em julho, batismo início da celebramos a 4 avó de...

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Ano VIII - Número 90 - Julho de 2014 CF 2014 A Rede do bem e o tráfico de pessoas 6 Batismo Início da vida cristã 4 Entrevista Pároco de Sant’Ana fala sobre a figura dos avós de Jesus 16 Em julho, celebramos a avó de Jesus WWW.PAROQUIASANTATERESINHA.COM.BR em ação Família Salesiana Tempo de férias, tempo fecundo de aprendizado 10 E a Família, como vai? Qualidade de vida é estar junto 11

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Ano VIII - Número 90 - Julho de 2014

CF 2014

A Rede do bem e o tráfico de pessoas

6

Batismo

Início da vida cristã

4

Entrevista

Pároco de Sant’Ana fala sobre a figura dos avós de Jesus

16

Em julho, celebramos a avó de Jesus

WWW.PAROQUIASANTATERESINHA.COM.BR

em ação

Família Salesiana

Tempo de férias, tempo fecundo de aprendizado

10E a Família, como vai?

Qualidade de vida é estar junto

11

Editorial Chuva dE roSaS

ExpEdiEntE em ação

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: Santa Ana ensinando a Virgem a ler, de Bartolomé Esteban Murillo, 1655, óleo sobre tela, Museu do Prado, Madri.

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 - São Paulo - SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Camilo Profiro da Silva, SDBJornalista responsável: Daya Lima - MTb 48.108Egom Editora e Comunicação (11) 3263-1124Colaborador: Rafael Carreira

Arte e diagramação: Toy Box IdeasPesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão: Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplaresemail:[email protected]

Caro leitorTodos nós sabemos da importância do

SIM de Maria para a execução do plano divi-no para a humanidade. Muito já foi dito sobre isto e sobre a inabalável fé e confiança de Nos-sa Senhora nos desígnios que Deus preparou para ela, desde seu nas-cimento, sem pecado. Talvez o que poucos de nós percebemos é que o SIM de Maria não foi simplesmente uma resposta de momento. Ela foi preparada para dar seu SIM no momento requerido, mas preparada por quem? Por sua mãe, pois as mães (e também os pais, por que não?) são as primeiras e principais catequistas dos filhos. Essa é uma lem-brança interessante e importante que nos traz Pe. João Luiz Miqueletti, pároco de Santana, em sua entrevista na última página, a propósito do mês em que celebramos Santa Ana, mãe de Nossa Senhora e avó de Jesus. Por isso que também no mesmo dia da santa, dia 26 de julho, comemora-se o Dia dos Avós, essas pessoas tão queridas em todas as famílias. Por isso também que dedicamos esta edição aos idosos, vi-sitando uma casa das Filhas de Maria Auxiliadora que tem o mesmo nome de nossa padroeira, onde residem as irmãs já idosas, que tratam a todos que as visitam como avós carinhosas e compreensivas e mos-trando essa casa nas páginas centrais. E quando conversamos com al-guns idosos, percebemos a riqueza que é tê-los junto conosco, como nos recomenda nossa coluna E A FAMILIA, COMO VAI? na página 11. Mas às vezes devemos deixá-los trilhar seus próprios caminhos, como nos mostra nossa colunista Rose Meire na sua coluna E AGORA? tam-bém na mesma página 11. Temos muito a aprender com nossos idosos e com a forma que outras culturas os tratam. Várias dessas culturas dão grande importância aos avós e aos idosos, principalmente aque-las de origem oriental. Não percebemos isto por exemplo nas famílias japonesas? Falando em japoneses, um outro exemplo magnífico nos dado por essa cultura e que foi digno de nota nestes tempos de Copa do Mundo, foi o tratamento dado por eles ao lixo gerado nos estádios e esse é o tema de nossa coluna CIDADANIA, na página 12. Enfim, en-tender que o idoso pode ser uma fonte de sabedoria para nós, é tam-bém preparar a si próprio para ser uma fonte de sabedoria para outros, porque afinal de contas, quem não quer se tornar idoso? A outra opção é péssima, convenhamos. Sendo dessa forma, tenhamos uma boa lei-tura e não percamos os eventos destinados a fazer parte da qualidade de vida dos idosos, programados para este mês e que você descobre quais são na página 15. Até a próxima edição com um abraço deste tio-zinho, que é como os jovens de hoje e idosos de amanhã nos chamam.

SC Carlos R. Minozzi

[email protected]

facebook.com/pascomst

A grave doença diagnosti-cada como Síndrome de Guillain-Barré ou polirra-

diculoneurite (doença autoimu-ne, ou seja, o próprio organismo começa a produzir anticorpos contra ele mesmo), a mesma doença que teve o cantor Ron-nie Von, obrigou a paroquiana Maria Tereza de Nóbrega Santos Martins ao tratamento, interna-ção e UTI por cerca de um ano e meio, 24 horas acompanhada por médicos e familiares.

Seus filhos, unidos pela fé e orações, multiplicaram novenas e novenas à Santa Teresinha. “Meu filho Cláudio começou a fazer várias e várias Novenas para San-ta Teresinha. Todos os dias ele me trazia rosas na UTI, porém só me mostrava e as levava embora, pois não podia deixá-las lá, em seguida as levava para uma Igreja, geralmente a de Santa Teresinha. Depois de algum tempo que se tem um parente na UTI, os parentes de outros pacientes acabam se afeiçoando, conhecendo outras histórias. Vi muitos morrerem ali... Lembro-me que alguns enfermeiros diziam: “Essa não morre...”

E as rosas oferecidas a Santa Teresinha foram abençoadas. “Uma senhora, irmã de um pacien-te da UTI, se aproximou do meu filho Claudio e disse que ele deveria receber aquelas rosas que Santa Teresinha havia pedido que as entregas-se àquela família, cujo filho trazia sempre rosas à mãe... era a bênção de rosas chegando... meus filhos choraram muito, emocionados, pois já es-tavam descrentes, por muitas vezes eu pratica-mente fiquei desenganada, os médicos falavam que estava estável, mas o quadro só parecia se agravar... Então depois de três meses fui para o quarto, mas respirava através de ventilação me-cânica, não me mexia, nem braços, nem pernas, não falava, só me alimentava por sonda naso-pa-renteral e assim fiquei vivendo no hospital por 1 ano e 1 mês...

Os médicos diziam que “se eu saísse dali se-ria para depender de cadeira de rodas e aparelho

para respirar para o resto de minha vida”. Aos pouquinhos comecei a mexer um dedi-

nho da mão, um dedinho do pé, fiz muita fisiote-rapia respiratória e motora... tive alguns retornos à UTI, depois novamente ao quarto, e com muita fé em Jesus Cristo, Nossa Senhora e Santa Tere-sinha e minha família que nunca me abandonou devagarinho fui me recuperando.

Foram muitos momentos difíceis, depois an-dei de cadeiras de rodas e foi aí que comecei a frequentar a Igreja de Santa Teresinha, devido à acessibilidade e também porque graças a ELA eu obtive o meu milagre!

Hoje eu ando apenas usando uma bengala, respiro sem a ajuda de aparelho, consigo executar várias tarefas em minha casa e todos os domingos venho à missa das 7h30. Tive a graça de viver, de ver minha filha se casar aqui na Santa Teresinha, inclusive porque ela prometeu que se casaria aqui se eu vivesse, pois em vários momentos eu mes-ma pensei que não aguentaria tanto sofrimento e não viveria, e também vivi para ver o meu netinho nascer e ser batizado pelo Padre Camilo em 2011.

Esse é meu testemunho de fé que tenho para relatar a vocês, meus irmãos e irmãs.

Que Deus esteja com vocês e os abençoe hoje e sempre!

Viva Santa Teresinha!!!”

Maria Tereza de Nóbrega Santos Martins

Era a bênção de rosas chegando

Apoiaram esta edição:Recolast Ambiental 3437-7450Bolos da Guria 2978-8581e outros 6 apoiadores

Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e, nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30

Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

2 • Santa Teresinha em Ação

palavra do paStor

Atos que brotam de fé!

palavra do pároCo

O tempo não paraCelebramos no mês de julho a me-

mória de são Joaquim e sant’Ana, os avós de Jesus; para nós, uma boa

oportunidade de refletirmos sobre a pas-sagem da vida, o transcorrer do tempo. Ocasião ainda mais propícia por termos celebrado no dia primeiro de junho os cem anos do P. Ladislau, que nos encan-tou a todos com a sua vivacidade, sua coragem, tendo atravessado tantas e tão variadas situações em sua existência.

Quem nos ajuda nesta reflexão é o papa João Paulo II, que escreveu uma bela carta sobre a velhice e o envelhecer. Ancião ele mesmo, começa comentando o salmo 90: “A soma da nossa vida é de setenta anos, os mais fortes chegam aos oitenta; mas a maior parte deles é fadiga e dor, passam depressa e nós desaparece-mos” (Sal 90 [89], 10) Setenta anos eram muitos no tempo em que o Salmista es-crevia estas palavras, e muitos não os su-peravam; hoje, graças aos progressos da medicina e melhores condições sociais e

económicas, em muitas regiões do mun-do a vida ampliou-se notavelmente. Po-rém, é sempre verdade que os anos pas-sam rapidamente; o dom da vida, apesar da fadiga e dor que a caracteriza, é belo e precioso demais para que dele nos can-semos”.

