emepro abr/2009

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Organização Inovadora Sustentável Inovar para manter-se Competitivo EMEPRO 2009 FGV-EAESP Prof. Moysés Simantob MG -Viçosa, 30 de Abril de 2009

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Page 1: Emepro abr/2009

Organização

Inovadora

Sustentável

Inovar para manter-se Competitivo

EMEPRO 2009FGV-EAESP

Prof. Moysés SimantobMG -Viçosa, 30 de Abril de 2009

Page 2: Emepro abr/2009

Moysés Simantob 2007

� Professor do Departamento de Operações na FGV-EAESP, da disciplina deInovação.

� Co-fundador e coordenador executivo do Fórum de Inovação da FGV-EAESP

� Atuou no grupo Telecom Italia Mobile - TIM e saiu para fundar a ValueNet –Incubadora de empresas para internet

� Autor do Guia Valor Econômico de Inovação nas Empresas,com Roberta Lippi, em 2003

� Co-autor da série de livros intitulados Organizações Inovadoras, em 2003,2007 e 2008.

� Colabora com várias organizações como assessor especializado em inovaçãoestratégica.

� Em projetos internacionais trabalha em parceria com professores da escola denegócios suíça IMD.

Moysés Simantob

Page 3: Emepro abr/2009

3

Page 4: Emepro abr/2009

Publicações

2003 2007 2008

Page 5: Emepro abr/2009
Page 6: Emepro abr/2009

Nosso tema de hoje...

Refletir sobre modelos de organizações e sua gestão...

Page 7: Emepro abr/2009

OrganizaçõesInovadoras

Sustentáveis

Page 8: Emepro abr/2009

OrganizaçõesMicro e Pequenas

Médias e Grandes

Page 9: Emepro abr/2009

OrganizaçõesComerciais

Socioambientais

Page 10: Emepro abr/2009

Organizações

(estão ou são) Inovadoras

(ou são ou não são) Sustentáveis

Page 11: Emepro abr/2009

OrganizaçõesInovadoras

Sustentáveis

Page 12: Emepro abr/2009

Mas nem sempre foi assim...

Page 13: Emepro abr/2009

SUSTENTÁVEL Fabrica poluindo – chinesa

Sustentável ?! Sustentável ?!

Page 14: Emepro abr/2009

Ford T

Divisão de trabalho – linhas de produção

FordismoFordismo e e TaylorismoTaylorismo......

Page 15: Emepro abr/2009

Cientista sozinho

GÊNIO SOLITÁRIO

Page 16: Emepro abr/2009

P&D Restrito e FechadoINPUTS

RECURSOS

FINANCEIROSALOCADOS À

P&D

RECURSOS

HUMANOS

ALOCADOS À

P&D

PATENTES, LICENÇAS E KNOW -

HOW

Aquisição de tecnologiaintangível

PROJETOS FINALIZADOS

AQUISIÇÃO DE MÁQUINAS E

EQUIPAMENTOS TECNOLÓGICOS

LUCRO

FATURAMENTO

FATURAMENTO GERADO POR

NOVOS PRODUTOS

PARTICIPAÇÃO NO MERCADO

REDUÇÃO DE CUSTOS ADVINDA DE MELHORIAS DE

PROCESSO

ATIVIDADE

DE P&D

•EngenhariaIndustrial: aquisiçãode equipamentos; procedimentos de

controle de qualidade;mudançasem métodos e padrões

visando um novo produto /processo.

•Treinamento de pessoal nas novas

técnicas.

OUTRAS ÁREAS DA EMPRESA:

MARKETING !

PRODUÇÃO

ENGENHARIA E DESIGN

Atividades relativas à definição de procedimentos, especificações técnicas e aspectos operacionaisrealtivoa ao novo produto/processo.

CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA:

SETOR DE ATIVIDADE, PORTE E ORIGEM DE CAPITAL

SISTEMA DE

PROCESSAMENTOOUTPUTS

SISTEMA DE

RECEBIMENTO

RESULTADOS

(OUTCOMES)

Page 17: Emepro abr/2009

6,7,8 6,7,8 níveis hierárquicos

Page 18: Emepro abr/2009

“A ciência é a tentativa de “A ciência é a tentativa de fazer com que a diversidade fazer com que a diversidade caótica da nossa experiência caótica da nossa experiência sensível corresponda a um sensível corresponda a um sistema lógico uniforme de sistema lógico uniforme de pensamento” Albert Einstein pensamento” Albert Einstein

19501950

Page 19: Emepro abr/2009

Não existe uma fórmula

definitiva e única do

Processo de Inovação

...onde havia uma fórmuladefinitiva e única!

...onde havia uma fórmuladefinitiva e única!

Page 20: Emepro abr/2009

Eram outros tempos, organizações

departamentalizadas, desenhadas como se

fossem máquinas, com processos

rigidamente mecânicos e que funcionaram

bem naquele momento, para aquele

mercado e para aquela expectativa da

sociedade... E com aquela configuração de

gestão... Mas a velocidade das mudanças

sociais e tecnológicas tem sido grande.

Page 21: Emepro abr/2009
Page 22: Emepro abr/2009

Capital Estrutural(Redes, instalações, etc.)

Capital Intelectual(Marcas, competências, etc.)

Capital de Imaginação(Visionários, heréticos, etc.)

Capital Empreendedor(Ativistas, alquimistas, etc.)

“Vel

ho”

Cap

ital

“Nov

o” C

apita

l

Page 23: Emepro abr/2009

EstratégiasSimilares

Escala VelocidadeEficiência ExperimentaçãoDiligência ImaginaçãoControle CriaçãoAlinhamento DiversidadeHierarquia Network

Estratégias Diferentes

Nem org. industriais, nem pós-industriais – ambas coexistem

Page 24: Emepro abr/2009

A velocidade das mudanças econômicas, tecnológicas, sociais e ambientais tem forçado os administradores a ter de aprender cada vez mais rápido. Tal aprendizado exige métodos que permitam representar e avaliar a complexidade cada vez maior do ambiente que os cerca.

