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EM DIA DE PÁSCOA FESTAS DO PERDÃO VIA SACRA COM CRIANÇAS EXPLORADORES NÃO FAÇA ALMOÇO T-SHIRT DO PAPA SIGNIFICADO DA VISITA PASCAL A ORIGEM DA VIA SACRA A COMUNHÃO NA EUCARISTIA PAIS MAUS CARTA DE BENTO XVI AOS CRISTÃOS DA IRLANDA ACREDITAS QUE PODEM ACONTECER COISAS IMPOSSÍVEIS ? DIA DE PÁSCOA Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

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EM DIA DE PÁSCOA

FESTAS DO PERDÃO

VIA SACRA COM CRIANÇAS

EXPLORADORES

NÃO FAÇA ALMOÇO

T-SHIRT DO PAPA

SIGNIFICADO DA VISITA PASCAL

A ORIGEM DA VIA SACRA

A COMUNHÃO NA EUCARISTIA

PAIS MAUS

CARTA DE BENTO XVI AOS CRISTÃOS DA IRLANDA

ACREDITAS QUE PODEM ACONTECER COISAS

IMPOSSÍVEIS ?

DIA DE PÁSCOA

Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

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EM DIA DE PÁSCOA O nosso Poço decidiu este ano sair à rua em Dia de Páscoa. É um dia bonito , quem sabe o mais bonito de todo o ano l itúrgico, o dia que nos traz a festa e a alegria do futuro, da convicção que nada vence o amor de Deus. A Páscoa neste ano de todas as crises devia fazer nascer dentro de nós uma grande esperança e uma grande responsabil idade. Ao celebrarmos a Ressurreição de Jesus queremos dizer a todos que Deus não f ica calado, por mais que se esforcem em desf igurá-Lo, em maltratá-Lo, em pô-Lo fora da “cidade”, Deus encontrará outros modos de marcar presença na história dos homens, nem que seja na subtileza da bondade escondida ou na verdade que resiste à violência… Isso devia encher-nos de esperança: apesar de tanto mal , dos nossos pecados, das nossas más escolhas, Deus res iste a tudo e renasce na nossa vida, ressuscita e ressuscita-nos com Ele. E isso, precisa de nós para ser vivido mas não depende de nós… ainda que esquecêssemos a Páscoa, Deus havia de se fazer presente por Seu Filho doutra forma, novas formas, porque é da natureza de Deus recomeçar, v ir de novo e renovador.

Também é de responsabil idade este tempo. Especialmente para nós que nos enchemos de alegria na Páscoa. Esta é uma alegria consciente dos nossos l imites , que sabemos sempre ameaçada pelas nossas muitas imperfeições . Por isso, não podemos celebrar a Páscoa como se fosse um aniversário , uma

comemoração qualquer. A Páscoa tema ver com o modo como dizemos querer viver, sempre nesse esforço de passar da morte à vida, do mal ao bem, do rancor à amizade, da indiferença à sol idariedade… Esse deve ser o nosso modo de vida, essa confrontação constante com aquilo a que Deus nos chama, mais do que nos contentarmos com o pouco que somos. Somos chamados a mais , somos chamados a Deus nessa Páscoa permanente que é a nossa vida, até ao salto f inal , quando Cristo nos chamar a tomar parte do Seu Corpo Ressuscitado… Mas isso, já é para depois da história.

Este mês de Abril abre ass im com a Páscoa e esperamos para todos que seja cheio de vida, cheio da força que nos vem da experiência da presença de Deus. Ele ressuscitou para estar presente na vida de cada um, na missão da Igreja em levá-Lo até todos os lugares e todos os homens. Não é isso que queremos s ignif icar com a Vis ita Pascal? Não é por isso que a Cruz se torna para nós s inal de vida, de vitória sobre o mal , que levamos pelos caminhos de todos os dias e a todos os que querem abrir as portas das suas casas e das suas vidas? Não há dia de Páscoa sem que esse anúncio chegue a todos, mesmo aos mais distraídos, aos mais ensonados, para aqueles para quem os dias são todos iguais… especialmente a esses teremos de dizer: Aleluia , aos seus ouvidos cansados e surdos… pode ser que o seu coração precise a inda de ouvir que há um Deus que o chama, que ressuscite para ele. Desejo a todos boa Páscoa. E que esse tempo pascal se mult ipl ique até a nossa fé ser grande na vida de cada dia e possa dar sentido aos nossos dias desesperados e apressados. Cristo Ressuscitou! Que mais nos falta?

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desde a sua condenação à morte. Este tipo de encenação permite sempre aos mais pequenos visualizarem e, consequentemente, compreenderem melhor as leituras que descrevem todo este percurso. Estava a chover. No entanto, nenhum outro pano de fundo seria melhor para todos os que estavam presentes perceberem que aquele era um dia triste, de dor e sofrimento. A Via Sacra ou “Caminho Sagrado” é algo que devemos percorrer em meditação profunda do que Jesus viveu para tentarmos perceber melhor a sua entrega pela nossa salvação. Muitos de nós estávamos tristes ou até mesmo zangados porque, apesar da chuva, a procissão continuou. Devíamos ter aproveitado mais para meditar verdadeiramente no que estava a acontecer.

Reunimo-nos todos perto das 15:30h no largo da feira para darmos início a mais uma celebração. Muitas das crianças chegaram acompanhadas pelos pais, pelo menos aqueles que fizeram questão de estar presentes e viverem com eles mais esta etapa do seu crescimento Cristão, sendo este Tempo (Quaresma e Páscoa) o mais importante. Outras vieram acompanhadas pelos catequistas que, mais uma vez, se disponibilizaram para guiar os seus meninos e ajudarem-nos a perceber melhor o que é a “Via Sacra”. A chuva ameaçava ir-se embora e finalmente podíamos começar.

