empresa porto fluvial petrolina

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4 Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo Recife, 24 de setembro de 2011 Governo do Estado Governador: Eduardo Henrique Accioly Campos DECRETO Nº 37.155, DE 23 DE SETEMBRO DE 2011. Altera o Decreto nº 35.408, de 09 de agosto de 2010, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 37, incisos II e IV da Constituição Estadual, DECRETA: Art. 1º O artigo 1º do Decreto nº 35.408, de 09 de agosto de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Poder Executivo Estadual, o Programa de Educação Corporativa, que tem por finalidade coordenar a gestão do conhecimento, de modo a proporcionar uma articulação coerente com as competências individuais e organizacionais de cada órgão e entidade do Poder Executivo Estadual, visando ao aprimoramento da gestão pública. Parágrafo único. O Programa de que trata o caput deste artigo será estendido, excepcionalmente, mediante oportunidade e conveniência da Administração Pública, aos outros Poderes de Estado.” Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário. PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 23 de setembro de 2011. EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS Governador do Estado ROBERTA FERREIRA KACOWICZ JOSÉ RICARDO WANDERLEY DANTAS DE OLIVEIRA ALEXANDRE REBÊLO TÁVORA PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARA FRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR THIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES DJALMO DE OLIVEIRA LEÃO DECRETO Nº 37.156, DE 23 DE SETEMBRO DE 2011. Revoga o Decreto nº 29.342, de 19 de junho de 2006, que afastou de suas funções Policial Militar de Pernambuco, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 37, incisos II e IV, da Constituição Estadual, CONSIDERANDO a solicitação da Secretaria de Defesa Social, decorrente da decisão do mérito administrativo disciplinar nos autos do Conselho de Disciplina nº 016/2008 – 8ª CPD-PM, publicada no Diário Oficial do Estado nº 062, de 31 de março de 2011, e de sentença judicial absolutória, constante dos autos do processo nº 477.2005.000032-1 (NPU 0000032-78.2005.8.17.1360), da Vara Única Criminal da Comarca de São Vicente Ferrer, do Estado de Pernambuco, DECRETA: Art. 1º Fica revogado o Decreto nº 29.342, de 19 de junho de 2006, que afastou provisoriamente de suas funções o Sd PM Edvaldo Ferreira dos Santos, matrícula nº 16.035-0. Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 23 de setembro de 2011. EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS Governador do Estado WILSON SALLES DAMAZIO FRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARA THIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES DECRETO Nº 37.157, DE 23 DE SETEMBRO DE 2011. Revoga o Decreto nº 29.561, de 15 de agosto de 2006, que afastou de suas funções Policial Militar de Pernambuco, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 37, incisos II e IV, da Constituição Estadual, CONSIDERANDO a solicitação da Secretaria de Defesa Social, decorrente da decisão do mérito administrativo disciplinar nos autos do Conselho de Disciplina nº 061/2007 – 1ª CPD-PM, publicada no Diário Oficial do Estado nº 155, de 16 de agosto de 2006, e de sentença judicial absolutória, constante dos autos do processo nº 220.2005.001757-4 (NPU 0001757-15.2005.8.17.0710), da Vara Criminal da Comarca de Igarassu, do Estado de Pernambuco, DECRETA: Art. 1º Fica revogado o Decreto nº 29.561, de 15 de agosto de 2006, que afastou provisoriamente de suas funções o Sd PM Edílson Severino dos Santos, matrícula nº 29.019-0. Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 23 de setembro de 2011. EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS Governador do Estado WILSON SALLES DAMAZIO FRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARA THIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES DECRETO Nº 37.158, DE 23 DE SETEMBRO DE 2011. Revoga o Decreto nº 31.523, de 17 de março de 2008, que afastou de suas funções Policial Militar de Pernambuco, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 37, incisos II e IV, da Constituição Estadual, CONSIDERANDO a solicitação da Secretaria de Defesa Social, decorrente da decisão do mérito administrativo disciplinar nos autos do Conselho de Disciplina nº 103/2007 – 5ª CPD-PM, publicada no Diário Oficial do Estado nº 159, de 27 de agosto de 2009, e de sentença judicial absolutória, constante dos autos do processo nº 231.2006.004400-1 (NPU 0004400-33.2006.8.17.1090), da 1ª Vara Criminal da Comarca do Paulista, do Estado de Pernambuco, DECRETA: Art. 1º Fica revogado o Decreto nº 31.523, de 17 de março de 2008, que afastou provisoriamente de suas funções o Sd PM Magdiel Pessoa da Silva, matrícula nº 21.117-7. Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 23 de setembro de 2011. EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS Governador do Estado WILSON SALLES DAMAZIO FRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARA THIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES DECRETO Nº 37.159, DE 23 DE SETEMBRO DE 2011. Aprova o Estatuto da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 37, incisos II e IV, da Constituição Estadual, e considerando o disposto no artigo 10, § 2º, inciso II, da Lei nº 14.143, de 01 de setembro de 2010, GOVERNADOR Eduardo Henrique Accioly Campos VICE-GOVERNADOR João Lyra Neto SECRET˘RIOS DE ESTADO SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira SECRETÁRIO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA Ranilson Brandão Ramos SECRETÁRIO DE ARTICULAÇÃO SOCIAL E REGIONAL Sileno Souza Guedes SECRETÁRIO DE ASSESSORIA DO GOVERNADOR Ariano Vilar Suassuna SECRETÁRIO DA CASA CIVIL Francisco Tadeu Barbosa de Alencar SECRETÁRIO DA CASA MILITAR Mário Cavalcanti de Albuquerque SECRETÁRIO DAS CIDADES Danilo Jorge de Barros Cabral SECRETÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Marcelino Granja de Menezes SECRETÁRIO DA CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO Djalmo de Oliveira Leão SECRETÁRIA DA CRIANÇA E DA JUVENTUDE Raquel Teixeira Lyra SECRETÁRIO DE CULTURA Fernando Duarte da Fonseca SECRETÁRIO DE DEFESA SOCIAL Wilson Salles Damazio SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Geraldo Júlio de Mello Filho SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS Laura Mota Gomes SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO Anderson Stevens Leônidas Gomes SECRETÁRIA DOS ESPORTES Ana Cristina Valadão Cavalcanti Ferreira SECRETÁRIO EXTRAORDINÁRIO DA COPA 2014 Luiz Ricardo Leite de Castro Leitão SECRETÁRIO DA FAZENDA Paulo Henrique Saraiva Câmara SECRETÁRIO DO GOVERNO Maurício Rands Coelho Barros SECRETÁRIO DE IMPRENSA José Evaldo Costa SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Sérgio Luís de Carvalho Xavier SECRETÁRIA DA MULHER Cristina Maria Buarque SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Alexandre Rebelo Távora SECRETÁRIO DE RECURSOS HÍDRICOS E ENERGÉTICOS João Bosco de Almeida SECRETÁRIO DE SAÚDE Antônio Carlos dos Santos Figueira SECRETÁRIO DE TRABALHO, QUALIFICAÇÃO E EMPREENDEDORISMO Antônio Carlos Maranhão de Aguiar SECRETÁRIO DE TRANSPORTES Isaltino José do Nascimento Filho SECRETÁRIO DE TURISMO Alberto Jorge do Nascimento Feitosa PROCURADOR-GERAL DO ESTADO Thiago Arraes de Alencar Norões COMPANHIA EDITORA DE PERNAMBUCO CNPJ 10.921.252/0001-07 - Insc. Est. 18.1.001.0022408-7 Rua Coelho Leite, 530 – Santo Amaro – Recife-PE – CEP. 50.100-900 Telefone: (81) 3183-2700 (Busca Automática) Fax: (81) 3183-2747 - [email protected] Ouvidoria - Fone: 3183-2736 - [email protected] DIRETORA PRESIDENTE Leocádia Alves da Silva DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Bráulio Mendonça Meneses DIRETOR DE PRODUÇÃO E EDIÇÃO Edson Ricardo Teixeira de Melo TEXTO E EDIÇÃO Secretaria de Imprensa GERENTE DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO Isa Dias DIAGRAMAÇÃO Inaldo Souza Silvio Mafra EDIÇÃO DE IMAGEM Higor Vidal PUBLICAÇ›ES: Coluna de 6,2 cm .............................R$ 94,00 Quaisquer reclamações sobre matérias publicadas deverão ser efetuadas no prazo máximo de 10 dias. ASSINATURAS: Anual/Balcão ................................. R$ 545,00 Anual/Domiciliar ............................. R$ 828,00 Semestral/Balcão ........................... R$ 272,00 Semestral/Domiciliar....................... R$ 414,00 Exemplar do Dia .............................R$ 2,00 Exemplar Atrasado..........................R$ 3,00 ESTADO DE PERNAMBUCO DI˘RIO OFICIAL - PODER EXECUTIVO

