em torno da cultura do dj

100
o entorno da cultura do DJ Prof. Cláudio Manoel (Duarte de Souza)

Upload: claudio-manoel-duarte-de-souza

Post on 23-Jun-2015

162 views

Category:

Art & Photos


3 download

DESCRIPTION

historia,a técnicas, generos - a cultura do dj

TRANSCRIPT

Page 1: Em torno da cultura do DJ

o entorno da cultura do DJ Prof. Cláudio Manoel (Duarte de Souza)

Page 2: Em torno da cultura do DJ

PARTE I

n  Música e tecnologia

Page 3: Em torno da cultura do DJ

Bem + de 100 Anos

Page 4: Em torno da cultura do DJ

Quando tudo começou?

n  Não é a informática, mas a eletrônica n  Hermann Ludwig Ferdinand von Helmholtz inventa o

controlador eletrônico musical, Helmholtz Resonator, para analisar a combinações de tons (1860)

n  O americano Elisha Gray cria o The Musical Telegraph (ou Harmonic Telegraph), que gerava som a partir de um circuito eletromagnético com um dispositivo de alto-falante para fazer suas notas audíveis em linhas telegráficas.

Page 5: Em torno da cultura do DJ

n  Helmholtz Resonator

Page 6: Em torno da cultura do DJ

n  The Musical Telegraph (ou Harmonic Telegraph)

Page 7: Em torno da cultura do DJ

O Theremin

n  1917, na Rússia, Lev Sergeivitch Termen cria o Theremin (também chamado de Aetherophone - som do éter).

n  Theremin é um instrumento musical que usa circuitos eletrônicos e produz tons audíveis, controlado virtualmente pelos movimentos da mão

n  O Theremin é uma invenção técnica; propunha novos sons sintéticos; propunha uma nova forma de produção e controle dos sons à distância (virtualidade)

Page 8: Em torno da cultura do DJ

n  Theremin: tocando virtualmente seu Theremin

Page 9: Em torno da cultura do DJ

Caixa de fósforo é instrumento musical?

n  É interessante registrar que, em plena década de 20, a peça musical Ballet mécanique, do americano – residente em Paris - George Antheil (1900-1959), foi composta para ser tocada por instrumentos como...

n  ...3 xilofones, 4 tambores graves, 1 gongo, 2 pianos, 16 pianistas sincronizados, 1 sirene, 7 sinos elétricos e 3 hélices de avião...

Page 10: Em torno da cultura do DJ

n  Orquestra executa o Ballet mécanique

Page 11: Em torno da cultura do DJ

Os anos 30

n  Compositores escreverem partituras para esses instrumentos eletrônicos

n  O compositor Paul Hindemith escreveu a peça musical "Concertina for Trautonium and Orchestra

Page 12: Em torno da cultura do DJ

n  Trautonium (ns)

Page 13: Em torno da cultura do DJ

Gravando, manipulando...

n  E em 1935 é inventado o Magnetophone – conhecido como o primeiro gravador de fita magnética.

n  Aqui aparece a primeira possibilidade de gravação e um novo tipo de manipulação do som

n  O francês Edgar Varèse ao utilizar esses recursos mostra que máquinas interferem nos processos criativos da música

Page 14: Em torno da cultura do DJ

Editando o som...

n  Magnétophone Oliver baby" de 1954

Page 15: Em torno da cultura do DJ

Musique Concrète

n  1948, em Paris, o pesquisador Pierre Schaeffer chama sua produção sonora com máquina de Musique Concrète

n  Efeitos de gravações e manipulação dos sons

Page 16: Em torno da cultura do DJ

Na Alemanha (anos 50)

n  Em 1952, em Koln (Colônia), pesquisadores usam e desenvolvem um novo conceito de som: a Eletroacústica

n  Eletroacústica: misturando timbres (sons) eletrônicos puros e timbres acústicos (não produzidos por máquinas eletrônicas) e manipulados (reprocessadas) por máquinas

n  São jovens compositores, entre os quais Karlheinz Stockhausen e Pierre Boulez

Page 17: Em torno da cultura do DJ

n  stockhausen

Page 18: Em torno da cultura do DJ

Informática

n  1950: a informática tinha acabado de ser inventada. E os softwares também começavam a surgir.

