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Lei n _________________________/_______
Data: _________/_______________/_______
AUTGRAFO N 082 /2015
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N 004/2015
ORIGEM N 004/2015
EMENTA: INSTITUI O PLANO DIRETOR DE
MOBILIDADE URBANA DO MUNICPIO DE CAMPINA
GRANDE PB, ESTABELECE AS DIRETRIZES PARA O
ACOMPANHAMENTO E O MONITORAMENTO DE
SUA IMPLEMEN TAO, AVALIAO E REVISO
PERIDICA E D OUTRAS PROVIDNCIAS.
AUTOR: PODER EXECUTIVO
KSPF//...
AUTGRAFO N 082 /2015
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N 004/2015
ORIGEM N 004/2015
EMENTA: INSTITUI O PLANO DIRETOR DE
MOBILIDADE URBANA DO MUNICPIO DE CAMPINA
GRANDE PB, ESTABELECE AS DIRETRIZES PARA O
ACOMPANHAMENTO E O MONITORAMENTO DE
SUA IMPLEMENTAO, AVALIAO E REVISO
PERIDICA E D OUTRAS PROVIDNCIAS.
CAPTULO I - DISPOSIES GERAIS
Art. 1. Fica institudo o Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Campina
Grande - PB PLANMOB-CG com estabelecimento das diretrizes para o acompanhamento e
o monitoramento de sua implementao, avaliao e reviso peridica com o objetivo de
efetivar a Poltica Municipal de Mobilidade Urbana.
Art. 2. O PLANMOB-CG, de que trata o art. 1, da presente lei, tem por
finalidade orientar as aes do Municpio de Campina Grande - PB no que se refere aos modos,
servios e infraestrutura viria e de transporte que garantem os deslocamentos de pessoas e
cargas em seu territrio, com vistas a atender as necessidades atuais e futuras de mobilidade da
populao em geral.
Art. 3. O PLANMOB-CG deve guardar compatibilidade com o Plano
Diretor do Municpio de Campina Grande - PB, estabelecido pela Lei Complementar n 003, de
09 de outubro de 2006, com as normas e condies para parcelamento, ocupao e uso do solo
urbano no Municpio, previstas pela Lei Orgnica do Municpio, e com as normas de
acessibilidade previstas no Decreto Federal n 5.296, de 31 de outubro de 2004.
Art. 4. O PLANMOB-CG, que tem como fundamento as diretrizes da
poltica nacional de mobilidade urbana, estabelecida pela Lei de Mobilidade Urbana n
12.587/2012, cumprir os seguintes objetivos:
I. reduzir as desigualdades e promover a incluso social;
II. promover o acesso aos servios bsicos e equipamentos sociais;
III. proporcionar melhoria nas condies urbanas da populao no que se refere acessibilidade e mobilidade;
IV. promover o desenvolvimento sustentvel com a mitigao dos custos ambientais e socioeconmicos dos deslocamentos de pessoas e cargas nas cidades; e
V. consolidar a gesto democrtica como instrumento e garantia da construo contnua do aprimoramento da mobilidade urbana
Seo I - Dos Conceitos e Definies
Art. 5. Para os efeitos desta Lei, ficam estabelecidos os seguintes conceitos e definies:
I. ACESSIBILIDADE: consiste na facilidade de acesso e uso de ambientes, produtos e servios por qualquer pessoa e em diferentes contextos; 1 DIRETRIZ: Transporte No
Motorizado. (NR)
II. ACESSIBILIDADE AMBIENTAL: possibilidade e condies de alcance para utilizao, com segurana e autonomia, de edificaes, espaos, mobilirios e equipamentos
urbanos; 1 DIRETRIZ: Transporte No Motorizado. (NR)
III. ACESSIBILIDADE UNIVERSAL: facilidade disponibilizada s pessoas que possibilite a todos autonomia nos deslocamentos desejados, respeitando-se a legislao em
vigor;
IV. ACESSO: permite a interligao para veculos e pedestres entre logradouros pblicos e propriedades pblicas e privadas; 1 DIRETRIZ: Transporte No Motorizado. (NR)
V. ALINHAMENTO: a linha divisria entre o lote, prdio ou terreno e o espao pblico de vias e logradouros, conformando a testada;
VI. ANEL VIRIO: via que se caracteriza por circundar a malha urbana, possibilitando o trfego de veculos de passagem sem adentrar a rea central da cidade;
VII. BICICLETRIO: local destinado ao estacionamento de bicicletas, com caractersticas de longa durao, grande nmero de vagas e controle de acesso, podendo ser pblico ou
privado;
VIII. BIKE SHARE (BICICLETAS DE ALUGUEL): sistemas de emprstimo de bicicletas em estaes distribudas na malha urbana das cidades muitas vezes integradas ao
sistema de transporte pblico coletivo por nibus. Permitindo ao usurio tomar a bicicleta em
um plo (estaes de guarda da bicicleta) e entrega em outro plo em um tempo pr
determinado. Elas necessitam de uma rede de estaes de atendimento, um centro de controle
para sistema de cobrana e/ ou controle de uso e manuteno.