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Page 1: Empresa porto fluvial petrolina

4 Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo Recife, 24 de setembro de 2011

Governo do Estado

Governador: Eduardo Henrique Accioly Campos

DECRETO Nº 37.155, DE 23 DE SETEMBRO DE 2011.

Altera o Decreto nº 35.408, de 09 de agosto de 2010, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 37, incisos II e IV da Constituição Estadual,

DECRETA:

Art. 1º O artigo 1º do Decreto nº 35.408, de 09 de agosto de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Poder Executivo Estadual, o Programa de Educação Corporativa, que tem por fi nalidade coordenar a gestão do conhecimento, de modo a proporcionar uma articulação coerente com as competências individuais e organizacionais de cada órgão e entidade do Poder Executivo Estadual, visando ao aprimoramento da gestão pública.

Parágrafo único. O Programa de que trata o caput deste artigo será estendido, excepcionalmente, mediante oportunidade e conveniência da Administração Pública, aos outros Poderes de Estado.”

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 23 de setembro de 2011.

EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOSGovernador do Estado

ROBERTA FERREIRA KACOWICZJOSÉ RICARDO WANDERLEY DANTAS DE OLIVEIRA

ALEXANDRE REBÊLO TÁVORAPAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARA

FRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCARTHIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES

DJALMO DE OLIVEIRA LEÃO

DECRETO Nº 37.156, DE 23 DE SETEMBRO DE 2011.

Revoga o Decreto nº 29.342, de 19 de junho de 2006, que afastou de suas funções Policial Militar de Pernambuco, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 37, incisos II e IV, da Constituição Estadual,

CONSIDERANDO a solicitação da Secretaria de Defesa Social, decorrente da decisão do mérito administrativo disciplinar nos autos do Conselho de Disciplina nº 016/2008 – 8ª CPD-PM, publicada no Diário Ofi cial do Estado nº 062, de 31 de março de 2011, e de sentença judicial absolutória, constante dos autos do processo nº 477.2005.000032-1 (NPU 0000032-78.2005.8.17.1360), da Vara Única Criminal da Comarca de São Vicente Ferrer, do Estado de Pernambuco,

DECRETA:

Art. 1º Fica revogado o Decreto nº 29.342, de 19 de junho de 2006, que afastou provisoriamente de suas funções o Sd PM Edvaldo Ferreira dos Santos, matrícula nº 16.035-0.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 23 de setembro de 2011.

EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOSGovernador do Estado

WILSON SALLES DAMAZIOFRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR

PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARATHIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES

DECRETO Nº 37.157, DE 23 DE SETEMBRO DE 2011.

Revoga o Decreto nº 29.561, de 15 de agosto de 2006, que afastou de suas funções Policial Militar de Pernambuco, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 37, incisos II e IV, da Constituição Estadual,

CONSIDERANDO a solicitação da Secretaria de Defesa Social, decorrente da decisão do mérito administrativo disciplinar nos autos do Conselho de Disciplina nº 061/2007 – 1ª CPD-PM, publicada no Diário Ofi cial do Estado nº 155, de 16 de agosto de 2006, e de sentença judicial absolutória, constante dos autos do processo nº 220.2005.001757-4 (NPU 0001757-15.2005.8.17.0710), da Vara Criminal da Comarca de Igarassu, do Estado de Pernambuco,

DECRETA:

Art. 1º Fica revogado o Decreto nº 29.561, de 15 de agosto de 2006, que afastou provisoriamente de suas funções o Sd PM Edílson Severino dos Santos, matrícula nº 29.019-0.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 23 de setembro de 2011.

EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOSGovernador do Estado

WILSON SALLES DAMAZIOFRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR

PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARATHIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES

DECRETO Nº 37.158, DE 23 DE SETEMBRO DE 2011.

Revoga o Decreto nº 31.523, de 17 de março de 2008, que afastou de suas funções Policial Militar de Pernambuco, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 37, incisos II e IV, da Constituição Estadual,

CONSIDERANDO a solicitação da Secretaria de Defesa Social, decorrente da decisão do mérito administrativo disciplinar nos autos do Conselho de Disciplina nº 103/2007 – 5ª CPD-PM, publicada no Diário Ofi cial do Estado nº 159, de 27 de agosto de 2009, e de sentença judicial absolutória, constante dos autos do processo nº 231.2006.004400-1 (NPU 0004400-33.2006.8.17.1090), da 1ª Vara Criminal da Comarca do Paulista, do Estado de Pernambuco,

DECRETA:

Art. 1º Fica revogado o Decreto nº 31.523, de 17 de março de 2008, que afastou provisoriamente de suas funções o Sd PM Magdiel Pessoa da Silva, matrícula nº 21.117-7.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 23 de setembro de 2011.

EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOSGovernador do Estado

WILSON SALLES DAMAZIOFRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR

PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARATHIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES

DECRETO Nº 37.159, DE 23 DE SETEMBRO DE 2011.

Aprova o Estatuto da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 37, incisos II e IV, da Constituição Estadual, e considerando o disposto no artigo 10, § 2º, inciso II, da Lei nº 14.143, de 01 de setembro de 2010,

GOVERNADOREduardo Henrique Accioly CamposVICE-GOVERNADORJoão Lyra Neto

SECRET˘RIOS DE ESTADO

SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃOJosé Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira

SECRETÁRIO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIARanilson Brandão Ramos

SECRETÁRIO DE ARTICULAÇÃO SOCIAL E REGIONALSileno Souza Guedes

SECRETÁRIO DE ASSESSORIA DO GOVERNADORAriano Vilar Suassuna

SECRETÁRIO DA CASA CIVILFrancisco Tadeu Barbosa de Alencar

SECRETÁRIO DA CASA MILITARMário Cavalcanti de Albuquerque

SECRETÁRIO DAS CIDADESDanilo Jorge de Barros Cabral

SECRETÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIAMarcelino Granja de Menezes

SECRETÁRIO DA CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADODjalmo de Oliveira Leão

SECRETÁRIA DA CRIANÇA E DA JUVENTUDERaquel Teixeira Lyra

SECRETÁRIO DE CULTURAFernando Duarte da Fonseca

SECRETÁRIO DE DEFESA SOCIALWilson Salles Damazio

SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOGeraldo Júlio de Mello Filho

SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIALE DIREITOS HUMANOSLaura Mota Gomes

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃOAnderson Stevens Leônidas Gomes

SECRETÁRIA DOS ESPORTESAna Cristina Valadão Cavalcanti Ferreira

SECRETÁRIO EXTRAORDINÁRIO DA COPA 2014Luiz Ricardo Leite de Castro Leitão

SECRETÁRIO DA FAZENDAPaulo Henrique Saraiva Câmara

SECRETÁRIO DO GOVERNOMaurício Rands Coelho Barros

SECRETÁRIO DE IMPRENSAJosé Evaldo Costa

SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADESérgio Luís de Carvalho Xavier

SECRETÁRIA DA MULHERCristina Maria Buarque

SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E GESTÃOAlexandre Rebelo Távora

SECRETÁRIO DE RECURSOS HÍDRICOS E ENERGÉTICOSJoão Bosco de Almeida

SECRETÁRIO DE SAÚDEAntônio Carlos dos Santos Figueira

SECRETÁRIO DE TRABALHO, QUALIFICAÇÃO E EMPREENDEDORISMOAntônio Carlos Maranhão de Aguiar

SECRETÁRIO DE TRANSPORTESIsaltino José do Nascimento Filho

SECRETÁRIO DE TURISMOAlberto Jorge do Nascimento Feitosa

PROCURADOR-GERAL DO ESTADOThiago Arraes de Alencar Norões

COMPANHIA EDITORA DE PERNAMBUCOCNPJ 10.921.252/0001-07 - Insc. Est. 18.1.001.0022408-7

Rua Coelho Leite, 530 – Santo Amaro – Recife-PE – CEP. 50.100-900 Telefone: (81) 3183-2700 (Busca Automática) Fax: (81) 3183-2747 - [email protected]

Ouvidoria - Fone: 3183-2736 - [email protected]

DIRETORA PRESIDENTELeocádia Alves da Silva

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIROBráulio Mendonça Meneses

DIRETOR DE PRODUÇÃO E EDIÇÃOEdson Ricardo Teixeira de Melo

TEXTO E EDIÇÃOSecretaria de Imprensa

GERENTE DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDOIsa Dias

DIAGRAMAÇÃOInaldo SouzaSilvio Mafra

EDIÇÃO DE IMAGEMHigor Vidal

PUBLICAǛES:

Coluna de 6,2 cm .............................R$ 94,00

Quaisquer reclamações sobre matérias publicadas deverão ser efetuadas no prazo máximo de 10 dias.

ASSINATURAS:

Anual/Balcão .................................R$ 545,00Anual/Domiciliar .............................R$ 828,00Semestral/Balcão ...........................R$ 272,00Semestral/Domiciliar .......................R$ 414,00Exemplar do Dia .............................R$ 2,00Exemplar Atrasado ..........................R$ 3,00

ESTADO DE PERNAMBUCO

DI˘RIO OFICIAL - PODER EXECUTIVO

Page 2: Empresa porto fluvial petrolina

Recife, 24 de setembro de 2011 Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo 5DECRETA:

Art. 1º Fica aprovado o Estatuto da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, que passa a vigorar de acordo com as disposições constantes do Anexo Único do presente Decreto.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 23 de setembro de 2011.

EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOSGovernador do Estado

GERALDO JÚLIO DE MELLO FILHOFRANCISCO TADEU BARBOSA DE ALENCAR

PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARAJOSÉ RICARDO WANDERLEY DANTAS DE OLIVEIRA

ALEXANDRE REBÊLO TÁVORATHIAGO ARRAES DE ALENCAR NORÕES

ANEXO ÚNICO

ESTATUTO SOCIAL DA EMPRESAPORTO FLUVIAL DE PETROLINA S/A

TÍTULO IDA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO E DURAÇÃO

Art. 1º A Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A é uma sociedade de economia mista, de capital autorizado, instituída pela Lei 14.143 de 01 de setembro de 2010, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, regendo-se pela legislação relativa às sociedades por ações, pela legislação portuária e pelo presente Estatuto.

Art. 2° A Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A tem sede e foro no Distrito Industrial de Petrolina s/nº, CEP 56308-060, Município de Petrolina, Estado de Pernambuco e prazo de duração indeterminado.

TÍTULO IIDO OBJETO SOCIAL E COMPETÊNCIA

Art. 3° A Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, em harmonia com os Planos e Programas do Governo Federal para o Setor Portuário, tem por objeto social realizar e executar atividades relacionadas à de autoridade portuária daquela região, nos moldes da Lei Federal nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, Lei Federal nº 9.277, de 10 de maio de 1996, do Decreto Federal nº 2.184, de 24 de março de 1997, e Decreto Federal nº 2.247, de 06 de junho de 1997, bem como realizar atividades relacionadas com a implantação de um complexo industrial portuário nas áreas delimitadas no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento – PDZ, aprovado pela Portaria SDEC n° 20, de 17 de agosto de 2009.

