encarte artes 2013

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1 FACULDADE DE AMPÉRE CURSO: ARTES DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS DOCENTE: NEOREMI DE ANDRADE TONIAZZO Especialista: LÍNGUA PORTUGUESA - RJ DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR-PR METODOLOGIAS INOVADORAS APLICADAS A EDUCAÇÃO-PR FAMPER-PR SEMESTRE- Iº / 2013

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FACULDADE DE AMPÉRE

CURSO:

ARTES

DISCIPLINA:

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

DOCENTE:

NEOREMI DE ANDRADE TONIAZZO

Especialista:

LÍNGUA PORTUGUESA - RJ

DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR-PR

METODOLOGIAS INOVADORAS APLICADAS A EDUCAÇÃO-PR

FAMPER-PR

SEMESTRE- Iº / 2013

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BEM-VINDOS!!!!

Que Deus esteja sempre com sua mão estendida apontando o caminho correto.

Que as coisas pequenas como a inveja ou desamor sejam banidas de nossa vida.

Que aquele que necessite de ajuda encontre sempre uma animadora

palavra amiga.

Que a verdade sempre esteja acima de tudo.

Que o perdão e a compreensão superem as amarguras e as desavenças.

Que este nosso pequeno mundo acadêmico seja cada vez mais humano.Que tudo que sonhamos se transforme

em realidade.

Profª Neoremi

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FACULDADE DE AMPÉRE – FAMPER - fonte: 12

NOME DO ALUNO fonte :14

TÍTULO DO TRABALHO fonte : 18

SUB-TÍTULO fonte:14

AMPÉRE – PR

MÊS/ANO

FACULDADE DE AMPÉRE – FAMPER - fonte: 12

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NOME DO ALUNO fonte :14

TÍTULO DO TRABALHO fonte : 18

SUB-TÍTULO fonte:14

Trabalho apresentado como avaliação parcial da disciplina de Leitura e Produção de Textos/ do Curso de ARTES sob orientação da Prof.ª Esp. Neoremi de Andrade Toniazzo.

AMPÉRE – PR

MÊS/ANO

TEXTO - 01 -A

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ARTE E APRENDIZAGEM

Ensinar Arte é associar o prazer à compreensão do que é Arte. Requer um trabalho de construção de conhecimentos através da Arte. É um conjunto de conteúdos articulados ao contexto ensino aprendizagem em três eixos norteadores: a produção, a fruição e a reflexão.

A produção refere-se ao fazer artístico e ao conjunto de questões a ele relacionadas, no âmbito do fazer do aluno e dos produtores sociais de arte.

A fruição refere-se à apreciação significativa de arte do universo a ela relacionado. Tal ação contempla a frição da produção dos alunos e da produção histórico-social em sua diversidade.

A reflexão refere-se à construção de conhecimento sobre o trabalho artístico pessoal, dos colegas e sobre a arte como produto da história e da multiplicidade das culturas humanas, com ênfase na formação cultivada do cidadão.

Os três eixos são articulados na prática, ao mesmo tempo em que mantêm seus espaços próprios.

Tem-se a dança que compreende da estrutura e do funcionamento corporal e a investigação do movimento humano. A música oferece a possibilidade de contato com toda riqueza e profusão de ritmos do Brasil e do mundo, que nela se manifestam principalmente por meio de um de seus elementos: o arranjo de base. E o teatro desenvolve na criança suas primeiras manifestações espontâneas, assumindo feições e funções diversas.

É a partir de atividades teatrais que o indivíduo tem a oportunidade de se desenvolver dentro de um determinado grupo social. Estabelecendo relações entre o individual e o coletivo.

O ensino de Arte é área de conhecimento com conteúdo específico e deve ser consolidada com parte constitutiva dos currículos escolares , requerendo , portanto, capacitação dos professores para orientar a formação do aluno.

O ensino de Arte compreende; expressar e saber comunicar-se em Artes mantendo uma atitude de busca pessoal; interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em arte. Indentificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista, reconhecendo aspectos do processo percorrido pelo artista.

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Tendo a qualidade da ação pedagógica que consideram tanto as competências relativas á percepção estética quanto aquelas envolvidas no fazer artístico pode contribuir para o fortalecimentoda consciência criadora do aluno.

Logo, as atividades propostas na área de Artes devem garantir e ajudar as crianças e jovens a desenvolverem modos interessantes, imaginários e criadores de fazer e de pensar sobre a arte, exercitando seus modos de expressão e comunicação.

Fonte: Fundamentos Legais da Educação, (SEED- Secretaria de Estado de Educação-PR).Acesso:03/02/2013

TÉCNICA DE RESUMO:

Ler não é apenas passar os olhos no texto. É preciso saber tirar dele o que é mais importante, facilitando o trabalho da memória. Saber resumir as ideias expressas em texto requer uma leitura detalhada.

Resumir um texto é reproduzir com poucas palavras aquilo que o autor disse.

Para se realizar um bom texto resumo, são necessárias algumas recomendações:

1. Ler todo o texto para descobrir do que se trata.2. Reler uma ou mais vezes, sublinhando frases ou palavras importantes, isto ajuda a identificar.3. Distinguir os exemplos ou detalhes das ideias principais.4. Observar as palavras que fazem a ligação entre as diferentes ideias do texto, também chamadas de conectivos: “por causa de “, “além do mais”, “pois”, “em decorrência de”, por outro lado”, “da mesma forma”.5. Fazer resumo de cada parágrafo, porque cada um encerra uma ideia diferente.6. Ler os parágrafos resumidos e observar se há uma estrutura coerente, isto é, se todas as partes estão bem encadeadas e se forma um todo.7. Num resumo, não se devem comentar as ideias do autor. Deve-se registrar apenas o que ele escreveu, sem usar expressões como “segundo o autor”,”o autor afirmou que”.8. O tamanho do resumo pode variar conforme o tipo de assunto abordado. É recomendável que nunca ultrapasse vinte por cento da extensão do texto original.9. Nos resumos de livros, não devem aparecer diálogos, descrições detalhadas, cenas ou personagens secundárias. Somente as personagens, os ambientes e as ações mais importantes devem ser registrados.

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PRÁTICA: ELABORAR O TEXTO-RESUMO SOBRE O TEXTO-1 LIDO POR VOCÊ.

(ENTREGAR-VALOR: 10,0 PONTOS)

TEXTO-02-

Leitura e escrita sob um viés interdisciplinar

“Em nossa cultura, quanto mais abrangente a concepção de mundo

e de vida, mais intensamente se lê, numa espiral quase sem fim,

que pode e deve começar na escola, mas não pode (nem costuma)

encerrar-se nela." Marisa Lajolo.

Ler é um conjunto de habilidades e comportamentos, é decodificar silabas ou

palavras evoluindo até a leitura de um texto, dentro de um contexto. Escrever são

habilidades e comportamentos, que vão desde escrever o próprio nome até a

evolução da escrita de uma monografia. Alfabetizar pressupõe conhecimento

reflexivo da escrita, para além da fala; exige, como já aponta etimologicamente a

palavra alfabetizar, o agrupamento de alfa e beta, as duas primeiras letras gregas

para o domínio do sistema da escrita. O sucesso da alfabetização depende do

dinamismo do contexto social, que é referenciado pelo trabalho, ciência,

participação popular e cultura.

O indivíduo alfabetizado é o sujeito que sabe ler e escrever. O indivíduo letrado, não

só sabe ler e escrever, mas usa socialmente a leitura e a escrita, questionando as

demandas sociais de leitura e de escrita. “A condição de sujeito letrado se constrói

nas experiências culturais com práticas de leitura e escrita que os indivíduos têm

oportunidade de viver, mesmo antes de começar sua educação formal” (Morais e

Albuquerque, 2004).

A escrita tem uma função social, que traz consigo a idéia de representação.

Alfabetizar é trabalhar a leitura e a escrita em suas diferentes funções. Quando

trabalhamos a leitura e a escrita de maneira interdisciplinar, temos a oportunidade

de introduzir o aluno no mundo da produção da leitura e escrita em situação real de

uso, há a veiculação de idéias completas e a compreensão e o uso da mesma como

ato interativo. Então, nessa seqüência de ações, o aluno tem oportunidade de

participar, de pertencer, de estar junto, de somar e de agir. Portanto, alfabetizar

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letrando é orientar o ato de ler e de escrever no contexto das práticas sociais. Não é

suficiente ensinar o sistema de leitura e escrita ou a escrita correta das palavras,

mas, é preciso orientar os alunos a ler e a produzir textos, o que estabelece também

uma intervenção pedagógica ordenada. O ingresso no mundo da leitura e escrita é

viável através da assimilação do sistema alfabético (alfabetização) e do

desenvolvimento das capacidades de ler e produzir diversos gêneros textuais

(letramento). Os gêneros textuais são instrumentos culturais e, portanto, se

organizam e se transformam nas práticas de linguagem.

As situações que favorecem a aprendizagem da leitura resumem-se na compreensão

da linguagem escrita através do uso, da experiência em situações específicas, em

contextos reais de aprendizagem e utilização simultâneas, lendo e escrevendo

textos coerentes, significativos e interessantes, em verdadeira linguagem

interdisciplinar e contextualizada, como textos de jornais e revistas; contos de

fadas; histórias do mundo; lendas, enfim todo o imaginário infantil. Quando essa

aprendizagem acontece, o aluno é capaz de produzir e criar novas idéias alicerçadas

na fala e na escrita, que lhe são peculiares.

A leitura significativa, feita de maneira interdisciplinar, favorece a memória; o

conhecimento sobre a própria leitura do mundo; o conhecimento a respeito de como

se escreve; a experiência das emoções. O aluno, através do trabalho interdisciplinar,

vivencia experiências para a vida pela interação da linguagem falada e escrita, que

não pode ficar restrita apenas a alfabetização, pois é necessário conhecer aspectos

distintos existentes entre diferentes linguagens, sem o qual não se dá o efetivo

exercício da cidadania.

Finalizando, a leitura e a escrita, é a ferramenta básica de inserção no mundo, é o

elemento articulador de diferentes linguagens, é o instrumento para interação com

diferentes áreas do saber, e é o meio de demonstração do sentir e do pensar.

Trabalhar a leitura e a escrita de maneira interdisciplinar exercita a socialização,

pois a livre expressão é responsável por grandes mudanças sociais. “(...) As

palavras não nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem, no céu livre

por vezes um desenho, são puras, largas, autênticas, indevassáveis”. Carlos

Drummond de Andrade

AméliaHamze

ProfªFEB/CETEC SEB/FISO-Barreto

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www.leituraeescrita.com.br Acesso: 21/01/2013

TÉCNICA DE PARÁFRASE:

É a reprodução explicativa de um texto ou de unidade de um texto, por

meio de uma linguagem mais longa.

Na paráfrase sempre se conservam basicamente as idéias do texto

original. O que se inclui são comentários, ideias e impressões de quem

faz a paráfrase. Na escola, quando o professor, ao comentar um texto,

inclui outras ideias, alongando-se em função do propósito de ser mais

didático, faz uma paráfrase.

Parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as idéias

centrais de um texto. O leitor deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta

e, a partir daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto

apresentado, acrescentando aspectos relevantes de uma opinião pessoal

ou acercando-se de críticas bem fundamentadas.

Portanto, a paráfrase repousa sobre o texto-base, condensando-o de

maneira direta e imperativa. Consiste em um excelente exercício de

redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão

vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo intertextual,

recurso muito utilizado para efeito estético na literatura moderna.

COMO LER UM TEXTO

Recomendam-se duas leituras. A primeira chamará de leitura vertical e a

segunda, de leitura horizontal.

Leitura horizontal é a leitura rápida que tem como finalidade o contato

inicial com o assunto do texto. De posse desta visão geral, podemos

passar para o próximo passo. Leitura vertical consiste em uma leitura

mais atenta; é o levantamento dos referenciais do texto-base para a

perfeita compreensão. É importante grifar, em cada parágrafo lido, as

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ideias principais. Após escrever à parte as ideias recolhidas nos grifos,

procurando dar uma redação própria, independente das palavras

utilizadas pelo autor do texto. A esta etapa, chamaremos de levantamento

textual dos referenciais. A redação final é a união destes referenciais,

tendo o redator o cuidado especial de unir ideias afins, de acordo com a

identidade e evolução do texto-base.

PRÁTICA:

PARAFRASEAR o texto 02. (Entregar: valor: 10,0)

EMPREGO :

À= A + A (preposição mais artigo)

A= tempo futuro ou distância.

HÁ= Verbo haver (no sentido de tempo passado – substituido por existir

ou ter).

Exemplos:

Vamos à Faculdade.

Chegou a cinco metros da estrada. (distância)

Daqui a duas semanas chegremos. (futuro)

Há algumas semana iniciaram-se as aulas na FAMPER.

Há tempo não nos encontramos.

PONTUAÇÃO

CASOS PROIBITIVOS QUANTO AO USO DA VÍRGULA

Não é novidade, em concurso público, questões que cobrem o

emprego correto dos sinais de pontuação, principalmente, em

se tratando de vírgula; uma vez que esta pode alterar

semanticamente a estrutura frasal.

Na aula de hoje, estudaremos 5 casos proibitivos quanto ao

uso da virgula, vamos a eles!

É PROIBIDO SEPARAR:

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1)Sujeito do verbo:

O povo, elegeu Dilma como presidente do Brasil.

(erro ao separar o sujeito "o povo" do verbo "elegeu")

Os maiores problemas do Brasil, estão na sua própria

formação.

(erro ao separar o sujeito "os maiores problemas do Brasil" do

verbo "estão")

A discriminação positiva, é muito necessária, entretanto a

nossa sociedade, parece ainda não compreender tal

evidência.

(erro ao separar o sujeito "a discriminação positiva" do verbo

"é")

2) Verbo de Complemento ou Predicativo

(erro ao separar verbo de complemento verbal)

O povo elegeu, Dilma como presidente do Brasil.

(verbo do objeto direto)

Nós premanecíamos, apreensivos.

(verbo do predicativo)

3) Oração principal de oração subordinada

substantiva objetiva ou predicativa

*Desejo, que todos sejam aprovados.

(erro ao separar oração principal de oração

subordinada substantiva objetiva direta)

*Convém, que você estude!

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(erro ao separar oração principal de oração

subordinada substantiva subjetiva)

4) Substantivo de Adjunto Adnominal

Pelé foi eleito Rei, do futebol.

(erro ao separar o substantivo do adjunto adnominal)

Comprei um relógio, de ouro.

(erro ao separar o substantivo do adjunto adnominal)

5) Oração coordenada sindética aditiva com o mesmo

sujeito

Paulo e João trabalham, e estudam muito

(erro ao separar sujeitos iguais em oração

coordenada)

______________________________________________

PRÁTICA: EXERCÍCIOS SOBRE PONTUAÇÃO

  

1) (PONTUAÇÃO) A frase em que deveria haver uma vírgula é:

a) Comi frutas e legumes.b) Comprei batatas bananas e pastéis.c) Ela tem lábios e nariz vermelhos.d) Não limparam a sala.

2) (EXERCÍCIOS DE PONTUAÇÃO) Indique o erro de pontuação:

a) Diga-me quantas horas são?b) Dorme, que eu penso.c) Os soldados agacharam-se, e ele saltou.d) As nuvens, as folhas, os ventos não são deste mundo.

3) Assinale a pontuação errada:

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a) Falei com ele com tanta segurança, que nem discordou de mim.b) Porque falei com ela, para mim não há mais dúvidas.c) Falei com ela que eu, estaria aqui cedo hoje se tudo corresse bem.d) Falei ao chefe que, se o plano corresse bem, estaríamos salvos.

4) (EXERCÍCIOS DE PONTUAÇÃO) Assinale a alternativa que apresenta redação CORRETA em relação à pontuação.

a) O crescimento econômico é o melhor remédio para as doenças do desemprego, mas, por si só também, não é suficiente para reduzir a pobreza e nem as disparidades sociais.b) O crescimento econômico é o melhor remédio para as doenças do desemprego mas, por si só, também, não é suficiente, para reduzir a pobreza e nem as disparidades sociais.c) O crescimento econômico, é o melhor remédio para as doenças, do desemprego mas por si só também não é suficiente para reduzir a pobreza e nem as disparidades sociais.d) O crescimento econômico, é o melhor remédio para as doenças do desemprego, mas, por si só também, não é suficiente para reduzir a pobreza e, nem as disparidades sociais.

5) A pontuação está inteiramente adequada na frase:

a) Recebi, via Internet, de um amigo que há muito não vejo, uma série de fotografias da Terra, tiradas de um satélite.b) Tanto os astrônomos antigos como os teólogos, não erravam, na opinião do autor, quando consideravam que, a Terra, essa poeira ínfima, era o centro do universo.c) Nada mais central na casa para os pais, que o lugar onde está o berço do filhinho, nada tendo a ver esse centro afetivo, com o geométrico da casa edificada.d) Será que Niezstche interrompia a cada belo crepúsculo, suas leituras e seus escritos, sobretudo estes que, tanto peso tiveram nas ideias de seu tempo?