Os nossos jovens, vestidos a rigor com roupas da época, começavam as suas representações. Primeiro, com Pilatos a condenar Jesus à Morte “lavando as mãos” do crime que se iria cometer. Lavando as mãos mas não a sua responsabilidade. Muitas vezes lavamos o nosso corpo mas não a nossa alma. O pecado e a culpa não se limpam com água. Jesus foi assim entregue aos soldados que o pontapeavam, batiam e espancavam de todas as formas. Foi de seguida coroado com uma coroa de espinhos – chacota de quem dizia que se “era Rei” devia ter uma coroa – e colocaram-lhe a sua Cruz ao ombro. Cruz esta que iria carregar até ao cimo do monte onde iria ser crucificado, até ao Calvário.

Cansado já de tanto sofrimento Jesus cai pela primeira vez. As forças começam a faltar e a dor é cada vez mais intensa e profunda. E a chuva continuava. Infelizmente muitas crianças não viam nem percebiam o que estava a acontecer. Valeu pelas que viram. Mais uma estação, mais um cântico. Jesus encontra sua Mãe. Ninguém sofre mais pela morte de um filho do que a sua própria mãe. É um Amor muito próprio e único que não pode ser explicado, apenas vivido. Exultemos este amor de mãe que, a ver o seu filho caminhar para a morte, continua firme e presente até ao último momento.

Jesus já cansado volta a cair. Desta vez os soldados chamam um homem da multidão para

ACADEMIA DE MÚSICA DE LOUSADA

Queremos agradecer muito a presença da Academia

de Música de Lousada na nossa cripta no passado dia 6 de Março. Agradecemos todo o empenho do Srº Alberto que lecciona nessa Academia e conseguiu a sua vinda, assim como à Câmara de Gondomar pela cedência do autocarro.

Foi um espectáculo muito bonito com algumas graças e muito boa música. Infelizmente estava muito pouca gente a ver e que foi uma vergonha diante de quem veio de longe para ajudar a nossa angariação de fundos. Para a próxima temos de estar mais atentos. Eu sei que há outros interesses e que os tempos estão economicamente difíceis mas, ninguém disse que ia ser fácil juntarmos o dinheiro que é preciso. Ás vezes vais ser preciso um pouco de força de vontade, de sentido de responsabilidade e de ajuda. Não é só porque o programa nos interessa menos que podemos faltar. Pelo contrário, precisamos de perceber que esta é uma forma de ajudar, de juntar dinheiro. E falta tanto…

Pedimos desculpa à Academia de Música de Lousada e prometemos acolhe-los melhor da próxima vez.

FEIRA DAS MADRINHAS Durante alguns sábados e Domingos da nossa Quaresma esteve aberta a Feira das Madrinhas. Uma iniciativa de uma dezena de pessoas que, preocupadas com as nossa obras, lançaram mãos ao trabalho e fizeram coisas tão bonitas que quase não sobrou nada. Quem visitou a Feira sabe que estou a falar verdade, quem não se interessou, passou uma vez mais ao lado… Agradecemos a todos e todas que colaboraram, o seu trabalho empenhado e a sua alegria em cuidar daquilo que é de todos. Agora, já estão a pensar na Tômbola de São Pedro… É assim, aos poucos que vamos construindo…

FESTAS DO PERDÃO Durante a Quaresma, o terceiro ano da Catequese tiveram as suas Festas do Perdão. São momentos pedagógicos para aqueles que se preparam para a celebração do Sacramento da Reconciliação. Assim, fazendo a experiência próxima do perdão dos seus pais, torna-se mais fácil sentir a experiência do perdão de Deus, tão importante em toda a vida cristã. Em breve, a celebração do perdão de Deus pelo sacramento da Reconciliação será a melhor preparação para o sacramento da Eucaristia, a Primeira Comunhão ou, como agora se diz: a Festa da Eucaristia.

VIA SACRA COM AS CRIANÇAS Foi no passado Sábado, dia 20 de Março, que vários jovens da nossa paróquia prepararam umas pequenas representações alusivas ao caminho que Jesus percorreu

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seus animadores. Saibamos todos compreender esta Via Sacra, em todas as suas dimensões: Fé, Dor, Sacrifício, Sofrimento e consigamos também de certa forma perceber o caminho que Jesus percorreu, estando inocente, transportando a sua própria Cruz, tendo morrido por nós. Salvou-nos a Todos. Façamos com que tenha valido a pena todo este sofrimento. Mudemos a nossa vida, caminhando na conversão e no Amor a Cristo Ressuscitado.

Vítor Almeida

ACTIVIDADE DOS EXPLORADORES

No dia 20 de Fevereiro de 2010 pelas 8:15h reunimo-nos na sede para darmos início ao nosso acampamento. O nosso imaginário era sobre os 4 elementos e como os devíamos proteger!