Os indivíduos e as organizações têm pouco controle sobre as forças ambientais que causam mudanças nas sociedades e nas organizações. Porém, os estrategistas podem descrever uma situação estratégica usando seu conhecimento sobre a natureza e a estrutura do negócio bem como usando seu conhecimento das metas de longo prazo da empresa e do ambiente no qual

ela está imersa.Peter Schwartz, 1991

Contexto Atual do Planejamento

Page 25: Emepro abr/2009

PLANEJAMENTOESTRATÉGICO

MISSÃO

OBJETIVOS

DIRETRIZES

IMPLEMENTAÇÃO

PERFORMANCE

Análise Ambiental

Análise das Capacitações Internas

Planejamento Dirigido por Cenários

Estoque

Força deTrabalho

Produtividade

Estoque deCobertura

ProduçãoPretendida

Tempo para Ajustara Força de Trabalho

Tempo deCobertura do

Estoque

Força de TrabalhoPretendida

Tempo paraAjustar o Estoque

<Vendas>

Correção deEstoque

-

+

+

-

++

-

Entregas

+

+

+-Produção

+ +

+

Admissão

- - +

+

Mapeamento Causal

Simulações

1 15.75 30.5 45.25 60

Ciclo de Vendas

Milhares ($)

0 6030Meses

SBDS -Sociedade Brasileira de Dinâmica de Sistemas

SBDS – Prof. Júlio Figueiredo

Page 26: Emepro abr/2009

O Ambiente de Negócios� Ambiente Global

• Economia• Tecnologia• Cultura

� Ambiente de Mercado

• Consumidores• Competidores• Fornecedores

� Ambiente da Empresa• Produção• Distribuição• Comunicação

Construção de cenários [de simples a complexos]

SBDS – Prof. Júlio Figueiredo

Page 27: Emepro abr/2009

ModeloEstratégico

CapitalIntelectual

Perfil daLiderança

Tecnologia eSistemas deinformação

Conhecimento e Habilidades

Satisfaçãodas Pessoas

Competências

MelhoriaContínua

Políticas de Incentivo

Ambiente Organizacional

Margens

Vendas daEmpresa

Valor Econômico

Conformidade social

Imagempública

Conformidade A

mbiental

Custo Ambiental

Novos produtos

Geraçãode Idéias

Relacionamento com Forn

ecedores

Conformidade dos Produtos e Serviços

Produtividade

Eficiênciaoperacional

Conformidade dos Processos Críticos

Flexibilidade

Planejamentodos Processos

Qualidade

Valor Percebidopelo Mercado

Custos daEmpresa

Relacionamentocom Clientes

Satisfaçãode Clientes

<Produtividade>

<Custo Ambiental>

<CapitalIntelectual>

<Relacionamento com Clientes>

Investimentos

Recuperação deinvestimentos

<Conformidade dosProdutos e Serviços>

<Satisfaçãodas Pessoas>

Conformidade da Comunicação Conformida

de do Preço

Conformidade da Distribuição

<Conformidadeda Distribuição>

Cultura Organizacional

<Modelo Estratégico>

<Modelo Estratégico>

INOVAÇÃO

PROCESSOS

PESSOAS

FINANÇAS

CLIENTES

ORGANIZAÇÃO

RESPONSABILIDADE

[ i_hub_C1 ]

As Variáveis � O ambiente da empresa

SBDS – Prof. Júlio Figueiredo

Page 28: Emepro abr/2009

ModeloEstratégico

CapitalIntelectual

Perfil daLiderança

Tecnologia eSistemas deinformação

Conhecimento e Habilidades

Satisfaçãodas Pessoas

Competências

MelhoriaContínua

Políticas de Incentivo

Ambiente Organizacional

Margens

Vendas daEmpresa

Valor Econômico

Conformidade social

Imagempública

Conformidade A

mbiental

Custo Ambiental

Novos produtos

Geraçãode Idéias

Relacionamento com Forn

ecedores

Conformidade dos Produtos e Serviços

Produtividade

Eficiênciaoperacional

Conformidade dos Processos Críticos

Flexibilidade

Planejamentodos Processos

Qualidade

Valor Percebidopelo Mercado

Custos daEmpresa

Relacionamentocom Clientes

Satisfaçãode Clientes

<Produtividade>

<Custo Ambiental>

<CapitalIntelectual>

<Relacionamento com Clientes>

Investimentos

Recuperação deinvestimentos

<Conformidade dosProdutos e Serviços>

<Satisfaçãodas Pessoas>

Demanda demercado

Fornecedores

Fornecedores decapital

Atratividadedo Mercado

EstruturaCompetitivade Mercado

Concorrentes no Mercado

MercadoPotencial

Relacionamento com Intermediários

Geografiado Mercado

Conformidade da Comunicação Conformida

de do Preço

Conformidade da Distribuição

<Conformidadeda Distribuição>

Perfil do Consumidor

<MercadoPotencial>

<Concorrentesno Mercado>

MercadoInstalado

Vendas dosConcorrentes

Cultura Organizacional

<Modelo Estratégico>

Espaço Geográfico

<Modelo Estratégico>

[ i_hub_C1 ]

� O ambiente de mercado

� O ambiente da empresa

As Variáveis

Page 29: Emepro abr/2009

ModeloEstratégico

CapitalIntelectual

Perfil daLiderança

Tecnologia eSistemas deinformação

Conhecimento e Habilidades

Satisfaçãodas Pessoas

Competências

MelhoriaContínua

Políticas de Incentivo

Ambiente Organizacional

Margens

Vendas daEmpresa

Valor Econômico

Conformidade social

Imagempública

Conformidade A

mbiental

Custo Ambiental

Novos produtos

Geraçãode Idéias

Relacionamento com Forn

ecedores

Conformidade dos Produtos e Serviços

Produtividade

Eficiênciaoperacional

Conformidade dos Processos Críticos

Flexibilidade

Planejamentodos Processos

Qualidade

Valor Percebidopelo Mercado

Custos daEmpresa

Relacionamentocom Clientes

Satisfaçãode Clientes

<Produtividade>

<Custo Ambiental>

<CapitalIntelectual>

<Relacionamento com Clientes>

Investimentos

Recuperação deinvestimentos

<Conformidade dosProdutos e Serviços>

<Satisfaçãodas Pessoas>

Mercado deCapitais

Demanda demercado

Fornecedores

Fornecedores decapital

Mudanças Tecnológicas

Atratividadedo Mercado

EstruturaCompetitivade Mercado

Concorrentes no Mercado

MercadoPotencial

Relacionamento com Intermediários

Geografiado Mercado

Uso dosRecursosNaturais

Regulamentações Internacionais

Macro EstruturaEconômica

Macro EstruturaPolítica

Conformidade da Comunicação Conformida

de do Preço

Conformidade da Distribuição

<Conformidadeda Distribuição>

Perfil do Consumidor

Estrutura Globalda Demanda

Educaçãoda Força de

Trabalho

DifusãoTecnológica

MacroEstrutura

Social

OrganizaçãoGlobal daProdução

PadrõesGlobais doMercado

Estrutura dosMercadosGlobais

RecursosProdutivos

<Macro EstruturaEconômica>

<Organização Global da Produção>

<Macro EstruturaEconômica>

<RecursosProdutivos>

<MudançasTecnológicas>

<Padrões Globaisdo Mercado>

<MacroEstruturaSocial>

<MacroEstrutura

Econômica>

<MacroEstruturaPolítica>

<MacroEstruturaSocial>

<MercadoPotencial>

<Concorrentesno Mercado>

MercadoInstalado

Vendas dosConcorrentes

Cultura Organizacional

<Modelo Estratégico>

Espaço Geográfico

<Modelo Estratégico>

� O ambiente de mercado� O ambiente da empresa

� O ambiente global

[ i_hub_C1 ]

As Variáveis

Page 30: Emepro abr/2009

V

Somente aquele que domina os 3 ambientes pode dizer uma frase como esta..

