emprego de técnicas para avaliação de riscos - partes i, ii e iii

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  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    1/21

    .......

    CADERNOSDESEGUR

    .. I.~

    CATSTROFES

    D N TUREZ

    E M1990

    O

    ESTUDO DE UM INDIC DOR DO COMPORT MENTO DO SEGUR DO BR SILEIRO

    cLUSUL DECNJUGE E COMORINCI NO SEGURODEVID EMGRUPO

    TCNIC S DE V LI ODE RISCOS

    NDICEDO PERiDICO C DERNOSDESEGURO

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    2/21

    cnic s

    Avaliao Riscos

    Antonio Navarro

    Engenheiro Civil

    Engenheiro de Segurana do Trabalho

    Gerente de Riscos

    Consultor de Seguros

    CADERNOS DE SEGURO

    INTRODUO

    T oda v~ que se comenta ou se es-

    creve sobre avaliao de riscos algu-

    mas vezes confundida com gerncia

    de riscos costuma-se associar o no-

    me a extensos relatrios com bas-

    tante fotografias alguns textos de

    clusulas de seguros uma classifica-

    o de riscos que cpia fiel de uma

    proposta ou de uma aplice de segu-

    ros e quase sempre recomendaes

    sobre segurana contra incndios

    enfocando instalaes eltricas.

    A avaliao de riscos como tc-

    nica surgiu da necessidade de co-

    nhecer-sepreviamente os riscos an-

    tes da sua assuno bem como de

    saber-seo realestadodosmesmosno

    que dizrspeito s exposies.Teori-

    camente por meio do relatrio po-

    de-se-iaaceitar ou no os riscos ou

    quem sabe ainda pode-se?

    H uma tendnciadeos relatrios

    enfatizarem a grandeza e as boas

    condiesdo riscoanalisado. me-

    dida que a concorrncia comercial

    aumenta a tcnica diminui na mes-

    ma proporo obviamente semge-

    neralizarmos.

    Pelapolticaadotada a tcnicada

    anlisederisco substitudapelane-

    gociaocomercial ondequemofe-

    receum descontomaior tem sempre

    mais chances de ganhar a conta .

    11

    Ainda no tive a oportunidade de

    saber ou ver uma situao onde as

    taxasdo seguro foram.agravadasem

    funo do resultado da inspeo.

    Antes que eu esquea o artigo de-

    dicado s tcnicas de avaliao de

    riscosvoltadaspara o SEGUROIN-

    CNDIO.

    Em resumo verifica-seque as tc-

    nicas de avaliao adotadas partem

    do seguinte pressuposto: esto vol-

    tadas para os interessesdo segurado

    sopersonalistas j queo resultado

    depende da qualificaodo inspetor

    e finalmente no somensurveis.

    Pensando nisso procuramos ela-

    borar um relatrio de avaliao de

    risco voltadopara o risco incndio

    que pudesse fornecer seguradora

    uma idia do risco aceito bem co-

    mo apresentasseomesmoresultado

    independentemente do niveltcnico

    do inspetor.

    O relatrioavaliasomenteas con-

    dies maiores para a aceitao do

    riscosemabrangeras instalaes

    la

    youts e condies de segurana dos

    processamentos.

    A idia inicial do tipo de relat-

    rio foi apresentada pelo Eng. Jesus

    PerezObesoemuma revistadaFun-

    dao Mapfre. A partir da elabora-

    mos um modelo que apenas possui

    a mesmaapresentaoem termosde

    layout

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    3/21

    I

    Pela politica adotada,

    a

    tcnica da anlise de risco

    substitui

    da

    pela

    negociao comercial,

    onde quem oferece

    um

    desconto maior tem

    sempre mais chances

    de

    ganhar a conta ~

    I1

    '1

    METODOWGIA

    .

    o mtodo consiste em subdivi-

    di.r-sea empresa, oumelhor o risco,

    emconjuntos,abrangendo:

    * Construes;

    * Fatores de localizao;

    * Processos;

    *Concentrao devaloresou bens;

    * Propagabilidade do fogo;

    *Destrutibilidade das substncias e

    materiais;

    *Sistemasdecombate a incndioda

    empresa;

    A seguir,os conjuntos so soma-

    dos, e deacordo com ovalor encon-

    trado defmidauma situaode ris-

    co.

    10

    APRESENTAO DO RELATRIO

    I

    - Caractersticas das Construes

    Ia - Nmero de andares ou altura mdia das principais edificaes

    sujeitas ao risco de incndio:

    at 2 pavimentos ou 6 metros

    at 5 pavimentos ou 15metros

    at 9 pavimentos ou 27 metros

    acima de 10pavimentos ou 30 metros

    5 pontos

    4 pontos

    2 pontos

    Oponto

    Ib - rea ou projeo da rea do local de maior risco de incndio:

    at 500m2 5 pontos

    at 1500m2 3 pontos

    at 3000m2 1ponto

    acima de 30002 Oponto

    Ic - Resistncia da estrutura do principal risco sujeito a incndio

    submetido ao do fogo:

    resistente

    parcialmente resistente

    no resistente/deformvel

    combustvel

    10pontos

    7 pontos

    3 pontos

    Oponto

    Id - Existncia de tetos ou de forros falsos no principal risco:

    no existentes

    forro por sob a laje de concreto armado

    teto ou forro incombustvel

    teto ou forro combustvel

    5 pontos

    4 pontos

    3 pontos

    Oponto

    Se o teto ou o forro estiver sustentado por estruturas combustveis

    atribuir Oponto.

    Ie - Confinamentolateralquanto ao alastramentodo incndio:

    isoladopor portas eparedescorta-fogo 10pontos

    isolado por portas e paredesincombustveis 7 pontos

    isoladopor paredesincombustveis 5pontos

    isoladopor portas e paredesno corta-fogo Oponto

    If - Caractersticas do piso do principal risco:

    de concreto sem revestimento

    de concreto com revestimento combustvel

    metlico no vazado

    metlico vazado

    piso de material combustvel

    10pontos

    6 pontos

    5 pontos

    5 pontos

    Oponto

    Ig

    -

    Resistncia ao fogo da cobertura do principal risco:

    cobertura apoiada sobre laje de concreto

    cobertura e travejamento incombustvel

    cobertura incombustvel/travejamento combustvel

    cobertura e travejamento combustvel

    10pontos

    8 pontos

    3 pontos

    Oponto

    Ih -

    Abertura e passagens confrontantes com os outros riscos:

    protegidas por portas corta-fogo 5 pontos

    protegidas por portas incombustveis 4 pontos

    protegidas por portas combustveis 2 pontos

    no protegidas Oponto

    CADERNOSDESEGURO

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    4/21

    I

    medida que

    a

    concorrncia comercial

    aumenta a tcnica diminui

    na mesma proporo.

    A avaJjao de riscos

    como tcnica surgiu da

    necessidade de conhecer se

    previamente os riscos antes

    da

    sua lJSSuno bem

    como de saber se o real

    estado dos mesmos no que

    diz rspeito s exposies.

    li Caractersticasdas instalaeseltricasdo principalrisco:

    protegidas por eletrodutos

    protegidas por calhas fechadas

    protegidas por calhas abertas

    aparentes

    5 pontos

    3 pontos

    2 pontos

    Oponto

    D. Fatores Inerentes Localizao da Empresa

    lIa Distnciaao quartelou guarniodos bombeiros:

    menor do que 5km ou at 5min

    menor do que IOkmou at IOmin

    menor do que 15kmou at 15min

    maior do que 15kmou maisdo que 15min

    IIb

    Acessibilidadeao principalrisco pelosbombeiros:

    passagenscomum mnimode 10metros

    passagenscom um mnimode 7 metros

    passagenscomum mnimode 4 metros

    passagenscomno mximoJ metros

    IIc

    Densidadedeconstruesao redor do principalrisco:

    localparcamentecnstrudo

    localparcialmenteconstrudo

    localmedianamenteconstrudo

    localdensamenteconstrudo

    IId Tipode vegetaoao redor do principalrisco:

    sem vegetao

    com vegetao rasteira

    com vegetao frondosa espaada

    com vegetao frondosa. densa

    CADEltNOSDE SEGURO

    10pontos

    7 pontos

    4 pontos

    Oponto

    5 pontos

    3 pontos

    1ponto

    Oponto

    10pontos

    6 pontos

    2 pontos

    Oponto

    5 pontos

    3 pontos

    1ponto

    Oponto

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    5/21

    As tcnicas de avaliao

    esto yoltadas para os

    interesses do segurado so

    personalistas e finalmente

    no so mensunyeis

    12

    lIe Caractersticasda topografia ao redor do principal risco:

    local

    totalmente plano 5 pontos

    local parcialmente plano 2 pontos

    local ngreme Oponto

    111.Fatores Inerentes ao Processo

    IlIa

    Possibilidadedereativao

    normaldo fogo:

    desprezvel

    baixa

    mdia

    alta

    IIlb

    Liberao de calor durante o incndio:

    baixa- at 50Mcal/m2

    mdia - at 150Mcal/m1

    alta

    -

    at 300 Mcal/m2

    muito alta acima de 300Mcal/m2

    IlIc

    Aspecto

    quanto a ordeme limpeza:

    muito bom

    bom

    regular

    deficiente

    IlId Altura de armazenagem de materiais na vertical:

    at 2 metros

    at 4 metros

    at 8 metros

    acima de 8 metros

    IlIe

    Processode armazenagem:

    emprateleirasmetlicas

    empalletsmetlicos

    empalletsno-metlicos

    empilhamentocomum

    IIIf

    Espaamento entre reas de estocagem e de processo:

    maior do que 6 metros

    maior do que 4 metros

    maior do que 2 metros

    inferior a 2 metros

    IlIg

    reas

    mximas por lotes de armazenamento:

    lotes de at 500m2

    lotes de at l000m2

    lotes de at 2000m2

    lotes de mais de 2000m2

    10pontos

    7 pontos

    3 pontos

    O

    ponto

    10pontos

    6 pontos

    2 pontos

    O

    ponto

    10pontos

    8 pontos

    4 pontos

    Oponto

    5 pontos

    3 pontos

    1 pontos

    Opontos

    5

    pontos

    4 pontos

    2 pontos

    O

    ponto

    5 pontos

    3 pontos

    1 pontos

    Oponto

    5 pontos

    3

    pontos

    1pontos

    O

    ponto

    IV Fatores Devidos a Concentrao de Valores ou Tipo de Matrias

    IVa

    Concentraodevaloresno edifciodemaior risco:

    at US l000.oo/m2

    at US 5000.oo/m2

    at US l0000 00/m2

    acima de US l0000 00/m2

    10pontos

    7 pontos

    4 pontos

    Oponto

    CADERNOSDE SEGURO

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    6/21

    IVb Caractersticas do contedo do edifcio de maior risco:

    de reposio imediata 10pontos

    de fcil reposio 8 pontos

    de mdia reposio 5 pontos

    de difcil reposio Oponto

    IVc

    Quanto utilizao dos materiais contidos no edifcio principal:

    materiais de utilizao a longo prazo 10pontos

    materiais de utilizao a mdio prazo 7 pontos

    materiais de utilizao a curto prazo 4 pontos

    materiais de utilizao imediata Oponto

    V Destrutibilidade das Substncias e Matrias

    Va Devido ao calor:

    muito baixa

    baixa

    mdia

    alta

    Vb

    Devido a fumaas ou gases txicos:

    muito baixa

    baixa

    mdia

    alta

    Vc Devido a corroso por agentes extintores:

    muito baixa

    baixa

    mdia

    alta

    Vd Devidoa gua decombatea incndios:

    muitobaixa

    baixa

    mdia

    alta

    VI Propagabilidade do Incndio

    VIa Condies na vertical:

    muito baixa

    baixa

    mdia

    alta

    VIb

    Condies de propagao na horizontal:

    muito baixa

    baixa

    mdia

    alta

    Subtotal X

    Mx 220 Ptos

    VU Sistemasde Combate a IncndioInstaladosna Empresa

    extintores

    hidrantesinternos

    CADERNOS DE SEGURO

    5 pontos

    4 pontos

    1 ponto

    Oponto

    5 pontos

    3 pontos

    1 ponto

    Oponto

    5 pontos

    4 pontos

    2 pontos

    Oponto

    5 pontos

    4 pontos

    2 pontos

    Oponto

    10pontos

    5 pontos

    2 pontos

    Oponto

    10pontos

    6 pontos

    3 pontos

    Oponto

    2 pontos

    6 pontos

    Assim como o nmero de

    andares da construo os

    sistemas de preveno e

    combate ao incndio nela

    existentes fazem parte da

    avaliao de risco

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    7/21

    o

    relatrio avalia somente

    as

    condies

    maiores

    para

    a

    aceitao do risco sem

    abranger

    as

    instalaes

    layout

    e condies de

    segurana dos

    orocessamentos

    hidrantesexternos

    mangotinhos

    carrosde combate/moto-bombas

    sprinklers

    detectores

    sistemas fixos de gases

    botoeiras de alarme

    reserva de gua at 60m3

    120m3

    500m3

    mais de 500m3

    4 pontos

    3 pontos

    3 pontos

    10pontos

    2 pontos

    8 pontos

    1ponto

    1ponto

    3 pontos

    5 pontos

    10pontos

    brigada de incndio - multiplicar os pontos obtidos anteriormente por

    1 e som-Ios aos anteriores

    Subtotal y

    Mx. 98 Ptos

    VIII. Sistemas de Combate a Incndios Instalados no Maior Risco

    sprinklers

    sistemas fixos de gases

    hidrantes

    mangotinhos

    detectores

    extintores

    botoeiras de alarme

    10pontos

    8 pontos

    7 pontos

    5 pontos

    3 pontos

    2 pontos

    1ponto

    brigada de incndio - multiplicar os pontos obtidos anteriormente por

    1 e som-Ios aos anteriores

    Subtotal Z

    Mx. 72 Ptos

    IX. ndice de Proteo Contra Incndio PCI

    4xX 3xY 2xZ

    + 0,5V + 0,5B

    72

    PCI =

    ---------

    220 98

    v = vigilnciapatrimonialpermanente

    B = bombeirosprofissionaispermanentes

    Pontuao:

    PCI at 4

    -

    Risco aceitvel

    PCI at 6 - Riscoregular

    PCI at 8 - Riscobom

    PCI maior do que 8 - Riscomuitobom

    Agravao:

    Riscoaceitvel- Agravado

    Risco regular

    -

    Parcialmente agravado

    Risco bom

    -

    Aceito sem agravao

    14

    CADERNOS DE SEGURO

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    8/21

    __

    Tcnicas de

    Avaliao de Riscos

    arte

    Antonio Fernando Navarro

    Engenheiro civil

    Engenheiro de Segurana do

    Trabalho

    Gerente de Risco

    Consultor de Empresas

    , I

    ~

    ~

    ,

    ,

    1

    ,~

    ti

    . -

    I

    -..

    --

    CADERNOS DE SEGURO

    N

    Oprimeiro trabalho destasrie,

    publicado no nmero 61 deste

    peri6dico, abordamos uma tcnica

    de aval iao de risco incndio, basea-

    da em um questionrio pontuado,

    onde, em funo do resultado alca-

    nado, poder-se- aceitar ou recu-

    sar riscos. Agrandevantagemdesse

    mtodo, alm de sua simplicidade,

    est no fato deque sepodedetermi-

    nar o item do risco que apresenta a

    maior deficincia. Na aceitao do

    risco, pode-se condicionar que o

    item deve ser melhorado, ou que

    haja uma participao maior do se-

    gurado, em cada sinistro, face

    deficincia encontrada.

    Na segunda parte das Tcnicas

    de Avaliaode Riscos pretende-se

    apresentar outra metodologia de

    avaliao, denominada

    Check List

    ou lista de verificao. A vantagem

    do mtodo est na sua amplitude de

    observao, bem como no fato de

    que as concluses acerca do risco

    somente so fechadasap6sa anlise

    de todas as informaes. Com isso,

    tem-semelhor qualidadede anlise.

    Sua desvantagem est no fato de

    que, aparentemente simples, o re-

    lat6rio deve ser preenchido por um

    profissional capaz. Outro fato que

    o questionrio apenas ordena as

    informaes, deixando a cargo do

    tcnico a responsabilidadepela con-

    cluso do mesmo.

    Deve-se ressaltar que relat6rios

    deste tipo podem e devem variar de

    ~

    acordo com,o tipo de risco que se

    est avaliando. Trata-se de uma fer-

    ramenta bastante importante na

    montagemdeprocessos de tarifao

    de Riscos Nominados e Riscos Ope-

    racionais, no s6 pela quantidade de

    informaes solicitadas, como tam-

    bm por sua profundidade.

    O

    Check List

    modulado de

    acordo com assuntos especficos.

    Sua ordenao a seguinte:

    I. Geral

    Neste t6pico pretende-se identi-

    ficar o risco analisado, om infor-

    maesde carter geral. E aprimei-

    ra fotografia do risco. As infor-

    maes que constam deste t6pico

    so descritas a seguir:

    1. Unidade

    - a caracterizao da

    unidade/risco/planta quese est ava-

    liando.

    Localizallo

    - refere-se localiza-

    o da unidade avaliada, com a

    descrio sucinta do local e de seus

    acessos.

    2. Inicio das atividades

    - esta per-

    gunta tem importncia, na medida

    emque seest querendo verificar as

    condies de utilizao das insta-

    laes, vida til, depreciao, des-

    gastes acentuados, etc.

    3. Caracter{sticas operacionais

    descrio sucinta da operao da

    unidade, inter-relaoentre essa e

    asdemaisunidades,procedimentos

    operacionais,fatoresoperacionais

    I

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    9/21

    Aparentemente simples o

    relatrio deve ser

    preenchido por um

    profissional capaz. que

    o questionrio apenas

    ordena as infonnaes

    deixando a cargo do

    tcnico a responsabilidade

    pela concluso do mesmo.

    perigosos, etc.

    4. Capacidade operacional-

    deter-

    minaoda capacidadede produo,

    em grandeza ou valor, da unidade.

    Neste ponto deve-se ressaltar a ca-

    pacidade nominal instalada, a fim

    de que se possa ter umparmetro de

    comparao e avaliao da ocio-

    sidade da mesma.

    5. Descritlo geral estado e con-

    ditJes das:

    . edificaes

    . maquinismos

    . equipamentos

    .

    reas internas

    . reas externas

    . instalaes

    6. Comentrios gerais acerca da

    unidade

    - neste tpico pretende-se

    descrever e comentar o que se veri-

    ficou, a nvel geral, da unidade, os

    pontos fortes, vulnerabilidades,

    problemas, riscos adicionais, etc.

    11. Pessoal e Administrao

    .

    No tpico, deve-se verificar as

    condies de trabalho dos funci-

    onrios, suas satisfaes, e umper-

    fil dos mesmos. A importncia do

    sucesso do preenchimento deve-se

    ao fato de que a grande maioria dos

    acidentes ocorridos fruto da par-

    ticipao humana, intencional ou

    no, provocada por negligncia,

    impercia, dolo e outros fatores.