O importante naquele acampamento era aprendermos como proteger o nosso planeta e recordarmos sempre como o fazer! Por volta das 8:30h demos os gritos iniciando a nossa aventura! Distribuímo-nos pelos carros e seguimos até ao local do acampamento, na Quinta da Valdeira, estava a chover, mas explorador, que é explorador monta acampamento nem que esteja a cair neve! Depois de montarmos as tendas almoçámos, de seguida fizemos um jogo que consistia em encontrar peças dum puzzle que estavam escondidas perto dos elementos, água, fogo, terra e ar! O jogo era patrulha contra patrulha, mas acabámos por nos ajudar mutuamente! O jogo foi ganho pela patrulha tigre! A seguir ao jogo que durou quase toda a tarde lanchámos, e trocámos de roupa. Os cozinheiros começaram a tratar do jantar enquanto uns reuniam por causa do fogo de concelho e outros conversavam ou escondiam-se entre as ervas! Para começar o fogo de concelho renovamos a tradição e quando cantamos o ‘’Sobem as Chamas’’ cantamos em rap! Foi muito engraçado, durante o fogo de concelho cantamos várias músicas e fizemos vários jogos, apresentações e revelações coisas nunca antes vistas!

O fogo de concelho terminou tarde, estava a chover e estava muito vento, fomos para as tendas felizmente não estavam molhadas e eram 4:00h da manhã quando se fez silêncio no campo!

Fomos acordados por volta das 7:30h para irmos á missa! O padre pareceu feliz pela presença do nosso grupo de exploradores de S. Pedro da Cova na sua celebração eucarística e mandou comprimentos ao nosso pároco! Quando chegamos novamente ao acampamento os cozinheiros prepararam o almoço enquanto os restantes desmontaram o acampamento! Depois de desmontar o campo juntamo-nos em frente ao local onde era preparado o almoço e fizemos jogos, enquanto os chefes se divertiam a tirar fotografias!

Antes de virmos embora fizemos um atelier, voltamos á sede por volta das 17:30h 18:00h demos os gritos finalizando o acampamento e levando tudo o que aprendemos nele! Uma das frases que marcou este acampamento foi: ‘’Devemos ser escuteiros todos os dias, com ou sem uniforme!’’

ajudar Jesus a carregar a sua Cruz. Devemos nós também ajudar os nossos amigos a carregar a sua cruz do dia-a-dia, para que a cruz de todos os dias se torne mais leve e a alegria esteja mais presente na amizade, na partilha e na ajuda ao próximo. Vem então uma mulher que, passando por todos, limpa o rosto a Jesus. Gesto de amor e coragem. Ter tamanha atitude com um condenado à morte. Muitas vezes também nós nos devemos encher de coragem para marcar a diferença no meio de um mundo com tantas injustiças. E não só aquelas que vemos na televisão e que muito pouco ou nada podemos fazer, mas sim as injustiças que todos os dias se cruzam connosco, batem à nossa porta e nós preferimos passar ao lado a “assobiar” ou fazer de conta que não ouvimos.

A chuva continuava a marcar presença, cada vez mais forte. Esta chuva confundia-se com as lágrimas de quem chorava por tão triste acontecimento. Jesus, no entanto, aconselha-nos a não chorarmos por ele, mas sim por nós mesmos. Ele, sinal de força, coragem e persistência, volta a cair perante tamanha dor e sofrimento. Começam a ficar mais visíveis as fraquezas de quem também é Homem. E, já no final da jornada, os soldados repartem as suas vestes entre si, humilhando ainda mais o inocente condenado. É então pregado na cruz. Sinal de tristeza, sinais que não conseguimos compreender, a chuva que nos tinha perseguido toda a tarde aumenta a intensidade, assim como o vento que sopra cada vez mais forte. Um realismo da narração que todos conhecemos que chega a ser incompreensível mesmo para os mais racionais.

Nesta altura a nossa celebração é interrompida, todos os presentes estão literalmente encharcados dos pés à cabeça. Mas o mais grave são as crianças. Não há efectivamente condições para continuarmos. Cada um procura o seu amigo ou vizinho para abrigar, para saber se está acompanhado e tem como ir para casa ou mesmo para dar boleia. Os carros começavam a sair do recinto cheios de gente. Mas de repente ouviu-se um estrondo. Um relâmpago rasgou os céus e ouviu-se um trovão muito forte. Jesus Morreu. Aconteceu tudo tal como podemos ler na narração do evangelho. Todos tivemos medo. Continuamos a correr para os nossos carros, para nos abrigarmos e abrigarmos as nossas crianças. Muitos pais já se encontravam lá à procura dos seus filhos. A nossa celebração terminou mas a Via Sacra de cada um continua. Continua até à Páscoa do Senhor, onde a morte é vencida e nos alegramos pela ressurreição de Cristo, fonte na nossa Fé. Foi pena as crianças não terem assistido tranquilamente a esta representação. Foi muito bom o trabalho desenvolvido pelos jovens e pelos

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CAMISOLAS DA VISITA DO PAPA

Como todos já sabem, em Maio teremos a visita do Papa a Portugal, especialmente no dia 14 de Maio haverá a celebração da Eucaristia na Praça da Liberdade, junto à Câmara do Porto, às 10.00 H.. Devemos marcar na nossa agenda para não faltar.

Para esta ocasião, a organização nacional criou uma camisola (T-shirt) como o logotipo oficial para marcar o evento. A nossa paróquia já as mandou vir e estão disponíveis na Secretaria Paroquial ao preço oficial de 5,00 €. Quem quiser pode comprá-las no horário da Secretaria.

COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL

O dia 25 de Abril de 1974 representou uma grande mudança para Portugal e a sua comemoração é património de todos. Por iniciativa da Junta de Freguesia, emprestamos a nossa cripta para as festas oficiais. Aqui fica o programa para nelas participarmos: 16 de Abril – 21h30 – Cripta da Igreja Matriz - Encontro de Folclore 23 de Abril - 21h30 – Cripta Igreja Matriz - Concerto: Grupo de Música ARC Silveirnhos, Orfeão Estrelas de Silveirinhos e Cantares de Abril por Rebord'arte 24 de Abril – 21h00 – Cripta Igreja Matriz - Encontro de Grupos de Dança

FILHOS DE DEUS No mês de Fevereiro entraram para a Igreja pelo baptismo: • Beatriz Vieira Bento • Ruben Alexandre Macedo Canizes • Catarina Silva Vieira • Rita Severino Nunes • Pedro Filipe Santos Almeida • Luana Filipa Santos Castro

NAS MÃOS DE DEUS Durante o mês de Fevereiro faleceram: • Manuel da Costa - 89 anos • Maria Palmira dos Santos Trindade – 75 anos • Afonso António Barbosa – 45 anos • Valentim de Castro Rocha – 78 anos • David da Rocha Ferreira – 47 anos • António Martins de Sá – 89 anos • Maria Martins Moreira – 83 anos • Adelino Soares Carreira de Sousa – 61 anos • Adão Manuel de Jesus Tavares dos santos – 50 anos • Maria Adelaide Moreira – 85 anos • Joaquim Carmo da Rocha – 53 anos • Hipólito Ferreira – 91 anos • Maria Alice Oliveira Moreira Carvalho – 61 anos • Armando de Sousa Rodrigues – 54 anos • José Moreira – 78 anos

NÃO FAÇA ALMOÇO A iniciativa NÃO FAÇA ALMOÇO tem sido um sucesso. As famílias podem vir comprar comida e comer tranquilamente em suas casas. Assim, está mais ou menos resolvido que levaremos a efeito esta ideia no primeiro Domingo de cada mês. De qualquer modo, o melhor é estar atento. No próximo dia 11 de Abril, Domingo a seguir à Páscoa, será a vez de na Igreja termos à disposição Tripas à moda do Porto. É já um êxito garantido, dada a sua qualidade e abundância. Não se esqueçam de encomendar para que não falte para ninguém.

CINE FÓRUM

O Grupo de Jovem convida todos os jovens e quem quiser estar connosco, para ver o filme Para a Minha Irmã de Nick Cassavetes. No dia 17 de Abril, pelas 21.00H. na cripta da Igreja Paroquial.

No final teremos a oportunidade de reflectir e conversar um pouco sobre o filme.

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SIGNIFICADO DA VISITA PASCAL

A visita pascal, ou compasso, como é conhecido entre nós, é o culminar de uma caminhada de fé que é efectuada no Tríduo Pascal, que não é apenas um tempo de preparação para a Páscoa mas abrange a totalidade do mistério pascal e que , mais que um conjunto de celebrações sem qualquer ligação entre si, é uma celebração contínua e rica que exprime o mistério central da vida cristã: a passagem da morte à vida, a Páscoa.

O Tríduo Pascal inicia-se com a Ceia do Senhor, na Véspera da Sua Paixão, a Quinta-feira Santa. No dia seguinte, Sexta-feira Santa, realiza-se a Celebração da Paixão do Senhor, com uma liturgia austera e sóbria, na linha de um dia de luto e dor mas iluminado pela esperança. O sábado santo, é um dia cheio de grande significado, de grande esperança e preparação, o sábado do repouso junto do túmulo do Senhor, durante o qual devemos meditar na Paixão e Morte de Jesus Cristo enquanto aguardamos, no jejum e na oração, a sua Ressurreição. A Vigília Pascal é o cume do Tríduo, com o ritual do fogo e da luz, o Círio Pascal, que evoca a ressurreição de Jesus e o povo de Israel guiado pela coluna de fogo.

No domingo de Páscoa, os cristãos são convocados para a missa. As ruas são ornamentadas, realiza-se a procissão do Cristo ressuscitado e canta-se o Aleluia, que fora suprimido na Quaresma.

A alegria da visita pascal não é, assim, uma demonstração folclórica ou uma tradição gira que acolhemos nas nossas casas se para isso tivermos tempo ou disposição, mas a ressurreição de Cristo levada ao lar de cada um daqueles que acreditam. Por isso na visita pascal tudo é alegria: o sino que, incapaz de fazer silêncio, vai anunciando a chegada do Senhor; as flores que convidam à entrada do compasso e que tomam o lugar do sangue do cordeiro com que os judeus tingiram as portas na fuga para o Egipto, pois agora é a vida que é convidada a entrar; a reunião da família, em cada lar que celebra louvando o Senhor… tudo é festa, tudo é júbilo, tudo é proclamação da vitória da vida sobre a morte.

Este grande acontecimento da vida cristã, que felizmente fora das grandes cidades do Norte do país ainda não se perdeu, reveste-se hoje de uma importância especial. Porque é a demonstração viva que a Igreja - que muitos gostariam de ver arrumada num canto ou, quando muito, remetida para o silêncio da consciência de cada um - consegue hoje congregar pessoas, muitas delas jovens, que, de cara levantada e sorriso nos lábios, testemunham com uma alegria incontida a ressurreição de Cristo.

A grande festa familiar e comunitária que é a Páscoa ganha uma outra expressividade fora de portas através da visita pascal. Quem vai no compasso sabe da importância que tem, para algumas pessoas que já não podem sair de casa, receber Cristo ressuscitado no recato do seu lar. Sabem como é importante para muitas famílias que vivem tempos difíceis, que vivem elas próprias uma cruz difícil de suportar, encontrar esperança neste Cristo que as assume nos seus ombros para que lhes possa devolver a dignidade merecida.

ESPAÇO CATEQUESE Ideias Partilhadas, Positivas e Pertinentes

A SUGESTÃO DO POÇO

Durante a Quaresma, a nossa catequese foi enriquecida com a realização de uma actividade comum aos diversos centros da nossa paróquia. Na sala de catequese foi colocada uma cruz roxa e todas as semanas foi assinalado o caminho transformador em direcção à Páscoa, através da colagem de uma imagem colorida relacionada com o Evangelho de cada Domingo.

