar a cidade com a Alvo-rada. No final da manhã, às10h, acontece a carreata coma imagem de São João, finali-zando com a bênção dos veí-culos e sorteio de vários brin-des. Na parte da tarde, missacampal e procissão pelas ruascentrais, encerrando as come-morações com show musicale queima de fogos.SEMANA SANTA

Outra festividade comgrande participação de fiéissão as comemorações da Se-mana Santa. Desde o domin-go de Ramos até a Páscoa daRessurreição.N. S. APARECIDA

Outra festa realizada comênfase na Paróquia é a nove-na de Nossa Senhora Apare-cida. Cada dia uma Comuni-dade recebe a imagem da

santa e, terminada a Missa, érealizada uma carreata até olocal da missa do dia seguin-te, onde a imagem da Virgemde Aparecida permanece du-rante a noite/dia.

No dia da Padroeira doBrasil, uma grandiosa carreataé realizada para demonstrar oamor, carinho e veneração paracom a Mãe de Deus e nossa.SEMANA DA FAMÍLIA

Em sintonia com a Igrejaem todo o Brasil, na semanado dia dos pais é realizada aSemana da Família, cada diarefletindo e meditando umtema específico.SÃO PEDRO

Todos os anos, a procis-são de São Pedro é realizadasaindo do porto, com a bên-ção dos barcos e dos pesca-dores, e segue pela praia atéa Igreja Matriz para a missafestiva.SÃO CRISTÓVÃO

No último domingo dejulho, acontece a carreata emlouvor a São Cristóvão. Saindoda Igreja Nossa Senhora Rai-nha da Paz (Jd. Ribamar),percorre diversos bairros, ter-minando na Praça da Matrizcom a Bênção dos veículos emotoristas.

A paróquia desenvolve umgrande trabalho de evangeliza-ção através dos meios de comu-nicação. Edita o jornal mensalO Garimpeiro de Deus e trans-mite a missa, ao vivo, para diver-sas emissoras, a seguir:

Sábado – 18h30 - RádioConquista FM (92,7)

Domingo – 8h - Rádio Ju-ventude FM (98,3)

Domingo – 19h - RádioAstral FM (103,1)

Paróquiasda Região Litoral Sul1. Santo Antonio /PG3491-1337

2. N. Sra. das Gra-çasPG 3494-5242

3. N. Sra. AparecidaMongaguá: 3448-

3358

4. N. Sra. ConceiçãoItanhaém:3422-4029

São João BatistaPeruíbe: 3455-1491

Padre Albino Schwengber- Coordenador Região

Loitoral Sul

Paróquia N.S. das Graças mobiliza comunidade contra assaltos às igrejas em 2003

Chico Surian/Arquivo PD

Desafiospastorais

Mauro C. Rimonatto,coordenador da Capelade São Gaspar Bertoni

da Paróquia Sto Antonio/PG

Na minha opinião, o mai-or desafio pastoral para a pa-róquia é a falta de Evangeli-zadores, ou seja, pessoas dis-poníveis a anunciar a Palavrade Deus. Hoje em nossa Paró-quia estamos realizando oprojeto de Missão com osDiscípulos da Fé do Quartei-rão, onde é feita a evangeliza-ção diretamente nas casas.Um projeto excelente, por nãopermitir que nenhuma famí-lia deixe de ser evangelizada.

Temos de levar conosco aMissão que o próprio Jesus nosdeu: “Ide por todo mundo epregai o evangelho a toda cri-atura ... para que todos seja-mos um” (Pe. Gaspar Bertoni).

Agora eu pergunto: “o queestamos Esperando?”

Igreja de Santa´Anna e Convento daConceição (á direita).

Fundação da Paróquia remonta àsorigens da colonização portuguesa

ITANHAÉM

MONGAGUÁ

Praia GrandeA cidade da inicialmen-

te era um bairro de São Vi-cente, ainda à época da colo-nização feita por MartimAfonso, em 1532. Em Tupisignifica peacabuçu (portogrande). O aniversário da Ci-dade é comemorado no dia 19de janeiro, dia de sua eman-cipação política.