“Nosso plano é influenciar o público com nossos produtos, em vez de perguntar que produtos ele quer. O público não sabe o que é

possível, mas nós sim”.

Akio Morita, da Sony

Page 31: Emepro abr/2009

Ler o cenário ajuda, mas

o que cria as condições

de Organizações

Inovadoras

Sustentáveis

É a linguagem.

Page 32: Emepro abr/2009

Uma Linguagem que integre…

[estratégia]

[alianças]

[cultura]

[métricas]

[processo]

[ambiente]

[estrutura]

[liderança]Homem Plural

Page 33: Emepro abr/2009

Medidas

de Inovação

Processos

de Inovação

Habilidades

de Inovação

Ferramentas

de Inovação

Que possibilite que a inovação seja vista sob uma ótica ambidestra

Inovação como Capacidade Imagine

Inovação como processo

MecanicistaOrgânica

“Inovoduto”

© 2001, Strategos, todos direitos reservados.

Page 34: Emepro abr/2009

gibbons: modos de produção de conhecimento…

• Modo 1 [NEWTON]– contexto acadêmico– barreiras disciplinares– homogeneidade de percepções

– controle de qualidade e relevância pelos pares

– estrutura e organizaçãohierárquica e estática

– responsabilidade interna– liberdade (acadêmica) e “desafio do conhecimento”

• Modo 2 [DARWIN]– contexto da aplicação– multidisciplinaridade– heterogeneidade de percepções

– qualidade e relevânciadefinidos externamente

– organizações ad-hoc e estruturas planas

– responsabilidade externa– usuários e interessesdefinem a agenda...

http://www.intermedia.uio.no/konferanser/skikt-02/skikt-research-conferance.html

Page 35: Emepro abr/2009

Onde Crises, Dúvidas, Reflexões, Questionamentos...

Page 36: Emepro abr/2009

Possam criar novas oportunidades!!!

Page 37: Emepro abr/2009

John Gattorna is one of the most original

thinkers in the fast-changing arena of

supply chain management. He has

pioneered the idea of ‘dynamic alignment’,

which is so powerfully presented in this

ground-breaking book. If proof were

needed that successful companies

compete through their supply chain

capability, then this fascinating book

provides it.

– Martin Christopher, professor of

Marketing and Logistics, Cranfield

School of Management.

Page 38: Emepro abr/2009

Caso : Manufatura reversa

Page 39: Emepro abr/2009

Manufatura ReversaManufatura Reversa

Processo produtivo pelo qual os produtos anteriormente manufaturados são

revertidos em matérias primas para re-inserção nos processos produtivos

MANUFATURA REVERSA X RECICLAGEM

Page 40: Emepro abr/2009

Mercado PotencialMercado Potencial

Categoria de Produtos pós

consumoParque Instalado

Quantidade anual descartada

(estimada)

Celulares 100.000.000Linhas ativas - ANATEL

25.000.000

Computadores 32.000.000FGV/SP

5.500.000

Televisores 70.000.000CENSO

7.000.000

Veículos 24.000.000ANFAVEA

800.000

Refrigeradores 40.000.000CENSO

3.000.000

Page 41: Emepro abr/2009

Refrigeradores Refrigeradores –– ComposiçãoComposição

Componente % em peso Peso (Kg)

Aço 50% 21

Plásticos (inclui PU) 40% 16,8

Cobre 4% 1,68

Alumínio 3% 1,26

CFC R12 (Gás) 0,7% 0,3

CFC R11 (PU) 2% 0,8

Outros 0,3% 0,12

Valores médios

Page 42: Emepro abr/2009

Gestão de STAKEHOLDERSamplamente inovadora

Manufatura

Reversa

Page 43: Emepro abr/2009

Pela mudança de percepção Pela mudança de percepção dos atores do ecossistemados atores do ecossistema

Principais Stakeholders PERCEPÇÂO

Fabricante Custo da destinação dos refrigeradores usados

Op. Logístico Varejo

Retirada de equipamentos usados é problemática, demorada e custosa.

Distribuidor Energia

Queda no consumo = Queda na Receita!

Governo Legislação encontra barreiras no setor produtivo. Não há opção para MR.

Consumidor Trocar para que?

Page 44: Emepro abr/2009

((EmEm quantoquanto tempo, tempo, doisdois, , trêstrêsouou quatroquatro anosanos?) ?)

Atuação no final da cadeia produtiva e percepção como custo

Do Modelo Clássico

Desenvolver tecnologia junto com o cliente adicionando valor na cadeia produtiva pela via da colaboração.

Para Modelo Sustentável

Page 45: Emepro abr/2009

E pode ser ainda melhor!!

Page 46: Emepro abr/2009

“Nós somos mais inteligentes

do que Eu”

Livro inovador na sua concepção, Nós

somos mais inteligentes do que eu

reúne os insights de milhares de

colaboradores de todo o planeta. Esta

obra valeu-se do chamado

crowdsourcing para contar com a

colaboração de mais de 4 mil

voluntários e responder alguns

questionamentos essenciais para as

empresas e o uso que elas podem fazer

do aprendizado e da inovação

colaborativa.

Page 47: Emepro abr/2009

“A colaboração em massa, ou o crowdsourcing, está se

desenvolvendo de forma crescente, como evidencia o

sucesso da Wikipédia, do Linux, do MySpace e do

YouTube. Este livro mostra que o esforço colaborativo de

uma comunidade, cujas idéias, compreensões e

conhecimento são compartilhados coletivamente, gera

resultados superiores do que os de um indivíduo. Muitas

empresas já vêm se beneficiando do poder coletivo, mas

nem todas obtiveram sucesso. Há muitas ciladas a serem

evitadas e obstáculos a serem sobrepostos para cultivar a

sabedoria das comunidades. ”

Extrato do livro “Nós somos mais inteligentes do que Eu”

Page 48: Emepro abr/2009

Sanford, Linda. 2006. Building an Innovation Company for the 21st Century. MIT-IBM Innovation

Interessante

saber...

