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"Em louvor à Santíssima Trindade e à Virgem Maria" Diretório Interno para os Celibatários. I - DO CARISMA Art.1- De forma resumida nosso carisma pode ser entendido à partir de quatro pontos fundamentais. Art.2- Nosso carisma é consagrado em louvor à Santíssima Trindade e a Virgem Maria, portanto cada um dos quatro pontos fundamentais de nossa comunidade é em honra a cada uma das 3 pessoas da Santíssima Trindade e o quarto ponto em honra à Virgem Maria. Art.3- O primeiro ponto é em honra à Deus Pai¹, e consiste em participar diária e fervorosamente do Santo Sacrifício da Missa, fazer que nossa vida seja como que uma 'Missa prolongada'², nossos gestos externos devem manifestar nossa ação de graças e nossa adoração à Deus³, também fora da celebração da eucaristia devemos adorar o corpo, sangue, alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo presente sob as espécies eucarísticas. Art.4- O segundo ponto é em honra à Deus Filho¹, e consiste em amar e auxiliar os pobres com um amor eucarístico ou seja um amor que é gerado de um coração que comunga o Corpo e Sangue de Jesus e transborda em Ação de Graças através de gestos concretos em favor dos pobres², devemos ouvi-los, cuidar de suas feridas do corpo e da alma, se preocupar com sua saúde, sua alimentação, deixa-los

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"Em louvor à Santíssima Trindade e à Virgem Maria"

Diretório Interno para os Celibatários.

I - DO CARISMA

Art.1- De forma resumida nosso carisma pode ser entendido à partir

de quatro pontos fundamentais.

Art.2- Nosso carisma é consagrado em louvor à Santíssima Trindade

e a Virgem Maria, portanto cada um dos quatro pontos fundamentais

de nossa comunidade é em honra a cada uma das 3 pessoas da

Santíssima Trindade e o quarto ponto em honra à Virgem Maria.

Art.3- O primeiro ponto é em honra à Deus Pai¹, e consiste em

participar diária e fervorosamente do Santo Sacrifício da Missa, fazer

que nossa vida seja como que uma 'Missa prolongada'², nossos gestos

externos devem manifestar nossa ação de graças e nossa adoração à

Deus³, também fora da celebração da eucaristia devemos adorar o

corpo, sangue, alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo

presente sob as espécies eucarísticas.

Art.4- O segundo ponto é em honra à Deus Filho¹, e consiste em

amar e auxiliar os pobres com um amor eucarístico ou seja um amor

que é gerado de um coração que comunga o Corpo e Sangue de

Jesus e transborda em Ação de Graças através de gestos concretos em

favor dos pobres², devemos ouvi-los, cuidar de suas feridas do corpo

e da alma, se preocupar com sua saúde, sua alimentação, deixa-los

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participar de nossas vidas, diminuir seus sofrimentos e leva-los a ter

novamente a esperança de realizar seus sonhos³.

Art.5- O terceiro ponto é em honra à Deus Espírito Santo¹, e consiste

em ser profetas eucarísticos em favor dos pobres, devemos denunciar

com coragem e ousadia todo tipo de injustiças e discriminações que

se cometem contra os pobres², promover e lutar por seus direitos,

mas nunca devemos promover atos de violencia e rebeldia e sim dizer

a verdade com caridade querendo a conversão do opressor e não sua

destruição, pois somos chamados não a matar pelos pobres e sim

morrer por eles.

Art.6- O quarto ponto é em honra à Virgem Maria, e consiste em se

consagrar a Nossa Senhora segundo o metodo de São Luis Maria de

Monfort, a reza diária do Santo Terço, o amor profundo e gratuito

aos sacerdotes da Igreja, nunca permitindo que nossos lábios falem

mal de um sacerdote, pois como diz Santa Catarina de Senna-" tudo

que se diz de bom de um sacerdote é como dizer de Jesus, e tudo

que se diz de mal é como se falássemos mal de Jesus...".

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Art.3 ¹- Conf. C.I.C-1359.

Art.3 ²- Conf. D.A-354.

Art.3 ³- Conf. C.I.C-1378.

Art.4¹- Conf. MT.25,vers.40.

Art.4²- Conf. C.I.C 544.

Art.4³- Conf. Carta Encíclica SPE SALVI 38.

Art.5¹- Conf. C.I.C 852.

Art.5²- Conf. Carta Encíclica SPE SALVI 39.

