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1 Embaixada do Brasil na Haia Clipping de Notícias Edição nr. 90 24 de novembro de 2015 Notícias desta edição: *Necessidade dos países investirem em infraestrutura é um dos focos do G20 Página 2 (Blog do Planalto 15/11/2015) *Brasil e Holanda reforçam cooperação em ciência, tecnologia e inovação Página 4 (Ministério da Ciência e Tecnologia 18/11/2015) *Brasil e EUA anunciam novos acordos em convergência regulatória e patentes Página 5 (MDIC 19/11/2015) *Proposta de redução de emissões do Brasil é exemplar, diz Presidente da COP21 Página 8 (Blog do Planalto 22/11/2015) *Levy: “o país tem inúmeros vetores de crescimento” Página 10 (Ministério da Fazenda 23/11/2015) *Brasil e Chile assinam Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI) Página 11 (MDIC 23/11/2015)

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Embaixada do Brasil na Haia

Clipping de Notícias  

Edição nr. 90 ­ 24 de novembro de 2015      Notícias desta edição:  

 

  *Necessidade dos países investirem em infraestrutura é um dos focos do G20 ­ Página 2    (Blog do Planalto ­ 15/11/2015)     *Brasil e Holanda reforçam cooperação em ciência, tecnologia e inovação ­ Página 4    (Ministério da Ciência e Tecnologia ­ 18/11/2015)     

 *Brasil e EUA anunciam novos acordos em convergência regulatória e patentes ­ Página 5      (MDIC ­ 19/11/2015)    *Proposta de redução  de emissões do Brasil é exemplar, diz Presidente da COP21 ­ Página 8     (Blog do Planalto ­ 22/11/2015)   

 *Levy: “o país tem inúmeros vetores de crescimento” ­ Página 10      (Ministério da Fazenda ­ 23/11/2015)   

 *Brasil e Chile assinam Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI) ­ Página 11     (MDIC ­ 23/11/2015)    

Necessidade dos países investirem em infraestrutura é um dos focos

do G-20

15/11/2015 - Blog do Planalto - Reunião de Cúpula do G-20

Brasil chega à Turquia com o respaldo da implantação do Programa de Investimento em Logística, com previsão de investimentos de quase R$ 200 bilhões em obras de infraestrutura 

A retomada do crescimento econômico dos países do G20 apoiado em planos nacionais de investimento foi uma das                                   

principais discussões da Reunião de Cúpula do G20, que aconteceu em Antália, na Turquia. Tanto assim que a Turquia,                                     

atual presidente do grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia, adotou a necessidade de                                       

investimentos como um dos lemas de sua presidência, ao lado da implementação e da inclusão, os chamados 3 “I”s. 

Por isso, a Turquia tem defendido que os integrantes do grupo estimulem e apresentem ao G20 seus planos nacionais                                     

de investimento como maneira de promover a aceleração do crescimento em cada um dos países membros do grupo,                                   

afirmou o subsecretário­geral de assuntos econômicos financeiros do Itamaraty, Carlos Márcio Cozendey, em entrevista                           

ao Blog do Planalto. 

O Brasil chegou à Cúpula do G20 com o respaldo da implantação do Programa de Investimento em Logística (PIL), cuja                                       

segunda fase, lançada pelo governo federal em junho desse ano, prevê investimentos de quase R$ 200 bilhões em                                   

obras de infraestrutura como ferrovias, rodovias, portos e aeroportos. 

Além da importância do investimento em infraestrutura, o G20 chega à sua cúpula tendo priorizado em 2015 o tema da                                       

implementação dos compromissos firmados entre as principais economias do mundo tanto no que se refere à promoção                                 

do crescimento quanto à regulação do sistema financeiro. Um dos objetivos do grupo, por exemplo, firmado na cúpula                                   

de Bribane, na Austrália, é elevar o PIB coletivo em 2,1 pontos percentuais até 2018. 

Inclusão e juventude 

Além disso, o embaixador Cozendey enfatizou a dimensão inclusiva trazida pela Cúpula de Antália, que tem como lema                                   

a “construção de economias fortes a partir da força da juventude”. Dentro dessa perspectiva, os líderes globais devem                                   

firmar o compromisso coletivo pela redução do desemprego juvenil, formado por jovens que não trabalham, nem                               

estudam em 15% até 2025. 