Page 49: Emepro abr/2009

Comunidades de Prática são exemplos concretos de como empresas inovadoras aplicam seu conhecimento.

O conceito implica que cada membro do grupo possa alavancar suas expertises, construir repositórios de informação,

compartilhar experiências, testar novas idéias, aprimorar processos e encontrar novas soluções que contribuam para a

criação de vantagens competitivas para a empresa.

Debra Wallace, profesora na Universidade de Toronto

[ i_hub_C3 ]Lideranças Inovadoras, em muitos casos, se manifestam em Comunidades de Prática

Benchmarks

Page 50: Emepro abr/2009

Como a cultura da convergência já Como a cultura da convergência já influencia o que você lê e assisteinfluencia o que você lê e assiste

Page 51: Emepro abr/2009

A série original se desdobrou em livros, A série original se desdobrou em livros, revistas, jogos para internet, videogames revistas, jogos para internet, videogames como PlayStation3 e episódios extras só como PlayStation3 e episódios extras só para celular. No site do programa, é para celular. No site do programa, é possível ouvir possível ouvir podcastpodcast com elenco e ler a com elenco e ler a biografia de cada personagembiografia de cada personagem

Page 52: Emepro abr/2009

Então, as

OrganizaçõesInovadoras

Sustentáveis

Page 53: Emepro abr/2009

Precisam ser criadas com

uma nova proposta de

valor, com base em novos

paradigmas e adaptadas

aos contextos atuais.

Page 54: Emepro abr/2009

Como?

Despoluindo as cidades

e garantindo maior

qualidade de vida para

as pessoas!

Page 55: Emepro abr/2009

Case:

Page 56: Emepro abr/2009

A NetMovies nasceu para resgatar o prazer de assistir filmes em

casa com comodidade e economia. Veio para revolucionar sua

experiência de assistir filmes em casa, usando muita criatividade e

tecnologia para eliminar todas aquelas chateações das locadoras

comuns.

Acabando com as multas, trânsito, estacionamento, filas, prazo de

devolução, pouca variedade de filmes e todas as outras

inconveniências de pegar filmes na locadora.

Nova Abordagem

Page 57: Emepro abr/2009

Como Funciona?

Page 58: Emepro abr/2009

Conquistas

A NetMovies já é líder absoluta e referência de mercado.

Possuí o maior acervo do Brasil com mais de 12 mil títulos.

Tem a maior área de cobertura do país; com serviços em 4 estados (SP, RJ, MG

e PR), num total de 47 municípios incluindo as capitais.

Possuí o maior número de assinantes do mercado.

O serviço oferecido tem o menor preço e maior número de opções de pagamento.

É a única empresa de filmes no Brasil que oferece serviços no celular.

Suas inovações são detentoras de diversas patentes.

Page 59: Emepro abr/2009

Inovação no Modelo de Negócio

Passado

Page 60: Emepro abr/2009

Presente

Page 61: Emepro abr/2009

Futuro?

Resignificando os sentidos, o

comportamento, o trabalho,

com muita emoção, alegria e

humor...tudo para tornar a

experiência memorável.

Page 62: Emepro abr/2009

Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008

Rice to Rice to RichesRichesUma loja que faz do arroz doce uma experiência Uma loja que faz do arroz doce uma experiência

memorávelmemorável

Page 63: Emepro abr/2009

Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008Sobre a empresaSobre a empresa

Neighborhood: Manhattan/Little Neighborhood: Manhattan/Little ItalyItaly

37 Spring Street37 Spring Street

(between Mott St & Mulberry St)(between Mott St & Mulberry St)

New York, NY 10012 New York, NY 10012

(212) 274(212) 274--0008 0008

Page 64: Emepro abr/2009

Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008

Crie um tema Crie um tema Crie um tema Crie um tema

FachadaFachada

Page 65: Emepro abr/2009

Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008

Crie um tema Crie um tema Crie um tema Crie um tema

Decoração temáticaDecoração temática

Page 66: Emepro abr/2009

Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008

Crie um tema Crie um tema Crie um tema Crie um tema

Pratos especiaisPratos especiais

Page 67: Emepro abr/2009

Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008

ElimineEliminepistas pistas

negativasnegativas

ElimineEliminepistas pistas

negativasnegativas

Embalagens e sinalizaçãoEmbalagens e sinalização

Page 68: Emepro abr/2009

Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008

Souvenir Souvenir Trabalhe com Trabalhe com lembrançaslembranças

Souvenir Souvenir Trabalhe com Trabalhe com lembrançaslembranças

Harmonize Harmonize impressões impressões com pistas com pistas positivas e positivas e agregadorasagregadoras

Harmonize Harmonize impressões impressões com pistas com pistas positivas e positivas e agregadorasagregadoras

Souvenir e sinalizaçãoSouvenir e sinalização

Page 69: Emepro abr/2009

Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008

Harmonize Harmonize impressões impressões com pistas com pistas positivas e positivas e agregadorasagregadoras

Harmonize Harmonize impressões impressões com pistas com pistas positivas e positivas e agregadorasagregadoras

Dez mandamentosDez mandamentos

Page 70: Emepro abr/2009

Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008

Capítulo 1:Capítulo 1:

Regra fundamentalRegra fundamentalTodos os funcionários da Rice to Todos os funcionários da Rice to RichesRiches estão sujeitos estão sujeitos a um cansativo, intensivo e exigente programa de a um cansativo, intensivo e exigente programa de treinamento. Nossos engenheiros de alimentos treinamento. Nossos engenheiros de alimentos colocam nossos funcionários em situações de colocam nossos funcionários em situações de

emergência da vida real, para preparáemergência da vida real, para prepará--los para servir los para servir você melhor. Desde o primeiro dia os seguintes você melhor. Desde o primeiro dia os seguintes

princípios estão enraizados em cada funcionário. Se princípios estão enraizados em cada funcionário. Se você achar que estes princípios não foram seguidos você achar que estes princípios não foram seguidos durante a sua visita ao Rice to durante a sua visita ao Rice to RichesRiches, conte isso para , conte isso para a gente... Qualquer funcionários que seja culpadoa gente... Qualquer funcionários que seja culpado

deve responder com a execução.deve responder com a execução.

A Fórmula para

se tornar um funcionário

Rice to Riches

A gente garante que nenhum funcionário foi machucado ou ofendido durante o processo de

treinamento.

Definindo a experiênciaDefinindo a experiência

Page 71: Emepro abr/2009

Fabio Tadashi Suzaki copyright © 2008

1. Quem está sempre certo, você ou o Cliente? Uma dica, não é você!

2. Nunca discuta com o Cliente, é só arroz doce, não política.

3. As vezes coisas ruins acontecem com o bom arroz doce, se o pedido de um Cliente é menos do que o perfeito, faça ficar perfeito.