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II- DO NOSSO ESTADO DE VIDA

Art.7- Somos uma Associação Privada de Fiéis¹, e todos membros de

nossa comunidade- casais, solteiros e celibatários- são Leigos

Consagrados ao carisma² (exceto os sacerdotes), portanto dentro de

nossa comunidade não existem consagrados Religiosos³ pois somos

uma comunidade Laical.

Art.8- Os celibatários de nossa comunidade, mesmo sendo leigos,

depois do período de experiência¹ ,se forem admitidos devem morar

em nossas casas fraternas², casa masculina para os homens e casa

feminina para as mulheres.

Art.9- Os leigos celibatários de nossa comunidade , embora não

sejam religiosos, devem usar as vestes próprias de nossa comunidade

como prevê nossos estatutos aprovados¹pelo Sr. Cardeal Arcebispo

de São Paulo Dom Odilo Pedro Scherer.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Art.7- ¹ - Conf. C.D.C 298.

Art.7 ² - Conf. João Paulo II-Exortação Apostólica-VITA

CONSECRATA 12 .

Art.7 ³- Conf. C.D.C 607 §2.

Art.8- ¹- Conf. Estatuto Canônico V.P art.17 §7.

Art.8²- Conf. Estatuto Canônico V.P art.17 §7.

Art.9- ¹- Conf. Estatuto Canônico V.P art.17 § 10.

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III- DO GOVERNO

Art.10- O governo da vida celibatária de nossa comunidade segue a

seguinte ordem hierárquica:

Ministro Geral

Vice-Ministro Geral

Ministro da vida celibatária

Guardiões

Custódios

Consagrados

Noviços

Postulantes

Aspirantes

Vocacionados

Art.11- A autoridade do ministro da vida celibatária em nossa

comunidade só é legitima se estiver em plena comunhão e acordo

com nosso Estatuto Canônico e com o Ministro Geral¹ e o

Vice-Ministro Geral, sem tal comunhão não existe legitimidade e não

se está obrigado à obediência.

Art.12- Somente o Ministro Geral pode nomear os ministros da vida

celibatária e os guardiões¹das casas onde moram os celibatários,

exceto os guardiões da pastoral vocacional masculina e feminina

conforme o artigo 14 deste diretório.

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Art.13- O ministro Geral não necessita do consentimento dos

ministros da vida celibatária nem dos guardiões para definir e nomear

missionários¹ nas diversas funções e cargos de nossa comunidade,

abrir novas casas, mas sempre que possível pode ouvir o parecer dos

responsáveis por tal missionário.

Art.14- É da competência do ministro da vida celibatária( que em

nossa comunidade é um cargo de governo equivalente a dos ministros

regionais)¹ em comunhão com o M.Geral eVice-Ministro, nomear

um custódio para auxilia-lo , nomear o guardião da pastoral

vocacional, nomear um ecônomo para organizar as finanças da casa,

admitir na casa novos membros , decidir sobre acolhimentos de

irmãos de rua em sua casa , orientar os celibatários para que vivam

nosso carisma, guardar nosso carisma sem "mancha" entre os

celibatários, fazer a direção espiritual dos celibatários, organizar

funções pastorais e a vida de oração das casas, levar casos de

indisciplina interna ao conhecimento do Ministro Geral,

supervisionar e orientar os guardiões da vida celibatária, dar formação

litúrgica, religiosa e pastoral para os celibatários, partilhar com os

guardiões e se julgar necessário partilhar também com os membros

da casa, organizar meios de auxilio nas despesas da casa, dar férias

conforme nosso diretório interno e exercer com caridade sua

"paternidade" ou "maternidade" junto aos filhos de nossa comunidade.

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Art.15- É da competência do Guardião da vida celibatária, em

comunhão com o Ministro da vida celibatária, Governar a casa e os

membros da casa conforme orientações de seu ministro e também

conforme nossos estatutos¹, também deve distribuir funções de

trabalhos domésticos, organizar momentos de oração da casa e

também fazer escalas de trabalhos pastorais em comunhão com seu

ministro.