Não é um tempo vazio, porém, mas é vida que adquire pleno sentido à luz da fé. Quem viveu mais tempo tem mais para ensinar, para partilhar: “Os anciãos ajudam a contemplar os acontecimen-tos terrenos com mais sabedoria, porque as vicissitudes os tornaram mais expe-rimentados e amadurecidos. Eles são guardiões da memória colectiva e, por isso, intérpretes privilegiados daquele conjunto de ideais e valores humanos que mantêm e guiam a convivência so-cial. Excluí-los é como rejeitar o passado, onde penetram as raízes do presente, em nome de uma modernidade sem memó-ria. Os anciãos, graças à sua experiência amadurecida, são capazes de propôr aos

jovens conselhos e ensinamentos pre-ciosos”.

Naturalmente, os anciãos não for-mam uma categoria à parte, mas estão plenamente integrados no conjunto da sociedade, fazem parte da comuni-dade, e para todos têm uma palavra de ensinamento, sobretudo para os jovens: “Enquanto falo aos anciãos, não pos-so deixar de dirigir-me também aos jo-vens para convidá-los a permanecerem ao seu lado. Exorto-vos, caros jovens, a fazê-lo com amor e generosidade. Os anciãos podem dar-vos muito mais de quanto possais imaginar. O Livro do Eclesiástico a propósito adverte: “Não desprezes os ensinamentos dos anciãos, porque eles o aprenderam dos seus pais” (8, 9); “Frequenta a companhia dos an-ciãos, se encontrares algum sábio faz-te amigo dele” (6, 34); porque “quão bela é a sabedoria” dos anciãos (25, 5).

Em tudo e sempre, resplandece a esperança, à qual serenamente nos con-

vida o santo pontífice: “caros irmãos e irmãs anciãos, enquanto faço votos de viverdes serenamente os anos que o Se-nhor estabeleceu para cada um, quero manifestar-vos em toda a sua profundi-dade os sentimentos que me animam neste derradeiro período da minha vida ... Apesar das limitações devidas à idade, conservo o gosto pela vida. Agradeço ao Senhor. É bonito poder gastar-se até ao fim pela causa do Reino de Deus!”

Gastemos, nós também, a vida pela causa do Reino de Deus. Independente da idade, sejamos todos animados pelo mesmo desejo: amar ao Senhor encon-trando-o nos irmãos.

Um abraço carinhoso

Pe. Camilo P. da Silva, sdb

Pároco

www.facebook.com/cpsdb

O dízimo é um ato de fé e de ação de graças a Deus, Deus que é sumamente bom e digno de ser amado

Essa experiência está enraizada na fé de nossos primeiros pais, como po-demos ver a partir da Bíblia Sagrada,

tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento.

O livro do Gênesis relata a primeira experiência do dízimo, acontecida em um ambiente de fé e de celebração: “Mel-quisedec, rei de Salém, trouxe pão e vi-nho e, como sacerdote de Deus Altíssimo, abençoou Abrão, dizendo: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador do céu e da terra. Bendito seja o Deus Altís-simo, que entregou teus inimigos em tuas mãos. E Abrão entregou-lhe o dízimo de tudo” (Gn 14,18-20).

O sentimento de gratidão à presen-ça amorosa de Deus foi tão grande em

Abraão, que ele percebeu que sua expe-riência de fé não estava completa, pois faltava um modo de expressar todo o seu agradecimento ao Deus Altíssimo. Ele louvava, bendizia, celebrava, mas não era o suficiente. Ele queria ir além, mais a fundo na experiência de fé, porque sen-tia que era necessário louvar e bendizer a Deus com algo de si, com o fruto do seu trabalho, com o labor de suas mãos, e encontrou na experiência de entregar o dízimo a justa medida. Contribuir com o dízimo, para Abraão, não foi somente dar uma ajuda material para o culto, num ato que não envolve a fé e nem o coração; para ele, o dízimo foi, na verdade, um grande ato de fé no Deus Altíssimo que caminhou ao seu lado.

O Novo Testamento não apresen-ta o dízimo do mesmo modo como está organizado no Antigo Testamento, mas apresenta discípulos e discípulas que têm a mesma fé e a mesma atitude fun-

damental de ir além, de dar um passo a mais no caminho da fé e do seguimento do Senhor. Como exemplo dessa atitude, podemos tomar o relato do Evangelho de São Lucas: “Depois disso, Jesus per-corria cidades e povoados, proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele e, também, algumas mulheres que tinham sido cura-das de espíritos maus e de doenças: Ma-ria, chamada Madalena, de quem saíram sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Suzana e muitas outras mulheres, que os ajudavam com seus bens” (Lc 8,1-3).

Essas mulheres, agradecidas por tudo o que Jesus fez, glorificam a Deus seguin-do o Mestre e Senhor, porque Ele é o da-

dor de todos os dons e a fonte de todas as bênçãos, e colocam à disposição de Jesus e seus discípulos parte dos bens.

Abraão e essas mulheres têm muito a nos ensinar no caminho da fé, no se-guimento de Jesus; ensinam-nos que o dízimo nasce de um coração agradeci-do e de um ato de fé; ensinam-nos que a fé fortalecida nos leva à maior grati-dão a Deus, nos leva à experiência de entregar o dízimo, segundo a medida do coração.

Dom Sergio de Deus Borges

Vigário Episcopal para a Região Santana

facebook.com/sergio.borges.56211

Santa Teresinha em Ação • 3

Se você deseja se tornar dizimista, preencha a ficha que está na página 15

O Sacramento do BatismoOs sacramentos são sinais do amor de Deus para conosco

Encontramos a história deste amor nas páginas da Bíblia. Ao vir a este mundo, Jesus se encarnou, ou

seja, fez-se semelhante a nós em tudo, como diz São Paulo, menos no pecado (Hb4, 15). E para continuar esta histó-ria de amor (da salvação, como dizemos comumente), Jesus também deixou e mandou realizar alguns sinais que cha-mamos de sacramentos. São palavras e gestos que fazemos para obedecer à vontade do Senhor. Celebrar os sacra-mentos significa, então, encontrar-se com a Santíssima Trindade e vivenciar um encontro que irá transformar toda a nossa vida. O nosso coração deve se deixar atingir pelo amor de Deus e, por meio dele, chegar ao coração dos nos-sos semelhantes.

Antes de Jesus subir aos céus, Ele deu uma ordem para os apóstolos: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as na-ções, e batizai-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho orde-nado. Eis que estou convosco todos os dias até o fim dos tempos.” (Mt 28, 19s) Os apóstolos começaram a cumprir esta

ordem logo depois da descida do Espí-rito Santo. E a Igreja o repete ao longo de sua história até os nossos dias.

palavras e gestosPara entender o batismo é interes-

sante observar alguns aspectos da ce-lebração. No início da celebração do batismo, o celebrante, pergunta o nome do batizando. Isso significa que uma pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus receberá a vida nova que Deus quer conceder a todos os seres huma-nos. O celebrante deseja saber também o que os pais pedem à Igreja. Ao que eles respondem: o batismo. Para confir-mar este pedido diz que o batizando irá fazer parte da Igreja e faz nova pergun-ta: vocês estão conscientes que devem ajudá-lo a crescer na fé, observando os mandamentos e vivendo na comu-nidade como seguidores de Jesus? Os pais respondem sim. Será que todos es-tão realmente conscientes daquilo que responderam? Pois se pede três coisas muito importantes: a fé, a vivência dos mandamentos e o seguimento de Jesus. E o celebrante,dirigindo-se aos padri-nhos, pergunta se eles estão dispostos a colaborar com os pais neste sentido. Também eles respondem sim. Temos

sempre que responder com sinceridade de coração, e não por mera formalidade de cerimônia.

Depois disso o celebrante recorda que o nosso sinal é a cruz de Cristo. E faz o sinal da cruz na testa do batizan-do, acolhendo-o na comunidade cristã. Os pais e padrinhos fazem o mesmo. A acolhida na Casa de Deus se faz com o sinal da Cruz que nos lembra o imenso amor de Jesus por cada um de nós.

A unção com o óleo do Batismo que é passado no peito do batizando simbo-liza a força de Cristo que penetra na sua vida para que ele possa ser forte diante de todas as dificuldades e problemas que encontrará ao longo da sua história aqui na terra.

As promessas do Batismo devem ser levadas à sério: viver na liberdade de filhos e filhas de Deus, renunciando ao pecado, à desunião, ao demônio, que é o autor e o princípio do pecado.

Depois do batismo, é feita a unção com o óleo do crisma na testa do bati-zado, significando que ele participa e assume a missão de Cristo, como sa-cerdote, profeta e rei. A partir de agora

começa a fazer parte do povo de Deus. “Eu sou a luz do mundo”, disse Jesus.

A vela acesa no batismo simboliza que o batizado é chamado a ser, como Cris-to, luz e por isso deve sempre caminhar iluminado por esta luz, como filho ou fi-lha de Deus. E deve manter a chama da fé acesa, durante toda a sua vida.

