empresas aéreas e aeroportos no brasil prof. elton fernandes coppe/ufrj congresso brasileiro de...
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Empresas aéreas e aeroportos no Brasil
Prof. Elton FernandesCOPPE/UFRJ
Congresso Brasileiro de Custos, Natal 17 a 19 de novembro de 2014 17/11/2014
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DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo• Em 5 de outubro de2001, é criado, no Rio de Janeiro, o Departamento de Controle do Espaço
Aéreo (DECEA). Fonte:http://www.decea.gov.br/o-decea/historico/
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil• A Lei nº 11.182, que criou a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), foi aprovada em 27 de
setembro de 2005. A ANAC, no entanto, nasceu de fato em 20 de março de 2006. Fonte: http://www2.anac.gov.br/anac/historicoAnac.asp)
SAC-PR – Secretaria de Aviação Civil• A Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) foi criada pela Medida
Provisória Número 527 de 18 de março de 2011.Fonte: http://www.aviacaocivil.gov.br/institucional
Principais Organismos de Estado da Aviação Civil
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Cenário Internacional
4
5
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7
8
9
10
6,1%
80,3%
13,6%
11Fonte: IATA Economics Briefing 04 2006
Diferentes retornos do capital na cadeia produtiva
12Fonte: International Labour Organization - GDFCAI/2013
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Maiores economias do mundo em 2019
País PIB (PPP US$ Bilhões) PIB per capita (PPP US$)2004 2012 2019* 2004 2012 2019*
Mundo 53.443 83.258 121.265
China 4.698 12.256 22.406 3.614 9.051 15.984
Estados Unidos 12.277 16.245 22.090 41.846 51.709 66.633
Índia 1.495 4.786 8.220 2.042 3.900 6.113
Japão 3.706 4.559 5.581 29.010 35.724 44.685
Alemanha 2.241 3.167 3.936 29.079 39.335 48.625
Rússia 1.547 2.486 3.270 10.719 17.386 22.946
Brasil 1.495 2.334 3.218 8.253 11.876 15.485
Fonte: IMF (*previsão)
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Distribuição geográfica de passageiros pelas áreas da ACI - 2013
Fonte: ACI, 2014
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Maiores mercados nacionais de passageirosdo mundo em 2029
PaísPassageiros (milhões) % do mercado
2004 2012 2019 2029 2004 2012 2019 2029
Mundo 1.889 2.867 3.746 5.408 100 100 100 100
Estados Unidos 678 737 865 1.064 35,9 25,7 23,1 19,7
China 120 318 509 977 6,3 11,1 13,6 18,1
Índia 24 71 132 247 1,3 2,5 3,5 4,6
Brasil 35 95 136 223 1,9 3,3 3,6 4,1
Fonte: 2004 e 2012 World Bank e 2019 e 2029 ACI
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Cenário NacionalImpacto do Transporte Aéreo no Produto Interno Bruto (PIB) mundial foi de 0,9% de impacto direto em 2004, no entanto suas externalidades são significativas e possuem uma função estratégica para o desenvolvimento mundial (impacto total estimado em 2,4% do PIB mundial)
A contribuição direta para o PIB brasileiro da indústria de transporte aéreo é mais reduzida do que ao nível internacional, cerca de 0,75% do PIB em 2009. Considerando todos os seus impactos ela se aproxima da média mundial com 2,25% do PIB.