n  1957: o primeiro software musical: Music 1-V & GROOVE (por Max Mathews, do Bell Laboratories)

Page 19: Em torno da cultura do DJ

n  Max Mathews e o Groove System

Page 20: Em torno da cultura do DJ

O sintetizador

n  1956: The RCA MKII synthesiser, criado no Colombia-Princeton Electronic Music Center

n  Invenção dos engenheiros Harry Olsen e Hebert Bellas do RCA's Princeton Laboratories

Page 21: Em torno da cultura do DJ

n  The RCA MKII synthesiser

Page 22: Em torno da cultura do DJ

O Moog de Moog

n  Robert Moog, que vinha desenvolvendo instrumentos musicais desde 1961, cria seu sintetizador em fins de 1963

n  Um sintetizador que gera alteração de timbres em tempo real, com teclados e com circuitos eletrônicos.

Page 23: Em torno da cultura do DJ

23

n  Em 1964 o sintetizador Moog começa a ser fabricado de forma massiva, a partir da colaboração dos compositores Herbert A. Deutsch e do Walter Carlos.

n  Walter Carlos (hoje Wendy Carlos) foi o produtor/a das trilhas sonoras do filme Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick e do filme Tron, de Steven Lisberger ).

Page 24: Em torno da cultura do DJ

n  Moog: n  instrumento que

alimenta as timbragens etéreas e psicodélicas nos anos 70, gerando novas estéticas (rock progressivo)

Page 25: Em torno da cultura do DJ

Grooves boxes (anos 70)

n  Os djs, na Era Disco, prolongam os grooves com as caixas de ritmo: musicnonstop

Page 26: Em torno da cultura do DJ

Sampleando nos anos 80

n  Recortando e colando: remixando n  O primeiro sampler em módulo separado do

sintetizador foi o Mirage DMS-8 Digital Multi Sampler Module, da Ensoniq, lançado em 1985

Page 27: Em torno da cultura do DJ

n  Mirage DMS-8

Page 28: Em torno da cultura do DJ

As TRs e a TB

n  As caixas de ritmo: TR 808 e 909: a house de Chicago, o techno de Detroit...

n  O baixo sintético: TB 303 (erro do mercado musical e apropriação tecnológica da cena de djs (final dos anos 80): a acid house

Page 29: Em torno da cultura do DJ

n  TR 808

Page 30: Em torno da cultura do DJ

n  TR 909

Page 31: Em torno da cultura do DJ

n  TB 303

Page 32: Em torno da cultura do DJ

Objetos Sonoros e Experiências

n  Ao pensarmos música e tecnologia podemos constatar que a música experimental - essa que busca produzir novos timbres ou novas formas de ordenação de ruídos - sempre esteve, historicamente, associada à invenção de objetos técnicos

Page 33: Em torno da cultura do DJ

Electronica

n  Fruto da experiência de mais de um século de invenções de objetos sonoros

Page 34: Em torno da cultura do DJ

Phonograph (Thomas Edison)

Page 35: Em torno da cultura do DJ
Page 36: Em torno da cultura do DJ
Page 37: Em torno da cultura do DJ

Até Tchaikovsky?

n  Peter Ilich Tchaikovsky (1840-93) incluiu em sua sinfonia "1812" um tiro de canhão - som, ou timbre, nada convencional saído de um objeto - agora instrumento musical - também nada convencional.

n  Tchaikovsky aponta um caminho percorrido pela música eletrônica: a busca de novos timbres e o entendimento de que outros objetos fazem música

Page 38: Em torno da cultura do DJ

O tempo naturaliza o Objeto Técnico

n  Tellharmonium

Page 39: Em torno da cultura do DJ

staccatone

Page 40: Em torno da cultura do DJ

n  Toca-discos, instrumento musical, nas mãos da dj Adriana Prates

Page 41: Em torno da cultura do DJ

PARTE II

n  Dj e Cena

Page 42: Em torno da cultura do DJ

O Disc Jockey

n  A cultura do dj é anterior à Era Disco, nos anos 70. n  As origens da cultura do dj tem bases com os músicos e fans de

Jazz (desde os anos 50) n  Fãs de Jazz ouviam os discos coletivamente em espaços

particulares e com o passar do tempo essas audições chegaram aos espaços públicos (bares, clubes de jazz), onde o “dj” tocava nos intervalos dos shows das bandas.

n  As bandas abrem espaço para o dj. n  A mixagem nonstop, no entanto, surge como técnica, apenas

na Era Disco, nos anos 70.