4. Sempre olhe para o Cliente, é difícil de vez o sorriso por trás de sua cabeça.

5. Se você tem tempo de descansar, você tem tempo para limpar.

6. Cumprimente a todos que passem pela porta, a coisa que mais combina com o nosso arroz doce é um sorriso doce e um coração hospitaleiro

7. Trate todos os Clientes com respeito, sempre diga por favor e obrigado, como a sua mãe te ensinou... Não faça a gente lavar a sua boca com sabão.

8. Trate da loja como se fosse a sua casa. Pensando bem, trate melhor ainda. a gente tem escutado sobre a sua casa...

9. Ninguém gosta de quem se acha demais, seja sempre atencioso e humilde, não só quando alguém estiver olhando.

10.Nunca aceite uma gorjeta! Recomende ao Cliente que ele guarde este dinheiro para o próximo arroz doce.

Page 72: Emepro abr/2009

GerindoPROCESSOS

PARA

inovação

GerindoPROCESSOS

PARA

inovação

Page 73: Emepro abr/2009

Com um pouco de teoria....

Page 74: Emepro abr/2009
Page 75: Emepro abr/2009

Inovação estruturada

Fonte: Leadership and innovation, McKinsey Consulting

Page 76: Emepro abr/2009

E muita prática

como?

- Fóruns, congressos, troca

- Reconhecimento, metas

- Flexibilidade, autonomia

- Tolerância ao erro

- Limite do tamanho de unidades

- Sistematização, regras claras

Page 77: Emepro abr/2009

Estudando quem já Sabe faz tempo...

Page 78: Emepro abr/2009

Ficando por dentro de quem tem se esforçado...

Page 79: Emepro abr/2009

Fase 1Fase 2

Page 80: Emepro abr/2009

fatores human

os

ergonomia

engenharia

Modeloindustri

al

Transferência de tecnologia

Fase 3Fase 3Fase 3Fase 3

Fase 4Fase 4Fase 4Fase 4

Fase 5Fase 5Fase 5Fase 5

...não acabou!

Page 81: Emepro abr/2009

Seguindo as 5 fases acreditamos estar na

direção certa....

Page 82: Emepro abr/2009

O drama da inovação é que nem sempre fazendo tudo certo, funciona...

Page 83: Emepro abr/2009

O mundo está cada vez mais incerto funcionando em regime imperfeito produzindo serviços

e produtos cada vez mais inacabados. O mundo está em

formato BETA.

Page 84: Emepro abr/2009

Outros recursos do GoogleVendas Online: http://froogle.google.com

Page 85: Emepro abr/2009

Outros recursos do GoogleNotícias: http://news.google.com

Page 86: Emepro abr/2009

Outros recursos do GoogleRespostas: http://answers.google.com

Page 87: Emepro abr/2009

More, More and More…

Page 88: Emepro abr/2009

A missão do Google é organizar as informações do mundo todo e torná-las acessíveis e úteis em caráter universal. Ou ainda,

Apple está empenhada em trazer o melhor da computação pessoal a estudantes, educadores, profissionais criativos e consumidores ao redor do mundo através de produtos, softwares inovadores e internet.

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E NÃO BASTASSE TODOS OS OBSTÁCULOS INERENTE À OIFALAMOS DAS OISQUE NOS OBRIGA A REVISITAR OS PROCESSOS DE INOVAÇÃO COM A LENTE DA SUSTENTABILIDADE, QUANDO NA VERDADE NÃO SE TRATA DE DAR UM PASSO A MAIS E SIM DAR O PASSO CERTO NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES.

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A caminho de uma Organização Inovadora Sustentável

• Uma organização inovadora sustentável é a que contribui para alcançar

um desenvolvimento socialmente includente,tecnologicamente prudente e economicamenteeficiente – como disse Maurice Strong, que esteve no topo da organização da Conferência dasNações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992.

• Muitas organizações buscam modos de contribuir para esse propósito.• A preocupação com o desenvolvimento sustentável está

relacionada com as inovações pelo seu potencial de impactosobre o meio ambiente e a sociedade. As inovações determinamo que será produzido, com que meios, para quem e como serãodistribuídos os resultados do esforço coletivo. Não se trata deinovar por inovar. Gerar inovações em bases sistemáticas podese tornar sinônimo de depredação sistemática, tanto dosrecursos naturais quanto dos seres humanos.

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Nas organizações inovadoras sustentáveis, asnovidades em termos de produtos e processos devem serplanejadas para minimizar os impactos ambientais negativos.Eliminar substâncias tóxicas, reduzir a quantidade de materiale energia por unidade produzida e aumentar a vida útil doproduto são exemplos de ações que vão ao encontro desseobjetivo. Devem ainda contribuir para reduzir asdesigualdades sociais e regionais que, de certo modo,refletem o desequilíbrio na apropriação dos recursosnaturais. Assim, todas as inovações de uma organizaçãopassariam a ter, entre os resultados esperados, desempenhoseconômicos sociais e ambientais. Se tais inovações resultamde um esforço continuado ao longo do tempo, asorganizações seriam, então, inovadoras e sustentáveis.

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Mas esse modelo parece corroer bem mais que neurônios e músculos...

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Hoje em dia, as empresas americanas oferecem um ambiente de trabalho mais humano do que aquele do

início do século, quando o trabalho na linha de montagem era monótono e insalubre. No entanto,

Richard Sennett, professor de sociologia da Universidade de Nova York e da London School of

Economics, acredita que essa melhoria é meramente ilusória. Ele argumenta que o ambiente de trabalho

moderno – com ênfase nos trabalhos a curto prazo, na execução de projeto e na flexibilidade – não permite

que as pessoas desenvolvam experiências ou construam uma narrativa coerente para suas vidas. E, mais importante, esta nova forma de trabalho impede a

formação de caráter.Para Sennett, o desenvolvimento do caráter depende de

virtudes estáveis como lealdade, confiança, comprometimento e ajuda mútua. Características que estão desaparecendo no novo capitalismo. Em alguns aspectos, as mudanças que marcam este novo sistema são positivas e levaram a uma economia dinâmica, mas também corroeram a idéia do objetivo, a integridade e

a confiança nos outros, aspectos que gerações anteriores consideravam essenciais para a formação do caráter. Este ensaio essencial e oportuno de Sennett nos ajuda a compreender nossas dúvidas dentro do contexto político e social, e sugere que precisamos recriar tanto o caráter da comunidade quanto o do

indivíduo para que possamos enfrentar uma economia baseada no princípio de “sem comprometimentos a

longo prazo”.