Art. 4° As atribuições de autoridade portuária a cargo da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A serão estruturadas e detalhadas no seu Regimento Interno.

TITULO IIIDO CAPITAL SOCIAL, AÇÕES E ACIONISTAS

Art. 5° O capital social da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A é de 10.000 (dez mil) ações nominativas, sendo 1/3 (um terço) de ações preferenciais e 2/3 (dois terços) de ações ordinárias.

§ 1º Ao Estado de Pernambuco, em qualquer hipótese, caberá a participação mínima de 51% (cinquenta e um por cento) das ações no capital social da Empresa com direito a voto, ou seja, ações ordinárias, sendo-lhe garantido sempre, em todas as emissões de ações, manter este percentual de participação, tornando nula qualquer transferência ou subscrição de ações com infringência deste dispositivo.

§ 2° O preço e as condições de emissão, colocação, subscrição e integralização de ações, dentro do limite do capital autorizado, serão estabelecidas pelo Conselho de Administração.

§ 3º O acionista que não atender à chamada para a realização das prestações fi xadas no Boletim de Subscrição, se houverem, nas datas ali determinadas, fi cará de pleno direito constituído em mora, sujeito ao pagamento da atualização monetária e de multa de 2% (dois por cento) do valor da prestação.

§ 4° Os acionistas terão direito de preferência para a subscrição de novas ações, na proporção das ações que possuírem em cada uma das espécies ordinárias ou preferenciais.

Art. 6° As ações preferenciais não tem direito a voto e são inconversíveis em ações ordinárias. § 1° As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso de capital e na distribuição do dividendo obrigatório não

inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido.

§ 2° A emissão de ações preferenciais ocorrerá por aumento do capital social ou pela conversão de ações ordinárias em preferenciais.

Art. 7° O capital social é de R$ 10.000,00 (dez mil reais) dividido em 10.000 (dez mil) ações nominativas de valor nominal e unitário de R$ 1,00 (um real), sendo 1/3 (3.334 - três mil, trezentos e trinta e quatro) de ações preferenciais e 2/3 (6.666 - seis mil, seiscentos e sessenta e seis) de ações ordinárias.

Parágrafo único. Para ser mantida a característica de sociedade de economia mista estadual, será sempre assegurada ao Estado de Pernambuco a propriedade de, no mínimo, 51 % (cinqüenta e um por cento) das ações ordinárias com direito a voto.

Art. 8° Fica autorizado o aumento do capital social até o limite de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), podendo, por deliberação do Conselho de Administração, ser emitidas até 5.000.000 (cinco milhões) de ações, ordinárias e preferenciais, respeitado-se o limite estipulado de 2/3 (dois terços) para as ordinárias e de 1/3 (um terço) para as preferenciais.

Parágrafo único. Dentro do limite do capital social e respeitados os limites das espécies de ações, poderá a sociedade, por deliberação do Conselho de Administração, emitir novas ações para subscrição com integralização em dinheiro ou outros bens, cumpridas as formalidades legais.

Art. 9º As ações preferenciais não tem direito a voto, são inconversíveis em ações ordinárias, mas gozarão dos seguintes privilégios e vantagens:

I - prioridade na distribuição de dividendos mínimos de 6% (seis por cento), não cumulativos;

II - participação em igualdade de condições com as ações ordinárias na distribuição de dividendos acima do mínimo estabelecido neste Estatuto Social; e

III - prioridade no reembolso de capital, na hipótese de liquidação da sociedade.

Art. 10. As ações são indivisíveis em relação à Sociedade.

Art. 11. As ações são representadas por títulos simples ou múltiplos.

§ 1º Caso o acionista queira desdobrar ou unifi car certifi cados ou títulos de ações, o custo respectivo será por ele suportado.

§ 2° A Sociedade poderá emitir títulos múltiplos ou cautelas representativas de ações.

§ 3° As ações ou cautelas que as representem serão assinadas por 2 (dois) Diretores.

Art. 12. Na subscrição de ações em decorrência de aumento do capital social se atenderá ao mínimo de integralização fi xado pela Lei Federal nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, podendo as importâncias correspondentes ser recebidas pela Sociedade, independentemente de depósito bancário.

Parágrafo único. O saldo da integralização deverá ser recolhido à Sociedade no prazo determinado na reunião que deliberou o aumento, não podendo exceder a 12 (doze) meses.

Art. 13. Poderão participar do capital social da Sociedade, pessoas jurídicas de direto público interno, entidades da administração indireta da União, do Estado, dos Municípios, e terceiros, pessoas físicas ou jurídicas.

TÍTULO IVDOS ÓRGÃOS

Art. 14. A estrutura organizacional da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A é integrada pelos seguintes órgãos:

I - Assembleia Geral de Acionistas;

II - Conselho de Administração;

III - Diretoria Executiva;

IV - Conselho Fiscal.

CAPÍTULO IDA ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS

Art. 15 À Assembleia Geral de Acionistas, órgão superior de deliberação, compete, sem exclusão de outros casos previstos em lei:

I - deliberar sobre alterações no Estatuto Social da Sociedade;

II - tomar, anualmente, as contas dos administradores, examinando, discutindo e votando as demonstrações fi nanceiras;

III - aprovar a atualização da expressão monetária do capital social;

IV - eleger ou destituir qualquer dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal;

V - autorizar a emissão de debêntures, fi xando as condições de resgate e amortização;

VI - deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para o capital social;

VII - deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;

VIII - deliberar sobre a criação e utilização de reservas;

IX - deliberar sobre a participação da Sociedade no capital social de outras entidades, públicas ou privadas;

X - deliberar sobre a transformação, incorporação ou cisão da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, sua dissolução e liquidação, bem como eleger e destituir os liquidantes e julgar-lhes as contas;

XI - deliberar sobre outros assuntos que lhe forem propostos pelo Conselho de Administração ou pelo Conselho Fiscal.

§ 1° A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por ano, até 30 de abril e, extraordinariamente, sempre que se fi zer necessário, na forma da legislação societária.

§ 2° A Assembleia Geral será instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou seu substituto legal, auxiliado por um secretário por ele designado.

CAPÍTULO IIDO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 16. O Conselho de Administração, órgão de administração superior e de consulta da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, será composto por 05 (cinco) membros, conforme previsto no artigo 6º da Lei nº 14.143, de 01 de setembro de 2010, um dos quais será o representante dos acionistas minoritários, consoante preconizado no artigo 239 da Lei Federal nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alterações, se houver, eleito pela Assembleia Geral Ordinária, para mandato de 03 (três) anos, permitida a reeleição.