Cerca de 195 mil habi-tantes vivem em uma área de145 Km2. Nas principais ati-vidades econômicas, predo-minam a prestação de servi-ços, seguida pela construçãocivil, comércio, indústria detransformação e atrações tu-rísticas como os 24,5 Km depraias tipicamente tropicais.Tem ainda como atrações, omorro do Xixová, com 320 mde altura, a Forataleza deItaipu, o Portinho do Mar Pe-queno, a Cidade da Criança,o Conjunto Arquitetônico daAvenidade dos Sindicatos, fa-mosa por possuir o maior con-glomerado de Colônias deFérias de Sindicatos da Amé-rica do Sul, a Casa da Culturae o Museu da Amazônia.

MongaguáÁgua Pegajosa ou Água Bar-

renta. Este é o significado donome Mongaguá, que temorigem indígena. A Cidadetem sua economia voltada aoturismo e hortifrutigrangei-ros. Com uma extensão de135 Km2, agrega mais de 35mil habitantes. Seu aniversá-rio é comemorado no dia 7 dedezembro, data de fundaçãoda Cidade e emancipação po-lítica. Suas principais atra-ções turísticas são a Platafor-ma de pesca amadora, com aestrutura de concreto a 400metros ao mar, localizada nobairro de Agenor de Campos,a 10 Km do Centro da cidade;feiras de artesanatos, praias,belos rios e o Poço das Antas,um Parque Ecológico comPiscina de água natural e cor-rente com trilhas ecológicas.

Começando a ser cons-truída por volta de 1639, aigrejamatriz de Santa´Anna éuma obra colonial de grandevalor cultural e artístico.Concluída em 1761 localiza-se no centro de Itanhaém, naPraça Narciso de Andrade.

Nos seus altares laterais,recém-restaurados, encontram-se exemplares importantes daarte sacra paulista e imagensde 500 anos, como a original deSanta’Anna, do séc. XVII, quefoi roubada. Hoje é substituídapor outra moderna.

A Igreja abriga uma dasmais importantes imagenssacras brasileiras: a de Nos-sa Senhora da Conceição, co-nhecida como a “Virgem deAnchieta”. Feita de barro co-zido (cerâmica), há mais de400 anos, introduziu o cultoa Nossa Senhora no Brasil e éa mesma imagem que inspi-

rava os poemas escritos peloBeato Padre Anchieta.

Tombada e reconhecidacomo patrimônio histórico e ar-tístico nacional desde 1941,nela ainda realizam-se todos ostrabalhos religiosos da cidade.

Apesar da Igreja Matriz tercomo padroeira Sant’Anna, co-memorada no dia 26 de julho,a padroeira da paróquia é Nos-sa Senhora da Conceição deItanhaém, também intituladaa padroeira da Cidade.

Convento da Conceição- O início de sua construçãodata de 1532, sendo o maisantigo convento franciscanodo Brasil. Atualmente é ad-ministrado pelas Irmãs daCongregação Servas de JesusSacerdote.

Agentes da Pastoral realizam acompa-nhamento de crianças guaranis, em Itaóca

Há três ano a Pastoral da Cri-ança da Diocese de Santos acom-panha o desenvolvimento das cri-anças de zero a seis anos das al-deias Guaranis de Itaóca eAguapeú (Mongaguá) e RioBranco (Peruíbe). O trabalho éfeito por um grupo de 12 volun-tários das cidades de Guarujá,Santos, Praia Grande e Itanha-ém, coordenado pelo enfermeiroAmado Daniel da Silva.

Uma vez por mês, os voluntá-rios visitam as aldeias, pesandoas crianças e verificando os ní-veis de desnutrição, aumento oudiminuição de peso.

Nas três aldeias são atendi-das cerca de 117 crianças. Asmães também recebem orienta-ção sobre a alimentação maisadequada para as crianças e no-ções de higiene e cuidados pes-soais. “Há uma série de dificul-dades nesse trabalho”, explicaDaniel. “Dentre elas, as condiçõesambientais, o tipo de alimenta-ção nem sempre saudável e oatendimento médico por vezesnão é o mais adequado”.