Art.16- Todos celibatários de nossas casas devem obedecer fielmente

e alegremente seu ministro e guardiões.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

Art.11- ¹- Conf. Estatuto Canônico V.P art.14-§2

Art.12- ¹- Conf. Estatuto Canônico V.P art.12-§4

Art.13- ¹- Conf. Estatuto Canônico V.P art.11-§10

Art.14- ¹- Conf. Estatuto Canônico V.P art.14-§1,2,3

Art.15- ¹- Conf. Estatuto Canônico V.P art.15-§1,2

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IV- DA ADMISSÃO

Art.17- Os candidatos a vida celibatária em nossa comunidade,

devem ser batizados na Igreja Católica Apostólica Romana, solteiros

ou viúvos, maiores de 18 anos ou se forem menores no ano em que

completam 16 anos de idade com autorização dos pais ou

responsáveis, podem iniciar o acompanhamento vocacional. (esta

autorização deve ser por escrito com assinatura e reconhecimento de

firma.), Também deficientes físicos podem ser missionários.

Art.18- Tendo apresentado tudo que é previsto no art.17 deste

diretório, o candidato(a) deve conversar com o guardião da pastoral

vocacional e manifestar o desejo de ser missionário em nossa

comunidade, após essa conversa o vocacionado(a) deve ser

acompanhado pelo guardião(Experiência externa) pelo período de 3

meses a um ano( dependendo do parecer do guardião da PV em

comunhão com o(a) ministro(a) da vida celibatária) para depois poder

fazer(Experiência interna) de 6 meses morando em nossas casas.

Art.19- Os menores de idade com as devidas autorizações previstas

no art.17, que ingressarem em nossas casas, devem continuar os

estudos até completarem dezoito anos.

Art.20- No período de 6 meses de experiência em nossas casas os

vocacionados se tornam Aspirantes e devem usar as vestes próprias

de nossa comunidade para este período. Também devem trazer

certidão de batismo atualizada, certidão de nascimento e se já for

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crismado trazer certificado de crisma.

Art.21- Após este período de 6 meses, o Ministro(a) da vida

celibatária decidirá pela admissão ou não do(a) aspirante para o

postulantado, sendo admitido o(a) aspirante receberá as vestes do

postulantado e fará compromisso de um ano de vivencia de nosso

carisma.

Art.22- O postulantado pode durar de 6 meses à 2 anos ficando a

critério do ministro(a) da vida celibatária( após consultar o Ministro

Geral ou em sua ausência o Vice-Ministro), se o(a) postulante(a) está

apto para entrar no período de noviciado.

Art.23- Sendo admitido(a) ao noviciado o(a) missionário(a) receberá

as vestes de noviço(a) e fará o compromisso de 1 ano de vivência de

nosso carisma.

Art.24- O noviciado pode durar de 6 meses à 2 anos ficando à

critério do(a) ministro(a) da vida celibatária(após consultar o Ministro

Geral ou em sua ausência o Vice-Ministro),se o(a) noviço(a) está apto

para se tornar um(a) consagrado(a) em nossa comunidade.¹

Art.25- Sendo admitido(a) à vida consagrada, o(a) missionário(a)

receberá as vestes de consagrado(a) deve também assumir um novo

nome de consagração (este nome deve ser escolhido pelo noviço(a)

durante o tempo do noviciado e aceito ou não pelo ministro(a)

celibatário(a).) e fará o compromisso de um ano de vivência de nosso

carisma.

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Art.26- O(a) consagrado(a) após ter renovado o compromisso por 3

anos, poderão fazer o compromisso perpétuo de vivência de nosso

carisma, caso o(a) consagrado queira esperar um pouco mais antes de

perpetuar o compromisso ,ele(a) pode renovar o compromisso por

até 5 anos, após este período se não quiser perpetuar deverá se retirar

da casa, podendo continuar missionário mais não mais celibatário.

Art.27- Somente o Ministro Geral pode adiantar algum

missionário(a)se para o noviciado ou consagração¹ se este julgar ser

necessário. Também cabe ao Ministro Geral dar ou não permissão

para um(a) celibatário(a) viver sua vocação mesmo morando em casa

da família, se o mesmo precisar de cuidados especiais e manifestar o

desejo de permanecer na casa de seus pais.

Art.24-¹- Conf. Subsídios Doutrinais 3 CNBB

Art.27-¹- Conf. Estatuto Canônico V.P art.11 §12

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V- DA DEMISSÃO

Art.28- Em cada período de um ano de vivência em nossas casas, o(a)

celibatário(a) deve se comportar de acordo com as normas de nossa

comunidade e todo ato de indisciplina resultará dependendo da

gravidade em uma advertência ,que pode ser aplicada pelo(a)

guardião ou ministro(a) da vida celibatária. Na primeira advertência o

missionário não receberá nenhuma punição somente uma notificação

da advertência contendo o motivo da mesma e que deverá ser

assinado pelo missionário(a) e entregue ao guardião do secretariado

para assuntos religiosos de nossa comunidade.