O batismo deixa em nós uma marca que nunca mais se apaga. Por isso é re-cebido uma só vez. Esta marca nós cha-mamos “caráter”. Quando nascemos, nascemos para sempre. Quando somos batizados, recebemos a vida divina. So-mos propriedade do Pai, e do Filho e do Espírito Santo e somos destinados a cumprir uma missão em prol dos seme-lhantes neste mundo, pois ninguém se salva sozinho.

Vivamos, no dia a dia, a graça que recebemos no nosso batismo, seguindo o ensinamento de Jesus para ser sal da terra, luz do mundo e templos do Espí-rito Santo.

Pe. Tarcízio P. Odelli

Secretário Inspetorial de Porto Alegre

facebook.com/tarciziopaulo

SaCramEntoS

4 • Santa Teresinha em Ação

Por que fazer o curso de batismo?O Sacramento do Batismo é verdadeiramente um magnífico tesouro.

Toda criança tem o direito ao sacramento do batismo mediante o compro-misso dos pais e padrinhos de assumirem a formação cristã da criança. Ao pedirem o batismo para a criança, em vista da responsabilidade que as-sumem os pais assim como os padrinhos devem ser adequadamente pre-parados. O encontro de preparação para pais e padrinhos é um momento privilegiado para anunciar e testemunhar a alegria de seguir a Jesus Cristo, transmitir o gosto de pertencer a Igreja Católica; despertar, acender, reani-mar ou intensificar a fé; ajudar os que desconhecem a comunidade a conhe-cê-la e recordarmos a importância da nossa missão e vocação na condição de filhos de Deus. O que é o sacramento, qual o significado dos sinais uti-lizados neste rito iniciático, quais as virtudes que nos são conferidas, quais as responsabilidades dos pais e padrinhos, por que e para que batizar? São questões refletidas nos encontros de preparação para o batismo.

Reginaldo GuilharducciPastoral do [email protected]

EStrEia 2014

Que frutos tenho produzido?Queridos irmãos (ãs), paz!

Encontramo-nos novamente nesta página... Continuemos o nosso dia-logo a partir da espiritualidade de

São João Bosco.Nesta ocasião consideremos uma

“tensão” que sempre acompanhou a vida dos discípulos de Jesus... Acompa-nha também a vida de Dom Bosco e a nossa vida: Os instrumentos – Valores invisíveis traduzidos em obras visíveis. Em outras palavras: Fé, os ambientes que frequentamos e as nossas ações. Precisa haver uma sinergia tal entre es-tes elementos que vejamos com clareza o que é o especifico da vida cristã e sale-siana: A caridade!

Sim! Alguém que apenas diga “Senhor, Senhor” não é suficiente testemunha das maravilhas de Deus! Devemos dizê-lo de

verdade! E, se o faz de verdade ou não, isto será manifesto por seus frutos, através da sua obediência a vontade do Pai.

Em suma: quando há verdadeira fé no coração do homem e da mulher, as obras fluem naturalmente assim como os frutos são naturalmente produzidos em uma árvore. Pois somos imagem e semelhança dEle, e criados para Ele!

Pode a fé que é apenas em palavras e não do coração salvar alguém que ape-nas a verbalize? NÃO! Os frutos, a cami-nhada nas obras que Deus de antemão preparou para nós e para a qual nos criou é o resultado natural da fé. Assim como de uma laranjeira nós colhemos laranjas, também de um cristão nasci-do de novo, deve esperar os respectivos frutos.

Dom Bosco foi um sacerdote que aproximou a sacristia dos pátios. Esta é a

expressão mais autêntica de sua compre-ensão de amor a Deus e amor ao próximo.

Ir as “periferias” existenciais, lá onde pulsa o coração das pessoas, lá onde se vê com clareza a dor dos outros, lá onde a fé é operante! Lá onde o Deus em que professo o creio me espera! Não se trata de um assistencialismo apenas, é amor que realiza o bem! É ação que prevê o desenvolvimento das pessoas. É fé en-carnada na carne dos irmãos.

Olhando para São João Bosco, olhe-mos para nós, e por um instante nos perguntemos: A fé que tenho tem se transformado em ação? Tenho tido os mesmos pensamentos, sentimentos e gestos de Jesus? Tenho aproximado fé e vida? Tenho celebrado a liturgia que ultrapassa as paredes agarradas do tem-plo? Tenho sido “Bom Samaritano”? O Evangelho que leio tem alcançado a vida

real dos irmãos e irmãs que encontro em meu caminho diário?

Tais questionamentos devem acen-der em nós tal desejo do céu, já aqui, que sejamos capazes de dizer com Dom Bos-co: “Até o meu ultimo suspiro será pelos meus pobres jovens!”.

Sim! A fé que professo com a boca é a mesma que se deixa ver em minhas ações. Que assim seja! Dom Bosco nos ajude! Até o nosso próximo encontro... Até o encontro de nossas ações que re-velam o Deus em quem acreditamos.

Abraços e preces,

P. Alexandre Luís de Oliveira – SDB

Diretor da comunidade salesiana

de Lorena - SP

facebook.com/alexandre.luisdeoliveira

Santa Teresinha em Ação • 5

Apresentado o tema da Estreia 2015Dizer Dom Bosco é dizer jovens. É quase impensável evocar a história do Santo sem a presença dos jovens

Disse dele o P. Rua, seu I Sucessor: “Não deu passo, não pronunciou palavra, nada empreeendeu que

não visasse a salvação da juventude...”. Foi a partir dessa raiz que o P. Ángel Fernández Artime, X Sucessor de Dom Bosco, anunciou o tema da sua primei-ra Estreia, do Ano Bicentenário de Nas-cimento do Fundador, que vai direto ao coração da missão: “Como Dom Bosco, com os jovens, para os jovens”.

A Estreia é mais uma vez oferecida pelo Reitor-Mor como Sucessor de Dom Bosco e, portanto, como pai de toda a Família Salesiana (FS), que, embora na distinção e diversidade dos grupos, en-contra um ulterior estímulo para unir-se e viver com uma comum finalidade: a da partilha da missão salesiana a servi-

ço dos jovens, especialmente dos mais pobres.

A comunhão da FS não é fim a si mesma nem se pode rematar no inte-rior de si mesma; deve ser um dom na Igreja: o carisma salesiano é um dom para toda a Igreja, como todos os caris-mas doados pelo Espírito Santo para a missão evangelizadora, tal como tam-bém o evoca o Papa Francisco em sua ‘Evangelii Gaudium’.

O P. Fernández Artime não deixa de fazer memória da fonte do dinamismo apostólico que sustentava Dom Bosco e que deve amparar todo membro da FS: a caridade pastoral que tem no Coração de Jesus o modelo fundamental. A esse ícone faz referência a ação educativa salesiana, chamada como é a deixar-se envolver pela trama de Deus.

O Reitor-Mor insiste em dar atenção e privilegiar os jovens, especialmente os mais pobres. E convida a fazer próprio, com específico empenho, o chamado

do Papa Francisco a desvelar-se pela ‘periferia’: “a periferia é costitutiva do nosso DNA salesiano”.

Valdocco e Mornese, na sua especi-ficidade, foram ‘periferia’ e hoje dizer ‘periferia’ significa individuar “a estre-la polar na navegação”: enquanto os últimos e os mais pobres – insiste o P. Fernández Artime – são “o específico do nosso DNA como carisma salesiano”.

Neste horizonte, tendo em comum o carisma educativo de Dom Bosco, os membros da FS são testemunhas do amor de Deus: e querem ser um pre-sente para os jovens; mas devem estar outrossim convencidos de que – como afirmou o P. Juan E. Vecchi – os jovens

pobres são por sua vez um dom que es-timula a prosseguir e a superar os riscos da mediocridade, a ir além das próprias seguranças, a fim de permanecer aber-tos ao Espírito Santo.

Sobre todas estas boas intenções e para que os propósitos se tornem re-alidade – conclui o Reitor-Mor anun-ciando a Estreia para o 2015 – não pode faltar a Graça e a bênção de Deus, com a intercessão materna de Maria, “a mais insigne colaboradora do Espírito Santo”.

O texto completo da apresentação da Estreia 2015 se encontra disponível na seção Service, de ANS, e em sdb.org.

Fonte: (ANS Roma - Agenzia Info Salesiana)

A Estreia 2015 é a primeira de Pe. Ángel F. Artime, X sucessor de Dom Bosco e vai

direto ao coração da missão salesiana

Campanha da FratErnidadE

A Rede do BemCaros amigos e amigas,

Gostaria de reforçar com vocês o nosso pacto pela defesa da Vida, não só como cristãos que somos,

mas, também, como salesianos e salesia-nas. Afinal, tanto Dom Bosco como Ma-dre Mazzarello pautaram suas ações pela valorização e resgate da pessoa humana seguindo o Mestre Jesus “para que todos tenham Vida e Vida em abundância”.

Existem muitas pessoas valorosas que fazem parte da “Rede do Bem”, a Rede que fortalece os Direitos Humanos e, consequentemente, combate o Tráfico de Pessoas.

Maria Aparecida Azevedo é uma de-las. Ela atua na área de atendimento das pessoas desaparecidas do Grande ABC. Como Maria, seu nome já traz uma voca-ção: a maternidade acolhedora e a pro-moção da Vida.