6) (EXERCÍCIOS DE PONTUAÇÃO) Os períodos abaixo apresentam diferenças de pontuação. Assinale a letra que corresponde ao período de pontuação correta:

a) A vida como, a antiga Tebas, tem cem portas.

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b) A vida como a antiga Tebas tem, cem portas.c) A vida, como a antiga Tebas, tem cem portas.d) A vida como a antiga Tebas, tem cem portas.

7) Assinale o período de pontuação correta:

a) Se alguém vier com perguntas a que você não sabe responder, será mais honesto dizer que vai estudar o assunto.b) Se alguém, vier com perguntas a que você não sabe, responder, será mais honesto dizer que vai estudar o assunto.c) Se alguém vier, com perguntas a que você não sabe responder será, mais honesto, dizer que vai estudar o assunto.d) Se, alguém vier com perguntas, a que você não sabe responder, será, mais honesto, dizer que vai estudar o assunto.

8) Assinale a opção em que o trecho apresenta pontuação correta.

a) Em um estado com área de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, o segundo maior da Federação brasileira, e com 20% da população - de 7 milhões de habitantes - na capital, já destituída de função produtiva de significação, o tema da redivisão territorial deveria ser fundamental. Mas, contrariando a lógica e o bom senso, isso não ocorre no Pará.b) A eventualidade do retalhamento do estado, para a formação de novos estados emerge apenas episodicamente. Quando surge, é tratada como urgência e emergência. Uma vez cessado o risco de mudança, a letargia devolve, o tema, quase à estaca zero, ao ponto de partida.c) À semelhança de quase toda a elite local a imprensa se assustou, mais uma vez com a possibilidade de desmembramento do Pará. Em vez de examinar o problema racionalmente, a mídia, simplesmente se danou a dar gritos de alerta, e a bradar contra a ameaça.d) O mote fundamental da posição contrária ao desmembramento do estado é congênito: quem nasceu no Pará atual, não quer morrer em um Pará diferente. Dificilmente razão desse porte, conseguirá deter o avanço da reivindicação e da mobilização, pela criação de novos estados dentro do que hoje, é área única do Pará.

9) (EXERCÍCIOS DE PONTUAÇÃO) Assinale a alternativa em que o trecho - No entanto, quando a Suprema Corte decidiu

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ouvir o apelo do caso, em 1980, o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente. - reescrito, encontra-se corretamente pontuado.

a) No entanto, em 1980, quando a Suprema Corte, decidiu ouvir o apelo do caso o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente.b) Quando a Suprema Corte decidiu ouvir o apelo do caso, em 1980, no entanto, o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente.c) No entanto, o panorama da biologia molecular havia mudado radicalmente, quando a Suprema Corte, decidiu ouvir o apelo do caso, em 1980.d) Quando, no entanto, em 1980, a Suprema Corte decidiu ouvir o apelo do caso, o panorama da biologia molecular, havia mudado radicalmente.

10) Quanto ao uso da vírgula nos trechos abaixo, assinale a opção que apresenta justificativa de emprego INCORRETA.

a) "Hoje, essa visão..." - para separar o adjunto adverbial deslocado.b) "começa a perder força, já que as empresas..." - para separar a oração subordinada da principal.c) "afirma Maria Carlota Boabaid, pedagoga e mestra em Administração de Empresas," - para isolar o aposto.d) "pedagoga e mestra em administração de empresas, que atua na área de Gestão de Pessoas." - para separar a oração subordinada adjetiva restritiva.

 

TEXTO – 03-A

A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA EDUCAÇÃO

A arte constantemente abre portas para um caminho onde o impossível não existe. Trabalhar a arte dá possibilidades de improvisar, transformar, ir além da superficialidade, entrelaçar os conhecimentos, em suma, entrar no terreno criativo da condição humana.

Esta manifestação dinâmica confere às artes uma importância que vai além de disciplina no currículo escolar, pois é produto íntimo da

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formação humana. O sujeito percebe a sensibilidade da humanidade quando tem a arte como algo significativo em sua educação.

Parte integrante da civilização, a arte é presente quando ainda não se fazia uso da linguagem textual. Nas cavernas, nas edificações, nos templos, nas pinturas, nas esculturas, haverá sempre de representar uma linguagem universal, catalogando períodos, culturas e manifestações.

Referimos-nos, segundo Gombrich (1988), à arte escrita com letra minúscula:

Não prejudica ninguém chamar a todas essas atividades arte, desde que conservemos em mente que tal palavra pode significar coisas muito diferentes, em tempos e lugares diferentes, e que Arte com a maiúscula não existe. Na verdade, Arte com A maiúscula passou a ser algo de um bicho-papão e de um fetiche (Gombrich, 1988:04).

Para o autor, Arte, com letra maiúscula, assusta, assombra, distancia. Faz com que pessoas aparentemente sem dom não se sintam atraídas para iniciar uma atividade artística. Cria-se o medo da reação das pessoas, o medo do ridículo, porque se espera atingir um resultado perfeito, acadêmico, isto é, dentro dos padrões da estética da arte.

A fim de compreender a arte, precisamos nos aproximar e nos identificar o que significou os rituais primitivos que davam vazão às manifestações artísticas do homem primata.

Sob este propósito, esta identificação ainda ocorre no homem pós-moderno através de crenças ou superstições que transcende do que lhe representa o racional. Se pensarmos, por exemplo, na maneira como tratamos uma fotografia de um ente querido, não nos imaginaria de maneira nenhuma furando os seus olhos, mesmo que seja somente em um pedaço de papel. Ela tem todo um valor simbólico seguido de um sentimental.

Pelo contrário, guardamos esta imagem com carinho, como se tivéssemos lidando ali com a própria pessoa. E isto não está muito distante do que faziam alguns povos primitivos quando simulavam suas caçadas através de desenhos de bisões nos tetos e paredes das cavernas há 15.000 anos. Tais manifestações tinham caráter utilitário e concreto, como encenações das cenas que estavam prestes a acontecer, garantindo assim uma maior probabilidade de vitória.

A partir deste contexto, Gombrich sugere que imagem e letras são, realmente, parente consangüíneos (ibid.:30). Tal proximidade confere às artes e ao papel da imagem importância significativa à evolução da humanidade.

Quando falamos em arte logo pensamos em belo e em estética. E a idéia de estética, do que realmente é belo, necessita estar constantemente

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sendo revista, pois padrões e conceitos vivem e revivem como ciclos transformados a cada época.

Segundo Perissé, a respeito de Rodin, é taxativo sobre a beleza:

Não há, na realidade, nem estilo belo, nem desenho belo, nem cor bela. Existe apenas uma única beleza, a beleza da verdade que se revela. Quando uma verdade, uma idéia profunda, ou um sentimento forte explode numa obra literária ou artística, é óbvio que o estilo, a cor e o desenho são excelentes. Mas eles só possuem essa qualidade pelo reflexo da verdade. (Rodin apud Perissé, Ensaio Beleza! in http://www.hottopos.com/ mirand5/beleza.htm).

Segundo o autor, a beleza é um ato de amor que, no núcleo da realidade, ultrapassa o banalizante e desumanizante. Trata o conceito de belo como algo maior que transcende os padrões comuns de beleza.

Considerada muitas vezes como privilégio das elites, a arte não possui o reconhecimento devido dentro do âmbito escolar e na sociedade. Vale ressaltar que existem escolas que adotam planejamentos que valorizam a questão da arte, da estética e da criatividade na formação dos seus alunos, adotando a arte como aliada à educação. Este número, porém, vem decrescendo com a exclusão das artes na grade disciplinar.

Em um artigo pertencente a um livro intitulado discorre sobre a presença do corpo na arte contemporânea. Coloca que este corpo pertence a um jogo que é ao mesmo tempo, natural e metanatural, físico e metafísico, biológico e mecânico, cultural e metacultural, sendo assim definitivo, nunca linear, sempre aleatório, interagindo então mutuamente.

Todo este jogo do corpo demonstra a presença e importância das artes cada vez mais no nosso âmbito. A arte não é e não deve ser vista como domínio de alguns especialistas. Ela interage em todos os momentos da nossa vida como também tem presença marcante em nossa educação.

Quem sabe possamos realçar a importância da imagem, especificamente da Fotografia, dentro da disciplina de Artes, dando ênfase a presença das “artes” na educação e da sua participação imprescindível? Como diria Foucault, por que não podemos fazer de nossas vidas uma verdadeira obra de arte? Cada qual a esculpindo e pintando-a a sua maneira? A imagem deve ser vista e interpretada fazendo uso de reflexões mais subjetivas e não apenas como reflexo do real. Tendo assim um olhar mais abrangente e com mais possibilidades de interação.

Mestranda do Programa de Mestrado em Educação da Uninove – São Paulo;

Licenciada em Educação Artística: Habilitação em Artes Plásticas pela Unesp – Bauru

;

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Professora de Artes e Web da FCMA – Faculdade e Colégio Mário de Andrade – São Paulo. Acesso: 05/02/2013

TEXTO-03 –B

A MÚSICA AJUDA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

A música não faz bem apenas aos ouvidos. Ajuda também a criança a desenvolver a coordenação motora, a expressão corporal, o raciocínio e a matemática. Esta nova visão sobre os benefícios da musicalização ajudou na aprovação de uma nova lei que vai entrar em vigor no ano que vem: todas as escolas terão de incluir a disciplina de Música no currículo escolar.

Quem já teve contacto com a disciplina, como a estudante Nicolle Heep, 13 anos, percebe os benefícios. “Comecei tocando violino, passei para a flauta e o piano. Hoje consigo ter mais concentração e muita facilidade para aprender os conteúdos”, diz Nicolle. A mãe de Nicolle, Lirian Hepp, incentivou sempre os três filhos a tocar instrumentos. “Eles nunca precisaram de reforço escolar. Não sei se podemos dar o mérito apenas à música, mas acho que contribui bastante”, diz Lirian.

A Música existiu nas escolas até 1972. Depois disso, foi incluída timidamente nas disciplinas de Educação Artística e Arte. A velha visão polivalente da matéria agora será substituída pela lei 11.769, de 2008, que alterou a Lei de Directrizes e Bases e incluiu a música como ensino obrigatório em 2011.

A lei é sucinta. Não cita para quais séries é destinada nem o formato e o conteúdo das aulas. O Ministério da Educação (MEC) recomenda apenas que os alunos recebam noções básicas de música, dos hinos cívicos, dos sons de instrumentos de orquestras e os sons folclóricos e regionais. As directrizes mais específicas serão traçadas pelos conselhos municipais e estaduais de Educação.

Para o professor, músico e escritor Guilherme Campos, do Colégio Dom Bosco, o ideal seria que a música fosse ensinada do primeiro ao nono ano do ensino fundamental. No ensino médio deveria ser uma disciplina optativa.

Como a disciplina de Musicalização existe há 20 anos no Dom Bosco, definiu-se um currículo em três etapas. Crianças até à 2ª série trabalham

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com a sensibilização para os ritmos, instrumentos, melodias e sons mais intensos e outros mais fracos. A partir da 3ª série tem contacto com a flauta como instrumento e na 8ª e 9ª séries trabalham o canto. “A flauta é ideal como instrumento musicalizador porque é fácil de tocar e de ser adquirida. Temos ainda uma sala com piano e os alunos podem trazer os instrumentos que quiserem”, explica Campos.

A presidente da Associação Brasileira de Educação Musical, Magali Oliveira Kleber, diz que é importante que a música seja tratada pela escola como produção de conhecimento e que as propostas pedagógicas levem em conta as raízes culturais regionais. Para Magali, a retomada da educação musical é fruto do trabalho de gerações de educadores e deve ser aproveitada ao máximo.

Trabalhar a música como meio de integração de grupo, respeitando as limitações de cada um, é outro aspecto que Campos defende. “É como no desporto, alguns alunos têm mais aptidão. Contudo, dá para trabalhar com todos.”

Formação

Com o retorno do ensino de música, os professores acreditam que a escola vai cumprir o objectivo da formação integral. O vice-coordenador do curso de Música da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Rogério de Brito Pergolb, afirma que sem o ensino formal da música o aluno acaba aceitando pacificamente tudo o que os media lhe oferecem.

O director do conservatório municipal de música de Ponta Grossa, Jairo Ferreira, acrescenta que a aprendizagem da música oferece disciplina e concentração. “A música faz parte da formação do ser humano. Hoje, o Brasil é carente de ética e disciplina e eu acho que o ensino da música tem muito a contribuir”, opina.

www.arteeeducaçao.com.br Acesso:05/02/2013

     VEJA:

O QUE É INTERTEXTUALIDAE x INTERDICURSIVIDADE?

INTERTEXTUALIDADE: É o texto produzido com base em outro(s) texto(s) mantendo as mesmas ideias.

OBS: Intertextualidade não é paródia, paródia é um tipo de

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intertextualidade.

INTERDISCURSIVIDADE: É o conversar entre discursos. Onde um age como resposta, ou se refere a outro.

_______________________________________________________

PRÁTICA: LER TEXTO - A e B e redija um texto comentário fazendo a intertextualidade. (Entragar-Valor: 10,0 pontos)

_______________________________________________

TEXTO-04-

PAÍSES QUE FALAM PORTUGUÊS

PORTUGAL, BRASIL, ANGOLA, MOÇAMBIQUE, GUINÉ – BISSAU, CABO VERDE, SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, TIMOR LESTE.

A língua portuguesa é a oitava mais falada no mundo e a terceira do mundo ocidental, superada pelo inglês e pelo castelhano. Atualmente, aproximadamente 250 milhões de pessoas no mundo falam Português e o Brasil responde por cerca de 80% dessetotal.

Diante disso, a língua portuguesa é instituída como oficial em Portugal, Ilha da Madeira, Arquipélago dos Açores, Brasil, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Diante da grandiosidade da língua, em países do MERCOSUL é obrigatório o ensino do português como disciplina escolar.

Existem ainda lugares que utilizam a língua de forma não oficial, assim o idioma é falado por uma restrita parcela da população, são eles: Macau, Goa (um estado da Índia)e Timor Leste na Oceania.

A dispersão da língua em distintos continentes deve-se principalmente à política de expansão de Portugal, especialmente nos séculos XV e XVI, quando ocorreu a exploração de uma grande quantidade de colônias. Sendo assim, a língua da metrópole foi introduzida e logo se juntou com as culturas locais, formando uma diversidade de dialetos. Essa nova forma de falar o português fora da pátria mãe era denominada decriolo.O português é oriundo do latim vulgar (essa variação era apenas falada), língua que os romanos inseriram em uma região ao norte da Península

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Ibérica, chamada de Lusitânia. A partir da invasão dos romanos na região, praticamente todos os povos começaram a usar o latim, salvo o povo basco. Nesse processo teve início a constituiçãodo espanhol, português e o galego.

Em sua essência é uma língua românica, ou seja, ibérico-românico, que deu origem também ao castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.

O português se diferencia por meio da variedade de dialetos e subdialetos e no âmbito internacional, pois a língua é classificada em português brasileiro e europeu.

Por Eduardo de Freitas – Acesso: 25/01/2013

TÉCNICA DE SÍNTESE- são pesquisas que têm

por base a reflexão.

Exploratória - É a pesquisa que visa à descoberta tecnilógica.

Elucidação de fenômenos através de critérios, métodos , técnicas

para a elaboração de uma pesquisa que visa oferecer informações

sobre o objeto em estudo e orienta a formação de hipóteses.

A exploração representa atuallmente, um importante diferencial

competitivo em termos de concorrência.

Descritiva – Observa, identifica e registra. Faz análise das

características sem interferência do pesquisador.

Ex. Pesquisa mercadológica e de opinião.

Explicativa – Registra, analisa , interpreta e identifica as causas.

Para redigir cada uma destas sínteses é necessário Planejamento e

muita leitura e entendimento do processo escrito de cada uma delas.

Prática: Redija uma síntese explicativa sobre Tarsila do Amaral.

(Entregar-Valor: 10,0 pontos).

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www.soportuguês.com.br/Acesso: 20/01/2013

*Atividade:

Síntese

Explicativa–texto:4 (entregar-valor: 10,0 pontos)

TÓPICOS GRAMATICAIS QUE AJUDAM A ESCREVER BONS TEXTOS

USO DOS PORQUÊS

POR QUE / PORQUE / POR QUÊ / PORQUÊ

1- POR QUE –( inicio de perguntas )

PREPOSIÇÃO POR + PRONOME INTERROGATIVO.

EMPREGA-SE EM FRASES INTERROGATIVAS. EQUIVALE A “POR QUAL

MOTIVO”.