O Brasil no Mundo População 2013:
Mundo 7 Bilhões, Brasil 200 milhões (5ª) (2,9% do mundo)
PIB 2013 (Dólar constante 2005):
Mundo 56 Trilhões, Brasil 1,2 Trilhões (12º) (2,1% do mundo)
PIB 2013 (Dólar PPP constante 2011):
Mundo 98,8 Trilhões, Brasil 2,9 Trilhões (7º) (2,9% do mundo)
PPP(PowerPurchaseParity)Fonte:IndicadoresBancoMundial
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País Passageiros (milhões) % do mercado2004 2012 2019 2029 2004 2012 2019 2029
Mundo 1.889 2.867 3.746 5.408 100 100 100 100Estados Unidos 678 737 865 1.064 35,9 25,7 23,1 19,7China 120 318 509 977 6,3 11,1 13,6 18,1Índia 24 71 132 247 1,3 2,5 3,5 4,6Brasil 35 95 136 223 1,9 3,3 3,6 4,1
Brasil deverá ser o quarto maior mercado mundial de passageiros de transporte aéreo em 2029
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Receitas das companhias aéreas brasileiras (R$ 000)
Fonte: Anuário ANAC 2013
Receita de Voo (R$ milhão) da indústria de empresas aéreas, 2009 a 2013
Receita de Voo Tam Gol/Webjet Azul/Trip
Avianca Brasil Passaredo Absa Rio Total Indústria
2009 50,7% 37,2% 4,8% 2,5% 0,6% 1,2% 0,0% 0,7% 16.960 2010 48,1% 35,9% 7,4% 2,7% 0,9% 2,4% 0,3% 0,6% 21.387 2011 46,3% 32,4% 11,2% 3,3% 1,0% 2,5% 0,6% 0,6% 24.889 2012 45,4% 30,0% 13,7% 4,9% 0,8% 3,0% 0,9% 0,5% 26.799 2013 42,5% 28,0% 16,8% 5,8% 0,6% 3,2% 2,4% 0,4% 31.246
Evolução da receita de voo – por tipo de receita, 2009 a 2013Indústria Global
Categoria 2009 2010 2011 2012 2013Passagens 85,9% 84,8% 85,0% 86,4% 85,5% 80,0%
Fretamento 1,5% 1,6% 1,0% 1,0% 0,9%
14,0%Mala Postal e Rede Postal Noturna
1,5% 1,1% 1,7% 1,2% 1,7%
Carga 7,8% 8,9% 8,2% 6,8% 8,3%
Outros 3,3% 3,6% 4,0% 4,6% 3,6% 6,0%
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Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de tarifa doméstica real
Preço da Tarifa 2013 2004> 0,00 e < 100,00 9,8% 1,1%>= 100,00 e < 200,00 29,6% 3,5%>= 200,00 e < 300,00 19,5% 9,8%>= 300,00 e < 400,00 13,8% 11,9%>= 400,00 e < 500,00 9,0% 12,0%>= 500,00 e < 600,00 6,0% 19,0%>= 600,00 e < 700,00 3,9% 9,3%>= 700,00 e < 800,00 2,7% 9,5%>= 800,00 e < 900,00 1,8% 8,3%>= 900,00 e < 1.000,00 1,2% 3,8%>= 1.000,00 e < 1.100,00 0,8% 2,7%>= 1.100,00 e < 1.200,00 0,5% 1,6%>= 1.200,00 e < 1.300,00 0,4% 1,7%>= 1.300,00 e < 1.400,00 0,4% 1,6%>= 1.400,00 e < 1.500,00 0,2% 1,0%>= 1.500,00 0,5% 3,3%
Se considerarmos um mesmo número de passageiros para os dois anos, iremos observar que a receita de 2013 será equivalente a 52% da receita de 2004. Para que as empresas tenham lucratividade é preciso que haja um ganho de produtividade bastante acentuado na indústria, reduzindo substancialmente o custo do assento quilômetro oferecido.
Demanda cresce, mas passageiros compram passagens mais baratas.
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Receita e despesa por assento quilômetro oferecido (indústria brasileira , americana e europeia)
AnoRASK (reais) CASK (reais)
Brasil EUA* Europa** Brasil EUA* Europa**
2011 0,166 0,162 0,197 0,175 0,156 0,193
2012 0,182 0,192 0,229 0,205 0,185 0,226
* RASK e CASK dos EUA foram calculados através da divisão da Receita Operacional e Despesas Operacionais, respectivamente, pelo Ass/KM do ano correspondente. A cotação do dólar utilizada foi à média mensal do ano equivalente.
