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NORMA ALEMÃ Novembro de 2000

Componentes para cintas – Segurança Parte 1: Componentes de aço forjado, grau 8

Versão em inglês do DIN EN – 1677-1

DIN EN 1677-1

ICS 53.020.30 Einzelteile für Anschlagmittel – Sicherheit – Teil 1: Geschmiedete Einzelteile, Güteklasse 8

Substitui DIN 5691, edição de novembro 1981.

Padrão Europeu EN 1677-1 : 2000 tem o status de um Padrão DIN. Uma vírgula é usada como o marcador decimal

Este padrão inclui requisitos de segurança dentro do significado do Gerätesicherheitsgesetz ( Lei Alemã de Segurança de Equipamento)

Prefácio Nacional Este padrão foi preparado pelo CEN/TC 168 „Correntes, cordoalha, tramas, cintas e acessórios – (Secretariado: Reino Unido), WG 4 „Ganchos e acessórios‟. O órgão alemão responsável envolvido em sua preparação of o Normenausschuss Rundstahlketten (Comitê de Padrões de Correntes de Aço), Comitê Técnico Anschlagketten und Zubehör. Emendas DIN 5691, edição de novembro de 1981, foi substituída pelas especificações de DIN EN 1677-1 que é idêntica à EN 1677-1. Edição anterior DIN 5691: 1981-11

EN consiste em 19 páginas.

© Nenhuma parte deste padrão pode ser reproduzida sem a permissão prévia do DIN Deutsches Institut für Normung e. V., Berlin. Beuth Verlag GmbH, 10772, Berlin, Alemanha, tem o direito exclusivo de venda para os Padrões Alemães (DIN-Normen)

No. Ref. DIN EN 1677-1 : 2000-11 Grupo de preço Inglês 10 Vendas no. 1110

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PADRÃO EUROPEU EN 1677-1 NORME EUROPÉENNE EUPOPÄISCHE NORM Agosto de 2000

ICS 53.020.30

Versão em Inglês

Componentes para cintas – Segurança Parte 1: Componentes de aço forjado, grau 8

Accesoires pour élingues – Sécurité – Partie 1: Accesoires en acier forgé, classe 8

Einzelteile für Anschlagmittel – Sicherheit – Teil 1: Geschmiedete Einzelteile, Güteklasse 8

Este Padrão Europeu foi aprovado por CEN em 21-05-2000. Os membros do CEN devem cumprir os Regulamentos Internos do CEN/ CENELEC que estipula as condições para dar a este Padrão Europeu o status de um padrão nacional sem qualquer alteração. Listas atualizadas e referências bibliográficas referentes a tais padrões nacionais podem ser obtidas sob solicitação ao Secretariado Central ou para qualquer membro do CEN. Os Padrões Europeus existem em três versões oficiais (Inglês, Francês, Alemão). Uma versão em qualquer outro idioma feita por tradução sob a responsabilidade de um membro do CEN em seu próprio idioma e notificada para o Secretariado Central tem o mesmo status das versões oficiais. Os membros do CEN são as entidades de padrões nacionais da Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido.

CEN

Comitê Europeu para Padronização Commité Européen de Normalisation Europäisches Komitee für Normung

Secretariado Central: rue de Stassart 36, B -1050 Bruxelas

© 2000. CEN - Todos os direitos de exploração em qualquer forma e por quaisquer meios reservados mundialmente para membros nacionais do CEN

No. Ref. EN 1677-1 : 2000 E

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Índice Página

Prefácio 3

0. Introdução 4

1. Escopo 4

2. Referências normativas 5

3. Termos e definições 6

4. Riscos 7

5. Requisitos de segurança 8

6.Verificação dos requisitos de segurança 12

7. Identificação 16

8. Certificado do fabricante 17

9. Instruções de uso 17

Anexo A (informativo) Cálculo de propriedades mecânicas 18

Anexo B (informativo) Sistema de designação para componentes de aço forjado – Grau 8 19

Anexo ZA (informativo) Relação deste Padrão Europeu com as Diretivas da União Européia 19