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A partir de entrevistas com executivos demitidos da IBM em Nova York, funcionários de uma

padaria ultramoderna em Boston e muitos outros, Sennett estuda os efeitos desorientadores do novo capitalismo. Ele revela o intenso contraste entre dois mundos de trabalho: aquele da rigidez das organizações hierárquicas no qual o que

importava era um senso de caráter pessoal, e que está desaparecendo, e o admirável mundo

novo da reengenharia das corporações, com risco, flexibilidade, trabalho em rede e

equipes que trabalham juntas durante um curto espaço de tempo, no qual o que importa é cada um ser capaz de se

reinventar a toda hora.

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E diante disso o que são as organizações do

futuro?

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Organizações onde as pessoas aprendem mais

rápido que os seus competidores.

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E aprendem em comunidade

Aprende-se na internet, em uma rede de conhecimento colaborativa, acreditando que há mais inteligência fora da empresa, que dentro dela.

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Resumindo até aqui...

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A Liderança e a Intenção Estratégica para INOVAÇÃO é quando alunos e professores são aprendizes

Julianna

Lauren

Carolina

Cintia Angelo

Carolina

Fernanda

Alunos FGV – CEAG - 2008

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TALENTO

NECESSIDADE

CONSCIÊNCIAPAIXÃO

F. Risso e K. Santos /Sem. de alunos, Ceag, FGV-EAESP , 2009

Onde há...Onde há...

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E que transforma sonho em E que transforma sonho em

Intenção EstratégicaIntenção Estratégica

Fonte: Competing for the Future, Hamel & Prahalad

Inovação!Inovação!

Destino

Desco-berta

DireçãoOnde chegar?

Empowerment sem

direção,

é Anarquia

Diferenciação

Liderança

Comunicação

Colaboração Legado

Entusiasmo

Motivação

F. Risso e K. Santos /Sem. de alunos, Ceag, FGV-EAESP , 2009

Page 103: Emepro abr/2009

Onde os papéis mudam Onde os papéis mudam

• Gerenciadores são planejadores– Barreiras à inovação estão fora da organização;

– Business plan formais e foco no lucro;

– Mudanças nos processos e estruturas.

• Líderes são arquitetos– Visões de longo prazo e demandas de um futuro incerto;

– Capacidade individual de inovação e criatividade;

– Criar o ambiente favorável à inovação;

– Cultura para criar e manter a inovação;

– Medem o sucesso individualmente e na corporação;

– Capacita os indivíduos a serem inovadores.

Fonte: Leadership for innovation, Chartered Insurance Institute

F. Risso e K. Santos /Sem. de alunos, Ceag, FGV-EAESP , 2009

Page 104: Emepro abr/2009

uma coordenação sincronizada de métodos

desenhados para aumentar a probabilidade

de êxito de metas e objetivos para a gestão da

inovação estratégica

Moysés Simantob 2009

Management Cockpit

E as métricas de avaliação são compartilhadas

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OS AMBIENTES TAMBÉM

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Tudo

pra quê?

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Folha de S. Paulo 24 de abril de 2009

Não podemos

ficar tão

distantes

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OIS - precisam ser criadas com novos valores, novos paradigmas e adaptadas aos contextos atuais.

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Para operacionalizar o conceito de Sustentabilidade, Ignacy Sachs desagrega o termo em 5 dimensões:

[ecológica]

[econômica]

[política e

Institucional]

[fiscal]

[administrativa]

[cultural]

[social]

[espacial]

[ Sustentabilidade ]

Fonte: Ignacy Sachs, em seu livro Estratégias de transição para o século XXI, de 1993

E há um grupo na GV e na USP estudando mais 3 dimensões...

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FluxoFluxo de de InovaçãoInovação

Portfólio de

Idéias

Portfólio de

Experimentos

Portfólio de

Oportunidades

Portfólio de Negócios

ImagineImagine DesenheDesenheExperimenteExperimente / /

AvalieAvalieEscalaEscala

POUCOSPOUCOSMUITOSMUITOS

Criando oportunidades por meio de um Fluxo de Inovações Sustentáveis

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19451945--1960s1960s

NegaçãoNegação da da PoluiçãoPoluição

comocomo problemaproblema dada

sociedadesociedade“Smell of money”

(dissimulação)

19701970--80s80s

RegulaçãoRegulação dodo

EndEnd--ofof--pipepipe“Pagar para reduzir

o impacto negativo”

(trade-off)

Obrigação

Mid 1980sMid 1980s--1990s1990s

ProduçãoProdução VerdeVerde•Prevenção da poluição

•Ecoeficiência

(Ganha - Ganha)

Oportunidade

2000’s2000’s-- PresentePresente

AlémAlém da da ProduçãoProduçãoVerdeVerde

•Produção mais Limpa

•Base da pirâmide

“Ecoeficiência

(Força positiva)

Reorientação

Buscando a Evolução do Conceito de Sustentabilidade

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Tendo cuidado com excesso de Jargões

• Gestão Ambiental• Responsabilidade Social e Corporativa• Ecologização• Ecologia Industrial• Gestão dos Gerentes• Gestão do Ciclo da Vida• Prevenção da Poluição (P2)• Desenvolvimento Sustentável• Projeto para o Ambiente (DfE)• Projeto Verde• Reinvestimento Urbano• Redesenvolvimento de terrenos • ISO 14001• Redução de Resíduos• Sistemas de Circuito Fechado• Fonte de Produtividade• TecnologiaSustentável• Radical Transactiveness• Sistemas de Pensamento• Governança Corporativa

• Tecnologia Limpa• Eco-Eficiência• Eco-Eficácia• Biomimicry• Triple Bottom Line• Inclusive Capitalism• A Base da Pirâmide• Capitalismo da Comunidade• Cidadania Corporativa• Regulamento Voluntário• Empreendedorismo Cívico• Contabilização de Custos• EMS• Gestão de Riscos• Leapfrog Technologia• Cradle to Cradle• Tecnologia Restaurativa• B24B• Retirada• Transparência

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REdefinição do conceito de Valor

BENEFÍCIO

VALOR = + Experiência de Compra

CUSTO

Prod A

Prod B

Prod C

Prod D

NO PROCESSO DE SELEÇÃO:� Consumidor compara produtos

/serviços concorrentes� É extremamente exigente nessa

avaliação� Escolhe a opção que lhe oferece a

melhor EquaçãoEquação dede ValorValor ouMelhor BenefícioBenefício // CustoCusto

� Escolhe opção que oferece melhorExperiênciaExperiência dede CompraCompra

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Refazendo a equação do Valor para Valor Sustentável