**A cotação do euro utilizada foi a média mensal do ano equivalente.
Fonte: ANAC, United States Department of Transprtation e Centre for Aviation
Brasil está na média dos custos entre Europa e EUA, mas receitas ficam abaixo dos custos .
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Resultado Líquido (maiores empresas), 2010 a 2013 (R$ milhão)Ano Tam Gol Azul Avianca Trip Passaredo Webjet Absa Rio Total Indústria
2009 1.254 726 -150 -72 28 2 -81 -2 -3 2 1.5432010 590 292 -96 15 20 -10 8 2 6 1 7182011 -423 -518 -57 -89 -89 -48 -242 2 -20 -5 -1.5932012 -1.315 -1.333 -144 -110 -237 -11 -286 1 -13 -5 -3.4642013 -1.653 -710 136 -37 -73 0 -93 -52 -23 4 -2.401
Situação Líquida Patrimonial (R$ milhão) da indústria, 2009 a 2013Ano Tam Gol Azul Avianca Trip Passaredo Webjet Absa Rio Total Indústria
2009 1.274 2.417 98 1 112 12 (13) 2 5 26 3.8632010 1.879 2.718 (1) 94 150 11 (1) 4 14 24 4.7062011 1.466 2.073 (75) 30 73 134 (198) 6 16 16 3.3352012 255 750 (226) 14 (305) 62 (335) 7 9 10 65
2013 796 314 (86) 1 (379) 10 (114) 95 7 6 1.090
Empresas não apresentam lucro e apresentam endividamento elevado.
Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais da indústria, 2009 a 2013
Ano Tam Gol Azul Avianca Trip Passaredo Webjet Absa Rio Total Indústria
2009 0,89 0,68 0,82 0,99 0,85 0,80 1,04 0,98 0,57 0,78 0,82
2010 0,85 0,67 1,00 0,71 0,83 0,89 1,00 0,95 0,74 0,79 0,80
2011 0,89 0,77 1,05 0,94 0,94 0,55 1,46 0,95 0,82 0,84 0,88
2012 0,98 0,90 1,12 0,98 1,27 0,80 4,29 0,95 0,91 0,93 1,00
2013 0,94 0,96 1,03 1,00 1,38 0,97 3,94 0,63 0,95 0,94 0,96
Elevado risco de falência.
RASK e CASK e Yield da Indústria de Empresa Aéreas Brasileiras
2010 2011 2012 2013 0.150
0.160
0.170
0.180
0.190
0.200
0.210
0.220
0.36
0.37
0.38
0.39
0.4
0.41
0.42
0.43
0.44
0.45
RASK Indústria CASK IndústriaYield Taria Aérea Médio Real
RASK
E C
ASK
Yield
10 principais ligações domésticas por assentos ofertados semanais entre cidades – 2000 / 2013
Ligação
2013 2010 2006 2000
Assentos Ofertados
% Assentos Ofertados
Assentos Ofertados
% Assentos Ofertados
Assentos Ofertados
% Assentos Ofertados
Assentos Ofertados
% Assentos Ofertados
São Paulo - Rio de Janeiro 285.841 10,6% 229.361 10,3% 187.244 12,6% 172.245 14,3%
Brasília - São Paulo 114.535 4,3% 104.496 4,7% 76.331 5,1% 62.160 5,2% São Paulo - Belo Horizonte 106.489 4,0% 80.761 3,6% 64.696 4,4% 46.666 3,9%
São Paulo - Porto Alegre 101.760 3,8% 82.691 3,7% 59.228 4,0% 30.412 2,5% São Paulo - Curitiba 101.259 3,8% 83.923 3,8% 66.634 4,5% 53.816 4,5%
São Paulo - Salvador 68.111 2,5% 66.490 3,0% 37.232 2,5% 23.282 1,9% São Paulo - Florianópolis 60.989 2,3% 43.808 2,0% 34.089 2,3% 8.740 0,7%
São Paulo - Recife 58.524 2,2% 39.564 1,8% 21.604 1,5% 7.992 0,7% Brasília - Rio de Janeiro 51.440 1,9% 56.107 2,5% 39.960 2,7% 25.156 2,1% Rio de Janeiro - Belo Horizonte 48.581 1,8% 43.012 1,9% 22.104 1,5% 32.214 2,7%
TOTAL 2.693.374 37,0% 2.220.484 37,4% 1.482.601 41,1% 1.203.544 38,4%
Fonte: ANAC, HOTRAN, Julho de 2014
Em 2013 identificamos 121 cidades, combinando 300 pares de cidades com ligações diretas. Os 10 pares de cidades destacados representam 3,3%. São Paulo une os aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos. Belo Horizonte une os aeroportos de Confins e Pampulha.