Parágrafo único. Aos integrantes do Conselho de Administração de que trata o caput deste artigo se agregarão os representantes indicados pelo Conselho de Autoridade Portuária, quando este for instituído, na forma prevista no artigo 30, § 1º, inciso XIV, da Lei Federal nº 8.630, de 1993.

Art. 17. Para a composição do Conselho de Administração será observado o disposto nos artigos 146, § 1º e 147, § 1º, da Lei Federal nº 6.404, de 1976, e alterações.

§ 1° Em caso de ausência ou impedimento temporário do titular, eleito na forma do inciso IV do art.15 deste Decreto, a presidência do Conselho de Administração será exercida pelo Diretor Presidente da Sociedade.

§ 2° A investidura dos membros do Conselho de Administração será feita mediante assinatura do termo de posse no “Livro de Atas do Conselho de Administração”.

§ 3° Além das demais hipóteses previstas em lei, considerar-se-á vago o cargo de membro do Conselho de Administração que, sem causa justifi cada, deixar de exercer suas funções por mais de 02 (duas) reuniões consecutivas ou 04 (quatro) alternadas.

§ 4° Em caso de vacância do cargo de membro do Conselho de Administração, será nomeado pelos conselheiros remanescentes um substituto temporário, que permanecerá até a data da realização da primeira Assembleia Geral subsequente, ocasião em que será eleito um conselheiro para preencher o cargo vago, completando o prazo de gestão do referido membro.

§ 5° No caso de vacância de todos os cargos do Conselho de Administração, compete à Diretoria, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, convocar a Assembleia Geral para eleição dos novos membros.

§ 6° Quando o Conselho de Administração se reunir para avaliação dos relatórios do Contrato de Gestão, o Presidente da Sociedade fi cará impedido de participar das deliberações.

Art. 18. O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que se

fi zer necessário.

§ 1° O Conselho de Administração será convocado pelo seu Presidente com, no mínimo, 05 (cinco) dias de antecedência, e/ou por qualquer de seus membros, ou, ainda, por solicitação do Diretor Presidente da Sociedade.

§ 2° O Conselho de Administração instalar-se-á com o mínimo de 3 (três) membros, o Presidente inclusive, e deliberará por

maioria de votos, cabendo ao Presidente o voto de desempate. § 3° As reuniões do Conselho de Administração serão registradas em atas, em livro próprio, as quais serão arquivadas na Junta

Comercial do Estado e publicadas quando contiverem deliberações destinadas a produzir efeitos perante terceiros.

Art. 19. Ao Conselho de Administração, sem exclusão de outros casos previstos em lei, compete:

I - convocar a Assembleia Geral de acionistas;

II - eleger ou destituir, a qualquer tempo, os membros da Diretoria, fi xando as respectivas áreas de atuação;

III - homologar a designação do substituto do Diretor Presidente em suas ausências ou impedimentos eventuais;

Page 3: Empresa porto fluvial petrolina

6 Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo Recife, 24 de setembro de 2011XIV - autorizar a execução de obras ou serviços de interesse de terceiros na área do porto organizado;

XV - submeter ao Conselho de Administração a proposta dos valores da tarifa portuária;

XVI - deliberar sobre outros assuntos não incluídos na área de competência da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração;

XVII - elaborar o Regimento Interno da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A.

SEÇÃO IDO DIRETOR PRESIDENTE

Art. 27. Ao Diretor Presidente, além das atribuições próprias da função de membro da Diretoria, compete:

I - dirigir, coordenar e controlar as atividades da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A;

II - cumprir e fazer cumprir as determinações da Assembleia Geral e do Conselho de Administração;

III - representar a Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, perante quaisquer entidades publicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;

IV - convocar, instalar ou presidir as reuniões da Diretoria;

V - instalar e presidir as Assembleias Gerais de Acionistas, nos impedimentos do Presidente do Conselho de Administração;

VI - designar, ad referendum do Conselho de Administração, o Diretor Administrativo-Financeiro e, na falta deste, o Diretor de Operações e Relações Comerciais, para substituí-lo em suas ausências ou impedimentos eventuais;

VII - baixar os atos que consubstanciam as Resoluções da Diretoria Executiva;

VIII - admitir, promover, transferir, punir e dispensar empregados, facultada a outorga de tais poderes ao Diretor Administrativo-Financeiro e/ou ao Diretor de Operações e Relações Comerciais;

IX - executar atos de urgência, ad referendum do Conselho de Administração ou da Diretoria, apresentando suas justifi cativas na primeira reunião;

X - determinar a realização de inspeções técnicas, auditagens, sindicâncias ou inquéritos;

XI - ordenar despesas e, juntamente com o Diretor Administrativo-Financeiro e/ou com o Diretor de Operações e Relações Comerciais, movimentar recursos fi nanceiros e assinar títulos de crédito, ações e demais títulos mobiliários;

XII - praticar outros atos de gestão, não compreendidos na área de competência da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração; e

XIII - aprovar a realização de licitação e respectiva adjudicação para aquisição e execução de obras e serviços no âmbito de sua área de atuação.

SEÇÃO IIDO DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO E

DIRETOR DE OPERAÇÕES E RELAÇÕES COMERCIAIS

Art. 28. Ao Diretor Administrativo-Financeiro e ao Diretor de Operações e Relações Comerciais, além das atribuições e responsabilidades próprias da função de membros da Diretoria Executiva, competem aquelas que lhes forem fi xadas no Regimento Interno, as que lhes forem especialmente atribuídas pelo Conselho de Administração e as delegadas pelo Diretor Presidente.

Parágrafo único. Compete, também, ao Diretor Administrativo-Financeiro movimentar os recursos fi nanceiros e assinar títulos de crédito, ações e demais títulos mobiliários, em conjunto com o Diretor Presidente e, na ausência deste, em conjunto com o Diretor de Operações e Relações Comerciais.

Art. 29. O Diretor Presidente, em nome da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, e o Diretor Administrativo-Financeiro, conjuntamente com o Diretor de Operações e Relações Comerciais, em suas respectivas áreas de atuação, poderão constituir mandatários ou procuradores, atribuindo-lhes competência para atos específi cos, à exceção do previsto no parágrafo único do art. 28 deste Estatuto.

§ 1° O instrumento de mandato ou de delegação de competência deverá especifi car os atos ou operações que poderão ser praticados, bem como o prazo de validade, que não poderá ser superior a 01 (um) ano.