Page 43: Em torno da cultura do DJ

O Primeiro Dj do Brasil n  1958: Osvaldo

Pereira construiu um sistema de som (com pouco mais de 100 watts) e fez vários bailes no bairro de Vila Guilherme (SP). Em 1959 ele já era residente do Clube 220, aos domingos. Fundou a Orquestra Invisível Let´s Dance. Aos 73 anos, em 2008, voltou a tocar.

Page 44: Em torno da cultura do DJ

A Música Disco

n  A Música Disco é o dance: tudo que era possível dançar: Soul, funk, R&B

n  Mas os djs foram, aos poucos, configurando batidas retas (4x4) em +- 110 batidas por minutos

n  O som reto facilitava a mixagem nonstop n  Os timbres eletrônicos entram

definitivamente na Música Disco com Giorgio Moroder

Page 45: Em torno da cultura do DJ

Giorgio Moroder

n  Giorgio Moroder, produtor e compositor musical italiano, inovou a chamada a Disco com o uso de sintetizadores nos anos 70

n  Donna Summer grava o hit de produzido por MOroder I Feel Love, onde aparece a estética do sequenciador

Page 46: Em torno da cultura do DJ

n  Giorgio Moroder e Donna Summer

Page 47: Em torno da cultura do DJ

A Era Disco

n  Os clubes não precisam de bandas. n  Os djs são pop-stars n  Os djs definem mercados fonográficos (selos

recorrem a eles para os lançamentos e remixes), mais que as rádios

Page 48: Em torno da cultura do DJ

O remix remistura, refaz

n  O pioneiro na produção do remix foi o modelo e produtor musical Tom Moulton, também inventor do “breakdown”, na música, e do Disco Single de 7 e 12 polegadas, sob influência do Jose Rodriguez, engenheiro de masterização. Surge o disco para dj! Moulton era o mais desejado mixador entre 1974-77, auge da Disco.

Page 49: Em torno da cultura do DJ

Dj drogado perdeu emprego

n  O dj Terry Noel tomou um LSD em maio de 68 e terminou se atrasando para o clube Salvation Too, em Nova York. Entra em cena, substituindo Noel (que foi despedido ao chegar ao clube), o estreante Francis Grasso

Page 50: Em torno da cultura do DJ

Dj Francis Grasso

n  O pai do Beat mixing (mixagem pela batida), gerando a mixagem nonstop. A ele também é atribuída a idéia de construção do Set. Achado morto em 2001 ao lado de sua gata Abbra e seu cachorro, Dante.

Page 51: Em torno da cultura do DJ

Kraftwerk

n  Na Alemanha, o grupo faz um som prototechno, com uma feição pop, nos anos 70, levando para as rádios e público a música experimental.

n  A eletrônica se transforma música pop, numa direção contrária à Eletroacústica dos anos 50.

Page 52: Em torno da cultura do DJ

n  Kraftwerk

Page 53: Em torno da cultura do DJ

A cena

n  Cena: temporalidade e localidade n  EUA: Gays e negros fazem a house music

em 85 (os djs: Larry Heard, Frankie Knuckles, Robert Owens, Ron Hardy, David Morales...)

n  Inglaterra: 87 e 88. Inspiração nas festas de Ibiza (Espanha): festa ao ar livre: acid house parties originam as raves

Page 54: Em torno da cultura do DJ

Flyer e outras low-technologies tornam-se as mídias da cena, na busca de autonomia em relação às mídias tradicionais

Page 55: Em torno da cultura do DJ

Em Detroit, o Techno

n  85: Juan Atkins, Kevin Saunderson e Derrick May inventam a techno music: batidas mais secas, sem os vocais da house

n  Cria uma outra cena (selos, clubes, produtores, dj...)