Ela nos conta com muita autorida-de sobre a sua missão: “O desapare-cimento de pessoas é uma violência velada. As políticas públicas ainda não se apropriaram disso devidamente. No

acompanhamento das famílias, eu vejo que a maior angústia de uma mãe é não poder velar o corpo do seu filho. É uma dor contínua, um luto contínuo. Como dar conta disso?!”.

Os desaparecimentos acontecem por diversos motivos. Fuga do lar por confli-tos familiares que incluem situações de violência doméstica; pessoas que se per-dem por confusão mental e não conse-guem achar os seus familiares; alienação parental, ou seja, um familiar que está em litigio leva para longe a criança sem permissão; tráfico para fins de explora-ção sexual e tráfico de órgãos. Neste úl-timo caso, os aliciadores são espertos e não agem sozinhos.

Exemplos disso são alguns casos de adoção principalmente por estrangeiros que escondem outras intenções e, tam-bém, o aliciamento de mães de recém-nascidos, cuja abordagem pode aconte-cer no próprio hospital ou no pré-natal nas UBS (Unidade Básica de Saúde). Ain-da outro grave problema acontece com os menores infratores quando a família não consegue encontrar o seu paradeiro.

O Estatuto da Criança e do Adoles-cente (ECA) garante no artigo 208: “A investigação do desaparecimento será realizada imediatamente após a notifi-cação aos Órgãos competentes, que de-verão comunicar o fato aos Portos, Aero-portos, Polícia Rodoviária e Companhias de transporte, fornecendo-lhes todos os dados necessários à identificação do de-saparecido.” (incluído ao ECA pela Lei 11.259/05).

Se o Boletim de Ocorrência for feito imediatamente pode-se tomar as medi-das necessárias para cercar as rotas de fuga. Não há necessidade de esperar 24 horas. A Lei determina que as autorida-des competentes iniciem imediatamen-te a busca. Algumas horas podem ser fatais para a vítima.

Em São Paulo, existe a Delegacia das Pessoas Desaparecidas (DHPP) e, tam-bém, podem ser acionados os Conselhos Tutelares e Fundações que trabalham na mesma linha como, por exemplo, a As-sociação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas – ABCD, mais conhecida como as “Mães da Sé”.

São pessoas como Maria Aparecida que não medem esforços para promover o reencontro e amenizar o sofrimento de quem deseja saber o que aconteceu com seu ente querido. Possuem uma pronti-dão evangélica, pois para o coração soli-dário não existe hora ou expediente.

“Quando batem à nossa porta para pedir ajuda, nós temos que fazer algo, pois uma hora depois poderá ser muito tarde.”

A integração entre os diversos Órgãos é fundamental para uma ação eficaz: Conselho Tutelar, Delegacias, Polícia Rodoviária, Secretaria da Saúde, IML, Secretaria da Educação, Vara da Infância e Juventude, Promotoria da Justiça, entre outros.

Que o Deus da Vida e da Esperança abençoe todas as iniciativas de pessoas e instituições que ajudam o mundo a ser mais humano e feliz. Amém!

Ir. Ana Beatriz Freitas de Mattos (FMA)

[email protected]

6 • Santa Teresinha em Ação

Além de ajudar os familiares, movimento também roda o Brasil orientando as pessoas que querem sair do país em busca do emprego perfeito

Na novela “Salve Jorge”, transmitida pela Rede Globo no ano passado, foi abordado um dos tipos mais comuns do tráfico de pessoas: a

pessoa é iludida pelos criminosos que oferecem empregos com alta remuneração e são submetidos a trabalhos forçados, com excessivas cargas horá-rias, muitas vezes prostituição, com o intuito de gerar lucros aos traficantes. A Campanha da Frater-nidade desse ano também traz o tema para ser refle-tido e discutido pela sociedade.

O que muita gente não sabe é que existem ins-tituições que ajudam familiares de pessoas que, porventura, queiram sair do país atrás do emprego perfeito. É o caso do Movimento Contra o Tráfico

de Pessoas, liderado pela advogada Cláudia Luna. “Nós conversamos e aconselhamos as famílias para que estejam sempre atentas às documen-tações de quem vai sair do Brasil, trabalhar em alguma empresa no exterior. Tudo tem que estar completo, o visto e todas as exigências do país es-trangeiro, senão há a possibilidade de resultar em um grande dano”.

Para se ter uma ideia, desde 2012 já se pode contar com 11 denúncias que o MCTP registrou em todo o Brasil. Com o objetivo de criar um intenso debate nas instituições e na sociedade para atuar na prevenção ao crime, o movimento conta com a visi-bilidade em todo o território nacional. Além disso, a ONG visa promover estudos para que haja um aper-feiçoamento da legislação ao tráfico de pessoas, am-pliar o conhecimento da humanidade e reforçar o mecanismo de enfrentamento ao crime.

Em meio aos atendimentos com as vítimas, os

integrantes do movimento viajam o país e realizam palestras em escolas, entidades no setor católico, paróquias e formações em sindicatos para que as pessoas tenham mais informações sobre o assunto e, assim, transmitir em seus grupos o conhecimen-to, gerando cada vez mais a ampla atuação da pre-venção. Quem quiser, também pode se informar de vários casos que o movimento publica nas re-des sociais, como o Facebook - MCTP – Movimen-to Contra o Tráfico de Drogas.

“As pessoas têm de tomar cuidado com inter-câmbios, propostas de empregos e inúmeros su-bornos que levam ao tráfico”, disse Claudia Luna. O MCTP não trabalha diretamente com as denún-cias, mas encaminham os casos para órgãos com-petentes.

Site: www.traficodepessoas.com.br Email: [email protected]

MCTP é uma luz na vida dos familiares de desaparecidos

ESpECial

Divulgada a programação oficial do Ano do Bicentenário de Dom Bosco

Os eventos da programação do Bi-centenário 2014-2015 são voltados a indivíduos específicos, como

estudiosos da história e da pedagogia sa-lesiana, os jovens do Movimento Juvenil Salesiano, da Família Salesiana, cardeais, arcebispos e bispos missionários salesia-nos. Haverá também momentos direcio-nados para autoridades civis e religiosas. Os eventos serão realizados principal-mente em Turim, em Castelnuovo Don Bosco, e em Roma. Estão previstos os se-guintes eventos:

16 de agosto de 2014: abertura do Bi-centenário: Colle Don Bosco (Colina Don Bosco, em Piemonte, Itália).

28 de setembro de 2014: Entrega dos crucifixos e mandato missionário: Turim.

19 a 23 novembro 2014: Congresso de História Salesiana, em Roma.

15 a 18 janeiro de 2015: Dias de Espiri-tualidade Salesiana: Roma.

19 a 21 março de 2015: Congresso In-

ternacional Pedagógico UPS: Roma. 21 a 25 maio 2015: Reunião dos Bispos

Salesianos: Turim. 6 a 9 agosto de 2015: Congresso Inter-

nacional de Maria Auxiliadora em Turim. 11 a 16 agosto de 2015: MJS Dom Bos-

co de 2015: Turim e Colle Don Bosco. 16 de agosto de 2015: Encerramento

do Bicentenário: Colle Don Bosco

Exposição do Santo Sudário em turimPor ocasião do Bicentenário e pre-

cisamente por causa da memória do nascimento de Dom Bosco, monsenhor Cesare Nosiglia, arcebispo de Turim, anunciou a Exposição do Santo Sudário em Turim por 45 dias entre a Páscoa e o final do Bicentenário. Ele também refle-tiu sobre o caráter extraordinário da Ex-posição de 2015, por ocasião do Bicen-tenário do Nascimento de Dom Bosco: “Esse aniversário, para Turim e seu terri-tório, significa muito, estão aqui as raízes

da santidade e da experiência dos filhos de Dom Bosco” .

visita do papa FranciscoO Papa Francisco também deve vi-

sitar Turim no ano do Bicentenário. É o que afirma o arcebispo: “Estamos con-fiantes de que, nesta ocasião, o Papa Francisco pode vir a rezar diante do San-to Sudário e para homenagear São João Bosco, selando um ano notável. O Santo Padre aceitou o nosso convite e dos Sa-lesianos, mas por enquanto não há uma data.”

Exposição em milãoNo ano do centenário, os salesianos

também vão participar da Expo Milano 2015, uma grande exposição em Milão, na Itália, com participantes de todo o mundo, norteada pelo tema “Alimentar o planeta, energia para a vida”. O even-to está previsto para acontecer entre os

dias 1º de maio e 31 de outubro. A con-gregação vai participar de 30 eventos, trazidos de várias partes do mundo sa-lesiano.

Eventos nacionaisFinalmente, haverá eventos nacio-

nais nos diversos países em que a Con-gregação Salesiana está presente com a sua ação educativa e preventiva, no esti-lo de Dom Bosco. Aqui serão envolvidos principalmente jovens, alunos e ex-alu-nos, leigos e outros membros da grande Família Salesiana. Na Inspetoria de São Paulo, o ano do bicentenário terá sua abertura pela Romaria Salesiana de 2014 e seu encerramento na mesma Romaria em 2015 e outros eventos acontecerão durante todo esse período, sendo opor-tunamente anunciados.

Caminho dE EmaúS

A liturgia é uma ação, um movimento que se expressa mediante palavras e gestos, ou seja, por sinais sensíveis que chegam aos nossos sentidos. No campo religioso é a ação do povo reunido para expressar sua fé em Deus

Durante a liturgia prestamos hon-ras à Trindade Santa e Deus nos retribui com Seu Amor e Sua

benção. Infelizmente em muitas ocasi-ões não nos damos conta da importân-cia de nossa participação no ato litúr-gico e ficamos desatentos em relação ao que está ocorrendo.