Exemplos:

POR QUE CHOVE TANTO?

POR QUE FAZ TANTO FRIO?

DIGA-ME POR QUE VOCÊ NÃO VEIO. (INTERROGAÇÃO INDIRETA)

2- PORQUE( rsposta sempre junto)

QUANDO TIVER SENTIDO DE CAUSA, EXPLICAÇÃO, FINALIDADE E

RESPOSTA.

EXEMPLOS:

NÃO FUI À FACULDADE PORQUE CHOVEU.

ESTOU AQUI PORQUE PRECISO APRENDER.

Page 23: Encarte Artes 2013

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3- POR QUÊ

APLICADO EM FRASES INDIRETAS (QUANDO NÃO APARECE O

PONTO DE INTERROGAÇÃO)

*USA-SE EM FINAL DE FRASES INTERROGATIVAS.

NÃO FOSTE À FACULDADE, POR QUÊ ?

CHEGOU TARDE, POR QUÊ ?

4- PORQUÊ

USA-SE QUANDO EQUIVALE A RAZÃO, MOTIVO OU EXERCE FUNÇÃO DE

SUBSTANTIVO.

FINALMENTE, DESCOBRI O PORQUÊ DO SUMIÇO DA JOVEM.

QUERO SABER O PORQUÊ DE SUA AUSÊNCIA.

APRENDI O USO DOS PORQUÊS.

PRÁTICA

1- Complete as lacunas, usando: por que, porque, porquê ou por quê:a) Você não foi à escola ........................... ?b) Ele chega atrasado ................................ acorda tarde.c) Não entendo o ............................... de tanto atraso.d) Não sei ................................... ele chega atrasado.e) ................................. não me disse a verdade?f) Este ....................... é um substantivo.g) É uma conjunção .......................... liga duas orações.h) Esta é a mulher ................................... vivo.i) Existem quatro ................................ .

2) De acordo com o que você leu no post anterior sobre o uso dos porquês, justifique o emprego dos mesmos nos períodos a seguir:a) Por que você não foi á festa?..........................................................................................................b) Gostaria de saber por que ele não me avisou sobre a viagem...........................................................................................................c) Não houve aula porque faltou energia...........................................................................................................

Page 24: Encarte Artes 2013

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d) Nem o próprio ministro sabia o porquê da inflação...........................................................................................................e) A garota não veio por quê?..........................................................................................................3) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das frases abaixo:a)”A maioria das pessoas não entendem ........................... existe tanta violência.b) Há muita maldade ............................... o dinheiro é o grande envenenador da alma. c) ......................... você está triste? d) O cantor foi logo embora e ninguém sabe o ................... e) O senhor não me ajudou, ....................................... ?

A)(  ) por que, por que, por quê, porque, porquêB)(  ) por que, porque, por que, porquê, por quê.C)(  ) por que, porquê, porque, por quê, por queD)(  ) porque, por que, porquê, por quê, porqueE)(  ) porquê, por que, por que, porquê, por que

4) Escreva CERTO ou ERRADO diante das alternativas, de acordo com as regras dos uso dos porquês:a) (....................) Todos temos um porquê em nossa vida.b) (....................) Porque você me procura, se nós não temos nada em comum? c) (....................) Não tenho razões por que desconfiar dela.d) (....................) Alunos, por que vocês não querem estudar?e) (....................) A falta de amor ao próximo é um dos porquês de tanta desigualdade social.f) (.................... ) Os projetos não foram concluídos ainda, por quê?g) (................... ) A notícia porque esperava é esta.

(Fonte: Grámática em textos, Manual de Gramática, Gramática sem segredos)

Acesso: 20/01/2013_________________________________________________________________________________

TEXTO-05-

TARSILA DO AMARAL: uma das principais representantes do modernismo brasileiro

TARSILA DO AMARAL foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886.

Biografia:

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Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de Barcelona

(Espanha). 

Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de

Jesus.

Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.

Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador). 

Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.

Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del

Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.

Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram

grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).

No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os

artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos

europeus.

No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930. 

Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios,

revistas).

Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a tornou

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uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos. 

Características de suas obras

- Uso de cores vivas- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)

- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)

Principais obras de Tarsila do Amaral

- Autorretrato (1924)- Retrato de Oswald de Andrade (1923)

- Estudo (Nú) (1923)- Natureza-morta com relógios (1923)

- O Modelo (1923)- Caipirinha (1923)

- Rio de Janeiro (1923)- A Feira I (1924)

- São Paulo – Gazo (1924)- Carnaval em Madureira (1924)

- Antropofagia (1929)- A Cuca (1924)

- Pátio com Coração de Jesus (1921)- Chapéu Azul (1922)- Auto-retrato (1924)- O Pescador (1925) 

- Romance (1925)- Palmeiras (1925)

- Manteau Rouge (1923)- A Negra (1923)

- São Paulo (1924)- Morro da Favela (1924)

- A Família (1925)- Vendedor de Frutas (1925)

- Paisagem com Touro (1925)- Religião Brasileira (1927)

- O Lago (1928)- Coração de Jesus (1926)

- O Ovo ou Urutu (1928)- A Lua (1928) 

- Abaporu (1928) - Cartão Postal (1928)

- Operários (1933)

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Obras de Tarsila do Amaral

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA-CENTRAL DO BRASIL-1924

O PESCADOR-TEMA BRASILEIRO-1931

(Obra adquirida pelo Governo Russo)

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AO DESEMBARCAR NO PORTO DE SANTOS TARSILA OBSERVOU UM PEQUENO ALTAR DE SANTINHOS ENFEITADOS COM FLORES.

ABAPORU - Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também

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escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.

Antropofagia - Nesta tela temos a junção do "Abaporu" com "A Negra". Este aparece invertido em relação ao quadro original. Trata-se de uma das telas mais significativas de Tarsila e o colecionador Eduardo Costantini, dono do "Abaporu", está muito interessado no quadro e já ofereceu uma soma muito alta por ele (que foi recusada pelos atuais donos).

ACESSO:04/02/2013

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Prática:

Use a síntese descritiva para descrever sobre as cinco obras citadas no

Encarte. (Entregar:valor 10,0 pontos)

Quando usar EU e MIMAcho que todo mundo deve se lembrar de já ter sido corrigido alguma vez em sua vida a respeito do uso do EU e do MIM, na verdade geralmente quando se usa, erroneamente, o MIM.

Quando a gente aprende e entende, não consegue mais ouvir e achar normal ouvir um MIM no meio da frase (é horrível). Ouço isso de diretores de empresas, de atendentes, de alunos, de leitores, ou seja, é um erro eclético, que não escolhe classe social, idade, sexo – rs.

Pra saber se você usa corretamente o EU, ao invés de MIM, basta ver se você tem ciência de “quando” se deve usar o EU (ao invés de MIM) e se percebe, a todo o momento, alguém falando errado. Se você não tem certeza (e se não costuma perceber que os outros usaram de forma errada) provavelmente você também “escorrega” no uso.

Vamos às explicações…

Vamos ver se vocês conseguem “pegar o fio da meada”, pois quem entende não erra mais: sempre que for utilizar antes de um verbo, determinando uma ação (fazemos isso usando o verbo no infinitivo – a

forma original do verbo, terminada em AR, ER, IR e OR), usa-se o EU.

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É ai que entrava a professora e falava: “Quem faz sou EU, porque quem diz MIM faz é índio”. Testemos como fica horrível usar o MIM, substituindo nos exemplos acima:

Então, não use MIM para conjugar verbos. É só se acostumar que não se erra mais.

Incluído depois:

1.DICA: Como disse os leitores Bárbara e Helison nos comentários abaixo, MIM não conjuga verbo. Notem como aprendemos a conjugar verbos: EU, TU (que é o VOCÊ), ELE, NÓS, VÓS e ELES. Viram? Não tem nenhum MIM, pois o MIM é passivo, MIM é um “cara” preguiçoso, ele não faz nada, só recebe (veja que o verbo vem sempre ANTES de MIM):

… veio a MIM. … faça pra MIM. … traga pra MIM.

Quem faz sou EU (ou seja, se o verbo vem depois, determinando uma ação, é sempre EU):

… pra EU fazer… … pra EU entregar…

Portanto, risque o MIM de suas frases que sejam seguidas por um verbo no infinitivo.

 

Page 32: Encarte Artes 2013

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2. Entre EU e ELE – ou – MIM e ELE? Quando tiver que usar numa frase assim:

Isso já está mais do que discutido entre ?? e ELE.

Utilize MIM, pois o EU é utilizado junto com um verbo, que vem na sequência, o que não ocorre aqui. Além disso, o uso de preposição antes (no caso o “ENTRE” – ver mais no item 3) exige o uso do MIM.

Então sua frase ficará: Isso já está mais do que discutido entre MIM e ELE.

 

3. NO FINAL DE FRASE / DEPOIS DE PREPOSIÇÃO - o EU é sempre sujeito, então nunca use EU depois de preposição (PARA, DE, POR, A). Isso geralmente acontece no final das frases, mas pode também ocorrer em outras partes:

Isso já foi entregue para MIM. Para MIM isso é fato consumado. Não deixarei tirarem isso de MIM. Por MIM seriam todos condenados. Vinde a MIM todas as criancinhas…

Perceba que em todos os exemplos o MIM não é o sujeito executor da ação (não vem antes do verbo, “fazendo” algo, onde se exige o EU). Em alguns casos até podemos ver o verbo aparecer logo depois, mas basta invertermos a frase para notarmos que o MIM não está executando a ação determinada no verbo:

Para MIM, resolver estes problemas é coisa simples. Resolver estes problemas é coisa simples para MIM. = aqui ainda podemos aplicar a regra de que não se usa EU depois de

preposições (no caso o PARA).

Entretanto não se “iluda” com a preposição antes. Quando existe uma ação (verbo depois), usa-se, como explicado no começo desse post, o EU:

Me dê o microfone para EU CANTAR. = está “fazendo” alguma coisa = CANTANDO = EU. Só usaria o MIM, no caso

de não existir a ação: Dê o microfone para MIM, vou cantar.

.

Page 33: Encarte Artes 2013

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4. Antes de NÃO – usar MIM ou ELE? Quando tiver que usar numa frase com a negativa entre o sujeito e o verbo, usa-se o EU, pois continua existindo uma ação (na verdade, só se diz que a ação NÃO irá ocorrer, mas se está conjugando o verbo).

Ou seja, você deve escrever:

Para EU não errar. (NUNCA: Para MIM errar.)

E ai, deu para entender? Você acha que agora não erra mais ou esse não é um problema para você?

www.sogramatica.com Acesso: 02/02/2013

Emprego de:

ONDE=LUGAR FIXO- Ex. Onde você mora?

AONDE=MOVIMENTO-Ex. Aonde vocês pensam que vão?

ATIVIDADES:

1. Pronomes Pessoais

Caso 1- Uso dos pronomes pessoais retos e oblíquos

EU e TU = pronomes pessoais retos (=sujeito):

“Ela trouxe o livro para eu ler”; “Ela trouxe o livro para tu leres”;

MIM e TI = pronomes pessoais oblíquos tônicos (=complementos e com

preposição):

“Ela trouxe o livro para mim”; “Ela trouxe o livro para ti”.

Exercício 1 – Complete com EU ou MIM, TU ou TI:

1. Vão entregar o contrato para mim ou para ti.

2. O contrato é para eu assinar.

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3. O contrato é para tu assinares ainda hoje.

4. Ele chegou antes de mim ou ti.

5. Ele chegou antes de eu viajar para Brasília.

6. Ele chegou antes de tu viajares para Brasília.

7. Ele fez tudo isso por ti ou mim.

8. Ele só fez isso por eu não estar disponível.

9. Para eu aceitar a proposta, é preciso outras concessões.

10. Para mim, aceitar esta proposta é uma loucura.

11. Não há nada entre mim e você.

12. Não há nada entre mim e ti.

13. Não há nada entre eu sair e você ficar em casa.

14. O chefe teve de escolher entre mim ou ti e o filho dele.

15. Eu fiquei um pouco fora de mim.

16. Ela só chegou depois de mim ou ti

17. Ela chegou após eu ter feito todo o trabalho.

18. Por mim, ficar nervoso é a causa principal de tantas reprovações.

19. Por eu sempre ficar nervoso nas decisões, fui substituído.

20. Para eu viver no Rio de Janeiro é questão de coragem.

Exercício 2 – Complete com CONOSCO, COM NÓS ou COM A GENTE:

CONOSCO = uso normal: “Ele se reuniu conosco”;

COM NÓS = antes de numerais e pronomes: “Ele se reuniu com nós

dois”; “Ele se reuniu com nós todos”.

COM A GENTE = só em textos informais (língua coloquial).

Exercício 2 – Complete com CONOSCO, COM NÓS ou COM A GENTE:

1. Deixaram o problema .

2. Deixaram o problema .................. três.

3. Toda atividade só é importante com nos todos todos.

4. A atenção maior é com nós que fomos os primeiros.

5. Isto só acontece conosco

6. Tudo de bom aconteceu com nós que nos dedicamos mais.

Page 35: Encarte Artes 2013

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7. Trouxemos os resultados conosco ontem à tarde.

8. Estão muito satisfeitos conosco

9. Estamos muitos satisfeitos com nos mesmos.

10. Os diretores querem uma reunião com nos todos ainda hoje.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL:

Não se preocupe comigo!

Próclise-pronome antes do verbo.

Fala-se muito sobre o Incidente em Santa Maria-RS.

Ênclise-pronome depois do verbo

Dir-te-ei a verdade.

Mesóclise –o pronome aparece no meio do verbo.

www.sogramatica.com _____________________________________________________________

FICHAMENTO - é um sistema de arquivo, utilizado pelo

pesquisador, a fim de registrar um texto de forma a ter um material de

consulta permanente, do qual ele poderá recorrer para escrever

trabalhos científicos ou em diferentes momentos de vida acadêmica.

REFERÊNCIA:

MEDEIROS, J.B. Redação científica: a prática de fichamento, resumos e resenhas. 3.

ed. São Paulo: Atlas, 1997.

FICHAMENTO: 1º BIMESTRE-Valor: 10,0 pontos

LEITURA DA OBRA

COLI, Jorge. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 2006.(Coleção

primeiros passos;46)

Page 36: Encarte Artes 2013

36

FICHA DE RESUMO

PEDAGOGIA DE A AUTONOMIA Saberes necessários à prática educativa

Prática Docente: Primeira reflexão p.23-41

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, paz e terra, 2011.

1. Neste capítulo o autor enfatiza saberes necessário aos educadores,

independente da política ou ideologia a que pertencem, uma vez que é a

prática educativa que demanda tais conhecimentos não a opção

individual destes.

Sendo assim, alguns saberes fundamentais à prática educativa -

crítica ou progressista é obrigatória à formação docente que implica na

posterior ação formadora. Um dos saberes consiste na ideia de que

ensinar não é transferir conhecimento, ou seja, é criar possibilidades

para sua produção ou a sua construção.

1.1Ensinar exige rigorosidade metodológica

Cabe ao professor democrático reforçar a capacidade crítica, a

curiosidade e a insubmissão do seu educador. Mas, para que isso ocorra

de fato, é antes necessária à adaptação ou a formulação de métodos de

ensino de acordo com a realidade de cada educando.

Isso significa dizer que a metodologia utilizada pelo profissional

acompanha a idade, o desenvolvimento e maturidade metal dos seus

alunos. Ao desenvolver o plano de ensino teoricamente e praticamente,

o professor precisa ser ciente de que faixa etária vai atingir nesse plano

como também as possíveis necessidades desses alunos.

Biblioteca: Prof. Guilherme Blick.

Page 37: Encarte Artes 2013

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EMPREGO DE ONDE e AONDE

ONDE- Usar quando o verbo indicar permanência.

ONDE O HOMEM DEVE PERMANECER.

Indica permanência - lugar fixo

AONDE – Será usado quando o verbo indicar movimento.

AONDE VOCÊ PENSA QUE VAI?

Emprego de SENÃO /SE NÃO

SENÃO= DO CONTRÁRIO

Pode significar: a não ser; defeito; do contrário; mas

sim.

EX.

Ninguém, senão o repórter compareceu à prisão.

Encontrei um senão no caráter do jovem.

Meninos,lutem contra a discriminação racial,

senão tudo será em vão.

Não era droga senão um remédio inofensivo.

SE NÃO = CONDIÇÃO

EX. Se não estudares jamais vencerás!!

Page 38: Encarte Artes 2013

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É MUITO BOM SABER!!!!!!

MAL contrário de BEM

MAU contrário de BOM

Estou bem humorado. Estou.......humorado.

Ele é um bom companheiro. Ele é um .....companheiro.

Nunca diga:- Menas (sempre menos)

- Iorgute (iogurte)

- Mortandela (mortadela)

- Mendingo (mendigo)

- Trabisseiro (travesseiro) - essa é de doer, hein!