Anos Frequência Assentos Ofertados
2013 61,7% 66,0%
2010 58,3% 62,8%
2006 57,7% 62,7%
2000 53,5% 59,7%
Participação RJ e SP no tráfego doméstico do Brasil
Fonte: ANAC, HOTRAN, Julho de 2014
Jan-04
May-04
Sep-04
Jan-05
May-05
Sep-05
Jan-06
May-06
Sep-06
Jan-07
May-07
Sep-07
Jan-08
May-08
Sep-08
Jan-09
May-09
Sep-09
Jan-10
May-10
Sep-10
Jan-11
May-11
Sep-11
Jan-12
May-12
Sep-12 -
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
600,000
700,000
800,000
EntturaerSaituraer
Entrada de estrangeiros e saída brasileiros no Brasil por modo aéreo por mês
29
-30.000
-20.000
-10.000
0
10.000
20.000
30.000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mill
ion
US$
Total Expenditure of outbound tourists Total Expenditure of inbound touristsBalance
Total expenditure by outbound and inbound tourists
Percentage of scheduled-flight frequencies for Brazilian and foreign airlines, by geographical region
Year/ Month
Brazilian Airlines
Africa Latin America
North America Europe Middle East Total
2003/jul 28.0% 5.3% 10.1% 43.4%2006/jul 27.9% 7.9% 8.6% 44.3%2010/jul 23.4% 5.6% 5.2% 34.2%2013/jul 22.1% 5.2% 5.2% 32.5%
Foreign Airlines2003/jul 1.1% 22.7% 16.6% 16.2% 56.6%2006/jul 1.4% 23.8% 14.2% 16.3% 55.7%2010/jul 2.0% 30.6% 14.4% 17.0% 1.8% 65.8%2013/jul 1.6% 29.7% 16.5% 18.4% 1.2% 67.5%
Source: ANAC, HOTRAN (2003-2013), own calculations
Empresas aéreas nacionais perdem mercado sistematicamente para empresas estrangeiras (vantagem competitiva das empresas estrangeiras)
Destinos internacionais de assentos semanais ofertados por região da ACI (Empresas
nacionais e internacionais)
Fonte: ANAC, HOTRAN
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20130
20000
40000
60000
80000
100000
120000
Africa Europe Latin America / CaribbeanMiddle East North America
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Fontes: Infraero, ANAC e Wikipédia.
A Evolução do Sistema Aeroportuário Brasileiro - SAB
Obs.: Dados obtidos para uma amostra de 163 aeródromos.
