embriogênese de angiospermas

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  • Embriognese de Angiospermas

    Msc. Patrcia de Abreu Moreira

  • A formao do embrio Estabelece o plano do corpo da planta

    Padro apical-basal

    Padro radial

  • A formao do embrio

  • A embriognese acompanhada pelo desenvolvimento da sementes

    - Semente aumenta a habilidade da planta para sobreviver a condies adversas do ambiente.

    - Facilita a disperso das espcies.

    A formao do embrio

  • A formao do embrio Inicia-se com a diviso do zigoto dentro do

    saco embrionrio do vulo

  • Geralmente, a primeira diviso do zigoto assimtrica e transversal em relao ao maior eixo

    Assim, a polaridade do embrio estabelecida

    A formao do embrio

  • A formao do embrio O plo superior (calazal) formado por uma

    pequena clula apical e d origem maior parte do embrio

    O plo inferior (micropilar) formado por uma grande clula basal que produz o suspensor.

  • A formao do embrio O suspensor ancora o embrio na

    micrpila (abertura do vulo)

    O estabelecimento da polaridade determina o eixo estrutural do corpo (esqueleto)

  • A formao do embrio Aps um srie de divises, o embrio se

    diferencia no suspensor e no embrio propriamente dito

    Este embrio consiste em uma massa de clulas indiferenciadas

  • A formao do embrio Mudanas na estrutura interna resultam no

    desenvolvimento inicial dos sistemas de tecidos

    A protoderme formada nas clulas mais externa do embrio

    Dentro do embrio ocorre a diviso das clulas em procmbio e meristema fundamental

  • A formao do embrio Procmbio precursor dos tecidos

    vasculares (xilema e floema)

    circundado pelo meristema fundamental

    Meristema fundamental precursor do tecido fundamental

  • A formao do embrio

  • A formao do embrio A protoderme, o procmbio e o meristema

    fundamental so denominados meristemas primrios

    medida que a embriognese continua, os meristemas primrios se estendem para outras regies do embrio

  • A formao do embrio Este estgio de desenvolvimento

    denominado estgio globular

    Ele precede formao dos cotildones

  • A formao do embrio medida que o cotildone se desenvolve

    O embrio globular das eudicotiledneas assume a forma bilobada ou em forma de corao estgio cordiforme

    O embrio globular das monocotiledneas adquire a forma cilndrica

  • A formao do embrio Neste estgio o padro apical-basal do

    embrio se torna discernvel

    O eixo dividido em meristema do pice caulinar, cotildone (s), hipoctilo, raiz embrionria e meristema radicular

  • A formao do embrio medida que a embriognese continua o

    cotildone e o eixo se alongam e os meristemas primrios estendem-se

    Este estgio denominada estgio de torpedo do desenvolvimento embrionrio

  • A formao do embrio Durante o alongamento, o embrio

    permanece reto ou curva-se

    Durante as fases iniciais do desenvolvimento embrionrio a diviso celular ocorre em todo o esporfito jovem

  • A formao do embrio Entretanto, medida que o embrio se

    desenvolve a adio de novas clulas fica restrita aos meristemas do caule e da raiz

    Em eudicotiledneas o meristema apical do caule origina-se entre os dois cotildones

  • A formao do embrio Em monocotiledneas o meristema apical

    do caule surge em um lado do cotildone

    Os meristemas so a fonte de todas as novas clulas responsveis pelo desenvolvimento das plntulas e da planta adulta

  • A formao do embrio O suspensor de algumas gimnospermas

    funciona apenas para empurrar os embries para o tecido nutritivo

    Em angiospermas, os suspensores sustentam o embrio e fornece-lhe nutrientes e reguladores do crescimento (giberelinas)

  • A formao do embrio Esta estrutura tem vida curta, com morte

    celular programada no estgio de torpedo do desenvolvimento do embrio

    As clulas do suspensor tm potencial para regenerar o embrio

  • A formao do embrio Durante o desenvolvimento normal, o

    embrio propriamente dito emite sinais inibitrios especficos ao suspensor

  • O embrio maduro e a semente H um troca de nutrientes entre a planta

    parental e os tecidos do vulo

    O pednculo (funculo) separa-se do vulo

    O vulo torna-se um sistema nutricional isolado

  • O embrio maduro e a semente A sementes desidrata e o seu envoltrio

    endurece

    O embrio maduro consiste em um eixo portando um ou dois cotildones

    Em alguns embries somente o meristema apical do caule ocorre acima do cotildone

  • O embrio maduro e a semente Em outros embries um sistema caulinar

    embrionrio epictilo ocorre acima do (s) cotildone (s)

    Este sistema caulinar embrionrio denominado plmula

  • O embrio maduro e a semente O eixo semelhante ao caule abaixo do (s)

    cotildone (s) chamado de hipoctilo

    Em sua parte inferior pode existir uma raiz embrionria radcula

    Se a radcula no distinta, o eixo abaixo dos cotildones denominado eixo hipoctilo-radicular

  • O embrio maduro e a semente Em muitas plantas, a poro terminal do

    eixo consiste em um meristema apical coberto por uma coifa

    Muitas eudicotiledneas quase todo o endosperma absorvido pelo embrio

  • O embrio maduro e a semente Esses embries desenvolvem cotildones

    grandes e carnosos que nutrem o embrio quando este retoma o crescimento

    Em eudicotiledneas que apresentam grande quantidade de endosperma os cotildones so finos e membranosos

