ementa de disciplina 2017.1: história da medicina tropical · aula 1 - 15.3.2017 –...

13
Ementa de Disciplina 2017.1: Disciplina: História da Medicina Tropical Código: COC-166M / COC-167D Curso: Mestrado/Doutorado Status: Eletiva Professor(es) responsável(is): Jaime L. Benchimol e André Felipe Cândido da Silva (PPGHCS/COC/Fiocruz), Isabel Amaral (FCT/UNL) e Jorge Seixas (IHMT/UNL) Professores convidados: Ana Rita Lobo (FCT/UNL) Bruno Navarro (FCT/UNL) Denis Guedes Jogas Junior (PPGHCS/COC/Fiocruz) Juliana Manzoni (PPGHCS/COC/Fiocruz) Magali Romero Sá (PPGHCS/COC/Fiocruz) Marcos Cueto (PPGHCS/COC/Fiocruz) Philip Havik (IHMT/UNL) Rômulo Andrade (PPGHCS/COC/Fiocruz) Simone Petraglia Kropf (PPGHCS/COC/Fiocruz) Carga horária: 120hs Créditos: 04 Dia/Horário: Quartas-feiras, das 09:00 às 13:00hs (horário Brasília) ou 13:00 às 17:00 (horário Lisboa) Início do curso: 15.03.2017 Local das aulas: Oficina-Escola de Manguinhos/Casa de Oswaldo Cruz 1. Funcionamento As aulas serão ministradas através de uma plataforma de e-learning para turmas presenciais em Lisboa e no Rio de Janeiro e para alunos conectados a esta plataforma em qualquer região lusófona. As aulas presenciais terão lugar na Faculdade de Ciências e Tecnologia (Almada) e na Casa de Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro). Decorrerão entre as 13:00 e as 15:00 ou as 17:00 (hora de Lisboa), e entre as 9:00 e as 11:00 ou as 13:00 (hora Rio de Janeiro). O aluno terá de cursar no mínimo as duas primeiras horas de aula, conforme sua ligação com um dos programas patrocinadores do curso.

Upload: others

Post on 10-Jul-2020

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

Ementa de Disciplina 2017.1:

Disciplina: História da Medicina Tropical

Código: COC-166M / COC-167D

Curso: Mestrado/Doutorado

Status: Eletiva

Professor(es) responsável(is):

Jaime L. Benchimol e André Felipe Cândido da Silva (PPGHCS/COC/Fiocruz), Isabel Amaral (FCT/UNL) e Jorge Seixas (IHMT/UNL)

Professores convidados:

Ana Rita Lobo (FCT/UNL) Bruno Navarro (FCT/UNL)

Denis Guedes Jogas Junior (PPGHCS/COC/Fiocruz) Juliana Manzoni (PPGHCS/COC/Fiocruz)

Magali Romero Sá (PPGHCS/COC/Fiocruz) Marcos Cueto (PPGHCS/COC/Fiocruz) Philip Havik (IHMT/UNL)

Rômulo Andrade (PPGHCS/COC/Fiocruz) Simone Petraglia Kropf (PPGHCS/COC/Fiocruz)

Carga horária: 120hs

Créditos: 04

Dia/Horário: Quartas-feiras, das 09:00 às 13:00hs (horário Brasília) ou 13:00 às 17:00 (horário Lisboa)

Início do curso: 15.03.2017

Local das aulas: Oficina-Escola de Manguinhos/Casa de Oswaldo Cruz

1. Funcionamento

As aulas serão ministradas através de uma plataforma de e-learning para turmas presenciais em Lisboa e no

Rio de Janeiro e para alunos conectados a esta plataforma em qualquer região lusófona. As aulas presenciais terão

lugar na Faculdade de Ciências e Tecnologia (Almada) e na Casa de Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro). Decorrerão entre

as 13:00 e as 15:00 ou as 17:00 (hora de Lisboa), e entre as 9:00 e as 11:00 ou as 13:00 (hora Rio de Janeiro). O aluno

terá de cursar no mínimo as duas primeiras horas de aula, conforme sua ligação com um dos programas patrocinadores

do curso.

Page 2: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

Cada sessão consistirá em duas horas de aula expositiva e duas horas de debates sobre textos previamente

indicados pelos professores. Os alunos dos programas de pós-graduação brasileiros e os do programa da Faculdade de

Ciências e Tecnologia de Lisboa devem obrigatoriamente participar das 60 horas aula; os demais podem cursar apenas

30 horas, ou seja, as duas primeiras horas de cada aula.

Os alunos do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo

Cruz (PPGHCS) e alunos externos de outros programas brasileiros de pós-graduação que venham a cursar as

60 horas da disciplina receberão, caso sejam aprovados, os 4 créditos conferidos pelo PPGHS, assim como

um certificado emitido pelas três instituições envolvidas na creditação desta disciplina (COC, FCT/UNL e

IHMT).