1920
1924
1927
1930
1933
1936
1938
1940
1942
1944
1946
1949
1951
1953
1955
1957
1959
1963
1967
1969
1971
1973
1976
1978
1980
1982
1984
1987
1989
1994
1996
1998
2000
2002
2005
2007
2010
2014
0
1
2
3
4
5
6
7
SP
SP
SPSP SP
SPSP
SP
SP
SPSP
SP
SP
SP SP
SPRS
RSRS
RS RSRS
RS
RS
RS
RS
RS RSRJRJ RJ RJ RJ RJ
RJ
RJ RJ RJBA BA BA BA BA BA BA BA BA BASC
SCSC
SC
SC
SC
SC
SCSC
SC SC SC
AL APCE
CE CE
CE
CE
PA
PA PA PAPA PA
PI
PI PI
PI
PR
PR
PR PR
PRPR PR
PRPR
PR
PRMG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MG
MGPE
PEM
TES
ES ES
ES
ESMS
MS
MS
MA
MA
MA
MA
RO RO
RO RORO
RO RO
TO
TO
TORN
RN
RNGO
GO
GO
GO
GO
SE
SE
DF
PB
PB AC AC
RR
RRAM
AM
AM AM
Principais Aeródromos Inaugurados por UF
Ano Inauguração
Aeró
dro
mos I
nau
gu
rad
os/a
no
PO A GI
GSS A
FL N MC Z
MC
P e
FO
R
PLU
e I
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C
GH
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GY N BS
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VC P
TH E
PV
H e
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MA O CN FGR U
RB R
NAT –
São G
on
çalo
do A
mara
nteNenhum grande aeroporto
Desde 1987 nenhum investimento mais significativo em aeroportos no Brasil, principalmente para ampliação de capacidade para receber a aviação regional nos grandes centros econômicos. O foco é nas grandes aeronaves do mercado doméstico e no mercado internacional.
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Ações e Empreendimentos > Aeroportos Cidade-sede No. Empr/ Investimento (em R$ 000)
Ações Previsto % Previsto Contratado % Contratado CONT/PREV Executado % Executado
Valor total 30 6.280.560 100% 8.687.513 100% 138% 6.860.757 100%Belo
Horizonte 3 430.090 7% 479.726 8% 112% 223.887 4%
Brasília 3 651.370 10% 1.132.574 18% 174% 346.847 6%Cuiabá 2 101.210 2% 111.248 2% 110% 70.760 1%
Curitiba 3 157.260 3% 297.700 5% 189% 90.409 1%Fortaleza 1 171.110 3% 404.859 6% 237% 68.224 1%Manaus 1 445.070 7% 352.398 6% 79% 324.123 5%
Natal 2 572.550 9% 164.253 3% 29% 121.835 2%Porto Alegre 3 87.720 1% 278.795 4% 318% 45.434 1%
Recife 0 0 0% 0 0% 0 0%Rio de Janeiro 3 443.650 7% 449.276 7% 101% 268.146 4%
Salvador 3 112.930 2% 139.449 2% 123% 32.377 1%São Paulo 6 3.107.600 49% 4.877.233 78% 157% 5.268.717 84%
Fonte: http://www.portaltransparencia.gov.br/copa2014/empreendimentos/tema.seam?tema=1 consultado em 30/07/2014
Instituição FinanceiraValor (em R$ 000)
Contratado LiberadoValor total 10.489.057 8.775.871
BNDES 5.695.633 5.127.841Caixa Econômica Federal 3.595.850 2.732.157
BNB 1.014.174 732.472Banco do Brasil SA 91.700 91.700
Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. - BANRISUL 91.700 91.700
Muitos recursos com poucos resultados, falta de ênfase em investimentos que viabilizem o crescimento do mercado regional, principalmente de perspectivas de longo prazo.Pistas somente para aeronaves regionais em grandes centros.
