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Page 1: Empreendedorismo nas Empresasfiles.mba-veris-geen-0535.webnode.com.br/200000256-378ce3886c... · de Pessoas”, sob orientação do ... CAPÍTULO 3 – EMPREENDEDORISMO E INTRAEMPREENDEDORISMO

MBA – GESTÃO ESTRATÉGICA DE EMPRESAS E NEGÓCIOS

Empreendedorismo nas Empresas

Trabalho desenvolvido pelos alunos da turma

GEEN 0535,do curso de Gestão Estratégica de

Empresas e Negócios, para a disciplina “Gestão

de Pessoas”, sob orientação do Prof. Pedro C.

Carvalho.

Discentes:

Caio Duarte

Fernanda Záccaro

Leandro de Almeida

Newton C. Braga

Rafael Marcatti Leal

Ricardo Brenelli de Lima

Thomas Lucchesi Romeu

CAMPINAS

MARÇO / 2012

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SSUUMMÁÁRRIIOO

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 03

CAPÍTULO 1 – CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO ............................................................ 04

CAPÍTULO 2 – O EMPREENDEDORISMO E O DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO ................................................................................................................................ 07

2.1 Por que se fala na necessidade de se empreender ......................................................................................... 09

CAPÍTULO 3 – EMPREENDEDORISMO E INTRAEMPREENDEDORISMO ............................... 10

3.1 Conceito do Intraempreendedorismo ......................................................................................................... 10

3.2 Como age o Intraempreendedor ................................................................................................................. 10

3.3 O Ambiente Intraempreendedor ................................................................................................................ 11

CAPÍTULO 4 – EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO .......................................................... 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 15

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INTRODUÇÃO A Globalização vem afetando nossas vidas e mudado nosso modo de ver e agir

nos mercados que, cada vez mais se tornam mais próximos, mais voláteis.

Seria luxo dizer que as mudanças que vieram ao longo dos tempos ocorreram

apenas para suprir uma demanda social ou tecnológica. Ela nos proporcionou

crescimentos em determinados ramos, mas pode ser visto como certo grau de

ameaça a outros mercados.

Adaptar-sea estas mudanças virou não só uma questão de necessidade e sim

de sobrevivência. O mercado é próspero para quem possui visão

empreendedora e sabe calcular os riscos de uma manobra, assim como este

mesmo mercado pode ser avassalador para aqueles que por qualquer que seja

o motivo insistem em não trocar a estratégia.

Para estes inputs, vale lembrar-se de mensurações de nosso mercado

cotidiano, considerar o tempo de “mortalidade” de uma empresa, tempo de

estabilização e preparações para a sucessão de comandantes.

Quando acreditamos ser praticamente impossível vale a pena olhar para o

interior e, utilizando-se da experiência, encontrar pessoas envolvidas com o

processo e motivadas pelo crescimento. Sim estamos falando de

empreendedores!

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CAPÍTULO 1 - O CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO

O empreendedorismo é um processo pelo qual as pessoas perseguem

oportunidades, usam recursos e iniciam mudanças para criar valor. O

Empreendedor é um visionário quem tem iniciativa, sabe identificar

oportunidades e estabelecer soluções inovadoras de grande impacto.Um

empreendedor encara os problemas como oportunidades, agindo em resposta

às necessidades calculadas.

Podemos identificar basicamente oito tipos de empreendedores:

Empreendedor Nato São aqueles tidos como exemplos. Geralmente são conhecidos por

terem histórias brilhantes, ou seja, começam do nada e criam um grande

império. Ex. Bill Gates

O Empreendedor Aprendiz

É normalmente uma pessoa que, quando menos esperava, se deparou

com uma oportunidade de negócio e tomou a decisão de mudar o que

fazia na vida para se dedicar ao negócio próprio. É uma pessoa que

nunca pensou em ser empreendedor, que antes de se tornar

um,visualizava a alternativa de carreira em grandes empresas como a

única possível.

O Empreendedor Serial O Empreendedor serial é aquele apaixonado não apenas pelas

empresas que cria, mas principalmente pelo ato de empreender. É uma

pessoa que não se contenta em criar um negócio e ficar à frente dele até

que se torne uma grande corporação. Como geralmente é uma pessoa

dinâmica, prefere os desafios e a adrenalina envolvidos na criação de

algo novo a assumir uma postura de executivo que lidera grandes

equipes. Normalmente está atento a tudo o que ocorre ao seu redor e

adora conversar com as pessoas, participar de eventos, associações,

fazer networking.