Page 56: Em torno da cultura do DJ

n  Juan Atkins, Kevin Saunderson e Derrick May

Page 57: Em torno da cultura do DJ

n  Frankie Knuckles: Inventou e popularizou a house music ao lado de Larry Heard, com a inovação de Marshall Jefferson

Page 58: Em torno da cultura do DJ

House Music: NY e Chicago

n  Paradise Garage (NY)

Page 59: Em torno da cultura do DJ

O Plur, desde NY n  1992 - Peace, love,

unity and respect: emocionado, o dj Frankie Bones defende esse lema para a cena, em uma de suas festas num galpão abandonado.

Page 60: Em torno da cultura do DJ

Em torno da cultura do dj

n  A cultura do segredo n  Line Up n  LJ n  VJ n  Dançando junto, porém só n  Live Act (ou live pa) n  Chill in/Chill out n  Lounge n  After-hours n  A estética da repetição na hipnose nos loops, samples e beats n  Underground, overground, experimental n  Dj-produtor

Page 61: Em torno da cultura do DJ

ARTE OU TÉCNICA?

n  "Para mim tanto a discotecagem quanto as colagens musicais são formas de arte. Você cria sons novos, músicas novas, utilizando algo que já existe. É preciso muita habilidade, talento e técnica para fazer uma boa discotecagem. É quase como tocar um instrumento. A música é uma forma de arte viva que se expressa de diversas maneiras. Através de uma guitarra ou de dois toca-discos, ela será arte de uma forma ou de outra." – DJ Norman Jay

Page 62: Em torno da cultura do DJ

PARTE III

n  Gêneros Musicais

Page 63: Em torno da cultura do DJ

Blocos de estilos

n  4x4: som reto: house, techno, trance n  Quebrados/sincopados: rap, jungle, drum and bass,

grime, breakbeat, bigbeat, electrofunk, dub, trip hop…

n  Inúmeros sub-gêneros: n  - Da house: tribal house, deep house, jazzy house,

funky house, progressive house, minimal house, electrohouse, techouse, italian house, soulfull house

Page 64: Em torno da cultura do DJ

Estilos musicais

Page 65: Em torno da cultura do DJ

Ambient Music n  Seu crescimento acontece no inícios dos anos 90,

mas suas origens remetem a Brian Eno, no ano 70, com sua música minimalista.

n  Música basicamente de texturas, sem batidas, com notas longas e etéreas e melodia lenta (quando aparece algum ritmo está desaceleradíssimo), não voltada para as pistas.

n  Uma das características desse estilo é, às vezes, a citação de sons do ambiente (vento, mar, barulhos caseiros, vozes...).

n  Há o Illbient que é a versão dark, negra, sombria, da Ambient Music.

n  O Illbient tem como local de referência Nova York e como principal expoente o dj Spooky.

Page 66: Em torno da cultura do DJ

Big Beat

n  Acelerando as batidas quebradas do hip hop e as vezes fundindo com as do funk, esse estilo pode incluir distorções de riffs de guitarras, vocais.

n  É o som mais acessível da eletrônica e se assemelha ao rock. Pop. Em torno de 120 bpm. Prodigy.

Page 67: Em torno da cultura do DJ

Drum and Bass

n  Saído dos guetos negros de Londres (1991/92) esse estilo, antes chamado de Hardcore e posteriormente Jungle, associa os baixos potentes com batidas sincopadas.

n  Pode se associar a outras estéticas, como o Jazz, fazendo surgir o jazzy drum and bass. 160 bpms.

Page 68: Em torno da cultura do DJ

Dub

n  Originado das experiências dos negros na Jamaica, ainda nos anos 60, tendo à frente o produtor Lee Perry, que destaca a montagem e a técnica como fundamentais para o resultado da música.

n  É a tecnologia definindo a estética. O dub eletrônico utiliza timbres do reggae, com batidas lentas, reverberadas e efeitos etéreos.

n  O efeito delay (distorção que faz com que o som ganhe uma textura de espacialidade, de tridimensionalidade) é um elemento importante do dub eletrônico. Pode ter vocal.

