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Hospital São PauloSPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Passagem de sonda vesical de alívio no homem
MACROPROCESSO: Assistência.PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem e Médico.PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Atendimento Cirúrgico, Terapia Intensiva, Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias Específicas e Ambulatoriais.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.
DESCRITORES: Sondagem, intermitente, cateterismo, homem.
Página: 1/4Emissão: Set/2004
1a Revisão: Set/2006
2a Revisão: Maio/20093a Revisão: Fev/20144a Revisão: Out/20155a Revisão: Out/2017Validade: 2 anos
SUMÁRIO
1.OBJETIVO: Esvaziar a bexiga em casos de retenção urinária; coleta de material para exames; cateterismo vesical
intermitente, administração de medicamentos via vesical.
2.APLICAÇÃO: Aos pacientes adultos internados, ambulatoriais e de pronto atendimento que tenham indicação
médica.
3.RESPONSABILIDADE: Enfermeiros, Médicos.
4.MATERIAIS: Biombo, bandeja, luva estéril, luva de procedimento, gaze, lidocaína gel 2%, sonda uretral para adultos
nº12 ou 14F, kit cateterismo (cuba rim, cupula, pinça de Pean e gazes), solução tópica de clorexidina, solução
degermante de clorexidina, cálice graduado ou saco coletor graduado.
DESCRIÇÃOAÇÕES AGENTES REFERÊNCIAS
1 Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado.EnfermeiroMédico
Prescrição médica.Pulseira de identificação. Paciente/acompanhante.
2 Reúna o material e leve ao quarto do paciente.
3 Explique o procedimento ao paciente/acompanhante.
4 Posicione o biombo e feche a porta do quarto.
5 Higienize as mãos.POP “higienização das mãos”.
6 Calce as luvas de procedimento. NR-32
7 Coloque o paciente em decúbito dorsal.
8Realize a higiene íntima com solução de clorexidina degermante.
POP “higiene íntima”
9 Retirar o material utilizado na higiene íntima.
10 Retire as luvas e higienize as mãos.POP “higienização das mãos”.
11
Abra o kit de cateterismo sobre a cama, entre as pernas do paciente, deixando uma das pontas do campo próxima a região glútea, usando técnica estéril (campo estéril).
12Coloque a solução tópica de clorexidina nas gazes (dentro da cúpula).
Hospital São PauloSPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Passagem de sonda vesical de alívio no homem
MACROPROCESSO: Assistência.PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem e Médico.PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Atendimento Cirúrgico, Terapia Intensiva, Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias Específicas e Ambulatoriais.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.
DESCRITORES: Sondagem, intermitente, cateterismo, homem.
Página: 2/4Emissão: Set/2004
1a Revisão: Set/2006
2a Revisão: Maio/20093a Revisão: Fev/20144a Revisão: Out/20155a Revisão: Out/2017Validade: 2 anos
13Abra o material descartável sobre o campo estéril (sonda e gazes).
EnfermeiroMédico
14 Calce as luvas estéreis NR-32
15Coloque lubrificante anestésico (10 a 20mL) na seringa(com a ajuda de um colega para apertar o tubo).
16Faça a antissepsia do pênis, do meato uretral para a base do pênis, com solução tópica de clorexidina, trocando a gaze em cada etapa.
17Posicione o pênis do paciente perpendicularmente ao corpo.
18Injete lentamente o lubrificante anestésico no orifício uretral e aguarde de 3 a 5 minutos para o efeito anestésico do gel.
19Introduza delicadamente a sonda no orifício uretral, prosseguindo até a drenagem de urina.
20 Colete todo o volume urinário drenado na cuba rim.
21Ao término do fluxo urinário, retire delicadamente a sonda e seque a região com gaze.
22Retire as luvas estéreis e despreze o material descartável em saco de lixo auxiliar.
PGRSS
23 Calce as luvas de procedimento.NR-32
24Auxilie o paciente a se vestir e/ou coloque a fralda descartável.
25 Deixe o paciente confortável.
26Recolha o material do quarto, mantendo a unidade organizada.
Enfermeiro.Técnico de enfermagem.Auxiliar de enfermagem.Médico.
27Encaminhe o material para o expurgo e descarte em lixo infectante.
PGRSS
28Meça o volume urinário no cálice ou saco plástico graduado.
29 Despreze a urina.
30Lave a bandeja e o cálice graduado com água e sabão,seque com papel toalha e passe álcool à 70%.
31 Retire as luvas de procedimento.
32Higienize as mãos. POP “higienização das
mãos”.
Hospital São PauloSPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Passagem de sonda vesical de alívio no homem
MACROPROCESSO: Assistência.PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem e Médico.PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Atendimento Cirúrgico, Terapia Intensiva, Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias Específicas e Ambulatoriais.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.
DESCRITORES: Sondagem, intermitente, cateterismo, homem.