§ 2° Somente no caso de outorga de mandato judicial, o prazo de validade do instrumento deverá ser indeterminado.

CAPÍTULO IVDO CONSELHO FISCAL

Art. 30. O Conselho Fiscal, órgão de fi scalização dos atos da Sociedade e de assessoramento à Assembleia Geral, constituído para funcionamento de modo permanente, será composto por 03 (três) membros efetivos e respectivos suplentes, de reconhecida capacidade técnica e administrativa, designados pelo Governador do Estado, com mandato de 02 (dois) anos, vedada a recondução.

§ 1° Os membros do Conselho Fiscal, em sua primeira reunião, elegerão o seu Presidente, ao qual caberá dar cumprimento às deliberações do órgão.

§ 2° As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos e registradas no “Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal”, cabendo ao Presidente, além do voto como membro, o voto de desempate.

§ 3° O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que se fi zer necessário, por convocação do seu Presidente.

§ 4° Além das demais hipóteses previstas em lei, considerar-se-á vago o cargo de membro do Conselho Fiscal que, sem causa justifi cada, deixar de exercer suas funções por mais de duas reuniões consecutivas.

§ 5° No caso de vacância, renúncia ou impedimento de membro efetivo, o Presidente do Conselho Fiscal convocará o respectivo suplente, que completará o mandato.

§ 6° Os membros do Conselho Fiscal exercerão suas funções até a primeira Assembleia Geral Ordinária, que se realizará após a sua eleição, podendo ser reeleitos.

Art. 31. Compete ao Conselho Fiscal, sem exclusão de outros casos previstos em lei:

I - pronunciar-se sobre os assuntos que lhe forem submetidos pelo Conselho de Administração ou pela Diretoria Executiva;

II - acompanhar a execução patrimonial, fi nanceira e orçamentária da Sociedade, podendo examinar livros, quaisquer outros documentos e requisitar informações;

III - elaborar e aprovar o seu Regimento Interno.

TÍTULO VDO EXERCÍCIO SOCIAL E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Art. 32. O exercício social da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A coincide com o ano civil.

TÍTULO VIDA DESTINAÇÃO DO LUCRO

Art. 33. Ao lucro do exercício, obtido após as deduções e participações, o Conselho de Administração proporá à Assembleia Geral a seguinte destinação:

IV - determinar a realização de inspeções e auditagens de qualquer natureza, escolhendo e destituindo os auditores;

V - deliberar sobre a estrutura organizacional da Sociedade;

VI - deliberar sobre o Regimento Interno da Sociedade e o seu próprio Regimento;

VII - aprovar o Plano de Cargos e Salários, o Quadro de Pessoal e o Quadro de Lotação da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A;

VIII - fi scalizar o Contrato de Gestão a ser fi rmado entre a Secretaria a que se vincula e a Diretoria da Sociedade, tendo como interveniente a Secretaria de Administração;

IX - deliberar sobre a abertura de crédito, tomada de fi nanciamento, bem como sobre a transferência ou cessão de ações, créditos e direitos;

X - deliberar sobre os Orçamentos Anuais e Plurianuais;

XI - aprovar normas para licitação e contratação de aquisições, obras e serviços;

XII - deliberar sobre o aumento do capital social, estabelecendo o preço e as condições de emissão, colocação, subscrição e integralização de ações;

XIII - deliberar sobre a conversão de ações ordinárias em ações preferenciais;

XIV - deliberar sobre a emissão de bônus de subscrição;

XV - deliberar sobre a aceitação de doações, com ou sem encargos;

XVI - deliberar sobre o afastamento de qualquer de seus membros ou da Diretoria Executiva, estes quando por prazo superior a 30 (trinta) dias consecutivos;

XVII - deliberar sobre a alienação de bens imóveis e de bens móveis de conformidade com os limites mínimos estabelecidos na norma de contratação, observada a legislação pertinente;

XVIII - manifestar-se, previamente, sobre qualquer matéria a ser submetida à Assembleia Geral;

XIX - submeter ao Conselho de Autoridade Portuária a proposta dos valores da tarifa portuária, para efeito de homologação; e

XX - decidir os casos omissos no presente Estatuto.

CAPÍTULO III DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 20. A Diretoria Executiva, órgão de direção superior, será eleita pelo Conselho de Administração, com mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução, sendo composta por 03 (três) membros, acionistas ou não, a saber:

I - Diretor Presidente;

II - Diretor Administrativo-Financeiro;

III - Diretor de Operações e Relações Comerciais.

§ 1º Durante os 02 (dois) primeiros anos de funcionamento, a Porto Fluvial de Petrolina S/A, será tratada como empresa dependente do orçamento fi scal do Estado, conforme determina o § 2º do artigo 3º da Lei 14.143, de 2010, sendo subordinada a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e tendo como representante da Diretoria Executiva apenas o Diretor Presidente.

§ 2º A partir do 3º (terceiro) ano de funcionamento a Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, passará a integrar o orçamento de investimentos das empresas, na condição de empresa fi nanceiramente independente, ocasião em que serão nomeados os demais Diretores Executivos, do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração.

Art. 21. No caso de vacância do cargo de Diretor Presidente assumirá a Presidência o Diretor de Operações e Relações Comerciais, devendo o Conselho de Administração eleger o novo titular no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a partir da vacância.

Art. 22. No caso de vacância dos cargos de Diretor Administrativo-Financeiro e de Diretor de Operações e Relações Comerciais, o Diretor Presidente designará substituto de imediato que exercerá a função até o Conselho de Administração eleger o novo titular, o que deverá ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 23. No caso de impedimento do Diretor Presidente, sua função será assumida pelo Diretor de Operações e Relações Comerciais.

Art. 24. Findo o mandato, os integrantes da Diretoria Executiva permanecerão no pleno exercício de suas atribuições até a investidura de seus substitutos.

Art. 25. A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre que se fi zer necessário, por convocação do seu Diretor Presidente.

Parágrafo único. A Diretoria Executiva instalar-se-á com os seus 03 (três) membros, o Diretor Presidente inclusive, e suas resoluções serão tomadas por maioria de votos, cabendo a este último o voto de desempate.