No encontro, a previsão é que os líderes também apresentem o Plano de Ação do G20 sobre Acesso à Energia, com                                         

foco na África Subsaariana, onde se concentra a maior parcela da população mundial ainda desprovida de energia                                 

(cerca de 600 milhões de pessoas). Segundo o embaixador, a iniciativa brasileira do Luz para Todos foi um dos projetos                                       

utilizados como referência para a idealização do plano. 

A previsão é de que os países do G20 se comprometam a enfrentar a questão do desperdício de alimentos, que leva à                                           

perda de quase um terço de todos os alimentos produzidos para consumo humano no mundo. Segundo Cozendey, a                                   

iniciativa também conta com contribuição brasileira. 

Novas iniciativas 

O embaixador também adiantou iniciativas recentes que devem ser anunciadas na próxima Cúpula do G20 como a                                 

proposta brasileira de defender a importância dos países do G20 se comprometerem a não intensificar os subsídios para                                   

produtos agrícolas, em razão a queda dos preços internacionais das commodities, e a iniciativa norte­americana de                               

incluir na discussão o tema da segurança cibernética. 

Além disso, temas geopolíticos atuais como o terrorismo, a crise de refugiados e as mudanças climáticas, na preparação                                   

para a Cúpula do Clima de Paris (COP 21) também estão incluídos na pauta. 

Fonte: http://www.brasil.gov.br/governo/2015/11/necessidade-dos-paises-investirem-em-infraestrutura-e-um-dos-focos-do-g20

 

 

   

Brasil e Holanda reforçam cooperação em ciência, tecnologia e

inovação

18/11/2015 - Ministério da Ciência e Tecnologia - Bioeconomia

Evento realizado em Brasília ressaltou o progresso na parceria entre os dois países e estabelece novos                               

projetos conjuntos 

A 2ª Reunião da Comissão Mista de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada nesta quarta­feira (18) em Brasília debateu                                   

medidas para agilizar a cooperação entre Brasil e Holanda nas áreas de bioeconomia, prevenção de desastres naturais,                                 

nanotecnologia, espacial, cidades sustentáveis, tecnologia da informação (TI) e esportes. 

Documento assinado pelo chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação                               

(MCTI), Carlos Cardim, e pelo diretor­geral do Ministério da Educação, Cultural e Ciência da Holanda, Hans Schutte, ressalta o                                     

"considerável progresso" na cooperação entre os dois países e estabelece futuras parcerias. 

Na reunião, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e a Organização Neerlandesa para                               

Pesquisa Científica (NWO) apresentaram os resultados parciais dos projetos de cooperação no âmbito da Chamada 26/2013, que                                 

incluem, por exemplo, o melhoramento de cultivares e de produtos da agropecuária, horticultura e aquicultura, e o                                 

desenvolvimento de enzimas com aplicação na indústria de alimentos e de produtos e ferramentas biotecnológicas com aplicação                                 

em saúde animal. 

Na área de nanotecnologia, a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e                                 

Inovação (Setec/MCTI) deve estabelecer uma parceria com a Universidade de Twente para transferência de tecnologia das                               

universidades e institutos de pesquisa para o setor produtivo. O objetivo é agregar "valor econômico ao conhecimento produzido e                                     

aumentar a competitividade do setor privado utilizando modelos de startups e spin offs na fronteira do conhecimento". 

Outro ponto discutido pela Comissão Mista foi a cooperação entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) e o                                     

Escritório Espacial dos Países Baixos (NSO) nas atividades de observação da Terra para agricultura de precisão e gerenciamento                                   

costeiro, e em missões de pequenos satélites e desenvolvimento de sensores. 

A cooperação entre Brasil e Holanda também inclui o desenvolvimento científico e tecnológico nas áreas de TI e esportes no                                       

âmbito da realização dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. 

 

Fonte:http://www.brasil.gov.br/ciencia-e-tecnologia/2015/11/brasil-e-holanda-reforcam-a-cooperacao-em-ciencia-tecnologia-e-inovacao

Brasil e EUA anunciam novos acordos em convergência regulatória

e patentes

19/11/2015 - MDIC - Acordos internacionais

Empresas brasileiras dos setores de máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos e luminárias poderão                       certificar seus produtos no Brasil para exportá­los para os EUA  Empresas brasileiras dos setores de máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos e luminárias a partir de agora poderão                               

certificar seus produtos no Brasil para exportá­los para os Estados Unidos. A mudança vai reduzir o prazo em 75% (de                                       

um ano para três meses) e os gastos com ensaios e testes laboratoriais ficarão 30% mais baratos, em média. Além                                       

disso, as empresas não terão mais despesas com o envio de amostras para laboratórios norte­americanos. Juntas, as                                 

empresas brasileiras dos três setores exportaram, entre janeiro e outubro deste ano, US$ 3,3 bilhões para os EUA. 