Foi, sem dúvida, uma forma bem interessante de marcar a Quaresma e de incentivar à preparação do coração para a Páscoa. Foi também uma forma de cativar a atenção das crianças e adolescentes para a leitura do Evangelho. Todas as semanas, os catequizandos, no início ou no fim da catequese, foram convidados a explicar a imagem antes de ser afixada. O diálogo interactivo que se gerou em torno de cada quadradinho de papel, permitiu alargar alguns horizontes, consultar e reler passagens bíblicas, reflectir sobre os porquês da Quaresma.

Por todos estes aspectos positivos ligados a esta actividade, sugiro que não se desfaçam da cruz, mesmo após o reinício da catequese. Deixem-na na parede ou placard e transformem-na! Recortem flores em papel, pássaros, borboletas, folhas de árvore em papel colorido ou branco. Retirem os raminhos de oliveira que colocaram no Dia de Ramos. Após diálogo interactivo em que cada um é convidado a partilhar a sua Páscoa, enfeitem a cruz! Distribuam os recortes pelas crianças e convidem-nas a escrever uma frase ou até mesmo apenas uma simples palavra relacionada com a Páscoa. Decorem a cruz de forma a que a cor roxa dê lugar aos tons coloridos.

Uma forma bem simples de explicar algo complexo: a Ressurreição de Cristo, a Ressurreição do Homem, a Ressurreição que dia após dia temos de cultivar dentro de nós! E como de pequenino é que se torce o pepino… Toca a pôr a criançada a recortar, a pintar, a escrever, a reflectir e a interiorizar conceitos e valores que nunca passam de moda e que perpassam as nossas, as suas vidas…

Boa Páscoa e… Boa Catequese!

Colabora! Envia as tuas ideias, as tuas opiniões e sugestões sobre Catequese para [email protected].

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A COMUNHÃO NA EUCARISTIA

O momento de nos aproximarmos do altar e receber o Corpo do Senhor na Eucaristia é certamente o momento mais importante da Missa, juntamente com outros momentos, quer da Liturgia da Palavra, quer da Liturgia Eucarística.

Ao aproximarmo-nos do Ministro que está a distribuir a Comunhão, devemos fazê-lo com espírito de Procissão. Na verdade, não se trata de estar na fila à espera da nossa vez, trata-se de caminhar ao encontro de Cristo que se quer encontrar connosco, que quer fazer parte da nossa vida. Por isso, não devemos nunca ajoelhar-nos durante essa procissão. A nossa reverência a Cristo começa desde que saímos do nosso lugar e o nosso espírito, esse assim, aproxima-se de “joelhos” porque só o Senhor nos faz dignos de O recebermos. O gesto de ajoelhar momentos antes da comunhão, quer dizer que não viemos em Procissão, só estivemos à espera de vez e, não pode ser assim.

A Igreja permite aos seus fiéis que recebam o Sagrado Corpo do Senhor na língua ou na mão. Cada um é livre de escolher. Contudo, talvez devêssemos mudar de atitude e receber a Eucaristia na mão. Não por questões de higiene, como muito se falou por aí. Trata-se dum gesto mais completo, na verdade as nossas mãos são as grandes obreiras da nossa vida, da nossa actividade e o gesto de estender as mão como quem pede, como quem recebe é, certamente mais expressivo do que receber na boca.

Para receber a Comunhão na mão deve-se colocar as mãos abertas, uma sobre a outra, estendê-las para o Ministro, responder com o “Ámen” à profissão de Fé “Corpo de Cristo” e, depois de ser colocado na mão aberta o Corpo do Senhor, levá-Lo à sua própria boca com a outra mão. Tudo deve ser feito com cuidado e reverência, como merece, para que seja verdadeiramente significativo para nós.

Fica a explicação e o convite a crescermos um pouco mais e a fazermos os nossos gestos com mais significado.

Sabem ainda como nas famílias se reúnem nesta altura os avós, pais, filhos e netos para que possam celebrar juntos a ressurreição do Senhor. E sabem tudo isso as pessoas que vão no compasso, porque o Cristo que levam a casa de cada um na alegria festiva do domingo de Páscoa é exactamente o mesmo que levam consigo quando, no silêncio e na discrição, vão a essas mesmas casas visitar os seus doentes, ajudar os necessitados e confortar os que sofrem. É exactamente o mesmo Cristo ressuscitado que anunciam, em nome da Igreja, nas suas catequeses, nas eucaristias que animam, no serviço aos outros.

Esta é a realidade que muitas vezes não se quer ver. Uma realidade que vai para além das aparências. Uma realidade que, não estando escondida, permanece contudo invisível aos que teimam em não ver com os olhos da fé e do amor. Uma realidade que, muitas vezes contra a corrente, não deixará nunca de ser testemunhada, na vida vivida do dia-a-dia, por aqueles que acreditam que Cristo venceu a morte e restaurou a vida.

José Armando

A ORIGEM DA VIA-SACRA

Foi em Jerusalém que Jesus viveu a sua Paixão e morreu na Cruz, oferecendo a sua vida para nos libertar do pecado. Foi também lá que, três dias depois, Ele ressuscitou.

Alguns anos mais tarde, os primeiros cristãos começaram a ir em peregrinação a Jerusalém para rezar nos lugares onde Jesus morreu e ressuscitou. Em Jerusalém, refaziam o caminho que Jesus tinha percorrido antes de ser crucificado.