Art. 26. Compete à Diretoria, sem exclusão de outros casos previstos em lei:

I - manifestar-se, previamente, sobre os assuntos a serem submetidos ao Conselho de Administração;

II - propor ao Conselho de Administração a tabela de custos de substituição, agrupamento ou desdobramento de títulos de emissão da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A;

III - propor, observadas as normas gerais baixadas pelo Conselho de Administração, manuais e instruções de caráter técnico, operacional, administrativo e fi nanceiro;

IV - propor ao Conselho de Administração a lotação do Quadro de Pessoal da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A;

V - propor ao Conselho de Administração a criação, fusão, extinção ou transformação de unidades organizacionais;

VI - propor ao Conselho de Administração, ouvido o Conselho Fiscal, a alienação de bens móveis do ativo permanente, de conformidade com os limites mínimos estabelecidos na norma de contratação, observada a legislação pertinente;

VII - celebrar contratos de cessão, locação e arrendamento de bens móveis e imóveis;

VIII - autorizar o afastamento de seus membros, até 30 (trinta) dias consecutivos;

IX - autorizar a realização de licitação e respectiva adjudicação, para aquisição e execução de obras e serviços nas modalidades de concorrência e tomada de preços;

X - celebrar contratos operacionais, praticando preços que viabilizem a agregação de novas receitas;

XI - celebrar contrato de gestão entre a Secretaria a que se vincula, tendo como interveniente a Secretaria de Administração;

XII - deliberar sobre a estrutura do Plano de Contas da Sociedade;

XIII - encaminhar ao Conselho de Administração as adjudicações de obras, serviços e aquisições realizadas sem prévia licitação, com as respectivas justifi cativas;

Page 4: Empresa porto fluvial petrolina

Recife, 24 de setembro de 2011 Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo 7Art. 4º. Compete ao Estado de Pernambuco, observado o disposto no presente Decreto e nas demais legislações pertinentes

em vigor:

I - defi nir os tipos de estabelecimentos industriais e de atividades complementares que poderão ser implantados em cada uma das categorias de zonas ou setores constantes do zoneamento de SUAPE;

II - instalar e manter, nas zonas e setores constantes do zoneamento de SUAPE, serviços permanentes de segurança e prevenção de acidentes danosos ao meio ambiente, por meio de ações da Empresa SUAPE e dos órgãos estaduais competentes;

III - fi scalizar, em todo o espaço territorial de SUAPE, o cumprimento das normas ambientais, de parcelamento, uso e ocupação do solo, e de acessibilidade e mobilidade, respeitadas as competências constitucionais atribuídas aos municípios.

Art. 5º. Ficam denominadas Distritos Industriais Satélites de SUAPE as áreas instituídas para fi ns de promoção e instalação de atividades de produção industrial ou de logística que se proponham a integrar e favorecer as cadeias produtivas relacionadas à SUAPE, por meio das políticas e programas econômicos do Estado e dos municípios, e ainda por ação da iniciativa privada, em consonância com as normas urbanísticas e ambientais.

Parágrafo único. A caracterização das áreas referidas no caput deste artigo como Distritos Industriais Satélites de SUAPE dar-se-á por instrumento próprio formalizado com a Empresa SUAPE.

Art. 6º. Fica denominado Território Estratégico de SUAPE, para fi ns de planejamento urbano, toda a área que compreende os Municípios do Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Escada, Ribeirão, Sirinhaém e Rio Formoso.

TÍTULO IIObjetivos

Art. 7º. O Plano Diretor - SUAPE 2030 tem como objetivos:

I - contribuir para a promoção do desenvolvimento econômico do Estado de Pernambuco de forma sustentável;

II - subsidiar o fortalecimento de SUAPE como elemento estruturador e indutor do desenvolvimento do Estado de Pernambuco;

III - contribuir para uma gestão moderna e efi ciente de SUAPE;

IV - estimular a capacidade de internalizar, no Estado como um todo e, em particular, no Território Estratégico de SUAPE, os impactos econômicos capazes de gerar, direta ou indiretamente, atividades produtivas, empregos e renda através de mecanismos como a criação de distritos industriais ou logísticos satélites;

V - subsidiar a articulação de entidades públicas, instituições privadas e sociedade civil organizada, buscando criar no Território Estratégico de SUAPE um ambiente de desenvolvimento econômico regional integrado e participativo;

VI - promover a integração de SUAPE com sua região de entorno;

VII - orientar a oferta de infraestrutura adequada para a implantação de empreendimentos industriais e portuários no Território Estratégico de SUAPE, assim como para aquelas atividades complementares a esse uso principal, dentro de padrões apropriados de efi ciência operacional, segurança e equilíbrio ambiental;

VIII - fortalecer uma estrutura de gestão para SUAPE que incentive o desenvolvimento do Estado, administrando racionalmente o patrimônio público colocado sob a sua responsabilidade, atuando com a dupla missão de operar como autoridade portuária e gerir o espaço das atividades industriais adjacente à área do Porto Organizado;

IX - favorecer a realização de ações de responsabilidade socioambiental e cultural por parte da Empresa SUAPE e demais empreendedores na área de infl uência de SUAPE;

X - articular e contribuir com os agentes promotores das políticas sociais na potencialização dos efeitos positivos do processo de crescimento econômico no Território Estratégico de SUAPE, assim como na minimização de efeitos negativos decorrentes da sua dinamização econômica;

XI - fornecer orientações para o uso racional dos recursos ambientais considerando as exigências de proteção ambiental de SUAPE e de sua área de infl uência;

XII - contribuir para estruturação de mobilidade e acessibilidade de qualidade, que proporcionem efi ciência e efi cácia da operação dos diferentes modais de transportes de cargas e passageiros, garantindo a universalização dos serviços e negócios em SUAPE.

TÍTULO IIIOrdenamento Territorial

CAPÍTULO IDiretrizes Urbanísticas e Ambientais

Art. 8º. O Plano Diretor - SUAPE 2030 buscará a consecução dos seus objetivos através das seguintes diretrizes:

I - gerais:

a) disponibilizar mecanismos contínuos de atração à implantação de novos empreendimentos de forma sustentável;

b) buscar alternativas de planejamento e gestão que ampliem a capacidade gestora de serviços e infraestrutura complementares em SUAPE, a exemplo de parcerias público-privadas, de consórcios municipais, de fóruns de desenvolvimento e de planos e projetos regionais;

c) ampliar o conjunto de infraestrutura portuária e urbana de forma integrada com o uso e ocupação do solo atual e previsto;

II - urbanísticas:

a) implementar estratégias e normas para assegurar a efetiva regulação e controle do uso e ocupação do solo para SUAPE;

b) favorecer a prática de planejamento e gestão integrados na implementação do Plano Diretor - SUAPE 2030;

c) assegurar a melhoria na oferta e distribuição de equipamentos urbanos e espaços públicos em SUAPE;

d) fomentar a conservação do patrimônio cultural presente no espaço territorial de SUAPE;

e) garantir aos posseiros cadastrados que ainda residem em SUAPE uma alternativa digna de moradia;

f) desestimular a prática de ocupações irregulares, através do fornecimento de dados atualizados aos órgãos de controle urbano dos municípios e aos órgãos responsáveis pela segurança patrimonial de SUAPE;