Os alunos do programa doutoral em História, Filosofia da Ciência e Património da Ciência e da Tecnologia

(FCT/UNL), bem como os alunos externos que venham a cursar as 60 horas da disciplina receberão, caso sejam

aprovados, 6 créditos conferidos pelo PDHFCT (de acordo com os requisitos definidos para este programa doutoral),

assim como um certificado emitido pelas três instituições envolvidas na creditação desta disciplina (COC, FCT/UNL e

IHMT).

Por sua vez, os alunos do programa doutoral em Doenças Tropicais e Saúde Global (IHMT-Lisboa), bem

como os alunos externos de outros programas de pós-graduação que venham a frequentar a disciplina receberão, caso

sejam aprovados, 3 créditos assim como certificado emitido pelas três instituições envolvidas na creditação da

disciplina (COC, FCT/UNL e IHMT).

Neste curso também poderão se matricular alunos ouvintes que cumpram os requisitos acima enunciados,

ainda que não se submetam a avaliação. Neste caso receberão um certificado de curso livre emitido pelas três

instituições envolvidas na creditação da disciplina (COC, FCT/UNL e IHMT/UNL).

2. Sinopse do curso

O reconhecimento das complexas relações entre doenças, microrganismos, seus hospedeiros e vetores levou à

institucionalização de novos campos de conhecimento a partir do último quarto do século XIX. O curso examina a

constituição da medicina tropical como especialidade médica a partir da interface com disciplinas como a

parasitologia, zoologia médica e ecologia, assim como as interações desta medicina (que teve outros nomes à época)

Page 3: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

com a teoria dos germes e a chamada revolução pasteuriana. Ênfase será dada às articulações entre estas novas

medicinas e a expansão colonial e imperialista em curso em diferentes regiões do globo.

No período histórico demarcado, serão estudados diversos processos numa moldura que contempla os

seguintes pontos: 1) diferentes representações construídas sobre os trópicos; 2) conhecimentos produzidos e práticas

adotadas na Europa, América, África e Ásia, em contextos nacionais, coloniais e pós-coloniais; 4) redes estabelecidas

entre pesquisadores e instituições dessas regiões; 5) circulação de conhecimentos, tecnologias, profissionais, objetos e

organismos por meio de publicações, congressos, acordos de cooperação, missões médicas e científicas e outros

meios; 6) ações e políticas globais nos campos da saúde e da ciência articuladas por agências, instituições e

organizações governamentais e não governamentais.

A história convencional da medicina tropical dá ênfase aos países do hemisfério norte como “centros” de

produção de conhecimentos de lá “irradiados” a outras partes do mundo. Fazendo uso da chamada história

transnacional ou conectada, o curso colocará em evidência os intercâmbios entre diferentes impérios ou contextos

nacionais, desnudando redes mais amplas e multicêntricas de colaboração e/ou competição técnico-científica

envolvendo o estudo e controle das doenças tropicais.

Serão analisadas algumas doenças com particular destaque às leishmanioses, às tripanossomíases, à malária, à

esquistossomose e à oncocercose, tendo em conta: 1) conhecimentos e práticas sobre essas doenças, seus patógenos e

vetores e as interações entre ciclos biológicos, meio ambiente e relações sociais envolventes; 2) formas de tratamento

e prevenção em diferentes contextos históricos; 3) medidas de saúde pública ou assistência médica direcionadas a

populações ou indivíduos suscetíveis e afetados; 4) controvérsias, reações ou movimentos que conhecimentos e

práticas possam ter suscitado no meio científico ou em outros fóruns da sociedade.

A partir de meados do século XX, com a hegemonia de programas e ideologias desenvolvimentistas, as

representações sobre doenças tropicais combinaram-se com as das “doenças da pobreza”, convergindo finalmente na

ideia de “doenças negligenciadas”. Intervenções nos ambientes de regiões então qualificadas como

“subdesenvolvidas’ favoreceram a emergência ou persistência de doenças envolvendo hospedeiros, parasitos e vetores

encapsulados em ciclos dependentes tanto de relações ecológicas intrincadas quanto de condições sociais precárias.

Nesse contexto devem ser incluídas as iniciativas visando o saneamento de espaços insalubres e a dimensão bioética

das investigações com populações humanas e do uso nelas de tratamentos quimioterápicos ou imunobiológicos.

3. Programa

Page 4: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

(Na bibliografia relativa a cada aula há textos que devem lidos pelos alunos e leituras complementares, para quem

quiser se aprofundar; os primeiros e parte dos segundos estarão disponíveis em forma de pdf quando começarem as

aulas)

Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação), dos

professores e alunos e ainda dos principais conceitos/questões implicados na história medicina tropical [Todos os

professores]

Debate sobre o vídeo “Hans Rosling: 200 countries, 200 years, 4 minutes”:

https://www.youtube.com/watch?v=jbkSRLYSojo

Aula 2 – 22.3.2017 – Olhares sobre os trópicos. Da história natural e medicina dos climas quentes à medicina tropical

mansoniana [Jaime L. Benchimol & Isabel Amaral]

VIANA, Larissa. Os trópicos na rota do Império britânico: a visão de Mungo Park sobre a África em fins do

século XVIII. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.18, n.1, jan.-mar. 2011, p.33-50.