No próximo semestre a Pas-toral estará capacitando os índi-os para serem líderes no traba-lho pastoral. “Se na aldeia exis-

tir um líder morador, o acompa-nhamento vai ser diário”, expli-ca a responsável pelo projeto,Elisabete Carneiro Rodrigues.

Na formação será abordadoo histórico da Pastoral, o direitodas crianças indígenas, o conhe-cimento sobre a desnutrição esoluções como a multimistura,entre outros.

Elisabete fala ainda, comorgulho, que no ano passado ne-nhuma criança morreu, devido oesforço das líderes indigenistas.

Líderes Indigenistas

Famílias

Crianças atendidas

Aguapéu

4

31

45

Itaoca

6

30

44

Rio Branco

5

11

16

Aldeias Indígenas

Chico Surian/2002

Claudenil Moraes

Fonte: Pastoral da Criança/Santos

Claudenil Moraes

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Diocese de Santos - 80 anosJulho/2004 Presença Diocesana11

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PROGRAMA

A melhor programaçãopara a família

PresençaCatólica

Rádio LitoralFM 91,9Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

Rádio10 FM 106,3, de 2ª a 6ª às 17h- com Pe. Luiz Carlos dos Passos,Diácono José Pascon- Sta Margarida Maria (Santos)

Asas de Luz

Conversandocom Jesus

Rádio Sintonia 106,1Conversando e cantando com Jesus -Diariamente, às 6h da manhãConversando e cantando com Maria- Diariamente, às 6 h da tarde. Aprodução e apresentação é daequipe de comunicação da paró-quia São Judas Tadeu, de Cubatão

As missas celebradas sábado edomingo na Igreja São João Batista,de Peruíbe, são transmitidas pelasseguintes rádios locais:Sábado, às 18h30Conquista FM 92,7 (3453-1193)Domingo, às 8hJuventude FM 98,3(3458-5254)Domingo, às 19h - Rádio SAT FM101,7 (3456-1767).Domingo, às 19 horas.Astral FM 103,1(3453-3928)Outras informações, na Paróquia:(13)3455-1491.

Quadrinhos Pe Will

Centro organiza o trabalho da ação pastoral na Diocese

Santa Cecília TV/NET e CambrásMomento de Fé e Esperança é o novoprograma de mensagens e reflexõesde Frei Lino de Oliveira, Reitor doConvento do CarmoToda 4ª feira, às 19h

Fé eEsperança

Rádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro

Rádio Gênesis

Site da Gincana Vocacional

CRIANÇA

Rádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hProdução e apresentação:Comunidade Famíliade Deus.Sintonizando um mundo novo.

Amor e Paz

Missasem Peruíbe

80 ANOS - PASTORAL

Chico SurianO Centro Diocesano de Pas-

toral (CDP) Padre Lúcio FloroGraziosi foi inaugurado em 13 dedezembro de 1997, inicialmentena Av.: Rangel Pestana, ao ladoda Paróquia Jesus Crucificado,em Santos. O intuito era paraagregar as diversas pastorais, parafacilitar as reuniões pastorais,formação dos agentes de pasto-ral e dar plantões de atendimen-to. No local havia salas de aten-dimentos pastorais, salas de reu-niões, sala do coordenador depastoral, Bispo Diocesano e se-cretaria executiva. Na época, oBispo Diocesano era Dom DavidPicão, e o Coordenador Dioce-sano de Pastoral, Pe. AntonioAlberto Finotti, ainda hoje nafunção.

O nome foi uma homenagema um antigo Coordenador de Pas-toral e grande incentivador detrabalhos pastorais na Diocese,

Pe. Lúcio Floro, falecido em 23de novembro de 1996, no iníciodos trabalhos do 1º Sínodo Dio-cesano, que ajudou a organizar.