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Prefácio Este Padrão Europeu foi preparado pelo Comitê Técnico CEN/TC 168 “Correntes, cordas, cintas, cabos e acessórios – Segurança”, o secretariado que é mantido pelo BSI. Este Padrão Europeu deve receber o status de um padrão nacional, por publicação de um texto idêntico ou por assinatura, até Fevereiro de 2001 no máximo, e nenhum padrão nacional conflitante deve ser retirado até Fevereiro de 2001 no máximo. Este Padrão Europeu foi preparado por um mandado dado ao CEN pela Comissão Européia e pela Associação de Livre Comércio Europeu, e apóia os requisitos essenciais da(s) Diretiva(s) da União Européia. Para relação com a(s) Diretiva(s) da União Européia, ver informativo Anexo ZA, que é uma parte integral deste padrão. As outras Partes da EN 1677 para componentes para cintas são:

Parte 2: Ganchos de levantamento de aço forjado com fecho – Grau 8 Parte 3: Ganchos de auto-travamento de aço forjado – Grau 8 Parte 4: Manilhas – Grau 8 Parte 5: Ganchos de levantamento de aço forjado com fecho – Grau 4 Parte 6: Manilhas – Grau 4

Os Anexos A e B deste padrão Europeu são informativos. De acordo com as Regulamentações Internas CEN/CENELEC, as organizações nacionais padrão dos seguintes países estão prestes a implementar este padrão europeu: Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido

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Introdução Este Padrão Europeu foi preparado para ser um padrão harmônico que oferece um meio de cumprir com os requisitos essenciais de segurança da Diretiva de Máquinas e as regulamentações da EFTA. Os componentes cobertos por esta parte da EN 1677 são normalmente fornecidos para ser parte de uma cinta, mas eles também podem ser utilizados para outras aplicações. Em tais circunstâncias é importante que o design do componente seja verificado para garantir seu bom estado para o uso pretendido. A extensão para a qual os riscos são cobertos é indicada no escopo. Além disso, equipamentos de levantamento devem estar em conformidade com o EN 292 para riscos que não são cobertos por este padrão. 1. Escopo Este Parte da EN 1677 especifica os requisitos gerais para componentes de aço forjado de grau 8 até WLL de 63 t, principalmente para uso em:

- corrente de suspensão de acordo com EN 818-4; - cintas de cabo de aço de acordo com prEN 133414-1;1999; - cintas têxteis de acordo com EN 14992-1:2000, EN 1492-2:2000

pretendidos para objetos de levantamento, materiais ou bens. Este padrão não se aplica a componentes forjados à mão e manilhas soldadas, nem para outros componentes soldados. Os riscos cobertos por esta Parte da EN 1677 são identificados na cláusula 4. O Anexo A é informativo, e fornece as bases para cálculo de valores tabulados de propriedades mecânicas. O Anexo B é informativo, e fornece um exemplo de uma sistema de designação para componentes de levantamento de aço de grau 8. O Anexo ZA fornece a relação com as Diretivas da União Européia.

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2 Referências normativas Este Padrão Europeu incorpora, por referências ultrapassadas ou não datadas, provisões de outras publicações. Estas referências normativas são citadas em locais apropriados no texto e as publicações são listadas futuramente. Para referências ultrapassadas, emendas subseqüentes ou revisões de quaisquer destas publicações se aplicam a este Padrão Europeu apenas quando incorporados nele por emenda ou revisão. Para referências sem data, aplica-se a edição mais recente da publicação referida . EN 292-1

Segurança de maquinário – Conceitos básicos – Princípios gerais para design Parte 1: Terminologia básica, metodologia

EN 292-2 ; 1991 / A1 : 1995

Segurança de maquinário – Conceitos básicos – Princípios gerais para design Parte 2: Princípios técnicos e especificações (Emenda 1: 1995)

EN 818-4 Correntes curtas para propósitos de levantamento – Segurança Parte 4: correntes de suspensão Grau 8

EN 818-6:2000 Correntes curtas para propósitos de levantamento – Segurança Parte 6: correntes de suspensão – Especificação para informações para uso e manutenção para ser fornecido pelo fabricante

EN 1050 : 1996 Segurança de maquinário – Princípios de avaliação de risco

EN 1492-1:2000 Cintas têxteis – Segurança Parte 1: Cinta plana de lona trançada feitas de fibras sintéticas

EN 1492-2:2000 Cintas têxteis – Segurança Parte 2: Cintas circulares feitas de fibras sintéticas

prEN 13414-1:1999 Cintas de cabo de aço – Segurança Parte 1: Cintas de cabo de aço