ARNOLD, David. “Introduction: Tropical Medicine before Manson. In: Arnold David (ed.) Warm Climates

and Western Medicine. Amsterdam-Atlanta, Rodopi, 1996, pp. 1-19.

STEPAN, Nancy. “The new tropical pathology”. Picturing tropical nature. Ithaca: Cornell University Press,

2001, p. 149-179

CURTIN, Philip D. Death by migration. Europe’s encounter with the tropical world in the nineteenth century.

Cambridge University Press, 1989: cap. 2, “Sanitation and Tropical Hygiene at Midcentury”, pp. 40-61; cap. 3

“Killing Diseases of the Tropical World”, pp. 62-79; cap. 5, “The Revolution in Hygiene and Tropical

Medicine”, pp. 104-129.

Fontes:

Manson, Patrick. "The necessity of special education in tropical medicine". The Lancet, v. ll, 1897, p. 842-

845; Preface to the third edition of Tropical Diseases: a manual of diseases of warm climates. London,

Cassel and Company, 1903.

Peixoto, Afrânio “Clima e Salubridade: as chamadas ‘doenças tropicais’. Clima e Saúde. 1907 (1938), p.

153-170

.

Leituras complementares (para quem quiser se aprofundar)

KURY, Lorelai B. “Entre utopia e pragmatismo: a história natural no iluminismo tardio”. In: Soares, L. C.

(org.) Da revolução científica à big (business) science. São Paulo/Rio de Janeiro, HUCITEC/EDUFF, 2001,

pp. 105-153

HARRISON, Mark. Climates and Constitutions. Health, Race, Environment and British Imperialism in India

1600-1850. Oxford, Oxford Univ. Press, 1999

Page 5: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

Aula 3 – 29.3.2017 – Revolução pasteuriana, bacteriologia e suas articulações com a medicina tropical [Isabel

Amaral & Jaime L. Benchimol]

FARLEY, John. Parasites and Germ Theory, in Charles Rosenberg e Janet Golden (editors), Framing Disease

- Studies in Cultural History. New Brunswick, Rutgers University Press, 1997, pp. 33-49.

MOULIN, Anne-Marie. “Tropical without the Tropics: the turning-point of Pastorian Medicine in North

Africa”, in: Arnold, David (ed.). Warm climates and western medicine: the emergence of Tropical Medicine,

1500-1900. Amsterdam/Atlanta, Rodopi, 1996, pp. 160-80.

WORBOYS, Michael. “From heredity to infection: tuberculosis, bacteriology and medicine, 1870-1900”,

“Conclusion”, Spreading Germs. Disease theories and medical practice in Britain, 1865-1900. Cambridge

University Press, 2000, pp. 193-233, 277-92.

CURTIN, Philip D. Death by migration. Europe’s encounter with the tropical world in the nineteenth century.

Cambridge University Press, 1989: cap. 2, “Sanitation and Tropical Hygiene at Midcentury”, pp. 40-61; cap. 3

“Killing Diseases of the Tropical World”, pp. 62-79; cap. 5, “The Revolution in Hygiene and Tropical

Medicine”, pp. 104-129.

WORBOYS, Michael. “Germs, Malaria and the Invention of Mansonian Tropical Medicine: From ‘Diseases

in the Tropics’ to ‘Tropical Diseases’”. In David Arnold (ed.), Warm Climates and Western Medicine: The

Emergence of Tropical Medicine 1500-1900. Amsterdan/Atlanta, Rodopi, 1996, p. 181-207.

Leituras complementares

CAPONI, Sandra. “Coordenadas epistemológicas de la medicina tropical”, História, Ciência,

Saúde – Manguinhos, v.10 n.1 Rio de Janeiro jan./abr. 2003.

LEAVITT, Judith Walzer. ‘Typhoid Mary’ strikes back. Bacteriological theory and practice in

early twentieth-century public health”, Isis, 1992, 83, pp. 608-629.

GRADMANN, Christopher. Robert Koch and the pressures of scientific research: tuberculosis

and tuberculin. Medical History, v. 45, p. 1-32, 2001. Latour, Bruno. Pasteur, une science, um

style, um siècle. Paris, Perrin/Institut Pasteur, 1994.

ROSEN, George (1994). Uma História da Saúde Pública. São Paulo, Unesp- Hucitec/Abrasco,

capítulo VII: “A era bacteriológica e suas conseqüências”, p.231-266; capítulo VIII: “A era

bacteriológica e suas consequências (conclusão)”, p.267-371.

PORTER, Roy. From Pasteur to penicillin. The greatest benefit to mankind. A medical history of

humanity. New York. London: W . W. Norton & Company, 1999, p.428-461.

CUNNINGHAM, Andrew & WILLIAMS, Perry (eds.). (1992). The Laboratory Revolution in

Medicine. Cambridge, Cambridge University Press, “Introduction” e capítulo 7 “Transforming

plague: the laboratory and the identity of infectious disease”, p.209-244.