Page 69: Em torno da cultura do DJ

Electronica

n  Estilo gerado pela eletrônica, mas sem uma definição específica.

n  Normalmente se refere a toda uma produção de um grupo que prefere não se definir por alguma vertente em particular.

Page 70: Em torno da cultura do DJ

Electro

n  Estilo musical originado a partir de experiência do Kraftwerk e difundido por Afrika Bambaataa.

n  A música Numbers do Kraftwerk é o primeiro electro n  Em Detroit, sede e origem do Techno, o Eletro

passou também a ser intensamente produzido, formando uma outra comunidade de produtores e djs.

n  O estilo quebrado da batida é a versão eletrônica do funk (eletrofunk).

Page 71: Em torno da cultura do DJ

Gabba

n  É o estilo mais hardcore (pesado e rápido) da eletrônica.

n  Baseado na batida house e techno, o gabba chega a até mais de 200 bpm´s.

Page 72: Em torno da cultura do DJ

House

n  Nascida em Chicago (EUA), em 1985/86, esse estilo saiu da fusão, por parte do dj Frankie Knuckles, de elementos da soul music com a disco e batidas das baterias eletrônicas.

n  Surgem sub-gêneros como o garage (com bastante vocal gospel), o deep house (o sub-gênero mais elegante do House, com linhas melódicas, melancólicas e minimalistas acima das batidas), o jazzy house (batidas com um instrumento solo - quase sempre um sax virtuoso -), dentre outros (acid house, disco house, tribal house, french house, minimal house).

n  110 a 128 bpms.

Page 73: Em torno da cultura do DJ

IDM (Intelligent Dance Music)

n  Música cerebral. Texturas experimentais. n  Conceito que pode abarcar as vertentes da

ambient e illbient music. Musica para dançar com o cérebro.

Page 74: Em torno da cultura do DJ

Minimal

n  Apesar do boom recente, trazido pela house (minimal house), o Minimal sempre existiu. É uma música mais “limpa”, com poucos elementos e com timbres sintéticos, numa resposta aos formatos “progressives” cheios de adendos e camadas ou aos formatos com muita percussão, vocais etc.

Page 75: Em torno da cultura do DJ

Nu-Disco

n  Ou Cosmic Disco Ou Space Disco – Produção atual de disco music, com vocais ou não e bpm baixas (110 a 120) e timbres sintéticos e de sequeciadores

Page 76: Em torno da cultura do DJ

Techno

n  Originado em Detroit (EUA), no início dos anos 80. Derrick May, Kevin Saunderson e Juan Atkins fazem uma fusão entre o som de Kraftwerk e batidas funks de George Clinton.

n  As grooves boxes sãos os instrumentos musicais n  O resultado é uma batidas seca, repetitiva, 4 por 4,

sem vocais. n  O Kraftwerk é considerado um grupo Prototechno,

por ser referência à produção da Techno Music. n  Acima de 128 bpms.

Page 77: Em torno da cultura do DJ

Trance n  Criado na Alemanha, já é uma derivação do techno.

Texturas se sobrepõem às batidas e o baixo tem timbre bastante sintetizado e menos seco. Som viajante.

n  O Hard trance acelera as batidas para e o Goa trance aumenta as camadas de texturas e efeitos sonoros e mistura com trechos de sons étnicos.

n  O Progressive trance é o som mais pop do trance. n  O Psytrance é o mais psicodélico e experimental. n  Bpms variantes (pode usar o tempo da house -

110/128 ao hardtechno - 140/150).

Page 78: Em torno da cultura do DJ

Trip Hop

n  É o blues da eletrônica. Melodias tristes, com batidas desaceleradas, geralmente cantadas. Efeitos lisérgicos Trip, viajadão) e às vezes até de distorção. A voz, masculina ou feminina, pode ser processada por filtros e parecer mecanizada. Sua origem é Bristol (Reino Unido) em 1991. 65 a 85 bpms.