Este é um resultado concreto do esforço empreendido pelo MDIC desde fevereiro, quando o ministro Armando Monteiro                                 

fez sua primeira visita àquele país. Na ocasião, em encontro com a secretária de Comércio norte­americana, Penny                                 

Pritzker, foram eleitas prioridades para estreitar as relações bilaterais visando resultados de curto e médio prazos. Em                                 

junho, foi assinado Memorando de Intenções sobre Normas e Avaliação da Conformidade, durante a visita oficial da                                 

presidenta Dilma Rousseff ao aos Estados Unidos. 

“A nossa relação com os EUA é prioritária e fundamental por valores que compartilhamos e a parceria se reverte num                                       

plano econômico estratégico para potencializar o comércio e os investimentos. Tenho satisfação de ter colaborado para                               

que, em fevereiro deste ano, tivéssemos iniciado esse diálogo, durante minha primeira viagem como ministro aos EUA”,                                 

disse Monteiro. 

"O grande entrave para as vendas aos Estados Unidos se encontra na área de convergência regulatória. São custos                                   

altos para o cumprimento das exigências regulatórias. Certificar, enviar amostras para testes nos EUA. Isso gera custos                                 

elevados. Conseguimos fazer com que a principal certificadora americana decidisse realizar testes laboratoriais no                           

Brasil. É um movimento que começa hoje e que gerará resultados muito práticos no comércio bilateral", explicou o                                   

secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho. 

Inicialmente as certificações norte­americanas serão oferecidas pelo laboratório UL – Underwriters Laboratories, que, na                           

ocasião assinará um memorando de entendimento com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia                             

(Inmetro), que vai garantir um maior intercâmbio de informações entre as instituições e também capacitação técnica. 

MDIC e Inmetro têm trabalhado também com entidades de outros setores, como têxtil, cerâmico e de refrigeração, para                                   

harmonização de normas técnicas que removam as barreiras para exportação para o mercado norte­americano. 

Patentes ­ O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) assina nesta quinta­feira com o Escritório Americano de                                 

Patentes e Marcas (USPTO, na sigla em inglês) um documento que consolida um projeto piloto de cooperação para                                   

exame de patentes, o PPH – Patent Prosecution Highway. É um acordo de cooperação entre escritórios dos dois países                                     

que permite uma “via expressa” para análise de concessão de patentes e o compartilhamento de informações sobre o                                   

exame realizado pelos escritórios. O programa piloto terá duração de dois anos a contar de janeiro de 2016, limitado a                                       

150 pedidos de patentes por escritório. 

O PPH poderá beneficiar qualquer pessoa ou empresa que busca proteger seu direito de patente no Brasil e nos                                     

Estados Unidos. O pedido que for depositado inicialmente no INPI, e também depositado no USPTO, poderá ser                                 

priorizado pelo INPI e, pela via do PPH, ter sua análise igualmente priorizada pelo escritório americano. O projeto prevê,                                     

também, que o INPI priorizará pedidos do setor de petróleo e gás, importante para os dois países, enquanto o USPTO                                       

poderá analisar prioritariamente pedidos brasileiros de qualquer campo técnico. 

Os principais benefícios esperados são a celeridade no processo de análise de concessão das patentes em ambos os                                   

países, bem como a melhoria na qualidade do exame e do escopo da patente concedida. 

“Em relação à convergência regulatória, a padronização de normas é muito importante para a indústria brasileira.                               

Firmamos o acordo quadro em Convergência Regulatória e estreitamos nossa relação na área de propriedade                             

intelectual. O PPH reúne 34 escritórios de patente que estão integrados. E agora o nosso INPI também. A cooperação                                     

internacional é indispensável neste momento. Quero expressar que o governo brasileiro continuará promovendo mais                           

esforços para que esta relação de dinamize, se amplie, e para que o comércio exterior ganhe cada vez mais                                     

importância”, afirmou Monteiro. 