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O Empreendedor Corporativo O Empreendedor Corporativo tem ficado mais em evidência nos últimos

anos, devido à necessidade das grandes organizações de se renovar,

inovar e criar novos negócios. São geralmente executivos muito

competentes, com capacidade gerencial e conhecimento de ferramentas

administrativas. Trabalham de olho nos resultados para crescer no

mundo corporativo. Assumem riscos e tem o desafio de lidar com a falta

de autonomia, já que nunca terão o caminho 100% livre para agir. São

hábeis comunicadores e vendedores de suas idéias.

Empreendedor Social O empreendedor social tem como missão de vida construir um mundo

melhor para as pessoas. Envolve-se em causas humanitárias com

comprometimento singular. Tem um desejo imenso de mudar o mundo

criando oportunidades para aqueles que não têm acesso a elas. Suas

características são similares às dos demais empreendedores, mas a

diferença é que se realizam vendo seus projetos trazerem resultados

para os outros e não para si próprios.

Empreendedor por necessidade O empreendedor por necessidade cria o próprio negocio porque não tem

alternativa. Geralmente não tem acesso ao mercado de trabalho ou foi

demitido. Não resta outra opção a não ser trabalhar por conta própria.

Geralmente se envolve em negócio informal, desenvolvendo tarefas

simples, prestando serviços e conseguindo como resultado pouco

retorno financeiro. É um grande problema social para os países em

desenvolvimento, pois apesar de ter iniciativa, trabalhar arduamente e

buscar de todas as formas a sua sobrevivência e a dos seus familiares,

não contribui para o desenvolvimento econômico.

O Empreendedor Herdeiro (Sucessão Familiar) O desafio do empreendedor herdeiro é multiplicar o patrimônio recebido.

Isso tem sido cada vez mais difícil. O empreendedor herdeiro aprende a

arte de empreender com exemplos da família, e geralmente segue seus

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passos. Muitos começam bem cedo a entender como o negócio funciona

e a assumir responsabilidade na organização, e acabam por assumir

cargos de direção ainda jovens. Alguns têm senso de independência e

desejo de inovar, de mudar as regras do jogo. Outros são conservadores

e preferem não mexer no que tem dado certo.

O Empreendedor Normal O empreendedor que “faz a lição de casa”, que busca minimizar riscos,

que se preocupa com os próximos passos do negócio, que tem uma

visão de futuro clara e que trabalha em função de metas é o

empreendedor aqui definido como o “normal” ou planejado. Então o

empreendedor normal seria o mais completo do ponto de vista da

definição de empreendedor e o que a teria como referencia a ser

seguida, mas que na pratica ainda não representa uma quantidade

considerável de empreendedores.

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CAPÍTULO 2 -O EMPREENDEDORISMO E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

As pesquisas e a literatura sobre Empreendedorismo apontam-nos várias

razões para as pessoas se dedicarem a esta atividade. Entre as mais

indicadas, parecem dois tipos:

Negócios que se abrem por necessidade de sobrevivência.

Negócios que se abrem por ter surgido uma oportunidade boa.

Ambas as motivações estão presentes entre os empreendedores brasileiros.

Os negócios criados contribuem para a geração de empregos, e o dinamismo

da economia possibilitando o desenvolvimento de habilidades empresariais e o

desenvolvimento local e regional.

Com o grande número de pesquisas realizadas sobre empreendedorismo por

diversas instituições, junto a empreendedores de sucesso, ampliou-se o

significado deste conceito.

Peter Drucker, administrador de empresas americano, no livro “Inovação e

Espírito Empreendedor”, apresenta a seguinte definição: "Um indivíduo que

identifica oportunidades e para explorá-las toma iniciativa de reunir, organizar

ou administrar recursos na forma de uma empresa autônoma, assumindo uma

quantidade significativa de risco associado com a participação acionária nesta

empresa, comprometendo-se pessoalmente com o resultado” Observamos o

conceito sobre Empreendedorismo, de autoria do consultor José Carlos

Teixeira, publicado na Revista do Banco do Nordeste-Notícias, de 19/05/2000:

“Empreendedorismo é ousar, transformar, descobrir novas vidas em cima de

produtos que já existem. É sonhar para frente, dar função e vida a produtos

antigos.”

Enfim, empreendedorismo é provocar o futuro, reunir experiências e ousadias,

ir além do tradicional. Por outro lado, passamos a conviver com a redução do

nível de qualidade de vida, aumento da pobreza, redução dos postos de

trabalho, chegando a índices como nunca atingidos na história. É neste quadro

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que se destaca a importância dos pequenos negócios para a economia do

Brasil.

O papel ativo dos gestores públicos no processo de desenvolvimento

participativo é crucial em países como o Brasil, em que séculos de tradição

elitista e autoritária acabaram por concentrar em parcelas diminutas da

população as informações e os conhecimentos necessários à preparação de

projetos de desenvolvimento.