De volta à sua terra, eles procuravam guardar a lembrança desse caminho a rezar, meditando a Paixão de Jesus. No século XIV, os frades franciscanos propuseram às pessoas que não podiam ir a Jerusalém que fizessem esse caminho da paixão de Jesus nas suas igrejas. É por isso que, até hoje, em cada igreja há uma Via-Sacra.

Na esperança da Ressurreição, a Via-Sacra tem catorze etapas, que costumamos chamar “estações”. Cada uma é representada por um quadro, uma estátua ou simplesmente uma cruz de madeira. Certas estações são episódios narrados nos Evangelhos. Outras, não o são, mas provêm de uma tradição muito antiga. A Via-Sacra termina com a sepultura de Jesus.

Mas seria muito triste se ficássemos apenas por aí, porque é a esperança da ressurreição que nos acompanha ao longo da Via-Sacra. É por isso que existe uma décima quinta estação que invoca a manhã de Páscoa. JESUS CONVIDA-TE A SEGUI-LO

Seguindo Jesus, neste caminho, tu compreenderás melhor o incrível amor com que Ele te ama.

Pela tua oração, tu unes-te aos sofrimentos de Jesus e aos sofrimentos de todos os homens. Por ela, tu agradeces a Jesus. Foi por ti, por cada um de nós, que Ele suportou tudo aquilo. Rezando a Via-Sacra, Jesus convida-te a transformares o teu coração para amares como apenas Ele sabe amar.

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PAIS MAUS

Deus abençoe os pais maus!

Um dia, quando os meus filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva um pai, hei-de dizer-lhes:

- Amei-vos o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressam a casa?

- Amei-vos o suficiente para ter insistido em que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar.

- Amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia.

- Amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar a pastilha que “tiraram” da mercearia e dizerem ao dono: “Eu roubei isto ontem e queria pagar”.

- Amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vós, durante 2 horas, enquanto limpavam o vosso quarto (tarefa que eu teria realizado em 15 minutos).

- Amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.

- Amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração.

- Mais do que tudo, amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO quando sabia que me iríeis odiar por isso.

Estou contente, venci. Porque, no final, vocês venceram também. E, qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês hão-de dizer-lhes, quando eles vos perguntarem se os vossos pais eram maus …que sim, que éramos maus, que éramos os pais piores do mundo:

- «Os outros miúdos comiam doces ao pequeno almoço; nós tínhamos de comer cereais, ovos, tostas.

- Os outros miúdos bebiam Pepsi ao almoço e comiam batatas fritas; nós tínhamos de comer sopa, o prato e fruta. E – não vão acreditar – os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, ao contrário dos outros pais.

- Os nossos pais insistiam em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão.

- Eles tinham de saber quem eram os nossos amigos, e o que fazíamos com eles.

- Eles insistiam em que lhes disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.

- Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles violaram as leis de trabalho infantil: tínhamos de lavar a loiça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Acho que eles nem dormiam a pensar em coisas para nos mandarem fazer.

- Eles insistiam sempre connosco para lhes dizermos a verdade, apenas a verdade e toda a verdade.

- Na altura em que éramos adolescentes, eles conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.

- Os pais não deixavam os nossos amigos buzinarem para nós descermos. Tinham de subir, bater à porta, para eles os conhecerem.

- Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.

- Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós, alguma vez, esteve envolvido em roubos, actos de vandalismo, violação de propriedade, nem foi preso por nenhum crime. Foi tudo por causa deles.

Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados; estamos a fazer o nosso melhor para sermos “maus pais”, tal como os nossos pais foram».

(Autor desconhecido)

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CARTA DE BENTO XVI AOS CRISTÃOS DA IRLANDA A PROPÓSITO DA PEDOFILIA

Nestes últimos tempos temos sido alarmados com

várias notícias sobre casos de pedofilia por parte de membros do clero. Uma situação que o Papa enfrentou numa carta de que damos a conhecer algumas partes. Pode ser encontrada na totalidade em www.vatican.va.

Às vítimas de abuso e às suas famílias Sofrestes tremendamente e por isto sinto profundo

desgosto. Sei que nada pode cancelar o mal que suportastes. Foi traída a vossa confiança e violada a vossa dignidade. Muitos de vós experimentastes que, quando éreis suficientemente corajosos para falar de quanto tinha acontecido, ninguém vos ouvia. Quantos de vós sofrestes abusos nos colégios deveis ter compreendido que não havia modo de evitar os vossos sofrimentos. É comprensível que vos seja difícil perdoar ou reconciliar-vos com a Igreja. Em seu nome expresso abertamente a vergonha e o remorso que todos sentimos. Ao mesmo tempo peço-vos que não percais a esperança. É na comunhão da Igreja que encontramos a pessoa de Jesus Cristo, ele mesmo vítima de injustiça e de pecado. Como vós, ele ainda tem as feridas do seu injusto padecer. Ele compreende a profundeza dos vossos padecimentos e o persistir do seu efeito nas vossas vidas e nos relacionamentos com os outros, incluídas as vossas relações com a Igreja. Sei que alguns de vós têm dificuldade até de entrar numa igreja depois do que aconteceu. Contudo, as mesmas feridas de Cristo, transformadas pelos seus sofrimentos redentores, são os instrumentos graças aos quais o poder do mal é infrangido e nós renascemos para a vida e para a esperança. Creio firmemente no poder restabelecedor do seu amor sacrifical – também nas situações mais obscuras e sem esperança – que traz a libertação e a promessa de um novo início.