- Cardaço (cadarço)

- Asterístico (asterisco)

- Meia cansada (meio cansada)

E lembre-se:

- Mal - Bem

- Mau - Bom 

-Trezentas gramas (a grama pode ser de um pasto). Se você quer falar

de peso, então é O grama: trezentos gramas.

- Di menor, di maior (é simplesmente maior ou menor de idade).

- Beneficiente (beneficente - lembre-se de Beneficência Portuguesa) 

- O certo é BASCULANTE e não VASCULHANTE, aquela janela do

banheiro ou da cozinha. 

- Se você estiver com muito calor, poderá dizer que está "suando" (com

u) e não "soando", pois quem "soa" é sino !

Page 39: Encarte Artes 2013

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- A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar) e não GERMINADA

que vem de germinar, nascer, brotar. 

- O peixe tem ESPINHA (espinha dorsal) e não ESPINHO. Plantas têm

espinhos.

- Homens dizem OBRIGADO e mulheres OBRIGADA. 

- "FAZ dois anos que não o vejo“ e não “FAZEM dois anos”

-"HAVIA muitas pessoas no local" e não "HAVIAM” 

- "PODE HAVER problemas" e não "PODEM HAVER...." 

(os verbos fazer e haver são impessoais!!) 

- PROBLEMA e não POBLEMA ou POBREMA 

- A PARTIR e não À PARTIR 

- O certo é HAJA VISTA (que se oferece à vista) e não HAJA VISTO. 

- POR ISSO e não PORISSO 

- A GENTE = NÓS e não AGENTE que pode ser secreto, aduaneiro, de

viagens... (muito comum nas páginas de recado do orkut)

-O certo é CUSPIR e não GOSPIR. 

- HALL é RÓL não RAU, nem AU. 

- Para EU fazer, para EU comprar, para EU comer e não para MIM fazer,

para mim comprar ou para mim comer... 

(mim não conjuga verbo, apenas "eu, tu, eles, nós, vós, eles") 

Page 40: Encarte Artes 2013

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- Você pode ficar com dó (ou com um dó) de alguém, mas nunca com

"uma dó"; a palavra dó no feminino é só a nota musical (do, ré, mi, etc

etc.) 

- As pronúncias: CD-ROM é igual a ROMA sem o A. Não é CD-RUM (nem

CD-pinga, CD-vodka etc). 

ROM é abreviatura de Read Only Memory - memória apenas para leitura.

- Não é “eu vou ESTAR mandando” - E sim eu vou MANDAR 

Não é “vou ESTAR passando” - E sim eu vou PASSAR

Não é “vou ESTAR verificando” - E sim eu vou VERIFICAR

-Da mesma forma é incorreto perguntar: 

COM QUEM VOCÊ QUER ESTAR FALANDO?

Veja como é o correto e mais simples: COM QUEM VOCÊ QUER

FALAR? 

- Ao telefone não use: Quem gostaria? (É de matar...)

- Não use: peraí, agüenta aí, só um pouquinho (prefira: Aguarde um

momento, por favor) 

- Não é elegante você tratar ao telefone, pessoas que não conhece,

utilizando termos como:

querido(a), meu filho(a), meu bem, amigo(a)... (a não ser que você esteja

ironizando-a (o). 

Utilize o nome da pessoa ou senhor(a). 

- Por último: Por favor, arranquem os malditos SEJE e ESTEJE do seu

vocabulário (estas palavras não existem!!)

Use: seja e sejam

: está e estejam

Page 41: Encarte Artes 2013

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FONTE:

*DISCIONÁRIO AURÉLIO –LÍNGUA PORTUGUESA- 2012

*REVISTA LÍNGUA PORTUGUESA –TÉCNICA DE ESCRITA-RETÓRICA-GRAMÁTICA -2012 Nº 85.

___________________________________________________________________________________

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

O emissor, ao transmitir uma mensagem, sempre tem um objetivo: informar algo, demonstrar seus sentimentos, convencer alguém a fazer algo, entre outros; consequentemente, a linguagem passa a ter uma função, que são as seguintes:

Função ReferencialFunção ConativaFunção EmotivaFunção MetalinguísticaFunção FáticaFunção Poética

Obs.: Em um mesmo contexto, duas ou mais funções podem ocorrer simultaneamente: uma poesia em que o autor discorra sobre o que ele sente ao escrever poesias tem as linguagens poética, emotiva e metalinguística ao mesmo tempo.

Função Referencial

Quando o objetivo do emissor é informar, ocorre a função referencial, também chamada de denotativa ou de informativa. São exemplos de função denotativa a linguagem jornalística e a científica. Por exemplo:

Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, duas laranjas, dois limões, uma maçã verde, uma maçã vermelha e uma pera.

O texto acima tem por objetivo informar o que contém a cesta, portanto sua função é referencial.

Função Conativa 

Ocorre a função conativa, ou apelativa, quando o emissor tenta convencer o receptor a praticar determinada ação. É comum o uso do verbo no Imperativo. Por exemplo:Compre aqui e concorra a este lindo carro

É uma tentativa do emissor de convencer o receptor a praticar a ação de comprar ali.

Page 42: Encarte Artes 2013

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 Função Emotiva

Quando o emissor demonstra seus sentimentos ou emite suas opiniões ou sensações a respeito de algum assunto ou pessoa, acontece a função emotiva, também chamada de expressiva. Por exemplo:

Nós o amamos muito!

Função Metalinguística

 É a utilização do código para falar dele mesmo: uma pessoa falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever, palavras que explicam o significado de outra palavra. Por exemplo:

 Escrevo porque gosto de escrever. Ao passar as ideias para o papel, sinto-me realizado...

 Função Fática

 A função fática ocorre quando o emissor quebra a linearidade de sua comunicação, a fim de observar se o receptor o entendeu. São perguntas como não é mesmo?, você está entendendo?, cê tá ligado?, ouviram?, ou frases como alô!, oi.

 Função Poética É a linguagem das obras literárias, principalmente das poesias, em que as palavras são escolhidas e dispostas de maneira que se tornem singulares. Por exemplo:

CLÍMAX

No peito a mataaperta o pranto

do olhar do loucopra meia-lua.

O clímax da noite,escorrendo orvalho como estrelas,

refletindo nas águasda cachoeira gelada.

Cabeça caída, cabelos escorridos,pelos eriçados pela emoção nativista.

Segurem as florestas, mãos fortes,decididas!

Page 43: Encarte Artes 2013

43

Ficar o vazio é não ter a noiteé não ter o clímax.

O clímax da vida!

(Dílson Catarino)

ATIVIDADES:

Tente identificar as funções abaixo:

      a) "O homem letrado e a criança eletrônica não mais têm linguagem comum." (Rose-Marie Muraro)

      b) "O discurso comporta duas partes, pois necessariamente importa indicar o assunto de que se trata, e  em seguida a demonstração. (...) A primeira destas operações é a exposição; a segunda, a prova." (Aristóteles)

      c) "Amigo Americano é um filme que conta a história de um casal que vive feliz com o seu filho até o dia em que o marido suspeita estar sofrendo de câncer."

      d) "Se um dia você for embora            Ria se teu coração pedir            Chore se teu coração mandar." (Danilo Caymmi & Ana Terra)

      e) "Olá, como vai?            Eu vou indo e você, tudo bem?            Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no futuro e você?            Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranqüilo..." (Paulinho da Viola)

___________________________________________________________________________________

DISSERTAÇÃO

DISSERTAR?

_ É expor ideias em torno de um problema.

_ É informar alguém sobre um assunto. É expor

conhecimentos sobre algo que se espera ter conhecimentos.

_ É argumentar com a intenção de defender um ponto de

vista sobre um determinado assunto.

Page 44: Encarte Artes 2013

44

Tipos de dissertação:

a- Expositiva – é objetiva, apresenta e discute sobre o assunto

de forma impessoal (3ª pessoa do discurso).

b- Argumentativa – objetiva com poder de influenciar,

convencer o leitor sobre avalidade de uma doutrina, ou ciência com

base em provas e argumentos tanto quanto possível incontestáveis.

SEIS QUALIDADES TEXTUAIS:

1-CRIATIVIDADE; (capaz de fazer algo diferente)

2-CLAREZA; (transparência)

3-CONCISÃO; (precisão-exatidão)

4-COESÃO; ( emprego correto das conjunções)

5-COERÊNCIA ( sequência);

6- CORREÇÃO GRAMATICAL (emprego língua culta).

TÍTULO – TEMA –PONTO DE VISTA-

ARGUMENTAÇÃO - PARÁGRAFO

TÍTULO – frase ou expressão específica que indica sobre que assunto será tratado na composição textual. Título e tema mantêm uma relação de dependência, representando o assunto abordado, um é extensão do outro.

Page 45: Encarte Artes 2013

45

TEMA- é o assunto sobre o qual se escreve, possui uma característica mais abrangente, pois é visto de uma maneira global.

PONTO DE VISTA- é a posição que se assume diante do tema.

ARGUMENTAÇÃO- é a fundamentação do posicionamento, defesa do ponto de vista.

PARÁGRAFO- é de fundamental importância na construção textual, sua principal função é de articular as ideias, fazendo com que as mesmas fiquem distribuídas de maneira clara, precisa e objetiva.

______________________________________________________________

COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL

Um texto forma um todo se tiver coesão e coerência textual.

Coerência textual está ligada :

À sua organização como um todo, em que devem estar assegurados o início, o

meio, e o fim;

À adequação da linguagem ao tipo de texto.

- Textos técnicos ou científicos têm sua coerência fundamentada nas

comprovações, na apresentação de estatísticas, no relato de

experiências...

- O texto científico pode retomar o pensamento de outra pessoa, pode

conter citações comprobatórias desse pensamento; é um texto

explicativo.

Ttextos informativos apresentam a coerência textual se trabalhar com a

linguagem objetiva, eminentemente denotativa.

O texto poético trabalha com a linguagem figurada (subjetiva).

Page 46: Encarte Artes 2013

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Atenção:

Linguagem conotativa= figurada. (subjetivo)

Ex. Estou amarrada em verdades.

Linguagem denotativa= real (objetivo)

Ex. O cãozinho está amarrado.

A COESÃO – são termos (conjunções) que ligam os parágrafos.

Alguns elementos coesivos:

PALAVRAS DE TRANSIÇÃO:

são palavras responsáveis pela coesão do texto, estabelecem a inter-relação entre os enunciados (orações, frases, parágrafos), são preposições, conjunções, alguns advérbios e locuções adverbiais.

Veja algumas palavras e expressões de transição e seus respectivos sentidos:

- inicialmente (começo, introdução)- primeiramente (começo, introdução)- primeiramente (começo, introdução)- antes de tudo (começo, introdução)- desde já (começo, introdução)- além disso (continuação)- do mesmo modo (continuação)- acresce que (continuação)- ainda por cima (continuação)- bem como (continuação)- outrossim (continuação)- enfim (conclusão)- dessa forma (conclusão)- em suma (conclusão)- nesse sentido (conclusão)- portanto (conclusão)- afinal (conclusão)- logo após (tempo)- ocasionalmente (tempo)- posteriormente (tempo)- atualmente (tempo)- enquanto isso (tempo)- imediatamente (tempo)- não raro (tempo)

Page 47: Encarte Artes 2013

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- concomitantemente (tempo)- igualmente (semelhança, conformidade)- segundo (semelhança, conformidade)- conforme (semelhança, conformidade)- assim também (semelhança, conformidade)- de acordo com (semelhança, conformidade)- daí (causa e consequência)- por isso (causa e consequência)- de fato (causa e consequência)- em virtude de (causa e consequência)- assim (causa e consequência)- naturalmente (causa e consequência)- então (exemplificação, esclarecimento)- por exemplo (exemplificação, esclarecimento)- isto é (exemplificação, esclarecimento)- a saber (exemplificação, esclarecimento)- em outras palavras (exemplificação, esclarecimento)- ou seja (exemplificação, esclarecimento)- quer dizer (exemplificação, esclarecimento)- rigorosamente falando (exemplificação, esclarecimento).

Ex.: A prática de atividade física é essencial ao nosso cotidiano. Assim sendo, quem a pratica possui uma melhor qualidade de vida.

- Coesão por referência: existem palavras que têm a função de fazer referência, são elas:- pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os...- pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso...- pronomes demonstrativos: este, esse, aquele...- pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo...- pronomes relativos: que, o qual, onde...- advérbios de lugar: aqui, aí, lá...

Ex.: Marcela obteve uma ótima colocação no concurso. Tal resultado demonstra que ela se esforçou bastante para alcançar o objetivo que tanto almejava.

- Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa, objeto, lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do texto por uma palavra ou expressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do texto.

Ex.: Porto Alegre pode ser substituído por “a capital gaúcha”;Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos”;João Paulo II: Sua Santidade;Vênus: A Deusa da Beleza.

Page 48: Encarte Artes 2013

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Ex.: Castro Alves é autor de uma vastíssima obra literária. Não é por acaso que o "Poeta dos Escravos" é considerado o mais importante da geração a qual representou.

Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados agrupados em conjuntos.

Por Marina CabralEspecialista em Língua PortuguesaEquipe Brasil Escola

Redação - Brasil Escola Acesso; 25/01/2013

ESQUEMA ELEMENTAR DE DISSERTAÇÃO

ARGUMENTATIVA ou OPINATIVA

TEMA:

“O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição.”

POR QUÊ?

*arg. 1: Tem havido inúmeros conflitos internacionais.

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*arg. 2 : O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio

ecológico.

*arg. 3 : Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

Título: Ameaças ao mundo moderno

O mundo moderno caminha atualmente para sua própria

destruição, pois tem havido conflitos internacionais, o meio ambiente

encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico e, além do mais,

permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

Nestas últimas décadas, os meios de comunicação têm

mostrado, com certa preocupação, aos inúmeros conflitos internacionais

que se sucedem. Muitos trazem na memória a triste lembrança das

guerras no Iraque, a qual provocou grande extermínio. São muitos os

conflitos envolvendo as grandes potências internacionais, que poderiam

conduzir o mundo todo a confrontos de proporções incalculáveis.

Outra ameaça constante é o desequilíbrio ecológico,

provocado pela ambição desmedida de alguns, que promovem

desmatamentos desordenados e poluem as águas dos rios. Tais atitudes

contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões,

acabe por se transformar em um local inabitável.

Além disso, enfrenta-se sério perigo relativo à utilização da

energia atômica. Quer pelos acidentes que já ocorreram e podem

acontecer novamente nas usinas nucleares, que por um eventual

confronto em uma guerra mundial, dificilmente ser humano sobreviveria

diante do poder avassalador desses sofisticados armamentos.

Em virtude dos fatos mencionados, acredita-se na

Retomada do tema

possibilidade de o mundo estar a caminho de seu próprio extermínio.

Reafirmação do Tema

É desejo de todos que algo possa ser feito no sentido de

conter essas diversas forças destrutivas, para que a sobrevivência às

adversidades e construir um mundo que, por ser pacífico, será mais

facilmente habitado pelas gerações vindouras.

Page 50: Encarte Artes 2013

50

Profª Neoremi Andrade Toniazzo

____________________

OBSERVAR:

Se você seguir a orientação APRESENTADA pelo esquema, desde o

1º parágrafo, verá que não há como se perder na redação, nem

fazer a introdução maior que o desenvolvimento, já que a

introdução apresenta, de forma embrionária, o que será

desenvolvido no corpo do texto. E lembre-se de que a

conclusão sempre retoma a ideia apresentada na introdução ,

reafirmando-a, apresentando propostas, soluções para o caso

apresentado. Com essa noção clara, de estrutura de texto,

também é possível melhorar o seu desempenho nas provas de

compreensão e interpretação de textos.

PROFª NEOREMI ANDRADE TONIAZZO

__________________________________________________

Temas para dissertar:

Violência urbana

Violência no campo

Bullyng

Menor abandonado

Organização criminosa

Os dois lados da moeda: a pobreza e a riqueza

Os dois lados da moeda: empregador x empregado

Corrupção – terá solução?

Violência familiar

Obs: Poderás escolher outro tema. (valor: 10,0-entregar)

Page 51: Encarte Artes 2013

51

SÍNTESE ACADÊMICA

É um tipo texto especial de composição que consiste em

reproduzir o que o autor expressou amplamente. Desse modo,

só devem ser aproveitadas as ideias essenciais, dispensando-

se tudo o que for secundário.

Procedimentos:

1- Ler atentamente o texto, a fim de conhecer o assunto e assimilar as

ideias principais;

2- Sublinhar as partes mais importantes que devem ser conservadas;

3- Escrever cada parágrafo separadamente, mantendo a sequência

das ideias do texto original;

4- Faça sua própria síntese. Procure exercitar seu vocabulário.

Mantendo, porém, o nível de linguagem do autor;

5- Evite copiar partes do texto original;

6- Não se envolva nem participe do texto. Sintetize usando terceira

pessoa.