Mas foi no ano de 2000 que oCentro Diocesano de Pastoral seestruturou efetivamente. Com as

novas instalações na Av. Conse-lheiro Rodrigues Alves, 254, nobairro do Macuco em Santos, aolado da Cúria Diocesana, as pas-torais têm a possibilidade de uti-lizar um grande espaço para reu-niões, planejamentos, arquivos de

materiais, além de utilizar tam-bém materiais como retroproje-tor, televisão e vídeo, data-showe outros materiais. O Centro tam-bém concentra todo materialpastoral que a Diocese disponi-biliza para as paróquias e comu-nidades

Na Secretaria existe um ca-dastro atualizado de todas aspastorais, bem como, o de coor-denadores, endereços, telefonese e-mail’s. Além disso, a secre-taria faz todo o trabalho do Insti-tuto Beato José de Anchieta, queoferece o Curso de Teologia paraLeigos, e trabalha ativamente noConselho Diocesano de Pastoral,onde exerce a função de Secre-taria Executiva.

O horário de atendimento éde segunda a sexta, das 14h às18h; e das 19h às 22h. No sábado,das 8h às 12h, e das 14h às 18h.

Telefone: 3224-3170.

Centro está estruturado para atender os agentes de pastoral de toda a Diocese

Instituto forma leigos para a pastoralTendo como objetivo oferecer

aos leigos e leigas, engajados nosdiversos setores da Ação Pastoralde nossas comunidades paroqui-ais, uma formação teológica, ocurso de teologia para leigos, doInstituto Beato José de Anchieta,foi fundado no ano de 1995. A pri-meira turma teve uma formação de4 anos. Além da formação paraleigos e leigas, o Curso de Teolo-gia também oferece candidatos aoDiaconato Permanente, onde naprimeira turma tivemos a felici-dade de ordenar 12 diáconos.

O curso tem duração de 3 anos,com aulas duas vezes por semana,às terças e quartas-feiras à noite,e uma vez por semestre aos sába-dos, na parte da manhã.

O candidato deve ter uma par-ticipação ativa na Paróquia, ter 18

anos completos, ensino médio,deve ser batizado e só poderá sematricular através de uma carta deapresentação do seu pároco.

No geral, o formado no curso

de teologia trabalhará na cate-quese, crisma e outros trabalhospastorais, bem como, incentivara criação das “Escolas da Fé” nascomunidades.

Chico SurianCasais em

2ª UniãoO Movimento de Casais em

Segunda União promove maisum retiro espiritual, nos dias23, 24 e 25 de julho, no CE-FAS-Santos. Inscrições e in-formações pelos telefones:

3466-6708: Márcia e JoséAntonio (e-mail: [email protected])

3463-3067 - Eliane e Geraldo3468-4454 -Gabriela e Tom3017-1202 - Estela e Ayala3225-2025 - Cristina e

Eduardo3471-4665 - Fátima e Tadeu

Será cobrada taxa de R$60,00 por casal para cobrirdespesas de acomodação erefeições.

Ato públicodenuncia violência

O Fórum Municipal da Cri-ança e do Adolescente de San-tos promove ato público e cultoecumênico pela passagem de 12meses da primeira morte de ado-lescentes na Delegacia da Infân-cia e Juventude de Santos.

Dia 6 de julho, no MercadoMunicipal de Santos - PraçaIguatemi Martins s/nº

Programação11 h - Apresentações cultu-

rais12h - Culto Ecumênico12h30 - Ato PúblicoAPOIO:Ordem dos Advogados do

Brasil/Santos, Conselho Regio-nal de Serviço Social, Fórum daCidadania, Associação Poiesis,Cáritas Diocesana, ARS – Açãode Recuperação Social -, Pasto-ral do Menor e da Juventude, As-sociação Libertária da Infânciae Adolescência, Centro de Defe-sa de Direitos Humanos Henfil,Conselho Municipal dos Direi-tos da Criança e do Adolescentede Santos, Mandatos de Parla-mentares

Informações: 3238-3400, comBernardo.

Caldo Verdeem prol do Seminário

No dia 14 de agosto, a Equi-pe de Manutenção do Seminá-rio Diocesano São José promoveum Caldo Verde com Mesa deFrios em prol do Seminário, naParóquia Nosso Senhor dos Pas-sos, em Santos.

Os convites custam R$ 10,00+ 1 Kilo de alimento (opcional),que será doado ao Seminário.Vendas e mais informações ,comMárcia, no telefone 3252-4810.

A comunidade de Nossa Se-nhora do Rosário de Pompéiapromove Noite da Pizza (Siste-ma Rodízio) em prol das obrasda paróquia.