Art.29- Se no período de um ano acontecer do missionário(a) receber

uma segunda advertência, o mesmo receberá uma segunda

notificação por escrito contendo o motivo da advertência que deverá

ser assinada e entregue ao guardião do secretariado e além disso

receberá uma suspenção de 30 dias fora de nossas casas, neste

período o celibatário deverá ir para casa de familiares e poderá

continuar com as vestes da vida celibatária.

Art.30- A terceira advertência no mesmo período de um ano,

resultará na saída do(a) celibatário(a) de nossas casas, ele(a) deverá

então devolver as vestes de celibatário(a) e voltar para casa de

familiares, porém poderá continuar a fazer parte de nossa

comunidade, mas não como celibatário.

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Art.31- Caso aconteça que o(a) guardião ou ministro(a) faça algo que

mereça uma advertência, esta só poderá ser feita pelo Ministro Geral

ou Vice-Ministro.

Art.32- Indisciplinas que merecem advertência, são as seguintes;

a) Desobediência a uma ordem legítima do guardião ou

ministro(a).¹

b) Faltar com o respeito, ex: xingar, gritar, agredir, etc...a qualquer

membro da casa.

c) Conduta de falta moral, ex: ver filmes, revistas, livros, sites que

contenha material pornográfico ou qualquer outro tipo de

conduta que ferem o voto de castidade.¹

d) Atos imorais feitos em palavras ou atitudes, ex: conduta

homossexual¹, assédios sexuais, escândalos morais ou qualquer

atitude que seja contra o voto de castidade e a doutrina moral

da Igreja.

e) Não cumprimento das orações, obrigações da casa, se negar ir a

pastorais de rua ou se negar ir servir em nossas casas de

acolhimento.

f) Recusa a tratamento médico caso aja necessidade.

g) Tentativa de suicídio.¹

h) Desrespeito por palavras ou atitudes em relação ao Ministro

Geral, Vice-Ministro ou outro legítimo superior de nossa

comunidade.

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Art.33- O membro que recebe uma advertência, tem o direito de se

defender e explicar sua versão dos fatos ao seu legítimo superior.

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Art.32.(a)¹- Conf. C.D.C 1371 §2

Art.32 (c)¹- Conf. C.I.C 2354.

Art.32 (d)¹- Conf. C.I.C 2357,2359

Art.32 (e)¹- Conf. C.D.C 696 (g)¹ C.I.C 2281

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VI- DA FORMAÇÃO

Art.34- A formação¹ dos celibatários deve seguir o que está previsto

em nosso Estatuto Canônico Capítulo IV art.18, §1 à §8.

Art.35- Além das formações previstas em nosso Estatuto, os

celibatários aspirantes (durante o período de experiência interna)

devem ter formações sobre seu estado de vida e compromissos

assumidos de castidade, pobreza e obediência.¹

Art.36- As formações específicas para os celibatários, devem

acontecer uma vez ao mês e nunca devem coincidir com as

formações gerais das quais todos os celibatários em formação devem

participar.

Art.37- Para a formação específicas dos celibatários, se deve estudar:

a) A vida e ensinamentos de S.Francisco;

b) A vida e ensinamentos de S.Clara;

c) Exortação Apostólica “Vita Consecrata”, João Paulo II

d) Escritos do Frei Raniero Cantalamessa,castidade,pobreza e

obediência.

Art.38- Após o compromisso perpétuo dos celibatários, o

ministro(a) da vida celibatária pode apresentar ao Ministro

Geral algum membro da casa que tenha o desejo de se formar

em um curso superior para melhor servir a comunidade e

especificamente os pobres.

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Art.39- Os cursos superiores permitidos aos celibatários são os

seguintes;

a) Medicina, Odontologia

b) Psiquiatria, Psicologia

c) Teologia, Filosofia

d) Assistência Social

e) Pedagogia

f) Enfermaria

g) Farmácia

h) Fisioterapia

i) Nutricionista

j) Música

Art.40- Somente o Ministro Geral, após receber a indicação

do ministro(a) celibatário(a), poderá autorizar ou não –

dependendo das condições financeiras da comunidade e as

necessidades da mesma - que o celibatário indicado curse

algum dos cursos contidos no art.39 deste Diretório.