EXEMPLO DE SÍNTESE ACADÊMICA

3 cm

FACULDADE DE AMPÉRE – FAMPER

Curso:______________________________________________

Disciplina:___________________________________________

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Docente:____________________________________________

Acadêmico:__________________________________________

Período: ___________________ RA:__________________

2 espaços

PIMENTA, S. G. ( Coord.). Pedagogia, ciência da educação?

São Paulo: Cortez, 1996.

2 espaços

SÍNTESE

2 espaços

O objetivo deste livro é trazer diferentes olhares sobre o tema da

educação, da pedagogia e da ciência. A pedagogia seria uma ciência

que, como outras, estudam a educação? Ou tão somente uma

disciplina e/ou um curso profissionalizante?

Instituído no Brasil em 1939, o curso de pedagogia se expandiu e

sofreu várias alterações legais e curriculares até os dias de hoje. A

produção de pesquisas nos anos de 1980 consolidou certa atividade

científica na área educacional, ao tomar a escola como fenômeno

social no processo de desenvolvimento do capitalismo brasileiro.

Segundo Pimenta (1996, p. 7), o curso de pedagogia, nos anos de

1960, passa a formar bacharéis e licenciados, com o Parecer CFE

251/62.

Percebe-se neste livro que seus autores, ao trazerem a colaboração

de diferentes pensadores nacionais e estrangeiros, pretendem

revigorara o debate sobre o estudo científico da pedagogia a partir das

necessidades educacionais contemporâneas. [...]

2 CM

Page 53: Encarte Artes 2013

53

Veja:

MODALIDADES DE LEITURA

Para entender um texto você precisa conhecer as

modalidades de leitura. São elas:

1-Leitura Linear:

Consiste na compreensão referencial do texto, com base na

simples identificação dos dados constantes. Pois, o

leitor desinstrumentalizado de uma formação crítica pode

operar a mudança de percepção.

2-Leitura Impressionista:

Caracteriza-se pela apropriação de conteúdo voltado a

desenvolver procedimentos opinativos. É também um leitor

compulsivo, lê tudo sem parar. Ex. Quem lê viaja.

3-Leitura Prospectiva:

Traduz-se pelo desenvolvimento crescente no domínio do

ato de ler. É nessa prática que nasce o leitor.

4-Leitura Argumentativa:

Funda-se na capacidade de o leitor selecionar conteúdos

extraídos do texto e do subtexto, com base numa reflexão

onde o leitor formula argumentos. Portanto, da leitura

argumentativadeve nortear todo o processo de criticidade ao

longo da vida iniversitária.

5-Leitura Produtiva:

Consolida-se a experiência da leitura na necessidade de o

sujeito-leitor canalizar o conhecimento adquirido para o

desenvolvimento de uma escrita em bases reflexivas e

autorais. Assim,com tal quadro de referências, ele se

habilita a ingressar nas etapas que integram universidade a

Page 54: Encarte Artes 2013

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Pós-Graduação, Mestrado...Doutorado...Nesse sentido, o

leitor crítico está se preparando para atuar ética e

politicamente no projeto de transformação pessoal.

TEXTO-6- A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.

A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreendesse o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos.

Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê são alcançados, esses diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a leitura é um processo interativo.

Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo Boff,

Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre uma releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada leitor é coautor.

A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela leitura.

Page 55: Encarte Artes 2013

55

Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma Roland Barthes, quando compara o leitor a uma aranha:

[...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia.

Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela como uma atividade extremamente frutífera e prazerosa. Por meio dela, além de adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho exigente -, experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em que vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos leva à reflexão.

E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas.

Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem.

Há, entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se.

Maria CarolinaProfessora de Língua Portuguesa e Redação do Ensino Médio e Superior.

Acesso: 30/01/2013

Prática: Após leitura do texto 06 redija uma síntese acadêmica sobre o assunto:

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA (Entregar-valor: 10 pontos)

CONCORDÂNCIA DOS VERBOS IMPESSOAIS

Page 56: Encarte Artes 2013

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EM PORTUGUÊS, SÃO OS VERBOS SEM SUJEITO. ESSES VERBOS DEVEM PERMANECER SEMPRE NA "3ª PESSOA DO SINGULAR". SÃO ELES:

O VERBO FAZER QUANDO USADO EM ORAÇÕES QUE DÃO A IDEIA DE TEMPO: FAZ TRÊS HORAS QUE VI O MEU AMOR.

●   Ontem fez vinte anos que meu avô morreu.

► CUIDADO PARA NÃO LEVAR OS VERBOS AUXILIARES AO PLURAL; ELES TAMBÉM NÃO VARIAM: DEVE FAZER TRÊS HORAS QUE VI MEU AMOR. ESTÁ FAZENDO TRÊS ANOS...

► FAZER QUANDO INDICA HORAS, "NÃO VARIA": FAZ DEZ HORAS QUE ELE PARTIU.

O VERBO HAVER QUANDO SIGNIFICA EXISTIR, ACONTECER, REALIZAR-SE, OU FAZER: HAVIA (EXISTIAM) MUITAS PESSOAS NO BARCO QUE AFUNDOU.

●   Houve (aconteceram) protestos da população.●   Haverá (realizar-se-ão) eleições este ano.●   Há (faz) tempos não vejo seu irmão.

► TAMBÉM NESTE CASO OS VERBOS AUXILIARES FICAM NO SINGULAR:

●   Vai haver protestos da população. / Já está havendo eleições! Progredimos!

OBSERVAÇÕES:

1º. SE O VERBO HAVER FOR [AUXILIAR] DE OUTRO VERBO, DA ORAÇÃO CONCORDA NORMALMENTE COM O SUJEITO: OS CONVIDADOS JÁ HAVIAM SAÍDO.

2º. O VERBO HAVER SIGNIFICANDO - TER, POSSUIR, OBTER, PORTAR-SE, CONDUZIR-SE, AJUSTAR CONTAS - CONCORDA NORMALMENTE COM O SUJEITO:

●   Os cientistas houveram (obtiveram, tiveram) resultados favoráveis.

●   Nem todos se houveram (portaram-se, conduziram-se) como convinha.

●   Os que destruírem o meio ambiente se haverão com a justiça.

3º. HAVER QUANDO INDICA HORAS, "NÃO VARIA": HÁ SEIS HORAS QUE O DIA RAIOU.

4º. O VERBO [EXISTIR] NÃO É VERBO IMPESSOAL, POSSUI SUJEITO COM O QUAL CONCORDA NORMALMENTE: NESTA CIDADE EXISTEM BONS MÉDICOS.

O VERBO CHOVER QUANDO USADO NO SENTIDO PRÓPRIO É IMPESSOAL:

●   Choveu e nevou, durante muitos dias. / Choveu à beça ontem.

► USADO NO SENTIDO FIGURADO, POR EXEMPLO, NO SENTIDO DE CAIR, DEIXA DE SER IMPESSOAL E, PORTANTO, CONCORDARÁ COM O SUJEITO:

●   Choviam pétalas de flores (suj.). / Choveram (o quê?) Comentários e palpites.

Page 57: Encarte Artes 2013

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O VERBO SER NA INDICAÇÃO DAS HORAS, DATAS E DISTÂNCIAS É IMPESSOAL E CONCORDARÁ COM A EXPRESSÃO DESIGNATIVA DE HORA, DATA OU DISTÂNCIA:

●   Seriam seis e meia da tarde.●   Hoje são vinte e um do mês, não são?●   Da estação a fazenda são três léguas.

Mas Atenção: se aparecer à palavra dia antes da expressão numérica, o verbo com ela concorda. Assim diremos: Hoje é dia 31 de outubro.

NO CASO DE LOCUÇÃO VERBAL, É O "VERBO AUXILIAR" DO VERBO [SER] QUE CONCORDA COM O PREDICATIVO: DEVEM SER DEZ HORAS.®SÉRGIO.

TÓPICOS RELACIONADOS: (CLIQUE NO LINK)

CONCORDÂNCIA DOS VERBOS DAR, BATER E SOAR (+ EXERCÍCIOS).

CONCORDÂNCIA DO VERBO SER

CONCORDÂNCIA COM HORAS

AS HORAS OU ÀS HORAS?

O USO DE HORAS NO TEXTO. OBS: ATIVIDADES EM FOLHA ANEXA.

____________________Bibliografia: Cegalla, Domingos Paschoal, Novíssima Gramática da Língua Portuguesa; Editora Nacional, 2005. / Savioli, Francisco Platão. Gramática em 44

RICARDO SÉRGIO

ENVIADO POR RICARDO SÉRGIO EM 10/08/2009REEDITADO EM 14/06/2012CÓDIGO DO TEXTO: T1746573 –

PRÁTICA -CONCORDÂNCIA VERBAL

1. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma culta:a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.

2. (IBGE) Assinale a frase em que há erro de concordância verbal:a) Um ou outro escravo conseguiu a liberdade.b) Não poderia haver dúvidas sobre a necessidade da imigração.

Page 58: Encarte Artes 2013

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c) Faz mais de cem anos que a Lei Áurea foi assinada.d) Deve existir problemas nos seus documentos.e) Choveram papéis picados nos comícios.

3. (IBGE) Assinale a opção em que há concordância inadequada:a) A maioria dos estudiosos acha difícil uma solução para o problema.b) A maioria dos conflitos foram resolvidos.c) Deve haver bons motivos para a sua recusa.d) De casa à escola é três quilômetros.e) Nem uma nem outra questão é difícil.

4. (CESGRANRIO) Há erro de concordância em:a) atos e coisas másb) dificuldades e obstáculo intransponívelc) cercas e trilhos abandonadosd) fazendas e engenho prósperas

5. (MACK) Indique a alternativa em que há erro:a) Os fatos falam por si sós.b) A casa estava meio desleixada.c) Os livros estão custando cada vez mais caro.d) Seus apartes eram sempre o mais pertinentes possíveis.e) Era a mim mesma que ele se referia, disse a moça.

6. (UF-PR) Enumere a segunda coluna pela primeira (adjetivo posposto):(1) velhos(2) velhas

( ) camisa e calça …………( ) chapéu e calça …………( ) calça e chapéu …………( ) chapéu e paletó ………..( ) chapéu e camisa ……….a) 1 – 2 – 1 – 1 – 2b) 2 – 2 – 1 – 1 – 2c) 2 – 1 – 1 – 1 – 1d) 1 – 2 – 2 – 2 – 2e) 2 – 1 – 1 – 1 – 2

7. (UF-FLUMINENSE) Assinale a frase que encerra um erro de concordância nominal:a) Estavam abandonadas a casa, o templo e a vila.b) Ela chegou com o rosto e as mãos feridas.c) Decorrido um ano e alguns meses, lá voltamos.d) Decorridos um ano e alguns meses, lá voltamos.e) Ela comprou dois vestidos cinza.

Page 59: Encarte Artes 2013

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8. (BB) Verbo deve ir para o plural:a) Organizou-se em grupos de quatro.b) Atendeu-se a todos os clientes.c) Faltava um banco e uma cadeira.d) Pintou-se as paredes de verde.e) Já faz mais de dez anos que o vi.

9. (BB) Verbo certo no singular:a) Procurou-se as mesmas pessoasb) Registrou-se os processosc) Respondeu-se aos questionáriosd) Ouviu-se os últimos comentáriose) Somou-se as parcelas

10. (BB) Opção correta:a) Há de ser corrigidos os errosb) Hão de ser corrigidos os errosc) Hão de serem corrigidos os errosd) Há de ser corrigidos os errose) Há de serem corrigidos os erros

11. (TTN) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal:a) Soava seis horas no relógio da matriz quando eles chegaram.b) Apesar da greve, diretores, professores, funcionários, ninguém foram demitidos.c) José chegou ileso a seu destino, embora houvessem muitas ciladas em seu caminho.d) Fomos nós quem resolvemos aquela questão.e) O impetrante referiu-se aos artigos 37 e 38 que ampara sua petição.

12. (FFCL SANTO ANDRÉ) A concordância verbal está correta na alternativa:a) Ela o esperava já faziam duas semanas.b) Na sua bolsa haviam muitas moedas de ouro.c) Eles parece estarem doentes.d) Devem haver aqui pessoas cultas.e) Todos parecem terem ficado tristes.

13. (MACK) Assinale a incorreta:a) Dois cruzeiros é pouco para esse fim.b) Nem tudo são sempre tristezas.c) Quem fez isso foram vocês.d) Era muito árdua a tarefa que os mantinham juntos.e) Quais de vós ainda tendes paciência?

14. (PUC-RS) É provável que ……. vagas na academia, mas não ……. pessoas interessadas: são muitas as formalidades a …….

Page 60: Encarte Artes 2013

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cumpridas.a) hajam – existem – serb) hajam – existe – serc) haja – existem – seremd) haja – existe – sere) hajam – existem – serem

15. (CARLOS CHAGAS) ……. de exigências! Ou será que não ……. os sacrifícios que ……. por sua causa?a) Chega – bastam – foram feitosb) Chega – bastam – foi feitoc) Chegam – basta – foi feitod) Chegam – basta – foram feitose) Chegam – bastam – foi feito

16. (UF-RS) Soube que mais de dez alunos se ……. a participar dos jogos que tu e ele ……. .a) negou – organizoub) negou – organizasteisc) negaram – organizasted) negou – organizarame) negaram – organizastes

17. (EPCAR) Não está correta a frase:a) Vai fazer cinco anos que ele se diplomou.b) Rogo a Vossa Excelência vos digneis aceitar o meu convite.c) Há muitos anos deveriam existir ali várias árvores.d) Na mocidade tudo são flores.e) Deve haver muitos jovens nesta casa.

18. (FTM-ARACAJU) A frase em que a concordância nominal contraria a norma culta é:a) Há gritos e vozes trancados dentro do peito.b) Estão trancados dentro do peito vozes e gritos.c) Mantêm-se trancadas dentro do peito vozes e gritos.d) Trancada dentro do peito permanece uma voz e um grito.e) Conservam-se trancadas dentro do peito uma voz e um grito.

19. (SANTA CASA) Suponho que ……. meios para que se ……. os cálculos de modo mais simples.a) devem haver – realizeb) devem haver – realizemc) deve haverem – realized) deve haver – realizeme) deve haver – realize

20. (FUVEST) Indique a alternativa correta:a) Tratavam-se de questões fundamentais.b) Comprou-se terrenos no subúrbio.

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c) Precisam-se de datilógrafas.d) Reformam-se ternos.e) Obedeceram os severos regulamentos

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CONCORDÂNCIA VERBAL -

Há casos especiais de concordância verbal que não seguem regra geral (ou parecem não seguir), ou admitem mais de uma possibilidade. Esses casos podem ser agrupados em três categorias: os que só admitem verbo no singular, os que só admitem no plural, e aqueles que admitem o verbo no singular e no plural. Agora, escolha a opção que melhor completa os espaços abaixo e verifique se você anda cometendo erros de português.

1. _________________ cinco horas no relógio.

Deram

Deu

Dava

2. __________________ outras greves na semana que vem.

Pode haver

Podem haver

Poderão haver

3. Não serei eu que _______________ a denúncia.

fiz

fará

farei

4. Por meio do teclado, _____________ ao papel os caracteres correspondentes.

transmitem-se

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transmite-se

se transmite

5. _______________ das minhas sugestões.

Discordou-se

Discordaram-se

Se discordaram

6. Não é permitido que ________________ carros sem cartão.

se estacionem

se estacione

estacione-se

7. ______________ em várias soluções diferentes.

Se pensaram

Pensaram-se

Pensou-se

8. É importante que ______________ os erros do passado.

Se evite

Se evitem

Evite-se

9. Não ___________ murmúrios no salão de festas.

se ouviram

ouviram-se

se ouviu

10. Jogos, passeios, festas, nada o ______________.

distraíam

distraía

distraíram __________________________________________________________________________________________

Page 63: Encarte Artes 2013

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TEXTO-07-

PORQUE É PRECISO SABER ESCREVER E INTERPRETAR BEM

UM TEXTO?

Os grandes escritores possuem tal convívio e domínio da

linguagem escrita como maneira de manifestação que não se

preocupam mais em determinar as partes do texto que estão

produzindo. A lógica da estruturação do texto vai determinando,

simultaneamente, a distribuição das partes do texto, que deve

conter começo, meio e fim.

O aluno, todavia, não possui muito domínio das palavras ou orações; portanto, torna-se fundamental um cuidado especial para compor a redação em partes fundamentais. Alguns professores costumam determinar em seus manuais de redação outra nomenclatura para as três partes vitais de um texto escrito.

Ao invés de começo, meio e fim, elas recebem os nomes de introdução, desenvolvimento e conclusão ou, ainda, início, desenvolvimento e fecho. Todos esses nomes referem-se aos mesmos elementos.