  • O embrio maduro e a semente O cotildone nico de monocotiledneas

    serve como reserva de alimento e desempenha funo de absoro

    Quando totalmente formados, o embrio das gramneas possui um escutelo

  • O embrio maduro e a semente Todas as sementes esto envolvidas pelo

    envoltrio seminal, formado pelo tegumento do vulo

    Neste possvel visualizar a micrpila, como um pequeno poro

    A micrpila esta associada a uma cicatriz denominada hilo

  • Germinao da semente O crescimento do embrio retardado

    enquanto a semente amadurece e dispersada

    A retomada do crescimento chamada germinao

  • Germinao da semente A germinao depende de fatores

    externos ou ambientais:

    gua Oxignio Temperatura Luz

  • Germinao da semente A maioria das sementes desidratada

    Para germinar, a sementes deve absorver gua para suas atividades metablicas

    Com entrada da gua, a semente utilizada os alimentos armazenados durante a formao do embrio

  • Germinao da semente As clulas que antes sintetizavam as

    substncias de reserva, agora digerem o alimento reservado

    A expanso e a diviso celular so iniciadas no embrio e seguem os padres de cada espcie

  • Germinao da semente O crescimento seguinte requer um

    suprimento de gua e nutrientes

    A quebra da glicose anaerbica at o rompimento do envoltrio da semente

    Algumas sementes so dormentes

  • Germinao da semente Suas causas mais comuns so

    imaturidade fisiolgica do embrio, impermeabilidade do envoltrio guae algumas vezes ao oxignio

    Antes de germinarem precisam passar por uma srie de mudanas enzimticas e bioqumicas ps-maturao

  • Germinao da semente A dormncia um mtodo que assegura

    que as condies estejam favorveis para o crescimento da plntula

    Algumas sementes precisam passar pelo trato digestivo de animais, outras precisam de choques mecnicos, outras precisam do calor...

  • Do embrio planta adulta Geralmente, a primeira estrutura a emergir

    aps germinao a radcula

    Possibilita plntula fixar-se no solo e absorver gua

    Esta primeira raiz raiz primria ou raiz principal continua a crescer

  • Do embrio planta adulta Da raiz primria surgem as razes laterais

    A raiz primria em monocotiledneas tem vida curta e os sistema radicular da planta adulta formado por razes adventcias

    A germinao pode ser epgea ou hipgea

  • Do embrio planta adulta Na epgea os cotildones so elevados

    acima do nvel do solo, o hipoctilo se alonga e dobra-se no processo

    Os alimentos dos cotildones so utilizados, estes murcham e caem ao solo

    Nesse momento, a plntula estestabelecida

  • Do embrio planta adulta Na mamona, o endosperma e o envoltrio

    da sementes so elevados acima do solo

    Assim, os alimentos do endosperma agora sero absorvidos pelo cotildone

    Em ambos casos, os cotildones se tornam verdes aps exposio luz

  • Do embrio planta adulta Na germinao hipgea o epictilo a

    estrutura que se alonga e forma o gancho

    Os cotildones permanecem no solo e se decompem aps seu alimento ter sido utilizado

  • Do embrio planta adulta Em monocotiledneas, o alimento

    encontrado no endosperma

    Em algumas, portanto, o cotildone tubular nico emerge da semente e forma o gancho

    Quando este se desdobra, ele eleva o envoltrio da semente com o endosperma

  • Do embrio planta adulta O cotildone verde contribui

    significativamente para suprimento da plntula

    O milho uma monocotilednea que possui o desenvolvimento da plntula altamente diferenciado

  • Do embrio planta adulta Seu embrio possui duas bainhas

    protetoras da radcula e da plmula, respectivamente, a coleorriza e coleptilo

    A coleorriza emerge primeira, seguido da raiz primria, que se alonga rapidamente e a atravessa

  • Do embrio planta adulta O coleptilo empurrado para cima,

    quando suas bases alcanam o solo, surgem as primeiras folhas da plmula

    O perodo mais crucial da vida da planta vai desde germinao at o estabelecimento da plntula

  • Clulas e tecidos vegetais A maior parte do desenvolvimento da

    planta ocorre aps a embriognese

    Graas atividade dos meristemas

    Estes tecidos retm a potencialidade para divises aps o trmino da embriognese

  • Clulas e tecidos vegetais Os meristemas apicais so encontrados

    no pice de todas razes e caules

    Esto envolvidos com a extenso do corpo da planta

    Estes meristemas possuem clulas iniciais e derivadas

  • Clulas e tecidos vegetais Durante o crescimento primrio do

    vegetal, os meristemas primrios protoderme, procmbio e meristema fundamental crescem antes de se diferenciarem

    A parte da planta composta por estes tecidos chamada corpo primrio

  • Clulas e tecidos vegetais A planta cresce durante toda a sua vida

    devido aos meristemas indeterminado

    Desenvolvimento Crescimento Morfognese Diferenciao

  • Meristema apical

    Meristemas primrios

    Protoderme

    Meristema fundamental

    Procmbio

    Tecidos primrios

    Epiderme (sistema drmico ou de revestimento)

    Tecidos fundamentais (parnquima, colnquima e

    esclernquima, sistema fundamental)

    Sistema vascular (xilema e floema primrios)

    Clulas e tecidos vegetais