    1. Efetivo de pessoal - deseja-se

    saber a quantidade de pessoas que

    trabalham na empresa, no s para

    se ter uma idia da dimenso da

    mesma, mas tambm para um pos-

    terior estudo de responsabiliade ci-

    vil, acidentes do trabalho e implan-

    tao de programas de benefcio.

    . gerncia

    . administrao

    . mo-de-obra qualificada

    . mo-de-obranoqualificada

    . mo-de-obra temporria

    . estagirios

    . visitantes mdia diria e men-

    sal

    2. Horrio de trabalho - essa infor-

    mao, associada ao item4 do tpi-

    co I dar uma real idia da capa-

    cidade ociosa, bem comoda possi-

    bilidade de recuperao da empresa

    por ocasio da ocorrncia de um

    sinistro.

    . pessoaladministrativo

    . pessoal de produo

    .

    pessoal de operao

    . vigilncia patrimonial

    . bombeiros/brigada de incndio

    3. Dofuncionrio - o itempretende

    avaliar o real grau de satisfao do

    funcionrio para com a empresa.

    .

    tum over

    anual

    .

    ideiltificada a causa do

    tum

    over?

    . o funcionrio recebe aiimen-

    tao em refeitrio da empresa?

    .

    a empresa fornece local para que

    osfuncionriosfaamsuasrefeies?

    . o funcionriorecebeconduo

    da empresa?

    .

    a empresa fornece vale-trans-

    porte?

    .

    a empresa fornece vale-refeio?

    . a empresapossuinibusprprio

    para o transporte de funcionrios?

    .

    o funcionrio utiliza veculo

    prprio a servio da empresa?

    . qual a forma de pagamento dos

    salrios?

    . qual a formade pagamentodo

    13

    o

    salrio?

    . o funcionrio recebe gratifi-

    caes?

    . o funcionrio tem participao

    nos lucros da empresa?

    . a empresa fornece creche para os

    filhos das funcionrias?

    .

    a empresa fornece atendimento

    mdico local?

    .

    existe algum convniocom a

    empresa?

    . a empresaforneceatendimento

    odontolgico local?

    . a empresatemalgumconvnio

    odontolgico?

    . a mdiade salriosda empresa

    est na mdia da regio?

    4. Ocorr~nciasde greves/piquetes-

    as informaes aqui contidas desti-

    nam-se avaliao do comporta-

    mento dos funcionrios da empre-

    sa, seu grau de politizao e a

    atuao sindical.

    .

    ocorreramgrevesna empresa?

    . quandofoi a ltimaocorrncia?

    . qualfoio tempodeparalisao?

    . ocorreram greves nas empresas

    vizinhas?

    . quando foi a ltima ocorrncia?

    . qual foi o tempo de paralisao?

    . ocorreram greves por Hlotivos

    sindicais?

    . quando foi a ltima ocorrncia?

    .

    ocorreram greves por motivos

    salariais?

    . quandofoi a ltimaocorrncia?

    . qual foi o tempo de paralisao?

    5. Procedimentos de pagamento

    tesouraria -objetiva-se detectarvul-

    nerabilidades quanto ao manuseio

    de numerrios.

    . pagamentos de funcionrios

    na empresa

    - por envelopes

    - por cheques

    fora da empresa

    CADERNOSDE SEGURO

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    10/21

    eve se

    ressaltara

    capacidade nominal

    instalada afim de que se

    possa ter um parmetro de

    comparao e avaliao

    da ociosidade da mesma.

    por cheques

    depsito em conta corrente

    . pagamento de terceiros

    por cheques na empresa

    por envelopes na empresa

    em bancos

    . recolhimento de numerrio

    por funcionrios

    por banco

    . cofres forte na empresa?

    . transporte de ttulos/cheques

    por malotes atravs de funcionri

    os da empresa

    por malotes atravs de funcionri

    os do banco

    por carros forte

    6. Comentrios gerais sobre ordem

    e limpeza

    7. Caracterfsticas do terreno quan

    to propriedade

    . dimenso

    .

    de propriedade da empresa?

    .

    alugado pela empresa?

    . arrendado pela empresa?

    8. Caracterfsticas dos ediflcios

    reas

    .

    de propriedade da empresa?

    . valor para aquisio/revenda

    .

    alugado pela empresa?

    . arrendado pela empresa?

    . existncia de benfeitorias?

    .

    prdios com caractersticas es

    peciais?

    . existemprdios quesedestrudos

    no seriam reconstrudos?

    .

    quais e por que?

    . existemprdios quesedestrudos

    seriam reconstrudos em outros lo

    cais?

    . quais e por que?

    . existem prdios em demolio?

    . existem prdios em construo?

    .

    existem prdios em ampliao/

    reforma?

    9. PoUticada empresa para afixa

    llode valorespara fins de seguros

    objetiva descobrir qual o trata

    mentodadopelaempresanafixao

    CADERNOSDE SEGURO

    de valores para fins de seguro qual

    a expectativa da empresa quanto

    possibilidade de assuno de va

    lores em casos de perda.

    . a avaliao patrimonial feita

    por empresa especializada?

    . a avaliao patrimonial feita

    por tcnicos da prpria empresa?

    . a avaliao patrimonial feita

    atravs dos registros contbeis?

    . a avaliao patrimonial feita

    por sugesto dos corretores?

    10. Dos equipamentos o item

    presta se a obter informaes acer

    ca dos principais equipamentos da

    empresa quantjficando os e quali

    ficando oscomfinsde anlisequan

    to a ocorrncia de sinistros.

    . descrio dosprincipais equipa

    mentos

    . os equipamentos so prprios?

    .

    os equipamentos sc alugados/

    arrendados?

    . custo de aquisio de equipa

    mentos novos similares

    .

    existemequipamentosespeciais/

    fabricados sob encomenda?

    . existem equipamentoshipoteca

    dos?

    .

    qual o valor e o prazo das

    hipotecas?

    . existem equipamentos que se

    destrudos no seriam repostos?

    . quais e por que?

    . existem equipamentos em fase

    de compra?

    . quais?

    . exi

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    11/21

    .

    .

    111.Recursos para combate a

    incndios

    o tpico trata dos recursos dis-

    ponibilizados pela empresa ou exis-

    tentes emsuas instalaespara com-

    bate a incndio.

    1 Brigada de Incndio

    . prpria?

    .

    compartilhada?

    -

    com que empresa?

    . treinada regularmente?

    .

    qual o efetivo total?

    . qual o efetivo por turnos?

    2 Quartel do corpo de bombeiros

    externo

    . localizao

    . distncia

    .

    tempo de atendimento

    .

    equipamentos disponveis

    .

    efetivo da guarnio

    3 Suprimento de gua exclusivo

    para combate a incndios

    .

    reservatrio de uso geral?

    .

    reservatrio exclusivo para in-

    cndios?

    .

    reservatrio ao nvel do solo?

    . caixa d gua elevada?

    . reserva para incndio por reser-

    vatrio

    . reserva para incndio total

    .

    altura em relao ao solo da

    caixa d gua elevada

    . existe curso d gua natural?

    - proximidade

    .

    existe lago natural/artificial?

    - proximidade

    - volume aproximado

    - gua empregada para outros fins?

    4 Equipamentos dispon veis para

    combate a incndios

    .

    hidrantes

    - externos

    quantidade de sadas simples

    quantidade de sadas dupla

    dimetro mnimo das canalizaes

    - internos

    quantidade de sadas simples

    quantidade de sadas dupla

    dimetro mnimo das canalizaes

    . mangotinhos

    -

    externos

    quantidade de pontos

    -

    internos

    quantidade de pontos

    - dimetros das canalizaes e das

    sadas

    .

    extintores

    - gua pressurizada

    quantidade/capacidade

    - gua gs

    quantidade/capacidade

    - espuma qumica

    quantidade/capacidade

    - p qumico seco

    quantidade/capacidade

    - gs carbnico

    quantidade/capacidade

    - compostos halogenados

    quantidade/capacidade

    . Alarmes de incndio

    -

    tipo

    - quantidade de pontos

    - quantidade de laos

    .

    moto-bombas

    - quantidade

    - vazo por tipo

    - presso por tipo

    - pontos de aduo da gua

    - procedimentos para operao

    .

    sistema de

    sprink/ers

    - proteo total?

    - proteo parcial?

    - quantidade de vlvulas de governo

    e alarme

    - quantidade de bicos por VGA

    - densidade de projeto

    - dimetro dos bicos

    - rea de operao

    - forma de acionamento

    - caractersticas das bombas

    - caractersticas da pressurizao

    - tipo de atividade protegida

    - tipo de sistema instalado

    - norma adotada

    . sistema fixo de gases

    - proteo total?

    - proteo parcial?

    - existncia de reserva de gs

    - quantidade/tipo de gs empregado

    - tipo de atividade protegida

    - tipo de sistema instalado

    - norma adotada

    - forma de acionamento do sistema

    . sistema de deteco

    - caractersticas do sistema

    - caractersticas dos detectores ins-

    talados

    - quantidade de laos

    - quantidade de detectores por lao

    - norma adotada no projeto

    5 Normas adotadas para

    - deseja-

    se saber quais as normas adotadas

    para cada caso listado e a adequao

    das normas.

    . seguranapatrimonial

    - tipode norma

    - cumprimento norma

    .

    segurana contra incndio

    -

    tipo de norma

    - cumprimento norma

    . segurana do trabalho

    - cumprimento norma

    .

    funcionamentooperacional

    - tipo de norma

    CADERNOSDE SEGURO

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    12/21

    J

    cumprimento norma

    . planejamento de manuteno

    tipo de norma

    cumprimento norma

    . comentriosgerais acercadas nor

    mas adotadas bem como do treina

    mento dos funcionrios e cumpri

    mento aos dispositivos

    6. Controlesformais existentesacer-

    ca de

    . acidentes pessoais

    adequados?