Dia 16 de julho, a partir das20 horas

Local: Ginásio de Esportes -Paroquia N. Sra. do Rosário dePompéia

Convites à venda na secreta-ria paroquial ao custo de R$10,00

Noite da Pìzzana Pompéia

A XV Gincana Vocacional,organizado pela Pastoral Voca-cional da Diocese de Santos,acontecerá neste ano nos dias25 e 26 de setembro.

Além da comemoração dos80 anos da Diocese, a Gicnanaabordará o tema da Campanha

São Benedito na TV

da Fraternidade - Fraternidadee Água, Fonte Vida - e o projetomissionário da CNBB Queremosver Jesus - Caminho, Verdade eVida.

Você pode conferir todas asinformações no site

www.xvgincana.cjb.net

O Movimento Encontro Ma-trimonial (DIÀLOGO) da Dioce-se de Santos está organizando oseu primeiro Fim de Semana (FDS)para os dias 20, 21 e 22 de agostopróximo, no CEFAS, rua Vascoda Gama, 87, Jabaquara, Santos.

Está sendo marcada uma tar-de de informações para o dia 1ºde agosto, às 15h no EMEI – Mi-nas Gerais, na avenida São João,106, Cubatão.

Encontro do Diálogo realiza dia de formação

Os casais interessados nãopodem faltar a esse encontro. Ou-tras informações, entrar em con-tato com os casais coordenadores:Litoral Sul: Flávio e Magali: (13)3458-4480São Vicente: Ricardo e Teresa:(13) 3406-1772Cubatão: José Carlos e Alice:(13) 3361-1248Santos: Mário e Márcia: (13)3225-4803

Oficinas deOração e Vida

As Oficinas de Oração e Vidaorganizam retiro com base na es-piritualidade dos Encontros deExperiência de Deus, de FreiIgnácio Larrañaga, intituladoPrimícias do Reino.

Dias 16, 17 e 18 de julho, noColégio Maria Imaculada.

Mais informações: Elzira -3251-8840

Maria Helena: 3284-9669

O VII Encontro Regional daPastoral Carcerária, que reuniu38 pessoas, foi realizado no dia 6de junho passado na Paróquia N.Sra. de Fátima, em Guarujá. Oencontro mostrou, mais uma vez,a realidade da população carce-rária na região. O objetivo foipartilhar experiências dos gru-pos, buscando soluções dos pro-blemas nas penitenciárias.

O encontro contou com a pre-

Pastoral Carcerária promove encontro de formação

sença da assistente social e coor-denadora de saúde do Vale do Ri-beira e Litoral, Rita de Cássia, aofalar da Portaria Interministerialnº 177, apresentando o problemada saúde no sistema penitenciá-rio. Para mudar este quadro, en-fermeiros, médicos e dentistas es-tão sendo habilitados.

Algo que chamou muita aatenção dos presentes foi a afir-mação de Rita, ao dizer que para

o SUS, apopulaçãocarcerárianão cons-tava nas es-tatísticasde doen-ças.

Agen-tes da Pas-toral tam-bém vêm fazendo um grande tra-

balho de sensibilização da rea-lidade carcerária nas paróquias.

Arquivo Pastoral Carcerária

Monsenhor Joaquim Cle-mentino Leite, da paróquia SãoBenedito participa do programaPopó na TV (TV MAR), falandosobre as obras do Centro Comu-nitário.

Dia 4 de julho, às 11 horas.

Semanas pastoraisVem aí as semanas de estu-

dos diocesanos:Semana Litúrgica - de 6 a 9

- No Colégio Liceu Santista, das19h30 às 22h.

Semana Teológica - de 26 a30, no CEFAS, para sacerdotes;e no Stella Maris, para os leigos.

Semana Catequética - 19 a24 , nas paróquias, regiões. Dia24, celebração diocesna, na Ca-tedral de Santos, às 15 horas.