Art.41- Somente o Ministro Geral ou em sua ausência o

Vice-Ministro –de acordo com necessidades da comunidade-

pode permitir que um(a) celibatário(a) curse alguma

faculdade descrita no art.39 deste Diretório ,mesmo que não

tenha ainda perpetuado o compromisso.

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Art.42- Todos celibatários que forem cursar alguma

faculdade, devem estudar na parte da manhã ou na parte da

tarde e nunca no período noturno. O mesmo se aplica para

os menores de idade que cursam o ensino médio ou

fundamental.

Art.43- Não será permitido em hipótese alguma, que um

celibatário de nossa comunidade curse alguma faculdade

diferente das especificadas no art.39 deste Diretório.

Art.44- §1- O celibatário que estiver estudando nunca deve

negligenciar seu trabalho pastoral na comunidade usando o

pretexto de que tem que estudar e não pode rezar ou cuidar dos

pobres. Se ocorrer o que acima foi dito, o missionário receberá

uma advertência conforme o capítulo V deste Diretório.

§2- O celibatário que já for maior de 18 anos, não pode de

forma alguma ser obrigado a completar os estudos contra sua

vontade.

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Art.34 ¹- Conf. D.A 310

Art.35 ¹- Conf. C.D.C 231

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VII- DAS FÉRIAS

Art.45- Uma vez ao ano os celibatários terão direito de ter 20 dias de

férias para visitar seus parentes e amigos.

Art.46- Cada Ministro(a) celibatário deve dividir o contingente da casa

de forma que metade saiam de férias no primeiro período e a outra

metade no segundo período.

Art.47- O primeiro período de férias será do dia 1 até dia 20 do mês

de Junho. O celibatário deverá sair de férias no dia 1 após as Laudes

e deverá estar de volta no dia 20 para a oração das Vésperas.

Art.48- O segundo período de férias será do dia 1 até dia 20 do mês

de Novembro. O celibatário deverá sair de férias no dia 1 após as

Laudes e deverá estar de volta no dia 20 para a oração das Vésperas.

Art.49- O(A) Ministro(a) celibatário(a) deverá durante o ano

arrecadar através de pedidos de doação ou venda de doces,salgados

ou artigos religiosos confeccionados na própria casa, o valor

necessário para a viagem de férias dos celibatários que tem pais ou

irmãos em outras cidades ou Estados.

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VIII- DA ESPIRITUALIDADE

Art.50- Somos uma comunidade com inspiração franciscana, ou seja,

devemos nos inspirar também na vida e ensinamentos de São

Francisco e Santa Clara que seguiram o Evangelho com todas suas

forças e fraquezas, amaram, sofreram, perdoaram e continuaram

perseverantes até o fim de suas vidas, eles foram humildes e

obedientes, como devem ser os verdadeiros servos de Deus.

Art.51- Nossa espiritualidade é profundamente Mariana, ou seja, todo

missionário deve cultivar em seu coração um grande amor a Nossa

Senhora de Guadalupe, ela que é a verdadeira mãe do Deus por

quem se vive, que é o Santíssimo Sacramento.

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XI- DA VIDA DE ORAÇÃO

Art.52- Em nossas casas devemos ter grande disciplina de oração, os

horários de oração devem ser elaborados pelos ministros celibatários

e escritos e colocados em local visível para que todos que moram na

casa possam ver.

Art.53- Os momentos de oração da comunidade, devem ser

organizados de forma a permitir que pela manhã se reze as Laudes e

a consagração a Nossa Senhora de Guadalupe, que se reze o terço

diariamente, a ladainha dos santos anjos, as Vésperas na parte da

tarde e se reserve um momento para a adoração ao Santíssimo

Sacramento em profundo silêncio.

Art.54- Nas sextas-feiras se deve rezar a via-sacra e fazer abstinência

de carne e derivados¹, exceto no tempo pascal, ou festas litúrgicas

onde se usa a Estola Branca.

Art.55- No tempo da quaresma, se deve abster-se de carne e

derivados, também se deve meditar no tema que a CNBB propõe

durante a campanha da fraternidade e se aprofundar e vivenciar o

tema de reflexão dado pelo Ministro Geral para este período.

Art.56- Os membros da casa com problemas de saúde estão

desobrigado do Jejum e das abstinências. E se houver algum membro

da casa fazendo algum tratamento que lhe impeça ou limite participar

de outros compromissos, este deve ser desobrigado de realizar tais

compromissos, pelo ministro(a) celibatário(a) após consultar o

Ministro Geral ou o Vice-Ministro.