IX. BUS RAPID SERVICE (BRS): sistema de transporte coletivo urbano que se caracteriza pelas faixas preferenciais de nibus, pela implantao de um conjunto de medidas
que possibilitam a melhoria na qualidade do servio do transporte pblico por nibus, incluindo
a racionalizao das linhas, o escalonamento dos pontos de parada, a fiscalizao eletrnica para
controle de acesso de veculos particulares e um eficaz sistema de informao ao usurio.
X. BUS RAPID TRANSIT (BRT): sistema de transporte coletivo urbano ou metropolitano por nibus de mdia e/ou alta capacidade, com alto desempenho e qualidade.
a. Assegurado pela velocidade operacional, regularidade dos headways,(intervalos de tempo
entre os veculos), em pistas ou faixas exclusivas, pelo pagamento antecipado da passagem por
sistemas eletrnicos;
b. embarque e desembarque em nvel, sistema seguro de informao aos usurios, e pelos
equipamentos tecnolgicos nos nibus estaes e garagens que possibilitam o seu
monitoramento em tempo real atravs de Centros de Controle Operacional, proporcionando
regularidade, pontualidade, confiabilidade e segurana;
c. com capacidade para fluxo de 2 mil a 20 mil passageiros por hora , com velocidade de 20
km/h a 30 km/h e custo de R$ 17 milhes a R$26 milhes por Km construdo.
XI. CAIXA DE RUA: conjunto de faixas, normalmente contidas entre meio-fios, que compem as pistas veiculares do arruamento; podemos adotar esta nomenclatura
XII. CALADA: parte do logradouro, normalmente segregada e em nvel diferente, destinada ao trnsito de pedestres e implantao de mobilirio urbano, sinalizao, vegetao
e outros fins, composta de faixa de circulao e faixa de servio;
XIII. CANTEIRO CENTRAL: espao compreendido entre os bordos internos das pistas de rolamento, objetivando separ-las fsica, operacional e esteticamente; 1 DIRETRIZ:
Transporte No Motorizado. (NR)
XIV. CICLOFAIXAS: parte da pista de rolamento destinada circulao exclusiva de ciclos, delimitada por sinalizao especfica;
XV. CICLOFAIXAS DE LAZER: implantadas por meio de sinalizao permanente ou temporria podem ser compreendidas como um programa educativo.
XVI. CICLORROTAS ou ROTA CICLVEL: caminhos ou rotas identificadas como agradveis, recomendados para uso de bicicletas que complementam a rede de ciclovias e
ciclofaixas, minimamente preparados para garantir a segurana de ciclistas, sem tratamento
fsico, podendo receber sinalizao especfica;
XVII. CICLOVIAS: pistas segregadas do trafego de veculos motorizados, dimensionadas para a circulao independente de bicicletas, podem ser utilizadas para lazer ou deslocamento
do trabalho e servios, podem ligar regies da cidade como alimentar articulaes da rede de
transporte do municpio.
XVIII. CUL-DE-SAC: espao para retorno de veculos ao final de uma rua sem sada;
XIX. DIVISO MODAL: participao de cada modo de transporte no total de viagens realizadas para os diversos fins;
XX. ESTACIONAMENTO DISSUASRIO: estacionamento pblico ou privado, integrado ao sistema de transporte urbano, com o objetivo de dissuadir o uso do transporte
individual;
XXI. FAIXA DE CIRCULAO/ PASSEIO: parte da calada destinada exclusivamente livre circulao de pedestres; (NR)
XXII. FAIXA COMPARTILHADA: faixa de circulao aberta utilizao pblica, caracterizada pelo compartilhamento entre modos diferentes de transporte, tais como veculos
motorizados, bicicletas e pedestres, sendo preferencial ao pedestre, quando demarcada na
calada, e bicicleta, quando demarcada na pista de rolamento;
XXIII. FAIXA DE DOMNIO: superfcie lindeira s rodovias e anel virio, delimitada por lei especfica e sob responsabilidade do rgo ou entidade de trnsito competente com
circunscrio sobre a via;
XXIV. FAIXA EXCLUSIVA PARA NIBUS: faixa da via pblica destinada, exclusivamente, circulao dos veculos de transporte coletivo, separada do trfego por meio
de sinalizao e/ou segregao fsica;
XXV. FAIXA PARA TRAVESSIA DE PEDESTRE: sinalizao transversal s pistas de rolamento de veculos, destinada a ordenar e indicar os deslocamentos dos pedestres para a
travessia da via;
XXVI. FAIXA PREFERENCIAL PARA NIBUS OU PARA ALGUM TIPO DE SERVIO: faixa da via pblica destinada circulao preferencial do transporte coletivo ou
para determinados veculos, identificados por sinalizao na via, indicando a preferncia de
circulao;
XXVII. FAIXA DE SERVIO: parte da calada, preferencialmente permevel, adjacente ao meio-fio destinada locao de mobilirios e equipamentos urbanos e de infraestrutura,