Convergência regulatória ­ A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e a American Apparel & Footwear                               

Association (AAFA) vão iniciar um trabalho para analisar os respectivos padrões e normas técnicas em áreas                               

específicas. O objetivo é avançar na convergência regulatória ou no reconhecimento de mecanismos mútuos. 

Coerência regulatória ­ Brasil e Estados Unidos assinaram memorando que estabelece cooperação bilateral sobre                           

boas práticas regulatórias. O documento incentivará a troca de experiências sobre práticas de transparência na                             

regulamentação do comércio exterior, coordenação entre órgãos intervenientes e eliminação de barreiras regulatórias                         

desnecessárias ao comércio. Do lado brasileiro, o memorando é assinado pela Câmara de Comércio Exterior do Brasil                                 

(Camex) e, do norte­americano, pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos e pelo Gabinete de Informação e                                 

Assuntos Regulatórios do Escritório Americano de Orçamento e Gestão (OIRA, na sigla em inglês). 

Harmonização ­ Técnicos do U.S. Census Bureau e do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do MDIC                                   

completaram a harmonização das estatísticas do comércio que utilizam dados de 2012, 2013 e 2014. O grupo vai seguir                                     

com a troca de dados recentes para monitorar possíveis discrepâncias e determinar se há necessidade de análises                                 

adicionais. 

No comércio de serviços, a Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC, o International Trade Administration (ITA) e o                                     

U.S Bureau of Economic Analysis (BEA) trabalham estabelecer intercâmbio de experiências e metodologias de coleta de                               

dados para análise e publicação de estatísticas sobre o comércio internacional de serviços. 

Além disso, o American National Standards Institute (ANSI), a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o                                 

Inmetro trabalham em conjunto na criação de um portal online sobre normas dos dois países. O trabalho está em fase                                       

de tradução e a expectativa é lançá­lo nos próximos meses.   

Facilitação de comércio ­ Os dois países, com o apoio do setor privado, têm avançado na cooperação para identificar                                     

e eliminar gargalos e propor iniciativas que apoiem as políticas de facilitação do comércio bilateral. A intenção é superar                                     

barreiras administrativas e obter a redução de custos e prazos nas transações comerciais, com consequente incremento                               

no fluxo bilateral de comércio. 

Um dos gargalos identificados foi a necessidade de assinatura manual de alguns documentos, o que poderia ser                                 

solucionado por meio da utilização de assinaturas digitais. A partir de reuniões feitas entre técnicos dos dois países foi                                     

detectada a possibilidade de se utilizar o reconhecimento mútuo ou a certificação cruzada em assinaturas eletrônicas                               

para a apresentação de alguns documentos, como um primeiro passo para melhorar o comércio bilateral e promover a                                   

facilitação do comércio. A adoção de assinaturas eletrônicas também foi considerada uma importante ação do setor                               

privado em ambos os países. 

A ação está em sintonia com as iniciativas de ambos os governos para modernizar suas administrações aduaneiras, por                                   

meio da implementação de guichês únicos de comércio exterior (single windows). No caso brasileiro, o Portal Único de                                   

Comércio Exterior já conta com ferramenta de anexação de documentos digitais e contará, quando plenamente                             

implementado, com soluções para processar documentos eletrônicos. Os Estados Unidos têm trabalhado em seu                           

projeto de single window, que deve ser concluído em 2016. 

 

 

Fonte:http://www.mdic.gov.br//sitio/interna/noticia.php?area=5&noticia=14179

Proposta de redução de emissões do Brasil é exemplar, diz

presidente da COP21

22/11/2015 - Blog do Planalto - Relações Exteriores

Após encontro com Dilma, ministro francês diz que tem certeza de que poderá contar com o País para                                   

chegar a um acordo de redução de gases do efeito estufa 

O Brasil terá um papel preponderante no âmbito da 21ª Conferência das Partes da Convenção­Quadro das Nações 

Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), prevista para acontecer de 30 de novembro a 11 de dezembro, em Paris, 

afirmou o ministro de Assuntos Exteriores e do Desenvolvimento Internacional da França, Laurent Fabius, neste 

domingo (22). Além de ser o chanceler francês, Fabius também presidirá a COP21. 

Após conversar com a presidenta Dilma Rousseff, em reunião no Palácio da Alvorada, o ministro disse que sairá do 

Brasil com a certeza de que poderá contar com o País para chegar a um acordo efetivo entre os países para diminuir a 

emissão de gases do efeito estufa, reduzindo o aquecimento global. 