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Art.57- Na Semana Santa o(a) ministro(a) celibatário(a) se tiver

alguma inspiração sobre como meditar melhor a Paixão de Nosso

Senhor Jesus Cristo, deve antes de realiza-la com os membros das

casas, expor a ideia ao Ministro Geral ou Vice-Ministro, para que seja

autorizado ou não tal meditação.

Art.58- A Santa Missa é o centro de nossa vida e carisma, portanto

devemos participar com toda adoração interior e exterior,

manifestando também externamente nossa adoração a Nosso Senhor,

essa postura externa de adoração¹ – que deve ser reflexo de um

coração sincero e adorador – é expressada de forma mais perfeita

quando se recebe o Santíssimo Sacramento de joelhos². Também nos

momentos do ato penitencial, oração eucarística e durante a recitação

do “cordeiro” se pode ficar de joelhos³.

Art.59- Nas Dioceses ou paróquias que não tem por costume dar a

comunhão de joelhos, se deve comungar de pé, tendo no coração a

mesma adoração do que quando se comunga ajoelhado, pois o

essencial não é a postura e sim o coração de quem recebe Jesus, pois

a Virgem Maria “DE PÉ” diante do calvário¹ adorou a Deus com

mais fervor do que todos os homens e mulheres juntos de joelhos.

Art.60- Durante o tempo pascal, só se ajoelha no momento da

consagração, no momento de comungar e na ação de graças.

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Art.61- Todo celibatário deve manter uma vida em busca da

santidade, deve se confessar sempre que sua consciência acusar algum

pecado grave¹, mas não deve fazer da confissão uma forma de se

“aliviar” a consciência e sim deve ter verdadeiro propósito de não

mais pecar.

Art.62- As confissões e direções espirituais dos celibatários sejam

feitas se possível com sacerdotes que conheçam nosso carisma e que

de preferência tenham sido indicados pelo Ministro Geral ou

ministro(a) celibatário(a). Caso não for possível pode se confessar

com outro sacerdote de sua confiança¹.

----------------------------------------------------------------------------

Art.54¹- Conf. C.D.C 1251.

Art.58 ¹- Conf. Ex.Apost. Sacramentum Caritatis

Art.58 ²- Conf. C.I.C 1378.

Art.58 ³- Conf. Ex.Apost. Sacramentum Caritatis 40.

Art.59 ¹- Conf. Evangelho de João 19, vers.25.

Art.61 ¹- Conf. C.D.C 916. Art.62 ¹- Conf. C.D.C 991.

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X- DAS VESTES

Art.63- As vestes usadas em nossa comunidade, expressam nossa

identidade¹ e embora não sejamos um instituto religioso², significam

também nossa entrega à nosso Senhor e nossa opção de segui-lo sem

por a nossa esperança no dinheiro ou no poder deste mundo³.

Art.64- A cada período de formação o(a) celibatário(a) recebe uma

veste própria que também sinaliza em que ano de formação o mesmo

está.

Art.65- No tempo de acompanhamento vocacional externo (sem

morar em nossas casas) o(a) vocacionado(a) não é obrigado a usar

nenhum tipo de sinal ou vestes.

Art.66- No tempo de Aspirantado (morando em nossas casas) os

homens devem usar o sinal do TAU e camiseta e calça marrom e as

mulheres devem usar o sinal do TAU e camiseta e saia marrom e na

Santa Missa e momentos de Adoração devem usar um véu branco de

renda.

Art.67- No tempo do Postulantado os homens devem usar calça

marrom e camisa social na cor bege com 3 listas marrom do lado

esquerdo e por cima das listas o símbolo da comunidade. As

mulheres devem usar saia marrom, camisa social bege com 3 listras

marrom no lado esquerdo e por cima das listras o símbolo da

comunidade, também devem usar véu branco com 3 listras marrom.

Na metade do período de Postulantado homens e mulheres

receberão o crucifixo do IIIº ano.

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Art.68- No tempo do Noviciado os homens receberão a medalha

redonda de madeira com a cruz do Discipulado e devem usar calça

marrom, camisa social marrom com uma listra larga na cor bege do

lado esquerdo e sobre essa listra bege deve ter 3 listras marrom e o

símbolo da comunidade por cima, também devem cortar o cabelo

bem baixo com maquina 1,2,3 ou 4.