    . acidentes envolvendoas insta

    laes

    adequados?

    .incidentes envolvendo as insta

    laes

    adequados?

    . acidentes com terceiros

    adequados?

    .

    os acidentes/incidentes so re

    gistrados?

    h investigao/pesquisa dos aci

    dentes/incidentes?

    7. Comentrios gerais acerca dos

    dispositivos deprote{1oinstalados

    e da forma/procedimento de con-

    trole dos riscos

    o

    check list como

    apresentado, destina-se a

    colher informaes que

    sero empregadas por

    ocasio da aceitao de

    riscos pela seguradora, ou

    quando da montagem de

    pacotes ou produtos

    especiais.

    IV. Informaes relevantes

    Esto includos neste t6pico to

    das as informaes que possam vir

    a fornecer uma idia quanto quali

    dade e grandeza dos riscos exis

    tentes na empresa

    1. Testes de sistemas de prote{1o

    dos equipamentos/processos

    . efetuadosregularmente?

    . no efetuados?

    . efetuados por funcionrios da

    empresa?

    CADERNOSDE SEGURO

    . efetuados pelos fornecedores/fa

    bricantes dos equipamentos?

    . efetuados por empresas especia

    lizadas?

    . data de realizao do ltimo teste

    . problemas encontrados por quan

    do da realizao do ltimo teste

    2. Chaves seccionadoras

    . manuais?

    . telecomandadas?

    3. Central de controle do sistema/

    processo SDCD

    . computadorizada?

    .adequadamente protegida?

    . dispositivos de proteo em

    paralelo?

    . existem alternativas de coman

    do?

    . existem procedimentos operacio

    nais?

    .

    existem redundncias?

    . h possibilidade de controle lo

    cal?

    4.

    istem s

    de comunica{1o

    . PABX?

    nO

    . PBX? nO

    . Central telefnica? nO

    . Telex?nO

    . Fac-simile? nO

    . Comunicadores portteis?

    . Comunicao por rdio?

    . Comunicao direta comquartel

    de bombeiros?

    . Comunicao direta com delega

    cia policial?

    5. Comentrios gerais sobre a se-

    gurana dos seguintesprocedimen-

    tos

    . trabalhos com solda

    . pra raios distribuio tipo ater

    ramento

    .

    instalaes eltricas estado ge

    ral

    . instalaes hidrulicas estado

    geral

    .

    outras instalaes estado geral

    .. aterramentoeltrico de mqui

    nas/equipamentosestadogeral

    . aterramento eltrico de estrutu

    ras/tanques estado geral

    . drenagem para guas pluviais/de

    processo/de combate a incndio

    das reas externas

    das reas internas

    das reas de processo

    das reas de dep6sitos

    das reas de tancagem

    . bacias de decantao para guas

    servidas de incndio

    . tratamento de gua

    . tratamento de efluentes lquidos/

    gasosos/vapor

    . controle de contaminao ambi

    ental

    . estocagem de inflamveis

    .

    estocagemde produtos perigosos

    . centro de processamento de da

    dos

    tipos de equipamentos

    - back-up operacional

    protees adotadas

    procedimentos de segurana para

    operao

    . caldeiras

    tipo

    marca

    localizao

    utilizao

    caractersticas operacionais

    . fornos/aquecedores

    tipo

    marca

    localizao

    utilizao

    caractersticasoperacionais

    . compressores

    tipo

    marca

    localizao

    utilizao

    caractersticasoperacionais

    . equipamentos/vasos sob presso

    tipo

    localizao

    utilizao

    caractersticas operacionais

    . geradores eltricos

    tipo

    marca

    localizao

    utilizao

    . geradores a gs

    tipo

    marca

    localizao

    utilizao

    . transformadores

    tipo

    marca

    localizao

    caractersticas operacionais

    . turbinas

    tipo

    marca

    localizao

    utilizao

    caractersticas operacionais

    . pontesrolantes

    tipo

    marca

    localizao

    utilizao

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    13/21

    guindastes/gruas

    tipo

    marca

    localizao

    utilizao

    cabines de pintura

    tipo

    localizao

    utilizao

    procedimentos de segurana

    caractersticas das protees

    sistema de exausto

    substncias corrosivas

    caractersticas qumicas

    emprego

    local de armazenagem

    protees existentes

    substncias radioativas

    caractersticas qumicas

    emprego

    local de armazenagem

    protees existentes

    substnciasexplosivas/detonantes

    caractersticas qumicas

    emprego

    local de armazenagem

    protees existentes

    substncias oxidantes

    caractersticas qumicas

    emprego

    local de armazenagem

    protees existentes

    substncias intlamveis

    carctersticas qumicas

    emprego

    local de armazenagem

    protees existentes

    processos

    exotrmicos?

    endotrmicos?

    com riscos de exploso?

    comriscos de contaminao amhi

    ental?

    com riscos de danos a pessoas?

    com riscos de extravazamento?

    6 Riscos de acidentes incide lle l

    provocados por

    incndio

    afetando

    perda mximaestimada

    explosoqumica

    afetando

    perda mximaestimada

    explosofsica

    afetando

    perda mximaestimada

    danoseltricos

    afetando

    perda mximaestimada

    quedade raios

    afetando

    perdamximaestimada

    alagamento/inundao

    afetando

    perda mxima estimada

    vendaval/tornado

    afetando

    perda mxima estimada

    granizo/geada

    afetando

    perda mxima estimada

    tumulto/motins

    afetando

    perda mxima estimada

    desabamento/desmoronamento

    afetando

    perda mxima estimada

    eroso

    afetando

    perda mximaestimada

    perda mxima estimada

    recalques de terreno

    afetando

    perda mxima estimada

    queda de barreiras/rochas

    afetando

    perda mxima estimada

    impacto de veculos terrestres

    afetando

    perda mxima estimada

    descarga eltrica/formao de

    arco voltaico

    afetando

    perda mxima estimada

    impacto de aeronaves

    afetando

    perda mxima estimada

    vazamentos de produtos

    corroso

    afetando

    perda mxima estimada

    sabotagem

    afetando

    perda mxima estimada

    transporte de produtos perigosos

    afetando

    perda mxima estimada

    transporte/transladao de equi

    pamentos

    afetando

    afetando

    perda mxima estimada

    contaminao ambiental

    afetando

    perda mxima estimada

    iamento de cargas/equipamen

    tos

    afetando

    perda mxima estimada

    danos por umidade

    afetando

    perda mxima estimada

    CADERNOSDE SEGURO

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    14/21

    .

    riscosenvolvendoterceiros

    - afetando

    - perdamximaestimada

    7. Estocagemde materiais/maqui

    nismos/equipamentos

    .

    ao ar livre

    - estendida

    - empilhada

    - em contenedores

    - a granel

    . emreas cobertas

    - estendida

    - empilhada

    - emcontenedores

    - a granel

    . emtanques

    - abertos

    - fechados

    - compresso

    - sempresso

    8. Caracter{sticasde segurana

    quantoa

    .

    instrumentaoe controle

    .sistemas eltricos

    .suprimento de emergncia gua/

    luz/vapor/6Ieo/gs/etc

    . eliminao de refugos/in-

    tlamveis/etc

    .

    comentrios gerais acerca dos

    procedimentos desegurana empre-

    gados

    9. Detalhamento dos estoques ma

    teriais inflamveis ou de alto valor

    10. Tipos de embalagem das

    matrias primas semi acabados

    acabados substncias perigosas

    11.As matrias primas ouprodutos

    acabadosexistentesemestoque/pro

    cesso podem sofrer danos direta

    mente causados por.

    . altas temperaturas?

    .

    baixas temperaturas?

    . rudo/barulho?

    . contaminantes qumicos?

    luz?

    .

    umidade?

    .

    fumaa?

    .

    bolor/fungos?

    .

    odor?

    12.Equipamentos/maquinismos im

    portantes/essenciais ao processo

    13. Equipamentos/maquinismos de

    diftcil repositlo

    4Danos maisfreqentes afetando

    as instalaOes

    15. Valormdio das perdas ocorri

    das na empresa

    CADERNOS DE SEGURO

    16. Procedncia dos principais equi

    pamentos

    V. Vizinhana

    No t6pico devero ser observa-

    dos itens ou fatos relevantes nas

    proximidades da empresa, que pos-

    sam vir a comprometer a segurana

    da empresa ou por ela vir a ser

    afetados

    1. Caracter{sticas da vizinhana em

    um raio de 3 Ian

    .

    rea residencial?

    .

    reaindustrial?

    .

    rea comercial?

    .

    ocupaomistaprevalecendo in-

    dstrias?

    . percentual de residncias modes-

    tas ao redor

    .

    percentual de residncias mdias

    ao redor

    .

    percentual de residncias tinas

    ao redor

    .

    quantidade de indstrias pequenas

    at 50 empregados

    . quantidade de indstrias mdias

    at 500 empregados

    . quantidade de indstrias grandes

    acima de 500 empregados

    .

    existncia de hospitais

    . existncia de quartis

    .

    existncia de empresas jornal sti-

    cas/grficas

    .

    existncia de escolas

    .

    existnciade sedes de partidos

    polticos

    . existncia de sindicatos

    .

    existnciade presdios

    .

    existncia de favelas

    . existncia de estaes de trens/

    metrs/nibus

    . existncia de estdios de futebol

    .

    existncia de rios, represas,

    audes ou diques

    VI Recomendaes

    No captulo de recomendaes

    deseja-se obter a impresso do ins-

    petor acerca do risco, suas obser-

    vaesquanto apontos vulnerveis,

    quanto a pontosperigosos, quanto a

    possibilidade de a empresa afetar

    terceiros, etc.