EN ISO 9001 Sistemas de qualidade – Modelo para garantia de qualidade em design/desenvolvimento, produção, instalação e manutenção

EN ISO 9002:1994 Sistemas de qualidade – Modelo para garantia de qualidade em produção, instalação e manutenção

EN 10002-2: 1991 Materiais metálicos – Teste de tração – Parte 2: Verificação do sistema de medição de força da máquina de teste de tração

EN 10025: 1993 Produtos feitos a quente de aços estruturais sem liga – Condições técnicas de entrega

EN 10228-1: 1999 Teste não destrutivo de peças forjadas de aço Parte 1: Inspeção partical magnética

EN 10228-2: 1998 Teste não destrutivo de peças forjadas de aço Parte 2: Teste penetrante

EN 45012 Critério geral para certificação de sistema de qualidade de operação de órgãos de certificação

ISO 643 Aços – Determinação micrográfica de tamanho de grão ferrítico ou austenítico

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3 Termos e Definições Para os objetivos desta Parte da EN 1677 as seguintes definições se aplicam. 3.1 working load limit – WLL (carga máxima de trabalho): Massa máxima que um componente está autorizado a sustentar em serviço de levantamento geral, expresso como um código.

NOTA: Este termo tem o mesmo significado do termo “maximum working load” usado no anexo A da EN 292-2:1991/A1: 1995. 3.2 manufacturing proof force – MPF (força de prova de fabricação): Força aplicada no componente durante o teste de prova de fabricação. 3.3 braking force – BF (força de ruptura) : Força máxima alcançada durante o teste de tração estática do componente, em que o componente falha em reter a carga. 3.4 código de rastreabilidade: Série de letras e/ou números marcados em um componente que possibilita seu histórico de fabricação, incluindo a identidade de fundição do aço usado, para ser rastreado. 3.5 pessoa competente: Pessoa designada, treinada adequadamente, qualificada por conhecimento e experiência prática, e com as instruções necessárias para possibilitar que o teste e exames requeridos sejam realizados.

NOTA: A cláusula 4.18 da EN ISO 9002:1994 fornece orientação sobre treinamento. 3.6 lote: Número especificado de componentes dos quais amostras são selecionadas para testes, e que foram fabricados da mesma fundição de aço e sujeitos ao mesmo processo de tratamento de calor.

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4 Riscos Liberação acidental de uma carga, ou liberação de uma carga devido à falha de um componente põe em risco, direta ou indiretamente, a segurança ou saúde daquelas pessoas dentro da área de perigo. Para fornecer a força e durabilidade necessárias dos componentes desta Parte da EN 1677 fornece os requisitos para o design, fabricação e teste para garantir que os níveis especificados de performance sejam atendidos. Uma vez que a falha pode ser causada pela escolha incorreta de grau e especificação do componente, esta Parte da EN 1677 também fornece requisitos para identificação e certificado do fabricante. Risco ou ferimento devido a pontas afiadas, ângulos afiados ou superfícies ásperas durante o manuseio também são cobertos por esta Parte da EN 1677, Aspectos de uso seguro associado à boa prática são fornecidos na EN 818-6:2000. A Tabela 1 contém aqueles riscos que requerem ação para reduzir risco identificado pela avaliação de risco como sendo específico e significativo para componentes de aço forjado, Grau 8.