Dirigindo-me a vós como pastor, preocupado pelo bem de todos os filhos de Deus, peço-vos com humildade que reflictais sobre quanto vos disse. Rezo a fim de que, aproximando-vos de Cristo e participando na vida da sua Igreja – uma Igreja purificada pela penitência e renovada na caridade pastoral – possais redescobrir o amor infinito de Cristo por todos vós. Tenho confiança em que deste modo sereis capazes de encontrar reconciliação, profunda

cura interior e paz.

Aos sacerdotes e aos religiosos que abusaram dos jovens Traístes a confiança que os jovens inocentes e os

seus pais tinham em vós. Por isto deveis responder diante de Deus omnipotente, assim como diante de tribunais devidamente constituídos.

Perdestes a estima do povo da Irlanda e lançastes vergonha e desonra sobre os vossos irmãos. Quantos de vós sois sacerdotes violastes a santidade do sacramento da Ordem Sagrada, no qual Cristo se torna presente em nós e nas nossas acções. Juntamente com o enorme dano causado

às vítimas, foi perpetrado um grande dano à Igreja e à percepção pública do sacerdócio e da vida religiosa.

Exorto-vos a examinar a vossa consciência, a assumir a vossa responsabilidade dos pecados que cometestes e a expressar com humildade o vosso pesar. O arrependimento sincero abre a porta ao perdão de Deus e à graça do verdadeiro emendamento. Oferecendo orações e penitências por quantos ofendestes, deveis procurar reparar pessoalmente as vossas acções. O sacrifício redentor de Cristo tem o poder de perdoar até o pecado mais grave e de obter o bem até do mais terrível dos males. Ao mesmo tempo, a justiça de Deus exige que prestemos contas das nossas acções sem nada esconder. Reconhecei abertamente a vossa culpa, submetei-vos às exigências da justiça, mas não desespereis da misericórdia de Deus.

Aos pais

Ficastes profundamente transtornados ao tomar conhecimento das coisas terríveis que tiveram lugar naquele que deveria ter sido o ambiente mais seguro para todos. No mundo de hoje não é fácil construir um lar doméstico e educar os filhos. Eles merecem crescer num ambiente seguro, amados e queridos, com um forte sentido da sua identidade e do seu valor. Têm direito a ser educados nos valores morais autênticos, radicados na dignidade da pessoa humana, a serem inspirados pela verdade da nossa fé católica e a aprender modos de comportamento e de acção que os levem a uma sadia estima de si e à felicidade duradoura. Esta tarefa nobre e exigente está confiada em primeiro lugar a vós, seus pais. Exorto-vos a fazer a vossa parte para garantir a melhor cura possível dos jovens, quer em casa quer na sociedade em geral, enquanto que a Igreja, por seu lado, continua a pôr em prática as medidas adoptadas nos últimos anos para tutelar os jovens nos ambients paroquiais e educativos. Enquanto dais continuidade às vossas importantes responsabilidades, certifico-vos de que estou próximo de vós e que vos dou o apoio da minha oração.

Aos meninos e aos jovens da Irlanda

Desejo oferecer-vos uma particular palavra de encorajamento. A vossa experiência de Igreja é muito diversa da que fizeram os vossos pais e avós. O mundo mudou muito desde quando eles tinham a vossa idade. Não obstante, todos, em cada geração, estão chamados a percorrer o mesmo caminho da vida, sejam quais forem as circunstâncias. Todos estamos escandalizados com os pecados e as falências de,

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alguns membros da Igreja, sobretudo de

quantos foram escolhidos de modo especial para

guiar e servir os jovens. Mas é na Igreja que

encontrareis Jesus Cristo que é o mesmo ontem,

hoje e sempre (cf. Hb 13, 8). Ele ama-vos e

ofereceu-se a si próprio na Cruz por vós.

Procurai uma relação pessoal com ele na

comunhão da sua Igreja, porque ele nunca

trairá a vossa confiança! Só ele pode satisfazer

as vossas expectativas mais profundas e conferir

às vossas vidas o seu significado mais pleno

orientando-as para o serviço ao próximo.

Mantende o olhar fixo em Jesus e na sua

bondade e protegei no vosso coração a chama da

fé. Juntamente com os vossos irmãos católicos

na Irlanda olho para vós a fim de que sejais

discípulos fiéis do nosso Deus e contribuais com

o vosso entusiasmo e com o vosso idealismo tão

necessários para a reconstrução e para o

renovamento da nossa amada Igreja.

Vaticano, 19 de Março de 2010, Solenidade de São José

MÃE

Mãe

Este poema vou-te oferecer

Com lindas palavras tu vais ouvir…

Tu podes confiar em mim, com amor

Amizade, carinho, ternura e simplicidade.

Não te feches num simples clamor

Porque tens o amor da tua filha.

Num lindo olhar te vejo sorrir

Num lindo olhar te vejo chorar.

Chorar de alegria e ternura

Chorar de tristeza e candura.

Uma flor que cresce para ti

Vou-te oferecer…para recordares

E também viver.

Adoro-te

Marlene Gonçalves

ACREDITAS QUE PODEM ACONTECER COISAS

IMPOSSÍVEIS?