Page 79: Em torno da cultura do DJ

Techno pop n  Som baseado nos anos 80 e que teve como

expoente o Depeche Mode e o New Order. Música com letras (início, meio, fim e refrão), numa referência à canção tradicional.

n  Pop: guitarras, teclados, batidas marcadas.

Page 80: Em torno da cultura do DJ

80

A música eletrônica eletro-periférica n  Funk Carioca (Brasil) n  Champeta (Colombia) n  Kuduro (Angola) n  TecnoBrega (Brasil) n  Kwaito (Johanesburgo) n  Cumbia Villera (Argentina) n  Bubblin (e a dança Boeke) (Suriname/Holanda) n  Dubstep/Grime (Inglaterra) n  Coupé Decalé (Imigrantes da Costa do Marfim/

França)

Page 81: Em torno da cultura do DJ

A música eletrônica eletro-periférica +

n  Purple hip hop n  Ghetto zouk (Luanda) n  Zouk bass n  Bahia bass n  Trap n  Moombahton n  Twerk n  Festival trap n  Glitch hop

81

Juke (Chicago) Footwork (Eua) Tarraxo (Tarraxo bass) Tarraxinha (Luanda) Afrohouse (Lisboa) Queer Hop (Eua) Homo hop (Eua) Rasterinha (Brasil, do Funk Carioca) Proibidão (Brasil, do Funk Carioca)

Page 82: Em torno da cultura do DJ

Cada estilo é uma cena

n  Cena da e-music n  Cena clubber n  Cena rave

Page 83: Em torno da cultura do DJ

83 83

http://techno.org/electronic-music-guide

Page 84: Em torno da cultura do DJ

84 84

Page 85: Em torno da cultura do DJ

85 85

Page 86: Em torno da cultura do DJ

86

Page 87: Em torno da cultura do DJ

87

Page 88: Em torno da cultura do DJ

88

Page 89: Em torno da cultura do DJ

89

Page 90: Em torno da cultura do DJ

PARTE IV

n  Os equipamentos

Page 91: Em torno da cultura do DJ

Equipamentos

n  Toca-discos (SL 1.200 MK2 Technics) n  Mixer n  Fone n  Agulhas n  CDJ n  Caixa de retorno n  Software de mixagem n  Controladoras

Page 92: Em torno da cultura do DJ

Mapa de Palco

Page 93: Em torno da cultura do DJ
Page 94: Em torno da cultura do DJ
Page 95: Em torno da cultura do DJ

Parte V

n  A estrutura da música e técnicas

Page 96: Em torno da cultura do DJ

O ritmo n  Bumbos (marcação virtual das batidas ímpares). É

nele que existe a primeira batida do compasso n  Pratos (marcação virtual da batida intermediária

entre o bumbo e a caixa) n  Caixas (marcação virtual das batidas pares) n  BPM (Batida por minuto) n  Compasso (Partes marcadas por viradas. 16 ou 32

batidas) n  Desenho (Sub-partes marcadas por repetições

contínuas. 8 e 4 batidas)

Page 97: Em torno da cultura do DJ
Page 98: Em torno da cultura do DJ
Page 99: Em torno da cultura do DJ

Técnicas n  Beat - Batida, a junção do bumbo e caixa (pedal), a base do

ritmo. n  Back spin - Técnica do dj em voltar rapidamente o disco. n  Back to back - Técnica do dj em voltar dois discos em diferentes

"pratos"dos toca-discos, buscando a fusão de batidas ou texturas desses dois discos de forma sincronizada. O back to back pode ser entendido também como a apresentação conjunta de dois djs em revezamento de uma a duas música para cada um.

n  BPM - Batidas por minuto, a velocidade do ritmo. n  Loop – Repetição infinita de um trecho sonoro n  Mixar – Misturar n  Remixar – Recriar uma música em novo estilo ou tempo. n  Sample – Amostra de som recortado n  Scratch – Ato de “arranhar” o disco movimentando o mesmo

para frente e para trás na direção dos sulcos. No ritmo da música.

Page 100: Em torno da cultura do DJ

Apostila gratuita on line em

www.pragatecno.com.br

[email protected]