Algumas observações podem nos auxiliar a compreender melhor a cele-

bração litúrgica ao mesmo tempo aler-tar sobre o nosso encontro com Deus nesse momento.

O ser humano é naturalmente cele-brativo. Reúne-se para celebrar aniver-sario, vitorias esportivas, formaturas, batizados, casamentos, etc. Mesmo com essa frequência de celebrações existem alguns elementos importantes para o ato de celebrar:

Celebrar é um ato publico não ten-do sentido celebrar sozinho.

Celebrar supõe que haja momento ou acontecimento especial para que ocorra.

Celebrar requer motivação com base nesse acontecimento.

Celebrar depende de ritos, ou seja, uma sequencia de atos próprios que

se repetem , os quais diferenciam uma celebração de outra. Os ritos de uma festa de aniversário têm ritos próprios que o diferencia de uma festa de casa-mento

Celebrar requer momento e dura-ção de um tempo próprio.

Os itens acima se referem a todo tipo de celebração. No sentido religio-so a celebração litúrgica é o encontro de Deus com seu povo reunido. Ele se realiza mediante algumas condições conhecidas como elementos consti-tutivos da celebração litúrgica, tais sejam: a Assembleia; os Ministros or-denados e, dependendo da celebração, também ministros não ordenados; proclamação da Palavra de Deus; ex-plicação da Palavra de Deus através da

Palavra da Igreja; ações simbólicas (ri-tos e símbolos) mediante os quais os fieis entram em comunhão com Deus; cantos e gestos de fraternidade.

Santo Agostinho dizia que a Leitura da Sagrada Escritura é um ato sacra-mental, ou seja, uma paraliturgia que não exige todos os elementos de uma Liturgia Sacramental, mas é um ato de aproximação do homem com Deus.

Cada celebração religiosa deve re-ceber nossa atenção e devoção e assim, com amor e aceitação, nos preparamos para a grande celebração litúrgica na Eternidade. Amém.

Paulo Henriques

[email protected]

www.facebook.com/paulo.henriques.3192

Celebrar os encontros com Deus

Santa Teresinha em Ação • 7

dEStaquE

8 • Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação • 9

V ida é dom. E é assim que começa a nossa con-versa com Ir. Maria do Carmo Carvalho Mar-tins, diretora da Casa Santa Teresinha, casa

essa dedicada as Filhas de Maria Auxiliadora mais idosas, que precisam de cuidados especiais por conta de limitações ou por causa da idade, ou por causa de alguma doença. A casa fica no Alto da Lapa, em São Paulo, bem perto de outros espaços salesianos, como a Paróquia São João Bosco e o Unisal.

“Vida é dom e precisamos aprender a vivê-la da melhor maneira possível, seja em plena atividade ou não. Precisamos aprender a aceitar a hora das coisas. Aqui, a hora é de descansar e se recuperar”.

Ir. Maria do Carmo diz isso por conta da aceita-ção. Prestes a completar 46 anos de existência, a Casa Santa Teresinha, hoje, abriga 33 irmãs. Delas, sete que precisam de cuidados mais especiais por parte da enfermaria. Apesar de toda acolhida e cuidados, Ir. Maria do Carmo diz que uma das maiores dificul-dades é a aceitação. “Nós, Filhas de Maria Auxilia-dora, estamos acostumadas a trabalhar, a estudar, a ajudar na obra. Somos muito ativas. Quando a vida nos pede para diminuir o ritmo, precisamos aceitar. E é aí onde está a nossa maior dificuldade”, explica.

A Casa Santa Teresinha é mantida pela Inspetoria de São Paulo e tem de tudo. Além da arquitetura, linda e muito imponente, conta com espaços especiais que ajudam na recuperação e na qualidade de vida das ir-mãs. Sala de fisioterapia, biblioteca, enfermaria, sala de estar, refeitório, jardins, capelas, gruta, amplo es-paço para passeios e etc. “Nosso intuito, aqui, é recu-perar as irmãs para que, de alguma forma, continuem contribuindo. Nossa comunidade é pequena e traba-lhamos todas juntas: uma em prol da outra”.

E isso é fato. Irmã Valentina Augusto, de 74 anos, teve uma vida de muito trabalho. Estudou pedagogia e filosofia em Lorena (SP) e orientação educacional na PUC de São Paulo e foi para Roma, também estu-dar. Foi diretora das Escolas Salesianas em Lorena, Ribeirão Preto e São Paulo e também contribuiu, du-rante bom tempo, para o Santa Teresinha em Ação. Em 2010, descobriu um câncer de mama e precisou se tratar. Para estar melhor assistida, precisou abdi-car de seu cargo no colégio e foi para a Casa Santa Teresinha. “Eu não sofri. Sofri com a doença, com a possibilidade de diminuir o ritmo, mas entendi o propósito de Deus e aceitei a minha condição. Meu ciclo nas escolas já se encerrou. Tenho ainda muito por fazer, mas aqui mesmo”.

O dom da paciênciaE no mês dedicado a Santa Ana, padroeira dos avós, fomos conhecer a Casa Santa Teresinha, dedicada aos cuidados e abrigo das Irmãs Salesianas, Filhas de Maria Auxiliadora

E ela faz. Passado a fase mais difícil do trata-mento, Ir. Valentina começou a voltar, aos poucos, a ativa. Olhando ao redor, percebeu que em muito poderia ajudar a Casa Santa Teresinha. Hoje estuda Gerontologia na Universidade de São Paulo e tem planos. “Agora minha contribuição será aqui. Estou aprendendo muito a lidar com os idosos e a troca de experiência é muito rica. Me aceito e ajudo os ou-tros a se aceitarem.”

uma prazerosa rotinaNa Casa Santa Teresinha não existe espaço para

a tristeza. Apesar das adversidades, trabalham para que todas se sintam mais adaptadas e confortáveis

possível. Na parte da manhã, diariamente, partici-pam de uma missa e assistem, também, a missa de Aparecida, transmitida pela televisão. Depois do almoço, rigorosamente servido ao meio dia, des-cansam e assistem tv, pegam livros na biblioteca, passeiam pelo jardim. Às 18h é servido o jantar, re-zam e se recolhem. Atividades como fisioterapia, terapia ocupacional e outras atividades também são realizadas com hora marcada, dentro da pró-pria casa. Vez e outra é que saem para ir ao den-tista, realizar exames ou para alguma emergência.

Ao todo, na Casa, são 12 enfermeiras, um psi-quiatra, um fisioterapeuta, um fonoaudiólogo e dois médicos que dão assistência. Maria Amália,

enfermeira responsável pela Casa, fala do prazer que é trabalhar com as irmãs. “Sempre tive um ca-rinho especial com os mais idosos e tracei uma car-reira para poder trabalhar com eles. Aqui os tenho todos como da família. Elas nos ensinam, todos os dias, a virtude da obediência e da paciência tam-bém.”

dias de copaE quem disse que as freiras não curtem a copa?

Até uma tabela, na sala de TV, fica afixada a parede para irem completando. No quadro do refeitório, a informação dos jogos do dia. Todas gostam de assis-tir e de vibrar com o avanço da seleção brasileira.

uma casa festeira!O prédio onde fica a Casa Santa Teresinha é es-

petacular. Gigante e rodeado pelo verde, tem ótima captação de sol e, apesar de estar próximo a uma das ruas mais movimentadas do Alto da Lapa, é silen-cioso. Menos em dias de festas. Quando podem, as irmãs adoram festejar. Ir. Maria do Carmo diz que a Festa Junina é uma das mais esperadas. Além disso, as aniversariantes também ganham presente e para-béns. Festa da Congregação também é comemorada. A casa também é abrigo certo de alguns retiros, mo-mento que fica mais movimentada e, com isso, mais alegre. E também é o local das Noviças, que moram e estudam. Ou seja, juventude, alegria e festa.

São 33 irmãs na Casa Santa Teresinha; fisioterapia, consulta

com psiquiatras, terapeuta ocupacional e atividades

enchem o dia das irmãs que, além de cuidados especiais com

a saúde, cultivam o amor e o prazer de estarem juntas

Área verde da Casa Santa Teresinha; local de passeios e banhos de sol Capela onde, todos os dias, as irmãs participam das missas

Jogos da copa e missas de Aparecida têm sempre espectadoras na sala de TV Quartos individuais para cada uma das irmãs Refeitório amplo para as moradoras e visitantes

Atualização diária da tabela da copa é uma das atividadesNa entrada da Casa, um lindo trabalho do artista Cláudio Pastro, o mesmo do Santuário de AparecidaAs irmãs repousam no jardim de invernoDa esquerda para a direita, a diretora Maria do Carmo e Irmã Valentina

Família SalESiana

ExpEriênCia viCEntina

Tempo de férias, tempo fecundo de aprendizado...