Agentes de pastoral se preparam para exercer melhor suas atividades nas paróquias

Todos os dias na Rádio Guarujá AM1550, Padre Carlos de MirandaAlves apresenta Momentos de Fé,no programa Hermínio Matos, às 12h

Padre CarlosMiranda

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Diocese de Santos - 80 anosPresença Diocesana12

A Pastoral Vocacionalna Diocese de Santos

DESTAQUE Diocese e o Seminário: uma históriapara a missão de evangelizar!

Julho/2004

Chico Surian/2003

A Diocese de Santos com-pleta 80 anos de criação e,dentro dela, o Seminário

Diocesano São José completa 57anos de existência. Entre a Dio-cese e o Seminário existe uma re-lação recíproca e profunda. Porisso, são muitos os que afirmam –com razão - que o Seminário é ocoração da Diocese. Por isso, o Se-minário vibra e pulsa de alegriapor esta grande comemoração.Agradecemos ao bom Deus otempo já percorrido, confiamos aEle nossos esforços atuais para re-alizar com fidelidade a missãoque nos é confiada e colocamosnosso futuro nas mãos da Provi-dência divina a quem pertence oporvir.

Nesta importantíssima co-memoração diocesana torna-seimprescindível fazer menção dafundação do nosso SeminárioDiocesano, destacar sua contri-buição na ação evangelizadorada Igreja de Santos e manifestarcomo ele está desempenhandohoje a sua função específica: aformação dos futuros pastores.

A FUNDAÇÃO DO SEMINÁRIONo dia 19 de fevereiro de 1947,

D. Idílio José Soares fundou oSeminário Diocesano São José,em São Vicente. Este fato ale-grou toda a Diocese e gerou mui-ta esperança na comunidadecristã.

Depois de uma interrupçãode 10 anos, o Seminário foi re-aberto no Morro da Nova Cintrae continuou correspondendo asua missão, através da valiosacontribuição de muitos reitoresdo clero diocesano, até que foiconfiada a direção do mesmo àFraternidade dos Sacerdotes

Operários. Eles desenvolveramuma excelente obra ao longo de15 anos. Desde o ano passado, osencarregados de animar o pro-cesso de formação no nosso Se-minário somos os Padres Eudis-tas, membros da Congregação deJesus e Maria, fundada por SãoJoão Eudes, santo francês do sé-culo XVII que se dedicou am-plamente à missão junto às co-munidades e foi um dos pionei-ros na formação dos sacerdotesnos Seminário Maiores, tal comotinha sido idealizado e sugeridopelo Concílio de Trento.O SEMINÁRIO EA AÇÃO EVANGELIZADORA

Na sua solicitude pelas vo-cações sacerdotais, a Igreja detodos os tempos inspira-se noexemplo de Jesus que ‘chamouaos que Ele quis para que esti-vessem com Ele e para enviá-losa pregar’ (Mc. 3, 13-15). No es-forço por encontrar formas con-cretas para realizar esta impor-tante missão, a Igreja testou – eainda testa - caminhos concre-tos muito diversos. Um dessescaminhos é a instituição chama-da Seminário.

Dentro dele, formam-se osfuturos padres. Certamente, “oseminário, antes de ser um lu-gar, um espaço material, repre-senta um espaço espiritual, umitinerário de vida, uma atmosfe-ra que favorece e assegura umprocesso formativo, de modo queaquele que é chamado por Deusao sacerdócio possa tornar-se,

pelo Sacramento da Ordem, umaimagem viva de Cristo, Cabeça ePastor da Igreja. Viver no Semi-nário, escola do Evangelho, sig-nifica viver o seguimento de Cris-to como os apóstolos; significadeixar-se iniciar por Ele no ser-viço do Pai e dos homens, sob aorientação do Espírito Santo;significa deixar-se configurar aCristo, Bom Pastor, para umamelhor serviço sacerdotal naIgreja e no mundo” (João PauloII na Exortação Apostólica Dar-vos-ei pastores).