Assim sendo, ao produzir um texto é de fundamental importância seguir todos os passos sugeridos pelo autor deste texto.

www.soredaçao.com.br Acesso: 05/02/13

ESCREVER É UMA ARTE

Page 64: Encarte Artes 2013

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VEJA:

A-INTRODUÇÃO (INÍCIO, COMEÇO)

Podemos começar uma redação fazendo uma afirmação, uma declaração,

uma descrição, uma pergunta, e de muitas outras maneiras. O que se deve guardar é

que uma introdução serve para lançar o assunto, delimitar o assunto, chamar a

atenção do leitor para o assunto que vamos desenvolver.

Uma introdução não deve ser muito longa para não desmotivar o leitor. Se a

redação dever ter trinta linhas, aconselha-se a que o aluno use de quatro a seis para

a parte introdutória.

DEFEITOS A EVITAR

I. Iniciar uma ideia geral, mas que não se relaciona com a segunda parte da redação.

II. Iniciar com digressões (o início dever ser curto).

III. Iniciar com as mesmas palavras do título.

IV. Iniciar aproveitando o título, com se este fosse um elemento d primeira frase.

V. Iniciar com chavões.(frases feitas)

Exemplos:

- Desde os primórdios da Antiguidade...

- Não é fácil a respeito de...

- Bem, eu acho que...

- Um dos problemas mais discutidos na atualidade...

B- DESENVOLVIMENTO (MEIO, CORPO)

A parte substancial e decisória de uma redação é o seu desenvolvimento. É nela que

o aluno tem a oportunidade de colocar um conteúdo razoável, lógico. Se o

desenvolvimento da redação é sua parte mais importante, deverá ocupar o maior

número de linhas. Supondo-se uma redação de trinta linhas, a redação deverá

Page 65: Encarte Artes 2013

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destinar de catorze (14) a dezoito (18) linhas para o corpo ou desenvolvimento da

mesma.

DEFEITOS A EVITAR

I. Pormenores, divagações, repetições, exemplos excessivos de tal sorte a não

sobrar espaço para a conclusão.

C- CONCLUSÃO (FECHO, FINAL)

Assim como a introdução, o fim deverá ocupar uma pequena parte do texto. Se a

redação está planejada para trinta linhas, a parte da conclusão deve ter quatro a seis

linhas.

Na conclusão, nossas ideias propõem uma solução. O ponto de vista do escritor,

apesar de ter aparecido nas outras partes, adquire maior destaque na conclusão.

Se alguém introduz um assunto, desenvolve-o brilhantemente, mas não coloca uma

conclusão: o leitor sentir-se-á perdido, estupefato.

DEFEITOS

I. Não finalizar (é o principal defeito)

II. Avisar que vai concluir, utilizando expressões como "Em resumo" ou

"Concluindo" ou “Conclui-se”

Obs.Ver palavras elementos coesivos.( USAR OUTROS TERMOS).

www.linguaportuguesa.com.br – acesso: 27/01/2013

Escolha um dos artístas que mais infuenciaram, Você, na tomada de

decisão por cursar ARTES.

PESQUISAR:

Biografia e obras realizadas por este (a) artísta.

E diga por que o (a) influenciou profissionalmente.

Entregar: Valor 10.0 pontos

Page 66: Encarte Artes 2013

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TEXTO- 8-

POR QUE É IMPORTANTE SABER COMUNICAR-SE?

Interferências nos processos de conhecimento

Os processos de conhecimento dependem profundamente do social, do ambiente cultural onde vivemos dos grupos com os que nos relacionamos. A cultura onde mergulhamos interfere em algumas dimensões da nossa percepção. Um jovem dos anos sessenta se parece com um jovem da década de noventa, mas, ao mesmo tempo, muitas percepções e valores mudaram radicalmente. Do hippie contestador dos anos sessenta passamos hoje para um jovem mais conservador, mais preocupado com sua qualidade de vida pessoal, com o seu futuro profissional, em querer ter acesso aos bens de consumo. É um jovem, em geral, menos idealista e com menos sentimentos de culpa que os seus próprios pais.

O conhecimento depende significativamente de como cada um processa as suas experiências quando criança, principalmente no campo emocional. Se a criança se sente apoiada, incentivada, ela explorará novas situações, novos limites, se exporá a novas buscas. Se, pelo contrário, se sente rejeitada, rebaixada, poderá reagir com medo, com rigidez, fechando-se defensivamente diante do mundo, não explorando novas situações.

O feto, os bebês aprendem pelo contato íntimo com a mãe, com as pessoas que estão pertos, com o ambiente. Quanto mais solicitações, quanto mais estímulos, mais conexões se criam no cérebro, o que facilita a capacidade de fazer relações.

O feto já reconhece se é amado ou rejeitado, reconhece sons, tem sensações. A interação positiva da mãe com o ele vai ajudando-o a ter uma atitude de confiança, a aprender mais facilmente. Esse processo se torna decisivo nos três primeiros anos de vida, muito antes de a criança ir para a escola.

A criança aprende pelo contato, pelo estímulo, e aprende também pelo afeto, pela valorização, por sentir-se amada, aceita, querida. Interações físicas e emocionais são decisivas para que construa formas mais ricas de ligação com a realidade, para que multiplique as conexões cerebrais o mais rapidamente possível.

As conexões cerebrais são formadas, segundo os últimos estudos sobre o cérebro, pelos estímulos exteriores. Os pais que conversam com os bebês, que brincam, cantam, abraçam, beijam, lêem histórias estão de fato contribuindo para formar a inteligência de seus filhos. Estímulos e afeto, comunicação positiva são os ingredientes necessários para desenvolver a nossa mente.

Os limites e possibilidades seriam determinados pela carga genética de cada um, ou seja, pelo que herdamos de nossos antepassados, combinado com o que recebemos ao nascer e às chances oferecidas ao longo da vida.

A criança abandonada a si mesma, deixada de lado, aprende menos. As condições sub-humanas das famílias pobres limitam o processo de conhecimento. A violência, o alcoolismo, a

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ignorância colaboram para agravar a situação de inferioridade, de medo, de paralisia. Com os pais passando a maior parte do dia fora trabalhando para sobreviver, muito crianças pobres são abandonadas, muitas vezes trancadas fisicamente, nos primeiros e decisivos anos, sem contato positivo com o mundo.

As interferências emocionais, os roteiros aprendidos na infância levam a formas de aprender automatizadas por alguns mecanismos, que ajudam e complicam o processo. Um deles é o da passagem da experiência particular para a geral, o processo chamado de generalização. Com a repetição de algumas situações semelhantes, a tendência do cérebro é a de acreditar que elas acontecerão sempre do mesmo jeito, e isso se torna algo geral, torna-se padrão. Diante de novas experiências, a tendência será enquadrá-las rapidamente nos padrões anteriores fixados, sem analisá-las muito profundamente, a não ser que haja divergências extremamente fortes. Com a generalização facilitamos a compreensão rápida, mas podemos deturpar simplificar a nossa percepção do objeto focalizado. O estereótipo é um processo de generalização e fixação de conteúdo, que se cristaliza e dificilmente se modifica.

Esses processos de generalização e de interferências emocionais levam a mudanças, a distorções, a alterações na percepção da realidade. Cada um conhece a partir de todos esses filtros, condicionamentos. Muitos dados não são sequer percebidos, são deixados de lado antes de serem decodificados. Quando há muitos estímulos simultâneos, o cérebro seleciona os que consideram principais e corre em busca dos estereótipos e das formas já familiares. Cada um pensa que a sua percepção é completa e verdadeira e tem dificuldade em aceitar as percepções diferentes dos outros.

Se nossos processos de percepção estão distorcidos, podem levar-nos desde pequenos a enxergar-nos de forma negativa, a não avaliar-nos corretamente. Conhecer a si mesmo, aos outros, o mundo de forma cada vez mais ampla, plena e profunda é o primeiro grande passo para mudar, evoluir, crescer, ser livre e realizar-nos.

O conhecimento na sociedade da informação

O conhecimento não é fragmentado, mas interdependente, interligado, intersensorial. Conhecer significa compreender todas as dimensões da realidade, captar e expressar essa totalidade de forma cada vez mais ampla e integral. Conheço mais e melhor conectando, juntando, relacionando, acessando o meu objeto de todos os pontos de vista, por todos os caminhos, integrando-os da forma mais rica possível.

Pensar é aprender a raciocinar, a organizar logicamente o discurso, submetendo-o a critérios, como a busca de razões convincentes, inferências fundamentadas, organização de explicações, descrições e argumentos coerentes. Ler, escrever, ouvir e calcular é mega-habilidades incrivelmente complexas e sofisticadas. Desenvolver a habilidade linguística significa adquirir, ao mesmo tempo, a lógica e a sintaxe que estão inseridas na linguagem. Quanto mais rico é o ambiente cultural familiar, mais facilmente a criança consegue construir a lógica da narrativa, organizar de forma mais rica a linguagem. O desenvolvimento de habilidades de raciocínio é fundamental para a compreensão do mundo. Além do raciocínio a emoção facilita ou complica o processo de conhecer[2].

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Processamos a informação de várias formas, segundo o nosso objetivo e o nosso universo cultural. A forma mais habitual, consagrada é o processamento lógico-sequencial, que se expressa na linguagem falada e escrita, aonde vamos construindo o sentido aos poucos, em seqüência espacial ou temporal, dentro de um código relativamente definido que é o da língua, com maior liberdade na fala e escrita pessoal ou coloquial. A construção se dá aos poucos, em seqüência concatenada. O contexto se oculta e revela na leitura progressiva. Tanto a escrita quanto a leitura dependem das habilidades de fazer julgamentos, estabelecer comparações, relações e de comunicá-los aos outros. Adquirir habilidade na linguagem significa ter, ao mesmo tempo, adquirido a lógica e a sintaxe que estão inseridas nessa linguagem.

Em outros momentos processamos a informação de forma hipertextual, contando estórias, relatando situações que se interconectam, se ampliam que nos levam a novos significados importantes, inesperados ou que terminam diluindo-se, nas ramificações de significados secundários. É a comunicação “linkada”, através de nós intertextuais. A leitura hipertextual é feita como em “ondas”, onde uma leva à outra, acrescentando novas significações. A construção é lógica, coerente, sem seguir uma única trilha previsível, sequencial, mas que vai ramificando-se em diversas trilhas possíveis.

Atualmente, cada vez mais processamos também a informação de forma multimídica, juntando pedaços de textos de várias linguagens superpostas simultaneamente, que compõem um mosaico impressionista, na mesma tela e que se conectam com outras telas multimídia. A leitura é cada vez menos seqüencial. As conexões são tantas que o mais importante é a visão ou leitura em “flash”, no conjunto, uma leitura rápida, que cria significações provisórias, dando uma interpretação rápida para o todo e que vai completando-se com as próximas telas, através do fio condutor da narrativa subjetiva: dos interesses de cada um, das suas formas de perceber, sentir e relacionar-se.

A construção do conhecimento, a partir do processamento multimídico é mais “livre”, menos rígida, com conexões mais abertas, que passam pelo sensorial, pelo emocional e pela organização do racional; uma organização provisória, que se modifica com facilidade, que cria convergências e divergências instantâneas, que precisa de processamento múltiplo instantâneo e de resposta imediata.

Convivemos com estas diferentes formas de processamento da informação. Dependendo da bagagem cultural, da idade e dos objetivos pretendidos predominará o processamento seqüencial, o hipertextual ou o multimídico. Se estivermos concentrados em objetivos específicos muito determinados, predominará provavelmente o processamento seqüencial. Se trabalharmos com pesquisa, projetos de médio prazo nos interessará o processamento hipertextual, com muitas conexões, divergências e convergências. Tem-se que dar respostas imediatas e situar-nos rapidamente, precisaremos do processamento multimídico.

Na sociedade atual, dada a rapidez com que temos que enfrentar situações diferentes a cada momento, cada vez vamos utilizando mais o processamento multimídico. Por outro lado, os meios de comunicação, principalmente a televisão, utilizam a narrativa com várias linguagens superpostas, que nos acostuma, desde pequenos, a valorizar essa forma de lidar com a informação, atraente, rápida, sintética, o que tem conseqüências para a capacidade de dar conta de temas mais abstratos de longa duração e de menos envolvimento sensorial.

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Há um tipo de conhecimento que exige respostas rápidas, imediatas e que combinamos com outro processo mais reflexivo, demorado, analítico, que precisa de tempo e concentração para compreender um assunto. Na maior parte das situações do dia a dia utilizamos um tipo de conhecimento polivalente, de resposta rápida, tipo “vapt-vupt”, um conhecimento que precisa responder a solicitações imprevisíveis e que exige soluções imediatas. Exemplo, respostas em debates, a perguntas de bate-pronto numa entrevista, respostas a questões no telefone, decisões numa reunião executiva de emergência. Na sociedade urbana este tipo de conhecimento “multimídico” - generalista e menos profundo - é cada vez mais importante, e exige uma capacidade de adaptação e flexibilidade muito grande. O ritmo alucinante da televisão, utilizando vários canais sensoriais e linguagens simultaneamente, favorece esse tipo de conhecimento de assimilação imediata.

Quanto mais mergulhamos na sociedade da informação, mais rápidas são as demandas por respostas instantâneas. As pessoas, principalmente as crianças e os jovens, não apreciam a demora, querem resultados imediatos. Adoram as pesquisas síncronas, as que acontecem em tempo real e que oferecem respostas quase instantâneas. Os meios de comunicação, principalmente a televisão, nos vêm acostumando a dar-nos tudo mastigado, em curtas sínteses e com respostas fáceis. O acesso às redes eletrônicas também estimula a busca “on line” da informação desejada. É uma situação nova na aprendizagem. Mas a avidez por respostas rápidas, muitas vezes, nos leva a conclusões previsíveis, a não aprofundar a significação dos resultados obtidos, a acumular mais quantidade do que qualidade de informação, que não chega a transformar-se em conhecimento efetivo.

A rapidez em lidar com situações polivalentes, como as que enfrentamos na cidade grande, é uma qualidade que nos ajuda a dar múltiplas respostas para as múltiplas situações imprevisíveis que vamos enfrentando. Mas não podemos transferir essa habilidade de lidar com o imediato para o conhecimento mais dirigido, para a busca mais aprofundada, que precisa de tempo, de concentração, de criatividade e de organização.

Em síntese, cada vez são mais difundidas as formas de informar-nos de forma multimídica, ou hipertextual; e menos de forma lógico-seqüencial. As crianças e jovens estão totalmente sintonizados com a multimídia e quando lidam com texto o fazem mais facilmente com o texto conectado através de links, de palavras-chave, o hipertexto. Por isso o livro se torna uma opção inicial menos atraente; está competindo com outras mais próximas da sensibilidade deles, das suas formas mais imediatas de compreensão.

Não podemos permanecer em uma ou em outra forma de lidar com a informação; podemos utilizá-las todas em diversos momentos, mas provavelmente teremos maior repercussão se começamos pela multimidica, passamos para a hipertextual e, em estágios mais avançados, nos concentramos na lógico-seqüencial.

Há um tipo de conhecimento “multimídico” de respostas rápidas, que é importante. Mas vejo que muitas pessoas mantêm uma estrutura precária de relação com o mundo, têm uma relação muito provisória com o devir, com o que vai acontecendo. Fixam-se na rapidez do próprio acontecer na cidade grande, saturada de estímulos fugazes e esse fluir como que embriaga e concentra a atenção de muitos - principalmente jovens - na precariedade dos fatos. Essas pessoas não têm o suficiente distanciamento nem aparato intelectual, para julgar, para selecionar, para encontrar conexões, causas e efeitos, relações, hierarquias, Tudo é fluido, válido, tudo tem

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importância e, em pouco tempo, perde o valor anterior. É uma atitude que se manifesta no ininterrupto consumo de imagens e sons, no deixar-se “ficar” diante da televisão, numa salada de dados, informações, narrativas, gêneros, enfoques. Não digo que as pessoas fiquem totalmente passivas; elas interagem de alguma forma, mas muitas não estão preparadas para lidar com tanta variedade de dados, de estímulos e vão adotando a reportagem da moda, do presente. Um presente muito efêmero, que não tem história, porque é esquecido, ao ser substituído por novas-iguais mensagens.

Creio que nos tornamos cada vez mais dependentes do sensorial. Isso é interessante, mas muitos não partem do sensorial para vôos mais ricos, abertos, inovadores. Muitos se deixam seduzir pelo atrativo de poder tocar, sentir, ver, ouvir. Uma das tarefas principais da educação é ajudar a desenvolver tanto o conhecimento de resposta imediata como o de longo prazo; tanto o que está ligado a múltiplos estímulos sensoriais como o que caminha em ritmos mais lentos, que exige pesquisa mais detalhada, e que tem que passar por decantação, revisão, reformulação. Muitos dados, muitas informações não significam necessariamente mais e melhor conhecimento. O conhecimento se torna produtivo se o integramos em uma visão ética pessoal, transformando-o em sabedoria, em saber pensar para agir melhor.