Julho é um mês esperado com ansiedade pelos estudantes, pois começam as merecidas férias escolares

Tempo para descansar e, prin-cipalmente, divertir-se. Dom Bosco quando estudante na

época do seu ginásio (1831-32), ao voltar para Castelnuovo em suas férias, fazia questão de visitar seus amigos todos os anos. Estes assim que sabiam da sua chegada, cor-riam de longe a encontrar-se com ele e o acompanhavam quase em triunfo até à casa paterna. Com eles funda a Sociedade da Alegria; nome dado às reuniões recreativas

em que também se falava das coi-sas de Deus. Nessas reuniões era proibido tudo aquilo que ocasio-nasse melancolia, especialmente o que quer que fosse contrário à lei do Senhor.

Joãozinho Bosco, não contente em dar bom exemplo, impulsiona-do pelo seu grande zelo pelo bem dos companheiros, usava também de iniciativas para atrair para a igreja aqueles que não estavam ins-critos na Sociedade da Alegria. Nos dias de férias, aos domingos, cum-pridos os deveres do bom cristão para tirá-los do ócio e salvá-los das companhias menos boas, prepara-va-lhes oportunos divertimentos

ou os entretinha com jogos de pres-tígio, dos quais eram “ardorosos”. Não raro levava-os a passeio, prefe-rivelmente fora da cidade, e tinham sempre como objetivo a visita em alguma paróquia ou santuário, onde entravam para a adoração de Jesus Sacramentado ou para saudar a imagem de Nossa Senhora.

Como se viu, Dom Bosco, des-de jovem sabia vivenciar bem seus dias de folga; e no quesito evange-lização dos amigos e fazer o bem nunca tirava férias. Aproveitem bem o mês de julho!

Dc. Rafael Galvão Barbosa, sdb

facebook.com/rafael.galvaobarbosa

Quando li a pauta deste mês, confesso que, a princípio, achei uma tarefa desafiadora

Como escrever a história que narre a promoção de um idoso? Afinal, o atendimento a pessoas com mais

idade é diferenciado. Vou exemplificar melhor. Quan-

do o assistido é jovem, há muito o que orientar quanto aos aspectos profissio-nais, pessoais, espirituais, econômicos, entre outros. Há esperança que ele(a) alcance dignas condições de vida. En-tretanto, quando se pensa em alguém mais velho, muitos não têm disposição e desejo de mudarem o rumo de suas vidas. Além disso, existem aqueles que possuem limitações físicas, cognitivas e/ou sociais. Não é raro encontrarmos

famílias que utilizam a aposentadoria do idoso como renda para sustentar os filhos e netos.

Foi o que ocorreu com o Sr. Edu-ardo. A Conferência Margarida Maria Alacoque o assistiu aproximadamente há dez anos. Atualmente, tem idade em torno de 70 anos.

Ele veio pedir ajuda aos vicentinos, pois havia perdido tudo quando se des-fez de seu bar, devido a problemas com seu sócio. Depois, conseguiu emprego como motorista particular. Conquis-tou a confiança do seu patrão, o qual se compadeceu com suas dificuldades. Diante dessa situação, ele emprestou uma de suas casas desocupadas ao Sr. Eduardo como moradia.

Lá, ele morou com a esposa, filhas e netos. Tinha dificuldades financeiras,

as quais foram acentuadas quando teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral). A ajuda vicentina era voltada tanto à di-reção espiritual e ao acolhimento, como ao pagamento de contas atrasadas, doa-ção de alimentos e medicamentos.

Com o falecimento do patrão, Sr. Eduardo se mudou para uma moradia pelo sistema CDHU. Não é nosso mode-lo ideal de moradia, entretanto, foi o que ele considerou ser a melhor opção para sua família. E por mais que queiramos que as coisas sejam do nosso jeito, existe a liberdade a qual ninguém, até mesmo Deus, pode violar.

Não cheguei a conhecê-lo, mas se-gundo os membros da Conferência, ele apresentava uma característica marcan-te: a comunicação era seu forte. Sabia fa-lar sobre os mais variados assuntos, não

só se emocionava como a todos também.Antes de se mudar, agradeceu imen-

samente por tudo que os vicentinos fize-ram por ele e sua família.

Sendo assim, consideramos ter sido uma promoção. Isto é, ele se tornou in-dependente de nosso auxílio. Apesar de desconhecermos o desfecho desta histó-ria, os vicentinos que o acompanharam ao longo desses anos, ainda o têm guar-dado em seus corações.

Que Deus o abençoe e sua família. Louvado seja nosso Senhor Jesus

Cristo. Para sempre seja louvado.

Renata Sayuri Habiro

Consócia Vicentina

facebook.com/renata.habiro

Sempre há tempo para a promoção

10 • Santa Teresinha em Ação

Era proibido tudo aquilo que ocasionasse melancolia, especialmente o que quer que fosse contrário à lei do Senhor

E agora?

E a Família, Como vai?

“Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes” (Sl 92.14).O ser humano tem a necessidade de ser amado. A Psicologia destaca que nos sentirmos amados é uma das principais necessidades do homem

Assim, a decisão de se casar uma segunda vez é uma realidade de muitos idosos.

G. estava muito preocupada,pois seu pai ,um senhor de 78 anos viúvo, havia decidido casar-se novamente, com uma amiga de sua esposa, e por sua vez tam-bém já vúva. Ambos estavam muito fe-lizes,iniciando uma nova vida! E agora? Perguntou-me G. o que fazer? Como as-sim?

Sim, ele pode casar-se novamente G., pensemos...

Um casamento pode melhorar muito a qualidade de vida do idoso, por possi-bilitar, dentre outras coisas: 1. Felicida-de para o novo casal: já que a sensação de apaixonar-se e ser correspondido faz bem para pessoas de todas as idades. 2. Diminui a solidão: inclusive nos casos de

viúvos que se abatem muito com a perda do cônjuge após uma relação duradoura. 3.Possibilita a criação de laços familiares entre outras pessoas, cada cônjuge traz, para sua nova relação, seus familiares, formando assim uma família maior, que pode ser unir e cooperar-se mutuamen-te. 4.Pode ajudar na melhora do estado geral de saúde do idoso: pelo fato de ter companhia em casa, para ir ao médico, e também para dividir seu lazer, viagens. 5.Melhora a auto-estima, por sentir que, independente de sua idade, ainda des-perta interesse, afeto e companheirismo em outra pessoa. 6. Possibilita uma for-ma saudável do idoso exercer sua sexu-alidade, visto que é fato o aumento da AIDS em idosos, devido ao aumento do número de relacionamentos informais e sem prevenção contra doenças sexual-mente transmissíveis.

Infelizmente, como nem tudo são flores, um segundo casamento também pode acarretar alguns problemas para os cônjuges idosos e suas respectivas famí-lias, tais como :

1.Dificuldades de relacionamentos entre as famílias, dificuldades de comu-nicação e adaptação, são grandes empe-cilhos à criação de uma nova família;

2.Casamentos motivados apenas por interesses financeiros, infelizmente sempre existiram e continuam existindo pessoas interessadas em se casar devido a vantagens financeiras e o idoso pode ser presa fácil destes tipos de golpes, principalmente aqueles mais carentes e cujas famílias não são tão próximas. Cabe à família ficar atenta quando per-ceber algo anormal no relacionamento afetivo ou quando o idoso não possuir mais capacidades cognitivas de tomar decisões tão importantes sozinho.

3.Casamentos motivados pelo senti-mento de solidão, a decisão de se casar deve ser embasada na afetividade, e não unicamente em não querer ficar sozinho ou de buscar uma espécie de acompa-nhante / cuidador/a.

4.Casamento realizado pouco tempo após a morte. Nestes casos, independen-te da idade, estas situações podem gerar

um grande desconforto na família, que pode suspeitar de uma relação que já existia antes do término do casamento anterior, e por isso pode rejeitar a nova relação, antes mesmo de conhecer o(a) parceiro(a).

Independente da idade, o casamen-to deve ser uma decisão muito pensada previamente, por isto, mesmo já idoso é importante, antes de assumir o compro-misso, namorar e conhecer um pouco mais o parceiro.

Justificado por essas questões o art. 1.641 do Código Civil estabelece, de ma-neira obrigatória, o regime de separação de bens para os casamentos entre nu-bente(s) com mais de 70 (sessenta) anos.

Muitas são as nuances nessa ques-tão, e o amor, esse, não deve ser negado a ninguém, pois somente ele é capaz de nos aproximar de Deus.

Rose Meire de Oliveira

Psicóloga

[email protected]

facebook.com/Rose.rsgo

A expectativa de vida tem crescido nos últimos anos devido a vários fatores, como higiene e saúde

Sim, vivemos mais, graças a Deus. Como nos preparar para isto? Como ser idoso em um mundo que

pede jovialidade, rapidez, produtividade e dinamismo? Estamos prontos para cui-dar e para deixar-nos ser cuidados?

Perdidos ou focados em nossas bus-cas e conquistas, não nos preparamos, e quando vemos, nossos pais estão pre-cisando de nosso apoio e companhia. A medicina evoluiu, a acessibilidade vai caminhando, os direitos civis vêm sen-

do conquistados, mas e a tal qualidade de vida? Ela acontece de fato para nos-sos idosos?