LATOUR, Bruno. Pasteur, une science, um style, um siècle. Paris, Perrin/Institut Pasteur, 1994.

Page 6: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

TOMES, Nancy. The gospel of Germs. Men, women and the microbe in american life. Harvard

Univ. Press, 1988: “Introduction”, pp. 1-20; “Apostles of the Germ”, pp. 23-47; “Disciples of the

laboratory”, pp. 91-112; Tuberculosis Religion, pp. 113-134.

Aula 4 – 5.4.2017 – Medicina e Império. 1) A medicina nos projetos de colonização, nas políticas imperialistas e nas

políticas de afirmação nacional. 2) A Institucionalização da medicina tropical - o caso português: da Escola de

Medicina Tropical de Lisboa ao Instituto de Higiene e Medicina Tropical [Bruno Navarro & Isabel Amaral]

ARNOLD, David. “Medicine and colonialism”, in Bynum, W.F.; Porter, Roy (eds.). Companion

Encyclopedia of the History of Medicine. London/New York, Routledge, v. 2, 1997, pp. 1393-1416.

AMARAL, Isabel. "A Medicina Tropical e o Império Português em África: diálogo entre política, ciência

e misticismo (1887-1935)", in Maria Paula Diogo e Isabel Amaral (coord.), A outra face do império:

ciência, tecnologia e medicina (sécs. XIX e XX), Edições Colibri, Lisboa, 2012, 131-147.

AMARAL, Isabel. “Building tropical medicine in Portugal: the Lisbon School of Tropical Medicine and

the Colonial Hospital (1902-1942)”, Dynamis, 28(8), 301-328, 2008.

NEILL, Deborah J. “Building Networks in Tropical Medicine”, Networks in Tropical Medicine.

Internationalism, colonialism and the Rise of a Medical Specialty, 1890-1930. Stanford, Stanford

University Press, 2012, p. 12 a 43.

MOULIN, Anne Marie. Patriarchal science: The network of the overseas Pasteur institutes. In: Petijean,

Patrick; Jamie, Catherine; Moulin, Anne Marie. Sciences and Empires, London: Kluwer Academic

Publishers; 1992, p. 307-322.

Leituras complementares

POWER, Helen. Tropical medicine in the twentieth century: A history of the Liverpool School of Tropical

Medicine, 1898-1990. London: Kegan Paul International; 1999.

WORBOYS, Michael. The emergence of tropical medicine: a study in the establishment of a scientific

speciality. In: Lemaine, Gerard; MacLeod, Roy; Mulkay, Michael, eds. Perspectives on the emergence of

scientific disciplines. Mouton: The Hague; 1976, p. 75-98.

ABRANCHES, Pedro. O Instituto de Higiene e Medicina Tropical: um século de história 1902-2002 2ª

edição, ed. - Lisboa : CELOM - Centro Editor Livreiro da Ordem dos Médicos, 2016.

WILKINSON, Lise; Hardy, Anne. Prevention and cure: The London School of Hygiene and Tropical

Medicine, a 20th Century quest for global public health. London: Kegan Paul; 2001.

RIBEIRO, Pedro. A emergência da Medicina Tropical em Portugal (1887-1902). [Doctoral thesis].

Universidade Nova de Lisboa; 2002.

ARNOLD, David. Introduction: Disease Medicine and Empire, in David Arnold, (ed.) Imperial Medicine

and Indigenous Societies (Manchester, Manchester University Press, 1989), p.1-27.

CURTIN, Philip D. Disease and Empire: the health of European troops in the conquest of Africa.

Cambridge: Cambridge University Press, 1998.

LEWIS, Milton (ed). Disease, medicine and empire: Perspectives on Western medicine and the

experience of European expansion. London: Routledge; 1988.

HAYNES, Douglas. From periphery to the centre: Patrick Manson and the development of tropical

medicine in Great Britain, 1870-1900. [doctoral thesis]. University of California; 1992.

Page 7: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

MCLEOD, Roy. “Introduction”, McLeod, Roy & Lewis, Milton (eds.), Disease and Empire. Perspectives

on Western medicine and the experience of European expansion. London, Routledge, 1988, pp. 1-18.

ANDERSON, Warwick. Immunities of Empire: Race, Disease, and the New Tropical Medicine, 1900-

1920. Bulletin of the History of Medicine, Vol. 70, No. 1 (Spring 1996), pp. 94-118.

Aula 5 –12.4.2017 - A Institucionalização da medicina tropical. O caso brasileiro: da Escola Tropicalista Baiana aos

institutos e escolas brasileiras atuais [Jaime L. Benchimol]

Textos para os alunos

BENCHIMOL, Jaime. Pasteur, a saúde pública e a pesquisa biomédica no Brasil. Em Nísia Trindade Lima &

Marie-Hélène Marchand (org.). Louis Pasteur & Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz / Banco BNP

Paribas Brasil S.A., 2005, 55-107, 215-73.

BENCHIMOL, Jaime & Silva, André, Felipe C. da. Ferrovias, doenças e medicina tropical no Brasil da Primeira

República. História, Ciência, Saúde – Manguinhos, v. 15, n. 3, p. 719-762.