Noite XP ComPaixão em Gaia e no Porto atraiu mais de 700 jovens Na noite de Sexta para Sábado, 26 para 27 de Março, as ruas de Vila Nova de Gaia e do Porto encheram-se de pequenos autocolantes com a pergunta «Acreditas que podem acontecer coisas impossíveis?», numa alusão à ressurreição de Cristo. Esta actividade mostrou que “é possível irmos ao encontro da linguagem das pessoas e fazer a proposta de vida cristã neste seu centro tão importante como é a Paixão”, disse o director do Secretariado Diocesano da Pastoral Universitária, Pe. António Bacelar. A iniciativa, que começou a ser preparada há cerca de um ano, resultou da “experiência de comunhão enriquecedora” entre aquele organismo e o Centro de Reflexão e Encontro Universitário, que apesar de abordagens diferentes conseguiram ser “convergentes na mesma fé”. O responsável agradeceu a presença do bispo do Porto ao longo da noite, até às 6h30 de Sábado, salientando que a sua presença e revelou a vontade do prelado estar próximo das cerca de 700 pessoas, fazendo-se seu “companheiro de viagem”. O sacerdote realçou que entre os participantes contavam-se alguns grupos de jovens originários de paróquias, sinal de que a Pastoral Universitária está a chegar a meios que ultrapassam o âmbito dos estabelecimentos de ensino superior. Depois da celebração da Missa, seguiu-se uma breve abordagem histórica aos últimos passos da vida terrena de Jesus Um dos momentos que o Pe. António Bacelar considerou mais marcante, até porque não estava previsto no programa, foi a partilha realizada no Jardim do Morro, na Serra do Pilar. “Foi uma surpresa agradabilíssima ver estes grupos. Inicialmente propusemos meia hora de reflexão e cheguei a pensar que fosse demasiado tempo, até porque estava frio. Mas depois foi impressionante ver o modo como os participantes levaram a sério esta partilha, também com a presença de D. Manuel num dos grupos”, descreveu o director da Pastoral Universitária. O Pe. António Bacelar destacou igualmente o “impacto muito positivo” da encenação do julgamento do “Jesus no Porto”, realizada no átrio da estação de metro de São Bento, aberta propositadamente para esse fim, com a participação de actores profissionais. A evocação das últimas horas de Jesus e da sua morte foi acompanhada por uma vigília de oração na igreja de São Bento da Vitória, a que se sucedeu a notícia da ressurreição, motivando a festa que acabou pelas 8 horas. Da paróquia de São Pedro da Cova participaram com grande alegria 8 jovens.

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CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA Ferial

(2ª a 6ª feira): 19.00 H na Igreja Paroquial

Dominical Sábado:

19.00 H. na Igreja Paroquial

Domingo: 8.00 H. na Igreja Paroquial

9.00 H. na Igreja da Senhora de Fátima 10.00 H. na Igreja da Senhora das Mercês

11.00 H. na Igreja Paroquial

HORÁRIO DA SECRETARIA PAROQUIAL

A Secretaria Paroquial está instalada junto da entrada lateral da Igreja do lado do Cemitério e funciona de 2ª a Sábados das 15.00 Horas às 19.00 Horas O atendimento normal do Pároco é de 3ª a 6ª feira das 16.30 Horas às 18.30 Horas. Se houver necessidade de atender noutro horário, pode-se combinar com o Pároco qualquer outra hora mais conveniente.

CONTACTOS

Igreja Paroquial de São Pedro da Cova Rua da Igreja

4510-283 SÃO PEDRO DA COVA Tel.: 938 539 139

e-mail do Pároco:

[email protected]

e-mail do Boletim Paroquial: [email protected]

CAROS LEITORES E COLABORADORES

A equipa do boletim paroquial agradece a colaboração de todos os leitores que começam a trabalhar connosco neste projecto! Esperamos crescer sobretudo em qualidade e, para isso, contamos com a vossa preciosa ajuda!

Gostaríamos de esclarecer que os textos que nos enviam poderão estar sujeitos a uma selecção, tendo em conta os seguintes critérios:

§ Espaço disponível; § Pertinência dos assuntos tratados; § Adequação ao tema mensal do boletim. Convém ainda referir que a equipa d’ “O Poço” reserva-se o direito de:

§ Fazer as correcções que julgar necessárias a nível da ortografia, acentuação e pontuação;

§ Realizar pequenas correcções a nível da estrutura frásica, sem alteração do sentido original do texto, de forma a melhorá-lo e valorizá-lo;

§ Retirar pequenas passagens textuais, tendo em conta as necessidades e os objectivos do boletim.

Juntos, poderemos fazer deste “Poço” de papel um espaço vivo de encontros e partilhas!

A Equipa d’ “O Poço”

EQUIPA EDITORIAL Clã – Agrupamento Escuteiros Fernanda Albertina Costa Correia Fernando José Teixeira Oliveira Fernando Silvestre Rosas Magalhães João Vasco Castro Rodrigues José Armando Coimbra de Pinho José Cristóvão Fernandes Nogueira Vitor Damião França Almeida

Arranjo Gráfico:

Rui Pombares (www.token.pt)

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Hoje na minha aldeia Cristo foi convidado À minha mesa se sentou O que muito me alegrou Gostei de estar a seu lado Nada comeu nada bebeu Mas fez- me companhia Tudo lhe quis oferecer Por mim ele quis morrer Pensou em nós na agonia Hoje que estás no céu Olha por nós cá na terra Com o teu amor profundo Tira a fome deste Mundo E faz acabar com a guerra Tua vida me dedicaste A minha toda te dei Dirijo- me a ti um momento Tenho- te no pensamento Eu sempre te louvarei

Ouve Cristo esta prece Deste pobre pecador Dá saúde aos doentes Muita fé aos não crentes Diz- lhes que Tu és Amor Neste dia memorável É Páscoa em todo o Mundo Num domingo Ressuscitastes E tudo nos perdoastes Não hesitastes um segundo Somos o teu rebanho E Tu és o nosso pastor Não te deixes adormecer Guia- nos no anoitecer Salva todo o pecador.

Silvério Santos Nevado