Tabela 1: Riscos e requisitos associados

Riscos identificados no anexo A da EN 1050 : 1996

Cláusula relevante do anexo A da EN 292-2: 1991/A1: 1995

Cláusula relevante/ subcláusula desta Parte da EN 1677

1

Risco mecânico devido à inadequação da força

1.3.2 4.1.2.3 4.1.2.5 4.2.4 1.7.3 1.7.4

5 5 5 5 7 9

1.3 Risco de corte 1.3.4 5.3

1.8 Risco de fricção ou abrasão

1.3.4 5.3

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5 Requisitos de segurança 5.1 Aspectos Gerais 5.1.1 Articulação As dimensões dos componentes de aço forjado cobertos por esta Parte da EN 1677 devem ser de forma a garantir articulação para que a força imposta seja transmitida na direção pretendida. 5.1.2 Movimento relativo Partes dos dispositivos mecânicos de junção, tais como pinos e seus elementos prendedores devem ser projetados e fabricados para que, depois da montagem, não ocorra nenhum deslocamento não intencional. NOTA: Os efeitos de desgaste, corrosão de elementos prendedores ou de uso pesado devem ser considerados. 5.2 Materiais e tratamento a calor 5.2.1 Qualidade do material 5.2.1.1 Aspectos Gerais Dentro das limitações fornecidas em 5.2.1.2 a 5.2.1.4 o fabricante deve selecionar o tipo de aço, para ser usado para que o componente acabado, quando tratado a calor adequadamente esteja em conformidade com as propriedades mecânicas especificadas nesta Parte da EN 1677. 5.2.1.2 Tipo de aço O aço deve ser produzido por um processo elétrico ou por um processo de sopro de oxigênio. 5.2.1.3 Deoxidação O aço deve ser completamente parado conforme definido na EN 10025: 1993, ser estabilizado contra a fragilidade pelo esforço da idade, e ter um tamanho de grão austenítico de 5 ou mais fino quando testado de acordo com a ISO 643. Isto deve ser cumprido garantindo-se que o aço contenha alumínio suficiente (mínimo de 0,025 %) para permitir a fabricação de componentes estabilizados contra fragilidade pelo esforço da idade durante o serviço.

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5.2.1.4 Composição química O aço deve conter elementos de liga em quantidades suficientes para que o componente acabado, quando tratado a calor de acordo com o item 5.2.2, não apenas esteja em conformidade com as propriedades mecânicas especificadas nesta Parte da EN 1677, mas também possua a ductilidade de temperatura baixa adequada para funcionar satisfatoriamente em variações de temperatura de – 40ºC a 400º C. O aço deve conter pelo menos dois ou três elementos de liga, nas porcentagens mínimas mostradas na tabela 2.

Tabela 2 : Composição química – Elementos de liga

Elemento Conteúdo de massa mínima conforme determinado por análise de fundição %

Níquel Cromo

Molybdenum

0,40 0,40 0,15

O aço deve conter enxofre e fósforo que os limites fornecidos na tabela 3. Tabela 3: Conteúdo de enxofre e fósforo

Elemento

Conteúdo de massa máxima conforme determinado por

Análise de fundição % Análise de verificação %

Enxofre Fósforo

0,025 0,025

0,030 0,030

5.2.2 Tratamento a calor Cada componente deve ser endurecido de uma temperatura acima do ponto AC3 e temperado antes de ser sujeito à força de prova de fabricação. A temperatura de endurecimento deve ser de no mínimo 400º C. As condições de endurecimento devem ser pelo menos efetivas como uma temperatura de 400º C mantida por um período de 1 h. NOTA: Um método de verificação é como segue. Depois que os componentes foram reaquecidos e mantidos por 1 h a 400º C e então resfriados à temperatura ambiente; eles devem estar em conformidade na condição acabada para as colunas 3 e 4 da tabela 4. O endurecimento de superfície não deve ser permitido para partes de sustentação de carga.

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5.3 Métodos de fabricação e mão de obra 5.3.1 Fabricação Cada parte forjada de um componente deve ser forjada a calor em uma peça. Metal excessivo da operação de fundição deve ser removido de forma limpa deixando a superfície livre de bordas pontiagudas. Depois do tratamento a calor, a balança do forno deve ser removida. Pontas das superfícies trabalhadas devem ser arredondadas para eliminar pontas cortantes e para garantir a obtenção de propriedades mecânicas do componente. A solda não deve ser usada durante a fabricação dos componentes a menos que: a) nenhuma das partes a serem soldadas seja de suporte de carga; ou b) a área afetada pela solda não seja sujeita a carga sob condições normais de operação ou sob qualquer mau uso previsível do componente, e a solda seja completada antes do tratamento a calor. NOTA: Deve-se tomar cuidado durante a solda para garantir que as propriedades mecânicas de quaisquer partes de suporte de carga do componente acabado não sejam afetadas. Todas as soldas devem ser suavemente acabadas. 5.3.2 Acabamento de superfície A „condição acabada de componentes‟ deve incluir qualquer acabamento de superfície. NOTA: Os componentes são fornecidos em vários acabamentos de superfície, ex. descalonados, com eletro placas ou pintados. 5.4 Propriedades mecânicas 5.4.1 Manufacturing proof force – MPF (força de prova de fabricação) Os componentes, incluindo pinos de suporte de carga, se utilizados, devem ser capazes de resistir à força de prova de fabricação especificada na tabela 4. Seguindo a remoção da força, as dimensões devem estar dentro das tolerâncias especificadas nos desenhos do fabricante do componente. 5.4.2 Breaking force – BF (força de ruptura) Os componentes, incluindo pinos de suporte de carga, se utilizados, devem ter uma força de ruptura pelo menos igual a aquela especificada na tabela 4. Na conclusão do teste de tração estática, os componentes devem mostrar evidência de deformação.