III - ambientais:

a) promover os estudos necessários para a categorização e recategorização das unidades de conservação existentes e em fase de criação no âmbito de SUAPE e em seu entorno, nos termos da Lei nº 13.787, de 8 de junho de 2009, que instituiu o Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza - SEUC;

b) promover a avaliação da qualidade do ar com monitoramento permanente no espaço territorial de SUAPE;

c) estimular a implementação de medidas preventivas e planos corretivos em conjunto com órgãos ambientais e empresas privadas para a gestão de emergência em SUAPE;

IV - de mobilidade e acessibilidade:

a) garantir a integração do planejamento e execução dos projetos do sistema viário e de transportes no espaço territorial de SUAPE com as diretrizes de uso e ocupação do solo;

I - 5% (cinco por cento) para a constituição da reserva legal até que esta alcance 20% (vinte por cento) do capital social;

II - 6% (seis por cento) do lucro líquido, no mínimo, para o pagamento de dividendos, sendo que, em caso de lucro maior, a Assembleia Geral deliberará quanto à sua distribuição.

Parágrafo único. O saldo do lucro será colocado à disposição da Assembleia Geral, acompanhado de plano de aplicação elaborado pela Diretoria Executiva e aprovado pelo Conselho de Administração.

Art. 34. O orçamento da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, compreendendo receitas e despesas e elaborado de forma sintética, deverá ser submetido à apreciação do Conselho de Administração, nos prazos legais.

Art. 35. Ao fi nal de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar as seguintes demonstrações fi nanceiras: I - balanço patrimonial;

II - demonstração do resultado do exercício;

III - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados ou demonstração das mutações patrimoniais;

IV - demonstração das origens e aplicações dos recursos.

§ 1º Na apropriação do resultado da atualização monetária será observado o que preceitua a legislação pertinente.

§ 2º As demonstrações fi nanceiras, acompanhadas do parecer de auditoria externa, do parecer do Conselho Fiscal e da manifestação do Conselho de Administração, após terem sido aprovadas pela Assembleia Geral, serão encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado.

Art. 36. Os recursos transferidos pela União à Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A serão contabilizados de acordo com o que determinar a legislação pertinente e com as orientações técnicas emanadas do Governo Federal.

TÍTULO VIIDO PESSOAL

Art. 37. O pessoal da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A é regido pela legislação trabalhista e supletivamente pela Lei Federal nº 4.860, de 26 de novembro de 1965.

Art. 38. A admissão de empregados será feita através de concurso público.

Art. 39. Os cargos em comissão ou de função de confi ança, de chefi a ou de assessoramento da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A serão ocupados por designação do Diretor Presidente da Sociedade, na forma disposta pelo Regimento Interno.

Art. 40. A Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A promoverá programas de formação de pessoal especializado e manterá programa de aperfeiçoamento e treinamento de pessoal técnico e administrativo.

Art. 41. A Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A terá quadro próprio de pessoal estabelecido em carreiras, consubstanciado no seu “Plano de Cargos e Salários”.

Art. 42. A Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A poderá utilizar-se, para o desempenho de suas atividades e para o exercício de cargo em comissão ou de função de confi ança, assim entendidas as de direção, chefi a ou assessoramento, servidores da Administração Federal, Estadual e Municipal, das Autarquias e das Fundações Públicas, bem como empregados de Empresas Públicas e de Sociedades de Economia Mista, conforme disposto em legislação específi ca.

TÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 43. É vedado à Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A conceder fi nanciamento ou prestar fi ança a terceiros, sob qualquer modalidade, em negócios estranhos às suas fi nalidades, bem como realizar contribuições ou conceder auxílios não consignados no orçamento.

Art. 44. Os Diretores e os membros do Conselho Fiscal da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, bem como os empregados que forem investidos em cargos de direção, assessoramento ou chefi a, são obrigados, ao assumirem e ao deixarem suas funções, a apresentar declaração de bens.

Art. 45. A contratação de obras e serviços, assim como a aquisição de bens, obedecerá à norma editada pela Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, regulamentadora de licitações, elaborada em consonância com a Lei Federal nº 8.666, 21 de junho de 1993, e alterações.

Art. 46. No caso de dissolução e extinção da Empresa Porto Fluvial de Petrolina S/A, compete à Assembleia Geral decidir sobre a forma de liquidação e destinação do seu patrimônio.

DECRETO Nº 37.160, DE 23 DE SETEMBRO DE 2011

Institui o Plano Diretor - SUAPE 2030 e dispõe sobre o ordenamento do solo da Empresa SUAPE - Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros.

O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos incisos II e IV do artigo 37 da Constituição Estadual,

CONSIDERANDO o disposto nos incisos VI e VII do artigo 24 da Constituição Federal, na Lei Federal 6.803, de 2 de julho de 1980, e no artigo 139 da Constituição Estadual;

CONSIDERANDO o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento Portuário - PDZ da Zona Industrial Portuária, aprovado pelo Conselho de Autoridade Portuária da Empresa SUAPE - Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros, por meio da Resolução de 25 de maio de 2011, e a Portaria nº 414, de 30 de dezembro de 2009, da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República do Brasil,

DECRETA:TÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º. Fica aprovado o Plano Diretor - SUAPE 2030, instrumento normativo que defi ne o zoneamento ambiental, industrial e portuário, bem como as condições de uso, ocupação e parcelamento do solo do espaço territorial de SUAPE - Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros, conforme Base Cartográfi ca e Quadro de Parâmetros constantes dos Anexos I e II do presente Decreto.

Parágrafo único. A nomenclatura SUAPE – Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros será utilizada neste Decreto e em todos os documentos que versem sobre o empreendimento, adotando-se, após a primeira citação, apenas o nome SUAPE, exceto quando se tratar de gestão, quando será utilizada a terminologia Empresa SUAPE.

Art. 2º. O espaço territorial de SUAPE constitui lugar estratégico de implementação de políticas estaduais de desenvolvimento portuário e industrial e é delimitado conforme normas específi cas de parcelamento, uso e ocupação do solo para atividades prioritariamente portuárias e industriais, e onde incidem condições especiais de proteção ambiental.

Art. 3º. O espaço territorial delimitado no zoneamento de SUAPE fi ca submetido ao gerenciamento da Empresa Pública SUAPE - Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros, criada pela Lei nº 7.763 de 7 de novembro de 1978, observadas as competências dos órgãos estaduais e municipais em relação ao planejamento territorial, ao controle urbano e à fi scalização ambiental.