À luz desta breve descriçãodo Seminário enquanto institui-ção, entendemos qual tem sidoa contribuição do Seminário Dio-cesano São José à ação evangeli-zadora da Igreja de Santos. Nes-te Seminário tem-se formadomuitos padres através dos quaisa Igreja Particular de Santos re-alizou e ainda realiza a missãode anunciar o Evangelho juntoao testemunho corajoso e ao tra-balho fecundo de muitos religi-osos e religiosas, leigos e leigas.PROCESSO DE FORMAÇÃO

O Seminário Diocesano SãoJosé apresenta-se como um tem-po e um espaço; mas configura-se, ao mesmo tempo, como umacomunidade educativa em ca-minhada e como continuação,na Igreja, da mesma comunida-de apostólica reunida em voltade Jesus. Enquanto comuni-dade educativa, a vida do Semi-nário, em suas mais diversas ex-pressões, está empenhada na

formação humana, comunitária,espiritual, intelectual e pasto-ral dos futuros presbíteros, cujosconteúdos e formas concretasexigem que o Seminário se pro-ponha estabelecer uma precisaprogramação, isto é, um progra-ma de vida que se caracterizepela sua organicidade-unidadee pela sua sintonia ou corres-pondência com o único fim quejustifica a existência do Semi-nário: a preparação dos futurospresbíteros.

A partir do caminho que ou-tros já percorreram, mas atenden-do às novas exigências do nossotempo, os formadores queremosnos empenhar na elaboraçãodeste Projeto de Formação do Se-minário Diocesano São José. Otrabalho é grande, mas já estáem andamento...

Enquanto continuação, naIgreja, da mesma comunidadeapostólica reunida em volta deJesus, o Seminário é a comuni-dade promovida pelo bispo paraoferecer, a quem é chamado peloSenhor a servir como os apósto-los, a possibilidade de reviver aexperiência formativa que o Se-nhor reservou aos Doze.

Na realidade, uma prolonga-da e íntima permanência de vidacom Jesus é apresentada noEvangelho como premissa ne-cessária para o ministério apos-tólico. Nesta linha de pensa-mento, o Seminário DiocesanoSão José quer constituir-se comouma autêntica escola do Evan-gelho que permita a cadavocacionado configuar-se aoCristo, Bom Pastor, para servir acomunidade como discípulo emestre da Palavra, como presi-dente dos sacramentos e comopastor na caridade.

Que o Senhor do tempo e dahistória, “Jesus Cristo, o mesmo,ontem, hoje e sempre” (Hb 13,8),nos ajude com o auxílio de suagraça a dispor nossas condiçõeshumanas para que, no tempo quenos é concedido, saibamos acolhero dom da vocação, vivamos com se-riedade o caminho da formação eparticipemos com alegria da úni-ca missão: Evangelizar.

Que São José, custódio doRedentor, e a cujo patrocínio seacolhe nosso Seminário, sirva-nos de exemplo na resposta fielaos apelos do Pai.

Pe. José Mário BacciTrespalacios, Cjm -

Reitor do SeminárioDiocesano São José

A nossa Diocese de Santos,porção do Povo de Deus, éoctogenária. Nesse mês do ani-versário, acompanhando o es-pírito do jornal, gostaríamos deapresentar a Pastoral Vocacio-nal, numa panorâmica breve.

AS OBRAS DASVOCAÇÕES SACERDOTAIS

Não pensemos que o termo“Pastoral Vocacional” e sua es-trutura correspondente sejamantigos. Aproximadamente nosprimeiros 50 anos de nossaquerida Santos, assim como nasdemais dioceses do Brasil, ha-via a chamada “Obra das Voca-ções Sacerdotais”, desdobradaem Associações denominadas“Religiosas”. O trabalho volta-va-se mais para a promoção dasvocações sacerdotais. Era umtempo em que não se falavamuito do leigo como alguémvocacionado, mas era um tem-po também em que o nosso Se-minário florescia em vocações.

SÃO JOSÉ, PADROEIRODAS VOCAÇÕES

As Associações Religiosaspresentes em várias paróquias(diga-se de passagem, exis-tente até hoje na igreja daPompéia), reuniam-se todo dia19, para adorar ao SantíssimoSacramento, participar da San-ta Missa e invocar a interces-são de São José, padroeiro dasvocações sacerdotais para quehouvesse mais vocações. For-mada mais por senhoras, essasAssociações coletavam proven-tos para a manutenção de nos-so Seminário “São José”, fun-dado em 1947. O primeiro dire-tor dessas Associações foi oMonsenhor Luís GonzagaRizzo.