Qualidade de vida é estar junto na família, integrado em suas atividades. Sendo valorizado e animado constan-temente. O idoso incluído no seio fami-liar, tem mais saúde, mais alegria e mais vitalidade. É preciso aprender a valori-zar sua experiência de vida, mesmo que hoje pareça tudo diferente de antiga-mente. Carinho e atenção são sinais de agradecimento. E devemos isto a nos-sos pais e avós. Se chegamos aqui hoje, certamente mais estudados e melhores de vida que eles, foi por causa deles. Esquecemos que nos desenvolvemos

também por causa de nossos relacio-namentos. E eles são únicos e insubsti-tuíveis. A experiência vivida na infância e na juventude, boa ou má, nos faz ser quem somos hoje.

Sabemos também que, em alguns casos, é preciso internar nosso idosos em clinicas ou casas de repouso devido a sua condição de saúde e necessidade de cuidados permanentes, mas isto não pode significar abandono. Devemos continuar com o mesmo carinho, pre-sença e agradecimento.

Valorizando nossos idosos dentro de casa, estaremos cultivando uma cultura familiar de partilha. E, sem perceber, estaremos educando nossos filhos para

um mundo de diversidades, de tons di-ferentes. Quem sabe, mais tarde, eles terão a maior alegria de conviver com nossas manias, esquecimentos, dores, inquietações... ou você acha que nunca ficará idoso ou idosa?

Partilhe conosco sua história de amor e de partilha com um idoso de sua casa ou com um filho ou parente queri-do que está sempre ao seu lado te am-parando.

Luiz Fernando e Ana Filomena

[email protected]

facebook.com/anafilomenag

facebook.com/lzgarcialz

Qualidade de vida é estar junto

Santa Teresinha em Ação • 11

quE dElíCia!

Cidadania

Sopas e sopinhas para o inverno

Cidadania a primeira vista nos parece um conceito etéreo. De difícil per-cepção prática. Que rapidamente é

associada ao processo politico-eleitoral.Na verdade cidadania é bem mais do

que isto. Dom Bosco acreditava que o engaja-

mento social, através do que chamamos atualmente de responsabilidade social, era a melhor forma de melhorar as condi-ções dos menos favorecidos. Isto de certa forma é o exercício pratico de cidadania.

Vamos então pensar de forma pratica. Pensemos nas demonstrações de cidada-

nia ocorridas durante a copa do mundo no Brasil.

Em um jogo da copa do mundo reali-zada na Arena Pernambuco, os torcedo-res japoneses recolheram o lixo por eles produzido.

E nós brasileiros quais exemplos de cidadania que vamos mostrar ao mundo?

“Black Blocks” nas ruas quebrando tudo que encontram pela frente?

Não estou dizendo que não devemos manifestar de forma coletiva nossas opi-niões e desejos de um pais melhor. Mas depredar o patrimônio alheio é crime.

E Cantar o hino “à capela”? Isto é importante, pois mostra nossa

alma. Mas não podemos ficar somente nas aparências.

Devemos buscar o exemplo positivo dos japoneses e cuidar de nosso próprio lixo.

Uma parcela crescente da população hoje efetua, mesmo que parcialmente, a separação do lixo para reciclagem.

Por que então encontramos tanto lixo jogado nas ruas? Às vezes atirados de dentro dos carros, ora jogados pelos pró-prios transeuntes.

Como explicar que é possível encon-trarmos lixo jogado na praça em frente a nossa igreja?

A prática cidadã e a prática cristã re-comenda que devemos descartar o lixo corretamente.

Por isso se precisar descartar o lixo, o faça corretamente, não jogue pela rua. Procure uma lixeira, ou leve-o para casa. E lá o descarte.

Aloísio Oliveira

Advogado

facebook.com/aloisio.oliveira.54

O exercício da cidadania e o lixo nosso de cada dia

Amo sopas! Aliás muita gente gosta e não acha que é comida para doentes!

Bom, no inverno, elas ficam melhores ainda, quentinhas e servidas como refeição completa no jantar ou uma sim-ples sopinha de legumes para ficar no lugar da salada

como entrada.As sopas são a primeira opção para quem está doente

porque estão na categoria de “comfort food”, ou seja aquelas comidinhas que oferecem conforto, meio que “abraçam a gente”. Mães e avós amam preparar o prato quando estamos gripados, perdemos os dentes ou estamos fazendo manha na infância, daí a sua associação com recuperação e bem estar.

Também são excelentes para quem está de dieta e precisa reduzir o número de calorias, uma sopa de legumes com um frango desfiado cai muito bem nestas horas! Aplaca a fome an-tes de dormir, sendo muito leve. Aí cuidado com acompanha-mentos do tipo torradinhas, patês, queijos...

Quer receber com sopas? Fácil, sirva dentro de um pão italiano (retire o miolo e prencha com a sopa). Fica bonito e faz a festa!

Vou dar algumas opções neste mês, mas aproveite o frio-zinho para usar a sua imaginação e produzir outras receitas. Aproveite e mande para a gente! Amamos receber receitas de nossos leitores.

Bom inverno !

Rosângela Melatto, chef de cozinha

[email protected]

facebook.com/rosangela.melatto

12 • Santa Teresinha em Ação

Caldo verde- 3 xícaras de batata descascada e cortada em cubos- 1 linguiça tipo paio (ou ½ calabresa se preferir), cortada em rodelas- ½ cebola- 1 xícara de couve cortada em tiras bem finas

Coloque a batata para cozinhar com a cebola e um pouco de sal em 1 litro de água. Enquanto isso, em uma frigideira

doure a linguiça ou paio, sem gordura. Quando a batata estiver desmanchando, desligue o fogo e amasse grosseiramente, Junte a linguiça e a couve. Acerte o sal. Cuidado com o sal! A linguiça já é salgada...

Variações: Mandioquinha, faça a mesma coisa com a mesma proporção, apenas

não acrescente a couve no final (e eu prefiro bater a mandioquinha com a água no liquidificador, em lugar de amassar grosseiramente); pode-se também fazer com abóbora e carne seca (manter as proporções dos ingredientes). A carne seca, você encontra da Vapza e é muito boa, dessalgada e cozida.

JuvEntudE

Santa Teresinha em Ação • 13

A Igreja não tira FériasO mês de Julho é marcado pelas férias escolares, aqui no Brasil. O nosso

grupo de preparação para o sacramento do Crisma também estará em reces-so durante este mês, mas a nossa FÉ não tira férias e precisa ser exercitada constantemente! Aproveite este mês para se aproximar ainda mais de Deus.

Estaremos aqui, esperando por vocês!

“O amor é paciente, é bondoso; o amor não é invejoso, não é arrogante, não se ensoberbece, não é ambicioso, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

(Coríntios 13 – 4,7)

Diz aí, juventudeDEuSAquele que rege minha vida.

ViDa Em ComuniDaDE

Vivência de fé

JuVEntuDE

Esperança

momEnto marCantE na paróquia

Celebração de Nossa Senhora Auxiliadora, 2014

paSSagEm bíbliCa

Então Jesus se aproximou e falou: “Toda a autoridade foi dada a

mim no céu e sobre a Terra. Portanto, vão e façam com que todos

os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do

Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo

o que ordenei a vocês. Eis que eu estou com vocês todos os dias,

até o fim do mundo”. Mt 28, 18-20.

marina Kopczynski Xavier,

18 anos, estudante

O amor é PACIENTEUm mês depois do Dia dos Namorados e do Dia de Santo Antônio, padro-

eiro dos namorados, data na qual muitos casais celebram o amor e trocam pre-sentes; como está o seu relacionamento?

Propomos uma reflexão...em tempos de amores passageiros, superficiais e até mesmo virtuais, o matrimônio continua como uma graça, que pode ser alcançada por todos que se empenham com amor, doação, paciência e dedi-

cação.A convivência a dois não é só alegrias como nos contos de fadas. Exige a

prática diária da paciência, doação, respeito, tolerância e compreensão. As duas pessoas se amam, mas têm família, trabalho e histórias diferentes. É

normal que aconteçam atritos, o desafio está em ceder para que a harmonia e a felicidade do começo do relacionamento não desapareçam a cada briguinha, ou discussão desnecessária.

O seu parceiro tem vontades, opiniões e desejos, muitas vezes, diferentes dos seus e isso não significa que ele não goste de você. Ao contrário, ele gosta tanto de você, que mesmo diferente se propõe a estar do seu lado.

Casais juntos há mais de 50 anos são unânimes em dizer: o segredo de um relacionamento duradouro é a PACIÊNCIA! Hoje em dia, nós jovens desistimos

na primeira dificuldade. Falamos, “não preciso passar por isso”, “não tolero mais” e etc. Isso talvez seja resultado da modernidade e das facilidades que a

tecnologia nos traz.Não estamos mais acostumados a esperar ou consertar algo; hoje em dia

se quebrou, troca e se está ruim, substitui. Somos assim agitados, ansiosos e conectados. E com isso podemos perder. Todos os dias nas redes sociais acom-panhamos relacionamentos acabando e começando, pessoas “vasculhando” relacionamentos alheios, invejando o que não possuem, simplesmente porque

perdem mais tempo lamentando ao invés de lutarem por um amor real e sau-dável.

Hoje, um mês após a data em que celebramos o amor, queremos lembrar que o relacionamento merece cuidado diário, atenção e dedicação constan-

tes. O amor é um exercício, é uma questão de escolha, você conhece o seu parceiro, sabe dos defeitos e qualidades e escolhe estar com ele cada novo dia. Coloque Deus a frente do seu relacionamento!