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Percentual dos tipos de receitas nos principais aeroportos brasileiros em 2012
RECEITA 2012 Comerciais 29,6% Embarque/Conexão 28,4% Armazenagem e Capatazia 18,4% Pouso/Permanência 11,5% Financeira/outras 9,1% Navegação Aérea 3,0%
35
UF Aeroportos PaxDom PaxInt CarDom CarInt CorDom CorInt AerTotSP 11 28,59% 62,77% 30,79% 75,77% 36,31% 65,53% 29,00%RJ 6 12,03% 22,27% 6,57% 9,91% 5,21% 34,40% 11,92%DF 1 9,08% 2,90% 8,69% 0,32% 13,41% 0,00% 7,33%MG 15 6,90% 2,12% 2,87% 0,98% 1,75% 0,01% 7,82%BA 9 5,81% 1,74% 4,32% 1,20% 9,29% 0,00% 5,54%PR 6 5,58% 0,48% 2,63% 2,87% 4,04% 0,00% 5,71%RS 10 4,21% 2,46% 2,94% 0,64% 4,06% 0,00% 4,04%PE 3 3,87% 1,51% 5,06% 1,11% 7,45% 0,00% 3,53%CE 2 3,28% 1,09% 5,73% 0,40% 3,20% 0,00% 2,80%SC 10 3,06% 0,71% 1,16% 0,00% 2,41% 0,00% 3,14%PA 12 2,57% 0,27% 5,19% 0,06% 3,01% 0,02% 3,61%AM 19 1,84% 1,16% 13,69% 6,15% 2,85% 0,03% 2,50%
Quantidade de aeroportos e participação no transportos aéreo por unidades da Federação no Brasil em 2013 (Estados com maior movimento)
36
Fonte: ANAC (2014)
Municípios com Aeródromos com Movimento Operacional
Obs.: Existem Municípios com dois ou mais aeródromos e aeródromos que não são públicos.
Movimento
operacional do
período de
2000-2013 de
396
aeródromos.
Deste total,
106
aeródromos
não são
aeródromos
públicos.
Não existe falta de aeroportos regionais no Brasil, a questão é econômica e de planejamento.
37
Distribuição Geográfica dos Aeródromos com Movimento Operacional
Distribuição do Movimento de Passageiros – 2013
Municípios com Aeródromos com Movimento de Passageiros Doméstico e
Internacional – 2013
(140 aeródromos) (18 aeródromos)
Município com Aeródromo com Mov. Pax Dom no período 2013
Município com Aeródromo com Mov. Pax Int no período 2013
(183.803.696 passageiros doméstico)( 18.961.195 passageiros internacional)(202.764.891 total de passageiros movimentados)
Elevada concentração, derivada do planejamento
38
Distribuição Geográfica dos Aeródromos com Movimento Operacional
Distribuição do Movimento de Carga – 2013
Municípios com Aeródromos com Movimento de Carga Doméstica e
Internacional – 2013
(107 aeródromos) (23 aeródromos)
Município com Aeródromo com Mov. Carga Dom em2013
Município com Aeródromo com Mov. Carga Int em 2013
( 805.538 toneladas de carga doméstica)( 718.417 toneladas de carga internacional)(1.523.955 total de toneladas de carga movimentadas)
Elevada concentração, derivada do planejamento Elevada concentração, derivada do planejamento
39Fonte: ANAC (2014)
N° aeródromos com movimento de passageiros e n° passageiros movimentadosdoméstico e internacional - período: 2000-2013
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20140
20,000,000
40,000,000
60,000,000
80,000,000
100,000,000
120,000,000
140,000,000
160,000,000
180,000,000
200,000,000
0
50
100
150
200
250
56
43 43
30 3445
63 62 58
31 34 3122
18
196187 187
161 165
184 188181
162 161 159153
141 140
8,494,986 8,059,0997,402,7358,187,2419,333,84110,451,64510,746,71712,098,16713,659,16412,941,15915,399,95017,556,14318,238,853
18,961,195
60,112,92764,256,30264,929,972
59,699,05465,635,724
79,418,01288,216,122
97,063,112102,159,034
116,644,940
142,948,790
167,526,240