“SEMINARINHO”Outro campo de promoção

das vocações sacerdotais foi ochamado “Seminarinho”, fun-dado por Dom Paulo de TarsoCampos. Numa casa próximaa avenida Ana Costa, em San-tos, adolescentes, principal-mente coroinhas, eram acolhi-dos para receberem, sobretudo,instrução religiosa em regimede externato (recebiam aulasdurante o dia e retornavam parasuas famílias). Monsenhor

Francisco Leite, o padre Chico daSão Judas, foi um dos que fez par-te do “Seminarinho”.

PASTORAL VOCACIONAL

Damos um salto e, após o Con-cílio Vaticano II (1962 a 1965), aIgreja no Brasil organiza-se empastorais. Surge a Pastoral Voca-cional que passa a promover todasas vocações ministeriais. A Dioce-se acompanha esse novo processo.Surgem o mês vocacional – agosto– e o Ano Vocacional – o primeiroem 1983 e o último em 2003. Che-gam ao nosso litoral os “padresoperários do Sagrado Coração deJesus”, mais ou menos há 15 anos,que assumem o Seminário e a PV.Promovem-se encontros e aGincana vocacionais. Numa pri-meira parte do trabalho dos ope-rários, a PV era desvinculada dasparóquias. Num segundo momen-to, de acordo com a caminhada daPV nacional, surgem as EquipesVocacionais Paroquiais.

CONCLUINDO

Há muito que fazer em termosde promoção vocacional. A cadatempo o Bom Deus suscita novoscaminhos diante de novos desafi-os, conforme vimos na riqueza dopassado. Na celebração dos 80anos da Diocese a PV quererá olharpara frente e um dos desafios é apromoção das vocações sacerdo-tais, sem descuidar da promoçãode outras vocações dentro de umaIgreja toda ministerial.

AGRADECIMENTO

Agradeço ao Mons. João Leitepelas informações historicamentelúcidas e preciosas a respeito dasObras das Vocações e do “Semi-narinho”. Aleluia!

UniSantos conquistaprêmio Top of Mind

Pelo segundo ano consecuti-vo, UniSantos é o nome maislembrado na região

A Universidade Católica deSantos (UniSantos) conquistou,pelo segundo ano consecutivo, oprêmio Top of Mind. O resultado éfruto de uma pesquisa encomen-dada pelo Sistema A Tribuna deComunicação que buscou, emvários segmentos, quais eram asmarcas mais lembradas por mo-radores de Santos e região.

O Top of Mind é um índice obti-do pelas freqüências das marcas,pelas lembranças obtidas; é a mar-ca com maior número de citaçõestransformado em percentuais.

Em relação ao ano passado,

a UniSantos subiu 2,78% percen-tuais, passando de 36,95%(2003) para 39,73%.(2004) A di-ferença em relação ao segundocolocado também aumentou,passando de 5,41% (2003) para8,13% (2004). Em relação ao ter-ceiro colocado, os números tam-bém subiram: 27,82% (2003) e28,43% (2004).

MARCA DE SUCESSOResultado de uma pesquisa

encomendada ao InstitutoDataCorp, o Top of Mind premia asmarcas que fazem sucesso namemória dos consumidores. Ospesquisadores entrevistaram 800moradores, de 17 a 20 de março

deste ano. As entrevistas forammistas, tanto domiciliares quan-to por interception.

Segundo a professora MariaHelena de Almeida Lambert, oprêmio é fruto de um trabalhoque “através de um forte viés

interdisciplinar e com a pesqui-sa inserida na Graduação, pro-curamos proporcionar a autono-mia intelectual dos nossos estu-dantes. Este prêmio, que rece-bemos com orgulho, coroa a se-riedade do nosso trabalho”.

Reitoria da UniSantos com o trófeu Top Of Mind

Sacerdotes e seminaristas durante celebração no Seminário Diocesano

Chico Surian/2003

Vem aí a Gincana Vocacional 200425 e 26 de setembro

Gincana tem mobilizado a juventude para as questões da realidade diocesana

Divulgação

Pe. Ricardo deBarros Marques

Assessor da PastoralVocacional