Art.69- No tempo do Noviciado as mulheres receberão a medalha

redonda de madeira com a cruz do Discipulado e devem usar saia

marrom, camisa social na cor marrom com uma listra larga na cor

bege do lado esquerdo e sobre essa listra bege deve ter 3 listras

marrom e o símbolo da comunidade por cima, também devem cortar

o cabelo com maquina 1 ou 2 e usaram véu na cor bege com 3 listras

marrom.

Art.70- Após a Consagração¹ os homens receberão o crucifixo de

madeira com um ostensório, devem fazer tonsura e usar o hábito

marrom tendo um escapulário marrom com capuz por cima e no

escapulário deve ter 3 listras brancas em todo seu contorno e o

símbolo da comunidade do lado esquerdo.

Art.71- Após a Consagração as mulheres receberão o crucifixo de

madeira com um ostensório, devem manter o cabelo baixo mas não

muito, devem também usar habito marrom com bordado de flores

como no manto de N.S. de Guadalupe, uma faixa marrom larga na

cintura com a seguinte frase escrita por dentro da faixa-“ seguirão o

cordeiro por onde quer que vá”, também usarão véu marrom com 3

listras brancas em todo seu contorno e este véu deve ser como um

“sari” indiano, deve ser comprido de forma a passar por baixo do

braço esquerdo e preso por cima do ombro direito com um broche

do ostensório.

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Art.72- Quando for feito o compromisso perpétuo, os homens além

do habito marrom trocará de escapulário usando um escapulário com

capuz de tecido trançado ( tipo Rede) na cor marrom sem as listras

no contorno e somente com 3 listras brancas( um pouco mais largas

que do antigo escapulário ) no lado esquerdo, e o símbolo da

comunidade por cima das listras.

Art.73- Quando for feito o compromisso perpétuo, as mulheres além

das vestes descritas no art.71 deste Diretório, colocarão 3 listras

brancas no lado esquerdo do habito por baixo do símbolo e essas

listras devem ir do ombro esquerdo até a altura da cintura

(terminando atrás da faixa larga da cintura).

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Art.63¹- Conf. Subsídios Doutrinais 3-CNBB nº27

Art.63²- Conf. Subsídios Doutrinais 3-CNBB nº 57

Art.63³- Conf. D.A nº 31 – C.D.C 669

Art.70¹- Conf. Subsídios Doutrinais 3-CNBB nº 28

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XI- DA VIDA PASTORAL

Art.74- Nossa vida pastoral deve estar profundamente enraizada em

nosso carisma¹, ou seja, nos quatro pontos fundamentais de nosso

carisma descritos no Capítulo I desse Diretório do art.1 ao art.6.

Art.75- Todos os celibatários devem no mínimo fazer duas vezes por

semana uma pastoral de rua, ou seja, ir ao encontro dos pobres que

estão em situação de rua, e levar até eles o amor eucarístico que

recebemos em comunhão na Santa Missa¹, cuidar de suas feridas no

corpo e também na alma², levar-lhes o socorro imediato como;

alimentos, cobertores, agasalhos e se houver necessidade leva-los aos

hospitais.

Art.76- Ao Ministro(a) da vida celibatária, juntamente com os

guardiões celibatários, cabe organizar os melhores dias e horários

para que se realizem as pastorais de rua.

Art.77- Salvo nos casos de doenças ou de liberação do Ministro Geral

ou do Vice-Ministro, todos celibatários devem ir as pastorais de rua,

sendo considerado uma falta grave não participar delas ao menos 2

vezes na semana, e a falta resultará em uma advertência que deve ser

aplicada pelo(a) guardião ou Ministro(a) celibatário(a) como prevê o

art.32,(e) deste Diretório.

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Art.78- Ao menos uma vez na semana os celibatários devem ir em

uma de nossas casas de acolhimento para partilhar, cortar cabelo,

fazer a barba de nossos irmãos acolhidos.

Art.79- Cabe aos ministros celibatários juntamente com os guardiões,

organizar as visitas dos celibatários na casa de acolhimento. Estas

visitas devem ser no mínimo de uma hora.

Art.80- Nas pastorais peregrinas ( Pastoral São Bento José Labre), os

ministros celibatários deverão indicar ao menos um membro para ir

participar.

Art.81- Nas visitas pastorais do Ministro Geral a outras regiões¹ onde

nossa comunidade está presente, sempre devem ir um consagrado e

uma consagrada, que devem ser indicados pelos ministros celibatários

ou escolhidos diretamente pelo Ministro Geral.