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5.4.3 Resistência de fadiga Componentes, incluindo pinos de suporte de carga, se usados, com uma carga máxima de trabalho de até 32 t devem suportar, sem romper, pelo menos 20.000 ciclos de aplicação de variação de força especificado no item 6.2.5.

Tabela 4: Propriedades mecânicas

(1) (2) (3) (4)

Número de código

Carga máxima de trabalho (WLL)

t

Força de prova de fabricação (MPF)

kN

Força de ruptura (BF)

kN (min)

3 4 5

6 7 8

9 10 11

13 14 16

18 19 20

22 23 25

26 28 32

36 40 45

0,25 0,5 0,8

1,12 1,5 2

2,5 3,15

4

5,3 6 8

10 11,2 12,5

15 16 20

21,2 25

31,5

40 50 63

3,1 12,3 19,6

27,5 36,8 49

61,3 77,2 98,1

130 147 196

245 275 306

368 392 490

520 613 772

981 1230 1540

9,8 19,6 31,4

43,9 58,8 78,5

98,1 124 157

208 235 314

392 439 490

588 628 785

832 981 1240

1570 1960 2470

NOTA 1: Os números da WLL fornecidos correspondem a WLL para correntes para uso em correntes de suspensão que se conformam com a EN 818-4, com números de WLL adicionais para componentes para uso em cintas de cabos e cintas têxteis. NOTA 2: As propriedades mecânicas especificadas na tabela 4 são calculadas nas bases especificadas no anexo A. È prática comum para fabricantes arredondar MPF e BF até valores maiores que possam aparecer em seus catálogos publicados.

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6 Verificação de requisitos de segurança 6.1 Qualificação de pessoal Todos os testes e exames, devem ser conduzidos por uma pessoa competente. 6.2 Testes de tipo e exame 6.2.1 Aspectos gerais Para provar o design, material, tratamento a calor e método de fabricação, cada tamanho de componentes em condição acabada deve ser testada para tipo para demonstrar que os componentes possuem as propriedades mecânicas especificadas nesta parte da EN 1677. Quaisquer mudanças de design, especificação de material, tratamento a calor, método de fabricação ou qualquer dimensão fora das tolerâncias normais de fabricação que possam levar à uma modificação da articulação, movimento relativo ou propriedades mecânicas devem requerer que o exame de tipo especificado em 6.2.2 e os testes de tipo especificado em 6.2.3 a 6.2.5 são conduzidos nos componentes modificados. Os testes especificados em 6.2.3 a 6.2.5 devem ser conduzidos em três amostras de cada tamanho de componente de cada design, material, tratamento a calor e método de fabricação. Nos testes especificados em 6.2.3 a 6.2.5, a força deve ser aplicada no componente axialmente sem choque. Componentes projetados para uso em cintas têxteis devem ser testados (além de fadiga) para que a força seja aplicada através de elemento têxtil apropriado. A máquina de teste usada nos testes especificados em 6.2.3 a 6.2.5 devem estar em conformidade com a EN 10002: 1991 Parte 2: Classe 1. 6.2.2 Exame para articulação e movimento relativo A amostra de cada design deve ser examinada visualmente para conformidade com os requisitos de 5.1.1 e 5.1.2. 6.2.3 Teste para deformação Três amostras devem ser testadas, e cada uma deve sustentar a força de prova de fabricação especificada para o componente na tabela 4. Seguindo a remoção da força, as dimensões devem estar dentro das tolerâncias especificadas nos desenhos de componente do fabricante. Em nenhum caso qualquer dimensão deve ser alterada por mais que 1,0 % da dimensão inicial depois que a força de prova de fabricação foi aplicada e removida.

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6.2.4 Testes de tração estática Três amostras devem ser testadas e cada uma deve ter uma força de ruptura pelo menos igual ao valor mínimo especificado para o componente na tabela 4.