Romper com essa concentração do capital intelectual constitui uma das tarefas

mais importantes e ao mesmo tempo mais árduas para os gestores e técnicos

de todos os níveis de governo.

Segundo fonte do Sebrae Nacional, de cada 100 empresas no Brasil, 98 são

micro e pequenas empresas, elas empregam mais da metade da mão-de-obra

no Brasil. Um país cresce e melhora as condições de vida de seu povo, pelo

esforço de uma sociedade em que a segurança, a prosperidade, a justiça e a

liberdade de pensar e de agir sejam direitos e possibilidades acessíveis a

todos.

Desta forma encontra-se indivíduo muitas vezes incompreendido nas suas

motivações, nos seus métodos de trabalho e na sua contribuição para o

desenvolvimento social e econômico deste país. Não há como fechar os olhos

a todos os impactos que, em pouco tempo, a tecnologia provocou nas

empresas e no dia-a-dia de todos nós.

Nos locais de trabalho, estamos saindo do ambiente do telefone, fax, correio,

fotocópias e reuniões frente a frente. Estamos entrando num ambiente de

mensagem gravada, e-mail, videoconferências, cursos a distância, através do

uso de internet e intranet.

A internet permite-nos fazer conexões entre pessoas de uma corporação,

entre pessoas de diversas empresas e entre corporações ou empresas. O

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desafio é criar sentido nessas conexões, para que se estabeleçam parcerias

capazes de enriquecer-nos pessoal e profissionalmente.

Para a contínua transformação e adaptação de uma economia moderna, o

empreendedor, surgido no século 12, passou a receber atenção e interesse

crescentes na última década, pelo seu papel de mobilizador das bases de

recursos, de inovador tecnológico e, conseqüentemente, de gerador de

riqueza e emprego.

2.1 – Por que se fala na necessidade de se empreender

Na verdade o que se fala é que temos que sair do arroz com feijão, aprender a

se impor através de soluções que tenham valor diferenciado, conhecer mais os

mercados que atuamos ou podemos atuar, ter equilíbrio entre a capacidade

humana e tecnológica para a geração de processos inteligentes e assim por

diante.

Existe um pouco de confusão quando se classifica a palavra empreender como

sendo "a vontade de". As estatísticas generalizam um pouco o conceito do

empreender, integrando num único pacote as pessoas que se arriscam sem

estarem preparadas, com outras que organizadamente desenvolvem suas

atividades, obtendo sucesso.

Empreender é uma evolução a ser alcançada, que fica entre a vontade e o

conhecimento disponível para uso, o que nem sempre está próximo dos

impulsos que naturalmente temos, quando da necessidade imediata por

encontros de novos caminhos para a garantia da própria sobrevivência.

CAPÍTULO 3 - O EMPREENDEDORISMO E O INTRAEMPREENDEDORISMO

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3.1 – Conceito do Intraempreendedorismo

O Intraempreendedorismo é um sistema considerado revolucionário

paraacelerar as inovações dentro de grandes empresas, através do uso melhor

dos seus talentos empreendedores.

Trata-se, segundo Pinchot (1985), de um método que tem como objetivo

fomentar a criação de empreendedores dentro da empresa. O desafio da

empresa é conseguir desenvolver seus colaboradores, dando-lhes a

oportunidade de fazer com que suas idéias se realizem.

O Intraempreendedorismo surgiu como uma decorrência natural do

empreendedorismo e se impôs como uma maneira saudável para se reagir aos

desafios empresariais do novo milênio.

3.2 – Como age o Intraempreendedor O Intraempreendedor é o indivíduo que, ao invés de tomar a iniciativade abrir o

seu próprio negócio, toma a iniciativa de criar, inovare buscar novas

oportunidades e negócios para organização na qual trabalha.

É o empreendedor dentro da própria empresa, que tem a habilidadede manter

naturalmente a inovação sistemática no negócio,diferenciando-o e mantendo-o

competitivo no mercado.

O profissional Intraempreendedor apresenta algumas características que o

fazem diferente dos demais, tais como:

Tem atitude de dono na empresa: não tem olhos apenas para o seu

departamento, mas para a companhia como um todo. As organizações

podem estimular isso com um plano de obtenção de stock options

(ações) da empresa, fazendo com que os funcionários virem sócios do

negócio.

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Tem paixão pelo que faz: tantopelo trabalho como pela empresa onde

atua. Isso inclui acreditar no negócio e ter a sensação de que a

experiência está valendo a pena.

Habilidade de transformar iniciativa em "acabativa": implanta projetos

com começo, meio e fim.