PEARD, Julyan G. 1996. «Tropical Medicine in Nineteenth Century Brazil: the case of the Escola Tropicalista

Baiana, 1860-1890». In Warm Climates and Western Medicine: the emergence of tropical medicine, 1500-1900,

ed. D. Arnold. Amsterdam: Rodopi, 108-132.

BENCHIMOL, Jaime L. Medical and agricultural entomology in Brazil: a historical approach. Parassitologia,

Official Journal of the Italian Society of Parasitology, v.50, 2008, p.233-246

Leituras complementares

EDLER, Flavio Coelho. A medicina no Brasil imperial. Clima, parasitas e patologia tropical. Rio de

Janiro, Editora Fiocrus, 2011.

STEPHAN, Nancy. Gênese e evolução da ciência brasileira: Oswaldo Cruz e a política científica e

médica. Rio de Janeiro: Arte Nova, 1976.

BENCHIMOL, Jaime L.. Do sonho à vida: a ciência na Belle époque. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1990

BENCHIMOL, Jaime L.. “Adolfo Lutz and the origins of medical entomology in Brazil”. Parassitologia,

Official Journal of the Italian Society of Parasitology, v.47, n.3-4, p.279- 89, 2006

BENCHIMOL, Jaime Larry & TEIXEIRA, Luiz Antônio. Cobras e lagartos & outros bichos. Uma

história comparativa dos institutos Butantã e Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, FIOCRUZ/ Editora da URFJ,

1994.

Aula 6 – 19.4.2017 - Malária, doença tropical paradigmática: etiologia e modo de transmissão, estratégias profiláticas

e terapêuticas [Rômulo Andrade, Ana Rita Lobo; Juliana Manzoni]

Vídeo: Malária no Inferno Verde. Rio de Janeiro, Jean Manzon Films, 1954 (acompanha transcrição)

Page 8: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

SILVA, Renato da; HOCHMAN, Gilberto. Um método chamado Pinotti: sal medicamentoso, malária e

saúde internacional (1952-1960). História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.18, n.2, abr.-

jun. 2011, p.519-543

LEDERER, Susan. “The right and wrong of making experiments on human beings”: Udo J. Wille and

syphilis. Bulletin of the History of Medicine, 58(3):380-97, 1984.

PACKARD, Randall M. The making of a Tropical Disease: a short history of malaria. Baltimore: The

Johns Hopkins University Press, 2007. Cap. 4. Tropical development and malaria, pp. 84-110

LOBO, Rita. 2012. O combate à malária em Portugal no século XX (1903-1973). In A outra face do

Império – Ciência, tecnologia e medicina (sécs. XIX-XX), ed. Fernando Mão de Ferro, 183 - 195. ISBN:

978-989-689-288-3. Lisboa: Edições Colibri.

HAVIK, Philip. Saude publica, microbiologia e a experiência colonial: o combate a malária na Africa

Ocidental (1850-1915). In Cristiana Bastos e Renilda Barreto. A circulação do conhecimento: medicina,

redes e império. Lisboa: ICS, 2011, 375 – 417.

BRUCE-CHWATT, Leonard; ZULUETA, Julian de. “Malaria eradication in Portugal”. Transactions of

the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, vol.71, no 3: 232-240, 1977.

CAMBOURNAC, Francisco J. C. 1952. Sobre a Epidemiologia e a Luta Anti- Sezonática em Portugal.

Separata dos Anais do Instituto de Medicina Tropical, IX, n.o 2. s.i.: s. ed.

SILVA, André Felipe Cândido da & BENCHIMOL, Jaime L. Malaria and quinine resistance: the

circulation of a medical and scientific issue between Brazil and Germany (1907-1919). Medical History,

v. 58, n. 1, p. 1-26, 2014.

Leituras complementares

HUMPHREYS, Margaret. Poverty, race and public health in the United States. Baltimore: The Johns Hopkins

University Press, 2001, capítulo 3 (pp. 49-68)

SNOWDEN, Frank M. The conquest of malaria. Italy, 1900-1962. New Haben/London: Yale University

Press, 2006: 3 capítulos, pp. 7- 86.

WHITE, N. J. Delaying antimalarial drug resistance with combination chemotherapy. Parassitologia, n. 41:

301-308. 1999.

MURALEEDHARAN, V. R. Quinine (Cinchona) and the incurable malaria: India c. 1900-1930s.

Parassitologia, 42: 91-100. 2000.

DUMETT, Raymond. “The Campaign against Malaria and the Expansion of Scientific and Medical Services

in British West Africa”. African Historical Studies, 1, 2, 1968: 153-97.

FARLEY, John. To Cast Out Disease: A history of the International Health Division of The Rockefeller

Foundation (1913-1951). Oxford, NY: Oxford University Press, 2004.

Lobo, Ana R. M. A História da Malária em Portugal na Transição do Século XIX para o Século XX e a

Contribuição da Escola de Medicina Tropical de Lisboa (1902-1935), Tese de doutoramento, FCT/UNL,

2013.