Caminhos para o conhecimento

Conhecemos mais e melhor se vamos utilizando todos os caminhos - imitação, associação, simulação, interação - de forma cada vez mais integrada, habitual e rica. e, principalmente, se o nosso conhecimento se transforma em ação, se é testado na prática, se é vivenciado nas situações que precisamos enfrentar.

Se participarmos de processos de comunicação abertos, apreenderemos não só os fatos, mas as suas relações com o todo. Se nos movemos num sistema fechado, procuraremos o controle, a segurança, a repetição, o passado; enquanto que no sistema aberto, buscaremos mais o que poderemos ser, procuraremos novas informações, novas formas de expressar-nos, de sentir e de agir.

Participar de processos abertos de comunicação ajuda a flexibilizar o nosso pensamento, a buscar novos caminhos, a buscar novas opções, a melhorar a nossa auto-estima, a desenvolver a fluência, a desenvolver o conhecimento sinérgico, a busca do conhecimento integral, da integração cérebro-mente-corpo.

Conhecer é o primeiro passo para ser livres. Sem informação não podemos saber o que escolhemos e a que renunciamos. Mas a informação não é garantia de ação libertadora. Muitas pessoas dominam a teoria, conhecem todos os caminhos, fazem todos os cursos possíveis e não saem de onde se encontram. Muita informação permanece no reino da teoria, da reflexão intelectual, na razão. Ela precisa ser vivenciada, assumida, incorporada, aceita profundamente, para tornar-se produtiva, na ação transformadora.[1] Porto Alegre, Editora Artes Médicas, 1994.[2] Matthew LIPMAN. O pensar na educação. Petrópolis, Vozes, 1992, p. 47. Acesso: 05/02/2013

ARTIGO DE OPINIÃO:Conceito:

Page 71: Encarte Artes 2013

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ARTIGO DE OPINIÃO –

É um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema

atual e de interesse de muitos. É um texto dissertativo que apresenta argumentos

sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista,

deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis. Logo, as ideias

defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este

motivo, o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados,

além de assinar o texto final.

Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a

persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o leitor a acredita e

aceitar a opinião apresentada. São textos pequenos e a linguagem não é

intelectualizada, uma vez que a intenção é atingir todo tipo de leitor. É um texto

jornalístico, comum também em revistas.

Possui uma linguagem objetiva e aparecem muitos sinais de exclamação,

interrogação, os quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do autor.

Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo (compre, exija,

pense, faça, escreva, leia...) E a utilização de conjunções que agem como elementos

articuladores ( e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que,

etc.) E dão maior clareza às ideias. Usa-se a terceira pessoa e ao concluir usa-se a

primeira pessoa ( por ser texto de opinião).

A busca de argumentos depende do conhecimento que o escritor tem sobre

o assunto, da reflexão que fará sobre ele.

No último parágrafo, é comum a retomada da tese para, em face dos

argumentos apresentados, confirmá–la. Após a conclusão do texto identificar-se,

nome, curso,disciplina, faculdade, e-mail.

_______________________________________________________________

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ARTIGO DE OPINIÃO E CARTA -

ARGUMENTAÇÃO?

Page 72: Encarte Artes 2013

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Ambos os textos possuem caráter dissertativo-argumentativo. Têm por

finalidade principal convencer, persuadir alguém sobre um ponto de vista que se

defende. O Artigo de opinião deverá sempre refletir a idéia de seu autor,

independente da opinião do veículo de comunicação.É importante identificar o

autor na parte superior direita.

Não há datas e o título precisa ser atribuído.

A carta-argumentação é um texto mais pessoal, por ser dirigida de uma

pessoa a outra. Por isso, mais do que no gênero anterior, aparece o emprego da

primeira pessoa do singular, até pela razão de não haver uma estratégia mais

interessante.

EXEMPLO: ARTIGO DE OPINIÃO

Desordem e progresso

Respeito à preservação do meio ambiente. Apesar dos inúmeros desastres ecológicos que ocorrem com demasiada frequência, a população continua “cega” e o pior é que essa cegueira é por opção. 

Não sou especialista no assunto, mas não é preciso que o seja para perceber que o planeta não anda bem. Tsunamis, terremotos, derretimento de geleiras, entre outros fenômenos, assustam a população terrestre, principalmente nos países desenvolvidos – maiores poluidores do planeta – seria isso mera coincidência? Ou talvez a mais clara resposta da natureza contra o descaso com o futuro da terra? Acredito na segunda opção. Enquanto o homem imbuído de ganância se empenha numa busca frenética pelo progresso, o tempo passa e a situação adquire proporções alarmantes.

Onde está o tal desenvolvimento sustentável que é – ou era – primordial? Sabemos que o progresso é inevitável e indispensável para que uma sociedade se desenvolva e atinja o estágio clímax de suas potencialidades, mas vale a pena conquistar esse progresso às custas da destruição da fauna, da flora, da qualidade de vida que a natureza nos proporciona? Não podemos continuar cegos diante dessa realidade. Somos seres racionais em pleno exercício de nossas faculdades, não temos o direito de nos destruirmos em troca de cédulas com valores monetários que ironicamente estampam espécies animais em seus versos.

Page 73: Encarte Artes 2013

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Progresso e natureza podem, sim, coexistir, mas para isso, é preciso que nós –  população terrestre – nos conscientizemos de nossa responsabilidade sobre o lugar que habitamos e ponhamos em prática o que na teoria parece funcionar.

Luis Carlos Lopes

Acadêmico I º Período

Curso de Pedagogia

Universidade – Curitiba – PR

WWW.ARTIGONAL.COM/CARREIRA -

Acesso:30/01/2013

Prática: Após leitura do artigo redija um artigo de opinião sobre o assunto em destaque. (Entregar-Valor: 10,0 pontos).

CONCORDÂNCIA NOMINAL

Casos especiais de concordância nominal

É proibido, é necessário, é preciso, é bom

Duas construções são possíveis com essas expressões.

1-Ficam invariáveis quando usadas com sujeito sem determinante.

É proibido entrada de estranhos. É necessário autoridade para comandar. É preciso paciência para prosseguir. É bom hortelã para tosse.

2- Concordam com o sujeito em gênero e número quando este vier com determinante

É proibida a entrada de estranhos. É necessária a nossa atuação. Seriam precisos muitos dias de viagem. É boa a hortelã para tosse.

Page 74: Encarte Artes 2013

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3-Estas palavras devem concordar com o nome a que se relacionam.

Anexa ao requerimento , segue cópia autenticada do recibo de pagamento.

Envio anexos os autos do despacho. Obrigada disse a moça. Obrigado disse o homem. Segue incluso o documento. Segue inclusa a documentação. Estou quite. Estamos quites. Maria está meio triste.( por inteiro) Comi meia maçã. (metade) Choveu bastante! ( advérbio de intensidade) Bastantes problemas surgiram . ( acompanha um substantivo) A sós ( é invariável) A olhos vistos- alerta- menos- (sempre invariável) Devo dizer: meio – dia e meia – nunca dizer: meio-dia e meio. Vou ao banheiro -vou ao mercado -vou ao estádio. Nunca dizer vou no banheiro - no mercado- no estádio.

Vou à praia...à missa...à igreja...

Obs: Cuidado com o pleonasmo (repetição de um termo para reforçar seu significado):

Ex

A mim resta-me a derrota.

Descer lá embaixo. Subir para cima.

Amanhecer de manhãzinha. Entrar para dentro.

Vi com meus próprios olhos. Saia para fora.

PRÁTICA:

CONCORDÂNCIA NOMINAL

Faça a Concordância Correta rasurando o termo incorreto.

01. Tenho ............... Razões para julgá-lo. [bastante / bastantes]

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02. Viveram situações ...................tensas. [bastante / bastantes] 03. Estavam ......................... Preocupados. [bastante / bastantes]04. Acolheu-me com palavras ........................ Tortas. [meio / meias] 05. Os processos estão .................... Na pasta. [incluso / inclusos] 06. Estas casas custam ........................ [caras / caro].07. Seguem .......................... As faturas. [anexa /anexas] 08. É ...................... Conversas no recinto. [proibido / proibida] 09. Vocês estão ............................. Com a mensalidade? [quite / quites] 10. Hoje temos .............................. Lições. [menas / menos]

11. Água é ...................... Para rejuvenescer. [boa / bom]12. Ela caiu e ficou ...................... Tonta.[meio / meia]13. Elas estão ........................... [alerta / alertas].14. As duplicatas ........................ Já foram resgatadas. [anexa / anexas]15. Quando cheguei era meio-dia e ......................... [meia / meio].16. A lealdade é ............................. [necessária / necessário].17. A decisão me custou muito ............................. [caro /cara].18. As meninas me disseram ............................ [obrigada / obrigadas].19. A porta ficou ........................... Aberta. [meia / meio] 20. Em ........................ Vão os documentos. [anexo / anexos]

21. É .......................... Entrada de crianças. [permitido / permitida] 22. ........................ Os doentes, os demais partiram. [Salvo / Salvos] 23. As camisas estão ............................ [caro / caras].24. Seu pai já está ............................. Com o meu? [quite / quites] 25. Escolhemos as cores mais vivas .................... [possível / possíveis].26. É ............................. Muita fé. [necessário / necessária] 27. É ............................... A ação da polícia. [necessário / necessária]28. A maçã é ....................... Para os dentes. [boa / bom]29. Os dois menores, todos entram. [Excetos / Exceto]30. A sala tinha ...................... Carteiras. [bastante / bastantes]

31. Eram moças competentes. [bastante / bastantes]32. Suas opiniões são discutidas. [bastante / bastantes]33. João ficara a ............................. [sós / só].34. É ............................. A entrada neste recinto. [proibido / proibida] 35. Bebida alcoólica não é .................. Para o fígado. [boa / bom]36. A maçã é ....................... Para os dentes. [bom / boa] 37. É .......................... A permanência de veículos. [proibida / proibido]38. V. Exa. Está ........................., senhor vereador. [enganada / enganado]

Page 76: Encarte Artes 2013

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39. Está ............................... A comissão. [incluso / inclusa]40. Tenho uma colega que é .......................... Ingênua. [meia / meio]

41. Ela apareceu ..................... Nua. [meio / meia] 42. Manuel está ........................... Gripado. [meio / meia] 43. As crianças ficaram .......................... Gripadas. [meia / meio] 44. Nunca fui pessoa de .......................... Palavra. [meio / meia] 45. A casa estava ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, velha. [meia / meio]46. Quero ......................... Porção de fritas. [meio / meia] 47. Vocês ......................... Fizeram isso? [só / sós]48. Fiquem .................... Rapazes. [alerta / alertas]49. Esperava ........................ Pergunta na prova. [menas / menos]50. As certidões .............................. Devem ser seladas. [anexa / anexas]

___________________________________________________________________

TEXTO -9- Leia o poema abaixo:

DIVERSIDADE CULTURAL

Todos são iguais

Todos são diferentes

Diferenças são os que nos separam

Pequenas diferenças que dividiram

O mundo

Opondo humanos contra humanos

Que frente a frente lutaram

E tudo mudaram

A mudança foi grande

Os antigos tempos de discriminação

Vencidos foram

Nascendo uma nova Era

Uma Era de esperança e igualdade

Em que humanos em necesidade são socorridos

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Por cidadãos voluntários

Estes poem em risco as suas vidas

Defendendo assim os valores primários.

                                                        Marta Ramos

Agora responda:

1- O que é diversidade cultural?2- Você concorda com a poetisa quando ela diz que os tempos de discriminação foram vencidos?3- O que você entende por "Todos são iguais/Todos são diferentes?

4- Você sabe qual a diferença entre raça e etnia?Se não sabe pesquise e escreva no seu caderno.

5- Concluímos então, que só existe uma raça. A RAÇA...............

 6-Vamos agora pesquisar imagens de diferentes etnias e cada um vai procurar uma imagem com quem se acha parecido.Anote então as semelhanças encontradas na imagem.

7-Observe a imagem e depois escreva um poema ou texto em prosa abordando a questão étnica no Brasil.

8- Leia a letra da música Lavagem Cerebral do Gabriel-O Pensador. Você também pode escutá-la acessando o vídeo no site .

www.letras.mus.br - Acesso: 10/02/2013

LAVAGEM CEREBRAL

Autor: Gabriel O Pensador

Racismo preconceito e discriminação em geralÉ uma burrice coletiva sem explicação

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Afinal que justificativa você me dá para um povo que precisa de uniãoMas demonstra claramenteInfelizmentePreconceitos milDe naturezas diferentesMostrando que essa genteEssa gente do Brasil é muito burraE não enxerga um palmo à sua frentePorque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais conscienteEliminando da mente todo o preconceitoE não agindo com a burrice estampada no peitoA "elite" que devia dar um bom exemploÉ a primeira a demonstrar esse tipo de sentimentoNum complexo de superioridade infantilOu justificando um sistema de relação servilE o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminaçãoNão tem a união e não vê a solução da questãoQue por incrível que pareça está em nossas mãosSó precisamos de uma reformulação geralUma espécie de lavagem cerebralNão seja um imbecilNão seja um ingnoranteNão se importe com a origem ou a cor do seu semelhanteO quê que importa se ele é nordestino e você não?O quê que importa se ele é preto e você é branco?Aliás branco no Brasil é difícil porque no Brasil somos todos mestiçosSe você discorda então olhe pra trásOlhe a nossa históriaOs nossos ancestraisO Brasil colonial não era igual a PortugalA raiz do meu país era multirracialTinha índio, branco, amarelo, pretoNascemos da mistura então porque o preconceito?Barrigas cresceramO tempo passou...Nasceram os brasileiros cada um com a sua corUns com a pele clara outros mais escuraMas todos viemos da mesma misturaEntão presta atenção nessa sua babaquicePois como eu já disse racismo é burriceDê a ignorância um ponto final:Faça uma lavagem cerebralNegro e nordestino constróem seu chão

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Trabalhador da construção civil conhecido como peãoNo Brasil o mesmo negro que constrói o seu apartamento ou quelava o chão de uma delegaciaÉ revistado e humilhado por um guarda nojento que ainda recebe osalário e o pão de cada dia graças ao negro ao nordestino e atodos nósPagamos homens que pensam que ser humilhado não dóiO preconceito é uma coisa sem sentidoTire a burrice do peito e me dê ouvidosMe responda se você discriminariaUm sujeito com a cara do PC FariasNão você não faria isso não...Você aprendeu que o preto é ladrãoMuitos negros roubam mas muitos são roubadosE cuidado com esse branco aí parado do seu ladoPorque se ele passa fomeSabe como é:Ele rouba e mata um homemSeja você ou seja o PeléVocê e o Pelé morreriam igualEntão que morra o preconceito e viva a união racialQuero ver essa musica você aprender e fazerA lavagem cerebralO racismo é burrice mas o mais burro não é o racistaÉ o que pensa que o racismo não existeO pior cego é o que não quer verE o racismo está dentro de vocêPorque o racista na verdade é um tremendo babacaQue assimila os preconceitos porque tem cabeça fracaE desde sempre não para pra pensarNos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinarE de pai pra filho o racismo passaEm forma de piadas que teriam bem mais graçaSe não fossem o retrato da nossa ignorânciaTransmitindo a discriminação desde a infânciaE o que as crianças aprendem brincandoÉ nada mais nada menos do que a estupidez se propagandoQualquer tipo de racismo não se justificaNinguém explicaPrecisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança culturalTodo mundo é racista mas não sabe a razãoEntão eu digo meu irmãoSeja do povão ou da "elite"Não participe

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Pois como eu já disse racismo é burriceComo eu já disse racismo é burriceE se você é mais um burroNão me leve a malÉ hora de fazer uma lavagem cerebralMas isso é compromisso seuEu nem vou me meterQuem vai lavar a sua mente não sou euÉ você

9- Você acha que no Brasil existe racismo?10- Agora você vai pesquisar costumes, histórias, personalidades, comidas típicas...      Alemães – Negros e dos Índios.

*FAZER UM ENCARTE- APRESENTAÇÃO/COM

DINÂMICA.—RELACIONADA À ARTE.(Valor: 10,0 pontos)

Redija o seu poema.

ENSAIO ACADÊMICO

Augusto Sérgio Silva de Paula |

Como escrever um bom ensaio?

Escrever um bom ensaio é uma arte que não pode ser aprendido em um dia. Exige muita concentração e análises que ajudarão você a desenvolver lentamente a sua experiência neste domínio. Pode ser frustrante às vezes, mas se você continuar o esforço de bom, você é obrigado a aprender a escrever um bom ensaio muito rápido. O processo de aprendizagem pode ser dividido em várias etapas que são importantes se você quiser realmente dominar a arte. Com a experiência, você vai aprender como escrever um bom ensaio e ser feliz com o seu esforço.