BENEFÍCIO

VALOR = x Efeitos Sobre o Ambiente Global

CUSTO

NO PROCESSO DE SELEÇÃO HOJE:� Consumidor compara produtos

/serviços concorrentes� É extremamente exigente nessa

avaliação� Escolhe a opção que lhe oferece a

melhor EquaçãoEquação dede ValorValor ouMelhor BenefícioBenefício // CustoCusto

� Escolhe opção que oferece melhorExperiênciaExperiência dede CompraCompra

NO PROCESSO DE SELEÇÃO FUTURO:� Consumidor compara produtos

considerando os efeitos noecossistema

� Considera matéria prima naturaiscombustíveis fósseis e usoeficiente dos recursos

� Escolhe a opção que lhe oferece amelhor EquaçãoEquação dede ValorValorSustentávelSustentável

� Escolhe a opção que oferecemelhor relacionamentorelacionamento maismaistransparentetransparente comcom aa empresaempresa

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Histórico

• Fundada em 1973 – Fundadore Chairman Ray Anderson, protagonista da mudança desde 1994

• Joint venture entre Carpets International Plc. e grupo de investidores norte americanos

• Diversos donos atualmente• Líder mundial em cobertura de superfícies• Meta: Ser a primeira empresa a eliminar qualquer impacto que ela possa ter ao ambiente em 2020

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Interface Sustainability

• Sustentabilidade é um processo

• Ter consciência de como a Terra funciona

• Ter consciência do impacto humano:�Ações�Matéria�Produto�Resíduos

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Compromisso

• Compromisso de – Melhorar os procedimentos operacionais– Implementar programas que impactem positivamente na

segurança e bem estar dos colaboradores– Proteção do ambiente natural dentro e fora do local de trabalho

“Interface is committed to continuously improve operational procedures in all of our facilities. We are committed to promoting those programs that positively impact the safety and well-being of our associates and protecting the natural environment in and around our workplaces.“

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Posicionamento• Preocupação com estabelecimento de metas

– Meta de redução de Gases de Efeito Estufa de 2% a.a. por unidade de produção até 2005.

• Garantia de que todos os funcionários conheçam as políticas ambientais e entendam os seus papéis

• Informar os cosumidores, fornecedores e comunidades dos objetivos da empresa e do papel que cada um pode ter

• Utilizar os recursos que podem ser reutilizados

• Não esperar pelo governo para agir

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Ferramentas de gestão

• Utilização do ISO 14001 como sistesmas de gestão ambiental para estabelecimento e controle de políticas, objetivos e metas.

• 83% dos insumos utilizados pela Interface mundialmente provêem de empresas certificadas com o ISO 14001.

• 100% dos tapetes (modular and broadloom) manufaturados pela Interface são produzidos em fábricas certificadas com o ISO 14001.

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Modelo de empresa do século 20

Page 122: Emepro abr/2009

7 frentes para uma Empresa Modelo séc. 21

Eliminating Waste: Eliminar toda a forma de desperdício em qualquer área daempresa;

Benign Emissions: Eliminar substâncias tóxicas de produtos, veículos e fábricas;

Renewable Energy: Usar energias renováveis no processo produtivo como porexemplo solar, eólica, biomassa e geotérmica;

Closing the Loop: Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo tecnológico”usando recovered and bio-based materials;

Resource-Efficient Transportation: Transportar pessoas e produtos de maneiraeficiente para reduzir o desperdício e emissões;

Sensitizing Stakeholders: Criar uma cultura que integre princípios desustentabilidade e melhorando as vidas e a maneira de viver das pessoas;

Redesign Commerce: Criar um novo modelo de negócios que demonstre e apoie osvalores de um comércio baseado em sustentabilidade.

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Empresa Modelo

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As ideias de Muhammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, sempre foram inovadoras. Ele criou, no final da década de 1970, o Banco Grameen e o conceito de microcrédito - fornecimento de

pequenos empréstimos aos pobres, principalmente mulheres, para que iniciem negócios próprios e tirem sua família da miséria. De

Bangladesh, a ideia do microcrédito se espalhou por diversos países e atualmente favorece milhões de famílias em todo o mundo.

Porém, o “banqueiro dos pobres” não estava satisfeito. Acreditava que se podia fazer muito mais e queria provar que é possível acabar com a pobreza no mundo e colocá-la “nos museus”, como ele mesmo diz.

Daí surgiu sua nova ideia revolucionária: a empresa social, que deverá transformar o capitalismo que conhecemos.

Mas o que é uma empresa social? É aquela que obtém rendimentos com seus produtos e serviços, mas não paga dividendos aos

acionistas e não visa o maior lucro possível, como fazem as empresas. Dedica-se à criação de produtos e serviços que beneficiem a população, combatendo problemas sociais como a pobreza e a poluição ou melhorando o sistema de saúde e a educação.

Neste livro, Yunus conta um pouco de sua trajetória e descreve o lançamento das primeiras empresas sociais. Ele aborda a parceria

com a Danone para a venda de iogurtes nutritivos por preço acessível a crianças subnutridas em Bangladesh, a construção de hospitais oftalmológicos que salvarão milhares de pobres da cegueira e dá

sugestões de como chegar a um mundo sem pobreza (por exemplo, por meio da inclusão digital).

Esta obra, que conta com um caderno de fotos em papel especial, permite que vislumbremos o fantástico futuro que Yunus deseja para o nosso planeta, transformado por milhares de empresas sociais. Seria uma forma de capitalismo nova e muito mais humana.

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Por que parece tão difícil?Por que parece tão difícil?

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3 exs. para mostrar que não é !

3 exs. para mostrar que não é !

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GRAMEEN – DANONE:Um iogurte para todos

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GRAMEEN GRAMEEN –– DANONE:DANONE:Um iogurte para todosUm iogurte para todos

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•Multinacional de origem francesa, líder mundial emprodutos lácteos frescos, vice-líder em águas, nutriçãoinfantil e hospitalar.

•Sua missão é levar saúde e nutrição para o maiornúmero de pessoas.

•Presente em mais de 120 países.

•Aproximadamente 90 mil colaboradores em todo omundo.

•Terceiro maior grupo alimentício da Europa.

•Sétimo maior fabricante de alimentos do mundo e oprimeiro em países como a França, Espanha e Itália.

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Credibilidade do Banqueiro dos Pobres

Como o Banco Grameen foi bemsucedido no fornecimento de serviçosfinanceiros às mulheres pobres deBangladesh, o seu fundador,professor Muhammad Yunus, foiconvidado por Franck Riboud,presidente e diretor- geral do GrupoDanone para conversarem sobre seutrabalho social.