Aula 7 – 26.4.2017 - Doença do Sono/Doença de Chagas (e outras tripanossomíases). As glossinas e os barbeiros:

consolidação da entomologia médica. Missões de combate e erradicação das tripanossomíases. [Simone Kropf &

Isabel Amaral]

Page 9: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

COSTA, Luís Manuel Neves - Conhecer para Ocupar. Ocupar para Dominar.Ocupação Científica do Ultramar

e Estado Novo. História. Revista da FLUP. Porto, IV Série, vol. 3 - 2013, 41-58.

NEVES, Jaime. A Doença do sono, uma doença social. Anais da Escola Nacional de Saúde Pública e de

Medicina Tropical. 1967; 1: 179-184.

KROPF, Simone Petraglia; SÁ, Magali Romero. The discovery of Trypanosoma cruzi and Chagas disease

(1908-1909): tropical medicine in Brazil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v., 16, supl. 1, p. 13-34,

2009.

KROPF, Simone Petraglia. Carlos Chagas e os debates e controvérsias sobre a doença do Brasil (1909-1923).

História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 16, supl. 1, p. 205-227, 2009.

TILLEY, Helen. 2004. “Ecologies of Complexity: Tropical Environments, African Trypanosomiasis, and the

Science of Disease Control Strategies in British Colonial Africa, 1900–1940.” Osiris 19: 79–92.

AMARAL, Isabel. Bactéria ou parasita? A controvérsia sobre a etiologia da doença do sono e a participação

portuguesa, 1898-1904, História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, volume 19, nº4, 2012: 1275-

1300. Disponível em: http://www.scielo.br/hcsm.

Leituras complementares

SANT’ANNA, Firmino. A Tripanosomíase humana na Rhodesia. Arquivos de Hygiene e Pathologia

Exoticas. 1913; 4: 1-46.

BRUTO DA COSTA, Bernardo. Relatorio – Trabalhos sobre a doença do somno na Ilha do Principe. Lisboa:

A Editora Limitada; 1913.

LYONS, Maryinez. “Epidemiology and ecology of human sleeping sickness” e “’The Lure of the Exotic’:

sleeping sickness, tropical medicine and imperialism”. The colonial disease. A social history if sleeping

sickness in northern Zaire, 1900-1940. Cambridge, Cambridge University Press, 1992, pp. 37-63; 64-101

WORBOYS, Michael. “The comparative history of sleeping sickness in East and Central Africa, 1900-1914”,

History of Science, 32, 1994, pp. 89-102.

NEILL, Deborah J. “Contagions and camps: the sleeping sickness campaigns, 1901-1910”. Networks in

Tropical Medicine. Internationalism, colonialism and the Rise of a Medical Specialty, 1890-1930. Stanford,

Stanford University Press, 2012, p. 103-137.

MARTIN, Gustave; Leboeuf, Alexandre; Roubaud, Emile. Rapport de la Mission d´Étude de la Maladie du

Sommeil au Congo Français, 1906-1908. Paris: Masson & Cia. Éditeurs; 1909.

BRUTO DA COSTA, Bernardo; Firmino Sant’Anna, José; Correia dos Santos, António; Araujo Alvares,

M.G. Sleeping Sickness: A record of four years’ war against it in Principe, Portuguese West Africa. London:

Baillière, Tindall and Cox; 1916.

KROPF, Simone Petraglia. Doença de Chagas, doença do Brasil: ciência, saúde e nação. Rio de Janeiro:

Editora Fiocruz, 2009.

Aula 8 – 3.5.2016 - Mosquitos, vírus e modernidade: febre-amarela, dengue, zyka e chikungunya [Jaime L.

Benchimol]

STEPAN, Nancy. “The interplay between socio-economic factors and medical research: yellow fever

research, Cuba and the United States”, Social Studies of Science, 8(4), 1978, pp. 397-423.

Page 10: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

MCNEILL, J. R. Mosquito Empires: Ecology and War in the Greater Caribbean, 1620-1914. Cambridge:

Cambridge University Press, 2010. Part I – Setting the Scene, pp. 15-62.

WATTS, Sheldon. “Yellow Fever, malaria and development: Atlantic Africa and the New World, 1647 to

1928”, Epidemics and history. Disease, power and imperialism. New Haven/London, Yale University Press,

1997, pp.213-68.

BENCHIMOL, Jaime Larry. Hideyo Noguchi e a Fundação Rockefeller na campanha internacional contra a

febre amarela (1918-1928). Em Cristiana Bastos e Renilda Barreto (orgs) Impérios, centros e províncias: a

circulação do conhecimento médico (cap. XVIII), p. 199 a 338. Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, série

digital, 2011.

LOWY, Ilana. Zika and Microcephaly: can we learn from history? Physis [online]. 2016, vol.26, n.1 [cited

2017-03-01], pp.11-21.

ENDY, Timothy P., Scott Weaver, and Kathryn Hanley. 2010. “Dengue Virus: Past, Present and Future.” p.