ENSAIO ACADÊMICO

Uma modalidade de texto bastante usada na academia, especialmente nas áreas de Ciências Humanas, é o ensaio que consiste na exposição

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das ideias e pontos de vista do autor sobre determinado tema, buscando originalidade no enfoque, sem, contudo, explorar o tema de forma exaustiva.

Para redigir um ensaio acadêmico é bom que você saiba:

Em um ensaio acadêmico, uma tese (idéia principal) é defendida pelo autor ou autores e, portanto, é preciso expressar claramente qual é essa tese. O leitor de um ensaio acadêmico espera ser informado corretamente sobre o tema a ser tratado e como o mesmo será trabalhado.

Para ensaios acadêmicos é adotada, normalmente, a estrutura lógica típica de um texto científico (título, lista de autores, resumo, introdução, ...). A tese a ser defendida (isto é, a idéia relacionada ao tema a ser tratado) já aparece de forma sucinta no título e no "Resumo", posteriormente é apresentada com mais detalhes, na "Introdução".

O tema deve ter certa dose de ousadia para capturar a atenção do leitor. Um "bom" tema pode ter uma ou mais das seguintes características: ser controvertido, pouco usual ou ter alto grau de relevância para o leitor; ter uma hipótese passível de ser comprovada com evidências adequadas; contrapor-se ao senso comum; ser a chamada para uma ação contra algo; ou qualquer promessa que consiga captar a atenção do leitor.

A introdução de um ensaio acadêmico apresenta a idéia a ser explorada e trabalhada, sugere a linha de argumentação a ser adotada e esboça a organização do restante do texto.

Um ensaio acadêmico, portanto, requer um tópico interessante e claramente caracterizado. Converse com outras pessoas sobre os materiais de que você dispõe para tentar identificar um tópico envolvente e instrutivo. De conversas assim costumam surgir propostas muito interessantes.

Os leitores de seu ensaio acadêmico esperam que você se posicione claramente em relação ao tema proposto e defenda o seu ponto de vista com argumentos e evidências sólidas. Para tal é necessário que você realize previamente uma pesquisa bibliográfica mais exaustiva sobre o tema escolhido, sobre a área em que se insere o tema, bem como sobre áreas correlatas. Possivelmente você também precisa coletar dados complementares. Não relate apenas aquilo em que você acredita ou o que aprendeu nas suas investigações, mas mostre evidências convincentes para fundamentar seus pontos de vista e convencer seus leitores.

Dedique cada parágrafo a apenas uma questão, isto é, cada parágrafo deve servir a apenas um propósito, expressando as etapas de seu raciocínio. Não se esqueça de criar "elos de ligação" através de recursos coesivos entre parágrafos para promover "transições suaves" entre questões apresentadas de forma sucessiva (coesão). Normalmente a transição de um parágrafo para outro é feita na primeira sentença do parágrafo que se sucede com destaque para a forma de relação dos dois parágrafos entre si. Algumas expressões que sugerem uma transição são: "mesmo assim", "em contraposição", "todavia", "embora" e "ademais" entre outras que se constituem em recursos coesivos.

Não seja categórico demais. Relativize as suas afirmações, pois as "verdades" não são absolutas. Não emita juízo em seu texto. Deixe o leitor tirar a suas próprias conclusões.Evite termos que possam ocasionar viés preconceituoso e que possam ofender leitores ou qualquer outra pessoa.

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Redija com cuidado as suas conclusões e dedique especial atenção à última frase, local ideal para retomar e reforçar a mensagem principal do seu texto que você quer que seus leitores levem consigo.

Depois de concluída a primeira versão, distancie-se do seu texto. Aguarde um dia ou mais para retomá-lo e revisá-lo. Você certamente o verá com "outros olhos" e isso o ajudará muito a melhorá-lo. Falhas e pequenos defeitos de que você não se deu conta, dois dias depois, saltam aos olhos.

Caso você peça ajuda a outros para revisar o seu texto, analise as sugestões de melhoria recebidas e veja se você concorda com elas. O texto é seu e cabe a você a decisão sobre a sua versão final.

Ensaios podem ter preponderância de um ou mais dos propósitos abaixo:

ENSAIO DESCRITIVOApresenta, de forma expressiva, objetos, locais e eventos para que o leitor consiga vislumbrar e tenha uma sensação clara sobre aquilo que foi

descrito. ENSAIO EXPLICATIVO

Tem por objetivo descrever um termo ou fato específico através de outros termos, fatos e metáforas.

ENSAIO NARRATIVODescreve uma sucessão de eventos a partir de uma perspectiva subjetiva privilegiada e explicita o desenvolvimento pessoal do narrador em termos de experiências e reflexões.

ENSAIO COMPARATIVOVisa demonstrar relações e diferenças mais substanciais entre dois ou mais itens analisados.

ENSAIO DE PERSUASÃOPretende convencer o leitor sobre as idéias ou opiniões do autor. O autor precisa (a) demonstrar que seu ponto de vista é razoável, (b) manter a atenção do leitor ao longo do texto e (c) fornecer evidências fortes para sustentar o seu ponto de vista.

ENSAIO REFLEXIVOInicia-se com uma proposição e um argumento, a seguir apresenta um contra-argumento e, por fim, derruba o contra-argumento com um novo argumento.

Redação Científica/Unicamp.

Acesso: 29/01/2013

EXEMPLO DE ENSAIO CURTO

Exemplo:

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Portal Educação - Acesso: 05/02/2013

A arte em forma de pintura

A arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.

Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade, haja vista que algumas representações da arte são indispensáveis para muitas pessoas nos dias atuais, como, por exemplo, a música, que é capaz de nos deixar felizes quando estamos tristes. Ela funciona como uma distração para certos problemas, um modo de expressar o que sentimos aos diversos grupos da sociedade.

Muitas pessoas dizem não ter interesse pela arte e por movimentos ligados a ela, porém o que elas não imaginam é que a arte não se restringe a pinturas ou esculturas, também pode ser representada por formas mais populares, como a música, o cinema e a dança. Essas formas de arte são praticadas em todo o mundo, em diferentes culturas. Atualmente a arte é dividida em clássica e moderna e qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixar com sua percepção de arte.

Portanto,a arte está ligada à diferentes culturas.É ela que de uma maneira especial demonstra a cultura e comportamento de um povo.Esta sendo representada pela pintura,música, teatro e dança.

PRÁTICA:

DETERMINAR O ASSUNTO, PESQUISAR, LER E REDIGIR UM ENSAIO REFLEXIVO. Entregar: Valor 10,0 pontos.

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TRABALHO EXTRACLASSE – 2º BIMESTRE/2013

Entregar: 20/06/13

Obra: SELBACH. Simone.Arte e didática. Petrópolis,RJ: Vozes, 2010.

Resenha Crítica

Segundo Medeiros (2003, p.158-159)

Resenha é um relato minuncioso das propriedades de um objeto ou de suas partes constitutívas: é um tipo de redação técnicaque inclui varias

modalidades de textos.

________________________________________

Estrutura de uma resenha crítica

Nome:______________________

Ra:_________________________

Curso:______________________

Disciplina:___________________

Profª_______________________

Data:_______________________

1- Referência Bibliográfica (Seguir Normas da ABNT)

2 – Biografia do autor da obra:

3 – Prespectiva teórica da obra:

4 - Síntese da obra (até 10 páginas: começo-meio-fim da obra)

5 – Principais teses desenvolvidas na obra.

6 – Reflexão crítica sobre a obra.

Obs: Equivale= 12 presenças

SINTAXE DE REGÊNCIA

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SINTAXE- É parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e das frases no discurso.

Regência Verbal e Nominal

Definição:

Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.

REGÊNCIA VERBAL

Termo Regente:  VERBO

A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).

O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe:

A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar.A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.

Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".

Saiba que:

O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos:

Cheguei ao metrô.Cheguei no metrô.

No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regência culta.

Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. A transitividade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas em frases distintas.

Verbos Intransitivos

Os verbos intransitivos não possuem complemento. É importante, no entanto, destacar alguns detalhes relativos aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los.

a) Chegar, Ir

Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar. Na língua culta, as preposições usadas para indicar destino ou direção são: a, para.

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Exemplos:

Fui ao teatro.      Adjunto Adverbial de Lugar

Ricardo foi para a Espanha.                  Adjunto Adverbial de Lugar

Obs.: "Ir para algum lugar" enfatiza a direção, a partida." Ir a algum lugar" sugere também o retorno.

Importante:  reserva-se  o uso de "em" para indicação de tempo ou meio. Veja:

Cheguei a Roma em outubro.                        Adjunto Adverbial de Tempo

Chegamos no trem das dez.                     Adjunto Adverbial de Meio

b) Comparecer

O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por em ou a.

Por Exemplo:

Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o último jogo.

Verbos Transitivos Diretos

Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem assumir as formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas verbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe e lhes são, quando complementos verbais, objetos indiretos.

São verbos transitivos diretos, dentre outros:

abandonar, abençoar, aborrecer, abraçar, acompanhar, acusar, admirar, adorar, alegrar, ameaçar, amolar, amparar, auxiliar, castigar, condenar, conhecer, conservar,convidar, defender, eleger, estimar, humilhar, namorar, ouvir, prejudicar, prezar, proteger, respeitar, socorrer, suportar, ver, visitar.

Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente como o verbo amar:

Amo aquele rapaz. / Amo-o.Amo aquela moça. / Amo-a.Amam aquele rapaz. / Amam-no.Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve amá-la.

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Obs.: os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos para indicar posse (caso em que atuam como adjuntos adnominais).

Exemplos:

Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto)Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira)Conheço-lhe o mau humor! (= conheço seu mau humor)

Verbos Transitivos Indiretos

   Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exigem uma preposição para o estabelecimento da relação de regência. Os pronomes pessoais do caso oblíquo de terceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos são o "lhe", o "lhes", para substituir pessoas. Não se utilizam os pronomes o, os, a, as como complementos de verbos transitivos indiretos. Com os objetos indiretos que não representam pessoas, usam-se pronomes oblíquos tônicos de terceira pessoa (ele, ela) em lugar dos pronomes átonos lhe, lhes. Os verbos transitivos indiretos são os seguintes:

a) Consistir

Tem complemento introduzido pela preposição "em".

Por Exemplo:

A modernidade verdadeira consiste em direitos iguais para todos.

b) Obedecer e Desobedecer:

Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "a".

Por Exemplo:

Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais.Eles desobedeceram às leis do trânsito.

c) Responder

Tem complemento introduzido pela preposição "a". Esse verbo pede objeto indireto para indicar "a quem" ou "ao que" se responde.

Por Exemplo:

Respondi ao meu patrão.Respondemos às perguntas.Respondeu-lhe à altura.

Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto quando exprime aquilo a que se responde, admite voz passiva analítica. Veja:

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O questionário foi respondido corretamente.Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente.

d) Simpatizar e Antipatizar

Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "com".

Por Exemplo:

Antipatizo com aquela apresentadora.Simpatizo com os que condenam os políticos que governam para uma minoria privilegiada._______________________________________________________________

Relatório Acadêmico

ESTRUTURA DE RELATÓRIO

MODELO DE RELATÓRIO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

RELATÓRIOS são documentos descritivos de resultados obtidos em pesquisas, eventos, atividades, experiências ou serviços. Elaborados com a finalidade de serem apresentados para apreciação de pessoas ou órgãos, devendo ser sistemáticos e dirigidos ao especialista da área com conclusões e recomendações sobre o assunto.

1- Capa: Consta o nome da instituição, curso, disciplina, nome do professor (a), título do trabalho, nome do acadêmico (a), período, ano, local e data.(ver modelo no manual da FAMPER).

2- Identificação: Caracterização do relatório.

A) Responsável: Nome do autor do relatório.B) Local: mencionar onde se realizou a atividade.C) Período da Execução: Registra o período (dia/mês/ano) de início e

término da atividade. Em caso de palestras, seminários, congressos, atividades em classe, elucidar a carga horária do evento.

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3- Título: Resumo da idéia central do trabalho. O nome do evento ou atividade.

4- Objetivos: Descrever qual (ais) o (s) objetivo(s) a serem alcançados durante a atividade ou evento.

5- Programação: Elencar o roteiro das atividades e ou acontecimentos durante o evento ou durante as aulas.

6- Texto: É um texto corrido, não sendo necessária a identificação tópica dos pontos A, B e C (abaixo). Eles são apenas didáticos e servem para orientar o discente no momento da elaboração do relatório.

a- Introdução: Parte inicial do texto onde se expõe o assunto como um todo. Informações sobre o contexto e a importância do assunto ou atividade.

b- Desenvolvimento: Sintetiza o conteúdo das atividades realizadas, apresentando os principais pontos abordados durante a mesma.

c- Conclusão: Apresenta os avanços acadêmicos que a atividade proporcionou para o discente e a sociedade como um todo.

7- Anexos: São documentos auxiliares tais como: tabelas, gráficos, mapas, organogramas, formulários, fotos, documentos, etc...A função dos mesmos é de enriquecer e ou elucidar as informações contidas no corpo do relatório.(apresentadas por você).

OBS: OS ANEXOS SÃO ENUMERADOS E COLOCADOS EM FOLHA

SEPARADA DO CORPO DO RELATÓRIO.

ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO (PARA PUBLICAÇÃO)

Fonte: Manual da FAMPER (P.30)

TítuloAutorResumoPalavras-chave

Título e subtítulo em língua estrangeiraResmo em língua estrangeiraPalavras-chave em língua estrangeiraElementos textuais-(Estrutura básica) *Introdução *Desenvolvimento

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Constam os títulos, sub- Títulos, capítulos (mínimo 3),

Sessões. Revisão

de Literatura Metodologia *Conclusão *Referências *Anexos (Se houver)

PAPER

Definições

Para a ABNT (1989) paper é um pequeno artigo científico, elaborado sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa para comunicações em congressos e reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento.

Os propósitos de um paper são quase sempre os de formar um problema, estudá-lo, adequar hipóteses, cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir ou eventualmente recomendar.

O paper é intrinsecamente técnico, podendo envolver fórmulas, gráficos, citações e pés de página, anexos, adendos e referências.

Num paper a opinião do autor é velada e tem a aparência imparcial e distante, não deixando transparecer tão claramente as crenças e as preferencias do escritor.

Para Carmo-Neto (1996) os dados de um paper são geralmente experimentais, mensuráveis objetivamente; mesmos os mais intuitivos ou hipotéticos sempre imprimem um certo pendor científico, e quase sempre são formados a partir de uma metodologia própria para aquele fim.

Estrutura

Um paper deve conter os seguintes elementos:

Título; Nome completo do(s) autor(es); Resumo e/ou Abstract; Introdução; Revisão da Literatura; Metodologia; Desenvolvimento; Resultados; Discussão dos Resultados; Conclusão;

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Anexos e/ou Apêndices; Bibliografia.

Embora um paper apresente número de páginas variado, de 15 a 20 páginas é o tamanho aceitável.

Utilização

Trabalho final de disciplinas de Cursos de Especialização, de Mestrado e de Doutorado;

Apresentação em congressos; Publicações periódicas de papers, ex. READ (Revista Eletrônica de

Administração – PPGA/EA/UFRGS).

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CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS E COMERCIAIS

Prática: PESQUISA E REDAÇÃO

Curriculum vitae, Requerimento ,Ofício, Circular, Edital

Declaração, Carta comercial, Marketing

_________________________________________________

SEU SUCESSO PROFISSIONAL DEPENDE DE MUITO ESTUDO E

DEDICAÇÃO. PROFª NEOREMI ANDRADE TONIAZZO

ESP. EM LÍNGUA PORTUGUESA.

DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR.

METODOLOGIAS INOVADORAS APLICADAS A EDUCAÇÃO.

REFERÊNCIAS

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92

BÁSICAS:

BRETON, P. Argumentação na comunicação. Lisboa Don Quixote, 1998.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Texto e coerência. 8. Ed. – São Paulo: Cnotexto, 2005.

MORENO, Claudio. Curso básico de redação. 12 ed. S.P.: Ática, 2006.

SEAFIM, M.T. Como escrever textos. Porto Alegra: Globo, 1987.

Val, M. G. C. Redação e textualidade. 2ª Ed.São Paulo: Martins Fontes, 1999.

COMPLEMENTAR:

BECHARA, E. Moderna gramática portguesa. 37. Ed.Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.

OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto acadêmico: técnicas de redação e de pesquisa científica. 8. Ed.- Petrópolis, RJ:Vozes,2012.

Profª Esp.NEOREMI DE ANDRADE TONIAZZO

Licenciada : LETRAS

Registro: LP 1463-87- MEC

Docência no Ensino Superior-PR

Língua Portuguesa – RJ

Metodologias Inovadoras aplicadas a Educação-PR@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@