    1. lnspetlo adicional requerida

    - poca

    - motivo de requerimento

    - sugestespara observao de tens

    por oCsioda pr6xima inspeo

    2. RecomendaOesde cobertura de

    seguros/protetlo de riscos

    3. Riscos ou prticas inaceitveis

    observadospor ocasitloda inspetlo

    4. RestriOesa coberturas de segu

    ros solicitadas

    - motivo

    - cobertura de seguro restrita

    -

    nveis de agravao caso a cober-

    tura venha a ser oferecida

    VII a inspeo

    Este t6pico o fechamentodo

    trabalho de avaliao de risco. Nele

    devemconstar as observaes finais

    que devem ser repassadas. aos Un

    derwriters da empresa.

    I. lnspetlo realizada em

    - perodo de realizao da inspeo

    - acompanhantes do inspetor, pela

    empresa .

    - inspetores

    2. Existncia de recomendaOes?

    3. Necessidade de nova inspetlo ou

    de inspetlo complementar?

    - poca

    - motivo

    4. RecomendaOesfinais inclusive

    sobre os problemas ocorridos por

    ocasitlo da realizatlo da inspetlo

    ON USO

    o check list como apresentado,

    destina-se a colher informaes que

    sero empregadas por ocasio da

    aceitaode riscos pela seguradora,

    ou quando da montagem de pacotes

    ou produtos especiais. Observa-se

    que as informaes nele contida so

    simples, no requerendo do inspe-:

    tor conhecimentos mais elevados. O

    importante, entretanto, o trata-

    mento que essas informaes de-

    vero ter. Deve ficar claro que

    nunca se deve formar uma opinio

    com somente um tipo de infor-

    mao. Por exemplo, ao seavaliar o

    grau de risco envolvendo a vizi-

    nhana, tem V, deve-se conjug-Io

    como t6pico 6 IV Ou seja, deve-se

    analisar todas as informaes deper

    si e em conjunto, a fim de que se

    tenha uma maior qualidade de

    anlise.

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    15/21

    Tcnicas de

    valiao de Riscos

    Parte

    Antonio Femando Navarro

    Engenheiro Civil

    Especialista em Gerenciamento deRiscos

    Consultor de Seguros

    NOS artigos anteriores publicados

    nesta Revista, em suas edies de nme-

    ro 61 e 64, abordamos duas tcnicas de

    avaliao de riscos relativamente sim-

    ples, quer quanto ao conhecimento,

    quer quanto anlise de resultados. A

    primeira tratou da avaliao do grau de

    risco incndio por sistema de pontu-

    ao. Trata-se de mtodo expedito, que

    independe do grau de conhecimento do

    avaliador, onde a uma dada situao

    corresponde um determinado ponto. A

    soma dos pontos auferidos fornece uma

    avaliao, seja quanto recusa do risco,

    seja quanto sua aceitao com uma

    agravao, ou a sua aceitao sem

    qualquer tipo de agravao. O mtodo

    admite uma interpretao dos pontos

    mais vulnerveis do empreendimento.

    No nmero 64, apresentamos uni mo-

    delo de

    check-/ist

    de emprego geral,

    onde o underwriter da empresa tem as

    informaes mnimas necessrias ao

    conhecimento do risco ofertado. O

    check-list

    um instrumento de anlise

    dinmico,j que pode ser desenvolvido

    para qualquer tipo de empreendimento,

    abordando algum aspecto em especial.

    No se tem por obrigao o enfoque de

    todos os tens. Pode-se preparar' um

    check-/ist

    para a verificao de segu-

    rana de um equipamento, ou mesmo

    de um componente do equipamento. A

    grande vantagem do instrumento de

    avaliao que permite a obteno de

    L

    I

    I

    I

    I

    I

    I

    ,

    informaes necessrias avaliao,

    definidas previamente. No um do-

    cumento que se prepara na hora da

    inspeo.

    Neste artigo, pretendemos, ainda

    abordando o mesmo assunto, enfocar

    uma nova tcnica de riscos. A nosso

    ver, o tema reveste-se deuma importn-

    cia cada vez maior, j que, com a

    desregulamentao do setor de segu-

    ros, iniciada com a publicao doPla-

    no Diretor, includa a uma liberdade

    tarifria , humatendncia de reduo

    dovolumede prmios deseguros, prin-

    cipalmentedeproperO .

    Estimamosque

    daqui a alguns anos esse segmento

    tenha uma participao no mercado de,

    no mximo, 15 . A maior partici-

    pao ser no segmento devida, sade

    e previdncia privada, seguida da rea

    de personal /ines (pessoa fisica). O

    que sev hoje aoferta depacotes com

    coberturas cada vez maiores a custos

    cada vez menores. Dentro deste hori-

    zonte, o balizador da aceitao de ris-

    cos e mesmo da taxao continuar

    sendo o departamento de engenharia

    das seguradoras, ou as empresas por

    elas contratadas para dar esse tipo de

    suporte de inspeo. Por essa razo,

    instrumentos adequados de mensu-

    rao de riscos tornam-se cada vez

    mais necessrios, seno fundamentais.

    Com o modismo dos

    named perils

    (riscos nominados) e dos riscos opera-

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    16/21

    Com o modismo dos

    n med perils

    riscos

    nominados e dosriscos

    operacionais, com limites

    decobertura cada vez

    maiores, nunca demais

    pensar 110gerenciamento

    de riscos daprpria

    seguradora.

    cionais, com limites de cobertura cada

    vez maiores, nunca demais pensar no

    gerenciamento de riscos da prpria

    seguradora. Um dos conceitos mais

    conhecidos nomercado segurador o

    da sinistralidade, ou das perdas. O

    conceito gravita em tomo da relao

    existente entre os sinistros pagos e

    avisados, ou os sinistros retidos e os

    prmios cobrados ou os net premium

    earn prmios ganhos). Ora, se os si-

    nistros dependem defrequncia e seve-

    ridade, da ocupao dos riscos da ope-

    rabilidade das instalaes, do grau de

    segurana imposta, todas situaes que

    independem do segurador, o mesmo

    no se pode dizer dos prmios oferta-

    dos, que dependem diretamente da lei

    de concorrncia, em nosso caso, pre-

    datria. A nossa frmula fica total-

    mente distorcida, porque de um lado

    temos fatores que dependem das con-

    dies de estabilidade do pas, donvel

    de dinheiro circulante edo seu custo, e,

    por outro, da oferta de poucos riscos

    para um sem-nmero de empresas, al-

    gumas em situao difcil de liquidez e

    solvncia. Por um lado o dinheiro

    sendo canalizado para os bancos, j

    que os retornos so maiores. Por outro,

    umaguerra onde quemdmenosganha.

    Em economias inflacionadas, com

    elevado ndicede desemprego, recesso

    e outras caractersticas que j estamos

    acostumados a presenciar, h algum

    tempo, natural o envelhecimento do

    parque fabril, o descaso com a segu-

    rana, a falta de investimentos nessa

    rea. Isto faz com que haja um incre-

    mento na curva de sinistralidade. Toda

    esta pequena histria, que vimos con-

    tando h muitos anos em nossos arti-

    gos, serve para, mais uma vez,justifi-

    car a importncia de um bom trabalho

    de underwriting

    H anos trabalhando na rea tcnica

    de seguradoras, detectamos o enve-

    lhecimento da rea, sem renovaes

    CADERNOS DE SEGURO

    expressivas. Os bons tcnicos foram

    cedendo o seu lugar para escriturrios

    que apertam os teclados de microcom-

    putadores, onde o prprio sistema faz

    uma crtica aceitao. No somos

    contra os computadores e nem a favor

    dos tarifeiros. Somos a favor de uma

    estrutura pensante, capaz deaceitar umseguro pelo risco apresentado e no

    pelo volume de prmio gerado.

    Voltando linhaoriginal, pretende-

    se neste artigo abordar alguns concei-

    tos empregados na avaliao de riscos

    para a montagemde planos de seguros

    conjugados, riscos nominados e riscos

    operaclonals.

    ABORDAGEM DA TCNICA

    Toda tcnica de inspeo tem o seu

    lado formal e o informal. O formal

    aquele que se atm a respostas de tens

    previamente preparados. O check /ist

    mna tcnica formal. O lado informal

    aquele que desenvolvido pelo en-

    genheiro, buscando aprofundar-se no

    conhecimento dos riscos para melhor

    avali-Ios. So as informaes no-

    escritas, com respostas tambm no-

    escritas, que nahora da elaborao de

    umrelatrio so to importantes.

    E sobejamente conhecido que, em

    pleno sculo XX, ao seu final, ainda

    no existem condies de determinar

    com exatido matemtica, a frequn-

    cia e a severidade de uma perda. A

    ttulo de ilustrao, a Atomic Energy

    Commission AEC) e a United King-

    dom Atomic Energy Authority

    UKAEA), publicam informaes

    quanto frequncia de ocorrncias de

    danos em determinados equipamentos

    ver Tabela 1).

    Da mesma forma que a AEC, vrias

    outras instituies de renome forne-

    cemrelaes semelhantes. Entretanto,

    TABELA 1

    Frequncia de ocorrncia de danos em alguns

    equipamentos

    falhaslIO. horas)

    motores eltricos em geral

    transformadores de 132 a 400 kV

    disjuntores em geral de at 400 kV

    vasos de presso

    gaxetas

    mangueiras

    vlwlas de controle

    transportadores

    guindastes

    caldeiras alimentadas por bombas

    10

    7

    10

    3

    0.5

    40

    30

    40

    7.8

    1.012.5

    osdados referem-se a instalaes, com

    umdeterminado padro de construo,

    e em reas ou ambientes distintos.