3–12 in Frontiers in Dengue Virus Research, ed. K. Hanley and S. Weaver. Norfolk, UK: Caister Academic

Press.

Leituras complementares

BENCHIMOL, Jaime. Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada. 20. ed. Rio de Janeiro:

Editora Fiocruz/Bio-Manguinhos, 2001, parte 2, pp. 111-224.

MCNEILL, J. R. Yellow Fever and Geopolitics in the American Tropics, 1620–1825.” Environment and

History 5, no. 2: 175–84.

LÖWY, Ilana. Vírus, mosquitos e modernidade. A febre amarela no Brasil entre ciência e política. Rio de

Janeiro: Editora Fiocruz, 2006. Capítulo 3, A febre amarela e a “ saude publica norte –americana: A Fundação

Rockefeller no Brasil, 1920-1945, pp. 123-146. .

Kinkela, David. 2011. DDT and the American Century: Global Health, Environmental Politics, and the

Pesticide that Changed the World. Chapel Hill, NC: University of North Carolina Press.

Aula 9 – 10.5.2017 - Oncocercose: enquadramento histórico [Magali Romero Sá & Isabel Amaral]

Grácio, A. J. dos Santos; Shelley, A. J.; Raybould, J.; Gil Forte, J. A.; Charalambous, M.; Lowry,

C. A.; Nhaque, A. T.; Molyneux, D.; Grácio, Maria Amélia A. Eco-epidemiology of the

onchocerciasis in Guinea Bissau (West Africa): a review. Acta Parasitológica Portuguesa, 2010, 17

(1): 23 - 39.

Aula 10 - 17.5.2017 – Esquistossomose, a doença do caramujo e da barriga d’água [André Felipe Cândido da Silva]

FARLEY, John. Bilharzia. A history of tropical medicine. Cambridge, Cambridge University Press, 1991,

pp. 1-96.

Aula 11 - 24.5.2017 - Leishmanioses: complexo de doenças dos trópicos que se tornou risco global [Denis Jogas

Junior & Jaime L. Benchimol]

Page 11: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

JUNIOR, Denis G. Jogas. Uma doença americana? A Leishmaniose Tegumentar e a construção da

medicina tropical no Brasil (1909 - 1927). Fênix – Revista de História e Estudos Culturais, Uberlândia, v.

13, ano XIII, n. 2, Jul./ Jan. de 2016.

JOGAS JUNIOR, Denis. Trópicos, ciência e leishmanioses: uma análise sobre circulação de saberes e

assimetrias. História, Ciências, Saúde- Manguinhos, 2017 (artigo aceito, ainda não publicado, de acordo

com o editor será publicado na próxima edição)

KILLICK-KENDRICK, R. Oriental sore: an ancient tropical disease and hazard for European travelers.

Wellcome History. Vol. 43, 2010, p. 4-7

DUTTA, Achintya Kumar. Kala-azar in British India. . In Biswamoy Pati & Mark Harrison. The Social

History of Health and Medicine in Colonial India. New York, Routledge, 2009, p.93-112.

CAMPINO, Lenea et al. Epidemiologia das Leishmanioses em Portugal. Acta Medica Portuguesa, 23 (5),

(2010): 859-864.

CAMPINO, Lenea; Abranches, P. Leishmaniose cutânea - uma doença rara em Portugal? Acta Medica

Portuguesa, 15, (2002): 387-390.

Leituras complementares

AGUIAR, S. Botão do Oriente em Portugal. Gazeta Sanitaria, 19 (1970): 193-195.

ABRANCHES, P; Pires, C. A. O Kala-azar em Portugal. Revista Portuguesa de Doenças

Infeciosas, 3, (1980): 203-217.

ABRANCHES, P. O kala-azar na zona metropolitana de Lisboa e da região de Alcácer do Sal.

Estudo sobre os reservatórios doméstico e silvático e sobre a população humana em risco de

infeção. Tese de Doutoramento. Lisboa, 1984.

CAMPINO, Lenea. Leishmanioses em Portugal - características emergentes da epidemiologia e

diagnóstico. Tese de Doutoramento, Lisboa, 1998.

Aula 12 - 31.5.2017 Leishmanioses e outras endemias rurais: políticas de saúde e enquadramento como doenças

negligenciadas [Jaime L. Benchimol & André Felipe Cândido da Silva]

DUTTA, Achintya Kumar. Fighting the fever. The return of kala-azar in India. Wellcome History.

Vol. 43, 2010, p. 2-3.

DANTAS-TORRES, Felipe & BRANDÃO FILHO, Sinval. Visceral leishmaniasis in Brazil:

revisiting paradigms of epidemiology and control. Revista do Instituto de Medicina Tropical de S.

Paulo, v. 48, n. 3, p. 151-156, May-June 2016.

PATZ, Jonathan A.: Graczyk, Thaddeus K.; Geller, Nina ; Vittor, Amy Y. Effects of environmental

change on emerging parasitic diseases. International Journal for Parasitology 30 (2000) 1395-1405

Page 12: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

LIMA, Nísia Trindade & HOCHMAN, Gilberto. Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são... Discurso

médico-sanitário e interpretação do país. Ciência e saúde coletiva, 5(2)313-332, 2000.