“O amor é um exercício de jardinagem. Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Aceite, valorize, respeite, dê afeto, ternura, admire e compreenda. Simples-

mente AME!!!!” (Padre Marcelo Rossi)

PROCURAM-SE COLUNISTAS! Se você tem

vontade de contribuir com esta página e

fazer parte do time de colunistas envie um

e-mail para:

[email protected]

GAM – SANTA TERESINHANo final do mês passado, junho de 2014, foi realizada a primeira reunião de formação do Grupo de Ação Missionário – GAM da Santa Teresinha, se você tem mais de 18 anos e vontade de participar, aproveite esta oportunidade de levar o entusiasmo da fé a quem precisa, envie um email para [email protected] com seu nome, idade e telefone.

EnvElhESCênCia

animal!

Ainda dá tempo de programar as férias de julho com desconto e promoçõesPrograma Viaja Mais tem novidades e descontos

Quatro novas ofertas de hospeda-gem estão disponíveis no site do Viaja Mais Melhor Idade, do Minis-

tério do Turismo, com a inclusão de pro-moções da Submarino Viagens, a mais nova das 97 empresas cadastradas no portal. O programa relançado em setem-bro de 2013 oferece desconto para idosos, aposentados e pensionistas em pacotes de viagens para diversos lugares do Bra-sil, principalmente na baixa temporada.

As ofertas que já estão inseridas no site do Viaja Mais, pela Submarino Viagens têm descontos exclusivos – todos de mais de

40% - para hospedagem em quatro desti-nos: Rio de Janeiro (RJ); Florianópolis (SC); Foz do Iguaçu (PR) e Porto Seguro (BA).

Segundo o ministro do Turismo, Vi-nicius Lages, o Viaja Mais ajuda a enfren-tar a sazonalidade no turismo, evitando equipamentos ociosos em alguns perí-odos do ano. De acordo com o IBGE, o Brasil tem hoje cerca de 23,5 milhões de pessoas acima de 60 anos, o que corres-ponde a 12,1% da população brasileira.

Segundo dados do MTur, metade dos brasileiros com idade superior a 60 anos de idade, viaja pelo menos duas vezes ao ano. A pesquisa mostra ainda que 46% dos idosos preferem viajar na baixa tem-porada.

Estudos indicam que donos de animais de estima-ção vivem mais e melhor. Quando falamos da me-lhor idade essas vantagens são ainda maiores. O

convívio com animais diminui a pressão arterial, reduz o risco de problemas car-diovasculares e melhora o sistema imu-ne diminuindo a frequência de consul-tas médicas e o uso de medicação. Além de reduzir problemas como depressão, ansiedade, solidão e estresse pelo au-mento da produção de hormônios que tem efeito calmante como a dopamina. O estabelecimento de uma relação afeti-va entre o idoso e o animal auxilia na au-to-estima e no incremento da interação social, além de servir de companhia. A dedicação diária com cuidados e brinca-deiras mexe com a rotina e demandam um mínimo de exercício físico que é be-néfico. Aos idosos com doenças como o mal de Alzheimer, a presença do animal estimula processos cognitivos e ajuda a relembrar fatos do passado. Nos casos de doenças graves e debilitantes os animais dão força para o idoso enfrentar trata-mentos dolorosos e desconfortáveis, nos

casos de derrames favorece a recuperação física ameni-zando as sequelas e acelerando a recuperação da fala e dos movimentos. Os cães que combinam com o idoso

são os de pequeno porte, pois, são delicados, não usam muita força ao interagir com os seus

donos e não necessitam de muita for-ça nos passeios e cuidados. O ideal são cães de temperamento calmo e dócil como o pug, shih tzu e lhasa apso. Os gatos também são uma ótima opção, exigem menor atenção do que os cães são menos agitados além de serem pra-ticamente “auto-limpantes”. Apesar de todos esses benefícios vale lembrar que a relação homem-animal não substitui a relação homem-homem. Um animal não substitui os familiares e amigos, mas a relação nossa com nossos ani-mais pode servir de exemplo de como agir em nossos relacionamentos. Por-tanto, não deixe de abraçar, beijar e de-monstrar afeto aos idosos de seu con-vívio tal qual fazemos com os nossos animais de estimação.

Raquel Raimondo

Médica veterinária

facebook.com/raquel.raimondo

Um amigo para todas as idades

14 • Santa Teresinha em Ação

aContECE

Pe. Ladislau faz cem anos. Veja em http://goo.gl/jVWBN6

Santa Teresinha em Ação • 15

Procissão de Corpus Christi. Veja em http://goo.gl/HjDRW8

Em breve, abertura das inscrições. Organize seu grupo para viajar junto Não perca nenhum de nossos eventos

Nome completo: _____________________________________________________________________________________________________________

Endereço: ____________________________________________________________________________________________________________________

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Telefones: Residencial: _______________________________________ Celular: ________________________________________________________

E-mail: ______________________________________________________________________________________________________________________

paróquia Santa tErESinHainscrição de dizimista

(Favor preencher com letra de forma)

#Inscreva-se como dizimista, recortando a ficha abaixo, preenchendo e entregando na secretaria paroquial

Por Daya Lima

EntrEviSta

16 • Santa Teresinha em Ação

“Deus contou com ela para seu grande projeto”

No dia 26 de julho é comemorado o dia de San-ta Ana, padroeira dos avós. Por conta disso, fomos buscar mais detalhes sobre ela com Pe.

João Luiz Miqueletti, pároco da Paróquia de Sant’Ana, em São Paulo. Veja trechos.

Santa Teresinha em Ação – Quem foi Santa Ana?Pe. João Luiz Mequeletti - Santa Ana foi a avó de Jesus. Ou seja, a mãe da Virgem Maria. Duas figuras muito importantes que deixaram muitos ensinamentos e exemplos para nós.

STA - Que tipo de exemplos, Pe. Miqueletti?Pe. Miqueletti - Inúmeros, mas, com certeza, o mais importante deles foi a obediência tanto da mãe (Ana) e da filha (Maria).

STA - E quais mais características podemos ter da avó de Jesus? Porque ela foi tão especial?Pe. Miqueletti - São inúmeras e quando eu disse obe-diência, na resposta acima, tem a ver com paciência também. Naquela época, um casal sem filhos não era bem visto pela sociedade. Representava, para muitos, um castigo de Deus. Ana e Joaquim (pais da Virgem Maria) eram um casal assim: sem filhos até a maturi-dade e, apesar de todo preconceito que viviam, eram fiéis ao amor de Deus. Ana, particularmente, era uma mulher de oração, de muita fé e paciência. Tinha aceitado aquela condição. Mas tudo isso era plano de Deus. Deus precisava de alguém maduro o suficien-te para educar, com todos os preceitos necessários, a mãe de Jesus. Só alguém com experiência e fiel pode-ria seguir a missão de educar Maria, aquela que diria sim para a vontade de Deus.

STA - Se trouxermos o exemplo para os dias de hoje, de que forma podemos aprender com Santa Ana?Pe. Miqueletti - De muitas maneiras. Sempre foi mui-to obediente, paciente e tinha muita fé. Não deixou se abalar pelas adversidades e participou da história da Salvação de uma forma brilhante. Mesmo sem enten-der o projeto de Deus, o aceitou de coração aberto. Com certeza, um exemplo a ser seguido.

STA - O senhor consegue destacar outros idosos que tiveram papel importante no evangelho?Pe. Miqueletti - Sim. Abraão, Sarah, Moisés, Isabel e Zacarias (pais de João Batista), todos tiveram grandes

papéis na história do cristianismo e em muito têm a ensinar aos mais jovens.

STA - Na sua opinião, os idosos até hoje têm impor-tante papel na Igreja?Pe. Miqueletti - Sem dúvida. Eles ainda têm um im-portante papel na evangelização. Se os pais não são tão religiosos, normalmente, quem faz questão e leva as crianças para a catequeses? Os avós. Quem é que insiste em batizar os bebês? Os avós. Quem ensina a rezar e traz um pouco mais de vida religiosa para as crianças da casa? Os avós. Eles ainda são peças fun-damentais para o projeto de Deus.

STA - E de que forma as paróquias poderiam aprovei-tar mais a expertise dos idosos?Pe. Miqueletti - De várias formas. Não adianta ter, ape-nas, uma pastoral que olhe para os idosos. Eles são ativos e podem ensinar muito em todas as pastorais, por exemplo, dando exemplo de vida, de paciência e experiência. Os idosos têm de participar mais. Mais portas precisam se abertas para eles poderem passar experiência, darem sua contribuição. Eles têm uma visão mais completa da vida. Têm muito o que ajudar.

STA - Deixe um recado para os paroquianos de Santa Teresinha.Pe. Miqueletti - Valorizem seus idosos e venham participar, conosco, do nosso dia especial, Dia de Sant’Ana (26/07). Durante todo o dia teremos mis-sas solenes, mas, às 15h, como já é habitual, teremos uma missa com maior presença dos idosos. Conta-mos com a participação de todos!

“Deus precisava de alguém maduro o suficiente para

educar, com todos os preceitos necessários, a mãe de Jesus. Só alguém com experiência e

fiel poderia seguir a missão de educar Maria, aquela que diria sim para a vontade de Deus”