    Quando se trabalha com o banco de

    dados fornecido por uma certa institui-

    o, conveniente saber a amplitude

    dacoleta dedados, bem comoospases

    ou as regies onde as informaes fo-

    ram coletadas.

    A ttulo deexemplo, vejamos o caso

    de umetenoduto. O sistema transporta

    o gs eteno por uma tubulao metli-

    ca, a uma presso elevada, suprindo de

    matria-prima umasrie de indstrias,

    todas localizadas no plo petroqumi-

    co. Pelas suas caractersticas, a tubu-

    lao alvo de uma srie de estudos

    quanto a acidentes, existindo uma in-

    finidade de softwares disponveis. Os

    programas simulam as conseqncias

    de um vazamento sob a forma de jato

    contnuo, sob a forma de poa, sob a

    forma debola degs, e o que acontece

    quando estas formas de vazamento se

    inflamam, temperatura ambiente ou

    por contato com uma fonte de calor.

    Todosessesso ftwaresempreganlmode-

    losmatemticos, os quais prevem uma

    17

    FICHA DE ANLISEDE RISCO UNIDADE

    INSPEO EM:

    UNlDADE/EQUIPAMENTO

    CAUSA EFEITO CATEGORIA

    MEDIDAS

    LOCAL

    DE RISCO PREVENTIVAS

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    17/21

    EQUIPAMENrOS RELEVANTES -ANLISE INDIVIDUALIZADA

    CARACTERSTICASPERACIONAlSDOEQUIPAMENrO

    CARACTERSTICA:

    FABRICANTE:

    POttNCWCAPACIDADE:

    EMPREGO:

    ACIONAMENrOflRAO:

    LOCALIZAO:

    ANO FABRICAO:

    ROTAO: AMPERAGEM:

    MODELO:

    CUSTO ATUAL:

    N IDENrIFICAO:

    VOLTAGEM:

    N SRIE:

    CUSTO DE NOVO:

    OBSERV AES FEITAS DURANrE A INSPEO

    POSSffiILIDADEDEREPOSIO( )IMEDIATA ()CURTO PRAZO ()LONGO PRAZO

    NECESSIDADEDE MANUTENO ( )IMEDIATAS ( )CURTOPRAZO ( )PROGRAMADAS

    NECESSIDADEDEREPAROS ( )IMEDIATAS ()CURTOPRAZO ()PROGRAMADAS

    INSPEOREALIZADAPOR: INSPEOEM:

    srie de situaes ambientais, que

    podem ou no agravar o risco. Esses

    fatores foram inseridos nos programas

    por profissionais altamente qualifica-

    dos, que buscaram em bibliografia es-

    pecializada os pontos ftacos ou vul-

    nerveis desse tipo de instalao.

    Cabe destacar, entretanto, que difi-

    cilmente o acidente toma a forma do

    modelo proposto pelocomputador. Em

    ambientes externos, o fator do impon-

    dervel ainda uma grande incgnita.

    Ohomemno temodomnio da nature-

    za e nem pode simular os seus efeitos.

    A falha de Santho Andr na Califr-

    nia, umbelo exemplo. E monitorada

    permanentemente por equipamentos

    sensores, dispostos espaadamente.

    Entretanto, de vez em quando ocorrem

    tremores no-previstos, ou previses

    no-concretizadas. Fato similar ocorre

    na monitorao dos furaces na costa

    da Flrida. Enquanto escrevamos este

    artigo, estava sendoprevista aocorrn-

    cia de um tomado com ventos de at

    90kmlh. No lugar dotomado, veiouma

    ventania que durou no mais do que

    quinze minutos, com ventos que fi-

    zeram a alegria dos soltadores depipa.

    Em resumo, tem-se a tcnica for-

    mal, baseada em documentos, e uma

    tcnica informal, que a completa.Uma

    depende de experincia passada e da

    cultura do profissional. A outra de-

    pende da existncia de formulrios es-

    pecficos.

    H alguns anos atrs, quando eu

    proferia um curso na Funenseg, trat-

    vamos do tema identificao de ris-

    cos , quando um aluno perguntou-nos

    acerca do percentual de dano mximo

    provvel (DMP) queestimvamospara

    aquela sala de aula. Solicitamos ento

    18

    que cada um dos presentes desse sua

    opinio a respeito. Inmeras foram as

    respostas, quase tantas quanto a quan-

    tidade depresentes. Ora, oDMP , por

    definio, o maior danoque severifica

    em um ambiente ou sistema, conside-

    rando que, em um determinado mo-

    mento, haja interferncia humana. O

    dano em si o verificado desde o

    surgimentodoeventoqueodeterminou

    at o seu controle ou extino.

    Para aquela sala de aula de ento,

    com divisrias de madeira, janelas de

    vidro suportadas por esquadrias de

    madeira, fixadas docho ao teto, forro

    de gesso, instalao eltrica em con-

    dutes de plstico, piso de paviflex,

    cadeiras com assento em plstico, etc,

    a mdia dos danos determinados pelos

    alunos chegou a 40%. Aps as dis-

    cusses habituais, perguntei-lhes: se

    abrirmos as janelas, os danos aumen-

    tamou diminuem?;se abrirmos aporta,

    o que acontece?; se mudarmos o

    lay

    Em resumo tem se a

    Mcnkaforma~baseada

    em documentos e uma

    tcnica informal que a

    completa. Uma depende de

    experincia passada e da

    cultura doprofISsional A

    outra depende da

    existncia deformulrios

    especficos.

    oul

    interno, agravamos o risco?; se a

    temperatura ambiente externa estiver

    alta, o dano toma-se maior?

    Emresumo, o conceito muitomais

    abrangente do que se pensa. Leva em

    considerao no s as caracteristicas

    dos materiais envolvidos na rea como

    tambm: a) formas de armazenamento

    empregada; b) distncias entre os ma-

    teriais e equipamentos; c) tipo de pro-

    cessamento; d) graus de manipulao

    humana; e) temperaturas e presses do

    processo; 1)condies ambientais in-

    ternas e externas; g)

    lay oul

    interno;

    h) aerao natural e forada; i) p-

    direito daedificao;j) caractersticas

    construtivas; I) relao comprimento x

    largura da edificao; m)existncia de

    andares superiores e mezaninos;

    n)existncia de vos abertos; o) carga

    trmica gerada pelos mecanismos;

    p) manipulao das matrias-primas;

    q) caractersticas fisico-qumicas das

    matrias-primas; r) meios e processos

    de aquecimento; s) carga calrica dos

    produtos manipulados; t) existncia de

    meios de combate a sinistros; u) grau

    ANLISE DE OCORRNCIAS REGISTRADAS

    1.Relatrio N

    3. Dia da ocorrncia:

    S.

    Local da ocorrncia:

    6. Bens atingidos:

    I I

    7.Causa dosinistro: o Impercia

    Dlmprudncia DSabotagem

    DFalhadematerial DCondiesdetempo

    DOutras DFasca

    8. Estimativa inicial dos prejuzos: Cr

    9. Tipo de ac idente :

    DAtropelamento

    DExploso

    DAbalroamento

    DDesabamento

    D Dano eltr ico

    10. Cobertura de seguro Dno

    11. Recebido o processo em:

    I I

    2.Data do encaminhamento:

    4 . Hora da ocorrncia:

    I

    DFalha do operador

    DFalha do equipamento

    DDefeito de fabricao

    DSuperaquecimento

    DNegligncia

    DCondio do terreno

    DOperao de Soldagem

    DCurto-circuito

    DColiso

    DAlagamento

    Dlncndio

    DTombamento

    D Destelhamento

    DOutros

    Dsim

    12. Encaminhado seguradora em:

    I I

    CADERNOS DE SEGURO

    J

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    18/21

    de superviso, etc.

    A tcnica que iremos tratar daqui

    para a frente, adequada anlise e

    taxao dos riscos nomeados e opera-

    cionais, uma tcnica que emprega um

    lado formal, comformulrios, um lado

    informal e um alto grau de percepo.

    CARACTERISTICA DO SEGURO

    o seguro de riscos nominados sur-

    giu h pouco mais de dois anos, com

    essa denominaco, sendo porm prati-

    cado pelo mercado segurador h mui-

    tosanos.Asimplescolocaodeclusu-

    las acessrias no seguro incndio, de-

    rivadas do risco diverso um belo

    exemplo. A uma cobertura bsica bem

    simples, agregam-se outras, com a co-

    brana de prmios.

    Alguns seguros especiais, quer seja

    pelo volume de prmios, quer pelascaractersticas operacionais, ou por

    fundamentos polticos, j gozam des-

    ses planos conjugados ou riscos no-

    meados h muito tempo. As minera-

    doras j os possuem, seguramente, h

    mais de dez anos. As empresas de

    distribuio de energia eltrica tam-

    bm.

    O risco nominado surgiu como uma

    contingncia natural na evoluo do

    seguro, no sentido, no s da reduo

    decustos,comotambmdeseterpreos

    equivalentes aos riscos existentes. O

    CADERNOSDE SEGURO

    seguro surgiu, basicamente, como uma

    evoluo da gerncia de riscos. Sim,

    porque coma tcnica adotada, pode-se

    definir corretamente os riscos inciden-

    tes e aqueles quepodemser repassados

    s seguradoras. Na verdade o segura-

    do, ou seu corretor, escolhendo queriscos devem ser contratados. A con-

    trapartida dos named perils so as

    coberturas all risks ou unnamed pe

    ri/s adotadas nos seguros de riscos de

    engenharia.