Art.82- Uma vez ao mês o Ministro Geral ou o Vice-Ministro devem

se reunir com os ministros celibatários e seus respectivos custódios,

para uma partilha pastoral¹. Essas partilhas devem acontecer um mês

na casa masculina e no outro mês na casa feminina, sempre na 1ª

segunda-feira de cada mês as 20:30hs.

Art.83- Salvo em caso de doenças ou recomendação médica ou ainda

por liberação do Ministro Geral, os ministros celibatários e seus

custódios não devem de forma alguma faltar nessa reunião pastoral.

Art.84- Todos os celibatários devem ouvir a direção espiritual, feita

em todas as quintas-feiras pelo Ministro Geral¹, os que não puderem

estar presentes ( por motivo justo), devem depois assistir no site da

comunidade.

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Art.85- Sempre que um de nossos irmãos acolhidos estiverem em

hospitais, devemos lhes fazer companhia¹, os ministros celibatários

devem fazer uma escala de troca de acompanhantes. E também

devem pedir ajuda aos casais e solteiros da comunidade,

principalmente os membros da pastoral São José Moscati.

Art.86- O(a) ministro(a) celibatário(a) deve organizar partilhas gerais

com os membros da casa e também partilhas pessoais sempre que

um membro da casa solicitar ou o(a) ministro(a) celibatário(a) julgar

necessário. Sempre que for possível o Ministro Geral ou o

Vice-Ministro podem partilhar pessoalmente com todos(as) os

membros da casa sempre que for solicitados pelos ministros

celibatários, ou quando julgar necessário.

Art. 74¹- Conf. D.A 217.

Art. 75¹- Conf. Bento XVI-Discurso à Cúria Romana(22 de

Dezembro de 2005) Ex. Apost.Sacramentum Caritatis 66.

Art,75²- Conf. Ex. Apost. Pós Sinodal Verbum Domini 107.

Art.81¹- Conf. Estatuto Canônico V.P- art.12º § 6.

Art.82¹ – Conf. Estatuto Canônico V.P art.11 §1.

Art.84¹- Conf. C.D.C 578.

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XII- DA VIDA EM COMUNIDADE

Art.87- Em nossa comunidade os celibatários devem viver em

comunhão e harmonia com todos os demais missionários,

participando dos eventos da comunidade, assim como dos momentos

de lazer e festas.

Art.89- Os celibatários e celibatárias devem ao menos 2 vezes ao mês

ter um momento de adoração em uma de nossas casas, todos juntos

para rezar as vésperas ou outra oração. Os ministros da vida

celibatária é que devem marcar e organizar estes momentos.

Art.90- Os irmãos e irmãs celibatários podem conversar entre si em

todos os eventos da comunidade, lazer, festas, retiros e missões.

Porém NÃO é permitido partilhas pessoais de forma reservada

(separados do restante da comunidade) entre irmãos e irmãs¹ .

Art.91- Conversas à sós ( de forma reservada) entre um irmão

celibatário e alguma missionária ou outra pessoa do sexo feminino,

ou entre uma irmã celibatária com algum missionário ou outra pessoa

do sexo masculino, NÃO são permitidas¹. Salvo se a conversa for

com parentes ou se for autorizada pelos ministros celibatários.

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Art.92- Sempre que convidados à almoçar ou jantar na casa de algum

casal missionário ou de parentes de algum celibatário, os ministros

celibatários ou em sua ausência os guardiões é que decidem de ir ou

não.

Art.93- Em visitas de parentes dos celibatários em nossas casas,

deve-se acolhe-los com respeito e caridade, dando-lhes uma boa

hospedagem, principalmente se forem de outras cidades.

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Art.90¹- Conf. Tomás de Celano-Segundo Vida de São Francisco 205.

Art.91¹- Conf. Tomás de Celano-Segundo Vida de São Francisco 206.

Com todo nosso carinho e cuidado e também com nossas bênçãos e

votos de uma vida feliz e santa para todos que viverem e ensinarem

fielmente tudo que aqui foi escrito, e aos que não observarem ou

mudarem estes escritos, sobre estes venha a justa repreensão da parte

de Deus.

São Paulo, 06 de Junho de 2013

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Claudio Luiz Vaz António Carlos Vaz

Ministro Geral e Fundador Vice-Ministro e Co-Fundador

Nossa Senhora de Guadalupe... Rogai por nós !!!