KROPF, Simone Petraglia. Carlos Chagas e os debates e controvérsias sobre a doença do Brasil (1909-1923).

História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, supl.1, jul. 2009, p.205-227.

Aula 13 – 7.6.2017 - Medicina, ecologia e meio ambiente [André Felipe Cândido da Silva & Dominichi Miranda

de Sá]

TILLEY, Helen. “Ecologies and complexity: tropical environments, African trypanosomiasis and the science

of disease control in British Colonial Africa, 1900-1940”, Osiris, 19, 2004.

SUTTER, Paul. El control de los zancudos en Panamá: entomólogos y cambio ambiental durante la

construcción del Canal. História Crítica, n. 30, p. 67-90, Jul-Dec. 2005.

CARTER, Eric. Malaria Control in the Tennessee Valley Authority: health, ecology and metanarratives of

development. Journal of Historical Geography, 43, p. 111-127, 2014.

Leituras complementares

ANDERSON, Warwick. “Natural histories of infectious disease: ecological vision in twentieth century

science”, Osiris, 19, 2004.

ARNOLD, David. “The ecological frontier”, “The environmental revolution”. The problem of nature:

environment, culture and European expansion. Blackwell Publishers, Oxford/Cambridge,1996 , pp. 98-140.

King, Nicholas. 2002. “Security, Disease, Commerce: Ideologies of Post-Colonial Global Health.” Social

Studies of Science 35, no. 5–6: 763–89.

Aula 14 – 14.6.2017 Medicina tropical e saúde global: das Convenções Sanitárias Internacionais às campanhas

internacionais de erradicação de doenças tropicais. O papel da Organização Mundial de Saúde e de outras agências e

ONGs. [Philip Havik & Marcos Cueto]

BIRN, Emmanuelle. The stages of international (global) health: Histories of success or successes of

history? Global Public Health, 4, 1 (2009): 50-68.

BOROWY, Iris. The League of Nations Health Organization: from European to global health

concerns? In: A. Andresen et al (eds.) International and Local Approaches to Health and Health

Care (Oslo: Novus, 2010):11-29.

LIDÉN, J. The World Health Organization and Global Health Governance: post-1990, in: Public

Health, 128 (2014): 141-147.

MARCHAL, B.,Van Dormael, M.;Pirarda, M, Cavalli, A, Kegels, G. Polman, K. Neglected tropical

disease (NTD) control in health systems: the interface between programmes and general health

services, in: Acta Tropica, 120S (2011): S177-185.

BROWN, Theodore M.; CUETO, Marcos & FEE, Elizabeth. A transição de saúde pública 'internacional' para

'global' e a Organização Mundial da Saúde. História, ciências, Saude-Manguinhos, 2006, vol.13, n.3, p.623-

647.

Page 13: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),

Leituras complementares

SIDDIQI, J. World health and world politics: the World Health Organisation and the UN system (Columbia:

University of South Carolina Press, 1995).

PACKARD, R.M. Visions of postwar health and development and their impact on public health interventions

in the developing world, in: F. Cooper and R. Packard (eds.) International development and the social

sciences: essays on the history and politics of knowledge. Berkeley, CA: University of California Press

(1997): 93-115.

PALMER, Steven. Gênese da Saúde Global: a Fundação Rockefeller no Caribe e na América Latina. Rio de

Janeiro: Editora Fiocruz, 2015. Apresentação - Odisseia da Saúde. p. 19-48.

WENDLING, P. The League of Nations Health Organization and the rise of Latin American participation,

1920-40. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 13, n. 3, p. 1-14, July-Sept. 2006.

CUETO, Marcos. Los ciclos de la erradicación: la Fundación Rockefeller y la salud pública latinoamericana,

1918-1940, in Marcos Cueto (ed.), Salud, Cultura y Sociedad en America Latina. Lima, IEP/OPS, 1996,

pp.179-201

CUETO, Marcos, Theodore Brown, Elizabeth Fee. El proceso de creación de la Organización Mundial de la

Salud y la Guerra Fría. Apuntes, (2011) http://revistas.up.edu.pe/index.php/apuntes/article/view/121/104.

FARLEY, John. To Cast Out Disease. A History of the International Health Division of the Rockefeller

Foundation (1913-1951). New York, Oxford University Press, 2003. Cap 16 Postwar confusion: what to do

next (p. 267-283); cap 17: Conclusion: swinging pendulums” (p. 284-303).

Aula 15 – 21.6.2017 Mesa redonda: Doenças negligenciadas: cruzando perspectivas históricas e contemporâneas

[professores e convidados externos].

MEDCALF, Alexander & BHATTACHARYA, Sanjoy (ed.). Tropical diseases: lessons from history/Doenças

tropicais: lições da histórica. Orient BlackSwan/Centre for Global Health Histories, 2014

[https://dlib.york.ac.uk/yodl/app/home/detail?id=york%3a822632&ref=browse]