    . Emresumo, tm-se coberturas indi-

    vidualizadas, tarifadas ou no, cober-

    turas mltiplas, em pacotes de planos

    conjugados ou riscos nominados. A

    diferena entre o plano conjugado e o

    risco nominado o valor em risco da

    Como o objetivo do

    trabalho no o de

    taxao mas sim o de

    inspeo e pelo fato de no

    haver uma regra geral do

    ressegurador no

    conveniente a discusso

    das mesmas deforma a

    no induzirmos as

    pessoas.

    empresa.

    METODOLOGIA EMPREGADA

    Como dissemos anteriormente, nos-

    so trabalho envolve umaspecto formal

    e outro informal, a saber:

    Metodologia Formal

    Na metodologia, deve-se obter uma

    srie de informaes que devem ser

    remetidas aoressegurador, para a acei-

    tao do excedente responsabilidade

    da seguradora, ou s co-seguradoras

    queparticiparo doprocesso. As infor-

    maes so as mnimas requeridas

    compreenso do risco. So elas:

    a) Dados da empresa: nome com-

    pleto; endereo completo; data de

    fundao; data de instalao no local;

    capacidade de produo instalada e

    atual; procedncia da tecnologia em-

    pregada; rea de terreno, construda e

    ocupada; caracteristicas davizinhana;

    quantidade de funcionrios e horrios

    defuncionamento; associaes formais

    ou informais com outras empresas ou

    grupos.

    b)

    Dados deprocesso deproduo:

    Descrio deprocessamento emprega-

    do; produtos principais e secundrios,

    ou intermedirios; caracteristicas fisi-

    co-qumicas das matrias-primas e

    produtos intermedirios ou finais; ca-

    .

    QUADRO-RESUMO DOS RISCOS INCIDENTES

    RISCOS

    DMP( ) PNE( ) PMA( )

    AFETANDO TERCEIROS

    SIM NO PERDA

    INCNDIO

    EXPLOSO QUMICA

    EXPLOSO FSICA

    DANOS ELTRICOS

    QUEDA DE RAIOS

    DESCARGA ELTRICA ARCO VOLT AlCO

    ALAGAMENTOnNUNDAO

    VENDA VAUCICLONE/TORNADO

    GRANIZO/GEADA

    TUMUL TOSIMOTINS

    DESABAMENTOIDESMORONAMENTO

    EROSO

    CORROSO

    SABOTAGEM

    TRANSPORTE PRODUTOS PERIGOSOS

    TRANSPORTE DE EQUIPAMENTOS

    RECALQUES DO TERRENO

    QUEDA DE BARREIRASIROCHAS

    IMPACTO VECULOS TERRESTRES

    IMPACTO DE AERONAVES

    VAZAMENTO DE PRODUTOS

    CONTAMINAO AMBIENT AL

    IAMENTO DE CARGASIEQUIPAMENTOS

    UMIDADE

    OUTROS

    DMP= (Dano mx imo provvel)

    PNE= (Perda normal esperada)

    PMA= (Perda mx ima admissivel)

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    19/21

    ractersticas do processo produtivo

    quanto ao seu controle; descrio dos

    principais equipamentos empregados e

    sua procedncia; tipo de embalagem

    empregada e fonna de expedio dos

    produtos finais; tipo de produto e per-

    centual produzido por terceiros; for-

    mas decontrole de produo emprega-

    da;descrio dofluxograma deproces-

    so; caractersticas especiais existentes

    no processo, que impeam sua rpida

    transferncia a terceiros; descritivo do

    fornecimento de utilidades, comnfase

    a pontos crticos de fornecimento;

    c) Dados referentes proteo do

    processo ou das instalaes: descriti-

    vo dos equipamentos de proteo con-

    tra incndio; descritivo das equipes de

    brigada de incndio, CIPA, vigilncia;

    caractersticas especiais dosprocessos

    quenecessitem deumamaior proteo;

    caractersticas das construes e de

    sua resistncia quanto ocorrncia de

    eventos destrutivos; procedimentosfor-

    mais e infonnais empregados pela

    direo daempresa emsituaes emer-

    genciais; procedimentos fonnais e in-

    fonnais empregados em reparos emer-

    genciais a equipamentos e instalaes;

    caractersticas dos treinamentos ofere-

    cidos pela empresa quanto segurana

    do trabalhador e do processo; siste-

    mas de aterramento eltrico demqui-

    nas e equipamentos, inclusivede pra-

    raIOs;

    d)Dados gerais: qualidade dospro-

    cessos produtivos empregados; ca-

    ractersticas da superviso; atendimen-

    to a nonnas especficas de produo e

    proteo de processos; nvel de

    produo da empresa, comparativa-

    mente aos concorrentes; situao fi-

    nanceira da empresa; nvel de satis-

    fao dosoperrios da empresa quanto

    s polticas salariais e de promoes;

    tum ave ; taxas degravidade dos aci-

    dentes de trabalho; programa de me-

    Ihorias de proces~oempreendidas pela

    empresa e em vigor, ou em progra-

    mao; caractersticas dos programas

    de manuteno preventiva, corretiva e

    preditiva; estoques de sobressalentes.

    As infonnaes acima no so as

    mnimas e nem as requeri das pelo res-

    segurador para a aceitao de riscos.

    So as infonnaes que nonnalmente

    empregamos quando de nossos tra-

    balhos. Cabe ressaltar que at o mo-

    mento em que elaboramos este tra-

    balho ainda no havia sido feita a di-

    vulgao das exigncias do ressegura-

    dor quanto ao nvel de infonnaes

    requeridas nos processos de riscos no-

    minados.

    Alm das infonnaes acima, cos-

    tumamos empregar os fonnulrios que

    encontram-se ao longo do trabalho,

    como fonte adicional de infonnaes.

    So eles: a) relatrio de gastos com

    sinistros

    - nonnalmente entregue

    empresa quando se est fazendo um

    acompanhamento demaior durao; b)

    relatrio de ocorrncias,tanto de aci-

    dentes quanto de incidentes -

    Neste

    caso, as ocorrncias registradas ou as

    apuradas durante asentrevistas comos

    operadores dos equipamentos ou das

    instalaes so repassadas para o for-

    mulrio, a fim de serem registradas; c)

    relatrio de anlise de ocorrncias re-

    gistradas - o relatrio contm dados

    importantes acerca dos sinistros ocor-

    ridos, pennitindo grup-Ios quanto ao

    tipo de ocorrncia, para fins de for-

    mao de banco de dados; d) ficha de

    anlise de risco -

    ficha contendo infor-

    maes que devero ser preenchidas

    acerca das causas e efeitos dos riscos,

    por unidade, equipamento ou local, a

    fim depoderem ser classificadas quan-

    CADERNOSDE SEGURO

    MPR S

    I

    RISCO

    I

    FICHAN

    UNIDADE:

    LOCAL:

    EDIFCIO:

    I

    VALOR:

    i

    ---1

    EQUIPAMENTO:

    I

    VALOR:

    j

    ERDAM.XIMAPROVVEL:

    PERDANORMALESPERADA:

    =j

    ERDAMXIMAADMISSVEL:

    MEDIDASPREVENTIVASEXISTENTES

    J

    EDIDASPREVENTIVASNECESSRIAS

    RECOMENDAES/RESTRiES

    -

    I

    INSPETOR:

    I DATA:

    ,

    ,

    I

    ------_---

    RELATRIO DE GASTOS COM SINISTROS

    I

    I. SINISTRO N

    2. DATA DA OCORRNCIA:

    3. BEM SINISTRADO:

    4. LOCAL DO SINISTRO:

    5. CUSTOS DIRETOS

    OComponentes ou peas substitudas Cr$

    OComponentesou peasadaptadas

    Cr$

    OComponentes ou peas fabricadas

    Cr$

    OComponentes ou peas reparadas

    Cr$

    OPintura

    Cr$

    OCheck up testes Cr$

    OMo-de-obra

    Cr$

    6.CUSTOS INDIRETOS

    ORemoo Cr$

    OTransporte

    Cr$

    O Cr$

    -

    OMo-de-obra

    Cr$

    7.SAL VAMENTO DOS BENS

    OAgentes ex1intores

    Cr$

    OMo-de-obra

    Cr$

    OCustos diretos

    Cr$

    DCustos indiretos

    Cr$

    OSalvamento dos bens

    Cr$

    I

    Subtotal I

    Cr$

    OPerda de produo (custo e perda de lucro)

    Cr$

    Total

    Cr$

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    20/21

    to s categorias de risco. A ficha

    assemelha-se a umrelatrio de anlise

    preliminar de riscos; e) ficha de risco -

    onde so identificados os locais ou

    equipamentos, so fornecidos os va-

    lores das perdas normais esperadas,

    perdas mximas provveis e perdas

    mximas possveis. A seguir, so indi-

    cadas: medidas preventivas existentes,

    medidas preventivas necessrias e

    recomendaes ou restries; f) ficha

    de equipamentos relevantes - anlise

    individualizada (na ficha feita a iden-

    tificao do equipamento, relatadas

    observaes coletadas durante a ins-

    peo e feita uma avaliao quanto aos

    prazos requeridos para a reposio,

    manuteno ou reparos; g) quadro-re-

    sumo dos riscos incidentes - quadro

    quecontmumarelao dosprincipais

    riscos incidentes em instalaes indus-

    triais, com indicao do DMP, PNE,

    PMA e se o risco tem ou no possibi-

    lidade de afetar terceiros, quer sejam

    outros equipamentos ou instalaes da

    prpria empresa, ou outras empresas

    CADERNOSDE SEGURO

    vizinhas.