Página: 3/4Emissão: Set/2004
1a Revisão: Set/2006
2a Revisão: Maio/20093a Revisão: Fev/20144a Revisão: Out/20155a Revisão: Out/2017Validade: 2 anos
33Cheque na prescrição médica, anote o procedimento registrando a hora, o volume, o aspecto e a coloração da urina.
EnfermeiroMédico
Prescrição médica. Prescrição de enfermagem.Evolução multiprofissional.
RISCOS Avaliação
(G; P)*Mitigação (nº passo)
Assistenciais:Falha na identificação do paciente e do procedimento;Infecção do trato urinário;Lesão do trato urinário;
Ocupacionais:Contaminação do profissional com material biológico infectante
3;13;24;1
4;1
18-21
18-21
6,14,23,32
*Gravidade (G): 1 a 4 e a Probabilidade (P): 1 a 4
OBSERVAÇÕES Se houver resistência na introdução da sonda, interrompa o procedimento e comunique ao médico para conduta. O tamanho da sonda uretral deve ser avaliado conforme o meato uretral do paciente. As sondas mais utilizadas em adultos
são: nº 12 ou 14. Deve-se capacitar o paciente/cuidador quando for realizar o procedimento em casa (cateterismo intermitente limpo- verificar
com especialista do setor de urologia quanto a técnica para orientação). O anestésico para a lubrificação da sonda deve ser estéril e de uso único. Em caso de retenção urinária, a drenagem da urina deverá ser lenta, de modo a evitar o sangramento agudo da mucosa
cervical (hemorragia ex vácuo). Antes da passagem, pergunte sobre os antecedentes urológicos como doenças da próstata, traumas uretrais, uretrite,
cirurgia prévia, sondagem anterior, etc.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA1. Carmagnani MIS et al. Procedimentos de Enfermagem- guia Prático. Guanabara Koogan. RJ.2009.2. COREN SP. Parecer cat. No 022/2009: sondagem vesical de demora em domicílio. São Paulo, CORENSP, 2009.3. Zambom JP et al. Qual a melhor escolha para a retenção urinária crônica: sondagem vesical de demoraou cateterismo intermitente limpo?. Einstein. 2009; 7(4):520-4.4. Gould CV. Guideline for Prevention of Catheter-Associated Urinary Tract Infections.2009; 1-67.5. Lenz LL. Cateterismo vesical: cuidados, complicações e medidas preventivas. Arquivos Catarinenses deMedicina. 2006; 35(1):82-91.6. Torres GV, Fonseca PCB, Costa IKF. Cateterismo vesical de demora como fator de risco para infecçãodo trato urinário: conhecimento da equipe de enfermagem de unidade de terapia intensiva. Rev Enferm UFPE2010; 4(2): 1-9.7. Lynn P. Manual de Habilidades de Enfermagem Clínica de Taylor. Artmed. Porto Alegre. 2012.
Hospital São PauloSPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Passagem de sonda vesical de alívio no homem
MACROPROCESSO: Assistência.PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem e Médico.PROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Atendimento Cirúrgico, Terapia Intensiva, Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias Específicas e Ambulatoriais.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.
DESCRITORES: Sondagem, intermitente, cateterismo, homem.
Página: 4/4Emissão: Set/2004
1a Revisão: Set/2006
2a Revisão: Maio/20093a Revisão: Fev/20144a Revisão: Out/20155a Revisão: Out/2017Validade: 2 anos
ELABORAÇÃOElaborado por: Revisado por: Aprovado por:
2004/2006
Ana Silvia Homenko – COREN/SP: 66896Silvana G. Severino – COREN/SP: 61491Luciana de M. Paes – COREN/SP: 68198
Ana Paula Coutinho – COREN/SP: 72949Fernanda Crosera Parreira – COREN/SP: 22380Myria Ribeiro – COREN/SP: 75205Lígia M. S. Canteras - COREN/SP: 31.811
Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP: 18905
2009
Ana Silvia Homenko – COREN/SP: 66896Silvana G. Severino – COREN/SP: 61491Luciana de M. Paes – COREN/SP: 68198
Lígia M. S. Canteras - COREN/SP: 31.811 G abriela E.Françolin Silva- COREN/SP: 72880 Ana Silvia Homenko – COREN/SP:66896
Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP: 18905Maria Isabel S. Carmagnani - COREN/SP:16708
2014
Suzana Esteves de Nazaré COREN/SP: 92654Nathalia P. Tereran – COREN/SP:99953
Liliane A. Zorita – COREN/SP:0127597Leila Blanes – COREN/SP: 68603
Angelica G. S. Belasco – COREN/SP: 46874 Diretora de Enfermagem do HSP
2015 / 2017
Leila Blanes – COREN/SP: 68603Nathalia P. Tereran – COREN/SP:99953
Angelica G. S. Belasco – COREN/SP: 46874 Diretora de Enfermagem do HSP