NOTA 1: Este teste pode ser conduzido nos mesmos componentes sujeitos ao teste de deformação. NOTA 2: Não é necessário testar o componente até sua força de ruptura real para as propriedades

mecânicas especificadas para ser demonstrado. É suficiente que a força de ruptura mínima seja alcançada e que o componente mostre evidência de deformação. 6.2.5 Teste de fadiga Três amostras devem ser testadas e cada uma deve ser capaz de suportar pelo menos 20.000 ciclos de variação de força sem se romper. A força máxima aplicada durante cada ciclo deve ser equivalente a 1,5 vezes a carga máxima de trabalho especificada na tabela 4 para o componente. A força mínima em cada ciclo deve ser positiva e menor que ou igual a 3 kN. A freqüência de aplicações de força não deve ser maior que 25 Hz. 6.2.6 Critério de aceitação para testes de tipo e exame 6.2.6.1 Exame para articulação e movimento relativo A amostra deve atender os requisitos. 6.2.6.2 Teste para deformação Se qualquer uma das três amostras falhar no teste para deformação, o componente do tamanho submetido para teste de tipo deve ser considerado como não estando em conformidade com esta parte da EN 1677. 6.2.6.3 Teste de tração estática e teste de fadiga Se todas as três amostras passarem no teste de tração estática e teste de fadiga, o componente do tamanho submetido para o teste de tipo deve ser considerado como estando em conformidade com esta Parte da EN 1677. Se uma amostra falhar, duas outras amostras devem ser testadas e ambas devem passar no teste para que o componente do tamanho submetido para teste seja considerado como estando em conformidade com esta Parte da EN 1677. Se duas ou três amostras falharem no teste, o componente do tamanho submetido ao teste de tipo deve ser considerado como não estando em conformidade com esta Parte da EN 1677. 6.3 Exame de fabricação Todos os componentes acabados devem ser examinados visualmente para estar em conformidade com os requisitos de 5.3.1.

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6.4 Testes de fabricação 6.4.1 Teste de prova de fabricação Para o teste de prova de fabricação, o equipamento usado deve aplicar uma força pelo menos igual à força de prova de fabricação especificada. Depois do tratamento a calor e descalonamento, os componentes devem sustentar a força de prova de fabricação especificada na tabela 4. Depois da remoção da força, não deve haver nenhum defeito visível, e as dimensões devem estar entre as tolerâncias especificadas no desenho do fabricante. Quando processos de acabamento forem usados que envolvam risco de enfraquecimento do componente, ex. limpeza com ácido ou colocação de electoplacas , a força de prova de fabricação deve ser reaplicada na condição acabada. 6.4.2 Teste não destrutivo As superfícies forjadas de componentes, excluindo pinos de sustentação de carga usinados da barra laminada, devem depois do tratamento a calor e do descalonamento, ser sujeitos a partícula magnética ou exame penetrante de tintura de acordo com EN 10228: 1999 Parte 1 e EN 10228: 1998 Parte 2. Indicações maiores que 2 mm em comprimento não devem ser permitidas em áreas do componente sujeitas à tensão de tração, em todas as condições de serviço previsíveis. Se esmerilhar for necessário para remover tais indicações, então depois de esmerilhar, o componente deve estar em conformidade com as dimensões e tolerâncias especificados pelo fabricante. Um exame final não deve mostrar nenhuma indicação maior que 2 mm em comprimento. NOTA: Deve-se tomar cuidado para garantir que a direção e aspereza do esmerilhamento não criem pontos iniciais de falha de fadiga e causem aquecimento excessivo, que podem ter um efeito local na condição tratada a calor, ou podem causar rachaduras. Pinos de suporte de carga usinados da barra laminada devem ser testados (ex. teste de dureza ou utilizando-se técnicas de escolha magnética) para demonstrar que eles foram tratados a calor satisfatoriamente. Eles devem ser examinados seguindo o tratamento a calor e devem estar livres de defeitos visíveis.