    Aps termos em mos todas estas

    informaes, necessitamos identificar

    os riscos incidentes e aqueles com po-

    tencial de incidncia. Recomendamos

    q~eo engenheiro empregue duas tcni-

    cas, que so:

    What... If

    e incidentes

    crticos.

    Normalmente, para umoperador de

    umequipamento muitodificil queele

    mesmo indique um risco crtico. Em

    primeiro lugar, porque seo assim fizer

    estar admitindo que pode errar

    ste ,

    durante a operao, o que no seria

    interessante confessar para tercei-

    ros. Sugerimos que se tente, inicial-

    mente, obter uma descrio completa

    da forma e dos procedimentos opera-

    cionais empregados. A seguir, pode-se

    comentar acidentesocorridoseminsta-

    laes com equipamentos similares.

    Aps essa conversa inicial, o operador

    pode comear a comentar acerca da

    dificuldade de seutrabalho, da ateno

    que deve ter para evitar acidentes. O

    engenheirodeveestar atentopara procu-

    o seguro surgiu,

    basicamente, como uma

    evoluo da gerncia de

    riscos.

    rar obter informaes que sejarp real-

    mente relevantes ao processo. E sem-

    pre muito bom procurar saber acerca

    de gastos normais com a manuteno

    do equipamento, custo de um equipa-

    mento novo, etc.

    A tcnica do what ... if simula uma

    dada situao, a fim de verificar-se

    quais as solues que podem ser em-

    pregadas. Por exemplo: E se o equipa-

    mento no receber a carga no tempo

    certo? E se a matria-prima ficar mais

    tempo do que o normal em processa-

    mento? E se na hora do processamento

    faltar energia? E se o boto de parada

    automtica for acionado indevida-

    mente? E se a temperatura oua presso

    do processo elevar-se descontrolada-

    mente?Ja tcnica dosincidentes crti-

    cos procura levantar que tipo de aci-

    dente, inicialmente de ocorrncia ab-

    surda (pelomenospara osoperadores),

    poder ocorrer.

    A ltima etapa do trabalho de cam-

    po , talvez, a mais complexa: fixar

    valores para as perdas. Existem trs

    tipos de perdas que devem ser consi-

    deradas. A primeira delas a perda

    normal esperada (PNE). Como o

    prprio nome indica, trata-se de uma

    perda, de caractersticas normais, e

    sempre esperada. Desta forma, tm-se

    as perdas ocorridas durante o processo

    defabricao emoperao normal. Por

    sernormal e esperada, deve ser assumi-

    da pelo segurado, seja atravs de uma

    TABELA 2

    Relao Importncia Segurada Valor em Risco e

    Coeficiente de Agravao

    IS/VR(%)

    100

    90

    80

    70

    60

    50

    40

    30

    20

    10

    Coeficiente

    1,000

    1,055

    1,125

    1,214

    1,333

    1,500

    1,750

    2,166

    3,000

    5,500

    RELATRIO DE OCORRNCIAS

    REA DA OCORRNCIA

    I

    RELATRIO N

    OCORRNCIAS ENVOLVENDO

    O INCNDIO O VECULOS

    O EQUIPAMENTOS

    O

    IDENTIFICAO DA OCORRNCIA

    LDia 2.Hora

    3. Local

    4.Bens atingidos

    5.Deteco

    OVisual

    OChamas

    OFumaa DSistema Automtico de Extino

    O Sistema Automtico de Deteco

    O

    6. Testemunhas

    DNo

    DSim

    7. Vtimas DNo

    DSim

    I

    i

    8. Atendimento

    OBrigadade Incndio DCorpode Bombeiros DCipa

    OSupervisode Segurana

    O

    9. Extensodos prejuzos

    10.Estimativainicialdos prejuzos:Cr$

    I I. Materiaise produtosenvolvidos:

    12. Al as tramento do si nistro

    I

  • 8/9/2019 Emprego de Tcnicas para Avaliao de Riscos - Partes I, II e III

    21/21

    sempre muito bom

    procurar saber acerca de

    gastos normais com a

    manuteno do

    equipamento custo de um

    equipamento novo etc

    franquia, seja por uma participao

    obrigatria em cada sinistro, fixada

    por um percentual da perda ou por um

    valor determinado. Aps o levanta-

    mento dos valores mdios das perdas,

    por umperodo de tempo que no deve

    ser nunca inferior a trs anos, faz-se um

    ajuste no valor encontrado, demaneira

    a ter-se o valordaftanquia bsica. Esse

    valor poder ser elevado, desde que se

    proceda a um ajuste no prmio devido

    cobertura bsica, com a franquia

    bsica. O percentual de ajuste varia de

    acordo com a experincia do avaliador.

    Porm, est situado dentro de uma faixa

    que varia de 15 a45 . Um outro tipo

    de perda tambm importante a perda

    mxima provvel (PMP). Ela indica as

    perdas no-usuais, que, atravs de uma

    superviso adequada e permanente,

    podem vir a ter sua extenso reduzida.

    Por exemplo, de nada adianta conce-

    der-se descontos relativos existncia

    de extintores de incndio, se no existir

    uma brigada de incndio, ou um grupo

    de pessoas que os saiba operar. A fi-

    xao do valor da PMP um pouco

    complexa, j que depende no s do

    pleno conhecimento do processo fabril,

    - ----

    como tambm da existncia dos dis-

    positivos depreveno deperdas.Aps

    ter-se a PMP, deve-se ajust-Ia tam-

    bm, de forma a contemplar possveis

    desvios ou incorrees de clculo. A

    PMP serve para definir o valor do

    limite mximo de indenizao (LMI),

    ouda importncia segurada. Esse LMI

    deve se situar a uma determinada dis-

    tncia entre a curva daPMP e daperda

    mxima admissvel (PMA).

    A terceira eltimaperda importante

    a PMA. Ela indica o grau de ex-

    posio de risco a que a empresa est

    sujeita,considerandoumasituaocrti-

    ca, onde todos os dispositivos de pro-

    teo ou todosos mecanismos de defe-

    sa e de superviso falhem. Ela indica o

    quanto a empresa pode perder emcada

    tipodeevento.Costuma-se confundir a

    PMA com a perda catastrfica (PC),

    que possui outro significado.

    Consolidando as informaes, tem-

    se a PNE, elemento importante na fi-

    xao da ftanquia, a PMP, parmetro

    importante para a definio da im-

    portncia seguradae aPMA, parmetro

    para a determinao do LMI.

    Aps aobteno dessesparmetros,

    que no risco nominado so levantados

    para cada risco isolado, tem-se que

    definir as taxas dos riscos.

    TAXAO DOS RISCOS

    Hoje ainda sepratica ummodelo de

    taxao que continua empregando a

    tarifa do ressegurador comobalizador.

    Talvez essa prtica tenha algum senti-

    do, na medida em que o pas no tem

    bancos de dados confiveis de sinis-

    tros. Dentro dessa linha, deve-se obter

    as taxas tarifrias de cada risco e para

    cada tipo de cobertura pretendida pelo

    segurado.A seguir, comastaxas, deve-

    se enxug-Ias de descontos tarif-

    rios, que porventura o segurado j pos-

    sua.

    Para adequ-Ias aos riscos e aplic-

    Ias aos limites mximos de indeniza-

    o, empregam-se frmulas conheci-

    das. Comoo objetivo dotrabalho no

    o de taxao, mas sim o de inspeo,e

    pelo fato de no haver uma regra geral

    do ressegurador, no conveniente a

    discusso das mesmas, de forma a no

    induzirmos as pessoas. Somente a ttu-

    lo de apresentao, algumas das fr-

    mulas so as seguintes:

    Pr= LMI xTx + (VR- LMI) x Txx SIP

    onde:Pr

    =prmio da cobertura

    LMI= limite mximo de indenizao

    Tx

    =

    taxa tarifria do risco, lquida de descontos

    VR =valor em risco

    SIP= sinistralidade apw-ada

    Tf= [(VR + IS): 21S) x 10

    onde: Tf = taxa fina l dor i sco

    VR =valor em risco

    IS = importncia segurada

    Tb = Taxa bsica de tar ifa para o risco

    Para a aplicao da frmula, leva-

    se em considerao uma tabela que

    associa a relao ISNR a um coefici-

    ente de agravao, comoo daTabela 2.

    Frmulas que empregam a

    relao ente o LMI e a PMP

    LMI ~PMP : Tf= 10 (0,4 LMI/VR + 0,6)

    onde: Tf = taxa fmal dor isco

    Tb = taxa bsica ou tar ifr ia do risco

    LMI= limite mximo de indenizao

    PMP= perda mxima provvel ou dano mximo provvel

    LMI < PMP : Tf= 10 [LMI/VR + 0,6 (1 -PMP) )

    ande: Tf

    =

    taxa fi nal do risco

    Tb

    =

    taxa bsica ou tarifria do risco

    LMI= limite mximo de indenizao

    PMP= perda mxima provvel

    VR =valor em risco

    As frmulas anteriores devem ser

    trabalhadas para uma ftanquia bsica,

    a qual deveria estar contemplada na

    taxa. Para aumento de ftanquia, pode-

    se empregar redutores de taxa. So

    admitidos alguns redutores, basica-

    ~ente em funo da experincia ante-

    nor.

    Concluindo,apresentamosmaisuma

    tcnica de avaliao de riscos aplicada

    anlise e taxao de riscos nomina-

    dos. Com algumas inseres, podere-

    mos empreg-Ia para riscos operacio-

    nais, motivo de um outro trabalho. O

    importante, contudo, queo engenhei-

    ro procure verificar junto aoressegura-

    dor a existncia de formulrios espec-

    ficos e aaplicao defrmulas prprias

    para o clculo. Caso assim no proce-

    da, poder estar desperdiando tempo

    na anlise.