A principal meta da COP é limitar o aumento da temperatura em 2º Celsius até 2100. Fabius disse que sua confiança no 

Brasil se baseia na meta da Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida (INCD – da sigla em inglês de 

Intended Nationally Determined Contributions) anunciada pelo Brasil na última reunião da ONU, em setembro 

passado,quando o País se comprometeu em reduzir em 37% suas emissões de gases de efeito estufa até 2025, 

totalizando uma queda de 43% até 2030, comparada aos níveis de 2005. 

Na visão do ministro, é preciso que os outros países se comprometam com metas ambiciosas assim, para garantir que a 

COP21 não fracasse. “A conferência tem que ser um sucesso. Não temos plano B porque não temos um planeta B”, 

alertou. 

“Precisamos lutar contra as mudanças climáticas que ameaçam a todos os países do mundo. Isso serve para a Europa, 

para a França, para a África, para o Brasil e para todos os continentes. Porque a situação de diferentes países 

evidenciam a necessidade de encontrarmos um acordo. E uma das razões pelas quais eu decidi vir ao Brasil é porque a 

meta de INDC apresentada pelo governo no final de setembro, é particularmente ambiciosa e exemplar”. 

Fabius lembrou que o Brasil é um ator histórico das negociações em questões climáticas, e citou a Cúpula da Terra, em 

1992, no Rio de Janeiro. 

“Hoje o Brasil tem um papel preponderante, essencial, nas negociações, porque ele é reconhecido como a força 

engajada, comprometida e é por isso que contamos com o Brasil para exercer esse papel ativamente em Paris, para 

que nós cheguemos a um consenso frente a todos os desafios que temos a enfrentar”.  

O presidente da COP21 disse ainda ter gostado muito de conversar cm a presidenta Dilma sobre a conferência do clima. 

E acrescentou ter esperança de que o encontro termine bem pelo fato de 170 das 190 nações terem apresentado 

propostas para redução da poluição. 

 

 

Fonte:http://www.brasil.gov.br/governo/2015/11/proposta-de-reducao-de-emissoes-do-brasil-e-ambiciosa-e-exemplar-diz-presidente-da-cop21

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Levy: “o país tem inúmeros vetores de crescimento”

23/11/2015 - Ministério da Fazenda - Desafios

Ministro acredita no turismo, na substituição de importações e no aumento da produtividade de bens de                               

serviço. “A gente só precisa ter um pouco de ambição”, afirmou, em evento na Firjan. 

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou, nesta segunda­feira (23/11), que “o país tem inúmeros vetores de                                 crescimento tanto agora para 2016 quanto para os próximos anos”. Segundo ele, o Brasil “só precisa ter um pouco de                                       ambição e ir ao que realmente é fundamental para alcançar isso: fazer acertos institucionais que permitam à economia                                   funcionar com menos atrito e mais previsibilidade”. 

De acordo com Levy, “temos que utilizar melhor nossas vantagens, criando fontes de crescimento como o turismo e a                                     substituição de importações”. Ele explicou que é necessário ao país se concentrar no aumento de produtividade “de                                 bens de serviços” para melhorar a eficiência da economia. 

Para o ministro, “muita gente só pensa no ajuste fiscal. Ele é muito importante, mas não se deve pensar apenas nele”.                                         Levy explicou que, do ponto de vista intelectual, o ajuste quase se concluiu. “Agora tem de acontecer no Congresso”. 

Levy afirmou que o Brasil precisa fazer “o dever de casa”, assim como todos os países. “O desafio está posto. O Brasil                                           saberá responder a esses desafios”, afirmou. Segundo ele, resolver a questão fiscal é fundamental para criar um mínimo                                   de previsibilidade. “O PIB caiu porque as pessoas pararam para ver o que vai acontecer”, disse. “Na hora em que ficar                                         claro, as pessoas vão responder. Essa é a hora em que o crédito volta e as empresas voltam a investir”, afirmou,                                         durante o seminário Reavaliação do Risco Brasil, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na sede da Firjan, no                                   Rio de Janeiro. 

O ministro enfatizou a necessidade de evoluir do ponto de vista regulatório e legal para simplificar a vida das empresas                                       e das pessoas. Ele citou, como exemplo, a reforma tributária. “Queremos passar o regime do PIS/Cofins para crédito                                   financeiro, o que vai tornar mais rápido para as empresas e diminuir o contencioso”. 