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6.5 Regime de teste de fabricação e critério de aceitação 6.5.1 Aspectos gerais O regime de teste de fabricação deve depender se o fabricante tem um sistema de qualidade que se conforma com a EN ISO 9002: 1994 e é certificado por um órgão de certificação certificado para EN 45012, NOTA 1: Um sistema de qualidade que está em conformidade com EN ISO 9001 automaticamente está em conformidade com a EN ISO 9002. Se tal sistema estiver em uso e operando, o regime de teste do fabricante deve estar em conformidade com o item 6.5.2. Se nenhum sistema estiver em uso ou operando o regime de teste do fabricante deve atender ao item 6.5.3. NOTA 2: A sub-cláusula 6.5.2 especifica regimes de teste alternativos. É permissível para pinos de suporte de carga a serem testados para um regime diferente para aquele do resto do componente. O tamanho máximo de um lote deve ser como fornecido na tabela 5 para as variações de números de código indicados.

Tabela 5: Número de componentes em um lote

Número de código Número máximo em um lote

3 a 10 acima de 10 a 18

acima de 18

1000 500 200

6.5.2 Regime de teste de fabricação e critério de aceitação quando um sistema de qualidade em conformidade para EN ISO 9002 está em uso e operando Se um sistema de qualidade em conformidade com EN ISO 9002 estiver em uso e operando, o fabricante deve ter a escolha de:

a) Aplicar o teste de força de prova de fabricação para todos os componentes no lote especificado na tabela 5 de acordo com 6.4.1 mais teste não destrutivo de 3 % do lote de componentes de acordo com 6.4.2. Se todos os 3% de amostra de componentes passarem no teste não destrutivo então todos os componentes no lote que também passarem no teste de força de prova de fabricação devem ser considerados como estando em conformidade com esta parte da EN 1677. Se qualquer uma das 3% de amostra falhar no teste não destrutivo então todos os componentes no lote devem ser sujeitos tanto ao teste não destrutivo como o teste de força de prova de fabricação. Todos os componentes que passarem em ambos os testes devem estar em conformidade com esta parte da EN 1677. ou

b) Aplicando o teste não destrutivo para todos os componentes no lote especificado na tabela 5 de acordo com o item 6.4.2 mais o teste de força de prova de fabricação de 3% do lote de componentes de acordo com 6.4.1. Se todos os 3% de amostra de componentes passarem no teste de força de prova de fabricação então todos os componentes no lote que também passarem no teste não destrutivo devem ser considerados como estando em conformidade com esta parte da EN 1677. Se quaisquer dos 3% de amostra falharem no teste de força de prova de fabricação então todos os componentes no lote devem ser sujeitos tanto ao teste não destrutivo como o teste de força de prova de fabricação. Todos os componentes que passarem em ambos os testes devem estar em conformidade com esta parte da EN 1677.

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6.5.3 Regime de teste de fabricação e critério de aceitação quando um sistema de qualidade em conformidade com EN ISO 9002 não está em uso ou não está em operação. Se um sistema de qualidade em conformidade com EN ISO 9002 não está em uso ou não está em operação, o fabricante deve conduzir um teste de prova de fabricação de acordo com o item 6.4.1 e um teste não destrutivo de acordo com 6.4.2 em cada componente incluindo pinos de suporte de carga. Qualquer componente que falhar no teste de prova de fabricação ou o teste não destrutivo não deve estar em conformidade com esta Parte da EN 1677. Todos os componentes que passarem tanto no teste de prova de fabricação como no teste não destrutivo devem estar em conformidade com esta parte da EN 1677. Além disso, o fabricante deve sujeitar uma amostra por lote para o teste de tração estática como definido em 6.2.4. Se a amostra atender os requisitos apropriados então o lote deve ser considerado como estando em conformidade com esta Parte da EN 1677. Se a amostra falhar em atender os requisitos então duas outras amostras devem ser retiradas do mesmo lote. Ambas as amostras devem ser sujeitas ao teste de tração estática. Se uma ou ambas as amostras falharem em atender os requisitos apropriados, todo o lote deve ser considerado como não estando em conformidade com esta Parte da EN 1677.

7. Identificação 7.1 Componentes Cada componente deve ser identificado legível e permanentemente em um local onde a identificação não seja removida por uso e de forma que não prejudique as propriedades mecânicas. A identificação deve incluir pelo menos as seguintes informações; a) número de código; b) o número de grau “8”; c) o nome do fabricante, símbolo ou marca; d) o código de rastreabilidade. NOTA: Item a) é o número de código que identifica a WLL do componente (ver tabela de Propriedades Mecânicas). 7.2 Pinos de suporte de carga Cada pino de suporte de carga removível de 13 mm de diâmetro e acima, deve ser identificado legível e permanentemente com o número de grau relevante e símbolo do fabricante de modo que não prejudique as propriedades mecânicas do pino.