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Intenção da Danone

"A Danone é uma importante fonte de produtos alimentícios em muitasregiões do mundo. Isso inclui alguns países em desenvolvimento, ondea fome ainda é um problema sério. Temos grandes empresas no Brasil,na Indonésia e na China e, recentemente, expandimos para o interiorda Índia. Na verdade, mais de 40% de nosso negócio está em mercadosem desenvolvimento. Não queremos vender nossos produtos apenas àspessoas abastadas desses países. Gostaríamos de encontrar maneirasde ajudar a alimentar os pobres. Faz parte do compromisso histórico danossa empresa ser socialmente inovadora e estar em constanteevolução, atitude que remonta a 35 anos atrás, ao trabalho de meu pai,Antoine Riboud. Talvez esse histórico esclareça por que eu o chamei aesta reunião, professor Yunus. Nós, da Danone, achamos que umhomem e uma organização que usaram a criatividade para ajudartantos pobres talvez tenham uma idéia para apresentar ao GrupoDanone.“

Franck Riboud, presidente e diretor- geral do Grupo Danone

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Proposta de Yunus aceita pela Danone

• Constituição de uma joint venture (GrameenDanone) para levar alguns dos produtos àsaldeias de Bangladesh.

• Os alimentos produzidos pela GrameenDanone deveriam ser saudáveis com ointuito de melhorar a dieta das pessoasque vivem nas áreas rurais deBangladesh, em especial as crianças, e oque mais importante: a um preço baixo.

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Nasce assim a base da Empresa Social

É uma empresa projetada para atender a uma meta social. Nesse caso, a meta é melhorar a nutrição das famílias

pobres nas aldeias de Bangladesh. Uma empresa social não paga nenhum dividendo. Vende produtos a preços que fazem

dela um negócio autosustentável. Os proprietários da empresa podem receber de volta a quantia que investiram no negócio após um período; contudo, os investidores não recebem nenhum lucro na forma de dividendos. Em vez

disso, qualquer lucro obtido permanece na empresa, a fim de financiar sua expansão, criar novos produtos ou serviços e

trazer o bem ao mundo.

M. Yunus

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Um Iogurte para todos: Shokti Dói

• Este iogurte foi testado pela Global Alliance for ImprovedNutrition para comprovar que o seu consumo regularpermitiria superar determinadas carências alimentares.

• Prevenção de grandes causas de mortalidade infantil noBangladesh: como a diarréia.

• A cadeia de produção deste produto, permitiu a construçãoda indústria, o fornecimento do leite, a distribuição doproduto e, melhor de tudo,promoveu o emprego local.

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Comitê Banco de Valor

• Formado por um grupo de diretores e outroscolaboradores, com o objetivo de fazer do Banco Realum banco inovador com foco na sustentabilidade;

• Atuando na incorporação da sustentabilidade nocotidiano, por meio dos aspectos sociais e ambientaisnos seus serviços.

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Microcrédito Produtivo

• É uma modalidade de financiamento que buscafacilitar o acesso dos pequenos empreendedores(formais e informais) ao crédito.

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Inspiração

A equipe de suporte e serviços compartilhados

do ABN estava envolvida no

desenvolvimento de projetos

socioambientais e depois do contato com o livro O Banqueiro dos Pobres, de Muhammad

Yunus, iniciou a implantação do

microcrédito no banco.

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O Projeto piloto foi aplicado em Heliópolis, a segunda maior favela do Brasil e a maior de SP, em que vivem 100 mil pessoas.

www.agendasustentavel.com.br

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Modelo de Atuação do Microcrédito

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Desafios e Oportunidades

Desafios• Vencer a desconfiança da

população pobre.• Tornar o conceito de

microfinanças conhecido entre os microempreendedores.

• Reduzir a pobreza viafinanciamento de atividadesprodutivas.

• Superar o obstáculo do altoíndice de restrições.

Oportunidades• Desenvolver um negócio

sustentável.• Mudar a percepção dos

pobres de que bancos são para os ricos.

• Estimular o empreendedorismo na população de baixa renda.

• (Re)construir a auto-estima eapoiar os pobres na construção de seu próprio caminho para sair da pobreza.

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E mais recentemente... (anteontem)

E mais recentemente... (anteontem)

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Ecoeficiência�É combinar economia, meio ambiente eresponsabilidade social;

�É usar recursos naturais de um jeitointeligente e reduzir impactos ambientais;

�É cuidar da relação entra a empresa e aspessoas.

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O Wal-Mart inaugurou nesta segunda-feira (27/04/09) o segundo hipermercado ecoeficiente do Brasil. E o que isso significa? Mais de 60 iniciativas para a redução e

melhor aproveitamento de recursos naturais

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Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente?

Economia de Economia de EnergiaEnergia

��Iluminação Iluminação natural;natural;

��Lâmpadas mais Lâmpadas mais eficientes eficientes (fluorescentes);(fluorescentes);

��Iluminação LED;Iluminação LED;��ArAr--condicionado condicionado inteligente.inteligente.

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Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente?

Economia de Água�Reuso de água de chuva para irrigação dos jardins;

�Descargas a vácuo;�Mictório a seco;�Torneiras com fechamento automático.

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Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente?

Economia de Material� Vidros que refletem o calor;� Parede verde (trepadeira) que reduz absorçãode calor;

� Piso de concreto exposto;� Calçada com material reciclado;� Pintura da paredes com tinta a base de água;� As peças utilizadas para sinaliza ecomunicação são confeccionadas commateriais reciclados

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Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente?

Redução de Resíduos� Posto de coleta de resíduos recicláveis (todo omaterial coletado é enviado para cooperativade catadores).

Valorização do Paisagismo� Arborização

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Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente?

Otimização do Transporte�Estacionamento com vagas especiaispara:� Preocupados com meio ambiente;� Carros flex;� Gestantes;� Idosos.

�Bicicletário.

Page 153: Emepro abr/2009

Por que o Wal-Mart Morumbi é uma loja ecoeficiente?

Valorização da Comunidade�Boas ações:

� Campanhas de vacinação, conscientização, doação de roupas e livros.

�Banco de alimentos;�Aldeia do Futuro.

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A moral da estória...

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De tudo ficam 3 coisas:

A certeza de que estamos começando, a certeza

de que é preciso continuar e a certeza de que

podemos ser interrompidos antes de terminar.

Façamos da interrupção um caminho novo, da

queda um passo de dança, do medo uma

escada, do sonho uma ponte, da procura um

encontro.Fernando Sabino

F. Risso e K. Santos /Sem. de alunos, Ceag, FGV-EAESP , 2009

Page 156: Emepro abr/2009

Obrigado

Moysés Simantobmoysé[email protected]