181,187,568183,803,696
Mov Pax - Dom Mov Pax - Int Aeródromos c/ Mov Pax - Dom Aeródromos c/ Mov Pax - Int
N° a
eród
rom
os c
om m
ovim
ento
de
pass
agei
ros
Evolução do mercado mostra concentração
40Fonte: ANAC (2014)
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014300,000
400,000
500,000
600,000
700,000
800,000
900,000
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
48
33 3426 23
38
56 5953
26 24 28 27 23
172163
155
135 131138
133 135125
121116
122115
107
386,374
402,953 444,172442,375
501,805 491,751
528,222547,826
508,545
423,711
593,120
674,535 683,534
718,417
601,541 606,110 604,484
541,901
646,803
609,402
646,592676,267
719,241
664,849
788,494
839,654
791,545805,538
Mov Carga (mil t) - Dom Mov Carga (mil t) - Int Aeródromos c/ Mov Carga - DomAeródromos c/ Mov Carga - Int
N° a
eród
rom
os c
om m
ovim
ento
de
carg
a
N° aeródromos com movimento de carga e toneladas de carga movimentadoméstico e internacional - período: 2000-2013
Evolução do mercado mostra concentração
41
DISCRIMINAÇÃO 2013 2012 2011RECEITA Pouso/Permanência 10,3% 11,5% 11,2% Embarque/Conexão 28,8% 28,4% 27,3% Armazenagem e Capatazia 11,7% 18,4% 16,8% Navegação Aérea 4,0% 3,0% 9,6% Comerciais 29,8% 29,6% 29,0% Financeiras/Outras 15,3% 9,1% 6,1%DEDUÇÕES Cofins/Pasep 2,0% 5,5% 5,7%RECEITA LÍQUIDA 98,0% 94,5% 94,3%DESPESAS 134,7% 85,8% 84,8% Pessoal/Encargos 58,6% 41,6% 42,5% Material de Consumo 1,5% 1,6% 2,0% Serviços Contratados e Locações 23,5% 22,7% 22,4% Utilidades e Serviços Públicos 6,9% 6,3% 6,8% Despesas Gerais, Imp. Taxas Deprec. Amort 15,5% 17,4% 15,3% Financeiras 2,4% 0,3% 0,3% Provisão p/Prováveis Perdas 33,2% 2,1% 2,4%RESULTADO ANTES DE OBRAS -36,7% 8,8% 9,4%Obras no patrimonio da União 42,9% 6,2% 5,4%RESULTADO APÓS OBRAS -79,6% 2,5% 4,0%Participação dos empregados no lucro(PLR) 0,0% 0,2% 0,2%RESULTADO APÓS PLR -79,6% 2,4% 3,8%
Falta de planejamento do processo de concessão compromete toda a malha de aeroportos brasileiros
42
Considerações finais
• Estamos entrando em uma fase do ciclo econômico que aponta para grandes dificuldades de sustentação das empresas aéreas brasileiras e aeroportos. A concentração observada na atividade de transporte aéreo precisa ser continuamente estudada e monitorada.
• O Brasil apresenta um desequilíbrio entre oferta e demanda. A gestão de receitas e despesas está totalmente desequilibrada. Enquanto o resto do mundo experimenta um período de prosperidade no Transporte Aéreo o Brasil está em plena recessão no setor.
• Abrir aeroportos regionais com baixo potencial de demanda para a aviação regular exige estudos aprofundados, incluindo: viabilidade econômica, rotas, frota, capacidade dos aeroportos das grandes cidades entre outros. De outra forma, poderemos ter um abre e fecha de aeroportos com valiosos recursos desperdiçados.
• As grandes cidades brasileiras, que são importantes polos geradores de viagens aéreas, possuem seus aeroportos sitiados por densas malhas urbanas. É necessário se pensar em novos aeroportos nestas cidades, para que a aviação regional possa se desenvolver.
• O papel da Infraero no novo contexto da aviação civil brasileira está nebuloso e precisa ser definido, acompanhado de um planejamento de longo prazo para a empresa.