O ministro afirmou que fontes tradicionais de financiamento de longo prazo, como FGTS e BNDES, não devem crescer                                   na mesma proporção que antes. Nesse sentido, o desaquecimento da economia brasileira criou a chance de repensar                                 essas estruturas. "Ganhamos um tempo para pensar como será a nova arquitetura. Mas essa arquitetura, baseada em                                 crédito livre, só vai acontecer se o fiscal permitir a queda dos juros de longo prazo". 

Segundo Levy, "temos de fazer escolha entre consumo e poupança. Se aumentarmos poupança apenas por                             alavancagem, será difícil manter programa de infraestrutura. Se as taxas de juros continuarem altas, se não houver                                 formação de equity, será difícil”. 

Fonte:http://www.fazenda.gov.br/divulgacao/noticias/2015/novembro/levy-201co-pais-tem-inumeros-vetores-de-crescimento201d

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Brasil e Chile assinam Acordo de Cooperação e Facilitação de

Investimentos

23/11/2015 - MDIC - Cooperação Internacional

Objetivo é oferecer um ambiente institucional mais propício para a operação das empresas dos dois países 

 Brasil e Chile assinaram nesta segunda­feira Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI). Segundo o                               

ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, que lidera missão empresarial ao Chile,                             

o objetivo do ACFI é oferecer um ambiente institucional mais propício para a operação das empresas, estabelecendo                                 

mecanismos adequados para a mitigação de riscos, prevenção de controvérsias e melhoria da governança para os                               

investidores. 

“O ACFI é um instrumento que se reveste de grande relevância para fortalecer a nossa integração produtiva e uma mais                                       

efetiva inserção nas cadeias de valor, por meio de parcerias entre nossas empresas e do acesso ampliado e seguro dos                                       

empreendedores em nossos territórios”, afirmou Monteiro. 

O presidente da Sociedade de Fomento Fabril (entidade setorial que congrega a indústria chilena), Hermann Von                               

Muhlenbrock ressaltou a importância do ACFI: É um importante marco legal para aumentar investimentos das nossas                               

empresas". Para Olavo Machado, da Confederação Nacional da Indústria, o “Brasil tem mais de 70 empresas instaladas                                 

no Chile e o volume de investimento do Chile no Brasil é crescente”. 

Monteiro destacou que além do ACFI, Brasil e Chile podem avançar na direção de um acordo na área de compras                                       

governamentais, abrindo os mercados e conferindo tratamento isonômico entre as empresas brasileiras e chilenas. 

“Brasil e Chile tem muito a ganhar adotando medidas de facilitação de comércio. Nesse sentido, destaco importante                                 

iniciativa dos nossos países em implementar bilateralmente o Projeto de Certificação de Origem Digital (COD). Isso                               

proporcionará maior rapidez, segurança e economia na emissão do certificado de origem e nas tratativas comerciais”. 

Parceria estratégica 

Nos últimos anos, o Chile tem figurado como o segundo maior parceiro comercial do Brasil na América do Sul e o                                         

terceiro maior na América Latina. De 2004 até 2014, a corrente de comércio entre Brasil e Chile aumentou de US$ 3,9                                         

bilhões para cerca de US$ 9 bilhões, o que significa crescimento de 128%. 

Segundo Monteiro, essa “extraordinária expansão” resulta, em grande medida, do sucesso do Acordo de                           

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Complementação Econômica nº 35, que promoveu a completa desgravação tarifária entre Brasil e Chile, e do Acordo de                                   

Serviços Mercosul­Chile, que permitiu a maior presença de empresas chilenas no Brasil e brasileiras no Chile. 

O ministro afirmou ainda que Brasil e Chile têm um papel crucial no processo de aproximação e integração entre                                     

Mercosul e a Aliança do Pacífico. 

“Temos a convicção de que uma maior integração entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico poderá fortalecer a nossa                                       

posição no comércio mundial e garantir uma inserção mais qualificada nas cadeias regionais e globais de valor. A                                   

proximidade geográfica e as nossas afinidades históricas e culturais são fatores que devem ser valorizados e que                                 

concorrem para consolidar uma maior aproximação”. 

 

 

Fonte:http://www.mdic.gov.br//sitio/interna/noticia.php?area=5&noticia=14186