É persistente: faz de tudo para que o negócio dê certo e dissemina a

idéia para os outros colaboradores, atuando como líder da equipe e

encorajando-os a continuar.

Tem prazer em ensinar aos outro o que sabe: gera efeito cascata e

forma outros executivos empreendedores. Este tópico é importante

porque é praticamente impossível a empresa funcionar com apenas um

único empreendedor.

É proativo e se antecipa ao futuro: é a capacidade de ver na crise uma

oportunidade de crescimento e de aprendizado.

É um profissional extramuros: ele excede os limites, vai além do pré-

estabelecido e realmente faz acontecer.

3.3 – O ambiente Intraempreendedor O ambiente Intraempreendedor nasce e se expande em função danatureza da

cultura das organizações. Na maioria, a estrutura de poder e asteias

hierárquicas sufocam a liberdade dos colaboradores, calando também asua

capacidade de inovar. Nas poucas empresas que têm a ousadia demanterem

estruturas flexíveis, a capacidade criativa dos seus colaboradorestêm sido

decisiva para o seu desenvolvimento.

Atualmente oIntraempreendedor é um dos mais importantes recursos nas

empresas de altacompetitividade. Ao alcançar determinado nível de

estabilidade, umaorganização pode perder ou ver reduzido o seu potencial

empreendedor,entendido como a capacidade de inovar através da recriação e

reinvenção dosprocessos e técnicas que a permitem encontrar novos

mercados e novosprodutos.

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O Intraempreendedorismo é indispensável para as empresas jáestabelecidas,

pois recria a cultura empreendedora interna. O ambienteIntraempreendedor

possui as seguintes características: a empresa opera nasfronteiras da

tecnologia; novas idéias são encorajadas; não há parâmetro paraa

oportunidade; abordagem de equipes multidisciplinar; patrocinadores

edefensores do modelo; apoio da alta administração.

Para que se desenvolva eestabeleça o Intraempreendedorismo é necessário

que haja ocomprometimento da diretoria; dos gerentes e de todos os

colaboradores daempresa, nessa ordem hierárquica e seguir na direção de

entender o ambiente,ser visionário e flexível; criar opções administrativas;

estimular o trabalho emequipe; incentivar a discussão aberta; construir uma

coalizão de defensores epersistir.

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CAPÍTULO 4 - O EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO

O empreendedorismo corporativo pode ser definido como sendo um processo

de identificação, desenvolvimento, captura e implementação de novas

oportunidades de negócios, dentro de uma empresa existente.

É o processo pelo qual um indivíduo ou um grupo de indivíduos, associados a

uma organização existente, criam uma nova organização ou instigam a

renovação e inovação dentro da organização existente. A renovação

estratégica refere-se aos esforços empreendedores da organização que

resultam em significativas mudanças no negócio ou na estrutura corporativa,

bem como em sua estratégia. É a soma da inovação que a organização pratica

e desenvolve; de sua renovação; e dos esforços para implementação de novos

negócios.

Ao se analisar o empreendedorismo corporativo em termos conceituais, as

etapas não diferem muito do empreendedorismo de negócios. Na prática, as

regras e condições ambientais são bem diferentes. Os fatores fundamentais no

processo corporativo são: a oportunidade; os recursos que a organização

dispõe e que serão alocados para a exploração da oportunidade identificada; e

as pessoas, a equipe que colocará tudo isso em prática, ou seja, os

empreendedores corporativos.

O processo empreendedor geralmente é determinado ou influenciado pelo

ambiente, pelas oportunidades, e pelos indivíduos empreendedores na

organização, o contexto em que a organização está inserida, os conceitos de

negócio e valores praticados internamente, e os recursos disponíveis.

A intensidade empreendedora é determinada por três variáveis fundamentais: a

inovação, a propensão para assumir riscos e a proatividade (iniciativa). A

prática combinada dessas variáveis é que determinará o grau de

empreendedorismo da organização.

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Portanto, empreendedorismo corporativo não se limita à inovação, considera

também as dimensões de risco e proatividade. A empresa empreendedora

precisa possuir políticas de recompensas e aceitar certas falhas, incentivando

as pessoas a buscarem algo diferente, novo, exercitando a criatividade e

estando abertas a idéias inovadoras.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/empreendedorismo-sinal-

de-desenvolvimento-economico-geracao-de-emprego-e-renda/10082/

http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/3055B130E0BFDA0D832576

7700400E87/$File/NT00042DAA.pdf

http://www.bocc.ubi.pt/pag/dantas-edmundo-empreendedorismo.pdf

http://nossacultura.com.br/loja/empreendedorismo-corporativo.html

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/tipos-de-

empreendedorismo-semelhancas-e-diferencas/10993/