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8 Certificado do fabricante Depois que todos os testes especificados na cláusula 6 forem conduzidos com resultados satisfatórios, o fabricante deve emitir um certificado para componentes de mesmas dimensões nominais, material, tratamento a calor, e método de fabricação. O certificado deve incluir pelo menos as seguintes informações:

a) o nome e endereço do fabricante ou representante autorizado, incluindo a data de emissão do certificado e autenticação;

b) o número e parte relevante deste Padrão Europeu; c) número de código; d) a quantidade e descrição do componente; e) o número de grau “8”; f) a carga máxima de trabalho, em toneladas; g) a força de prova de fabricação, em quilômetros; h) confirmação que a força de ruptura mínima especificada foi atendida ou excedida; i) uma identificação do sistema de qualidade para EN ISO 9002 quando em uso e operando.

O fabricante deve manter um registro, por pelo menos 10 anos depois que o último certificado foi emitido, da especificação do material, tratamento a calor, dimensões, resultados de teste, sistema de qualidade em uso, e todos os dados relevantes referentes aos componentes que satisfizeram os testes de tipo, incluindo registros de amostragem. Este registro também deve incluir as especificações de fabricação que devem ser aplicadas para subseqüente produção.

9 Instruções para uso Instruções para uso devem acompanhar os componentes e devem estar em conformidade com as cláusulas relevantes da EN 818-6:2000. Deve se aconselhar sobre como montar e desmontar componentes de aço forjado e como garantir o correto encaixe de qualquer pino.

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Anexo A (Informativo) Cálculo de propriedades mecânicas A.1. Valores calculados de força de prova de fabricação ( MPF) Os valores de força de prova de fabricação foram calculados usando-se a seguinte fórmula: MPF = 2,5 x g x WLL = 24,51663 WLL onde MPF é a força de prova de fabricação, em quilo newtons WLL é a carga máxima de trabalho fornecida na coluna 2 da tabela 4; g é a aceleração devido à gravidade (em m/s

2 isto é, 9,80665),

Os valores na coluna 3 da tabela 4 foram arredondados para o decimal único mais próximo para 100 kN; para o número inteiro mais próximo entre 100 kN e 1000 kN; e para o 10kN mais próximo acima de 1000 kN. A.2 Valores calculados de força de ruptura mínima (BF min) Os valores de força de ruptura mínima foram calculados usando-se a seguinte fórmula: BF min = 4,0 x g x WLL = 39,2266 WLL onde BF min é a força de ruptura mínima, em quilo newtons WLL é a carga máxima de trabalho fornecida na coluna 2 na tabela 4; G é a aceleração devida à gravidade (em m/s

2 isto é, 9,80665),

Os valores na coluna 4 na tabela 4 foram arredondados para o decimal único mais próximo até 100 kN. Para o número inteiro mais próximo entre 100 kN e 1000 kN. E para o 10 kN mais próximo acima de 1000 kN.

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Anexo B (Informativo) Sistema de designação para componentes de aço forjado – Grau 8 B.1 Designação A designação de componentes de aço forjado deve estar de acordo com o formato geral fornecido em B.2. A denominação de um componente deve ser determinada pelo fabricante. B.2. Formato geral - - - - - - - - prEN 1677-1 - 8 - 20 Quantidade _______________ Denominação __________________________ Bloco do numero da EN _____________________________________ Número do grau ______________________________________________________ Número do código ___________________________________________________________________ (ver tabela 4)

Anexo AZ (informativo)

Relação deste Padrão Europeu com as Diretivas da União Européia Este Padrão Europeu foi preparado sobe um mandato fornecido para a CEN pela Comissão Européia e a Associação Européia de Livre Comércio, e dá suporte aos requisitos essenciais da Diretiva da União Européia: Diretiva de Maquinário 98/37/EC AVISO: Outros requisitos e outras Diretivas da União Européia podem ser aplicáveis para o(s) produto(s) que estiverem dentro do escopo deste padrão. As cláusulas deste Padrão Europeu, que devem dar suporte aos requisitos da Diretiva mencionada acima, são mencionadas na Tabela 1. O cumprimento deste padrão fornece meios de conformidade com os requisitos essenciais específicos da Diretiva referida.